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Sexta, 13 de Janeiro de 2023
Soja apresenta condições diferentes conforme a região do Estado
Soja apresenta condições diferentes conforme a região do Estado Fonte: Emater

A cultura da soja ainda está em implantação no RS. Conforme o Informativo Conjuntural produzido e divulgado nesta quinta-feira (12/01) pela Emater/RS-Ascar, a evolução da semeadura, que aconteceu em pequenas áreas onde ainda havia umidade das chuvas mais volumosas, não alterou a proporção estadual, mantida em 96% implantados. A área projetada para a safra 2022/2023 é de 6.568.607 hectares. A produtividade estimada é de 3.131 kg/ha.

Cerca de 80% das lavouras se encontram em desenvolvimento vegetativo, que ocorre de maneira irregular e desuniforme pela variação dos teores de umidade nos solos. Onde o déficit hídrico é mais grave, as lavouras apresentam menor porte, encurtamento dos entrenós, amarelecimento dos primeiros trifólios e até morte de plantas, principalmente nas bordas das lavouras e em topografia de solos rasos. Em lavouras em que ocorreram precipitações, onde há maior volume de palha residual de culturas anteriores, localizadas em solos profundos ou em várzeas, o dossel das plantas encobre as entrelinhas, e o estado geral das lavouras é mais próximo da normalidade.

As lavouras em floração alcançam 19%, com aumento da emissão dos botões florais, tornando-as mais sensíveis ao estresse hídrico. A reposição de umidade é urgente para não ocorrer o abortamento floral. As perdas de produtividade já são apontadas e são distintas entre as regiões, dependendo da distribuição e dos volumes irregulares das chuvas. Avalia-se uma redução na produtividade nas regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Bagé, Ijuí, Pelotas e Santa Maria. Nas outras regiões administrativas os danos não são significativos até o momento. No entanto, há necessidade de cautela com essas estimativas, pois podem ser revertidas, dependendo da capacidade de recuperação da cultura, ou ainda aumentar, caso se prolongue o período seco.

A principal prática de manejo consiste no controle de ervas daninhas de modo a evitar a competição por água e nutrientes. O monitoramento de pragas é voltado principalmente para ácaros, insetos beneficiados por condições de clima seco e quente. É crescente o número de produtores que estão adotando a pulverização com drones, seja adquirindo o equipamento, seja contratando as empresas que prestam o serviço. Como as pulverizações são realizadas com baixo volume de calda por hectare, recomenda-se atenção para as condições de temperatura e umidade relativa para evitar perdas das gotas por evaporação. O mesmo cuidado deve ser tomado para as aplicações com baixo volume, realizadas por pulverizadores de barras tratorizados ou autopropelidos.

CULTURAS DE VERÃO

Milho - A área estimada de cultivo para a safra 2022/2023 é de 831.786 hectares. A produtividade estimada inicialmente é de 7.337 kg/ha. A semeadura evoluiu 1%, e a operação ocorreu em pequenas áreas onde houve chuvas pontuais e em áreas em sucessão ao tabaco. A área semeada alcançou 93% da projetada inicialmente.

As lavouras tiveram a situação de danos agravada com a continuidade do fenômeno La Niña, com insuficiência de chuvas e altas temperaturas na maior parte das regiões do Estado. De modo geral, as perdas são maiores no Centro e Oeste do Estado. As regiões administrativas da Emater/RS-Ascar mais afetadas são: a de Santa Maria, com perdas estimadas em até 50%; a de Frederico Westphalen, 45%; as de Bagé, Ijuí e Santa Rosa, superiores a 30%; as de Erechim e Pelotas, 20%; e as regionais de Lajeado, Soledade e Passo Fundo apresentam redução de rendimento entre 3% e 9%. As de Caxias do Sul e Porto Alegre não foram afetadas. Outra particularidade nas perdas é que a distribuição irregular das chuvas provocou diferentes resultados em lavouras, até dentro de um mesmo município. As perdas são menores onde houve uma eventual ocorrência de chuvas em volumes significativos e maiores na ausência ou onde ocorreu pequeno índice pluviométrico. Em termos de época de semeadura, as menos afetadas foram as implantadas no cedo, antes do mês de agosto. As plantadas posteriormente apresentam maiores danos, pois os períodos de florescimento e enchimento de grãos coincidiram com períodos críticos de ausência de umidade e altas temperaturas.

Em termos fitossanitários, permanecem os manejos de controle de plantas invasoras, e as pragas ? lagarta do cartucho e cigarrinha do milho ?, mas estão sendo monitoradas e controladas quimicamente quando necessário.

Milho silagem - O cultivo apresenta 15% das lavouras em desenvolvimento vegetativo; em floração são 15%; em enchimento de grãos, 22%; prontos para o corte, 18%; e foram colhidos 30%.
A insuficiência de chuvas também afeta a produtividade. A maior expectativa de redução acontece nas regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Ijuí e Santa Maria, com 45%; segue nas regionais de Frederico Westphalen e Santa Rosa, com expectativa de quebra pouco superior a 30%. Nas de Erechim e Pelotas, cerca de 25%, e na de Soledade, exatos 15%. Na de Caxias do Sul, não há redução, e nas de Bagé, Lajeado, Passo Fundo e Porto Alegre o decréscimo é estimado em aproximadamente 5%.

Há também perdas na qualidade da massa vegetal a ser conservada, pois a massa vegetal a ser ensilada apresenta-se mais seca e fibrosa e com menor proporção de grãos em sua composição.
A área estimada de cultivo de milho silagem é de 365.467 hectares e a produtividade esperada inicialmente é de 37.857 kg/ha.

Arroz - A área estimada de arroz pelo IRGA é de 862.498 hectares. A produtividade projetada é de 8.226 kg/ha.

As lavouras estão com 82% em desenvolvimento vegetativo, 15% em floração, e 3% já iniciaram a formação dos grãos.

O tempo seco e ensolarado permaneceu favorecendo o desenvolvimento e a sanidade das lavouras onde há volume de água suficiente para manter a lâmina inundada de irrigação.

Onde o regime de chuvas nos meses de verão não foi suficiente para a manutenção de mananciais e dos reservatórios, já aparecem efeitos nos cultivos, com abandono de algumas lavouras, mudanças no método de irrigação em outras e perdas na produtividade.

O período foi de tratos culturais. Os rizicultores seguem realizando as adubações em cobertura e manejo d?água nas lavouras.

Feijão 1ª safra - A cultura tem fases de desenvolvimento distintas em função da época de semeadura. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, maior produtora da leguminosa, as lavouras são semeadas mais tardiamente, após os períodos mais frios, e estão em sua totalidade em desenvolvimento vegetativo. Nas demais regiões, a colheita já está sendo efetuada e aproxima-se da finalização na regional de Santa Rosa (90%); está bastante adiantada na de Frederico Westphalen (72%); nas de Ijuí, Lajeado, Porto Alegre, Santa Maria
e Soledade, foram colhidos em torno de 50%; nas de Erechim e Passo Fundo, a colheita não ultrapassa 20%.

A diminuição do volume de chuvas em decorrência do fenômeno La Niña também afeta os rendimentos de forma variável. As regiões mais atingidas são as de Santa Maria e Pelotas, com expectativa de redução de produtividade entre 30% e 40%. Em uma segunda faixa, entre 10% e 20%, estão as de Frederico Westphalen, Ijuí e Santa Rosa. As perdas situam-se entre 5% e 10% nas de Erechim e Soledade. Nas demais, não há diminuição na produtividade até o momento. A área projetada de feijão 1ª safra é de 30.561 hectares. A produtividade estimada inicialmente é de 1.701 kg/ha.

FRUTÍCOLAS
Mirtilo - Na regional de Caxias do Sul, a colheita de mirtilo está em andamento e deve se estender até o final do mês de janeiro. As condições climáticas não foram as ideais para o desenvolvimento da cultura na atual safra, pois houve temperaturas baixas e geadas durante a floração e início da frutificação (outubro e novembro/2022) e, na sequência, um déficit no regime pluviométrico. No entanto, como praticamente todos os pomares são irrigados, as perdas na produção foram causadas principalmente pela ocorrência de geadas. Na região dos Campos de Cima da Serra, as perdas foram estimadas em 50% da produção esperada. Em relação à qualidade, as frutas apresentam bons calibre e qualidade. O principal destino da produção é para mercado de frutas frescas. O preço pago ao produtor que entrega para o embalador está entre R$ 20,00 e 25,00/kg. A fruta encaminhada para a indústria de congelados é comercializada a R$12,00 e 15,00/Kg.

Framboesa - Na regional de Caxias do Sul, a colheita da framboesa em hastes novas está em andamento, e foi encerrada a colheita nas hastes velhas, que já foram eliminadas. Assim como para amora, as condições climáticas não foram as ideais para o desenvolvimento da cultura na atual safra devido às temperaturas e à falta de chuvas. As perdas em produção na colheita das hastes velhas foram estimadas em 20% do esperado. Em relação à qualidade, como os pomares são irrigados, há menos problemas com calibre. Porém, devido à alta incidência de mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus e Drosophila suzukii), os produtores que não fizeram o manejo adequado para o controle dessas pragas estão colhendo frutas com presença de larva, o que deprecia o produto. O principal destino das frutas é a indústria de congelados. A comercialização ocorre de forma regular, o preço pago aos produtores está entre R$ 15,00 e R$ 20,00/kg. A fruta fresca foi pouco comercializada, o preço pago ao produtor ficou entre R$ 35,00 e R$ 40,00/Kg.

BOVINOCULTURA DE LEITE
Na maior parte do Estado, a estiagem está causando prejuízos diretos na produção de leite. Vários fatores estão contribuindo para a queda de produtividade, como a redução da oferta de forragens e o estresse térmico, prejudicando o bem-estar das matrizes, além da falta de água nos açudes e bebedouros para dessedentação dos animais.

As temperaturas ambientais elevadas têm aumentado a necessidade de sombra e de água para os animais a fim de evitar o estresse calórico e consequentemente as perdas produtivas e reprodutivas do rebanho.

Apesar de não haver registro de queda significativa no preço do leite, a margem de lucro do produtor segue baixa devido à necessidade cada vez maior do uso de alimentos conservados.


Crédito foto: José Schafer ? Emater/RS-Ascar

Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar - Regional de Caxias do Sul
Jornalista Rejane Paludo
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Fonte: Emater

Sexta, 13 de Janeiro de 2023
IBC-Br registra queda de 0,55% em novembro
IBC-Br registra queda de 0,55% em novembro Fonte: Agência Brasil

A atividade econômica brasileira registrou queda de 0,55% em novembro, na comparação com outubro, de acordo com dados divulgados hoje (13) pelo Banco Central (BC). No acumulado do ano, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br),  considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), teve alta de 3,26%.

Na comparação com novembro do ano anterior, o IBC-Br apresentou crescimento de 1,65%. Em 12 meses, o índice registrou alta de 3,15%. Os dados são dessazonalizados, ou seja, desconsideram diferenças de feriados e de oscilações da atividade econômica, típicas de determinadas épocas do ano.

De outubro para novembro, o índice calculado pelo BC passou de 143,85 pontos para 143,06 pontos na série dessazonalizada.

O ICB-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajudar o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano.

Segundo o Banco Central, o índice terminou o trimestre de 2022, encerrado em novembro, com queda 0,68%, isso na comparação com o trimestre anterior e considerando os dados dessazonalizados. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o IBC-Br apresentou alta de 3,32%.

Fonte: Agência Brasil – Luciano Nascimento

Imagem: Marcello Casal Jr.

Quinta, 12 de Janeiro de 2023
Governo do RS atualizará plano de enfrentamento à estiagem
Governo do RS atualizará plano de enfrentamento à estiagem Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR LUCAS BARROSO/SECOM E ÁRIMA STOCK/CASA CIVIL

O governo do Estado confirmou, na tarde desta quarta-feira (11/1), durante a primeira reunião de 2023 do Fórum Permanente de Combate à Estiagem, que realizará um plano atualizado de enfrentamento à estiagem. O projeto, ainda sem data definida, será apresentado ao governador Eduardo Leite pelos secretários estaduais que tratam do assunto.
 

A informação foi dada pelo secretário da Casa Civil, Artur Lemos, durante o encontro, que teve a participação de outros representantes do governo e de entidades ligadas ao agro.

“Alguns pontos prioritários levados em conta para elaborar o novo plano é o combate à fome e ao desabastecimento de água, assim como a distribuição de cestas básicas e a aquisição, por parte do governo, de produtos da agricultura familiar em cestas básicas, para fomentar a produção das famílias do campo. Outros tópicos que vamos trabalhar é reforçar os investimentos do programa Avançar e dar mais celeridade aos projetos que já estão em andamento”, detalhou Lemos.

No fórum, também foram debatidas propostas que amenizem os efeitos econômicos e sociais desencadeados pela falta de chuva no Rio Grande do Sul. Entre as proposições, estão questões relacionadas ao pagamento do auxílio emergencial de R$ 1 mil para famílias de pequenos agricultores, a construção de novas cisternas, recursos para a manutenção e ampliação do número de caminhões-pipa para o abastecimento humano, financiamento com juros subsidiados e renegociação de dívidas, entre outros. 

Além de Lemos, estiveram presentes os titulares das pastas que integram o Fórum: Giovani Feltes (Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação), Ronaldo Santini (Desenvolvimento Rural), Marjorie Kauffmann (Meio Ambiente e Infraestrutura), Claudio Gastal (Planejamento, Governança e Gestão) e coronel Luciano Boeira (Casa Militar), além do diretor técnico da Emater, Alencar Paulo Rugeri.

Integram o Fórum a Assembleia Legislativa, a Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul), a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do RS (FecoAgro/RS), a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do RS (Fetraf-RS), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag-RS), a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Ocergs Organização Sindical e a União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes).

Tema prioritário

Antes do fórum, foi realizada uma reunião entre o governador Eduardo Leite e os titulares das secretarias envolvidas com o enfrentamento à estiagem. O encontro serviu para monitorar o andamento dos projetos do governo. Na ocasião, Leite pediu celeridade na execução das iniciativas em apoio aos produtores, como perfuração de poços e construção de açudes, microaçudes e cisternas, entre outras. 

O governador também reforçou a necessidade de ampliar a integração entre as áreas técnicas para monitoramento da seca e das medidas de auxílio. Ele ressaltou que, a exemplo da pandemia, a estiagem merece que o governo agregue dados e informações para ter o "dedo no pulso" e acompanhar de perto a situação. Também foram discutidas alternativas para otimizar a execução de recursos para convênios e projetos de combate à estiagem. 

O investimento previsto no programa Avançar para projetos e ações que reduzam o impacto da seca no Rio Grande do Sul é R$ 320 milhões – parte desse valor foi executada no ano passado e outra será em 2023. 

Algumas ações realizadas

Auxílio Emergencial – SOS Estiagem

Implementado em setembro de 2022, o auxílio paga R$ 1 mil a indivíduo ou núcleo familiar de dois perfis:

- Famílias de povos e comunidades tradicionais e assentados de reforma agrária, cerca de 12,9 mil pessoas beneficiadas: 89% deste público já recebeu o auxílio. Investimento de R$ 12.977.000.

- Agricultores familiares, aproximadamente 67,4 mil famílias: cerca de 70% resgataram seu benefício. Investimento de R$ 67.455.000.

Microaçudes e poços

Desde 2019, foram executados 572 microaçudes e 513 poços com apoio do governo ou via convênios firmados com municípios. Novos convênios foram e estão sendo firmados.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Quinta, 12 de Janeiro de 2023
Mapa e MDA definem estratégias para fortalecimento da produção
Mapa e MDA definem estratégias para fortalecimento da produção Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reuniram-se nesta quinta-feira (12) para o alinhamento das primeiras ações conjuntas entre as pastas com foco na produção e comercialização de alimentos.

“Tivemos os melhores diálogos possíveis para fazer com que a agricultura familiar e a grande agricultura brasileira caminhem na mesma direção de produzir alimentos saudáveis e baratos para o povo brasileiro e também para a exportação”, destacou Teixeira. 

Entre as propostas para este trabalho conjunto está a estruturação de uma agência de informação que atuará no âmbito da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), propiciando a tomada de decisões estratégicas com mais agilidade e eficiência.Também foram discutidas a adoção de políticas públicas de apoio à comercialização da produção nacional e ações a serem desenvolvidas por meio de um orçamento compartilhado entre os dois ministérios.

“O que temos hoje é a certeza de que a agricultura, de forma geral, é quem vai ganhar com esta parceria. Estamos trabalhando alinhados para que os grandes produtores tenham acesso à pesquisa e desenvolvimento tecnológico para continuarem na vanguarda da produção sustentável de alimentos de qualidade de os médios e pequenos produtores recebam o devido suporte para produzir e se desenvolverem com excelência”, detalhou Fávaro.

Informações à Imprensa
imprensa@agro.gov.br

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 12 de Janeiro de 2023
Expodireto Cotrijal: 15º Fórum Florestal aborda a integração entre florestas e turismo
Expodireto Cotrijal: 15º Fórum Florestal aborda a integração entre florestas e turismo Fonte: Emater

Com data marcada para a quinta-feira (09/03), a décima quinta edição do Fórum Florestal, que acontece no auditório central da Expodireto Cotrijal 2023, traz como tema central ?Florestas integradas ao turismo?. O evento é uma promoção da Emater/RS-Ascar, Cotrijal, Embrapa Florestas, Ageflor, Sindimate/RS, Sindimadeira, Programa Gaúcho para a Qualidade e a Valorização da Erva-mate, Ibramate e Famurs.


De acordo com a coordenadora da parcela de Turismo Rural da Emater/RS-Ascar na Expodireto, Elaine Pereira, o evento buscará aliar esses dois assuntos trazendo as tendências do turismo, informações sobre legislação, hospedagem e alimentação.


O Fórum inicia às 9h e contará com as palestras: Glamping ? um novo conceito de hospedagem no turismo, com o representante da Geomânica de Viamão/RS, Marcos Paulo Santini, e a representante da Esphera Glamping de Gravataí/RS, Roberta Velasco; Ilexturismo ? percebendo o Rio Grande do Sul pela sua identidade, o mate, com o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Ilvandro Barreto de Melo; e Agroturismo tecnológico ? segmento estratégico para o desenvolvimento regional, com o coordenador técnico da área do Turismo da Famurs, Mário Ribas do Nascimento.

A Expodireto Cotrijal acontece de 06 a 10 de março, em Não-Me-Toque/RS.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Passo Fundo
Jornalista Vanessa Almeida de Moraes
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Fonte: Emater

Quarta, 11 de Janeiro de 2023
Pesquisa do Irga se prepara para safra 2023/2024
Pesquisa do Irga se prepara para safra 2023/2024 Fonte: IRGA

Reunião realizada na sede administrativa do Irga na tarde desta quarta-feira (4) discutiu os preparativos da Divisão de Pesquisa para a safra 2023/2024. O encontro foi coordenado pelo presidente da autarquia, Rodrigo Machado, com as participações da gerente da Estação Experimental do Arroz (EEA), Gabriela Fonseca, do pesquisador Fernando Fumagalli Miranda e do chefe da Divisão de Materiais e Serviços, Paulo Tavares.
 

O principal objetivo da reunião foi verificar as necessidades da Divisão de Pesquisa para a safra do arroz 2023/2024. Entre os temas discutidos estavam questões envolvendo equipamentos (principalmente os que necessitam de reparos) e o uso de fertilizantes e outros insumos. Recentemente, o instituto adquiriu diversos equipamentos, entre eles dez tratores e sete colhedoras de cereais para as Estações de Pesquisa.

“A boa notícia é que teremos custos menores com reparos de equipamentos graças aos investimentos que fizemos com novos tratores e colhedoras. Além disso, já foi aberto o processo de aquisição para todos os fertilizantes que necessitaremos para a safra 2023/2024, o que esperamos concluir até o final do primeiro trimestre”, explica Rodrigo Machado.

 

Fonte: Irga

Imagem: Sérgio Pereira/Irga

Quarta, 11 de Janeiro de 2023
lista de verificação para auxiliar empresas no controle de qualidade dos produtos de origem vegetal
lista de verificação para auxiliar empresas no controle de qualidade dos produtos de origem vegetal Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ministério da Agricultura e Pecuária, por meio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, disponibilizou, nesta segunda-feira (9), uma lista de verificação para ajudar as empresas a se adequarem aos controles de qualidade dos produtos de origem vegetal e que serão usadas pela fiscalização como referência nas auditorias realizadas nos estabelecimentos.

A lista faz parte do Programa de Segurança de Alimentos de Origem Vegetal (PSAOV), que é constituído por um conjunto de iniciativas e medidas que visam promover a segurança dos alimentos de origem vegetal produzidos e comercializados no Brasil.

“A disponibilização da lista trata-se de um compromisso do Mapa com o setor produtivo regulado que terá ciência sobre os itens que serão auditados, trazendo maior transparência e harmonia entre os órgãos de controle e o auditado, objetivando a melhoraria dos autocontroles”, destaca o coordenador-geral de Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Hugo Caruso.

A lista de verificação abrange medidas e boas práticas que estão presentes em esquemas de certificação privados nacionais e internacionais e em exigências de países importadores. A implementação dessas ações promoverá o fornecimento de alimentos mais seguros à população brasileira e a produção de origem vegetal apta a conquistar o mercado internacional.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quarta, 11 de Janeiro de 2023
Reunião aborda a estiagem e seus efeitos na região sul no Rio Grande do Sul
Reunião aborda a estiagem e seus efeitos na região sul no Rio Grande do Sul Fonte: Emater

Nesta segunda-feira (09/01), na Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), foi realizada uma reunião com o objetivo de discutir o avanço da estiagem na região até o momento. Participaram o secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini; o gerente regional e do adjunto, da Emater/RS-Ascar de Pelotas, Ronaldo Clasen Maciel e Jair Seidel, respectivamente, além de prefeitos, secretários municipais de Agricultura e a representante da Coordenação Regional da Defesa Civil, Major Vanessa.

O gerente regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas, Ronaldo Clasen Maciel, palestrou sobre a estiagem e seus efeitos na região sul do Estado. Demonstrou os prejuízos e o destaque de perdas no milho, 30%; leite, 30%; e soja, 15%. Diante da perspectiva de evolução deste quadro, foram solicitadas algumas medidas urgentes ao governo do estado, para minimizar esta situação. De acordo com o gerente adjunto, Jair Seidel, estima-se até o momento R$ 450 milhões de perdas e poderá triplicar este número se não houver chuvas substanciais nos próximos 15 dias.

Os prefeitos solicitaram ao governo do estado a liberação de recursos para construções de poços artesianos, construções de açudes pelo Programa Avançar RS, construções de cisternas e liberação dos recursos de emenda parlamentar da bancada para aquisição de máquinas.

Outra consequência da estiagem na região é a falta de água potável para as famílias rurais, que estão sendo atendidas através de caminhões pipas na maioria dos municípios. Até o presente momento, nove municípios já emitiram decreto de emergência e os demais estão realizando levantamento de campo.

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Fonte: Emater

Terça, 10 de Janeiro de 2023
Desembolso do crédito rural soma R$ 202,8 bilhões até dezembro
Desembolso do crédito rural soma R$ 202,8 bilhões até dezembro Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O desembolso do crédito rural somou R$ 202,87 bilhões no Plano Safra 2022/23, de julho de 2021 até dezembro de 2022. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 126 bilhões. Já os investimentos somaram R$ 53 bilhões, a comercialização atingiu R$ 13,6 bilhões e a industrialização, R$ 10,1 bilhões.

De acordo com a análise da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do total dos 1.092.901 contratos realizados no período de seis meses, os produtores do Pronaf e do Pronamp contrataram o equivalente a R$ 33,6 bilhões, cada categoria. Os pequenos produtores fecharam com 787,9 mil e os médios produtores atingiram 137,6 mil contratos. Os demais produtores somaram 167,4 mil contratos ou o equivalente a R$ 135,5 bilhões.

 

O diretor do Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, Wilson Vaz de Araújo, destacou a continuidade da elevada demanda de recursos de custeio, decorrente do apoio oficial ao setor e das condições favoráveis de mercado, conforme evidenciado pela estimativa Conab de uma produção recorde de 312,2 milhões de toneladas de grãos na safra 2022/23. 

Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos obrigatórios, no total das contratações, se situou em R$ 45,39 bilhões, e a de recursos da poupança rural controlada atingiu R$ 48,44 bilhões. As duas fontes somam 46% do total dos financiamentos (R$ 93,83 bilhões). 

A demanda por recursos não controlados permanece alta, com R$ 74,63 bilhões (37%), com destaque para os recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) com R$ 43 bilhões ou 21% do crédito rural.

A região Sul continua com o destaque nos financiamentos do plano safra com R$ 69,2 bilhões. Centro Oeste está em segundo lugar no desempenho do crédito, com R$ 52,6 bilhões.

Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 4 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.  

Dependendo da data de consulta no Sicor ou no Painel Temático de Crédito Rural do Observatório da Agropecuária Brasileira, podem ser observadas variações na magnitude dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Terça, 10 de Janeiro de 2023
INPC tem inflação de 0,69% em dezembro e fecha 2022 em 5,93%
INPC tem inflação de 0,69% em dezembro e fecha 2022 em 5,93% Fonte: Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras das famílias com renda até cinco salários mínimos, registrou inflação de 0,69% em dezembro e fechou o ano com alta de preços de 5,93%. As taxas ficaram acima das registradas pelo IPCA, que mede a inflação oficial, no período, respectivamente de 0,62% e 5,79%.

A taxa de dezembro ficou acima da observada pelo INPC em novembro, de 0,38%, mas abaixo da registrada pelo indicador em dezembro de 2021, de 0,73%. Em 2021, o INPC acumulado ficou em 10,16%.

Em dezembro, os produtos alimentícios registraram alta de preços de 0,74%, enquanto os não alimentícios tiveram inflação de 0,67%. No acumulado do ano, os alimentos tiveram taxa de 11,91%, enquanto os não alimentícios variaram 4,08%.

Fonte: Agência Brasil – Vitor Abdala

Imagem: Marcello Casal Jr.