Notícias

Quarta, 26 de Outubro de 2022
Seapdr prorroga prazo para declaração anual do rebanho até 11 de novembro
Seapdr prorroga prazo para declaração anual do rebanho até 11 de novembro Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) prorrogou, até 11 de novembro, o prazo para que produtores rurais gaúchos façam a Declaração Anual de Rebanho, que é obrigatória. Inicialmente, a atualização do inventário animal estava programada para se encerrar em 31 de outubro. Até o momento, a Seapdr recebeu mais de 60% das declarações previstas, dentro de um universo total de 380 mil propriedades rurais.

A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapdr, Rosane Collares, explica que houve uma avaliação técnica para se chegar à decisão sobre o alongamento do prazo, uma vez que no início do período proposto para as declarações, em junho, ocorreu uma instabilidade no sistema de preenchimentos dos dados.

Nos próximos dias disponíveis para a atualização do inventário do rebanho a Secretaria da Agricultura espera um incremento da procura por parte dos produtores. “Lembramos que a declaração é um compromisso que o produtor rural tem junto ao Serviço Veterinário Oficial, estabelecido em legislação”, pontua Rosane.

A partir desse ano, a atualização de rebanho está mais completa, com informações mais detalhadas sobre a propriedade rural e os sistemas de produção animal, o que torna a declaração mais extensa.

Como fazer

Este ano, os formulários estão disponíveis no link www.agricultura.rs.gov.br/declaracao e podem ser entregues de duas formas.

Na primeira, o produtor comparece à Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária de referência e informa verbalmente os dados a serem lançados. Com a opção de geração de senha do Produtor Online, ele assina digitalmente a declaração.

Na segunda opção, o produtor baixa os formulários no site da Seapdr, preenche e os entrega na IDA ou EDA do seu município.

A expectativa é que, no próximo ano, os produtores possam fazer a declaração online, diretamente pelo Sistema de Defesa Agropecuária (SDA).

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias/Seapdr

Quarta, 26 de Outubro de 2022
Dados da safra de 2022 são apresentados na reunião da Câmara Setorial da Uva
Dados da safra de 2022 são apresentados na reunião da Câmara Setorial da Uva Fonte: Emater

A safra de uva para industrialização deste ano no Rio Grande do Sul teve uma queda de 7% em relação a 2021, com a produção de 683.766.221,61 quilos de uvas viníferas, americanas e híbridas. Os dados, extraídos do Sistema de Declarações Vinícolas (Sisdevin) da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), foram apresentados durante reunião da Câmara Setorial de Uva, Vinho e Derivados nesta terça-feira (25/10).

A elaboração de vinhos aumentou 11,6% em relação ao ano passado, com os vinhos de mesa, feitos a partir de uvas americanas ou híbridas (12,2%), puxando a alta. Os vinhos finos, feitos a partir de uvas viníferas, também registraram aumento de 9,3% na produção.

No grupo de espumantes, a elaboração total (que soma a produção de base para espumantes e espumantes) apresentou aumento de 4,7% em relação ao ano passado.

Já a produção de sucos de uva teve queda de 24,5% em comparação com a safra de 2021, com uma redução acentuada (52%) na produção de sucos integrais.

"O suco sofreu com a pandemia, porque o consumo de vinho aumentou, mas o de suco, não. Então os estoques estão altos", explicou Everton Vilani, da Associação Brasileira das Indústrias de Suco de Uva (Asbrasuco).

Como encaminhamento, os integrantes da Câmara Setorial optaram por levar a demanda à Câmara Setorial Nacional, do Ministério da Agricultura, na perspectiva de traçar estratégias para o escoamento desta produção - como, por exemplo, compras estatais de merenda escolar e para as Forças Armadas.

Demais discussões

A reunião da Câmara Setorial também tratou dos estoques das safras anteriores, os índices de comercialização dos vinhos, o estágio atual da implantação do Cadastro Vitícola Nacional e descaminhos de vinhos no Estado.

Participaram da reunião as seguintes entidades: Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Asbrasuco, Conselho de Planejamento e Gestão da Aplicação de Recursos Financeiros para Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Consevitis), Emater/RS-Ascar, Embrapa Uva e Vinho, Farsul, Fetag-RS, Ministério da Agricultura, Receita Estadual, Sindivinho RS, Unipampa Dom Pedrito e União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra).

Texto: Elaine Pinto

 

Fonte: Emater

Imagem: Fernando Dias

Quarta, 26 de Outubro de 2022
Transformação digital no agro será assunto de Câmara Temática do Mapa
Transformação digital no agro será assunto de Câmara Temática do Mapa Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou a Câmara Temática de Inovação Agrodigital do Mapa, que será um fórum estratégico para discutir e pensar a transformação digital da agropecuária. A portaria Nº 504 que institui a medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26).

O objetivo do novo fórum, que irá funcionar aos moldes das câmaras setoriais e temáticas do Mapa, é discutir e propor subsídios para políticas públicas baseadas na transformação digital do agro brasileiro. A Câmara Temática de Inovação Agrodigital será um órgão consultivo, composto por representantes das principais entidades privadas e públicas dos diversos setores de âmbito nacional, bem como por órgãos do governo federal e permitirá a participação da sociedade civil organizada em suas reuniões. 

A transformação digital da agropecuária ganhou força nos últimos anos, com mais tecnologias sendo desenvolvidas e chegando aos produtores rurais. Esse processo também tem fomentado o ecossistema de inovação fazendo com que novas empresas de base tecnológica sejam criadas para contribuir com o desenvolvimento da agropecuária brasileira.

O Brasil teve um crescimento de 40% no número de startups ligadas ao Agro entre 2019 e 2021, segundo estudo do Mapa em parceria com a Embrapa. Também já se observam mais de 50 hubs de inovação focadas na agropecuária no Brasil em diversas regiões.

Segundo o coordenador-Geral de Inovação do Mapa, Daniel Trento, a Câmara será uma  uma forma de perenizar as grandes ações e políticas públicas do agro em benefício da inovação no campo e do empreendedorismo dos produtores rurais.  “A Câmara será fundamental para promover avanços no cenário do agro 4.0 e da conectividade rural juntamente com o setor produtivo”, afirma Trento. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quarta, 26 de Outubro de 2022
Copom define hoje a taxa básica de juros da economia, a Selic
Copom define hoje a taxa básica de juros da economia, a Selic Fonte: Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) define hoje (26) a taxa básica de juros, a Selic. O anúncio será feito ao fim da tarde. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal feita com analistas de mercado, a Selic deverá ser mantida em 13,75% ao ano pela segunda vez seguida. Os analistas esperam que a taxa permaneça nesse nível até meados de 2023.

Na ata da última reunião, os membros do Copom indicaram que pretendiam manter a Selic, mas não excluíram a possibilidade de novos reajustes, caso a inflação persista no médio prazo. No menor nível da história até março de 2021, quando estava em 2% ao ano, a Selic foi reajustada sucessivamente até chegar a 13,75% ao ano em agosto. Em setembro, a taxa foi mantida nesse nível.

Depois de altas nos últimos meses, as expectativas de inflação têm caído. A última edição do Focus reduziu a previsão de inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,62% para 5,6% em 2022. Em junho, as projeções para o IPCA chegaram a 9%.

Embora a gasolina e a energia elétrica tenham ficado mais baratas nos últimos meses, a guerra entre Rússia e Ucrânia continua a causar impacto nos preços do diesel, de fertilizantes e de outras mercadorias importadas. Além disso, a instabilidade na economia norte-americana, que enfrenta a maior inflação dos últimos 41 anos, tem provocado forte volatilidade na cotação do dólar em todo o planeta.

Para 2022, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior é 5%. Os analistas de mercado consideram que o teto da meta será estourado pelo segundo ano consecutivo.

Aperto monetário

Principal instrumento para o controle da inflação, a Selic continua em ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegou a 6,5% ao ano, em março de 2018.

Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até chegar ao menor nível da história em agosto de 2020, em 2% ao ano. Começou a subir novamente em março do ano passado, até chegar a 13,75% ao ano em agosto deste ano.

Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, pretende conter a demanda aquecida, causando reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas seguram a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Entretanto, as taxas de juros do crédito não variam na mesma proporção da Selic, pois a taxa é apenas uma parte do custo do crédito. Os bancos também consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No entanto, por causa do feriado de 2 de novembro, a reunião foi antecipada para a última semana de outubro. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Fonte: Agência Brasil

Imagem: Marcello Casal Jr.

Terça, 25 de Outubro de 2022
Mapa apresenta a empresários ações para ampliar financiamento privado do agro
Mapa apresenta a empresários ações para ampliar financiamento privado do agro Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participou nesta segunda-feira (24) da reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Na ocasião, foram apresentadas as ferramentas que a Secretaria de Política Agrícola do Mapa vem desenvolvendo para ampliar o financiamento privado do agro.

"Estamos trazendo o pequeno e médio investidor urbano para o agronegócio. A gente está colocando o agro na cidade. O papel do Estado é desenvolver mercado, e não controlar mercados”, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes. 

Interessados em investir no agro já podem aplicar em Cédula de Produto Rural (CPR), que inclui recebíveis “empacotados” em instrumentos sofisticados do mercado de capitais, como o CRA, o Fiagro e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), uma das mais conhecidas. Pessoas físicas podem adquirir cotas desses produtos, de acordo com o secretário adjunto de Política Agrícola do Mapa, José Ângelo Mazzillo.

Segundo ele, na virada do mês será possível verificar se o volume negociado em CPR ultrapassou a barreira dos R$ 200 milhões – até agosto de 2020 era de R$ 17 bilhões. Uma das explicações para esse salto é o esforço do Mapa em articular o setor e modernizar o marco legal que rege o financiamento privado ao agro.

José Ângelo afirmou que o principal desafio é financiar com recursos privados o seguro rural. “Temos um mercado que nos permite pensar na casa do trilhão. O céu é o limite para o agro”, afirmou o secretário adjunto.

A reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) ocorre regularmente na Fiesp. Desta vez, teve a participação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que mostrou o potencial de crescimento do mercado de capitais voltado ao agro. A CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia. Sua finalidade é fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.

O presidente da comissão, João Pedro Barroso do Nascimento, falou do interesse em aproximar a CVM do agro. Um dos ativos mencionados foi o CBio (Crédito de Descarbonização por Biocombustíveis), “forte candidato a entrar na carteira por já ter sido regulamentado”, segundo João Pedro. “A redução da emissão ainda não é capitalizada de forma eficiente”, disse ele, apontando para o mercado potencial.

O presidente da CVM, João Pedro, destacou que durante muito tempo o agro foi financiado pelo mercado financeiro. Agora, o mercado de capitais estaria reivindicando esse protagonismo. “No Brasil, o futuro é verde e digital. De cada quatro refeições servidas no mundo, uma vem do Brasil. Somos o país com a estrutura mais desenvolvida em mercado de carbono. A CVM é a casa de vocês”, afirmou.

De acordo com o presidente da CVM, que assumiu o cargo há cerca de 100 dias, nos próximos cinco anos a comissão pretende transformar o agro em um dos principais clientes. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Terça, 25 de Outubro de 2022
Copom inicia 7ª reunião do ano para definir taxa básica de juros
Copom inicia 7ª reunião do ano para definir taxa básica de juros Fonte: Agência Brasil

Em meio aos impactos de uma possível recessão nos Estados Unidos e do comportamento da inflação no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa hoje (25) a sétima reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Amanhã (26), ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.

Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a Selic deverá ser mantida em 13,75% ao ano pela segunda vez seguida. Os analistas de mercado esperam que a taxa permaneça nesse nível até meados de 2023.

Na ata da última reunião, os membros do Copom indicaram que pretendiam manter a Selic, mas não excluíram a possibilidade de novos reajustes, caso a inflação persista no médio prazo. No menor nível da história até março de 2021, quando estava em 2% ao ano, a Selic foi reajustada sucessivamente até chegar a 13,75% ao ano em agosto. Em setembro, a taxa foi mantida nesse nível.

Depois de altas nos últimos meses, as expectativas de inflação têm caído. A última edição do boletim Focus reduziu a previsão de inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,62% para 5,6% em 2022. Em junho, as projeções para o IPCA chegaram a 9%.

Embora a gasolina e a energia elétrica tenham ficado mais baratas nos últimos meses, a guerra entre Rússia e Ucrânia continua a causar impacto nos preços do diesel, de fertilizantes e de outras mercadorias importadas. Além disso, a instabilidade na economia norte-americana, que enfrenta a maior inflação nos últimos 41 anos, tem provocado forte volatilidade na cotação do dólar em todo o planeta.

Para 2022, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior é 5%. Os analistas de mercado consideram que o teto da meta será estourado pelo segundo ano consecutivo.

Aperto monetário

Principal instrumento para o controle da inflação, a Selic continua em ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegou a 6,5% ao ano, em março de 2018.

Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até chegar ao menor nível da história em agosto de 2020, em 2% ao ano. Começou a subir novamente em março do ano passado, até chegar a 13,75% ao ano em agosto deste ano.

Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, pretende conter a demanda aquecida, causando reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas seguram a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Entretanto, as taxas de juros do crédito não variam na mesma proporção da Selic, pois a taxa é apenas uma parte do custo do crédito. Os bancos também consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No entanto, por causa do feriado de 2 de novembro, a reunião foi antecipada para a última semana de outubro. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Fonte: Agência Brasil – Welton Máximo

Imagem: Marcelo Casal Jr.

Terça, 25 de Outubro de 2022
Municípios têm até 4 de novembro para selecionar beneficiários de cisternas
Municípios têm até 4 de novembro para selecionar beneficiários de cisternas Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) divulgou, nesta segunda-feira (24/10), o manual que contempla as diretrizes de programa do governo referente ao eixo estratégico Irriga+RS/Cisternas. Conforme publicação no Diário Oficial do Estado de hoje, os municípios interessados em formalizar convênios com o Estado para a instalação de reservatórios em propriedades rurais deverão realizar, até 4 de novembro, a divulgação e seleção de, no mínimo, três beneficiários titulares e cinco suplentes, por meio do Conselho de Agricultura local. O prazo para o envio de toda a documentação à Seapdr deve ocorrer de 7 a 11 de novembro.

Serão beneficiários das cisternas pequenos produtores pecuários, pessoas físicas, que têm em sua atividade principal a produção leiteira, avicultura, suinocultura e produção de hortifrutigranjeiros, contemplando inclusive assentados da Reforma Agrária, indígenas e quilombolas.

Os beneficiários deverão ter à disposição uma área de telhado para a captação de água das chuvas de, no mínimo, 100 metros quadrados, assim como sistemas de calhas e canos instalados, até o início da execução dos serviços, para direcionar a água até os reservatórios.

De acordo com o manual, serão priorizados produtores que residem em municípios atingidos pela estiagem na safra 2021/2022, com decreto de situação de emergência homologado pelo Estado, ainda que expirado o prazo do respectivo ato de homologação. Dentre os municípios com decretos homologados, terão prioridade os com menor Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese).

A Secretaria da Agricultura informa que caberá ao técnico responsável pelos projetos de cada município validar os locais em que as cisternas serão instaladas. A Emater/RS-Ascar será a responsável pela elaboração dos projetos técnicos.

Estado investirá R$ 17,2 milhões

A previsão é de instalação de 819 cisternas de 60 mil litros, no valor de R$ 17,2 milhões. Cada município será beneficiado com a construção de três estruturas. O valor total está limitado a R$ 21.066,07 por cada cisterna construída, sendo R$ 734,40 o teto para custos referentes ao serviço de escavação/hora-máquina e R$ 20.331,67 o teto para a instalação de cada reservatório revestido com geomembrana. A Seapdr destaca que aqueles municípios que ultrapassarem os valores destinados por beneficiário deverão aportar a diferença a título de contrapartida.

A instalação das cisternas ocorrerá por meio de convênios entre municípios e Estado para viabilizar o repasse de recursos. Desta forma, caberá à municipalidade a contratação de empresas que apresentem condições de entregar os reservatórios devidamente instalados nas propriedades que serão selecionadas.

O objetivo é ampliar as estruturas de armazenamento de água para o auxílio na sustentabilidade das famílias do meio rural e minimizar os recorrentes quadros de estiagem.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Terça, 25 de Outubro de 2022
Últimos dias de inscrição para o CNA Jovem
Últimos dias de inscrição para o CNA Jovem Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Pessoas de 22 e 30 anos, com algum vínculo com o setor agropecuário, interessadas em participar de uma das maiores iniciativas de desenvolvimento de lideranças jovens do Brasil, têm até 30 de outubro para se inscrever no programa CNA Jovem.

O edital e o formulário de inscrição estão disponíveis no site cnajovem.org.br

Em sua quinta edição, O CNA Jovem é um programa de desenvolvimento de novas lideranças do Sistema CNA/Senar em que os participantes propõem inovação para desafios complexos e desenvolvem habilidades e competências para uma liderança empreendedora.

A coordenadora nacional do CNA Jovem, Fernanda Nonato, reforça que a trajetória do programa, que tem em torno de 300 horas, é dividida em atividades remotas, práticas em campo e encontros presenciais.

“O CNA Jovem busca identificar, desenvolver e integrar toda essa juventude em prol de promover soluções para o desafio do setor para preparar o futuro das lideranças que irão atuar no setor agropecuário. Os jovens são instigados a propor soluções para os problemas reais”.

 

Assessoria de Comunicação Sistema CNA

flickr.com/photos/canaldoprodutor

cnabrasil.org.br

twitter.com/SistemaCNA

facebook.com/SistemaCNA

instagram.com/SistemaCNA

facebook.com/SENARBrasil

youtube.com/agrofortebrasilforte

 

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Imagem: Tony Oliveira

Terça, 25 de Outubro de 2022
Lei das Ferrovias: regulamentação atrairá investimentos para o setor
Lei das Ferrovias: regulamentação atrairá investimentos para o setor Fonte: Agência Brasil

Com objetivo de viabilizar investimentos privados no setor ferroviário do país, o governo federal publicou o Decreto nº 11.245, de 21 de outubro de 2022, que regulamenta a Lei nº 14.273, de dezembro de 2021, a chamada Lei das Ferrovias. A norma permitirá a construção de novos trilhos, no aproveitamento de trechos ociosos e na prestação do serviço de transporte ferroviário, por meio do modelo de autorizações.

O decreto, publicado na edição do Diário Oficial da União dessa segunda-feira (24), trata da organização do transporte ferroviário e do uso da infraestrutura ferroviária em território nacional, possibilitando novas oportunidades de investimentos, informa o Ministério da Infraestrutura (Minfra).

“Com o marco legal, são regulamentados os novos processos administrativos de requerimento de autorização para exploração de ferrovia e de chamamento público de interessados na obtenção de autorização para a exploração indireta de ferrovias federais não implantadas ou em processo de devolução ou desativação”, diz ainda o Minfra.

De acordo com a pasta, a expectativa é de crescimento da disponibilidade operacional das ferrovias brasileiras com consequente expansão da malha ferroviária federal, auxiliando na retomada do crescimento econômico e na geração de empregos.

Segundo o ministério, até setembro, um ano após instituir o modelo de autorizações ferroviárias, 89 pedidos do setor privados foram registrados, feitos por 39 proponentes. “Os requerimentos somam 22.442 quilômetros de novos trilhos em todas as regiões do país e têm projeção de investimento estimado em R$ 258 bilhões”, informa a pasta.

A União e o setor privado já assinaram, até agora, 27 contratos. Eles já receberam a autorização para implantar novas estradas de ferro. “A projeção de recursos privados a serem alocados na implantação desses empreendimentos já autorizados soma R$ 133,24 bilhões e 9.922,5 quilômetros de novos trilhos, cruzando 15 unidades da Federação”, diz ainda o Minfra.

Fonte: Agência Brasil

Imagem: Ricardo Botelho

Segunda, 24 de Outubro de 2022
Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro começa nesta segunda (24)
Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro começa nesta segunda (24) Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Começa nesta segunda (24) o Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para apresentar dados sobre custos de produção de 11 atividades agropecuárias, levantados ao longo de 2022.

Os resultados da pecuária de leite serão os primeiros a serem anunciados. Também serão divulgados os resultados para fruticultura; cana-de-açúcar; aves e suínos; silvicultura; hortaliças; cereais, fibras e oleaginosas; cafeicultura; pecuária de corte e aquicultura.

Os dados serão apresentados de 24 de outubro a 7 de novembro, em uma live por dia, de 9h às 10h, de segunda a sexta. No dia 8 de novembro, ocorre o evento de encerramento. 

Desde 2007, o projeto Campo Futuro já levantou os custos de produção de 66 atividades agropecuárias em 357 municípios. Os encontros para coleta de informações são chamados de painéis e reúnem produtores rurais, técnicos e representantes de sindicatos e federações de agricultura estaduais.

Em 2022, foram realizados 123 painéis de levantamento de custos de 34 culturas agrícolas e sistemas pecuários, com a participação de 1.191 produtores rurais e consultores locais, pesquisadores e técnicos.

O projeto é realizado pela CNA e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em parceria com universidades e centros de pesquisa para levantamento dos custos de produção e geração de informação para o aprimorar a gestão rural, auxiliando o produtor na tomada de decisões no dia a dia na sua atividade.

Participe das lives e tenha acesso exclusivo às análises de custos por atividade agropecuária.

Confira a programação do Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro:

24/10 – Pecuária de leite;
25/10 – Fruticultura;
26/10 – Cana-de-açúcar;
27/10 – Aves e Suínos;
28/10 – Silvicultura;
31/10 – Hortaliças;
01/11 – Cereais, fibras e oleaginosas;
03/11 – Cafeicultura
04/11 – Pecuária de corte;
07/11 – Aquicultura
08/11 – Evento de Encerramento do Circuito.

Assessoria de Comunicação CNA
 ? flickr.com/photos/canaldoprodutor
 ? twitter.com/SistemaCNA
 ? facebook.com/SistemaCNA
 ? instagram.com/SistemaCNA
 ? facebook.com/SENARBrasil
 ? youtube.com/agrofortebrasilforte

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura