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Segunda, 31 de Outubro de 2022
Safra de trigo gera boas expectativas no RS
Safra de trigo gera boas expectativas no RS Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ELAINE PINTO

As expectativas do setor produtivo para a safra de trigo em 2022 estão altas, com possibilidade de safra recorde e com grãos de boa qualidade. Este foi o tema da reunião da Câmara Setorial do Trigo, realizada nesta quinta-feira (27/10) em formato híbrido na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

“Estamos, no momento, iniciando a colheita do trigo com uma expectativa excepcional quanto à qualidade e quantidade do grão a ser colhido”, pontuou o secretário Domingos Velho Lopes.

A projeção de safra apresentada pela Emater/RS-Ascar em outubro aponta para uma produção de 4,7 milhões de toneladas de trigo, em uma área cultivada de 1,48 milhão de hectares, com produtividade média esperada de 3.210 quilos por hectare.

“As regiões de Ijuí, Missões e Passo Fundo são as que apresentam a maior produtividade. A colheita, que está em 7%, está atrasada em relação ao mesmo período do ano passado, em que já tínhamos 40% da área colhida. É que o La Niña empurrou o ciclo do verão e atrasou as culturas de inverno”, explica Neimar Peroni, da gerência de planejamento da Emater.

O diretor e coordenador da Comissão do Trigo e Culturas de Inverno da Farsul, Hamilton Guterres Jardim, acredita que a safra pode chegar a 5 milhões de toneladas, em uma área de 1,5 milhão de hectares.

“Eu nunca vi, em quase 40 anos na região das Missões, uma safra tão maravilhosa quanto a desse ano. As produtividades estão surpreendentes. O produtor investiu, viu nessa safra a oportunidade de recuperar as perdas passadas e está utilizando novas tecnologias em sementes. O trigo está sem falhas, sem micotoxinas. Estamos indo para a maior safra da história no Rio Grande do Sul”, avalia.

De acordo com o analista Luiz Carlos Pacheco, da T&F Consultoria, o cenário se mostra favorável ao trigo gaúcho, pois o excesso de chuvas prejudicou a safra de trigo no Paraná, reduzindo sua qualidade, além de haver uma redução de produção na Argentina.

“O Rio Grande do Sul vai dar o tom para a comercialização do trigo no Brasil, porque terá uma safra abundante e de qualidade. Os moinhos gaúchos vão tirar o atraso da lucratividade. Porém, o gargalo a ser observado é a disponibilidade no porto para a exportação”, alertou.

Reunião ocorreu de forma híbrida, no auditório da Seapdr - Foto: Cíntia Marchi
Conab apresenta nova metodologia de levantamento da safra de trigo

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reapresentou a nova metodologia utilizada para levantamento objetivo da safra de trigo este ano; a metodologia já havia sido apresentada na última reunião da Câmara Setorial, realizada durante a Expointer.

Neste novo método, empregado com sucesso na safra da soja deste ano, a Conab está utilizando sensoriamento remoto para confeccionar uma máscara das culturas de inverno, tendo como referência os índices de vegetação, com imagens de satélite. Pontos amostrais são sorteados e avaliados em campo, com identificação das lavouras amostradas, avaliação dos componentes do rendimento no campo e em laboratório. O resultado é um mapa do Rio Grande do Sul com as variações de rendimento da safra, por quilo por hectare.

Neste momento, as equipes da Conab, com auxílio da Emater/RS-Ascar e outras entidades do setor, estão na fase de coleta de dados a campo. A Companhia prevê divulgar o resultado do levantamento objetivo da safra de trigo até o fim do ano.

“Esse trabalho vai gerar um banco de dados valioso sobre a cultura. Teremos informações diversas que poderão ser usadas por todos. Estamos contando com a colaboração das entidades envolvidas no levantamento de safra, para acabar com essa diferença entre dados no trigo”, destacou o superintendente da Conab no Rio Grande do Sul, Carlos Bestetti.

Participaram da reunião da Câmara Setorial as seguintes entidades: Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Rio Grande do Sul (Acergs), Banco do Brasil, Banrisul, Biotrigo Genética, Conab, Emater/RS-Ascar, Embrapa, Farsul, Fecoagro, Ministério da Agricultura, Ocergs, Sinditrigo-RS e T&F Consultoria.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias

Segunda, 31 de Outubro de 2022
Projeção da inflação para 2022 varia de 5,60% para 5,61%
Projeção da inflação para 2022 varia de 5,60% para 5,61% Fonte: Agência Brasil

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, teve variação positiva de 5,60% para 5,61% para este ano. É a primeira elevação na projeção, após 17 semanas de redução consecutiva.

A estimativa consta do Boletim Focus de hoje (31), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2023, a projeção da inflação ficou em 4,94%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,50% e 3%, respectivamente.

A estimativa para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.

Em setembro, houve deflação de 0,29%, o terceiro mês seguido de queda no indicador. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,09% no ano e 7,17% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nos mesmos 13,75%. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano continua em 2,76%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,64%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

Fonte: Agência Brasil – Andreia Verdélio

Imagem: José Cruz

Sexta, 28 de Outubro de 2022
CNA participa do Congresso Nacional das Mulheres no Agro
CNA participa do Congresso Nacional das Mulheres no Agro Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou do 7º Congresso Nacional das Mulheres no Agro, realizado na quinta (27), em São Paulo. A assessora técnica da CNA, Marina Zimmermann, fez a moderação de uma mesa redonda sobre a cadeia produtiva da proteína animal.

Segundo ela, a cadeia de proteína animal contribuiu com cerca de 33% do valor bruto da produção, mais de 16% das exportações do agronegócio e emprega 38% do pessoal atuante no setor agropecuário nacional.

O debate girou em torno da importância da agregação de valor dos produtos da carne, da necessidade de uniformização do setor lácteo, além das oportunidades para o setor de aves, suínos e pescados.

Os especialistas debateram a necessidade de o país construir um plano de ação para que o setor dos suplementos minerais minimize a dependência e as oscilações externas.

Durante a mesa redonda, também foram abordados temas sobre o comércio internacional, envolvendo a sustentabilidade. “Mais de 60% da área das propriedades rurais possuem vegetação nativa na região centro oeste”, destacou Marina.

Ao final do debate, os participantes falaram sobre suas expectativas e tendências para o próximo ano. A principal questão levantada foi sobre o papel do Brasil diante da instabilidade externa em decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia e das dificuldades financeiras e sanitários enfrentadas por outros países.

A mesa redonda moderada pela CNA contou com a participação do presidente da Associação Brasileira de Produtores de Leite (Abraleite), Geraldo Borges; do presidente da Associação Brasileira de Indústrias de Suplemento Mineral (Asbram), Juliano Sabella; do presidente da Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Oswaldo Pereira Ribeiro; e do presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Sexta, 28 de Outubro de 2022
Agricultores dão seguimento ao plantio das lavouras de grãos de verão no RS
Agricultores dão seguimento ao plantio das lavouras de grãos de verão no RS Fonte: Emater

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (27/10), a semeadura da soja está em fase inicial, e estima-se que 3% das lavouras já foram plantadas. A atenção de produtores está na finalização de regulagem das semeadoras, na continuidade do tratamento de sementes e na armazenagem de insumos nas propriedades. Também foram realizadas práticas de manejo da palhada e dessecação pré-plantio; e foi frequente a presença de plantas de difícil controle, tal como a buva. No Estado, o valor médio da saca decresceu 0,83%, passando de R$ 173,48 para R$ 172,04.

O plantio de milho prosseguiu de maneira mais lenta, pois parte da área destinada ao cultivo será implantada após as operações de colheita e/ou o plantio de outras culturas, como é o caso de trigo e da soja. Em parte do Estado, a ocorrência de chuvas volumosas tornou momentaneamente inapropriada a semeadura em função do alto teor de umidade nos solos.

As lavouras de milho já plantadas alcançaram 73% da projeção e estão 99% em desenvolvimento vegetativo e 1% iniciou a fase de florescimento. As chuvas beneficiaram o desenvolvimento e o aproveitamento de nutrientes suplementados em adubações de cobertura.

Segundo o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, o valor médio da saca de 60 Kg cresceu 0,71%, passando de R$ 84,00 para R$ 84,60. O produto disponível em Cruz Alta permaneceu em R$ 90,00.

O milho para silagem também está em implantação. O avanço de semeadura foi muito pequeno no período em função do escalonamento de plantio e do elevado teor de umidade nos solos em decorrência das chuvas.

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Fonte: Emater

Sexta, 28 de Outubro de 2022
IGP-M registra deflação de 0,97% em outubro
IGP-M registra deflação de 0,97% em outubro Fonte: Agência Brasil

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou deflação (queda de preços) de 0,97% em outubro deste ano. No mês anterior, também houve queda, de 0,95%.

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), com o resultado, o IGP-M acumula taxas de inflação de 5,58% no ano e de 6,52% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que avalia o atacado, teve deflação de 1,44% em outubro, ante uma queda de preços de 1,27% em setembro.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi outro subíndice que apresentou queda na taxa de setembro para outubro. Apesar disso, continuou registrando inflação. A taxa passou de 0,10% em setembro para 0,04% em outubro.

Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, teve inflação de 0,5% em outubro, após registrar deflação de 0,08% no mês anterior.

 

Fonte: Agência Brasil – Vitor Abdala

Imagem: Marcello Casal Jr.

Quinta, 27 de Outubro de 2022
Presidente da CNA recebe embaixador do Quênia
Presidente da CNA recebe embaixador do Quênia Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, João Martins, recebeu, na quarta (26), o embaixador do Quênia no Brasil, Lemarron Kaanto, para uma reunião de aproximação com o Sistema CNA/Senar.

Lemarron Kaanto é embaixador no Brasil há quase dois anos e manifestou interesse em estreitar relações com a CNA para conhecer o trabalho desenvolvido pela Confederação na organização e capacitação dos produtores rurais brasileiros, duas frentes que, de acordo com o embaixador, são fundamentais para o avanço da produção agropecuária do Quênia, onde 99% dos produtores são de pequeno porte.

Martins destacou os projetos da CNA voltados à internacionalização do agro como o AgroBrazil e o Agro.BR , em parceria com a Apex Brasil, e o trabalho do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) na capacitação do produtor e na prestação da Assistência Técnica e Gerencial.

“A CNA busca sempre ter uma boa relação com todos os países e estamos abertos para estreitar a relação com o Quênia”, afirmou o presidente da CNA.

O país africano tradicionalmente exporta chá e café, e, mais recentemente, flores frescas para a Europa. Segundo o embaixador, eles têm interesse também em ampliar o comércio bilateral com o Brasil, incluindo a importação de genética bovina para pecuária leiteira.

O presidente João Martins convidou o embaixador e a comitiva para visitarem a Feira Internacional do Café que acontece em Belo Horizonte (MG), de 15 e 18 de novembro.

Em 2021, o Brasil exportou US$ 59,9 milhões para o Quênia. Os principais produtos que o Brasil exporta para o Quênia do setor agropecuário são café não torrado e matérias vegetais em bruto.

Também participaram da reunião o vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira, o diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, e os diretores Técnico, Bruno Lucchi, e de Relações Internacionais, Sueme Mori.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

 

Quinta, 27 de Outubro de 2022
Novos produtos de baixo impacto para o controle de pragas têm registro publicado
Novos produtos de baixo impacto para o controle de pragas têm registro publicado Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ato n° 50 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado nesta quarta-feira (26), no Diário Oficial da União, traz o registro de 46 defensivos agrícolas formulados, ou seja, produtos que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Do total registrado, 18 são produtos de baixo impacto, sendo seis com uso autorizado na agricultura orgânica.

A novidade é o registro do produto de baixa toxicidade com ingrediente ativo novo Phthorimaea operculella granulovírus, que teve aprovação para controle da traça do tomateiro, tornando-se uma boa opção para o manejo dessa praga.

Outro ingrediente ativo inédito, à base do óleo essencial de Cinnamomum verum, teve dois produtos registrados para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) na cultura da soja. Bemisia tabaci é uma das pragas prioritárias para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para a agricultura orgânica, saiu o registro de uma isca formicida à base do extrato da planta Tephrosia candida. É o segundo registro de um formicida com base na Especificação de Referência nº 04, para controle de formigas cortadeiras Atta sedens rubropilosa e Atta laevigata.

O destaque dos nematicidas fica por conta dos dois produtos biológicos compostos por uma mistura de isolados de Bacillus paralicheniformis e Bacillus subtillis, com recomendação de controle de nematoide-das-galhas (Meloidogyne incógnita), nematoide-do-cisto da soja (Heterodera glycines) e nematoide das lesões (Pratylenchus brachyurus).

Para o controle da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), uma das pragas elencadas como prioritárias no ano de 2022, o agricultor terá disponível mais uma ferramenta de controle com Baculovírus, de uso aprovado para a agricultura orgânica, além de um produto à base de Bacillus thuringiensis, isolado S 234 e outro à base de Metarhizium riley, Cepa CCT7771.

Outra praga também considerada como prioritária, o fungo Sclerotinia sclerotiorum que causa o mofo-branco, teve o registro de dois produtos biológicos à base de Trichoderma afroharzianum, linhagem CEN 287.

As culturas com suporte fitossanitário insuficiente, também conhecidas como minor crops, como araticum, atemóia, batata-yacon, cacau, cará, chalota, cherimóia, chuchu, cupuaçu, feijão-caupi, fruta-do-conde, gengibre, gergelim, grão-de-bico, graviola, guaraná, inhame, kiwi, lentilha, linhaça, mandioca, mandioquinha-salsa, maxixe, nabo, pinha, quiabo, rabanete e romã poderão receber tratamentos com o fungicida flutriafol (classificado pela Anvisa como categoria 5 - Improvável de Causar Dano Agudo). O registro de agrotóxicos para culturas com suporte fitossanitário insuficiente é importante para auxiliar no manejo de pragas pelos agricultores.

Já em relação aos registros químicos, ganha destaque os dois registros do herbicida Diquat (considerado o substituto do Paraquat), aumentando as opções para o sojicultor na safra que se inicia.

Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira. 

Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

Revisão das Regras

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão trabalhando na revisão das regras aplicadas aos produtos de origem microbiológica, reconhecidamente de baixo impacto e que vem conquistando mercado nos últimos dois anos.

O trabalho conjunto resultará em breve na atualização das regras para registro de agrotóxicos de origem microbiológica, que otimizará a fase de avaliação deste tipo de produtos.

“Nos últimos 4 anos tivemos mais de 150 produtos registrados nesse grupo e é crescente o número de pedidos de registro, reforçando a importância da atualização do marco normativo que está vigente desde 2006”, destaca o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, André Peralta.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 27 de Outubro de 2022
Plano Nacional de Florestas Plantadas reconhece importância do setor, afirma CNA
Plano Nacional de Florestas Plantadas reconhece importância do setor, afirma CNA Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A CNA participou da reunião da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na terça (25).

O encontro abordou, entre outros temas, o andamento do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas com apresentação do Serviço Florestal Brasileiro (SFB).

“O plano reconhece a importância econômica, social e ambiental do setor, dando diretrizes para os produtores e demais elos do setor na expansão e uso cada vez mais sustentável dos recursos da cadeia”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Silvicultura da CNA, Moacir Reis.

O Plano foi criado pelo Decreto nº 8.375, de 11 de dezembro de 2014, que define a Política Agrícola para Florestas Plantadas e traz o diagnóstico do setor, cenários e tendências internacionais e macroeconômicas e metas.

A Câmara também tratou da contribuição ao acesso e análise dos dados do setor florestal; a silvicultura de bambu no Brasil e no mundo; e também o mercado regulado e voluntário de crédito de carbono.

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Quinta, 27 de Outubro de 2022
Agricultores dão seguimento ao plantio das lavouras de grãos de verão no RS
Agricultores dão seguimento ao plantio das lavouras de grãos de verão no RS Fonte: Emater

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (27/10), a semeadura da soja está em fase inicial, e estima-se que 3% das lavouras já foram plantadas. A atenção de produtores está na finalização de regulagem das semeadoras, na continuidade do tratamento de sementes e na armazenagem de insumos nas propriedades. Também foram realizadas práticas de manejo da palhada e dessecação pré-plantio; e foi frequente a presença de plantas de difícil controle, tal como a buva. No Estado, o valor médio da saca decresceu 0,83%, passando de R$ 173,48 para R$ 172,04.

O plantio de milho prosseguiu de maneira mais lenta, pois parte da área destinada ao cultivo será implantada após as operações de colheita e/ou o plantio de outras culturas, como é o caso de trigo e da soja. Em parte do Estado, a ocorrência de chuvas volumosas tornou momentaneamente inapropriada a semeadura em função do alto teor de umidade nos solos.

As lavouras de milho já plantadas alcançaram 73% da projeção e estão 99% em desenvolvimento vegetativo e 1% iniciou a fase de florescimento. As chuvas beneficiaram o desenvolvimento e o aproveitamento de nutrientes suplementados em adubações de cobertura.

Segundo o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, o valor médio da saca de 60 Kg cresceu 0,71%, passando de R$ 84,00 para R$ 84,60. O produto disponível em Cruz Alta permaneceu em R$ 90,00.

O milho para silagem também está em implantação. O avanço de semeadura foi muito pequeno no período em função do escalonamento de plantio e do elevado teor de umidade nos solos em decorrência das chuvas.

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Fonte: Emater

Quarta, 26 de Outubro de 2022
Presidente da CNA diz que HUB Digital está de 'portas abertas' para a inovação no agro
Presidente da CNA diz que HUB Digital está de 'portas abertas' para a inovação no agro Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Ao discursar na inauguração do HUB CNA Digital, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, João Martins, afirmou que o espaço “simboliza uma rede muito mais ampla e inteiramente dedicada à inovação no agro”.

Na terça (25), a CNA, por meio de seu Instituto, inaugurou o HUB CNA Digital e lançou um edital com cinco desafios para que empresas de tecnologia encontrem soluções que auxiliem os produtores rurais de todo o País.

Participaram da inauguração, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles, o presidente da Embrapa, Celso Moretti e o presidente do Instituto CNA, Roberto Brant.

No início do seu discurso, João Martins ressaltou que a velocidade e o dinamismo com que as tecnologias chegam ao campo “nos fazem pensar sobre como estarão as propriedades rurais nos próximos anos” e mais do que isso, “quais competências e conhecimentos serão demandados dos produtores rurais do futuro”.

Ele citou que a quarta revolução da agropecuária, conhecida globalmente como agro 4.0, apresenta como importante desafio “capacitar os produtores rurais e difundir tecnologias para o processo de digitalização das propriedades”.

No discurso, João Martins afirmou que o Sistema CNA, Senar e Instituto atua há mais de 70 anos junto aos produtores rurais de todas as regiões do Brasil oferecendo serviços para que sejam, cada vez mais, eficientes na produção de alimentos, fibras e energias renováveis. E para que melhorem a gestão com consequente aumento na rentabilidade de suas atividades.

“Hoje, mais um importante passo está sendo dado nessa direção com a inauguração do HUB CNA Digital. Este espaço simboliza uma rede muito mais ampla e inteiramente dedicada à inovação no agro”, disse.

João Martins disse que “neste ambiente, vamos debater física e remotamente com outros Hubs, universidades, institutos de pesquisa, públicos e privados, pensadores e organizações nacionais e internacionais, os principais desafios tecnológicos dos produtores rurais”.

“Queremos identificar startups e empresas de tecnologia dispostas a apresentar as suas soluções. Outra importante missão do HUB CNA Digital será a de estimular a adoções de tecnologias pelos pequenos e médios produtores”, afirmou.

 

O presidente da CNA disse enfatizou que “as soluções tecnológicas aqui pensadas e desenvolvidas serão disponibilizadas de forma acessível e adaptadas às diversas realidades brasileiras utilizando a rede de Assistência Técnica e Gerencial do Senar”.

João Martins finalizou o discurso dizendo que a partir de agora o “HUB CNA Digital está de portas abertas para todos que quiserem contribuir com esse objetivo”.

O ministro da Agricultura, Marcos Montes, destacou a importância da iniciativa do Sistema em lançar um edital com desafios para atender as necessidades do setor. “Parabéns à CNA, que vai deixar história no País, pelo bem que tem feito principalmente para o pequeno produtor”.

Na visão do presidente do Instituto CNA, Roberto Brant, a iniciativa da CNA de “convocar a inteligência brasileira, organizar essa inteligência e dar a ela os incentivos necessários” vai dar um novo sentido a agropecuária brasileira.

“Esse chamamento da inteligência brasileira vai consagrar essa nova fase de imaterialidade e da inovação da agricultura brasileira que poderá ser muito reconhecida no futuro”.

Celso Moretti afirmou que o hub digital mostra, mais uma vez, a capacidade de inovação no agro brasileiro. “Esse é um modelo que começa pelo produtor, passa pela validação das soluções e volta para o produtor. É um modelo que vai dar certo e seguir gerando resultados para a agricultura brasileira”.

Carlos Melles, presidente do Sebrae, afirmou que o agro brasileiro é moderno e que a inauguração do Hub mostra que apenas através do conhecimento e da ciência se chega à inovação. “Esse é o caminho e essa iniciativa é maravilhosa, o Sebrae está junto, parabéns à CNA. ”

Desafio CNA - A iniciativa inédita do Sistema CNA/Senar terá duração de 12 meses e visa promover a digitalização do campo ao resolver problemas pontuais dos produtores rurais em cima de cinco desafios: 1 - Conectividade, 2- Seguro Paramétrico, 3 - Rastreabilidade Animal, 4- Crédito de Carbono e 5- Comércio Eletrônico.

A CNA vai financiar o desenvolvimento das soluções com o investimento de R$ 750 mil, sendo um ticket médio de até R$ 150 mil para as cinco empresas que serão selecionadas na primeira rodada.

Além da estrutura física do HUB, as empresas selecionadas terão acesso a uma série de ações como o programa de educação para desenvolvimento das equipes (Passos para o Agro), possibilidade de visitas a feiras e eventos do setor, contato com especialistas do agro e acesso ao mercado.

Cada desafio terá um mentor para contribuir com as empresas com esclarecimentos e informações sobre o setor. O desafio da Rastreabilidade Animal terá o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e pecuarista, Antônio Pitangui de Salvo.

No da Conectividade Rural, será o presidente da Comissão Nacional de Irrigação da CNA, David Schmidt. O diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Miguel Ivan Lacerda de Oliveira, será o mentor do desafio Seguro Paramétrico.

O desafio Comércio Eletrônico terá o produtor rural Osvaldo Martins de Barros Filho como mentor e no desafio Crédito de Carbono será o coordenador de pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV Agro), Daniel Barcelos Vargas.

Também participaram do evento os presidentes das Federações de Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, da Paraíba (Faepa-PB), Mário Borba, do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, do Espírito Santo (Faes), Júlio da Silva Rocha Jr., de Goiás (Faaeg), Mário Scheirener, do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedroso, a secretária-executiva do ICNA, Monika Bergamaschi, o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem (Senar), Daniel Carrara, o coordenador de Inovação do Sistema CNA/Senar/Instituto, Matheus Ferreira, o superintendente do Senar Minas, Christiano Nascif, diretores e técnicos do Sistema CNA/Senar/Instituto, além de parlamentares, representantes de empresas, universidades e entidades de pesquisa.

Para mais informações sobre o cronograma de seleção, as regras para participação e como cadastrar as propostas para os desafios, acesse o edital: www.cnabrasil.org.br/hub .

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