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Segunda, 09 de Janeiro de 2023
Graças à Embrapa, temos tecnologia para dobrar a produção sem derrubar uma árvore”,
Graças à Embrapa, temos tecnologia para dobrar a produção sem derrubar uma árvore”, Fonte: EMBRAPA

Durante cerimônia de transmissão de cargo, realizada no dia 2/1, no auditório da Sede da Embrapa, em Brasília, DF, o novo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que graças à ciência desenvolvida pela Embrapa ao longo das últimas quase cinco décadas, é possível dobrar a área plantada no Brasil nos próximos 20 anos sem ter que derrubar uma árvore sequer. Fávaro ressaltou, como seu primeiro compromisso à frente da nova Pasta, fortalecer a Empresa para que seja cada vez mais motivo de orgulho do povo brasileiro. O ministro enfatizou ainda que a Embrapa é a grande responsável pela posição de destaque do Brasil entre os mais importantes players do agro mundial. “Passamos de 80 milhões de grãos, em 2002, para cerca de 300 milhões em 2022. Por isso, é perfeitamente possível pensar em dobrar essa produção nos próximos 20 anos, de forma sustentável”, complementou.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que esteve presente ao evento, além de senadores, deputados, autoridades diplomáticas, prefeitos e lideranças do agro brasileiro, definiu como simbólica a realização da cerimônia na Sede da Empresa, “que é a maior responsável pelo alto nível tecnológico da agricultura brasileira”. Segundo Mendes, a importância do agronegócio para a economia brasileira é incontestável, mas ele pontua que é fundamental equilibrar desenvolvimento econômico e social e a Embrapa tem papel determinante nesse sentido. “Não é aceitável que o maior produtor de grãos do mundo tenha pessoas em situação de fome. É preciso alinhar a responsabilidade fiscal à social”, reiterou, destacando que para isso é fundamental que haja maior integração entre os ministérios para acabar com a insegurança alimentar do povo brasileiro.

O novo ministro garantiu que haverá total integração entre os novos ministérios – especialmente entre os da Agricultura e Pecuária, Desenvolvimento Agrário e Meio Ambiente - para garantir o fortalecimento da agropecuária brasileira sob bases cada vez mais sustentáveis. “Não existem e não podem existir desavenças entre agro e meio ambiente. Estamos todos do mesmo lado para garantir renda, geração de emprego e redução da fome no País”, pontuou.

“O lema do novo governo é “União e Reconstrução” e esse compromisso se reflete, obviamente, na atuação dos ministros”, acrescentou Fávaro, lembrando que um dos compromissos do presidente Lula é garantir que o Brasil tenha a produção agrícola mais sustentável do mundo. “A integração facilita o trabalho e a geração de resultados para a sociedade e setor produtivo. Esperamos trazer as diferentes vozes do agro para o debate comum e construir alianças. A pacificação desse setor é fundamental para o bem-estar da população brasileira”, reforçou o ministro da Agricultura e Pecuária.

Fávaro ressaltou ainda a importância de mais investimentos na qualificação e capacitação de pequenos agricultores para que se tornem mais competitivos. Segundo ele, a pesquisa agropecuária, desenvolvida pela Embrapa e parceiros, tem sido fundamental nesse sentido no País, mas é preciso investir em mais recursos, como por exemplo, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para que possa ser ainda mais efetiva. “Os pequenos produtores não precisam de esmola, mas sim da mão amiga do Estado para que possam gerar renda e viver de forma digna”, concluiu.

Fernanda Diniz (MTb 4685/DF)
Superintendência de Comunicação (Sucom)

Fonte: Embrapa

Segunda, 09 de Janeiro de 2023
Safra de inverno 2022 teve áreas e produtividades superiores ao ano anterior
Safra de inverno 2022 teve áreas e produtividades superiores ao ano anterior Fonte: Emater

A Emater/RS-Ascar realizou a terceira estimativa da Safra de Inverno 2022, com dados quantitativos obtidos pelos 497 escritórios municipais no Estado, após o encerramento da colheita. Os dados constam no Informativo Conjuntural, produzido e divulgado nesta quinta-feira (05/01), e se referem às culturas do trigo, canola, cevada e aveia branca grãos.

A área de cultivo de trigo, cuja colheita está encerrando no Estado, alcançou 1.474.364 hectares, cerca de 20% superior aos 1.228.978 hectares cultivados no ano anterior. A produtividade obtida foi avaliada em 3.508 kg/ha, sendo 21,61% mais alta do que a safra 2021. Entre as regiões administrativas, em um primeiro agrupamento, com produtividade entre 2.404 e 2.962 kg/ha, estão as regiões de Porto Alegre, Pelotas e Bagé. Em um agrupamento intermediário, entre 3.229 e 3.378 kg/ha, estão as regiões de Frederico Westphalen, Soledade e Santa Maria. O terceiro agrupamento é composto pelas regiões de Santa Rosa, Lajeado, Ijuí, Erechim e Passo Fundo, que produziram entre 3.565 e 3.833 kg/ha. A maior produtividade do Estado foi obtida na regional de Caxias do Sul, com 4.099 kg/ha. A produção estadual foi avaliada para 5.172.718 toneladas, sendo 45,88% superior às 3.545.796 toneladas da safra 2021.

A área de cultivo de canola foi de 54.565 hectares, com elevação de 43,48% em relação aos 38.029 cultivados na safra anterior. A produtividade foi de 1.864 kg/ha, com variação positiva de 28,85%, em relação à safra passada. As quatro regiões com maior extensão de cultivo ? Santa Rosa, Santa Maria, Ijuí e Bagé ? foram responsáveis por 93% da produção estadual e apresentaram produtividades muito semelhantes, entre 1.859 e 1.967 kg/ha. A produção estadual em 2022 foi avaliada em 101.734 toneladas, representando um acréscimo de 85,76% em relação às 54.767 toneladas produzidas em 2021.

A área de cultivo de cevada em 2022 foi de 37.729 hectares, 3,59% superior a 2021. A produtividade foi de 3.376 kg/ha, sendo 10,82% superior a obtida no ano anterior, de 3.046 kg/ha. A produção estimada foi de 127.355 toneladas, sendo 14,81% maior do que as 110.929 toneladas obtidas na safra antecedente. Um aspecto importante a destacar é a excelente qualidade dos grãos colhidos na safra 2022: em torno de 95% é de primeira qualidade (peneira 2,5mm x 22mm + 2,8 mm x 22mm), e o percentual de germinação está acima de 95%. Outro fator positivo foi a baixa presença de micotoxinas (Desoxinivalenol), dentro dos limites permitidos pela legislação que regula a indústria de malte.

A área de cultivo de aveia branca grãos foi de 352.161 hectares, sendo 2,52% superior aos 343.511 hectares da safra 2021. A produtividade obtida foi de 2.586 kg/ha, significando uma elevação de 9,71% em relação à anterior, de 2.357 kg/ha. A produtividade apresentou grande amplitude entre regiões ? entre 1.400 e 2.859 kg/ha ?, advinda especialmente das diferentes conduções dos cultivos e baseados no destino final da produção, porém foi a menor na produção de grãos para sementes e arraçoamento animal e a maior para indústria alimentar humana.

O detalhamento dos dados quantitativos sistematizados por região administrativa pode ser acessado em ?Acompanhamento de Safras?, publicado no site da Emater/RS-Ascar. Link de acesso: https://www.emater.tche.br/site/info-agro/acompanhamento_safra.php#.Y7banBXMLDc

CULTURAS DE VERÃO
Soja - A área projetada para a safra 2022/2023 é de 6.568.607 hectares. A produtividade estimada é de 3.131 kg/ha. Houve a ocorrência de chuvas em dois momentos distintos: o primeiro em 27 de dezembro e o segundo em 1º de janeiro. Contudo, as precipitações foram em volumes variáveis, mal distribuídas e não alcançaram todas as zonas de produção. Isso não permitiu a conclusão da semeadura em algumas regiões. A implantação da cultura alcançou 96% da área inicialmente prevista.

Onde houve ocorrência de chuvas, os produtores realizaram plantio e replantio, porém a umidade nos solos pode não ser suficiente para o adequado estabelecimento das lavouras, especialmente em áreas onde foi efetuado o preparo com o uso de grade. Nas lavouras com elevada quantidade de palha residual, as chances de estabelecimento são significativamente maiores, porém, em ambos os casos, novas chuvas serão necessárias para assegurar um maior índice de germinação e evitar a morte das plântulas.

Em relação à situação das lavouras de soja implantadas no cedo e com cultivares precoces, já se observa o dossel fechando as linhas, a formação de vagens e o entumecimento dos grãos. Onde a umidade não foi suficiente, o porte é menor, e as entrelinhas estão descobertas.

Em termos fitossanitários, o tempo predominantemente seco é favorável ao surgimento de ácaros. Os produtores realizam o monitoramento e o controle, pois o ataque pode impactar severamente na produtividade, causando o rompimento da cutícula das folhas e a exposição dos tecidos internos, consequentemente, aumentando a transpiração e a decorrente perda de umidade das plantas.

Milho - A área estimada de cultivo para a safra 2022/2023 é de 831.786 hectares. Os dois eventos de chuvas, mesmo irregulares e mal distribuídas, em 27/12 e 01/01, favoreceram a retomada da semeadura onde a umidade nos solos foi reposta. No entanto, a evolução foi apenas de 1%, alcançando 92% implantados.

Milho silagem - A área estimada de cultivo de milho silagem é de 365.467 hectares e a produtividade esperada é de 37.857 kg/ha. O cenário é semelhante ao cultivo de milho para grãos. Há também perdas na produtividade, agravadas pela baixa qualidade da massa vegetal a ser conservada. As plantas que, para a ensilagem, deveriam permanecer verdes e mais tenras, mas com espigas de grãos bem formados, apresentam-se mais secas e fibrosas e com má-formação de espigas.

Assim, no período, houve uma aceleração no corte para evitar o aprofundamento na depreciação do material a ser ensilado. Foram acrescidas lavouras inviabilizadas para a produção de grãos, já que o volume das destinadas à silagem será reduzido, e esse alimento encontra-se com estoques muito baixos nas propriedades leiteiras.

Arroz - A área estimada de arroz pelo Instituto Riograndense do Arroz (Irga) é de 862.498 hectares. A produtividade projetada é de 8.226 kg/ha. O tempo, novamente marcado pela alta disponibilidade de radiação solar, favoreceu as lavouras em fase de desenvolvimento vegetativo. Em contrapartida, a elevação das temperaturas na metade Oeste do Estado, com registros próximos a 40 °C, em 31 de dezembro e 1º de janeiro, poderá refletir em esterilidade de espiguetas nas lavouras que estão entre as fases de pré-floração, de emissão de panículas e de floração.

De maneira geral, as lavouras já estão com irrigação estabelecida; o desenvolvimento é ótimo, a sanidade é boa, e não há problemas com pragas. O potencial produtivo manteve-se nas lavouras que apresentam adequado estande de plantas e sem maiores limitações quanto à disponibilidade de água para irrigação.

Feijão 1ª safra - A área projetada de feijão 1ª safra é de 30.561 hectares. A produtividade estimada ainda permanece em 1.701 kg/ha, apesar da redução em parte das regiões produtoras. A ocorrência de precipitações contribuiu para a continuidade da semeadura na região Nordeste do Estado. Na Sul, foi suspensa, devido à falta de umidade. Houve prosseguimento da colheita com rendimentos variáveis, conforme a existência de danos, decorrentes da restrição hídrica.


Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar - Regional de Caxias do Sul
Jornalista Rejane Paludo
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Fonte: Emater

Segunda, 09 de Janeiro de 2023
Mapa, MDA e Pesca funcionarão no mesmo prédio
Mapa, MDA e Pesca funcionarão no mesmo prédio Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Após reunião de alinhamento entre os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; da Pesca e Aquicultura, André de Paula; e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, ficou definido que as pastas continuarão funcionando na sede do Mapa.

A medida visa o melhor funcionamento e desenvolvimento do trabalho das equipes que atuam em áreas correlatas. Os espaços destinados a cada Ministério foram definidos pelos ministros.  

"Cada um de nós estará focado nas prioridades de sua pasta, mas sempre trabalhando em sintonia, buscando a transversalidade para o melhor desenvolvimento das ações. E essa proximidade entre as equipes é muito salutar para um trabalho eficiente e alinhado nas diferentes esferas", destacou Fávaro. 

 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Segunda, 09 de Janeiro de 2023
Estimativa do mercado para inflação oficial passa de 5,31% para 5,36%
Estimativa do mercado para inflação oficial passa de 5,31% para 5,36% Fonte: Agência Brasil

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país –, passou de 5,31% na semana passada para 5,36% nesta segunda-feira (9). Para 2024 e 2025, as projeções são de inflação em 3,7% e 3,3%, respectivamente.

As estimativas constam do Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando estava nesse mesmo patamar.

A próxima reunião do Copom está marcada para 31 de janeiro e 1° de fevereiro deste ano. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic seja mantida na primeira reunião do ano. Para o fim do ano, a estimativa é de que a taxa básica fique caia para 12,25% ao ano – mesma estimativa da semana passada. Já para 2024 e 2025, a previsão do mercado é de que a Selic fique em 9,25% ao ano e 8% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Para este ano, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passa de 0,80%, na semana passada, para 0,78%. Para 2024, o mercado financeiro manteve estável a expectativa de crescimento da economia em 1,5%. Para 2025, estimativa ficou em 1,90%.

Já a projeção para a cotação do dólar para este ano ficou em R$ 5,28. Para 2024 e 2025, a projeção é de que a moeda fique em R$ 5,30.

 

Fonte: Agência Brasil – Luciano Nascimento

Imagem: Marcello Casal Jr.

Quarta, 21 de Dezembro de 2022
CNA orienta produtores que desejam acessar o Programa Terra Brasil
CNA orienta produtores que desejam acessar o Programa Terra Brasil Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) elaborou um Comunicado Técnico para orientar o produtor rural sobre a participação no Programa Nacional de Crédito Fundiário - Terra Brasil.

O PNCF, como é conhecido, é voltado à aquisição de terras por meio de financiamento de crédito, que pode ser utilizado também para a estruturação da propriedade rural, do processo produtivo e também para contratação de Assistência Técnica e Extensão Rural.

Trabalhadores rurais não proprietários (parceiros, posseiros ou arrendatários), agricultores proprietários de áreas menores do que quatro módulos fiscais e que comprovem cinco anos de experiência na atividade rural podem participar do programa. Jovens entre 16 (emancipados) e 19 anos devem comprovar dois anos de origem na agricultura familiar.

O produtor que se enquadra nas especificações do PNCF deve se capacitar para entender o funcionamento do programa. Para isso, o Senar em parceria com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) desenvolveu um curso a distância exclusivo para quem tem interesse em acessar o Terra Brasil.

No portal EaD Senar é possível ter mais informações sobre a capacitação: https://ead.senar.org.br/cursos/credito-fundiario .

Os recursos para as linhas de financiamento vêm do Fundo de Terras e da Reforma Agrária (FTRA) e a gestão do Programa é realizada pelo Departamento de Gestão do Crédito Fundiário da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Saiba mais sobre o programa, acesse: https://www.cnabrasil.org.br/publicacoes/comunicado-tecnico-terra-brasil-programa-nacional-de-credito-fundiario

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quarta, 21 de Dezembro de 2022
Mapa atualiza condições para inscrição no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar
Mapa atualiza condições para inscrição no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Foi publicada nesta terça-feira (20), no Diário Oficial da União (DOU), a portaria nº 293, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAF/ Mapa), que estabelece as condições e os procedimentos gerais para inscrição no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). A portaria entra em vigor, a partir da data da sua publicação.

Após uma série de encontros técnicos realizados com o objetivo de capacitar as equipes de cadastradores vinculados as entidades da Rede de Entidades Credenciadas para realizar a inscrição no CAF (Rede CAF), verificou-se a necessidade de alterar os regramentos estabelecidos na Portaria SAF/MAPA nº 242, de 8 de novembro de 2021, aprimorando as normas e conceitos por meio de novos dispositivos que visam ampliar o público beneficiário da Política Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf).

A principal mudança é a possibilidade de que empreendedores familiares rurais, microempreendedores individuais, microempresários e pequenas empresas também possam se inscrever no CAF, desde que atendam aos requisitos estabelecidos. A inscrição continua vedada para pessoas físicas que sejam proprietárias ou acionistas majoritárias de empresas, bem como para diretor, sócio-gerente, administrador de sociedade empresarial. 

O ato normativo também traz mudanças no que diz respeito à inscrição dos beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) e do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). A nova redação amplia o ingresso desse público específico para obtenção de inscrição no CAF.

Desde 1º de novembro, conforme Portaria nº 174, de 28 de junho de 2022, o CAF é a única ferramenta do agricultor familiar para o acesso às ações, programas e políticas públicas voltadas para a geração de renda e o fortalecimento da agricultura familiar.

O instrumento é utilizado para identificar e qualificar as Unidades Familiares de Produção Agrária (UFPA) da agricultura familiar, os Empreendimentos Familiares Rurais e as formas associativas de organização da agricultura familiar.

Outras informações sobre o CAF podem ser solicitadas à Coordenação de Gestão do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar do Mapa pelo e-mail caf@agro.gov.br ou pelo telefone (61) 3276-4533.  

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quarta, 21 de Dezembro de 2022
Chuvas devem ficar dentro da média nos próximos três meses
Chuvas devem ficar dentro da média nos próximos três meses Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR MARIA ALICE LUSSANI

O prognóstico climático para o trimestre janeiro-fevereiro-março 2023 indica condições de precipitação pluvial próximas da média climatológica na maioria das regiões, podendo ficar um pouco abaixo da média do centro para o extremo oeste-sudoeste do Estado e ligeiramente acima da média no sudeste do Estado. É o que aponta o Boletim Copaaergs nº 63, elaborado pelo Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul. 

“O prognóstico de chuvas próximas à média ou ligeiramente abaixo da normal no trimestre de verão indica que devemos ter períodos de estiagem, pois no verão, mesmo com chuvas dentro da média, a demanda evaporativa atmosférica é alta em função da elevação da temperatura, o que torna esse período preocupante para a produção das culturas de primavera-verão”, destaca a agrometeorologista Loana Cardoso, coordenadora do Copaaergs.

Em janeiro, há tendência de precipitação pluvial próxima da média na maioria das regiões; podendo ficar um pouco acima da média em áreas do nordeste e extremo sul do Estado, enquanto as áreas centrais ficam com precipitação entre normal a ligeiramente abaixo da média.  Em fevereiro, a tendência é de precipitação pluvial entre a normal a ligeiramente abaixo da média em todo o Estado. E para o mês de março a projeção é de precipitação pluvial irregular, com áreas ligeiramente acima da média (norte e extremo sudeste) e áreas ligeiramente abaixo da média (oeste-sudoeste).

Temperaturas

Em relação às temperaturas do ar, o trimestre deve ter temperaturas do ar próximas ou ligeiramente acima da média na maior parte do Estado, porém com grande variação térmica, mantendo os períodos de picos de calor com algumas entradas de ar frio. 

Em janeiro, há tendência de temperaturas ligeiramente acima da média em todo Estado. Em fevereiro, podem ocorrer anomalias negativas de temperaturas no sul do Estado, perto da média no restante das regiões e ligeiramente acima da média na parte norte. Em março, a maior parte do Estado deve ficar com temperaturas acima da média, exceto o extremo sul-sudoeste do Estado que deve ter temperaturas próximas da média.

Veja aqui as previsões para as culturas de arroz, feijão, milho, soja, hortaliças, fruticultura, silvicultura, forrageiras e conforto animal: 

O Copaaergs

O Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul visa aprimorar as informações aos agricultores e entidades do setor primário. Aproveitando as experiências anteriores de monitoramento de tempo e clima para agricultura, o Conselho divulga recomendações técnicas para o planejamento e manejo das principais atividades agrícolas no Estado, em função das tendências climáticas para o próximo trimestre. As indicações são baseadas nos dados obtidos pelas instituições relacionadas à agricultura e meteorologia no Estado. 

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias/SEAPDR

Quarta, 21 de Dezembro de 2022
Ciência desenvolve práticas que mitigam a emissão de gases de efeito estufa
Ciência desenvolve práticas que mitigam a emissão de gases de efeito estufa Fonte: EMBRAPA

Pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Clima Temperado (RS) e instituições de ensino e pesquisa da região Sul do Brasil ao longo dos últimos dez anos têm contribuído para mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) na produção de arroz. Diversas práticas de manejo estão sendo conduzidas e adaptadas às condições de cultivo de terras baixas no bioma Pampa visando equilibrar o balanço de carbono, além de contribuir para aumentar a eficiência de uso da água, diversificar o sistema de produção e identificar genótipos de arroz mais adaptados às mudanças climáticas. A ênfase tem sido dada à lavoura de arroz irrigado do Rio Grande do Sul, que responde por mais de 87% das emissões totais de gás metano no cultivo do cereal do país, sem falar na elevada demanda hídrica.

Entre as práticas mais relevantes, destacam-se os sistemas alternativos de manejo de água para o arroz. A irrigação por inundação intermitente e de aspersão, em substituição à de inundação contínua, apresenta potencial mitigador de emissões de GEE superior a 70%, além de propiciar economia de água. 

O uso de adubação nitrogenada para arroz irrigado, fundamentada no uso de fertilizantes de liberação controlada, ao invés das fontes solúveis tradicionais, é capaz de reduzir as emissões de óxido nitroso e amônia da lavoura de arroz. Os fatores de emissão de amônia de diferentes fontes de nitrogênio no cultivo de arroz irrigado no sul do Brasil são bem menores que os índices de referência propostos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que é de 10%. 

Outro resultado relevante das pesquisas realizadas refere-se à diversificação de culturas, ou seja, a inserção de cultivos de sequeiro, como a soja (foto abaixo), milho, sorgo e forrageiras, em rotação ao arroz irrigado, que mitigam consideravelmente o potencial de aquecimento global em relação ao monocultivo de arroz. 

Uma das práticas geradas pela pesquisa e que já está plenamente incorporada ao sistema de produção é a adequação do manejo do solo e da palha para o arroz irrigado. O preparo antecipado do solo no outono, em sucessão à colheita do arroz, e a rotação com soja reduzem em mais de cinco vezes o potencial de aquecimento global anual em terras baixas. Complementarmente, os sistemas de produção que envolvem rotações de cultivos de sequeiro estabelecidos em plantio direto e pastagens melhoradas, associados ao pastejo rotacionado, emitem menos gás metano, ao mesmo tempo em que aumentam o potencial de acúmulo do carbono no solo, sendo, por isso, recomendados como alternativas ambientalmente sustentáveis para o ambiente de terras baixas. 

 

Direcionamento de programas de melhoramento genético e políticas públicas

As ações de PD&I realizadas estão direcionando programas de melhoramento genético de arroz para o desenvolvimento de novas cultivares que reúnam, além de produtividade e qualidade de grãos, resistência e tolerância a fatores bióticos e abióticos, qualidade nutricional e menor potencial de emissão de GEEs. 

Têm subsidiado também a formulação de políticas públicas voltadas à sustentabilidade ambiental e minimização do impacto da agricultura nas mudanças climáticas. Nesse sentido, destaca-se a incorporação de resultados das pesquisas a terceira e quarta edições do Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa, especificamente no relatório setorial "Emissões de Metano do Cultivo de Arroz". 

Em ambas as edições, para o estado do Rio Grande do Sul, as estimativas de emissões de metano do cultivo de arroz foram calculadas em fatores locais, em substituição aos dados propostos pelo IPCC utilizados em versões anteriores, possibilitando uma estimativa mais realista e favorável do cenário nacional de emissões com relação à cultura de arroz irrigado. 

 

Emissão de GEE da cultura do arroz

A pesquisadora Walkyria Scivittaro, que coordena as pesquisas sobre emissões de GEE na lavoura de arroz irrigado da Embrapa, destaca a demanda mundial crescente do cereal, que é um alimento básico da população humana, sendo produzido em cerca de 160 milhões de hectares, ou seja, aproximadamente 11% das terras cultivadas no mundo. 

Embora a produção de arroz seja fundamental para a segurança alimentar da humanidade, tem impacto negativo potencial sobre o meio ambiente, pois a cultura apresenta demanda hídrica elevada, mantém vastas áreas inundadas e está associada à emissão de GEEs para a atmosfera. “Para atender à demanda de arroz, que deve crescer cerca de 20% nas próximas duas décadas,  é necessário aumentar tanto a área plantada, quanto a produtividade da cultura. Ambas as alternativas podem intensificar o impacto ambiental no que se refere à liberação de GEEs na atmosfera, particularmente o metano e o óxido nitroso”, explica.

Dados do IPCC mostram que em termos mundiais a produção de arroz contribui, respectivamente, com 30% e 11% das emissões de metano e óxido nitroso. Segundo dados do Quarto Inventário Nacional (2021), embora o Brasil seja o maior produtor de arroz fora do continente asiático, as emissões de metano são menos expressivas (cerca de 2% do total). Isso se explica pela área cultivada no regime irrigado, inferior a 1,4 milhão de hectares, bem menor do que a dos principais países produtores do cereal, localizados na Ásia. 

No entanto, registros do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) apontam o cultivo de arroz irrigado na região Sul do Brasil, especialmente o estado do Rio Grande do Sul, como extremamente relevante na contabilização das emissões de metano da agricultura, respondendo por mais de 87% das emissões nacionais associadas à produção do cereal.  “O setor orizícola gaúcho é extremamente visado e cobrado pela sociedade sob o aspecto ambiental, particularmente no que se refere à redução das emissões de GEE e à elevada demanda hídrica. Por isso, é fundamental investir em ações de PD&I que garantam a produção requerida pelo mercado, de forma sustentável”, explica Scivittaro. 

 

O Sul e a importância na produção nacional de arroz

Dados do levantamento da safra de grãos brasileira disponibilizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que a maior parte da produção brasileira de arroz provém das lavouras irrigadas no RS, que embora correspondam a menos de 2% da área nacional cultivada com grãos, entregam mais de 70% da produção nacional do cereal. Santa Catarina é outro estado que tradicionalmente produz arroz irrigado. Mais recentemente, Tocantins também vem aumentando a área cultivada de arroz irrigado. Juntos os três estados respondem por quase a totalidade da orizicultura irrigada nacional. 

Se, por um lado, a área cultivada com arroz irrigado no Brasil mantém-se constante, mas com produtividades crescentes ao longo dos anos que garantem o abastecimento nacional, por outro a produção de arroz de sequeiro, tradicionalmente desenvolvida em áreas de fronteira agrícola, vem decrescendo em área ano a ano, dando espaço para cultivos mais rentáveis, como a soja e o milho. O retrospecto das estatísticas da produção nacional de arroz exemplifica essa realidade. Em 1990, a área cultivada com arroz de sequeiro no País era próxima a 3,1 milhões de hectares (74% do total); já em 2021, o cultivo de sequeiro representou 23% da área total (menos de 0,4 milhão de hectares), enquanto o sistema irrigado totalizou 1,3 milhão de hectares (77% do total).

“Esses dados demonstram a importância da produção de arroz do Rio Grande do Sul para o abastecimento do cereal e a segurança alimentar nacional, mas também a necessidade e urgência de esforços em ações de pesquisa para que a produção ocorra de forma sustentável, inclusive contribuindo para que o Brasil possa atingir as metas de redução de emissões de GEEs assumidas junto ao Acordo de Paris sobre o Clima, que visa fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima e reforçar a capacidade dos países em lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças”, diz a pesquisadora.

Para ela, está claro que a rotação do arroz com cultivos de sequeiro é extremamente benéfica para sistemas de produção de terras baixas do RS, não apenas por reduzir as emissões de GEEs da lavoura de arroz irrigado, mas por possibilitar a diversificação da produção na propriedade, favorecer a ciclagem de nutrientes e o manejo integrado de pragas, particularmente, o controle de plantas daninhas. Por outro lado, a inserção de cultivos de sequeiro em rotação ao arroz irrigado em terras baixas, de modo geral, é limitada por aspectos técnicos, destacando-se o estresse por excesso hídrico, devido à drenagem deficiente dos solos, e, também, pelo déficit hídrico, comuns na região durante o verão. “Assim, o sucesso da diversificação de culturas nas terras baixas depende da adoção de práticas de manejo da água adicionais, como a suavização do solo e a tecnologia sulco-camalhão, que estão revolucionando a produção de grãos, forrageiras e cereais de inverno nesse ambiente”, conclui Scivittaro.

 

Fonte: Embrapa

Imagem: Walkyria Scivittaro

Terça, 20 de Dezembro de 2022
Comissão de Fruticultura da CNA debate ações para 2023
Comissão de Fruticultura da CNA debate ações para 2023 Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Comissão Nacional de Fruticultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou, na segunda (19), uma reunião para apresentar o balanço das ações de 2022 e debater as pautas para 2023.

Entre as ações trabalhadas nesse ano, estão o diagnóstico para a rastreabilidade de vegetais frescos destinados ao consumo humano, aprimoramento da segurança jurídica no setor e normas trabalhistas na cadeia produtiva.

Na reunião também foi discutido sugestões de temas prioritários a serem trabalhados em 2023, entre eles, a rastreabilidade e certificação vegetal, a organização das estruturas de comercialização e as ações de orientação aos trabalhadores e empregadores quanto à legislação trabalhista.

Segundo a presidente da Comissão, Ligia Falanghe Carvalho, “É essencial trabalharmos com a organização das cadeias, especialmente nos pontos de comercialização, buscando melhores condições de exposição dos produtos e redução das perdas”.

Marisson de Melo, representante da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apresentou um panorama do mercado de frutas em 2022 nas centrais de abastecimento acompanhadas pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort).

Melo destacou a importância do acompanhamento de preços, volumes e origens no mercado hortigranjeiro para mapear oscilações na oferta, bem como eventos climáticos que as explicam, e desafios a serem trabalhados.

Assessoria de Comunicação CNA
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Terça, 20 de Dezembro de 2022
Plano ABC+ e Cadastro Florestal são destaque no 4º Resina em Foco
Plano ABC+ e Cadastro Florestal são destaque no 4º Resina em Foco Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR MARIA ALICE LUSSANI

Os programas da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) Plano ABC+ e Cadastro Florestal foram apresentados no 4º Resina em Foco, que ocorreu na última semana em Tavares. O evento foi organizado pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca, Pecuária e Abastecimento, do município com apoio da Seapdr, Emater/RS-Ascar, Sicredi e Sindicato Rural.

O Coordenador do Comitê Gestor Estadual do Plano ABC+RS, engenheiro florestal Jackson Brilhante, falou sobre as oportunidades do plano para o setor florestal. De acordo com o Plano ABC+, a expansão de quatro milhões de hectares de florestas plantadas no Brasil vai mitigar cerca 510 milhões de toneladas de CO2, ou seja, 46% da meta nacional. Segundo Brilhante, em média um hectare de Pinus elliotti, principal espécie utilizada na extração de resina, aos 32 anos, produz cerca de três a quatro toneladas de resina por ano. E segundo ele, tem um grande potencial de mitigar em torno de 48 toneladas de CO2 equivalente por ano.

No atual Plano Safra (2022/2023), as linhas de crédito Pronaf ABC+ Bioeconomia Silvicultura e Programa ABC Florestas, associadas à implantação e ao manejo de florestas plantadas, financiaram cerca de R$ 86 milhões. "Essas linhas de financiamento são fundamentais para incentivar os plantios desta espécie no estado", afirma Brilhante. O estado do Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de resina, com uma produção de cerca de 55 mil toneladas em 2021. Para o município de Tavares, a produção de resina é a segunda maior fonte de arrecadação.

A resina é um produto florestal não madeireiro extraída pela resinagem de indivíduos do gênero Pinus, sendo que no Rio Grande do Sul a espécie mais utilizada é o Pinus elliottii, pela maior produção e versatilidade. A resina tem dois principais componentes, o breu e a terebintina, usados em vários produtos da indústria. 

Cadastro Florestal

O engenheiro agrônomo da Seapdr, Fabrício Azolim, falou sobre o Cadastro Florestal, um dos instrumentos da política agrícola estadual para florestas plantadas e seus produtos. Azolin apresentou o histórico do cadastro florestal, a legislação vigente e destacou a sua reestruturação no âmbito da Secretaria da Agricultura, ocorrida a partir de 2018, com apoio das instituições representativas da cadeia produtiva e consumidora. Em 2021, o cadastro dos consumidores passou a ser realizado através do Módulo Administração Florestal do Sistema de Defesa Agropecuária (SDA), desenvolvido pela Procergs com recursos financeiros do Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal (Fundeflor). O cadastro dos plantios está em fase de transição para uma nova plataforma on-line, que vai gerar o Certificado de Produtor Florestal com prazo de validade de cinco anos. 

O Serviço Oficial da Secretaria está na fase de habilitação dos profissionais para a área de atuação “cadastrador florestal”, os quais passarão a realizar os cadastros dos plantios por unidade de produção, formada por uma espécie florestal, área em hectares e ano de plantio, por propriedade rural cadastrada no SDA, habilitada para a área vegetal.  Na página do Cadastro Florestal estão disponibilizadas as instruções para habilitação dos profissionais e o Manual do Cadastrador Florestal. “A meta é termos pelo menos um profissional cadastrador florestal habilitado por município com plantios florestais”, destaca Azolim. Durante o período de transição, o cadastro dos plantios florestais e renovações ainda serão realizados através do sistema antigo, conhecido por Controle Florestal (COF), a critério do Serviço Oficial. 

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural