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Sexta, 18 de Novembro de 2022
RS já semeou 90% da safra de arroz
RS já semeou 90% da safra de arroz Fonte: IRGA

Nesta semana, o levantamento do Irga revela que os produtores gaúchos já semearam 90,54% da safra de arroz 2022/2023. Foram semeados até agora 780.863 hectares dos 862.498 ha previstos.
 

Os números são apurados pela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) do instituto a partir de informações levantadas pelas equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) da autarquia junto aos produtores orizícolas do RS.

Os trabalhos estão praticamente encerrados na Zona Sul, onde já foi semeada 99,10% da área prevista (138.287 ha dos 139.543 ha estimados). Com 96,51% está a Fronteira Oeste (250.277 ha de 259.321 ha). A Campanha registra 94,61% (121.486 ha de 128.402 ha).

A Planície Costeira Interna tem 89,46% da área semeada (110.775 ha de 123.830 ha estimados). Já a Planície Costeira Externa está com 82,39% (78.846 ha de 95.699 ha). E a Depressão Central apresenta 70,17% da área prevista (81.192 ha de 115.703 ha).

Texto: Sérgio Pereira

Fonte: Irga

Sexta, 18 de Novembro de 2022
Encontro Estadual da Olivicultura destaca expansão no RS
Encontro Estadual da Olivicultura destaca expansão no RS Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ADRIANE BERTOGLIO RODRIGUES/EMATER-RS/ASCAR

Nesta quinta-feira (17/11), começou o 5° Encontro Estadual da Olivicultura, no auditório da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre. O presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Renato Fernandes, destacou o aumento para 6.000 hectares de cultivo no Rio Grande do Sul, somente em 2022. Estimativas indicam que a área atual é de mais de 60 mil hectares. O Brasil é hoje o segundo maior consumidor de derivados das oliveiras, e o segundo maior importador desta matéria-prima.

Na abertura do Encontro, Helena Rugeri, superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), falou da qualidade do azeite de oliva produzido no Brasil, citando ações que estão em desenvolvimento no país, como o Sistema de Defesa Agropecuária, que objetiva manter o padrão, e a revisão da legislação, que deve ser aprimorada. "É imprescindível que a gente sente à mesa e discuta com produtores sobre o assunto", concluiu Helena.

Na ocasião, o diretor técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri, ressaltou que este é o primeiro evento a ser realizado no auditório do Escritório Central, após o sinistro ocorrido em 2018. "Estamos num momento de reconstrução", observou. Representando o secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Domingos Velho Lopes, o chefe de gabinete, Antônio Carlos Ferreira Neto, destacou reconhecer a mudança e a transformação da Metade Sul do Estado, a partir da olivicultura.

Ao avaliar a evolução da olivicultura no Estado, Paulo Lipp João, do Programa Pró-Oliva, da Seapdr, no painel Panorama da Olivicultura no Rio Grande do Sul, apresentou fatores importantes dessa trajetória, como o início da cultura, na década de 50, quando enfrentou muitos desafios, como umidade e locais inadequados para o cultivo, muitos sujeitos a fortes geadas, os espaçamentos adensados, a polinização, podas excessivas em plantas jovens, controle de pragas (sem produtos registrados), o clima subtropical úmido, fungos de solo, manejo e quebra-ventos.

Entre 2005 e 2010 teve início uma nova fase da olivicultura, com financiamento do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper), em conjunto com o Ministério da Agricultura. A primeira publicação com recomendações, realizada pela Embrapa, marca o ano de 2009, com apoio da Seapdr, Mapa, Embrapa, Emater/RS-Ascar, universidades e instituições bancárias.

Os primeiros viveiros com mudas de qualidade, Olivas do Sul, Olivopampa e Tecnoplanta, foram um fator de sucesso, bem como o Laboratório de Azeites da Embrapa, criado entre 2015 e 2016, trazendo confiabilidade aos consumidores com a garantia de um controle de qualidade em um laboratório credenciado. Foi também em 2016, que a olivicultura começou a fazer parte dos estandes da Expointer. No ano de 2017 é fundado o Ibraoliva, um marco na olivicultura brasileira, possibilitando integração com São Paulo e Minas Gerais. Hoje, o Instituto faz parte da Expointer, entrando no time de expositores, já a partir da feira de 2022.

A cultura conta ainda com produtos registrados no Mapa e tem como uma vitrine a Feira do Azeite, implementada no ano de 2019, e ocorre no primeiro e terceiro sábados de cada mês no pátio da Seapdr, em Porto Alegre.

Evolução Gaúcha

Em um panorama atual, idealizado pela Seapdr, Emater/RS-Ascar e Ibraoliva, entre os anos de 2017 e 2021 é registrado um aumento de 73% na área cultivada com oliveiras no Rio Grande do Sul, sendo que o número de olivicultores também aumentou em 121%, totalizando hoje 321 produtores. Neste panorama, registrado até 2021, 110 munícipios possuíam olivais comerciais, com destaque para Encruzilhada do Sul, Canguçu e Cachoeira do Sul, com variedades como a Arbequina, Koroneiki, Picual, Arbosana, Frantoio, Coratina, Manzanila e Galega.

Neste ano de 2022 a prestação de assistência técnica foi incentivada, o que é imprescindível para que o apoio e as parcerias com os olivicultores se fortaleçam, promovendo também o olivoturismo como complementação de renda e valorização da cultura.

Ao encerrar a palestra, Lipp destacou a possibilidade de maiores informações sobre a olivicultura, através do link vinculado à Seapdr (https://www.agricultura.rs.gov.br/pro-oliva).

Os outros painéis trataram do Comportamento de Cultivares de Oliveiras no RS, Práticas e Manejo para aumento de Produtividade em Olivais, Controle de Antracnose em Olivais, e Normas Legais, Fiscalização e Exigências para instalação e funcionamento de lagares.

O 5° Encontro Estadual da Olivicultura termina nesta sexta-feira (18/11), com um dia de campo e visitas técnicas a um olival em Sentinela do Sul e a um viveiro no município de Barra do Ribeiro. 

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Divulgação Emater RS-Ascar

Sexta, 18 de Novembro de 2022
Produção de grãos deve crescer 36,8% nos próximos dez anos
Produção de grãos deve crescer 36,8% nos próximos dez anos Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A produção de grãos no Brasil deverá aumentar 36,8% nos próximos dez anos, chegando a um total de 370,5 milhões de toneladas na safra 2031/2032. Esse acréscimo corresponde a uma taxa de crescimento de 2,7% ao ano. Algodão, milho de segunda safra e soja devem continuar puxando o crescimento da produção de grãos.

Os números são do estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2021/22 a 2031/32, feito pela Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), pela Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e pelo Departamento de Estatística, da Universidade de Brasília (UnB).

Segundo o estudo, o mercado interno, as exportações e os ganhos de produtividade deverão ser os principais fatores de crescimento na próxima década. O estudo aponta uma tendência de crescimento com ganhos de produtividade, já que a área de grãos deve aumentar 17% entre 2021/22 e 2031/32, passando de 74,3 milhões de hectares em 2021/22 para 86,9 milhões de hectares em 2031/32, o que corresponde a um acréscimo anual de 1,6%.

As projeções de grãos referem-se aos 16 produtos pesquisados mensalmente pela Conab, como parte de seus levantamentos de safra (Algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, gergelim, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale). Nesta atualização das projeções, o mês de setembro da safra 2021/2022 foi tomado como base para o início da série projetada.

Carnes

A produção de carnes (bovina, suína e aves) deverá passar de 28,4 milhões de toneladas em 2021/22 para 35 milhões de toneladas no final da próxima década, com um aumento de 23%. O maior aumento de produção deve ocorrer em carne de frango, 25,6%, carne suína, 29,1% e carne bovina, 14,9%.

Segundo o estudo, esses percentuais podem ser ainda maiores, tendo em vista o aumento da procura por proteína animal. Deverá ser realizado um esforço de crescimento que consiste em infraestrutura, investimento em pesquisa e financiamento no setor, aponta o relatório.

Exportações

As exportações de carne suína devem crescer 38,9% na próxima década, chegando a 1,5 milhão de toneladas. Carne bovina e de frango também devem crescer, respectivamente 34,1% e 26,2%. Nos grãos, o destaque das exportações é a soja em grão, com previsão de crescimento de 48,9%, chegando a 114,9 milhões de toneladas. Algodão em pluma e celulose também devem ganhar espaço no mercado externo, com crescimento de 38,6¨e 32,8% nas exportações.

Apesar de ser um grande exportador de vários produtos, o mercado interno continua sendo muito relevante. Na produção de carnes, cerca de 70% fica no mercado interno e, na produção de grãos, por volta de 60% fica internamente. O relatório sugere que o país deve aproveitar suas vantagens comparativa em carnes e frutas.

 

Regiões

O estado do Mato Grosso deve liderar a expansão da produção de milho na próxima década. A produção deve passar de 41,6 milhões de toneladas na safra 2021/2022, para 56,9 milhões em 2031/2032. Na soja, destacam-se como líderes de expansão da produção os estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Mato Grosso do Sul.

Na região formada pelos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, conhecida como Matopiba, a produção de grãos deverá passar de 31,8 milhões em 2021/2022 para 40,2 milhões de toneladas nos próximos 10 anos, em uma área plantada de, 10,3 milhões de hectares em 2031/32.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 18 de Novembro de 2022
Índice de Confiança do Agronegócio tem melhor resultado trimestral
Índice de Confiança do Agronegócio tem melhor resultado trimestral Fonte: Agência Brasil

O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro) avaliado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) fechou o terceiro trimestre de 2022 em 116,3 pontos, um crescimento de 6,1 pontos sobre o levantamento anterior e de 5,4 pontos sobre o primeiro trimestre de 2022. Segundo a Fiesp, a alta se deve à melhoria da avaliação da economia e ao comportamento positivo de alguns indicadores.

De acordo com os dados, o índice de todos os segmentos pesquisados (agricultores, pecuaristas e indústrias situadas antes e depois da porteira) se manteve acima de 100 pontos. O nível de confiança das Indústrias de Depois da Porteira (empresas de alimentos) foi o único em que houve um ligeiro recuo. Segundo a Fiesp, isso ocorre devido ao esfriamento do consumo devido à alta dos juros.

Índice de Confiança da Indústria

Os dados mostram ainda que o nível de confiança das empresas que compõem a cadeia produtiva do agronegócio cresceu 4,2 pontos do segundo para o terceiro trimestre de 2022, fechando em 117,3 pontos. De acordo com a entidade, o resultado ocorre devido ao entusiasmo das indústrias de insumos agropecuários (as chamadas Antes da Porteira) e de recuo no otimismo do setor de alimentos (Depois da Porteira).

Quando se analisa o comportamento das indústrias Antes da Porteira, o nível de otimismo do terceiro trimestre foi de 128,0 pontos, alta de 18,2 pontos. “O ano começou com preços em alta e insegurança quanto ao fornecimento de matérias-primas, problemas que, desde então, foram amenizados, tornando as relações de troca um pouco mais favoráveis para os produtores. Isso explica parte da melhora na avaliação do mercado tanto de fertilizantes quanto de agroquímicos, apesar das cotações desses produtos ainda estarem operando em patamares elevados”, disse o diretor do Departamento de Agronegócio da Fiesp, Roberto Betancourt.

O Índice de confiança das Indústrias Depois da Porteira teve queda de 1,8 ponto, do segundo para o terceiro trimestre, fechando em 112,7 pontos. “Os dados mais recentes do IBGE mostram um recuo na produção física nas indústrias de alimentos, um dos principais setores do chamado Pós-Porteira para os exportadores, como as tradings, resultado também influenciado pela perspectiva de esfriamento no comércio global devido à desaceleração da economia em várias partes do mundo.”

Fonte: Agência Brasil – Flávia Albuquerque

Quinta, 17 de Novembro de 2022
VBP para 2022 é estimado em R$ 1,179 trilhão
VBP para 2022 é estimado em R$ 1,179 trilhão Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em 2022 deve chegar a R$ 1,179 trilhão, conforme estimativas de outubro. De acordo com os últimos dados, a projeção para o faturamento das lavouras é de R$ 812,8 bilhões (alta de 0,4%) e da pecuária, R$ R$ 366,4 bilhões (queda de 3,4%). O valor estimado para o ano é um pouco inferior ao de 2021 (R$ 1,188 trilhão), porém o segundo maior em uma série histórica de 30 anos.

Os fatores que impactaram a estimativa atual foram a retração na produção de soja no Sul do país por causa de problemas climáticos e a redução dos preços internos da pecuária.

“Este ano de 2022 mostra-se um ano quase excepcional onde tantos produtos melhoraram seu VBP. Numa relação dos que mais contribuíram para os resultados, destacam-se algodão com aumento real do VBP de 23,6%; amendoim 11,7%; banana 17,2%; batata-inglesa 13,1%; café 29,5%; cana-de-açúcar 4,5%; feijão 8,2%; mandioca 13,9%; milho 13,35%; tomate 22,0% e trigo 36,4%”, informa nota da Coordenação-Geral de Políticas Públicas do Mapa.

Na pecuária, a retração foi registrada nos setores de carnes bovina, suína e de frango. “A pecuária está passando por queda de preços internos, o que impactou alguns itens, como carne bovina, de frango e suína. Por outro lado, leite e ovos tem tido bom desempenho”, explica o coordenador-geral de Políticas Públicas, José Gasques.

As maiores retrações de valor foram na soja, -11,7%, e no arroz, -20,8%. Apesar dessas quedas de preços nas carnes, pode-se considerar 2022 como um ano de bons preços agrícolas.

Estados

Entre os estados, Mato Grosso lidera com o maior VBP, seguido por Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Em razão das perdas com a plantação de soja no Sul, o Sudeste passou para segunda posição do ranking regional, antes ocupada pela Região Sul.

VBP 2023

Com a previsão de chuvas para 2023, o VBP para o próximo ano é estimado em R$ 1,237 trilhão, 4,9% acima do projetado para este ano, conforme informações preliminares.“Os órgãos federais, como IBGE e Conab, apontam que o clima será melhor em 2023, o que é bom para a agropecuária”, ressalta Gasques. Conforme previsão da Conab, as lavouras de soja devem se expandir sobre áreas de pastagens degradadas, apresentando boa recuperação da produção do grão no ano que vem.

O que é VBP

O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. Calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária, e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil. O valor real da produção, descontada a inflação, é obtido pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas. A periodicidade é mensal. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 17 de Novembro de 2022
5º Encontro Estadual da Olivicultura começa nesta quinta (17)
5º Encontro Estadual da Olivicultura começa nesta quinta (17) Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

O 5º Encontro Estadual de Olivicultura começa nesta quinta-feira (17), no auditório da Emater/RS-Ascar, em Porto Alegre, com o objetivo de integrar a pesquisa, a assistência técnica, os produtores e as empresas apoiadoras do desenvolvimento da olivicultura no Rio Grande do Sul.

No primeiro dia vão ser cinco painéis técnicos, onde especialistas do Brasil e do Uruguai vão falar sobre o panorama da olivicultura, comportamento de cultivares, práticas e manejo e normas legais. O encontro termina na sexta-feira (18) com visitas técnicas a um olival em Sentinela do Sul e a um viveiro em Barra do Ribeiro.

O coordenador do Programa Pró-Oliva, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Paulo Lipp, vai participar do painel sobre o Panorama da Olivicultura do Rio Grande do Sul. “Nós vamos apresentar um relato desde os primeiros plantios, no início dos anos 2000, e a evolução até a situação atual, mostrando todo processo de adaptação, dos erros e acertos e os rumos da produção de olivas no estado gaúcho”, destaca Lipp.

O evento é promovido pelo Instituto Brasileiro da Olivicultura (Ibraoliva), Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural e Emater/RS-Ascar. Informações e inscrições no site do Ibraoliva ou pelo email ibraoliva@ibraoliva.com.br

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Quinta, 17 de Novembro de 2022
CNA debate cenários para aves e suínos
CNA debate cenários para aves e suínos Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou, na quarta (20), reunião da Comissão Nacional de Aves e Suínos.

No encontro, os participantes trataram das expectativas para os mercados de frango de corte e suínos, o equilíbrio nas relações de integração vertical e as perspectivas de ações para 2023.

A reunião foi mediada pelo presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos, Marcelo Valles Bento, e pelo assessor técnico da CNA, Rafael Ribeiro.

Durante a reunião, foi apresentado o cenário atual da produção e do consumo de carnes de aves e suínos no Brasil e o desempenho de exportação dos setores. De acordo com Rafael Ribeiro, a sazonalidade do fim de ano pode contribuir positivamente para o aumento do consumo interno e das exportações.

“A previsão é de termos uma demanda maior no mercado doméstico no último bimestre, decorrente de algumas variantes como o 13º salário e festas de fim de ano. As exportações de carnes suínas e frango também podem apresentar um bom ritmo”, disse.

Segundo o assessor técnico da CNA, outro fator positivo para os setores diz respeito aos menores custos com a alimentação concentrada, principalmente o milho com atenção para o 1º trimestre de 2023. “Mas ainda estamos em cenário de cautela para o próximo ano, tendo em vista as incertezas econômicas tanto no mercado interno quanto externo”, afirmou Rafael.

A Comissão também apresentou a pesquisa que está sendo realizada com lideranças dos produtores nas Comissões para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs) sobre a relação do produtor integrado e integradora.

“O resultado dessa pesquisa é bastante importante para todos orientar as ações que a CNA está construindo para 2023”, destacou o presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos, Marcelo Valles Bento. A pesquisa, sigilosa, está inserida dentro do Programa CADEC Brasil, desenvolvido pelo Sistema CNA/Senar.

Marcelo também apresentou algumas ações da Comissão previstas para 2023. “Dentre elas, continuaremos atuando para a regulamentação da Lei da Integração, com as consultorias jurídicas, o fortalecimento das Cadecs e a formulação de cursos de Educação a Distância (EaD)”, explicou Marcello.

A reunião também contou com a participação do consultor jurídico da CNA, Thiago de Carvalho, e do consultor técnico da CNA, Iuri Pinheiro, que falaram sobre a homogeneização das relações de integração vertical. Segundo eles, as Cadecs surgiram para formalizar e dar força aos acordos firmados, além de garantir a transparência das informações e das negociações dos custos de produção da atividade.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 17 de Novembro de 2022
Coletiva de imprensa - CNA divulga balanço de 2022 e perspectivas do agro para 2023
Coletiva de imprensa - CNA divulga balanço de 2022 e perspectivas do agro para 2023 Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promove no dia 7 de dezembro, a partir das 10h, a coletiva de imprensa virtual para apresentar o balanço de 2022 e as perspectivas do agro brasileiro para 2023.

O presidente da CNA, João Martins, fará a abertura do evento. O diretor técnico, Bruno Lucchi, e a diretora de Relações Internacionais, Sueme Mori, também farão uma breve apresentação dos dados do setor agropecuário com as projeções para 2023. Em seguida, os jornalistas poderão fazer perguntas.

Credenciamento – Para acompanhar a coletiva virtual, os profissionais da imprensa devem preencher o formulário no link https:// www.cnabrasil.org.br/formularios?form=credenciamento-imprensa-coletiva-2022

Posteriormente, será enviado um link para os cadastrados participarem da entrevista.

Serviço

O que: Entrevista coletiva virtual “Balanço de 2022 e Perspectivas do agro para 2023”

Quando: 7 de dezembro (quarta-feira)

Horário: 10h (horário da Brasília)

 

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 17 de Novembro de 2022
IGP-10 tem queda de preços de 0,59% em novembro
IGP-10 tem queda de preços de 0,59% em novembro Fonte: Agência Brasil

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou deflação (queda de preços) de 0,59% em novembro deste ano. A queda é menor do que a observada em outubro (-1,04%).

Com o resultado, o IGP-10 acumula taxas de inflação de 5,70% no ano e de 5,55% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, passou de uma deflação de 1,44% em outubro para uma queda de preços de 0,98% em novembro.

Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) tiveram aumentos em suas taxas de inflação.

A inflação do IPC subiu de 0,17% em outubro para 0,67% em novembro, enquanto a taxa do INCC passou de 0,01% para 0,19% no período.

O IGP-10 é medido com base em preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Fonte: Agência Brasil – Vitor Abdala

Imagem: José Cruz

Quarta, 16 de Novembro de 2022
COP-27 - CNA e IBP discutem ações de sustentabilidade
COP-27 - CNA e IBP discutem ações de sustentabilidade Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente e o vice-presidente de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Muni Lourenço e Gedeão Pereira, se reuniram, na quarta (16), com o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy.

O encontro aconteceu no Pavilhão Brasil, na COP-27, e foi um primeiro contato entre as instituições para debater ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, contribuindo com o Acordo Global do Metano, que propõe uma redução de emissões em 30% em nível mundial.

Ainda na reunião, os dirigentes da CNA entregaram o documento com o posicionamento da entidade para a Conferência do Clima no Egito.

O posicionamento da CNA foca em pontos como nova meta quantificada de financiamento climático; mecanismos focados em adaptação; adoção do plano de ação para agricultura, resultado das negociações de Koronívia; operacionalização dos mecanismos de mercado de carbono; e recomendações de ordem geral aos negociadores brasileiros.

Por sua vez, o presidente do IBP falou sobre a atuação do instituto e de iniciativas sustentáveis para reduzir emissões de gases poluentes. Participaram da reunião o coordenador de Sustentabilidade, Nelson Ananias, o consultor técnico e jurídico Rodrigo Justus, e a diretora executiva corporativa do IBP, Fernanda Delgado.

Posicionamento – A CNA também entregou, nesta semana, o posicionamento do setor agropecuário brasileiro para a COP-27 aos presidentes do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, e ao subdiretor geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Lloyd Day.

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura