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Segunda, 17 de Outubro de 2022
Workshop organizado pela Secretaria da Agricultura marca Dia Mundial do Ovo
Workshop organizado pela Secretaria da Agricultura marca Dia Mundial do Ovo Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR MARIA ALICE LUSSANI

O Brasil produz 54,973 bilhões de ovos por ano, exporta para 82 países num total de 11,346 mil toneladas. O consumo per Capita passou de 251 ovos por habitante em 2020 para 257 unidades por habitante em 2021. Os dados estão no Relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), publicado em homenagem ao Dia Mundial do Ovo, que é comemorado hoje (14/10).

Para marcar a data, o Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) vai realizar na próxima segunda-feira (17/10), o 7º Workshop sobre Sanidade e Produção de Ovos, a partir das 14h.

Vão ser duas palestras, sendo a primeira sobre “Salmonelose Aviária”, ministrada pela médica veterinária Anderlise Borsoi, e a segunda palestra, a partir das 15h30, sobre "A importância da cria e recria para uma boa poedeira", proferida pelo médico veterinário Eder Oliveira. O evento será on-line e os interessados podem enviar e-mail para inovasaudeanimal@gmail.com.

O Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária publicou em 2021, de forma gratuita, o livro “Ovo-produção e curiosidades sobre o ovo”, produzido pelos pesquisadores do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF). No texto, a produção e o consumo de ovos no Brasil e no mundo, a qualidade nutricional e os benefícios para a saúde, os tipos e classificação de ovos, os cuidados que se deve ter em casa, curiosidades, mitos e verdades sobre o ovo. Acesse aqui (Livreto Curiosidades sobre o Ovo) e também pelo link https://www.agricultura.rs.gov.br/outras-publicacoes, no link livros e folhetos.

Serviço

O que: 7º Workshop sobre Sanidade e Produção de Ovos

Quando: segunda-feira (17/10), a partir das 14h

Onde: online

Mais informações: pelo e-mail para inovasaudeanimal@gmail.com

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias/SEAPDR

Segunda, 17 de Outubro de 2022
17/10 Dia da Agricultura
17/10 Dia da Agricultura Fonte: Dialetto

Investimento em energia solar, ferramentas de agricultura de precisão e facilitação do acesso a serviços financeiros são alguns exemplos de como soluções tecnológicas têm contribuído para o desenvolvimento do setor

O agronegócio brasileiro deve alcançar mais uma safra recorde neste ano. Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a produção de grãos pode atingir 312,4 milhões de toneladas na safra 2022/23. O aumento da produtividade passa pelo investimento em diferentes tecnologias, que melhoram desde o aproveitamento de área de plantio, ajudam na redução de despesas e até mesmo facilitam o acesso à serviços financeiros para quem mora no interior. 

Joel Risso, diretor da Vertical Agtech da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia), afirma que o Agro brasileiro tem jornada já de longa data na assimilação de tecnologia e isso tem garantido o sucesso do setor, sua resiliência a crises e crescimento consistente nos últimos anos. Pode-se dizer que a adoção de tecnologia no agronegócio passou por diferentes estágios desde as décadas de 1970 e de 1980 com a Revolução Verde (pacotes tecnológicos que proporcionaram escala), mas agora está cada vez mais acelerada na nova era dos dados. Nesse momento, a inovação e a adoção de tecnologia passaram a ser aceleradas, aproximando os produtores e corporates das Agtechs, startups ou empresas de tecnologia especializadas em soluções para o agro e impulsionando ainda mais os ganhos de eficiência. 

"Somos o país em que o produtor rural já é o mais digitalizado e a nova geração está mais aberta a testar e assimilar novas tecnologias. E isso é verdade também no ambiente corporativo das corporates, que tem se aproximado dos ecossistemas de inovação, criando mais espaço à inovação aberta e trazendo ganhos para a operação", explica. O diretor completa ainda que a tecnologia além da porteira, como o e-commerce para compra de insumos, uso de multicanais e armazenamento e análise de dados vão gerar ainda mais possibilidades de avanço.  "A gestão do negócio está se profissionalizando.  Muitas ferramentas têm sido desenvolvidas por startups. Acompanhar os números e indicadores nos imóveis rurais permite tomar decisões mais assertivas", completa.

Risso afirma ainda que a popularização do 5G deve ajudar no problema de conectividade, que ainda é uma das dores do setor. Além disso, ele enxerga oportunidades em tecnologia para melhorar a logística para escoar a produção e otimizar o plantio para gerar mais de uma safra em uma mesma área já disponível. "O Brasil tem condições de mais do que duplicar a produção de grãos sem desmatar, cumprindo o seu papel de garantir o suprimento de alimentos e biocombustíveis, cuja demanda deve crescer nos próximos anos. Aqui tem mais oportunidades de a tecnologia operar para evitar desmatamentos. O mercado e o consumidor não querem um produto ambientalmente responsável e socialmente justo", finaliza

Energia de qualidade é aliada na redução de custos e aumento da produtividade

O alto custo com eletricidade gerado nas atividades agrícolas fez com que o investimento em energia solar ganhasse espaço entre trabalhadores do campo. Segundo a Aneel, a potência instalada nas propriedades rurais em todo o Brasil aumentou cerca de 75% de janeiro a abril de 2022 - atualmente, esse setor é responsável por 13,7% da potência instalada no Brasil, o que representa mais 75,8 mil sistemas fotovoltaicos instalados. De acordo com Ricardo Saraiva, Diretor Comercial da Edmond, startup que atua no segmento solar, essa energia renovável desponta não apenas como uma alternativa para a redução de despesas, mas também como aliada para o aumento da produtividade no campo.

"A autoprodução da energia solar traz vantagens competitivas para o campo porque ajuda na redução de custos e oferece ao agricultor o acesso à energia de qualidade, até mesmo em áreas em que a energia produzida por hidrelétricas não chega. Com isso, o produtor consegue investir em maquinários modernos, na digitalização e na automatização dos produtos produtivos", explica. "Diante desse cenário, quem atua no segmento solar precisa entender como oferecer os melhores produtos e, principalmente, as melhores formas de financiamento ao produtor rural".

As linhas de financiamento exclusivas a cada perfil de cliente e complexidade do projeto são o foco do trabalho da Edmond por meio da vertical Bank, que também possibilita a automatização de pagamentos e a cobrança digital sem limites de valor. “A modernização do agro precisa ser incentivada de diversas formas. Uma delas é possibilitar que o produtor tenha acesso a uma energia limpa, que permita a economia e o direcionamento de esforços para o investimento em novas tecnologias”, complementa Saraiva.

Tecnologia leva mais acessibilidade financeira para zonas rurais

Uma parceria entre a CashWay, techfin de Florianópolis/SC, e a Sinqia, uma das maiores provedoras de software para o setor financeiro do Brasil, tem ajudado a diminuir a falta de acesso a serviços financeiros no interior do país. Embora também atenda outras instituições, a CashWay dá grande atenção a pequenas e médias cooperativas de crédito, oferecendo core bancário, compliance, Pix, Internet banking e app white label.  Nesse grupo de clientes, estão contempladas as cooperativas do setor rural, que, por vezes, não têm acesso a tecnologias de ponta. 

Segundo uma pesquisa realizada no segundo semestre de 2022 pela PWC, entre as ações sociais desenvolvidas pelas cooperativas de crédito, a principal delas é a educação financeira para a comunidade local (85%). “Nosso trabalho é ajudar a levar mais inclusão financeira para o interior, chegando a cerca de 552 mil clientes finais. Até o início de setembro deste ano, mais de R$ 500 bilhões foram transacionados pela plataforma da CashWay. Nosso propósito, de democratizar o acesso aos serviços financeiros, levando para o interior acesso à tecnologia com benefícios como crédito, conta e transações bancárias aos pequenos e médios produtores rurais, se constrói a cada dia”, explica o CEO da empresa, Felipe Santiago. 

Na Crediseara, por exemplo, a tecnologia da CashWay foi essencial para a expansão da cooperativa, que atua com crédito rural no interior de Santa Catarina. Segundo o diretor administrativo da Crediseara, Ademilso Auziliero, é difícil atingir uma escala de negócios sem tecnologia. “A CashWay nos possibilitou essa expansão por ser um sistema de fácil adaptação e entregar o que propõe: agilidade no operacional e na parte de front. O associado vem na cooperativa quando precisa de atendimento e tem um sistema que traz facilidade para as operações, como análise de crédito, por exemplo”. 

Piloto automático permite aumentar em até 5% o aproveitamento de área de plantio

O mercado de agricultura de precisão tem crescido ano a ano. Segundo a consultoria Market and Markets, ele deve passar de US$ 12,9 bilhões em 2021 para US$ 20,8 bilhões em 2026,  um aumento de US$ 7,9 bi, em um ritmo de 10% ao ano. Essas ferramentas permitem um controle avançado sobre as máquinas agrícolas, com sistemas como piloto automático, por exemplo, que pode aumentar em até 5% o aproveitamento de área de plantio, segundo levantamento feito pela divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve soluções digitais para o campo e a floresta.

O HxGN AgrOn Piloto Automático é um grande aliado do produtor, melhorando o desempenho e a precisão da operação. A tecnologia ajuda na navegação de tratores, máquinas e implementos agrícolas e florestais, garantindo o alinhamento e minimizando a sobrepassagem durante o plantio, aplicação de insumos e tratos culturais. Além disso, o produtor pode planejar a rota diretamente do escritório ou de uma sala de controle. Com isso, é possível maximizar os recursos de campo e reduzir a repetitividade da trajetória, além de diminuir significativamente a compactação do solo.

Outros recursos, além da agricultura de precisão, também podem ajudar a garantir processos mais ágeis e assertivos na lavoura. A  logística automatizada, por exemplo, permite que as máquinas se desloquem menos e de forma mais eficiente. “O planejamento detalhado das operações aliado a ferramentas de monitoramento de frotas pode gerar economias de 10% de combustível pela otimização do processo”, explica Bernardo de Castro, presidente da divisão. 

Fonte: dialetto.com.br

Imagem: Hexagon/Divulgação

Segunda, 17 de Outubro de 2022
Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 5,71% para 5,62%
Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 5,71% para 5,62% Fonte: Agência Brasil

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 5,71% para 5,62% para este ano. É a 16ª redução consecutiva da projeção.

A estimativa consta do Boletim Focus de hoje (17), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2023, a projeção da inflação ficou em 4,97%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,43% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.

Em setembro, houve deflação de 0,29%, o terceiro mês seguido de queda no indicador. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,09% no ano e 7,17% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nos mesmos 13,75%. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano variou de 2,7% para 2,71%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,59%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

Fonte: Agência Brasil – Andreia Verdélio

Imagem: José Cruz

Sexta, 14 de Outubro de 2022
CNA mostra impactos da elevação dos custos da pecuária
CNA mostra impactos da elevação dos custos da pecuária Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Os impactos do aumento dos preços dos insumos da pecuária na margem de lucro dos produtores rurais serão apresentados no Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro, realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), de 24 de outubro a 8 de novembro.

Neste ano, o projeto levantou os custos de produção de cinco atividades pecuárias (aquicultura, avicultura, suinocultura, pecuária de corte e pecuária de leite) em 45 municípios de 15 estados brasileiros.

Segundo o assessor técnico da CNA, Thiago Rodrigues, de acordo com as características de cada atividade pecuária, a elevação dos preços de insumos importantes, como a ração e o sal mineral, vem impactando a margem de lucro dos produtores desde março de 2020 (início da pandemia).

“O público vai entender a influência de um cenário de alta acumulada dos preços de insumos e o que os produtores têm vivenciado em cada atividade e região em termos de rentabilidade”, explicou Thiago.

Desde 2007, o projeto Campo Futuro já levantou os custos de produção de 66 atividades agropecuárias em 357 municípios diferentes. Os encontros para coleta de informações são chamados de painéis e reúnem produtores rurais, técnicos e representantes de sindicatos e federações de agricultura estaduais.

O projeto é realizado pela CNA e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com universidades e centros de pesquisa para levantamento dos custos e geração de informação para o gerenciamento rural.

Participe das lives e tenha acesso exclusivo às análises de custos por atividade agropecuária.

Confira a programação do Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro:

24/10 – Pecuária de leite;
25/10 – Fruticultura;
26/10 – Cana-de-açúcar;
27/10 – Aves e Suínos;
28/10 – Silvicultura;
31/10 – Hortaliças;
01/11 – Cereais, fibras e oleaginosas;
03/11 – Cafeicultura
04/11 – Pecuária de corte;
07/11 – Aquicultura
08/11 – Evento de Encerramento do Circuito e Lançamento do Prêmio Campo Futuro.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Sexta, 14 de Outubro de 2022
Implantação das culturas de verão avança no Estado
Implantação das culturas de verão avança no Estado Fonte: Emater

Prossegue a implantação das culturas de verão no Estado, mas as baixas temperaturas têm afetado o desenvolvimento, segundo o Informativo Conjuntural produzido e divulgado nesta quinta-feira (13/10) pela Emater/RS-Ascar.

Na cultura do milho, que está em fase de implantação, o ritmo de semeadura no período foi mais lento, elevando-se apenas 2%, alcançando 66% da área projetada. O desenvolvimento das lavouras permanece lento, devido às baixas temperaturas registradas ainda no início de outubro.

O milho silagem também segue em implantação. Estima-se que 47% da área projetada foi semeada. As lavouras encontram-se em fase de emergência e em desenvolvimento vegetativo. O desenvolvimento inicial é adequado, apenas um pouco inferior ao ideal, em função das temperaturas mais baixas.

Já a semeadura do feijão 1ª safra foi concluída na região de Frederico Westphalen e aproxima-se do final na região de Ijuí. Na região de Santa Rosa chega a 75%. O estado geral das lavouras no RS é adequado, mas há risco de as temperaturas mais baixas afetarem a produtividade e favorecerem o aparecimento de doenças.

Também avança a implantação da cultura do arroz no Estado. Já os produtores de soja estão finalizando o preparo de áreas para o início da implantação das lavouras da safra 2022/2023, após o vazio sanitário, entre 13/07 e 10/10/2022. O vazio é o período determinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), quando não se pode manter as plantas de soja vivas a campo, com o objetivo de reduzir a população do fungo da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) na entressafra e, assim, atrasar a ocorrência da doença e reduzir o número de aplicações de fungicidas ao longo do cultivo.

CULTURAS DE INVERNO
Trigo - A Emater/RS-Ascar realizou a segunda avaliação da safra de inverno e estimou a área efetivamente cultivada de trigo em 1.458.026 hectares. A produtividade revista é de 3.210 kg/ha, sendo aproximadamente 11% superior à projetada inicialmente, resultando em uma produção de 4.680.780 toneladas, cerca de 32% superior à produção de 2021.

O tempo no período foi favorável aos cultivos, com destaque para a elevada radiação solar e para o retorno das chuvas mais volumosas em parte da região produtora. As lavouras apresentam excelente potencial produtivo, justificando o aumento da expectativa de produtividade. A espigas são bem formadas, com elevado número de espiguetas e de grãos uniformes.

A cultura está se aproximando do final do ciclo, com 28% em maturação. A colheita evoluiu pouco, elevando a proporção para 4%, ainda à espera das cultivares semeadas no período recomendado encerrarem o processo de amadurecimento.

Canola - A área atualizada de cultivo, no segundo levantamento de safra, é de 53.415 hectares, representando um aumento de 40,46% em relação à safra 2021. A estimativa de produtividade atual é de 1.638 kg/ha, projetando a produção de 87.500 toneladas.

Cevada - A segunda avaliação da safra apontou área de 37.500 hectares cultivados, representando a elevação de 2,83% em relação a 2021. A produtividade atual estimada é de 3.237 kg/ha, totalizando a produção de 121.236 toneladas do cereal. As condições de tempo, com chuvas intercaladas e alta radiação solar, foram favoráveis para a cultura, que apresenta desenvolvimento adequado e boa sanidade.

Aveia branca grãos - A segunda avaliação de safra de inverno apontou área de cultivo de 350.641 hectares, que representa 2,08% de aumento em relação ao ano anterior.
A produtividade revista é de 2.478 kg/ha, representando uma produção de 868.741 toneladas. Os cultivos aproximam-se do final de ciclo, com bom potencial produtivo. A colheita apresenta resultados superiores aos inicialmente estimados, justificando a elevação da expectativa de produtividade.

FRUTÍCOLAS
Citros - Na regional de Porto Alegre, está encerrando a safra das laranjas do Céu. Aumenta a oferta de bergamota Murcott, cotada aos agricultores em R$ 50,00/cx. de 20 quilos.

Na regional de Passo Fundo, em Maximiliano de Almeida, continua a comercialização de bergamota Montenegrina e de laranja Valência e de umbigo. Os pomares se encontram em final de floração, e os trabalhos fitossanitários para esta época vêm sendo realizados. Houve a formação de geadas nos últimos dias, porém sem danos maiores visíveis nos citros. Os preços permaneceram inalterados na comercialização: caixa de 20 quilos de Montenegrina a R$ 34,00; de umbigo, R$ 30,00; e Valência, R$ 17,50.

Pêssego - Na regional de Pelotas, a cultura está em fase de frutificação. Os produtores estão finalizando o raleio nas cultivares mais tardias e continuam as adubações de produção, que podem chegar a quatro, além dos tratamentos preventivos a doenças. Em alguns pomares, a safra deverá ser menor devido à baixa frutificação; já em outros, houve morte de plantas.

Na regional de Porto Alegre, algumas variedades estão atrasadas no desenvolvimento dos frutos, entre elas a Maciel e a Premier. A variedade Libra, neste momento, está em plena colheita, com ótima carga de frutas nos pés; a qualidade dos frutos apresenta alto teor de açúcar. Agrega-se também a variedade Peach, que atingiu o ponto de maturação, permitindo iniciar sua safra.

Na de Santa Rosa, as variedades precoces, como Bonão, Kampai e Rubimel, apresentam excelente qualidade de produção, frutos com bom tamanho e plantas carregadas. As variedades tardias, como Charme, Fascínio e PS10711, estão em início de frutificação. Estão em andamento os trabalhos de controle de pragas, em especial de cochonilha, mosca-das-frutas e pulgão.


Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar - Regional de Caxias do Sul
Jornalista Rejane Paludo
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Fonte: Emater

 

Sexta, 14 de Outubro de 2022
CNA debate alternativas de comércio de fertilizantes
CNA debate alternativas de comércio de fertilizantes Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

 A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras entidades do setor produtivo se reuniram na terça (11), na Embaixada do Irã, em Brasília, para discutir estratégias de “ barter trade ” de soja, milho e fertilizantes.

Barter trade ou comércio compensado é a troca de bens ou serviços entre duas partes. No caso do Brasil e Irã é um caminho para levar grãos ou outras commodities para o país do Oriente Médio e, nas mesmas embarcações, trazer ureia e outros petroquímicos ao Brasil.

Os assessores técnicos da CNA, Elena Castellani e Tiago Pereira, participaram das discussões com o objetivo de trazer mais uma alternativa viável e segura para a compra de fertilizantes.

“A reunião foi uma oportunidade de conhecer projetos em andamento e alinhar as expectativas tanto do setor agropecuário, dos membros do governo brasileiro e do governo do Irã”, disse Elena.

Tiago comentou sobre a alta nos preços dos fertilizantes nas últimas safras e a importância do Irã no suprimento contínuo de ureia para o Brasil. O Irã tem potencial para fornecer mais ureia ao Brasil e também existe a demanda crescente por produtos brasileiros como o milho, soja, óleo de soja e frutas.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Sexta, 14 de Outubro de 2022
Câmara Setorial da Ovinocultura tem nova coordenação
Câmara Setorial da Ovinocultura tem nova coordenação Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Em reunião presencial e virtual da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Ovinocultura, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), ocorrida nesta terça-feira (11/10), em Santana do Livramento, tomou posse a nova coordenadora do grupo, a produtora rural, criadora de ovinos da raça Corriedale, vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) e coordenadora da Comissão de Ovinos da Farsul, Elisabeth Amaral Lemos. "Vai ser um novo desafio, mas que encaro com bastante otimismo, porque temos trabalhado em prol da ovinocultura e já alcançamos muitas vitórias neste setor", destaca Elisabeth. Ela ressalta que com a ajuda de amigos e produtores, os novos desafios não serão tão pesados.

O atual coordenador, André Camozzato, fez um balanço da gestão e destacou como uma das principais ações da Câmara a organização dos dados para um levantamento mais preciso da atividade, como o diagnóstico regional realizado pela Emater em 80 municípios. Os dados foram apresentados a entidades, produtores, sindicatos, federações, assistência técnica e representantes do setor público. Também esteve na reunião o secretário adjunto da Seapdr, Rodrigo Rizzo, que destacou o trabalho da pasta no setor.

A coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Ovina (Proeso) da Seapdr, médica veterinária Nathália Bidone, apresentou as principais ações do programa, que tem por objetivo controlar, erradicar e prevenir doenças que possam comprometer o rebanho ovino do Rio Grande do Sul.

Nathália destacou a revisão e atualização das legislações vigentes, e também o trabalho de conscientização dos produtores sobre doenças que estão exigindo mais atenção, como a scrapie, o ectima e a hidatidose. “É sempre um desafio trabalhar com diferentes públicos, como é o caso das cabanhas altamente tecnificadas e o criador de subsistência. Às vezes, é preciso focar no tratamento de uma doença que se aplica mais a um tipo de propriedade e outro tratamento para outro tipo de propriedade”, ressalta.

Educação sanitária

Amanhã, sexta-feira (14/10), no período da tarde, será lançado durante a 80ª Exposição Agropecuária de Alegrete um projeto piloto de educação sanitária no município. O projeto “Sanidade e Educação em Saúde Pública na Ovinocultura” é uma parceria entre a prefeitura de Alegrete, a Universidade Federal do Pampa e o Centro Universitário Regional da Campanha, com a Secretaria.


O objetivo é reduzir a incidência de hidatidose, cisticercose e sarcocistose, durante um período de dois anos, por meio de ações de educação sanitária em algumas comunidades selecionadas no interior de Alegrete, bem como a realização de visitas às propriedades com alta incidência de hidatidose e tratamento de cães destas propriedades.

A médica veterinária Magali Moura, superintendente do Registro Genealógico da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) e integrante do Grupo de Trabalho da Câmara Nacional da Ovinocaprinocultura, falou sobre a scrapie, doença degenerativa que acomete os ovinos. Ela resgatou a importância das discussões realizadas para elaborar a Instrução Normativa que vai regulamentar a certificação de estabelecimentos de criação livre de scrapie, documento importante para a exportação. Uma consulta pública sobre o assunto deve ser lançada em fevereiro do ano que vem.

Já representando a Secretaria da Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict/RS), o coordenador do Programa Produtos Premium, Jonathan Silva, e o coordenador setorial da ovinocultura, Rafael Paglioli, destacaram os principais objetivos do programa que são estimular, apoiar e valorizar a estratégia de agregação de valor aos produtos. Entre os casos de sucesso em inovação de 2022, lançado durante a Expointer deste ano, está um produto de carne de cordeiro. Veja aqui: E Book Casos de Sucesso SICT 2022.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Sexta, 14 de Outubro de 2022
Brasil apresenta dados de retomada econômica ao G20
Brasil apresenta dados de retomada econômica ao G20 Fonte: Agência Brasil

O Brasil está retomando o crescimento sustentável, disse hoje (13) em Washington o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em uma série reuniões com os países do G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta), ele apresentou dados da retomada econômica do país e reafirmou o papel do Brasil em fornecer comida e energia para o resto do mundo.

“Trago boas notícias do Brasil. Estamos retomando o crescimento sustentável, nossa própria dinâmica de crescimento. As estimativas de crescimento têm sido revistas para cima o tempo todo”, disse o ministro na capital norte-americana. Além de reuniões do G20, Guedes participa nesta semana das reuniões anuais de outono (no hemisfério norte) do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.

Ao longo desta semana, o ministro fez quatro exposições em reuniões do G20. Segundo Guedes, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) deverá crescer 3% em 2022 e manter o ritmo por um longo período. Para ele, o fato de o FMI ter revisado, de 1,7% para 2,8%, a previsão de crescimento do PIB neste ano serve como prova do bom momento que atravessa a economia brasileira.

De acordo com Guedes, o gasto público federal caiu de 26% para 18,7% do PIB nos últimos dois anos, e a taxa de desemprego recuou de 14,9% para 8,9% no mesmo período. O ministro lembrou que a dívida pública bruta está em torno de 77% do PIB, no mesmo nível do período anterior à pandemia.

Para ele, o país teve agilidade no enfrentamento à pandemia de covid-19, com a introdução do auxílio emergencial e ajuda aos estados e aos municípios. Isso ajudou o país a estar em crescimento hoje. O fato de o Banco Central brasileiro ter começado a elevar os juros antes da maior parte do mundo ajuda a combater a inflação.

OCDE

O ministro repetiu números, como o de que o Brasil tem US$ 200 bilhões em investimentos contratados pelos próximos 10 anos. Segundo ele, isso só foi possível por causa das reformas realizadas em setores como infraestrutura e energia. Guedes ressaltou que o Brasil está convergindo para as melhores práticas internacionais, como parte do processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Na avaliação do ministro, o Brasil está alinhado à agenda de reformas e à melhoria do ambiente de negócios. Ele lembrou que a OCDE tem diretrizes de preservação ambiental e que o Brasil tem potencial para desenvolver um expressivo mercado de economia verde. “O Brasil apoia fortemente as discussões na OCDE, inclusive para abordagens de mitigação de carbono”, declarou.

Guedes destacou que o Brasil tem vantagens competitivas em relação ao meio ambiente, como legislação ambiental rígida e capacidade de produção de energia limpa. Também ressaltou que o país é um dos principais produtores globais de comida e tem papel relevante em fornecer segurança alimentar ao planeta.

Fonte: Agência Brasil

Imagem: Marcelo Camargo

Quinta, 13 de Outubro de 2022
Comercialização de carne moída terá novas regras a partir de novembro
Comercialização de carne moída terá novas regras a partir de novembro Fonte: Agência Brasil

A venda de carne moída por frigoríficos terá novas normas a partir de 1º de novembro. De acordo com portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a medida é direcionada para estabelecimentos e indústrias produtores de carne moída que sejam registrados junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) e ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).

Segundo a pasta, a medida tem objetivo de modernizar processos produtivos e procedimentos industriais. O novo regulamento visa assegurar a segurança dos produtos, além de dar mais transparência aos consumidores. Os estabelecimentos terão prazo de um ano para se adequar às condições previstas na portaria. A medida não se aplica aos supermercados e açougues que vendem direto ao consumidor.

Novas regras 

A carne moída deverá ser embalada imediatamente após a moagem, devendo cada pacote do produto ter peso máximo de 1 quilo. Não é permitida a obtenção de carne moída a partir de moagem de carnes oriundas da raspagem de ossos ou obtidas de quaisquer outros processos de separação mecânica dos ossos.

É ingrediente obrigatório na fabricação de carne moída, a carne obtida das massas musculares esqueléticas. Já a porcentagem máxima de gordura do produto deverá ser informada no painel principal, próximo à denominação de venda.

A portaria estabelece ainda que a matéria-prima para fabricação do produto deve ser exclusivamente carne, submetida a processamento prévio de resfriamento ou congelamento. É proibida a utilização de carne industrial para a fabricação de carne moída e a obtenção de carne moída a partir de moagem de miúdos.

A carne moída resfriada deverá ser mantida entre 0°C e 4°C e a carne moída congelada à temperatura máxima de -12°C. O produto não poderá sair do equipamento de moagem com temperatura superior a 7°C e deve ser submetido imediatamente ao resfriamento ou ao congelamento rápido.

Fonte: Agência Brasil

Imagem: Fábio Rodrigues - Pozzebom

Quinta, 13 de Outubro de 2022
Evento de abertura oficial do plantio da soja no RS projeta boa safra no ciclo 2022/2023
Evento de abertura oficial do plantio da soja no RS projeta boa safra no ciclo 2022/2023 Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR LUCAS BARROSO/SECOM E ASCOM SEAPDR

O Governo do Estado participou da abertura oficial do plantio da soja no Rio Grande do Sul, na nesta terça-feira (11/10), em Júlio de Castilhos. O início simbólico se deu em cerimônia realizada no Sindicato Rural da cidade e contou com a presença do governador Ranolfo Vieira Júnior, do secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes, do prefeito de Júlio de Castilhos, Bernardo Quatrin Dalla Corte, empresários, lideranças e produtores rurais.

Segundo estimativa inicial da safra divulgada pela Emater/RS-Ascar no final de agosto, a produção de soja pode alcançar no Estado 20,5 milhões de toneladas no ciclo 2022/2023. A área plantada está projetada em 6,5 milhões de hectares.

"A cadeia da soja representa cerca de 20% do PIB gaúcho. É um segmento que olhamos com muita atenção. Por isso, uma das nossas diretrizes foi mitigar ações para ajudar os produtores em momentos de estiagem, que infelizmente são mais frequentes e mais acentuadas. Mas esta nova sofra traz uma boa expectativa, e deveremos seguir como o segundo estado produtor de soja do país, só atrás de Mato Grosso. O sucesso do campo é o sucesso do nosso Estado", disse o governador.

A soja é cultivada em todas as regiões do Estado, por pequenos, médios e grandes produtores, com maior concentração no Norte e no Noroeste. Entre os principais municípios gaúchos estão Tupanciretã, Cachoeira do Sul, Palmeira das Missões, São Gabriel, Cruz Alta, Júlio de Castilhos, Dom Pedrito e Santa Bárbara do Sul.

Atualmente, o RS reveza a segunda posição nacional com o Paraná como maior produtor do segmento. O primeiro colocado é o Mato Grosso. No ciclo 2020/2021, a safra gaúcha de soja alcançou uma produção recorde de 20,4 milhões de toneladas. Em 2021/2022, a colheita foi de 9,3 milhões de toneladas, dado que reflete a quebra provocada pela estiagem que assolou o Estado.

Soja é uma das principais commodities do Estado - Foto: Grégori Bertó/Palácio Piratini

Grande parte da soja gaúcha é exportada. Em 2021, o Estado embarcou mais de 15 milhões de toneladas de produtos do complexo soja para 55 países, movimentando US$ 7,81 bilhões. A China foi a maior compradora. Esta é a principal pauta das exportações do agronegócio gaúcho, tendo sido responsável por mais de 50% das exportações do agro em 2021.

"O complexo da soja, que gera 1/5 da riqueza do nosso Estado e é muito importante para o Brasil. Espero que tenhamos uma grande safra e uma boa sorte em relação ao clima", afirmou o secretário Lopes.

SOS Estiagem inicia pagamentos

Durante a abertura do plantio, o governador Ranolfo anunciou o início do pagamento do SOS Estiagem. Serão R$ 80 milhões para 80 mil famílias de pequenos produtores. O pagamento se inicia nesta quinta-feira (13/10), via Banrisul. Na primeira fase, 12.900 famílias serão contempladas, entre assentados da reforma agrária, ribeirinhos, índigenas e quilombolas.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural