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Quinta, 08 de Dezembro de 2022
Câmara Setorial da Erva-Mate estuda situação do Fundomate
Câmara Setorial da Erva-Mate estuda situação do Fundomate Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Erva-Mate da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) estiveram reunidos de forma on-line e presencialmente nesta quarta-feira (7/12) na Câmara de Vereadores de Ilópolis, região do Alto Taquari no Rio Grande do Sul. O secretário adjunto da Seapdr, Rodrigo Rizzo, fez a abertura dos trabalhos. A pauta principal foi debater com os elos da cadeia produtiva a situação do Fundo de Desenvolvimento e Inovação da Cadeia Produtiva da Erva-Mate (Fundomate).

Os participantes definiram a criação de um grupo de trabalho formado por representantes do Sindicato da Indústria do Mate do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimate), Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate), de associações de produtores, da Famurs, Sefaz  e Seapdr para propor a reformulação e a modernização do Fundo. “Foi feita uma avaliação sobre a atual situação do Fundomate, e as propostas serão discutidas pelo GT”, explicou Rizzo. “A ideia é aperfeiçoar o Fundo, ou apresentar uma nova forma jurídica para o governo do Estado para o funcionamento do mesmo”.

Durante a reunião, também houve um relato sobre o 1º Congresso Brasileiro de Frutos, Sementes e Mudas de Erva-mate, realizado em novembro no município de Machadinho, pelo Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate).

O secretário da Agricultura e Meio Ambiente de Ilópolis, Jurandir Marques, falou sobre o trabalho que está sendo desenvolvido no sentido de criar uma Identificação Geográfica (IG) para a erva-mate do Alto Taquari.

Por último, o Sindimate e o Ibramate avaliaram a participação do setor na Expointer 2022, já pensando na preparação para a Expointer 2023.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Divulgação/Seapdr

Quinta, 08 de Dezembro de 2022
Mapa inaugura exposição sobre Agricultura Familiar
Mapa inaugura exposição sobre Agricultura Familiar Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Foi inaugurada, nesta quarta-feira (7), a exposição sobre agricultura familiar, promovida pela Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAF/Mapa). A mostra reúne painéis que apresentam a importância dos programas e o desenvolvimento de políticas públicas que concretizam a geração de renda ao agricultor e o fortalecimento da agricultura familiar no país.

O evento ficará aberto ao público na sede do Mapa, em Brasília, até o dia 30 de dezembro.

A exposição também reúne imagens de mulheres rurais ressaltando o seu papel na produção agrícola e na melhoria da segurança alimentar em todo o mundo.

O ministro Marcos Montes destacou a inclusão da agricultura familiar na estrutura do Mapa. "A agricultura familiar deve valorizar o produtor, mostrando e dando a eles dignidade, com crédito rural, titulação, selos. É uma alegria e satisfação ver como a agricultura familiar foi valorizada nos últimos anos". 

O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Márcio Cândido, destacou os diversos projetos implementados pela secretaria – como o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) e o Programa de Residência Profissional Agrícola (AgroResidência) – e, ainda, a ampliação das compras públicas para novos órgãos acessarem produtos advindos da agricultura familiar.

Márcio Cândido também enfatizou a participação significativa dos agricultores familiares na produção dos alimentos que vão à mesa dos brasileiros. “O segmento representa 77% dos estabelecimentos agrícolas do país, empregando mais de 10 milhões de pessoas. O que corresponde a 48% do valor da produção de café e banana; 80% do valor de produção da mandioca e 42% da produção do feijão em todo o Brasil”, afirmou.

Durante a exposição, o representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, enfatizou o trabalho feito pela equipe do ministério. “A agricultura familiar forma uma parte da locomotiva alimentar mundial que é o Brasil”, destacou.

Para o diretor de projetos do Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA/OEA) e ex-secretário de Agricultura Familiar, Fernando Schwanke, é muito importante a valorização da agricultura familiar nacional e de projetos estruturantes, a exemplo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que colocou 70% do subsídio para o segmento, aumentando o crédito e os beneficiários. “O Brasil é uma grande referência em implementação de políticas públicas para os outros países das Américas”, afirmou.

O visitante encontrará produtos da agricultura familiar identificados com o Selo Nacional da Agricultura Familiar (Senaf), produtos extrativistas, além de informações sobre Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), crédito fundiário e registro do agricultor familiar por meio do CAF.

Participaram da cerimônia o representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala; o diretor do IICA na Costa Rica e ex-secretário da Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke, além de servidores e colaboradores do Mapa.

Exposição da Agricultura Familiar e Cooperativismo 

 

Data: de 7 a 30 de dezembro de 2022

Horário de visitação: 9h às 18h

Local: sede do Mapa (túnel de acesso ao anexo do ministério)

Entrada Gratuita

Quinta, 08 de Dezembro de 2022
Irga apresenta balanço de gestão para conselheiros
Irga apresenta balanço de gestão para conselheiros Fonte: IRGA

O Irga promoveu na manhã desta quinta-feira (8) a última reunião do ano de seu Conselho Deliberativo, com a presença do presidente da autarquia, Rodrigo Machado, e a diretora técnica, Flávia Tomita. A Diretoria Executiva, com apoio dos servidores, apresentou um balanço das realizações do período de 2019 a 2022. O encontro ocorreu em formato híbrido (presencial e online).

 

Mais de cem pontos foram elencados na prestação de contas. Entre eles, a mudança para o novo prédio da sede administrativa; as obras realizadas na Estação de Pesquisa, na Barragem do Capané e nos núcleos do interior; as construções em andamento do novo Laboratório de Sementes e da Biblioteca, entre outros; os convênios firmados com Basf, Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) entre outras entidades; a renovação da frota de veículos; a aquisição de novos equipamentos de informática; compra de tratores e plantadeiras; os eventos promovidos ou com a participação do Irga; os números do balanço contábil da entidade; o lançamento da cultivar IRGA 426 CL; além de outros avanços nas áreas de pesquisa e extensão rural.

“Temos por dever fazer a prestação de contas de nossas atividades para o Conselho Deliberativo. A apresentação demorou mais do que planejamos, justamente por que temos muitas realizações que merecem destaque nesta gestão, principalmente pela parceria com os servidores. O trabalho é sempre feito de forma participativa, a muitas mãos. E já temos nossas metas traçadas para os próximos anos”, comenta Machado.

Além do presidente e da diretora técnica, participaram da apresentação os servidores Décio Collatto (Engenharia e Obras), Denise Bonfim (Eventos), João Vegini (Tecnologia), Katia Souza (Controladoria), Sandra Mobus (Recursos Humanos) e Sérgio Pereira (Comunicação).

Fonte: Irga

Imagem: Sérgio Pereira/Irga

Quinta, 08 de Dezembro de 2022
IBGE projeta safra recorde de 293,6 milhões de toneladas para 2023
IBGE projeta safra recorde de 293,6 milhões de toneladas para 2023 Fonte: Agência Brasil

A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve alcançar a marca de 293,6 milhões de toneladas em 2023, uma projeção recorde da série histórica, iniciada em 1975. O previsão é 1,9% maior do que a feita no primeiro prognóstico, divulgado no mês passado. Na comparação com 2022, cuja safra deve ficar em 262,7 milhões de toneladas, segundo a previsão de novembro, o aumento projetado é de 11,8%.

Os dados são do segundo prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O gerente da pesquisa, Carlos Barradas, explica que o aumento de 5,5 milhões de toneladas em relação ao primeiro prognóstico ocorreu devido à entrada de informações de campo.

“Em 2022, a safra da soja foi drasticamente reduzida devido à falta de chuvas, sobretudo na Região Sul. Para a safra 2023, até o momento, as condições climáticas estão favoráveis ao desenvolvimento das lavouras, o que deve permitir uma recuperação na produção. A safra de 2023 deve ser novo recorde da série histórica do IBGE.”

De acordo com ele, deve haver uma supersafra de soja em 2023, com 146,4 milhões de toneladas, 22,5% a mais do que o registrado este ano. Para o milho, o aumento deve ser de 5,1%, chegando a 115,8 milhões de toneladas no próximo ano.

Safra 2022

A nova previsão do IBGE é que a safra deste ano chegue a 262,7 milhões de toneladas, um aumento de 3,7% em relação aos 253,2 milhões de toneladas de 2021. A área a ser colhida cresceu 6,8% frente ao ano passado, com 73,2 milhões de hectares. Os principais produtos são o arroz, o milho e a soja, que somam 91,5% da estimativa da produção e 87% da área a ser colhida.

Por região, houve aumento na estimativa para o Centro-Oeste (12,2%), Norte (10,3%), Sudeste (13,3%) e Nordeste (10,3%), enquanto no Sul a produção de 2022 de cereais, leguminosas e oleaginosas deve cair 15,2%. O Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,7% da safra brasileira, seguido pelo Paraná (12,7%), Goiás (10,4%), Rio Grande do Sul (9,8%), Mato Grosso do Sul (8,4%) e Minas Gerais (6,5%). Somados, estes estados representaram 78,5% da produção nacional.

Na comparação anual, a estimativa do IBGE indica aumento de 10,2% na área do milho, de 17,9% na do algodão herbáceo (em caroço), de 4,8% na da soja, de 11,8% na do trigo e queda de 3,2% na área do arroz. Em produção, as altas são de 15,2% para o algodão herbáceo (em caroço), 22,3% para o trigo e 25,5% para o milho. A soja teve queda de 11,4% e o arroz em casca de 8,2%.

Em relação à previsão de outubro, a estimativa é de aumento na produção da batata-inglesa segunda safra (4,3% ou 53.076 toneladas), da cana-de-açúcar (4,1% ou 24.568.533 t), feijão segunda safra (2,8% ou 37.207 t), sorgo (2,0% ou 57.045 t), tomate (1,1% ou 43.078 t), feijão terceira safra (0,2% ou 1.222 t), milho primeira safra (0,2% ou 40.443 t) e soja (0,1% ou 78.405 t).

A previsão é de queda da cevada (-6,7% ou -35.834 t), na batata-inglesa terceira safra (-1,5% ou -16.400 t) e primeira safra (-0,3% ou -4.892 t), feijão primeira safra (-0,7% ou -7.760 t), milho segunda safra (-0,3% ou -258.965 t), e), trigo (-0,2% ou -22.781 t) e da aveia (-0,0% ou -280 t).

Fonte: Agência Brasil – Akemi Nitahara

Imagem: CNA/Wenderson Araujo

Quarta, 07 de Dezembro de 2022
Vigifronteira passa a integrar programa do Governo Federal
Vigifronteira passa a integrar programa do Governo Federal Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Governo Federal publicou nesta terça-feira (6) o Decreto 11.273/2022 que traz alterações no Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), que tem por objetivo o fortalecimento da prevenção, do controle, da fiscalização e da repressão aos delitos transfronteiriços. Entre as novidades está a inclusão do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Apesar de ter sido incluído somente agora ao PPIF, o combate ao trânsito e ao comércio irregular de mercadorias, bens e insumos agropecuários nas áreas de fronteiras já vinha sendo realizado conjuntamente desde 2020.

“A aproximação e a atuação conjunta com os demais órgãos e entidades integrantes do PPIF nos mostrou a importância da fiscalização de atividades irregulares em benefício da sociedade como todo, visto que as fronteiras terrestres, marítimas e aéreas, dada a sua dimensão e movimentação, funcionam como um grande corredor de atividades ilícitas que variam desde o contrabando, o descaminho de animais, vegetais, produtos e insumos agropecuários até o tráfico de drogas, dentre outras atividades ilícitas que prejudicam o país”, relata o gerente do Vigifronteira, Marcos Eielson.

Operações

Nos dois anos de atividades do Vigifronteira, foram realizadas 29 operações de combate a ilícitos com mercadorias agropecuárias de forma integrada. Como resultado, foram fiscalizadas 417 propriedades rurais, 3.650 veículos, 57 embarcações e 103 estabelecimentos comerciais, com interdição de 21. Também foram emitidos 435 autos de infração e realizadas 21 prisões em flagrante.

Os números das apreensões são expressivos chegando a 269 toneladas de agrotóxicos, 213 toneladas de fertilizantes, 573 toneladas de sementes, 147 toneladas de produtos de origem animal, 168 toneladas de produtos de origem vegetal, 100 toneladas de produtos para alimentação animal, 24.229 litros de bebidas e 44.751 produtos de uso veterinário, além de cerca de 3.257 animais em situação irregular, que geraram um prejuízo aos infratores superior a R$ 20 milhões.

Entre os benefícios da ação de fiscalização do Vigifronteira estão a redução da ocorrência de ilícitos fronteiriços com mercadorias agropecuárias, o desincentivo às práticas desleais no comércio, a proteção da agropecuária, da prestação de serviços e da indústria nacional regular, e sobretudo a redução dos riscos sanitários e fitossanitários relacionadas ao trânsito internacional irregular.

As operações, até o momento, foram realizadas em 16 unidades da Federação:  Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Rondônia, Acre, Pará, Maranhão, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Espírito Santo.

Acordo de Cooperação Técnica

A Secretaria de Operações Integradas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e a Secretaria de Defesa Agropecuária, do Mapa, assinaram Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para elaboração de um plano de trabalho de  integração e implementação de ações conjuntas do Programa Guardiões do Brasil - Fronteiras e do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais - Vigifronteira.

O ACT irá promover a cooperação técnica entre as instituições por meio de cursos de capacitação, treinamentos e intercâmbio; do uso compartilhado de recursos (equipamentos, sistemas, estruturas e outros); de intercâmbio de boas práticas para operações, capacitações e aquisições voltadas para atividades com cães de detecção (semoventes); bem como de operações integradas de prevenção, de vigilância, de fiscalização e de controle nas regiões de fronteira, divisas, costa marítima e áreas de interesse operacional.

“O acordo de cooperação irá qualificar ainda mais a forma de atuação nas fiscalizações realizadas em conjunto com órgãos de segurança pública do Ministério da Justiça. Iremos aperfeiçoar, implantar e integrar novas ações tanto na parte da atividade de inteligência quanto no planejamento das operações”, destaca o gerente.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quarta, 07 de Dezembro de 2022
Embrapa divulga vencedores do Desafio Agritech Semiárido
Embrapa divulga vencedores do Desafio Agritech Semiárido Fonte: EMBRAPA

Após três meses de evento, o Agritech Semiárido chega ao fim alcançando o objetivo de contribuir para a inovação da cadeia da fruticultura irrigada no Semiárido. A iniciativa contou com 28 startups inscritas provenientes de vários estados do Brasil. A fase final da competição envolveu a disputa de 10 finalistas, com três vencedores.

Em 1º lugar ficou a startup Raks com um projeto que buscou aumentar a eficiência da irrigação nos cultivos. O 2º lugar foi conquistado pela Tarvos, que apresentou o monitoramento de pragas utilizando estação meteorológica, placa fotovoltaica e visão computacional. O 3º lugar foi alcançado pela startup Agriconnected, que trabalhou com o monitoramento e gestão de atividades de máquinas na lavoura.

A fase final do Agritech Semiárido aconteceu no dia 29/11, em formato híbrido. As startups realizaram os ‘pitchs’ online e a comissão avaliadora, formada por pesquisadores da Embrapa Semiárido, representantes do setor produtivo e de instituições parceiras, assistiram as apresentações a partir de transmissão no auditório do Sebrae Petrolina. Os critérios de avaliação envolveram a maturidade da solução apresentada, a escalabilidade e o potencial para codesenvolvimento.

Como premiação, todas as startups finalistas receberam certificado com menção honrosa. Já as vencedoras ganharam a possibilidade de estruturar um projeto de inovação aberta junto à Embrapa Semiárido. Também poderão participar como convidadas em eventos da Instituição.

Para Rita Mércia Borges, chefe adjunta de Transferência de Tecnologia, a realização do Agritech Semiárido faz parte de um movimento de aproximação da Embrapa com os ecossistemas de inovação locais e regionais. A gestora ressalta que o Vale do São Francisco é um importante pólo fruticultor com destacado papel nas exportações nacionais, sendo um ambiente que apresenta inúmeras oportunidades de inovação..

“Com este evento, a Embrapa buscou ampliar e estreitar o relacionamento entre a pesquisa, o setor produtivo e as startups, apostando no intercâmbio de conhecimento e na construção de projetos em codesenvolvimento na busca de soluções mais inovadoras para a agricultura do Semiárido”, destaca.

 Desafios

A dinâmica do Agritech Semiárido envolveu a delimitação de desafios ligados à agenda de pesquisa da Embrapa Semiárido, validados pelo setor produtivo do Vale, explica Daniela Campeche, pesquisadora da Embrapa e coordenadora do Agritech Semiárido.

Os desafios propostos para a fruticultura irrigada foram: Agregar valor aos produtos da fruticultura; Estender e diversificar o período de colheita das principais fruteiras; Aumentar a eficiência da irrigação nos cultivos; Reduzir perdas pós-colheita durante o armazenamento de frutas; e Viabilizar sistemas de produção de baixo impacto ambiental e com certificação adaptados a condições tropicais.

Para Fabiane Kuhn, integrante da startup Raks, foi muito gratificante ter participado do evento e ter vencido o desafio. A startup apresentou um sistema inteligente para o manejo da irrigação, visando indicar quando e quanto irrigar, unindo dados de solo, planta, clima e método de irrigação. “Para isso a gente projetou desde o sensoriamento remoto, com sensores fixos em campo, alimentados com energia solar, e com capacidade de avaliar pequenas mudanças na umidade do solo, proporcionando maior assertividade ao produtor”, explica.

Como motivação para participar do Agritech Semiárido, Fabiana ressalta a geração de conexões e a expansão da atuação da startup no mercado da fruticultura irrigada no Nordeste. "Foi muito importante a troca que tivemos com os avaliadores, com a Embrapa, o setor produtivo e também com as outras startups, bem como a oportunidade de ampliar a nossa presença na região”, completa.

 

Startups participantes

Das 10 startups finalistas, duas eram de Petrolina, uma de Recife e as demais provenientes do Rio Grande do Sul e São Paulo, incluindo as vencedoras. As startups regionais foram muito bem avaliadas, apesar das soluções ainda não estarem em fase de maturidade quando comparadas às apresentadas pelas startups do eixo sul-sudeste, destaca Campeche. “As soluções foram muito elogiadas pelos produtores presentes, apresentando um match muito grande com as demandas do mercado”.

A iniciativa também contribuiu para que startups de fora passassem a ter um olhar mais aguçado frente às potencialidades do Semiárido. “O evento foi muito importante pela conexão entre os diferentes elos da cadeia: quem pesquisa, quem desenvolve, quem leva até o mercado, quem consome e investe. Esse objetivo foi cumprido pelo Agritech Semiárido”, conclui a pesquisadora.

Parceiros

Foram parceiros o evento o Sebrae, com diversos trabalhos de incentivo ao ecossistema de inovação regional, a FINEP e o Banco do Nordeste, que possuem programas para financiamento de projetos e startups, o setor produtivo, que desempenhou um importante papel na avaliação das propostas, e as organizações Valexport e Abrafrutas, grandes apoiadoras da inovação para a cadeia da fruticultura do Vale do São Francisco.

Fonte: Embrapa

Quarta, 07 de Dezembro de 2022
Evento de abertura da colheita do tabaco reforça necessidade de defesa do setor
Evento de abertura da colheita do tabaco reforça necessidade de defesa do setor Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR LUCIANA JOST RADTKE/ASCOM AFUBRA COM EDIÇÃO DA ASCOM/SEAPDR

Os produtores rurais Romiro Bierhals e esposa Marilda, Tiago Rutz Krolow e esposa Josiane, e Josiel Bierhals recepcionaram, nesta terça-feira (6/12), autoridades e lideranças para a Abertura Oficial da Colheita do Tabaco no Rio Grande do Sul. A solenidade ocorreu na localidade de Campos Quevedos, interior de São Lourenço do Sul, na região Sul do Estado. Nos pronunciamentos durante o evento, enfatizou-se a necessidade dos diferentes atores defenderem o setor que reúne cerca de 70 mil produtores em mais de 200 municípios gaúchos.

Para o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, é importante proteger o sistema integrado da produção de tabaco. “Que os fumicultores brasileiros possam, por várias décadas, continuar produzindo tabaco de qualidade, que nos torna, há 30 anos, o maior exportador e o segundo maior produtor”.

Ao agradecer a família anfitriã, o presidente da Afubra, Benício Albano Werner, conclamou a imprensa sobre a importância de divulgar o que representa o setor tabaco para os produtores, mas também para os municípios, estados e para o Brasil. Sobre a estimativa de produção para a safra atual – 256,7 mil toneladas de tabaco no RS (3,8% acima do cultivado no ciclo anterior) – Werner explicou a forma como esses números foram obtidos, lembrando que os números finais de produção e produtividade dependem do clima. “Nossa orientação, como entidade, sempre é de não aumentar a produção, mas, apostar na qualidade, para que possamos ter um bom preço no momento da comercialização”.

O secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Antonio Velho Lopes, representando o Governo do Estado, lembrou a representatividade da cadeia produtiva do tabaco. “Nesse sentido, na valorização do produtor rural, temos trabalhado e vamos defender as mais de 30 cadeias produtivas do Rio Grande do Sul. Nosso Estado é agrícola. Precisamos mostrar o nosso valor e nossa importância, inclusive, no cumprimento das regras ambientais, sociais e econômicas”, disse. Lopes finalizou argumentando que é necessário se unir para construir boas soluções para todos, deixando um legado para as próximas gerações. 

O deputado estadual Elton Weber destacou que “devemos defender o setor que traz muitas divisas ao país”. Já o deputado estadual Zé Nunes, representando a Assembleia Legislativa, lembrou que o tema da cadeia produtiva é amplo. “Agora trabalhamos numa forma de estabilizar o momento da comercialização”.

O prefeito de São Lourenço do Sul, Rudinei Härter, ao citar a diversificação do município, enfatizou a relevância do setor do tabaco. “Aqui temos 3.930 famílias envolvidas com a produção. O setor também se destaca por suas ações sociais e assistência técnica das empresas e da Afubra. Com alegria, podemos declarar oficialmente aberta a colheita do tabaco aqui em São Lourenço do Sul e nas demais regiões produtoras”, declarou.

Anfitrião do evento e associado da Afubra desde 1992, Romiro e a esposa Marilda têm na filha Josiane e no genro Tiago, associados da entidade desde 2012, e no filho Josiel, a sucessão da propriedade de 29 hectares. Destes, 15% são destinados à plantação de tabaco e 43% utilizados para milho e soja. A propriedade conta ainda com benfeitorias, mata nativa e reflorestamento com eucalipto, açude, pomar e horta.

Aproveitando a Abertura da Colheita do Tabaco, SindiTabaco, Afubra, Fetag, Farsul e Seapdr realizaram também a assinatura do convênio do “Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do tabaco”. O programa incentiva a diversificação e a otimização no aproveitamento dos recursos das propriedades rurais no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná.

Integrando o calendário de eventos do Estado, a 5ª Abertura da Colheita do Tabaco no Rio Grande do Sul foi organizada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Afubra, SindiTabaco e Prefeitura de São Lourenço do Sul. O primeiro evento foi realizado em 2017, em Venâncio Aires; o segundo, em 2018, em Canguçu; o terceiro, 2019, em Arroio do Tigre; e o quarto, em 2021, em Vale do Sol.

A produção sul-brasileira de tabaco na safra 2021/2022 foi de 560.181 toneladas, sendo 512.594 toneladas na variedade Virgínia, 41.793 no Burley e 5.794 toneladas no Galpão Comum. O Rio Grande do Sul foi responsável por 44,2% da produção do Sul do Brasil, alcançando 247.334 toneladas.

 Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Divulgação/Seapdr

Terça, 06 de Dezembro de 2022
CNA faz coletiva virtual para apresentar balanço do agro em 2022 e perspectivas para 2023
CNA faz coletiva virtual para apresentar balanço do agro em 2022 e perspectivas para 2023 Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promove amanhã, quarta (7) às 10h, uma coletiva de imprensa virtual com o balanço do agro em 2022 e as perspectivas para 2023.

O presidente da CNA, João Martins, fará a abertura e, na sequência, o diretor técnico, Bruno Lucchi, e a diretora de relações internacionais, Sueme Mori, apresentarão os dados, o balanço do setor em 2022 e as perspectivas para o próximo ano.

Para acompanhar a coletiva e fazer perguntas, os jornalistas deverão acessar o link:

https://us02web.zoom.us/j/81361359569?pwd=N01iOU1FVE1QSGU2VXdaZlRHbzZSZz09

Os interessados também poderão acompanhar a transmissão ao vivo pelo https://www.youtube.com/watch?v=6aVYbtoL4BY

Serviço

O que: Entrevista coletiva – Balanço de 2022 e Perspectivas para 2023 do Agro

Quando: Quarta-feira, 7 de dezembro

Horário: 10h

Assessoria de Comunicação CNA
flickr.com/photos/canaldoprodutor

cnabrasil.org.br

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Terça, 06 de Dezembro de 2022
Bioinsumos para o trigo
Bioinsumos para o trigo Fonte: EMBRAPA

Os bioinsumos são a nova onda que movimenta a produção agropecuária no Brasil. O uso de "tecnologia viva" para produzir mais e melhor pode reduzir custos com menor impacto ambiental na produção de alimentos. O mercado de bioinsumos cresce rapidamente para o trigo, com opções tanto para o controle de pragas, quanto para aumentar a eficiência no uso de nutrientes.

Os bioinsumos são produtos à base de microrganismos vivos, como fungos, vírus e bactérias, capazes de desempenhar uma função benéfica para a produção agrícola ou pecuária. “O uso de bioinsumos nada mais é do que a pesquisa imitando a natureza. Nós observamos que um microrganismo ajuda a controlar uma doença ou promove o melhor desempenho da planta, então isolamos esse microrganismo em laboratório e multiplicamos em escala para utilizar na lavoura”, explica o pesquisador Anderson Ferreira, da Embrapa Trigo.

O bioinsumo mais conhecido no Brasil é o inoculante para a soja, onde bactérias de Bradyrhizobium fixam nitrogênio para as plantas, reduzindo o gasto com fertilizantes e aumentando a eficiência, que se traduz em maior produtividade na lavoura. Atualmente, são mais de 300 bioinsumos registrados para a cultura da soja.

No trigo, os principais bioinsumos são compostos a partir da bactéria Azospirillum brasilense, que fixa nitrogênio e atua no desenvolvimento radicular da planta, reduzindo perdas em situações de estresse hídrico. Até 2019, eram 9 inoculantes registrados para a cultura do trigo, hoje são 19. Todos são à base de Azospirillum brasilense.

Estudos conduzidos pela Embrapa Soja durante cinco anos, mostraram que, com o uso de Azospirillum brasilense no trigo, a produtividade da lavoura aumentou entre 8 e 11%. A inoculação com Azospirillum é feita com a aplicação do produto sólido (como turfa) ou líquido nas sementes. No controle de pragas, também podem ser encontrados bioinsumos que podem ser utilizados no trigo para o manejo de lagartas, cigarrinhas e pulgões.

 Cuidados na manipulação

De acordo com o pesquisador Anderson Ferreira, os bioinsumos apresentam algumas vantagens quando comparados aos agroquímicos, como o menor impacto ambiental e menor custo de produção. Contudo, ele lembra que o bioinsumo consiste na manipulação de organismos vivos, o que exige controle mais rígido nas etapas de produção, armazenamento e aplicação. Além das condições adequadas de nutrientes e temperatura, o processo de produção do inoculante necessita evitar a contaminação por outros microrganismos e estabelecer um padrão de concentração de células ao final do processo de multiplicação.

A via recomendada é que o produtor use bioinsumos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). No entanto, há uma vertente de produtores que optam por produzi-los na fazenda: “A legislação brasileira permite que o produtor compre o inóculo e produza o bioinsumo para consumo na propriedade, desde que não reproduza marcas comerciais e não comercialize o bioinsumo”, orienta Ferreira, destacando que, muitas vezes, o desconhecimento do produtor pode resultar num bioinsumo sem microrganismos vivos ou, pior ainda, como carga excessiva de microrganismos, o que pode levar a impactos indesejados na lavoura.

Para o melhor resultado, a indicação de bioinsumos na produção agrícola está voltada ao uso preventivo, visando ao desenvolvimento das raízes, estímulo ao aumento da área foliar, tolerância ao déficit hídrico, melhor eficiência na absorção de nutrientes ou para reduzir problemas fitossanitários. “Depois que a praga ou doença está instalada na lavoura, é necessário o tratamento de choque com o defensivo químico. Mas vale lembrar que o bioinsumo é uma alternativa que pode evitar a resistência das plantas ao tratamento químico”, avalia o pesquisador.

Fonte: Embrapa

Imagem: Diogo Zanatta

Terça, 06 de Dezembro de 2022
Jaguarão sediará Abertura Oficial da Colheita do Milho em fevereiro
Jaguarão sediará Abertura Oficial da Colheita do Milho em fevereiro Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ELAINE PINTO

A abertura da colheita do milho para a safra 2022/2023 já tem local e data marcados: será em 1º de fevereiro de 2023, em Jaguarão, na Fazenda São Francisco. A informação foi divulgada durante reunião da Câmara Setorial do Milho, realizada de forma híbrida na manhã desta segunda-feira (05/12) na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

“A data e o local da abertura oficial foram definidos por grupo de trabalho dentro da Câmara Setorial, com o objetivo de divulgar o trabalho que vem sendo feito para o estímulo e desenvolvimento da cultura do milho na Metade Sul do Estado. Especialmente em regiões de terras baixas, que têm aplicado com sucesso a tecnologia de sulco-camalhão da Embrapa”, explicou o secretário Domingos Velho Lopes.

A tecnologia de sulco-camalhão estabelece uma zona de cultivo com solo mais profundo e descompactado, ideal para o desenvolvimento radicular das culturas. Os sulcos possibilitam a irrigação e drenagem da lavoura.

O presidente da Associação dos Produtores de Milho do Rio Grande do Sul (Apromilho-RS), Ricardo Meneghetti, destacou o retorno da abertura presencial da colheita da safra do milho após dois anos de pandemia, com a oportunidade de demonstrar o sucesso na aplicação do sulco-camalhão. “A tecnologia está se mostrando muito viável, saindo da área experimental. Acredito que conseguiremos ter o Rio Grande do Sul autossuficiente em milho com essa tecnologia, fazendo com que a Metade Sul entre definitivamente na produção desse grão”, frisou.

La Niña deve perder força a partir de janeiro

O coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS) da Seapdr, Flavio Varone, apresentou o prognóstico climático para os próximos meses, destacando que as chuvas foram abaixo da média nos meses de setembro, outubro e novembro.

“A chuva veio diminuindo nos últimos três meses em todo o Estado, com eventos isolados de mais precipitação. A tendência é de redução de chuva na primavera, mas sem reflexos graves no balanço hídrico, que se mantém dentro da normalidade”, contou.

Varone alerta para a elevação das temperaturas no final do ano, causando evapotranspiração que pode prejudicar o balanço hídrico. “A partir de agora é que a situação fica mais preocupante, porque as chuvas diminuem, mas as temperaturas vão ficar em elevação”, ponderou.

No entanto, os modelos meteorológicos apontam para uma perda de força do efeito La Ninã a partir de janeiro, tendendo para a normalidade. “O La Niña deve perder força no início de 2023, mas ainda vamos sentir seus reflexos, principalmente ao longo do mês de dezembro”, contou Varone.

O meteorologista informou que não há previsão de uma estiagem ampla, como no ano passado, mas estiagens localizadas em determinadas regiões do Estado, que são comuns no verão. “A pior situação será em dezembro. Mas alguns modelos que consultamos preveem chuva boa em janeiro e fevereiro, que é quando está prevista a redução da força do La Niña. Outro ponto é que, na estiagem anterior, experimentamos ondas de calor muito intensas e extensas. Com a perda da força do La Niña, a tendência é termos ondas de calor mais localizadas e menos extensas, dentro da normalidade”, finalizou.

A reunião contou com representantes das seguintes entidades: Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Apromilho-RS, Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Emater/RS-Ascar, Embrapa, Famurs, Farsul, Fundesa, IBGE, Irga, Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e Sindilat.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Iamgem: Valdomiro Haas