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Terça, 08 de Novembro de 2022
Governo habilita as cinco primeiras empresas para exportação de polpa cítrica para a China
Governo habilita as cinco primeiras empresas para exportação de polpa cítrica para a China Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, encaminhou nesta segunda-feira (7) para a Administração Geral de Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês) uma lista contendo as cinco primeiras empresas habilitadas para exportação de polpa cítrica ao país asiático. A polpa cítrica é o subproduto obtido da extração do suco pela indústria e é matéria-prima para alimentação animal.

A autorização para o início das exportações de polpa cítrica havia sido oficializada com a assinatura do protocolo de exportação onde foram definidas as recomendações e os procedimentos a serem adotados pelas empresas para envio do produto. O que faltava para liberar os embarques era a habilitação pelo Mapa das empresas exportadoras.

“A exportação desse produto vem sendo negociada desde 2017 e neste ano com a assinatura do protocolo o mercado foi aberto para o setor. Agora as empresas habilitadas poderão embarcar seus produtos à medida que os chineses demandarem”, relata o coordenador de Qualidade Vegetal, Hugo Caruso.

Na época das negociações estimava-se uma demanda inicial de 200 mil toneladas por ano de polpa cítrica para alimentação de gado leiteiro. O país asiático é desde 2019 um grande produtor mundial de leite, com produção de 31 milhões de toneladas desse alimento.

"Com o crescimento do setor leiteiro da China, a demanda de produtos para alimentação desses animais aumentou, sendo a polpa cítrica uma possível fonte. A assinatura do protocolo representa uma boa oportunidade para o Brasil, que poderá atender o mercado chinês”, disse Caruso.

A lista de empresas habilitadas será atualizada sempre que necessário.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Segunda, 07 de Novembro de 2022
Comitiva em Israel tem agendas com foco em pesquisa agropecuária, irrigação e inovação
Comitiva em Israel tem agendas com foco em pesquisa agropecuária, irrigação e inovação Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

O primeiro dia da missão dos representantes do Rio Grande do Sul em Israel, neste domingo (6/11), teve visitas técnicas para conhecer novas tecnologias que buscam a sustentabilidade ambiental produtiva, além de pesquisas em culturas agrícolas e irrigação.

Na Volcani Center, empresa pública de pesquisa agropecuária com sede em Rishon Letsiyon, a cerca de 15 quilômetros de TelAviv, o grupo foi recebido por Shmuel Assouline, diretor de cooperação internacional, e Olga Tarnopolski, pesquisadora em aplicação e transferência de tecnologia.

Os dois falaram sobre pesquisas desenvolvidas na unidade pensando em soluções sustentáveis, uso consciente e aproveitamento da água – como dessalinização, aperfeiçoamento genético e alternativas para a irrigação. Segundo Tarnopolski, atualmente 80% do método de irrigação utilizado no país é através de gotejamento e 85% da água utilizada é de reuso. Os pesquisadores também reforçaram a importância da conexão entre a pesquisa e a extensão rural.

"Nós podemos ressaltar a extrema importância e a valorização da extensão rural aqui no país, que nada mais é que a nossa Emater, Senar e Irga. Essa é uma das formas da pesquisa chegar até a ponta e o produtor fazer a adaptação dentro da sua realidade", disse o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes.

Em seguida, houve uma visita à Naan Dan Jain Irrigation, empresa global criada em 1937 que vende soluções em irrigação. Amnon Ofen, diretor da Naan, apresentou os métodos de irrigação desenvolvidos pela empresa, que está presente em diferentes países, entre os quais o Brasil e a Argentina. Atualmente, as técnicas na área são irrigação por gravidade, irrigação por aspersão e irrigação por gotejamento, que oferece 95% de eficiência.

Após palestras, houve visita técnica a uma plantação de citrus que utiliza gotejamento automatizado - Foto: Vanessa Trindade/Ascom Sema

Após a palestra, houve uma visita técnica a uma plantação de citrus que utiliza gotejamento automatizado com água proveniente do sistema de tratamento de esgoto, subterrânea e do sistema nacional de distribuição.

A última agenda deste domingo (6) foi uma visita ao Centro Peres para Paz e Inovação que desenvolve, entre outras iniciativas, ações focadas na infraestrutura do país, na solução de conflitos, educação, proteção ambiental, segurança alimentar e inovação.

"Tivemos grandes aprendizados e temos como fazer adaptações à nossa realidade e, principalmente, avaliar os pontos que estamos bem avançados e o que precisamos avançar", complementou o secretário Domingos.

A comitiva do governo é formada por representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema); Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr); Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec); da Casa Civil e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Integram o grupo membros do Ministério Público Estadual (MPRS) e da Federação Israelita do Rio Grande do Sul.

Também estão presentes integrantes do corpo técnico dos Departamentos de Recursos Hídricos e Saneamento da Sema e Agrossilvipastoril da Fepam.

"Visitamos importantes núcleos de produção de conhecimento. Os técnicos puderam fazer a correlação com o que temos no nosso Estado e buscar a inovação, que foi um dos propósitos dessa missão. Temos o tema da agricultura latente, mas a questão da água, que é gerida pela secretaria e regulamentada pela Fepam, foi um dos focos do dia de hoje e tenho certeza de que todos conseguiram ter experiências muito positivas nesse sentido", disse a secretária da Sema, Marjorie Kauffmann.

Israel tem dois tipos de comunidades agrícolas, o kibutz e o moshav, sendo formas de coletividade semelhantes a cooperativas. Localizado em região com elevada escassez de água, o país lidera o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para o setor. Atualmente estão em teste produtos para manter a liderança em tecnologia e enfrentar as mudanças climáticas, como a captura de água por ar através de condensação.

Brasil e Israel mantêm relações diplomáticas desde 1949. Em 2007, foi firmado um Acordo de Livre Comércio Mercosul-Israel, passando a vigorar no Brasil a partir de 2010.

As agendas no país seguem até quarta-feira (9/11). Nesta segunda (7) estão previstas agendas no Instituto de Exportação e Cooperação Internacional de Israel e no Water Autority, responsável pela conservação e reabilitação dos mananciais.

RS na Cop27

Após as agendas em Israel a delegação gaúcha seguirá viagem para o Egito onde participará da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (Cop27). A secretária Marjorie representará o governador Ranolfo Vieira Júnior no evento.

Entre os dias 10 e 15 de novembro, o Estado estará presente em painéis no estande do Ministério do Meio Ambiente e de reuniões técnicas com agentes nacionais e internacionais que terão como tema central as ações coletivas para mitigar os impactos das mudanças do clima.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Segunda, 07 de Novembro de 2022
Aberta consulta pública sobre diretrizes e exigências para o registro dos agrotóxicos
Aberta consulta pública sobre diretrizes e exigências para o registro dos agrotóxicos Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, nesta sexta-feira (04), a Portaria nº 691 que submete à consulta pública, pelo prazo de 90 dias, a proposta de Portaria Conjunta Mapa, Ibama e Anvisa, que estabelece as diretrizes e exigências para o registro dos agrotóxicos, seus componentes e afins para culturas com suporte fitossanitário insuficiente (CSFI), também conhecidas como minor crops, e pequenos usos, bem como o limite máximo de resíduos permitido.

A proposta visa adequar e aperfeiçoar a Instrução Normativa Conjunta n° 1/2014 com objetivo de ampliar o registro de produtos para as CSFI, que podem ser utilizados como opção no manejo integrado de pragas e favorecer o desenvolvimento dessas culturas de forma segura e eficiente.

Como novidade, a proposta traz a inclusão de pequenos usos para utilização de produtos em culturas sem expressividade de área cultivada ou uso eventual de um produto em culturas de importância econômica, como tratamento de semente ou material propagativo exclusivamente para exportação e cultivos de espécies florestais, com exceção da cultura de eucalipto. Na INC 01/2014 não havia essa previsão para registro de produtos.

As sugestões tecnicamente fundamentadas deverão ser obrigatoriamente enviadas, via formulário eletrônico, para a Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins, acesso pelo link http://sistemas.agricultura.gov.br/agroform/index.php/354198?lang=pt-BR.

Após o prazo estabelecido, as análises dos comentários encaminhados serão avaliados por grupo técnico, coordenado pela Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins, com representação dos outros órgãos competentes pelo registro de agrotóxicos e afins.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Segunda, 07 de Novembro de 2022
Mercado financeiro eleva projeção da inflação de 5,61% para 5,63%
Mercado financeiro eleva projeção da inflação de 5,61% para 5,63% Fonte: Agência Brasil

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 5,61% para 5,63% para este ano. A estimativa consta do Boletim Focus de hoje (7), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2023, a projeção da inflação ficou em 4,94%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,5% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2% e o superior de 5%.

Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2023 também está acima do teto previsto. Para 2023 e 2024, as metas fixadas são de 3,25% e 3%, respectivamente, também com os intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, para 2023 os limites são 1,75% e 4,75%.

Em setembro, houve deflação de 0,29%, o terceiro mês seguido de queda no indicador. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,09% no ano e 7,17% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para outubro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação, também teve aumento de 0,16% . Os dados consolidados de outubro serão divulgados na quinta-feira (10) pelo IBGE.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ]. A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nos mesmos 13,75%. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano, para os dois anos.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano se mantém em 2,76%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,7%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

Fonte: Agência Brasil – Andreia Verdélio

Imagem: José Cruz

Segunda, 07 de Novembro de 2022
CNA mostra impactos dos custos para os produtores de alimentos
CNA mostra impactos dos custos para os produtores de alimentos Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O Sistema CNA/Senar apresenta, na terça (8), os destaques e as análises pontuais dos resultados dos levantamentos de custos de produção agropecuários do Projeto Campo Futuro.

Nesse ano, a CNA promoveu um circuito de lives para apresentar os resultados das atividades e, na terça (8), fará um evento de encerramento das apresentações com a divulgação dos dados gerais e palestras focadas em auxiliar os produtores no gerenciamento de suas atividades rurais.

O tema da primeira palestra será “Ferramentas de compra estratégica de fertilizantes para controle de custos agrícolas”, e o da segunda “Análise gerencial na pecuária com foco em melhores resultados financeiros”.

O evento será transmitido pelo canal do Youtube do Sistema CNA/Senar ou pela página https://cnabrasil.org.br/campo-futuro-2022 , das 9h às 12h.

Realizado desde 2007, o Projeto Campo Futuro analisa sob a ótica de especialista e do próprio produtor rural importantes temas para a gestão das atividades agrícolas e pecuárias no país.

Serviço

Encerramento do Circuito de Resultados Campo Futuro
Data: 08 de novembro de 2022
Hora: 9h às 12h
Onde: https://www.youtube.com/watch?v=YiALfM2L_MA

Assessoria de Comunicação CNA
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Segunda, 07 de Novembro de 2022
COP27: secretário da ONU defende pacto de solidariedade climática
COP27: secretário da ONU defende pacto de solidariedade climática Fonte: Agência Brasil

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, defendeu hoje (7) um “pacto de solidariedade climática” entre os países participantes da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP27). Segundo ele, essa é a alternativa que resta para evitar, como consequência, o “suicídio coletivo” do planeta.

“Nosso planeta está se aproximando rapidamente do ponto de inflexão que tornará o caos climático irreversível. Estamos em uma estrada para o inferno climático com o pé no acelerador”, disse Guterres no discurso de abertura das atividades desta segunda-feira no Egito. 

Ele defendeu que, durante os trabalhos da COP27, seja feito um “pacto histórico de solidariedade climática” entre economias desenvolvidas e emergentes. Esse pacto implica, disse, a ampliação de esforços para reduzir, na atual década, as emissões  mantendo, dessa forma, os países em linha com a meta de limitar o aquecimento global a 1,5º acima das temperaturas pré-industriais.

Pacto

“Trata-se de um pacto no qual os países mais ricos e as instituições financeiras internacionais deverão fornecer assistência financeira e técnica para ajudar as economias emergentes a acelerarem sua própria transição de energia renovável”, afirmou.

De acordo com o secretário, o pacto buscará acabar com a dependência de combustíveis fósseis e visar à eliminação do uso de carvão como combustível de usinas até 2040. “É também um pacto para fornecer energia universal, acessível e sustentável a todos e em que economias desenvolvidas e emergentes se unam em torno de uma estratégia comum, combinando capacidades e recursos em benefício da humanidade”.

Citando as duas maiores economias do mundo, Guterres disse que os Estados Unidos e a China têm a responsabilidade de “juntar forças” para tornar esse pacto uma realidade. “É a nossa única esperança de cumprir as metas climáticas. A humanidade tem uma escolha: cooperar ou perecer. Ou faremos um pacto de solidariedade climática, ou teremos um pacto de suicídio coletivo”, argumentou.

“As atividades humanas são as causas dos problemas climáticos. Portanto, a ação humana tem de ser a solução, de forma a restabelecermos ambições e reconstruirmos a confiança, em especial entre o Norte e o Sul”, completou.

Adaptação

Para evitar um “destino terrível”, António Guterres disse que todos os países do G20 [grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo] devem acelerar a transição já nesta década. “Os países desenvolvidos devem assumir a liderança, mas as economias emergentes são também fundamentais para isso”.

Ele lembrou que, atualmente, há cerca de 3,5 bilhões de pessoas vivendo em países “altamente vulneráveis aos impactos climáticos” e que, durante o encontro de Glasgow, os países desenvolvidos se comprometeram a dobrar seu apoio à adaptação para US$ 40 bilhões por ano até 2025.

“Precisamos de um roteiro sobre como isso será implementado e devemos reconhecer que é apenas um primeiro passo, porque as necessidades de adaptação ultrapassam US$ 300 bilhões por ano até 2030”, afirmou ao defender que metade do financiamento climático deve ser dedicado a medidas de adaptação.

“As instituições financeiras internacionais e os bancos multilaterais de desenvolvimento devem mudar o modelo de negócios, fazer sua parte para aumentar o financiamento de medidas de adaptação e atuar como alavanca para mobilizar mais financiamento privado destinado à ação climática”, acrescentou.

Sistemas de alerta

O secretário-geral ressaltou que os países que menos contribuíram para a crise climática têm “colhido turbilhões semeados por outros países”. Ele se referiu assim a desastres ambientais potencializados pelas mudanças climáticas, causadas por outros países.

“Em muitos casos, esses países são pegos de surpresa, impactados por eventos inesperados ou para os quais não haviam se preparado. É por isso que estou pedindo a cobertura universal dos sistemas de alerta precoce dentro de cinco anos. E é por isso que estou pedindo que todos os governos tributem lucros das empresas de combustíveis fósseis”, disse.

Tributos

Segundo Guterres, os valores arrecadados por meio dessas tributações devem ser direcionado aos países que sofrem “perdas e danos causados pela crise climática”, à luta contra o aumento dos preços de alimentos e em favor do uso de energias renováveis.

“A boa notícia é que sabemos o que fazer e temos as ferramentas financeiras e tecnológicas para realizar o trabalho. É hora de as nações se unirem para a implementação. É hora de solidariedade internacional. Uma solidariedade que respeite todos os direitos humanos e que garanta espaço seguro para os defensores do meio ambiente e para todos que venham a contribuir à nossa resposta climática. Não esqueçamos que a guerra contra a natureza é, em si, uma violação massiva dos direitos humanos”.

Guerras

Sobre os conflitos que estão ocorrendo no mundo – entre eles a guerra na Ucrânia –, o secretário disse lamentar o derramamento de sangue e a violência praticada. Ele, no entanto, ressaltou que esses conflitos não podem prejudicar as ações e os planejamentos para os problemas que envolvem a questão climática, até por haver correlação entre eles e o “caos climático”.

“Não podemos aceitar que nossa atenção não esteja voltada para as mudanças cdo clima. É claro que devemos trabalhar juntos para apoiar os esforços de paz e acabar com o tremendo sofrimento, mas a mudança climática está em uma linha de tempo e em uma escala diferente. Essa é a questão definidora de nossa era e o desafio central do nosso século. É inaceitável, ultrajante e autodestrutivo colocá-la fora das prioridades”, afirmou.

Para Guterres, muitos dos conflitos atuais estão ligados ao crescente caos climático. “A guerra na Ucrânia expôs os riscos profundos do nosso vício em combustíveis fósseis, mas as crises de hoje não podem ser uma desculpa para retrocessos”, concluiu.

*Com informações da Agência Reuters.

Fonte: Agência Brasil – Pedro Peduzzi

Sexta, 04 de Novembro de 2022
CNA prorroga inscrições da capacitação em seguro rural
CNA prorroga inscrições da capacitação em seguro rural Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e a Faculdade CNA prorrogaram, para o dia 10 de novembro, as inscrições da capacitação online em seguro rural para peritos, corretores e profissionais de instituições financeiras.

O objetivo da capacitação, que atende todos os requisitos do Ministério da Agricultura e da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), é disseminar o uso e a cultura do seguro agrícola no país, com informações que facilitem a adoção prática e os procedimentos de utilização dos instrumentos de gestão de risco em caso de problemas climáticos na produção.

Gestão de riscos rurais, modalidades de seguro, sinistros, vistorias e procedimentos, Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) e Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) estão entre os principais tópicos abordados no curso.

A capacitação conta com 11 módulos de ensino e carga horária de 10 horas para corretores e instituições financeiras e 14 horas para peritos. O curso é 100% online e oferece certificado de participação e acesso liberado ao conteúdo até o dia 20 de dezembro.

O custo para participar é de R$ 480 para peritos e R$ 320 para corretores e instituições financeiras.

Para efetuar a inscrição, acesse www.faculdadecna.com.br ou ligue 0800 718 1078.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Sexta, 04 de Novembro de 2022
Embrapa apresenta resultado da execução de recursos de emendas parlamentares 2021
Embrapa apresenta resultado da execução de recursos de emendas parlamentares 2021 Fonte: EMBRAPA

No ano de 2021, as Unidades da Embrapa executaram R$  R$ 10.372.882,00 em recursos suplementares, que foram incluídos na Lei Orçamentária Anual por emendas parlamentares individuais e de bancada, propostas por deputados federais e senadores para apoiar projetos e atividades da Empresa em todas as regiões do País. Os recursos foram empenhados no mesmo ano do seu recebimento e utilizados para aquisição de diferentes bens, prestação de serviços, aquisição de materiais, reforma de laboratórios, construção de prédios entre outras ações. As informações detalhadas estão no Relatório de Execução de Emendas Parlamentares, que a Empresa produz e divulga todos os anos.

De acordo com Cynthia Cury, chefe da Assessoria de Relações Institucionais e Governamentais da Embrapa (ARIG/Embrapa), o relatório, neste novo formato, está em seu segundo ano de divulgação e é considerado um instrumento que a Empresa utiliza para ampliar a transparência com que trata a aplicação dos recursos públicos a ela destinados. “Os recursos provenientes das emendas parlamentares são um reflexo do reconhecimento da sociedade e de nosso Parlamento quanto ao papel estratégico da ciência agropecuária para o País. Hoje estamos entre os maiores produtores de alimentos do mundo e a Embrapa exerce uma forte contribuição para o alcance desse resultado”, acrescenta Cynthia Cury.

Os recursos das emendas parlamentares ao orçamento 2021 da Embrapa viabilizaram a aquisição de materiais, equipamentos, mobiliário, veículos utilitários e insumos, além da construção e modernização de infraestruturas específicas. Um exemplo foi o investimento em melhorias no laboratório utilizado pela Embrapa Amapá para a pesquisa do combate à praga quarentenária conhecida como mosca-da-carambola. Essa praga, que ataca mais de 100 espécies de frutíferas, é combatida nas fronteiras do Brasil para impedir a sua disseminação pelo País, o que poderia causar prejuízos enormes para a fruticultura brasileira.

Na região do bioma Amazônico, foram investidos recursos para a instalação de uma mini agroindústria visando à sustentabilidade da cadeia produtiva do açaí, pesquisa realizada pela Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus/AM). Máquinas e equipamentos foram adquiridos, além da construção do prédio, em fase final de conclusão, instalado no Campo Experimental da Embrapa no Caldeirão (zona rural de Iranduba), que irá beneficiar agricultores e técnicos interessados na execução de suas atividades. Ainda nessa região, foram investidos recursos de emendas parlamentares para a manutenção do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Marajó, ampliação do Núcleo de Responsabilidade Socioambiental (Nures) e a reforma do Laboratório de Fruticultura. Em Roraima, os recursos de emendas parlamentares permitiram a criação de um banco de sementes em uma comunidade indígena.

Na Bahia, o recurso da emenda parlamentar foi aplicado na execução de análises de laboratório para detectar plantas de mandioca do jardim clonal da Embrapa livres de viroses que reduzem a produtividade. Esse trabalho é fundamental para revitalizar os jardins clonais e confere alta segurança ao processo de transferência, evitando a disseminação dos vírus pelo material básico repassado aos produtores, que assim têm chance de aumentar sua produtividade em até 30%. Os recursos contribuíram decisivamente para o processo de manutenção e produção de material básico de mandioca sadio pela Embrapa.

No Paraná, foram investidos R$ 250 mil para iniciar a construção do protocolo de certificação Soja Baixo Carbono (SBC), iniciativa coordenada pela Embrapa Soja, que está congregando diversos atores da cadeia produtiva para definir suas etapas de construção, que teve início em abril/2021 e será concluída em 2023. Também no Paraná, foram destinados R$ 150 mil para a Embrapa Florestas aplicados na condução das atividades para o manejo e controle de duas importantes pragas de pínus, a vespa-da-madeira e as formigas cortadeiras, que causam perdas econômicas expressivas.

No Rio Grande do Sul, o recurso foi utilizado para realização dos eventos com as diversas atividades de capacitações de agricultores familiares, nas áreas de Produção Agroecológica e Orgânica de Alimentos, localizados na região noroeste do estado, contemplando, em especial, aqueles situados na região denominada Território Noroeste Colonial do Rio Grande do Sul, bem como os municípios de Três de Maio, Porto Xavier, Porto Lucena, Porto Vera Cruz, São Martinho e Horizontina. No total, foram capacitados aproximadamente 300 agricultores e treinados cerca de 30 agentes multiplicadores, pertencentes aos quadros funcionais de secretarias de agricultura municipais, cooperativas, associações e da Emater-Ascar/RS.

No Mato Grosso do Sul, recursos de emendas foram aplicados no âmbito do projeto Plataforma Pecuária de Baixa Emissão de Carbono, na manutenção e condução de atividades de pesquisa e de transferência de tecnologia relativas à validação dos protocolos Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC), na respectiva unidade de referência tecnológica (URT), com cerca de 18 ha, localizada no campo experimental da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, MS, em alinhamento ao Plano ABC+ do governo federal.

Com objetivo de expandir a adoção da tecnologia fossa séptica biodigestora (que trata o esgoto nas propriedades rurais) e promover a melhoria das condições de saúde, renda, sustentabilidade e bem-estar da população do campo e de áreas isoladas, a Embrapa Instrumentação, localizada em São Carlos, SP, recebeu recursos da ordem de R$ 400 mil para a criação de um curso digital inédito destinado a técnicos e multiplicadores das cinco regiões do Brasil. Com relação às emendas de bancadas, em 2021, o campo experimental de Barbalha (CE), administrado pela Embrapa Algodão, recebeu recursos da ordem de R$ 112 mil para atividades de suporte à pesquisa com algodão.

“Temos destacado junto às Unidades Descentralizadas e aos gestores a importância de atuação conjunta na captação de recursos provenientes de emendas parlamentares. Um projeto, apresentado por um centro de pesquisa, pode atender a agricultores de várias regiões brasileiras, por exemplo, os recursos destinados à Embrapa Instrumentação para a elaboração de um curso digital para multiplicadores e técnicos sobre a instalação de fossas sépticas biodigestoras. Outro exemplo, é o investimento na pesquisa da soja de baixo carbono que pode alcançar produtores de várias regiões brasileiras”, afirmou Felipe Cardoso, supervisor de Relacionamento com o Poder Legislativo da ARIG.

A ARIG vem intensificando o trabalho de orientação às Unidades Descentralizadas no processo de articulação com parlamentares para proposição de emendas ao orçamento. Uma agenda de reuniões com as chefias é cumprida no período que antecede o prazo de proposição das emendas parlamentares.

A Empresa produz e divulga desde 2005 os relatórios com a prestação de contas, para os parlamentares e para a sociedade em geral, do uso dos recursos destinados à estatal por meio de emendas parlamentares.

Fonte: Embrapa

Sexta, 04 de Novembro de 2022
Estados e União participam de nova audiência sobre ICMS no STF
Estados e União participam de nova audiência sobre ICMS no STF Fonte: Agência Brasil

Representantes de estados e do governo federal se reuniram hoje (3) em mais uma audiência da comissão que busca conciliação envolvendo a compensação do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre produtos essenciais, como combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes coletivos. 

Na reunião, os estados defenderam a competência exclusiva do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para tratar sobre a alíquota do imposto e voltaram a pedir a compensação imediata das perdas de arrecadação com parcelas de dívidas com a União. 

Além disso, os representantes estaduais querem a participação de indicados pelos governos eleitos no pleito deste ano para ampliar as negociações. 

O trabalho da comissão seria encerrado amanhã (4), mas as partes concordaram em prorrogar as discussões para novas audiências. A primeira reunião foi realizada em agosto deste ano. 

A questão é discutida na ação em que o presidente Jair Bolsonaro defende a limitação da alíquota do tributo, nos 26 estados e no Distrito Federal. O impasse jurídico começou após a sanção da Lei Complementar 192/2022. Com a lei, os estados ficaram impedidos de cobrar mais de 17% ou 18% de ICMS sobre esses bens e serviços.

Os governos locais afirmam que as leis que tratam do ICMS sobre combustíveis atrapalham a programação orçamentária dos estados e derrubam a arrecadação. 

Fonte: Agência Brasil

Imagem: Marcello Casal Jr.

Sexta, 04 de Novembro de 2022
Produtores dão seguimento à colheita dos grãos de inverno no RS
Produtores dão seguimento à colheita dos grãos de inverno no RS Fonte: Emater

A cultura do trigo apresenta excelente potencial produtivo e evoluiu mais rapidamente para a finalização do ciclo no Rio Grande do Sul. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (03/11), a maturação alcançou 62% das lavouras, e a colheita intensificou-se, especialmente na Região Oeste do Estado, alcançando 12% da área cultivada.

Embora tenha havido evolução na semana, o atraso aumentou em relação à média das últimas cinco safras, pois nesta mesma época do ano, o índice de colheita superava 60%. Os fatores para essa demora foram a semeadura mais tardia e uma desuniformidade na maturação das lavouras.

Segundo o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar, o valor médio apresentou acréscimo de 0,14% em relação à semana anterior, passando de R$ 96,00 para R$ 96,13. O preço para o produto disponível em Cruz Alta foi de R$ 102,00.

A área atualizada de cultivo de canola no estado é de 53.415 hectares. A estimativa de produtividade atual é de 1.638 kg/ha. A cultura está em finalização do ciclo, com a colheita sendo feita. Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a colheita prosseguiu em ritmo lento,
alcançando 17% dos cultivos. O rendimento superou a expectativa dos produtores, com resultados inclusive acima de 2.400 kg/ha. Os ventos que antecederam as chuvas do dia 26 de outubro não provocaram debulha das síliquas maduras. Os produtores esperam a finalização da maturação, que alcança 55% das lavouras, para o prosseguimento a colheita.

Na região de Passo Fundo, a colheita está em finalização, com o rendimento médio da safra mantido em 1.800 kg/ha, satisfazendo produtores.

Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar - Regional de Bagé
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Fonte: Emater