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Segunda, 23 de Janeiro de 2023
Emater/RS-Ascar - Edital de contratação da banca organizadora de processos seletivos
Emater/RS-Ascar - Edital de contratação da banca organizadora de processos seletivos Fonte: Emater

Nesta sexta-feira (20/01), foi publicado edital para a seleção e contratação de empresa organizadora para prestação de serviços técnicos especializados de planejamento, organização e realização de Processo Seletivo Externo (PSE) de provas e títulos, nos moldes de Concurso Público, destinado ao preenchimento de vagas e formação de cadastro de reserva em emprego de nível superior, médio e fundamental da Associação Sulina De Crédito e Assistência Rural (Ascar).

A organizadora contratada será responsável pela gestão de todas as fases do processo seletivo até a sua homologação final, com o fornecimento completo de recursos materiais e humanos e a execução de todas as atividades envolvidas e correlatas, em especial com elaboração, impressão, aplicação e correção das provas, análise de títulos, recursos, assim como toda e qualquer logística necessária à execução dos serviços e conclusão do Processo Seletivo Externo.

Poderão participar desta licitação todos os interessados que atendam a todas as exigências constantes no Edital e seus anexos e que estejam cadastrados/credenciados junto à Central de Licitações do Estado do Rio Grande do Sul (Celic), através dos sites: www.pregaobanrisul.com.br ou www.celic.rs.gov.br, e que tenham o objeto do ato constitutivo, estatuto ou contrato social pertinente e compatível com o objeto licitado. O Pregão Eletrônico será realizado em sessão pública, por meio da internet, mediante condições de segurança, criptografia e autenticação, em todas as fases, através da utilização do aplicativo ?Licitações? do Portal Eletrônico do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, através do site www.pregaobanrisul.com.br.

O Edital, na íntegra estará disponível no site da Instituição (www.emater.tche.br), no menu A Emater / Portal da Transparência, e na plataforma de licitações do Portal Eletrônico do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, através do site www.pregaobanrisul.com.br.

O recebimento das propostas poderá ser feito até às 09h de terça-feira (31/01). A sessão de disputa terá início às 14h.


Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues
Estagiária Kesya Vidal da Veiga
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Fonte: Emater

Segunda, 23 de Janeiro de 2023
Brasil pode contribuir para enfrentar insegurança alimentar e crise climática, diz Fávaro
Brasil pode contribuir para enfrentar insegurança alimentar e crise climática, diz Fávaro Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Ao participar da Conferência de Ministros da Agricultura, durante o 15º Fórum Global para Alimentação e Agricultura (GFFA), em Berlim, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou neste sábado (21) a disposição do Brasil em contribuir positivamente com o enfrentamento da insegurança alimentar e da crise climática. Segundo ele, a agricultura é parte da solução e deve se adaptar à nova realidade global.  

“Estamos comprometidos com a intensificação sustentável, a partir da agricultura de baixa emissão de carbono. No Brasil, existem cerca de 40 milhões de hectares de pastagens com produtividade muito baixa, que possuem aptidão para agricultura e devem ser restauradas, viabilizando o aumento da produção sem necessidade de conversão de novas áreas”, disse. 

Fávaro também garantiu a continuidade da implementação do Código Florestal no Brasil e destacou a necessidade de fomentar alternativas produtivas sustentáveis, especialmente na Região Amazônica. “Para isso, contamos com o apoio e cooperação da comunidade internacional. Ao contrário de medidas restritivas ao comércio, que vêm sendo implementadas por alguns países, são necessárias iniciativas inclusivas, que busquem fortalecer a produção sustentável de forma equilibrada entre seus aspectos social, econômico e ambiental”. 

Outro ponto essencial apontado por Fávaro é a busca por um sistema de comércio internacional agrícola aberto e com regras previsíveis, baseadas na ciência, para garantir a segurança alimentar global e promover o crescimento econômico inclusivo.

A Conferência dos Ministros da Agricultura de Berlim é o principal evento político da GFFA. É a maior reunião mundial de ministros da agricultura e se estabeleceu como um importante evento internacional no início de cada ano. Neste sábado, Fávaro também participou de reunião ministerial sobre sistemas alimentares resilientes ao clima e teve um encontro bilateral com o ministro da Agricultura e Soberania Alimentar da França, Marc Fesneau. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 20 de Janeiro de 2023
Projeto Agro.BR leva empresários rurais para feira sustentável na Alemanha
Projeto Agro.BR leva empresários rurais para feira sustentável na Alemanha Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Empresários rurais brasileiros inscritos no projeto Agro.BR, uma iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), participam da “International Green Week”, uma feira sustentável de alimentos, de 20 a 29 de janeiro, em Berlim, na Alemanha.

A feira é realizada pela Apex-Brasil, em parceria com a Embaixada do Brasil em Berlim. O evento acontece simultaneamente ao Global Forum for Food and Agriculture (GFFA), que deve receber neste ano mais de 200 ministros e secretários de Estado internacionais, além de produtores de alimentos.

De acordo com o coordenador de Promoção Comercial da CNA, Rodrigo Da Matta, a semana verde tem como foco a sustentabilidade e é voltada para o público alemão e do Norte da Europa. “Por isso, tem função importante para a imagem dos produtos agropecuários brasileiros”.

Rodrigo explicou que os empresários rurais, dos setores de cacau, castanhas, preparados de frutas, açaí, cachaça e cafés especiais, terão seus produtos expostos nas vitrines e também serão utilizados por chefs de cozinha na preparação de alimentos que serão servidos ao público nos momentos de degustação.

“Todas as empresas enviaram amostras para degustação e material de promoção em inglês ou alemão e receberam treinamento sobre negociação com potenciais compradores no mercado alemão e informações sobre barreiras tarifárias e não tarifárias”, disse o coordenador.

Da Matta informou ainda que o estande tem um espaço privativo, complementar ao espaço individual disponibilizado às empresas expositoras, para recepção e relacionamento com compradores, convidados e formadores de opinião, acompanhados ou não de seus expositores brasileiros para degustação dos produtos.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Sexta, 20 de Janeiro de 2023
Chuvas irregulares beneficiam semeadura e lavouras de milho recém-implantadas
Chuvas irregulares beneficiam semeadura e lavouras de milho recém-implantadas Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR REJANE PALUDO - EMATER/RS-ASCAR

A semeadura do milho no Estado evoluiu 1%, e a operação ocorreu em pequenas áreas onde houve chuvas pontuais e em áreas em sucessão ao tabaco. Conforme o Informativo Conjuntural produzido e divulgado nesta quinta-feira (19/01) pela Emater/RS-Ascar, a área semeada alcançou 93% da projetada inicialmente.

A ocorrência das chuvas, principalmente entre sexta e sábado (13 e 14/01), mas com volumes ainda muito variáveis, beneficiaram as lavouras recém-implantadas e permitiram a semeadura onde a umidade nos solos foi restabelecida.

Para as lavouras com ciclo mais avançado, as chuvas não diminuíram as perdas de produtividade, que são variáveis, mas mais graves nas regiões Centro e Oeste do Estado. A área estimada de cultivo para a safra 2022/2023 é de 831.786 hectares.

Milho silagem - Houve prosseguimento no corte de lavouras para ensilagem, e, no final do período, as chuvas favoreceram a retomada do plantio e lavouras em desenvolvimento e em fases reprodutivas. As perdas na produtividade permanecem mais acentuadas nas regiões Centro e Noroeste do Estado. A qualidade também é afetada; houve pequena proporção de grãos e massa vegetal excessivamente fibrosa e seca.

A área estimada de cultivo de milho silagem é de 365.467 hectares, e a produtividade esperada inicialmente é de 37.857 kg/ha.

Culturas de verão

Soja - A área projetada para a safra 2022/2023 é de 6.568.607 hectares. A produtividade estimada é de 3.131 kg/ha. A cultura está em implantação, que já foi efetuada em 98% da área
projetada.

Houve a ocorrência de chuvas na maior parte das regiões produtoras, concentradas nos dias 13 e 14 de janeiro, o que deu sobrevida a cultivos afetados pela insuficiência de umidade
nos solos. Contudo, a Oeste e na faixa Central do Estado, as precipitações foram insignificantes ou nem ocorreram, prosseguindo o déficit hídrico e seus efeitos sobre as lavouras.
A cultura apresenta grande variação de potencial produtivo em relação à época de plantio, à (má) distribuição das chuvas e às condições topográficas. Observou-se lavouras com plantas de porte médio a elevado, coloração verde, mas com população adequada e sem qualquer sinal de estresse. Na mesma região, encontram-se lavouras com plantas amareladas, com desfolha, porte baixo, estande inadequado e até mesmo morte de plantas nos casos de estresse hídrico mais extremo. Mesmo com a capacidade de emissão de novos ramos, que podem compensar parcialmente os problemas de baixa população, as plantas não encontram condições ambientais favoráveis para expressar essa característica. A diferença de situação evidencia que o plantio em solos de textura arenosa e, principalmente, em rasos não é adequado em anos com previsões de restrição de chuvas.

Feijão 1ª safra - A área projetada de feijão 1ª safra é de 30.561 hectares. A produtividade estimada inicialmente é de 1.701 kg/ha.

Durante o período, houve prosseguimento na colheita e finalização em alguns municípios. A produtividade e a qualidade são variáveis, conforme a distribuição das chuvas
irregulares. As precipitações ocorridas entre 13 e 14 de janeiro favoreceram as lavouras em estágios iniciais de desenvolvimento, principalmente nos Campos de Cima da Serra.

Arroz - A área estimada de arroz pelo IRGA é de 862.498 hectares. A produtividade projetada é de 8.226 kg/ha.

As lavouras estão com 75% em desenvolvimento vegetativo, 20% em floração, e 5% já iniciaram a formação dos grãos. O tempo seco e ensolarado, na maior parte do período, permaneceu favorecendo o desenvolvimento, e a ocorrência de chuvas permitiu a manutenção, ao menos temporariamente, de reservatórios de irrigação.

O período foi de tratos culturais. Os rizicultores seguiram o manejo d’água e as lavouras em fase de floração receberam aplicação de fungicidas. Mesmo com registro de precipitações ao longo do período, a sanidade das plantas, de maneira geral, é satisfatória.

Olerícolas

Alface - Na regional de Bagé, em Quaraí, os produtores de alface estão sofrendo com as altas temperaturas e com a intensa radiação solar, que provocam queimaduras nas folhas, mesmo com a utilização generalizada de sombrite para a proteção dos cultivos.

No município de Santiago, na regional de Santa Maria, a produção encontra-se dentro do normal para o período, com redução da oferta e consequente aumento do preço do produto. Já em Santa Maria, é registrada a redução de novos cultivos em decorrência da pouca disponibilidade de água; a dúzia de alface continua a ser comercializada pelos produtores a R$ 18,00.

Na regional de Santa Rosa, a dúzia está em torno de R$ 2,00, produzida somente em ambiente protegido.

Alho - Na regional de Caxias do Sul, os agricultores começaram a realizar a toalete do alho.

Em geral, os bulbos estão com qualidade e calibre satisfatórios, salvo algumas áreas tradicionais de cultivo que estão contaminadas por doenças de solo. O clima, no decorrer do ciclo da cultura, foi favorável, e foram raros os casos de perfilhamento. Os preços praticados nos últimos anos não estão acompanhando os custos de produção. Nos municípios tradicionalmente produtores, as lavouras de alho têm reduzido ano a ano devido principalmente à falta de possibilidade de rotação, o que gera produtividades cada vez menores, tornando inviável o cultivo. Os principais compradores informaram grande incerteza do mercado para a cultura. Atualmente a expectativa de remuneração varia de R$ 9,00 a R$ 10,00 para alho comercial das classes 5 a 7. Alho classe 4 está sendo cotado entre R$ 6,00 e 7,00/kg. Os de calibres menores e os bulbos com defeitos são destinados a indústria e estão sendo cotados a R$ 3,00/kg.

Na regional de Passo Fundo, a colheita foi finalizada; o produto é armazenado em galpões para a secagem dos talos e bulbos. Para o produto de boa qualidade, os agricultores estão recebendo propostas de comercialização na faixa dos R$ 16,00/kg.

Batata inglesa - Na regional de Passo Fundo a colheita se aproxima do seu final. Já está concluída a da variedade tipo branca, restando ainda cerca de 5% da variedade tipo rosa. A produtividade é de 30 t/ha nas áreas não irrigadas e de 40 t/ha nas áreas irrigadas; o preço pago aos agricultores é de R$ 140,00/sc. de 50 quilos da variedade tipo rosa e R$ 140,00/sc. de 50 quilos da variedade tipo branca proveniente da Serra Gaúcha.

Na regional de Santa Maria, no município de Silveira Martins, principal produtor da região, as lavouras estão colhidas. A nova safra será plantada no final do mês de fevereiro. Em relação ao preço, a batata branca está em R$ 200,00/sc. de 50 quilos, e a batata rosa está em R$ 160,00/sc. de 50 quilos, mas houve redução em relação à semana anterior em função do aumento da oferta no mercado local.

Brócolis, Couve-flor e Repolho - Na regional de Lajeado, as lavouras de brássicas em geral apresentam boas condições fitossanitárias, mas observaram-se, em alguns casos, problemas de queimaduras decorrentes da exposição à intensa radiação solar e às altas temperaturas, observadas no período. Nesta época, os produtores locais procuram fazer parcerias com agricultores de outros municípios que possuem áreas com altitudes maiores para o cultivo de brócolis, especialmente São Francisco de Paula e Cambará do Sul. Nesses municípios, as temperaturas são mais amenas, portanto, mais favoráveis ao cultivo.

Na regional de Caxias do Sul, segue o plantio das variedades de verão de couve-flor, principalmente Veneza e Verona. As variedades Astro Plus e Azumi seguem predominando nas áreas de produção de repolho. Os preços pagos ao produtor na Ceasa sofreram uma elevação sazonal característica e esperada nesta época, mas, neste ano, o fenômeno tem apresentado maior intensidade por conta dos fatores meteorológicos. As condições climáticas do período causaram diminuição de oferta especialmente de couve-flor e brócolis de boa qualidade, ocasionando uma significativa elevação nos preços praticados para esses produtos.

Na regional de Soledade, as brássicas em geral enfrentam problemas neste período de calor, principalmente na Região do Baixo Vale do Rio Pardo, onde o calor é intenso. Com o predomínio do clima seco, intensifica-se a ocorrência de pulgões nessas culturas. O preço do repolho varia entre R$ 3,50 e R$ 4,00/unid. ao/produtor nas praças de Espumoso e Vale do Sol.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem:  José Schafer – Emater/RS-Ascar

Sexta, 20 de Janeiro de 2023
Secretários de Defesa Agropecuária e de Inovação do Mapa são nomeados
Secretários de Defesa Agropecuária e de Inovação do Mapa são nomeados Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Foram publicadas nesta quinta-feira (19), em edição extra do Diário Oficial da União, as nomeações de mais dois secretários do Ministério da Agricultura e Pecuária: de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, e de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação, Renata Bueno Miranda.  

Carlos Goulart é engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal São Carlos, (Araras-SP). Também é mestre em Agricultura Tropical e Subtropical, com ênfase em Fitossanidade, pelo Instituto Agronômico de Campinas. Atua desde 2007 no Ministério da Agricultura e Pecuária e anteriormente exerceu o cargo de diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da pasta. 

Renata Bueno Miranda é engenheira de alimentos, formada pela Universidade Federal de Viçosa. Tem mestrado em Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras. É funcionária de carreira da Embrapa desde 2008 e integra o quadro do Ministério da Agricultura desde 2019, onde exerceu os cargos de chefe de gabinete e secretária adjunta da SDI. 

As nomeações do secretário-executivo, Irajá Rezende de Lacerda, e do secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Serroni Perosa, já haviam sido publicadas.  

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 20 de Janeiro de 2023
ANTT atualiza tabela do piso mínimo de frete rodoviário
ANTT atualiza tabela do piso mínimo de frete rodoviário Fonte: Agência Brasil

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou hoje (20) no Diário Oficial da União uma tabela com os novos preços mínimos de frete rodoviário. A atualização traz um reajuste médio que varia entre 8,35% e 13,19%, segundo o tipo de carga, quantidade de eixos e se a operação de transporte é caracterizada como alto desempenho.

Segundo a resolução da agência reguladora, a revisão dos valores priorizou parâmetros mercadológicos e outros insumos não operacionais, a exemplo do preço do diesel (S10); o salário dos motoristas (variável utilizada para mensuração do custo de mão de obra); o preço do pneu; entre outros.

Os valores foram reajustados com base no índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), data-base de novembro de 2022.

No caso do transporte rodoviário de carga lotação, o reajuste foi de 13,19%; para a contratação apenas do veículo automotor de cargas a tabela foi reajustada em 12,26%; para transporte rodoviário de carga lotação de alto desempenho o valor foi atualizado em 10,08%; já a contração apenas do veículo automotor de carga de alto desempenho teve atualização de 8,35%.

Cabe à ANTT elaborar a metodologia a ser aplicada no cálculo da tabela com os pisos mínimos de fretes referentes ao quilômetro rodado na realização de frete, por eixo carregado, para diferentes tipos de carga (geral, a granel, frigorificada, perigosa e neogranel).

A legislação que estabeleceu a tabela de piso mínimo de frete rodoviário determina ainda que ela seja atualizada semestralmente, devendo ocorrer até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano ou sempre que houver oscilação superior a 10% no preço do óleo diesel.

Fonte: Agência Brasil – Luciano Nascimento

Imagem: Marcelo Camargo

Sexta, 20 de Janeiro de 2023
Artigo*/Sueme Mori: Novidades na cesta de Natal das exportações do Agro
Artigo*/Sueme Mori: Novidades na cesta de Natal das exportações do Agro Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

No ano passado, as exportações de produtos agropecuários brasileiros bateram novo recorde: US$ 159 bilhões. Esse valor é 32% acima do resultado de 2021 e 64% maior do que foi vendido em 2019, ano pré-pandemia.

Houve pouca mudança em termos de produtos e destinos, mas a cesta de Natal das exportações do agro de 2022 trouxe algumas novidades que merecem destaque, como os aumentos expressivos das vendas de milho e das compras da Índia.

O conflito entre Rússia e Ucrânia afetou o mercado mundial de grãos, com a redução da oferta global e consequente aumento de preços. O impacto nas exportações brasileiras pode ser medido pela ampliação em 197% das vendas de milho para o mundo. Esse resultado colocou o produto como o segundo mais vendido do agro em 2022, atrás apenas da soja em grãos, ultrapassando as exportações da carne bovina e do açúcar de cana, por exemplo.

Além do milho, as vendas de trigo e óleo de soja também tiveram crescimento bem acima da média: 241% e 107%, respectivamente.

Sobre a Índia, o país saltou da 22ª posição no ranking dos principais destinos, em 2021, para o 9º lugar no ano passado. A principal causa foi o aumento das aquisições de óleo de soja. No total, as compras indianas de produtos agropecuários brasileiros cresceram 128%. Irã e Colômbia também subiram de posição, com ampliação das compras em mais de 100%.

O mercado indiano merece atenção especial do agro brasileiro. Dois fatores impulsionam o aumento da demanda por alimentos: crescimento demográfico e de renda. Com 1,4 bilhão de habitantes, a Índia ultrapassará a China ainda neste ano e se tornará o país mais populoso do mundo. Em termos econômicos, a estimativa é que a Índia cresça 6,1% em 2023, mais do que a China e a média mundial.

Falando em China, o país continua sendo, de longe, o principal destino das exportações agropecuárias do Brasil. Os US$ 50,8 bilhões comprados pelos chineses em 2022 são mais do que a soma das aquisições da União Europeia, Estados Unidos, Irã, Japão e Tailândia, mercados que ocupam a 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª posição no ranking dos principais destinos. Vale destacar que, apesar do aumento do valor importado, a participação do mercado chinês no total vendido pelo setor teve uma pequena queda, de 34% em 2021 para 32% em 2022.

Assim como já era esperado, o crescimento da demanda chinesa por produtos agropecuários vem desacelerando. Espera-se que, na próxima década, o aumento anual seja de 0,6%, bem menor do que os 2,3% dos últimos anos. Esse efeito já foi sentido em 2022, quando o volume de soja em grãos importado pela China do Brasil foi 11% menor do que em 2021. Os chineses compram mais de 68% de toda a soja em grãos brasileira vendida para o mundo.

Pela sua importância econômica e geopolítica, o que acontece na China tem repercussões no restante do mundo. Em 2022, o crescimento da economia chinesa foi de 3%, bem abaixo dos 8,1% de 2021 e a previsão, de acordo como FMI, é que este ano, esse número chegue a 4,4%. Ainda inferior ao que a China registrou nos últimos anos, mas acima dos 2,7% que o Fundo prevê para a economia mundial.

Além da China, outras questões que continuarão influenciando o comércio internacional agrícola em 2023 são a guerra entre Rússia e Ucrânia, a ocorrência de eventos climáticos extremos que causam impacto na produção e consequentemente na oferta global de alimento, e na desaceleração do crescimento da economia global.

Outro tema que já vinha ganhando força há alguns anos e que vai estar, em 2023, no centro do debate será a entrada em vigor de medidas que estabelecem requisitos ambientais para a importação de produtos agropecuários. União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos são os mercados onde as discussões estão mais adiantadas.

O cenário global continua com uma série de incertezas e, por isso, a “bola de cristal” está com a visão opaca de como realmente será o comércio agrícola internacional e como o Brasil será afetado. O que é certo é a necessidade de que sejam ampliados os esforços, tanto do governo quanto do setor privado, para que o País continue aumentando a sua participação no mercado global. Abertura comercial, diversificação de pauta e de destinos, ampliação da base exportadora e políticas de incentivo às exportações continuarão sendo fundamentais para o crescimento do País.

Sueme Mori é diretora de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

*Artigo publicado originalmente no Broadcast

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 19 de Janeiro de 2023
Governo anuncia habilitação de frigoríficos para a Indonésia e derrubada de suspensões para a China
Governo anuncia habilitação de frigoríficos para a Indonésia e derrubada de suspensões para a China Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou nesta quarta-feira (18) a habilitação de 11 plantas frigoríficas para a Indonésia, além da possiblidade de derrubada da suspensão da exportação de três plantas para a China. O comunicado foi feito em reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. 

O Brasil está desde 2019 sem habilitar novas plantas frigoríficas para a China. A possibilidade de retirada da suspensão é para uma empresa de abate de bovinos e duas de aves, que estavam com as exportações para a China suspensas desde 2022. No caso da Indonésia, todas as novas habilitações são para plantas bovinas. 

Também foi anunciada hoje a primeira abertura de mercado registrada pelo Brasil em 2023, que é a de algodão em pluma para o Egito. 

Ao final do encontro, Fávaro destacou que essas conquistas são o sinal do retorno da credibilidade do Brasil no mercado internacional. 

“É o fruto do trabalho dos empresários e dos técnicos do Ministério da Agricultura, mas também da credibilidade do presidente Lula. São ações que aconteceram nas últimas horas que mostrou que o mundo voltou a acreditar no Brasil, as oportunidades de empregos vão acontecer aqui”, disse. 

Algodão

O governo egípcio, através do órgão oficial de Quarentena Vegetal, abriu o mercado para o Algodão em Pluma do Brasil, definindo os requisitos fitossanitários para a importação do produto. Essa foi a primeira abertura de mercado registrada pelo Brasil em 2023. 

As negociações para a abertura do mercado iniciaram em 2006 sendo intensificadas a partir de 2020, resultando finalmente agora na abertura do mercado.

Segundo o ministro, essa abertura de mercado representa o reconhecimento da qualidade do produto brasileiro. “Quem não quer comprar uma camisa ou um lençol com a qualidade do algodão egípcio? Se o Brasil vai exportar para o Egito significa que tem qualidade, tem credibilidade e tem respeito. Ao receber essa habilitação para exportar para o Egito, recebemos a chancela de qualidade do algodão brasileiro para o mundo todo”, disse.   

O Egito  importa aproximadamente 120 mil toneladas de algodão em pluma anualmente, sendo os maiores fornecedores Grécia, Burkina Faso, Benin e Sudão. O Brasil pode-se beneficiar de uma janela de oportunidade entre os meses de julho e setembro, já que as exportações gregas só se iniciam em outubro. Estima-se que o Brasil tenha potencial para atender, a princípio, 20-25% da demanda egípcia. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Imagem: Valter Campanato

 

Quinta, 19 de Janeiro de 2023
Em meio a incertezas, mercado lácteo espera recuperação em 2023
Em meio a incertezas, mercado lácteo espera recuperação em 2023 Fonte: EMBRAPA

Após quatro anos de altas consecutivas na produção leiteira, o setor apresentou dois anos de quedas significativas e estima-se que o Brasil encerre o ano com queda de 4,4% na produção formal”, relata a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite Kennya Siqueira. “A cadeia produtiva do leite sofreu sérios impactos pelos acontecimentos globais em 2022, intensificando as dificuldades já apresentadas em 2021”, completa. Se, por um lado, a vacinação contra a Covid-19 acenava para a volta da normalidade e a retomada da economia; por outro, logo no primeiro trimestre de 2022, o conflito entre Rússia e Ucrânia valorizou as commodities agrícolas e o petróleo.

Grandes produtores de grãos, fertilizantes e petróleo, os países em conflito impediram que a economia global se recuperasse dos anos de pandemia e criaram as condições para aumentos recordes dos custos de produção de leite no Brasil, além do aumento da inflação e da queda da renda do brasileiro, segundo detalha a cientista. Especialistas do Centro de Inteligência do Leite da Embrapa (Cileite) fizeram um balanço do período recente e traçam perspectivas para setor em 2023.

O ano de 2021 já terminara com dificuldades para o setor, com queda no volume de produção do leite inspecionado (gráfico abaixo), elevando a importação de lácteos em 21,5% no ano posterior. Nos dois últimos anos, o Índice do Custo de Produção do Leite (ICPLeite) divulgado pela Embrapa registrou crescimento de 62%. A partir do segundo semestre, esse índice iniciou uma lenta retração e, em novembro, o ICPLeite apresentou queda de 1,7%, influenciado principalmente pela retração de 4,5% do custo do alimento concentrado para as vacas. Ainda assim, o cenário foi de piora na rentabilidade do produtor ao longo do segundo semestre de 2022, pois o preço recebido por eles caiu de um pico de R$ 3,53 por litro de leite, em agosto, para cerca de R$ 2,50, em dezembro.

 O impacto também foi sentido pelo consumidor; segundo estimativa da Embrapa, o consumo anual de leite por habitante foi reduzido de 170,3 litros para 163 litros. Em meados do ano, os lácteos atingiram preços recordes. O bolsista de economia Ygor Guimarães, que atua no Núcleo de Desenvolvimento Econômico da Cadeia Produtiva do Leite da Embrapa, lembra que, em agosto, a inflação do “leite e derivados” chegou a 40,2%, sendo um dos itens que mais influenciou a elevação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “O alto custo para alimentar as vacas e a queda na produção durante a entressafra do leite penalizou o consumidor”, aponta o pesquisador do Núcleo Samuel Oliveira. “Podemos afirmar que o Brasil passou por uma crise de oferta de leite”, completa Oliveira. Isso fez com que os compostos lácteos ganhassem espaço como alternativas mais acessíveis para suprir parte da demanda, não sem despertar polêmica (leia quadro no fim da matéria).

No entanto, o quarto trimestre do ano representou algum alívio para os consumidores. Na primeira quinzena de dezembro, o litro do leite UHT no atacado estava cotado a R$ 3,82 (queda de 40,5% desde o final de julho). Já o quilo da muçarela era vendido pela indústria a R$ 28,27 (queda de 34,8%). O leite spot (leite comercializado entre laticínios) teve a maior deflação; o litro do produto foi cotado em Minas Gerais a R$ 2,34, o que representa um recuo de 43% em relação a julho. Estimativas históricas sugerem que as festas de fim de ano são positivas para a indústria, que intensificam suas vendas. Estima-se crescimento próximo de 30% em relação à média de venda do ano, principalmente para leite condensado e creme de leite.

Perspectivas para o setor

Para o pesquisador da Embrapa Glauco Carvalho, embora o ano que começa ainda traga muitos componentes de incertezas internas e externas, o mercado brasileiro está se reequilibrando em termos de oferta e demanda. Segundo ele, com a recuperação do mercado de trabalho e melhorias do emprego e renda, espera-se alguma melhoria no consumo de leite e derivados.

Outro fator positivo é a produção brasileira elevada de grãos na safra 2022/2023, contribuindo para uma menor pressão nos custos de alimentação das vacas, sobretudo concentrados à base de milho e soja. “Mas é um ano de muita incerteza ainda, em função da mudança de governo e das diretrizes que serão adotadas, principalmente na área fiscal, que tem impacto direto sobre taxa de juros e câmbio”, diz Carvalho.

No âmbito externo, o analista Lorildo Stock espera que os preços dos fertilizantes recuem com uma solução para a guerra Rússia-Ucrânia. Porém, o cenário de inflação e o baixo crescimento previsto para as grandes economias (Estados Unidos, União Europeia e China) podem refletir negativamente na retomada da economia brasileira. “A desaceleração da economia mundial poderá gerar algum impacto negativo, ainda que modesto, no segmento lácteo”, avalia Stock. Carvalho complementa, dizendo que a forte valorização das commodities agrícolas e não agrícolas, nos últimos dois anos, ajudou na recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Esse não é o cenário para 2023.

 Perspectivas para a produção nacional de leite

As mudanças na escala de produção tanto das fazendas quanto dos laticínios devem continuar acontecendo no Brasil, que conta com dois importantes trunfos:

Avanço tecnológico

Com ganhos em produtividade e escala em todas as regiões brasileiras. O aumento da produtividade por vaca atingiu 60% nos últimos dez anos, chegando a 2,2 mil litros por vaca no Brasil, em 2021.

Aumento da produtividade

Apesar da produtividade média ainda ser baixa, tem havido um aumento importante deste indicador, sinalizando para a mudança tecnológica que acontece nos diferentes sistemas de produção de leite. Já existem cerca de 267 municípios no País com produtividade média superior à observada na Nova Zelândia (4.500 litros/vaca).

“Neste ambiente de mudanças estruturais, a busca da eficiência e da competitividade por meio de boas práticas de gestão e de inovação tecnológica são requisitos indispensáveis para a sobrevivência no agronegócio do leite”, finaliza Carvalho.

 Rubens Neiva  (MTb 5.445/MG)
Embrapa Gado de Leite

Fonte: Embrapa

Imagem:  Envato

Quinta, 19 de Janeiro de 2023
Emater/RS-Ascar participa da 39º Feovelha
Emater/RS-Ascar participa da 39º Feovelha Fonte: Emater

Na próxima semana, na quinta-feira (26/01), inicia a Feira e Festa Estadual da Ovelha (Feovelha), no município de Pinheiro Machado. O evento, organizado pelo Sindicato Rural de Pinheiro Machado, com o apoio da Emater/RS-Ascar, Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Prefeitura, e demais entidades locais, será realizado no Parque Charrua, com programação até domingo (29/01).

Na 39ª edição da festa serão realizados concursos de borregas, premiações, feiras de artesanato com lã e da agricultura familiar, oficinas e palestras sobre manejo de ovinos. Além disso, a programação inclui os leilões de animais e muitas outras atividades, preparadas para receber o visitante.

O extensionista rural da Emater/RS-Ascar de Pelotas, Luiz Ignácio Jacques, explicou que a Feovelha é um momento importante no trabalho de toda equipe, pois "a feira integra as atividades desenvolvidas na pecuária familiar da região, que envolve, principalmente, a ovinocultura, que busca, sobretudo, promover o melhoramento genético e o artesanato típico. A Feovelha tem uma programação especial com o concurso de artesanato e o concurso de borregas".

A expectativa de público para essa edição da festa é de três mil visitantes e a entrada é franca. A abertura oficial da feira acontecerá na sexta-feira (27/01), às 14h, na sacada do Sobrado.


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Fonte: Emater

Imagem: Rafael Costa Dias