A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) prorrogou, até 11 de novembro, o prazo para que produtores rurais gaúchos façam a Declaração Anual de Rebanho, que é obrigatória. Inicialmente, a atualização do inventário animal estava programada para se encerrar em 31 de outubro. Até o momento, a Seapdr recebeu mais de 60% das declarações previstas, dentro de um universo total de 380 mil propriedades rurais.
A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapdr, Rosane Collares, explica que houve uma avaliação técnica para se chegar à decisão sobre o alongamento do prazo, uma vez que no início do período proposto para as declarações, em junho, ocorreu uma instabilidade no sistema de preenchimentos dos dados.
Nos próximos dias disponíveis para a atualização do inventário do rebanho a Secretaria da Agricultura espera um incremento da procura por parte dos produtores. “Lembramos que a declaração é um compromisso que o produtor rural tem junto ao Serviço Veterinário Oficial, estabelecido em legislação”, pontua Rosane.
A partir desse ano, a atualização de rebanho está mais completa, com informações mais detalhadas sobre a propriedade rural e os sistemas de produção animal, o que torna a declaração mais extensa.
Como fazer
Este ano, os formulários estão disponíveis no link www.agricultura.rs.gov.br/declaracao e podem ser entregues de duas formas.
Na primeira, o produtor comparece à Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária de referência e informa verbalmente os dados a serem lançados. Com a opção de geração de senha do Produtor Online, ele assina digitalmente a declaração.
Na segunda opção, o produtor baixa os formulários no site da Seapdr, preenche e os entrega na IDA ou EDA do seu município.
A expectativa é que, no próximo ano, os produtores possam fazer a declaração online, diretamente pelo Sistema de Defesa Agropecuária (SDA).
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural
Imagem: Fernando Dias/Seapdr
A safra de uva para industrialização deste ano no Rio Grande do Sul teve uma queda de 7% em relação a 2021, com a produção de 683.766.221,61 quilos de uvas viníferas, americanas e híbridas. Os dados, extraídos do Sistema de Declarações Vinícolas (Sisdevin) da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), foram apresentados durante reunião da Câmara Setorial de Uva, Vinho e Derivados nesta terça-feira (25/10).
A elaboração de vinhos aumentou 11,6% em relação ao ano passado, com os vinhos de mesa, feitos a partir de uvas americanas ou híbridas (12,2%), puxando a alta. Os vinhos finos, feitos a partir de uvas viníferas, também registraram aumento de 9,3% na produção.
No grupo de espumantes, a elaboração total (que soma a produção de base para espumantes e espumantes) apresentou aumento de 4,7% em relação ao ano passado.
Já a produção de sucos de uva teve queda de 24,5% em comparação com a safra de 2021, com uma redução acentuada (52%) na produção de sucos integrais.
"O suco sofreu com a pandemia, porque o consumo de vinho aumentou, mas o de suco, não. Então os estoques estão altos", explicou Everton Vilani, da Associação Brasileira das Indústrias de Suco de Uva (Asbrasuco).
Como encaminhamento, os integrantes da Câmara Setorial optaram por levar a demanda à Câmara Setorial Nacional, do Ministério da Agricultura, na perspectiva de traçar estratégias para o escoamento desta produção - como, por exemplo, compras estatais de merenda escolar e para as Forças Armadas.
Demais discussões
A reunião da Câmara Setorial também tratou dos estoques das safras anteriores, os índices de comercialização dos vinhos, o estágio atual da implantação do Cadastro Vitícola Nacional e descaminhos de vinhos no Estado.
Participaram da reunião as seguintes entidades: Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Asbrasuco, Conselho de Planejamento e Gestão da Aplicação de Recursos Financeiros para Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Consevitis), Emater/RS-Ascar, Embrapa Uva e Vinho, Farsul, Fetag-RS, Ministério da Agricultura, Receita Estadual, Sindivinho RS, Unipampa Dom Pedrito e União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra).
Texto: Elaine Pinto
Fonte: Emater
Imagem: Fernando Dias
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou a Câmara Temática de Inovação Agrodigital do Mapa, que será um fórum estratégico para discutir e pensar a transformação digital da agropecuária. A portaria Nº 504 que institui a medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26).
O objetivo do novo fórum, que irá funcionar aos moldes das câmaras setoriais e temáticas do Mapa, é discutir e propor subsídios para políticas públicas baseadas na transformação digital do agro brasileiro. A Câmara Temática de Inovação Agrodigital será um órgão consultivo, composto por representantes das principais entidades privadas e públicas dos diversos setores de âmbito nacional, bem como por órgãos do governo federal e permitirá a participação da sociedade civil organizada em suas reuniões.
A transformação digital da agropecuária ganhou força nos últimos anos, com mais tecnologias sendo desenvolvidas e chegando aos produtores rurais. Esse processo também tem fomentado o ecossistema de inovação fazendo com que novas empresas de base tecnológica sejam criadas para contribuir com o desenvolvimento da agropecuária brasileira.
O Brasil teve um crescimento de 40% no número de startups ligadas ao Agro entre 2019 e 2021, segundo estudo do Mapa em parceria com a Embrapa. Também já se observam mais de 50 hubs de inovação focadas na agropecuária no Brasil em diversas regiões.
Segundo o coordenador-Geral de Inovação do Mapa, Daniel Trento, a Câmara será uma uma forma de perenizar as grandes ações e políticas públicas do agro em benefício da inovação no campo e do empreendedorismo dos produtores rurais. “A Câmara será fundamental para promover avanços no cenário do agro 4.0 e da conectividade rural juntamente com o setor produtivo”, afirma Trento.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) define hoje (26) a taxa básica de juros, a Selic. O anúncio será feito ao fim da tarde. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal feita com analistas de mercado, a Selic deverá ser mantida em 13,75% ao ano pela segunda vez seguida. Os analistas esperam que a taxa permaneça nesse nível até meados de 2023.
Na ata da última reunião, os membros do Copom indicaram que pretendiam manter a Selic, mas não excluíram a possibilidade de novos reajustes, caso a inflação persista no médio prazo. No menor nível da história até março de 2021, quando estava em 2% ao ano, a Selic foi reajustada sucessivamente até chegar a 13,75% ao ano em agosto. Em setembro, a taxa foi mantida nesse nível.
Depois de altas nos últimos meses, as expectativas de inflação têm caído. A última edição do Focus reduziu a previsão de inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,62% para 5,6% em 2022. Em junho, as projeções para o IPCA chegaram a 9%.
Embora a gasolina e a energia elétrica tenham ficado mais baratas nos últimos meses, a guerra entre Rússia e Ucrânia continua a causar impacto nos preços do diesel, de fertilizantes e de outras mercadorias importadas. Além disso, a instabilidade na economia norte-americana, que enfrenta a maior inflação dos últimos 41 anos, tem provocado forte volatilidade na cotação do dólar em todo o planeta.
Para 2022, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior é 5%. Os analistas de mercado consideram que o teto da meta será estourado pelo segundo ano consecutivo.
Aperto monetário
Principal instrumento para o controle da inflação, a Selic continua em ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegou a 6,5% ao ano, em março de 2018.
Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até chegar ao menor nível da história em agosto de 2020, em 2% ao ano. Começou a subir novamente em março do ano passado, até chegar a 13,75% ao ano em agosto deste ano.
Taxa Selic
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, pretende conter a demanda aquecida, causando reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas seguram a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Entretanto, as taxas de juros do crédito não variam na mesma proporção da Selic, pois a taxa é apenas uma parte do custo do crédito. Os bancos também consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
O Copom reúne-se a cada 45 dias. No entanto, por causa do feriado de 2 de novembro, a reunião foi antecipada para a última semana de outubro. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.
Fonte: Agência Brasil
Imagem: Marcello Casal Jr.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participou nesta segunda-feira (24) da reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Na ocasião, foram apresentadas as ferramentas que a Secretaria de Política Agrícola do Mapa vem desenvolvendo para ampliar o financiamento privado do agro.
"Estamos trazendo o pequeno e médio investidor urbano para o agronegócio. A gente está colocando o agro na cidade. O papel do Estado é desenvolver mercado, e não controlar mercados”, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes.
Interessados em investir no agro já podem aplicar em Cédula de Produto Rural (CPR), que inclui recebíveis “empacotados” em instrumentos sofisticados do mercado de capitais, como o CRA, o Fiagro e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), uma das mais conhecidas. Pessoas físicas podem adquirir cotas desses produtos, de acordo com o secretário adjunto de Política Agrícola do Mapa, José Ângelo Mazzillo.
Segundo ele, na virada do mês será possível verificar se o volume negociado em CPR ultrapassou a barreira dos R$ 200 milhões – até agosto de 2020 era de R$ 17 bilhões. Uma das explicações para esse salto é o esforço do Mapa em articular o setor e modernizar o marco legal que rege o financiamento privado ao agro.
José Ângelo afirmou que o principal desafio é financiar com recursos privados o seguro rural. “Temos um mercado que nos permite pensar na casa do trilhão. O céu é o limite para o agro”, afirmou o secretário adjunto.
A reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) ocorre regularmente na Fiesp. Desta vez, teve a participação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que mostrou o potencial de crescimento do mercado de capitais voltado ao agro. A CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia. Sua finalidade é fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.
O presidente da comissão, João Pedro Barroso do Nascimento, falou do interesse em aproximar a CVM do agro. Um dos ativos mencionados foi o CBio (Crédito de Descarbonização por Biocombustíveis), “forte candidato a entrar na carteira por já ter sido regulamentado”, segundo João Pedro. “A redução da emissão ainda não é capitalizada de forma eficiente”, disse ele, apontando para o mercado potencial.
O presidente da CVM, João Pedro, destacou que durante muito tempo o agro foi financiado pelo mercado financeiro. Agora, o mercado de capitais estaria reivindicando esse protagonismo. “No Brasil, o futuro é verde e digital. De cada quatro refeições servidas no mundo, uma vem do Brasil. Somos o país com a estrutura mais desenvolvida em mercado de carbono. A CVM é a casa de vocês”, afirmou.
De acordo com o presidente da CVM, que assumiu o cargo há cerca de 100 dias, nos próximos cinco anos a comissão pretende transformar o agro em um dos principais clientes.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Em meio aos impactos de uma possível recessão nos Estados Unidos e do comportamento da inflação no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa hoje (25) a sétima reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Amanhã (26), ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.
Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a Selic deverá ser mantida em 13,75% ao ano pela segunda vez seguida. Os analistas de mercado esperam que a taxa permaneça nesse nível até meados de 2023.
Na ata da última reunião, os membros do Copom indicaram que pretendiam manter a Selic, mas não excluíram a possibilidade de novos reajustes, caso a inflação persista no médio prazo. No menor nível da história até março de 2021, quando estava em 2% ao ano, a Selic foi reajustada sucessivamente até chegar a 13,75% ao ano em agosto. Em setembro, a taxa foi mantida nesse nível.
Depois de altas nos últimos meses, as expectativas de inflação têm caído. A última edição do boletim Focus reduziu a previsão de inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,62% para 5,6% em 2022. Em junho, as projeções para o IPCA chegaram a 9%.
Embora a gasolina e a energia elétrica tenham ficado mais baratas nos últimos meses, a guerra entre Rússia e Ucrânia continua a causar impacto nos preços do diesel, de fertilizantes e de outras mercadorias importadas. Além disso, a instabilidade na economia norte-americana, que enfrenta a maior inflação nos últimos 41 anos, tem provocado forte volatilidade na cotação do dólar em todo o planeta.
Para 2022, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior é 5%. Os analistas de mercado consideram que o teto da meta será estourado pelo segundo ano consecutivo.
Aperto monetário
Principal instrumento para o controle da inflação, a Selic continua em ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegou a 6,5% ao ano, em março de 2018.
Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até chegar ao menor nível da história em agosto de 2020, em 2% ao ano. Começou a subir novamente em março do ano passado, até chegar a 13,75% ao ano em agosto deste ano.
Taxa Selic
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, pretende conter a demanda aquecida, causando reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas seguram a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Entretanto, as taxas de juros do crédito não variam na mesma proporção da Selic, pois a taxa é apenas uma parte do custo do crédito. Os bancos também consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
O Copom reúne-se a cada 45 dias. No entanto, por causa do feriado de 2 de novembro, a reunião foi antecipada para a última semana de outubro. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.
Fonte: Agência Brasil – Welton Máximo
Imagem: Marcelo Casal Jr.
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) divulgou, nesta segunda-feira (24/10), o manual que contempla as diretrizes de programa do governo referente ao eixo estratégico Irriga+RS/Cisternas. Conforme publicação no Diário Oficial do Estado de hoje, os municípios interessados em formalizar convênios com o Estado para a instalação de reservatórios em propriedades rurais deverão realizar, até 4 de novembro, a divulgação e seleção de, no mínimo, três beneficiários titulares e cinco suplentes, por meio do Conselho de Agricultura local. O prazo para o envio de toda a documentação à Seapdr deve ocorrer de 7 a 11 de novembro.
Serão beneficiários das cisternas pequenos produtores pecuários, pessoas físicas, que têm em sua atividade principal a produção leiteira, avicultura, suinocultura e produção de hortifrutigranjeiros, contemplando inclusive assentados da Reforma Agrária, indígenas e quilombolas.
Os beneficiários deverão ter à disposição uma área de telhado para a captação de água das chuvas de, no mínimo, 100 metros quadrados, assim como sistemas de calhas e canos instalados, até o início da execução dos serviços, para direcionar a água até os reservatórios.
De acordo com o manual, serão priorizados produtores que residem em municípios atingidos pela estiagem na safra 2021/2022, com decreto de situação de emergência homologado pelo Estado, ainda que expirado o prazo do respectivo ato de homologação. Dentre os municípios com decretos homologados, terão prioridade os com menor Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese).
A Secretaria da Agricultura informa que caberá ao técnico responsável pelos projetos de cada município validar os locais em que as cisternas serão instaladas. A Emater/RS-Ascar será a responsável pela elaboração dos projetos técnicos.
Estado investirá R$ 17,2 milhões
A previsão é de instalação de 819 cisternas de 60 mil litros, no valor de R$ 17,2 milhões. Cada município será beneficiado com a construção de três estruturas. O valor total está limitado a R$ 21.066,07 por cada cisterna construída, sendo R$ 734,40 o teto para custos referentes ao serviço de escavação/hora-máquina e R$ 20.331,67 o teto para a instalação de cada reservatório revestido com geomembrana. A Seapdr destaca que aqueles municípios que ultrapassarem os valores destinados por beneficiário deverão aportar a diferença a título de contrapartida.
A instalação das cisternas ocorrerá por meio de convênios entre municípios e Estado para viabilizar o repasse de recursos. Desta forma, caberá à municipalidade a contratação de empresas que apresentem condições de entregar os reservatórios devidamente instalados nas propriedades que serão selecionadas.
O objetivo é ampliar as estruturas de armazenamento de água para o auxílio na sustentabilidade das famílias do meio rural e minimizar os recorrentes quadros de estiagem.
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural
Pessoas de 22 e 30 anos, com algum vínculo com o setor agropecuário, interessadas em participar de uma das maiores iniciativas de desenvolvimento de lideranças jovens do Brasil, têm até 30 de outubro para se inscrever no programa CNA Jovem.
O edital e o formulário de inscrição estão disponíveis no site cnajovem.org.br
Em sua quinta edição, O CNA Jovem é um programa de desenvolvimento de novas lideranças do Sistema CNA/Senar em que os participantes propõem inovação para desafios complexos e desenvolvem habilidades e competências para uma liderança empreendedora.
A coordenadora nacional do CNA Jovem, Fernanda Nonato, reforça que a trajetória do programa, que tem em torno de 300 horas, é dividida em atividades remotas, práticas em campo e encontros presenciais.
“O CNA Jovem busca identificar, desenvolver e integrar toda essa juventude em prol de promover soluções para o desafio do setor para preparar o futuro das lideranças que irão atuar no setor agropecuário. Os jovens são instigados a propor soluções para os problemas reais”.
Assessoria de Comunicação Sistema CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura
Imagem: Tony Oliveira
Com objetivo de viabilizar investimentos privados no setor ferroviário do país, o governo federal publicou o Decreto nº 11.245, de 21 de outubro de 2022, que regulamenta a Lei nº 14.273, de dezembro de 2021, a chamada Lei das Ferrovias. A norma permitirá a construção de novos trilhos, no aproveitamento de trechos ociosos e na prestação do serviço de transporte ferroviário, por meio do modelo de autorizações.
O decreto, publicado na edição do Diário Oficial da União dessa segunda-feira (24), trata da organização do transporte ferroviário e do uso da infraestrutura ferroviária em território nacional, possibilitando novas oportunidades de investimentos, informa o Ministério da Infraestrutura (Minfra).
“Com o marco legal, são regulamentados os novos processos administrativos de requerimento de autorização para exploração de ferrovia e de chamamento público de interessados na obtenção de autorização para a exploração indireta de ferrovias federais não implantadas ou em processo de devolução ou desativação”, diz ainda o Minfra.
De acordo com a pasta, a expectativa é de crescimento da disponibilidade operacional das ferrovias brasileiras com consequente expansão da malha ferroviária federal, auxiliando na retomada do crescimento econômico e na geração de empregos.
Segundo o ministério, até setembro, um ano após instituir o modelo de autorizações ferroviárias, 89 pedidos do setor privados foram registrados, feitos por 39 proponentes. “Os requerimentos somam 22.442 quilômetros de novos trilhos em todas as regiões do país e têm projeção de investimento estimado em R$ 258 bilhões”, informa a pasta.
A União e o setor privado já assinaram, até agora, 27 contratos. Eles já receberam a autorização para implantar novas estradas de ferro. “A projeção de recursos privados a serem alocados na implantação desses empreendimentos já autorizados soma R$ 133,24 bilhões e 9.922,5 quilômetros de novos trilhos, cruzando 15 unidades da Federação”, diz ainda o Minfra.
Fonte: Agência Brasil
Imagem: Ricardo Botelho
Começa nesta segunda (24) o Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para apresentar dados sobre custos de produção de 11 atividades agropecuárias, levantados ao longo de 2022.
Os resultados da pecuária de leite serão os primeiros a serem anunciados. Também serão divulgados os resultados para fruticultura; cana-de-açúcar; aves e suínos; silvicultura; hortaliças; cereais, fibras e oleaginosas; cafeicultura; pecuária de corte e aquicultura.
Os dados serão apresentados de 24 de outubro a 7 de novembro, em uma live por dia, de 9h às 10h, de segunda a sexta. No dia 8 de novembro, ocorre o evento de encerramento.
Desde 2007, o projeto Campo Futuro já levantou os custos de produção de 66 atividades agropecuárias em 357 municípios. Os encontros para coleta de informações são chamados de painéis e reúnem produtores rurais, técnicos e representantes de sindicatos e federações de agricultura estaduais.
Em 2022, foram realizados 123 painéis de levantamento de custos de 34 culturas agrícolas e sistemas pecuários, com a participação de 1.191 produtores rurais e consultores locais, pesquisadores e técnicos.
O projeto é realizado pela CNA e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em parceria com universidades e centros de pesquisa para levantamento dos custos de produção e geração de informação para o aprimorar a gestão rural, auxiliando o produtor na tomada de decisões no dia a dia na sua atividade.
Participe das lives e tenha acesso exclusivo às análises de custos por atividade agropecuária.
Confira a programação do Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro:
24/10 – Pecuária de leite;
25/10 – Fruticultura;
26/10 – Cana-de-açúcar;
27/10 – Aves e Suínos;
28/10 – Silvicultura;
31/10 – Hortaliças;
01/11 – Cereais, fibras e oleaginosas;
03/11 – Cafeicultura
04/11 – Pecuária de corte;
07/11 – Aquicultura
08/11 – Evento de Encerramento do Circuito.
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura