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Sexta, 16 de Dezembro de 2022
Com US$ 12,6 bilhões em vendas, exportações do agronegócio batem recorde em novembro
Com US$ 12,6 bilhões em vendas, exportações do agronegócio batem recorde em novembro Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

As exportações do agronegócio, em novembro deste ano, atingiram US$ 12,65 bilhões, ultrapassando pela primeira vez, para os meses de novembro, a cifra de US$ 10 bilhões. Este valor foi 51,2% superior quando comparado aos US$ 8,36 bilhões exportados em novembro de 2021. O recorde das exportações foi resultado do aumento do volume das exportações (+29,3%), mas, também, influenciado pelos preços médios de exportação elevados (+16,9%).

O aumento no volume exportado de milho (+ 3,7 milhões de toneladas) e de açúcar (+ 1,3 milhão de toneladas) explicam, em grande parte, o desempenho favorável no volume das exportações brasileiras do agronegócio.

As importações de produtos agropecuários foram de US$ 1,48 bilhão em novembro de 2022, um crescimento de 2,2% em relação ao valor adquirido em novembro do ano passado. Desta forma, o saldo da balança registrou US$ 11,6 bilhões. Este saldo do agronegócio não considera os insumos utilizados na produção agropecuária, como fertilizantes, defensivos, peças e equipamentos. A participação do agronegócio nas exportações totais ficou em 44,9%.

Com esse incremento no quantum, o Brasil já vendeu 145,3 milhões de toneladas ao exterior neste ano. Em divisas, nos 11 meses do ano, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 148,26 bilhões, valor recorde para o período na série histórica desde 1997.

Novembro/2022

Os cinco principais setores exportadores do agronegócio, em novembro, foram o complexo soja (participação de 21,7%); carnes (15,2%); cereais, farinhas e preparações (14,7%); complexo sucroalcooleiro (14,5%); e produtos florestais (10,6%). Estes setores responderam por 76,7% do valor total exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio em novembro. 

Setores 

O complexo soja exportou US$ 2,74 bilhões, o que significou um crescimento de 31,9% na comparação com novembro do ano passado. As vendas externas de soja chegaram a US$ 1,62 bilhão. O valor exportado de farelo de soja foi US$ 817,44 milhões (+56,9%) e o óleo de soja atingiu US$ 310 milhões (+30,7%). 

As exportações de carnes bateram recorde para os meses de novembro, chegando a US$ 1,92 bilhão (+47,2%). A carne bovina foi a carne com maior valor exportado, US$ 870 milhões (+76%). As vendas externas de carne de frango atingiram US$ 762,13 milhões (+29%). Houve exportações recordes, também, de carne suína, com US$ 228,12 milhões.

Os cereais, farinhas e preparações registraram vendas externas de US$ 1,86 bilhão (+243,8%).  As exportações de milho responderam por quase todo o valor exportado pelo setor, superando, pela primeira vez, a cifra de US$ 1 bilhão para os meses de novembro, com registros de US$ 1,73 bilhão em novembro de 2022 (+255,8%). O volume exportado também foi recorde para os meses de novembro, atingindo 6,06 milhões de toneladas (+154%). 

O complexo sucroalcooleiro exportou US$ 1,83 bilhão, com crescimento de 83,5% na comparação com os US$ 999,29 milhões exportados em novembro/2021. O açúcar foi o principal produto exportado pelo setor, com US$ 1,66 bilhão (+78,7%), com expansão do volume em 53,1% e de 16,8% no preço médio de exportação. Ou seja, o incremento das exportações de açúcar é explicado, em sua maior parte, pelo incremento do volume exportado.  

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

 

Sexta, 16 de Dezembro de 2022
Senado aprova PL que facilita regularização de assentamentos do Incra
Senado aprova PL que facilita regularização de assentamentos do Incra Fonte: Agência Brasil

Senadores aprovaram em plenário nesta quinta-feira (15) um projeto de lei que pretende impedir o cancelamento de títulos de terra concedidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) antes de 1997 por falta de cumprimento de condições estabelecidas naquela época. Texto vai para análise da Câmara.

O texto extingue todas as condições resolutivas de títulos relativos a áreas públicas de propriedade do Incra ou da União cujo projeto de colonização ou assentamento tenha sido criado antes de 10 de outubro de 1997. As condições resolutivas são direitos que podem ser exigidos em caso de inadimplência de uma das partes de um contrato. No caso dos títulos de terra, o Incra impõe condições que devem ser cumpridas por determinado período e, caso isso não ocorra ou o valor do título não seja quitado, o produtor não consegue ter as terras em seu nome.

O autor do projeto, senador Confúcio Moura (MDB-RO), disse que a legislação atual não difere contratos novos e aqueles firmados há 40 anos, o que acaba gerando o cancelamento de títulos pelas condições fixadas naquele período. Para ele, essas condições geram insegurança jurídica e uma judicialização permanente, o que faz com que produtores rurais tenham que se dedicar a defender seu imóvel em vez de produzir.

Na justificativa, o autor esclarece que o projeto não trata de doação de terras, já que as áreas em questão foram licitadas e vendidas aos produtores e a maioria já teve os valores quitados. No caso de títulos com valores que deixaram de ser pagos pelos beneficiários, o projeto estabelece como condição para a extinção das cláusulas o pagamento do valor referente à regularização.

De acordo com o texto, os valores constantes nesses títulos anteriores a 10 de outubro de 1997 deverão ser pagos em até cinco anos após a publicação da lei. O pagamento será feito pelos titulados, herdeiros ou terceiros de boa-fé que ocupam o imóvel, que, depois, poderão requerer a regularização.

Uma das emendas aprovadas determina que o projeto não anistia infrações ambientais ou de outra natureza que eventualmente tenham sido cometidas.

Fonte: Agência Brasil

Imagem: Marcello Casal Jr.

Sexta, 16 de Dezembro de 2022
Internet das Coisas tem potencial para alavancar agronegócio brasileiro
Internet das Coisas tem potencial para alavancar agronegócio brasileiro Fonte: Freepik

As aplicações para a Internet das Coisas (IoT) crescem a cada dia. Soluções que conectam o mundo físico e o digital têm feito parte do dia a dia do campo, acelerando processos e aumentando a eficiência de diferentes atividades. O potencial de integração e conexão da tecnologia oferece oportunidades para diversos setores, que vão desde os esportes até atividades agrícolas. Um exemplo são as bolas da Copa do Mundo do Qatar que têm um sensor que transmite informações em tempo real. Chamadas de bola smart, elas não são usadas apenas no mundial. A tecnologia IoT já está presente em outros campeonatos e a tendência é ficar cada vez mais acessível.

Segundo a consultoria Meticulous Research, o mercado global de Internet das Coisas (IoT) deve atingir US$ 276,79 bilhões até 2029. No Brasil, pelo menos 70 mil empresas brasileiras utilizaram um dispositivo com Internet das Coisas (IoT) em 2021, de acordo com a Pesquisa TIC Empresas. Para o diretor da vertical Manufatura 4.0 da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia), Túlio Duarte, hoje no país o setor onde o IoT está mais presente é a indústria, porém, ele observa que o agronegócio e a saúde também estão aderindo cada vez mais ao uso da tecnologia. 

"Há diferentes aplicações hoje que já ajudam no monitoramento de equipamentos em fábricas. No agro, o acompanhamento do maquinário em campo também é uma possibilidade crescente, principalmente quando olhamos para o tamanho da área de plantio no Brasil. Enquanto na saúde, vemos o exemplo de checagem da temperatura de geladeiras onde são armazenadas bolsas de sangue. Essas são só algumas das aplicações que já existem do IoT. Há muitas outras possibilidades como checagem de rompimento de adutoras em cidades e otimização de rotas e semáforos, só para citar como governos e cidades inteligentes podem fazer uso da tecnologia", completa Túlio.

Para o especialista, um dos desafios ainda é a falta de conhecimento no Brasil sobre o potencial do IoT. "Ampliar o conhecimento sobre como a tecnologia pode ajudar ainda é uma barreira. A própria indústria, que é onde atuo principalmente, tem dificuldade de compreender o impacto do IoT em produtividade e lucratividade. Os preços e a disponibilidade são outros pontos a serem superados. A fabricação no Brasil de IoT ainda é pouco competitiva e precisa ter mais incentivos para que ela ocorra, ou seja, melhorar a questão dos impostos e da logística a respeito da matéria-prima. Em todo caso, temos bons exemplos de empresas brasileiras que atuam no desenvolvimento de soluções em IoT e isso deve crescer nos próximos anos", finaliza. 

Protagonismo na agricultura

Tratores que percorrem sozinhos os campos, otimizando a área de cobertura. Colheitadeiras com rotas programadas por alguém que está no escritório. Plantadeiras automatizadas. A Internet das Coisas tem ganhado cada vez mais protagonismo no agronegócio: segundo a consultoria Meticulous Research, o segmento deve atingir US$ 22,6 bilhões até 2028.

“A agricultura é um setor que tem enorme potencial de ganhos com o uso de inovações digitais e, por essa razão, vem investindo muito na adoção deste tipo de tecnologia para aumento de eficiência e lucratividade”, afirma Bernardo de Castro, presidente da Divisão de Agricultura da Hexagon. Dentre as vantagens da tecnologia no setor estão: melhor planejamento do plantio; controle de fertilização, pulverização e de isca formicida; monitoramento de máquinas; planejamento da colheita e otimização do transporte; e rastreamento da matéria-prima.

Outro benefício do uso de IoT agrícola comprovado na prática por clientes da Hexagon é a redução de agrotóxicos. “São sistemas que garantem a precisão da aplicação de pesticidas, evitando desperdícios e falhas na pulverização. Esse estudo que realizamos mostrou que tecnologias de desligamento de seções podem reduzir em 20% o uso de agroquímicos, enquanto o controlador de taxa variável pode diminuir em até 25%”, explica Castro.

Fonte: dialetto.com.br

Imagem: Freepik

Quinta, 15 de Dezembro de 2022
Agro.BR promove rodada de negócios com foco na América Latina
Agro.BR promove rodada de negócios com foco na América Latina Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promove, até 16 de dezembro, uma rodada de negócios virtual com foco nos mercados da América Latina (Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru, Colômbia, Venezuela e México).

A iniciativa, coordenada em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), conta com a participação de 33 empresas rurais inscritas no Projeto Agro.BR e potenciais compradores internacionais.

De acordo com a assessora de Relações Internacionais da CNA, Camila Sande, o objetivo da rodada é criar oportunidades de encontros de negócios individualizados em um ambiente virtual com datas e horários previamente agendados.

“Até o momento estão estimadas cerca de 300 reuniões. O foco é expandir o mercado para alimentos e bebidas de diversos setores, com destaque para frutas e derivados, mel e derivados, nozes, castanhas e similares, especiarias, erva-mate, lácteos, pescados e frutos do mar, cacau e chocolate”, disse Camila.

Todos os empresários rurais que se inscreveram foram analisados e receberam uma pontuação de acordo com a metodologia estipulada pela CNA. Alguns critérios foram levados em consideração, como oferta de produtos compatíveis com as cadeias priorizadas pela rodada virtual ou material promocional disponível em outros idiomas.

O Agro.BR - É um projeto realizado pela CNA e Apex-Brasil voltado para a internacionalização do agro brasileiro. A iniciativa auxilia empresários do setor, viabilizando negócios internacionais para aumentar a presença de pequenos e médios produtores no comércio exterior, além de diversificar a pauta de exportação brasileira.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 15 de Dezembro de 2022
Mapa realiza 10ª força-tarefa do ano com apreensão de fertilizantes irregulares
Mapa realiza 10ª força-tarefa do ano com apreensão de fertilizantes irregulares Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou de 4 a 10 de dezembro, em Mato Grosso, a décima força-tarefa da área de fertilizantes. O estado foi escolhido por ser o maior produtor de grãos do Brasil, cujas áreas de lavoura demandam cerca de 10 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano.

As equipes de fiscalização estiveram em 15 estabelecimentos, sendo 13 produtores de fertilizantes e dois comerciantes, na região de Rondonópolis e Primavera do Leste. Ao todo, foram apreendidos 56 toneladas de fertilizante mineral sólido, 169 mil litros de fertilizante mineral fluido e 201 mil litros de fertilizantes orgânicos. Na ação, também foram coletadas 21 amostras de fertilizantes sólidos e fluidos para análise de conformidade nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA).

“Sete empresas foram embargadas total ou parcialmente por apresentar equipamentos com evidentes defeitos ou não realizar as análises de monitoramento dos produtos conforme previsto nos procedimentos de controle de qualidade”, explica o auditor fiscal federal agropecuário, Luiz Henrique Pires.

Durante a fiscalização, foram emitidos 14 autos de infração por defeitos nas instalações e equipamentos, armazenamento de forma a comprometer a qualidade das matérias-primas e irregularidades em documentos de produção, rotulagem e propaganda.

“Encerramos o ano com o comprometimento da equipe em proteger os insumos agrícolas que alimentam o campo e a população”, destaca Pires.

Participaram da operação seis auditores fiscais federais agropecuários de diversas unidades da Federação. A força-tarefa foi organizada pelo Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas e contou com o apoio logístico da Superintendência Federal de Agricultura do estado de Mato Grosso.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 15 de Dezembro de 2022
PIB do RS registra alta de 1,3% no terceiro trimestre de 2022
PIB do RS registra alta de 1,3% no terceiro trimestre de 2022 Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ASCOM SPGG

A economia do Rio Grande do Sul apresentou crescimento de 1,3% no terceiro trimestre de 2022 na comparação com o trimestre anterior, já ajustado sazonalmente. Em relação ao mesmo período de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou queda de 2,8%. Os dados do trimestre (julho a setembro) apontam que o Estado teve desempenho superior ao Brasil (+0,4%) na comparação com os três meses anteriores. No entanto, os números são inferiores aos do país quando a referência é o mesmo período do ano passado (-2,8% contra +3,6%).

Os resultados da economia gaúcha no terceiro trimestre, período tradicionalmente marcado pelo menor impacto das atividades agropecuárias no PIB, foram divulgados nesta quinta-feira (15/12) pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG). No acumulado do ano, de janeiro a setembro de 2022, a queda no PIB do Estado é de 6,6%, enquanto no Brasil a alta é de 3,2%.

"Após a passagem dos principais efeitos da estiagem sobre a agropecuária, a economia gaúcha voltou a crescer no terceiro trimestre do ano, impulsionada pelos desempenhos positivos da indústria e dos serviços", ressalta o economista Martinho Lazzari, chefe da Divisão de Análise Econômica do DEE.

3º tri x 2º tri

Entre os principais setores da economia, na comparação do terceiro com o segundo trimestre do ano, na série com ajuste sazonal, o RS registrou alta nos três segmentos. A alta mais expressiva se deu na Agropecuária (+41,8%), seguida pela Indústria (+1,3%) e pelos Serviços (+0,9%).

Na Indústria de Transformação, a mais representativa indústria do Estado, o crescimento no período foi de 0,6% (+0,1% no Brasil), enquanto as atividades de Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana tiveram alta de 1,2% (+0,6% no país). No setor de Serviços, as atividades ligadas ao Comércio obtiveram desempenho positivo (+1,5% contra -0,1% do país).

3º tri 2022 x 3º tri 2021

Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, entre as grandes atividades, a Agropecuária registrou queda de 34,7%, enquanto a Indústria (+6,2%) e os Serviços (+3,1%) apresentaram elevações importantes.

Por segmento, a Indústria foi o principal destaque positivo nesta base de comparação, com alta acima da observada no país (+6,2% contra +2,8%). Todas as atividades industriais registraram alta: Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (+16,3%), Construção (+6,1%), Indústria de transformação (+4,2%) e Indústria extrativa mineral (+2,3%).

Com maior peso no Valor Adicionado Bruto (VAB) - ou seja, o PIB menos o valor dos impostos - da indústria, a Indústria de transformação teve seu resultado impulsionado pelo desempenho das atividades de Máquinas e equipamentos (+17,5%), Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (+33,0%), Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+7,8%) e Couro, artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (+11,6%). Entre as principais baixas, ficaram as atividades de Fabricação de produtos químicos (-13,9%), Produtos de metal (-9,8%), Metalurgia (-17,2%) e Fabricação de móveis (-11,8%).

Nos Serviços, o crescimento de 3,1% foi sustentado pelas atividades de Serviços de informação (+10,3%), Outros serviços (+7,0%) e Comércio (+6,6%). Entre as dez principais atividades comerciais, quatro registraram alta, com destaque para Hipermercados e supermercados (+5,4%), Combustíveis e lubrificantes (+47,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria, cosméticos (+5,0%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (+20,2%). Materiais de construção (-10,5%), Comércio de veículos (-7,5%) e Vendas de móveis e eletrodomésticos (-12,8%) tiveram as quedas mais representativas do período em relação ao ano anterior.

Acumulado de 2022

No acumulado de três trimestres, a queda de 6,6% no PIB do RS em relação ao mesmo período de 2021 é explicada, especialmente, pela baixa na Agropecuária (-50,5%). Indústria (+3,1%) e Serviços (+3,2%) registraram altas entre janeiro e setembro. Na taxa acumulada dos últimos quatro trimestres, a economia do Estado teve variação negativa de 4,2%, enquanto no país a alta foi de 3,0%.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Quinta, 15 de Dezembro de 2022
CNA discute participação do setor florestal na política de sustentabilidade ambiental
CNA discute participação do setor florestal na política de sustentabilidade ambiental Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou, na quarta (14), reunião para discutir, dentre outros assuntos, a participação do setor florestal na política de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa.

Na reunião, conduzida pelo presidente da Comissão, Moacir Reis, e a assessora técnica, Eduarda Lee, os membros da debateram os resultados da participação da CNA na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27) e os desdobramento das ações para o próximo ano. Também foram abordadas diversas oportunidades relacionadas ao mercado de carbono durante a reunião.

Ainda no encontro, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) apresentou informações referentes ao levantamento de dados do setor florestal no estado e geração de relatórios, relacionados principalmente à custos de produção e rentabilidade.

De acordo com dados do Instituto, o estado de Mato Grosso conta com cerca de 194 mil hectares de florestas plantadas, que se dividem principalmente em eucalipto, teca e seringueira.

Os membros falaram também sobre pautas e ações prioritárias para o setor em 2023, como a articulação para aprovação de projetos de lei de interesse dos produtores, pagamento por serviços ambientais, estruturação de informações e marketing positivo.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 15 de Dezembro de 2022
Para 2023, BC eleva estimativa de inflação de 4,6% para 5%
Para 2023, BC eleva estimativa de inflação de 4,6% para 5% Fonte: Agência Brasil

A estimativa do Banco Central (BC) para a inflação, em 2023, subiu de 4,6% para 5%. A previsão para 2022 passou de 5,8% para 6%. As projeções estão no Relatório de Inflação, divulgado hoje (15), em Brasília, pelo BC.

Para 2024, a revisão foi de 2,8% para 3% e, para 2025, permanece em 2,8%.

Estouro da meta

A probabilidade de a inflação ultrapassar o limite de tolerância da meta está próxima de 100%, neste ano, e 57%, em 2023.

A meta de inflação, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), para 2022, é 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Dessa forma, a inflação, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), poderia ficar entre 2% e 5% neste ano.

Para 2023, o CMN estabeleceu meta de 3,25% para o IPCA, também com 1,5 ponto percentual de tolerância. Dessa forma, o índice poderá fechar o próximo ano entre 1,75% e 4,75%.

Taxa Selic

No relatório, o BC diz que o Comitê de Política Monetária (Copom) “se manterá vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período suficientemente prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação”.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial.

“O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, ressaltou. Mas o comitê reforçou que poderá voltar a aumentar a Selic caso a inflação não caia como esperado.

No último dia 7, o Copom manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano. Essa foi a terceira vez seguida em que o BC não mexe na taxa, que permanece nesse nível desde agosto.

Fonte: Agência Brasil – Kelly Oliveira

Imagem: Marcello Casal Jr.

Quinta, 15 de Dezembro de 2022
BRS Carmela: nova cultivar de cenoura agrega valor à cadeia produtiva de hortaliças
BRS Carmela: nova cultivar de cenoura agrega valor à cadeia produtiva de hortaliças Fonte: EMBRAPA

A cadeia produtiva de hortaliças ganhou um presente neste final de 2022: a BRS Carmela é a mais nova cultivar de cenoura desenvolvida pela Embrapa Hortaliças, em parceria com a ISLA Sementes Ltda, dentro das linhas do Projeto de Inovação Aberta - o processo que resultou no desenvolvimento da cultivar foi estabelecido no contrato de cooperação técnica assinado em 2012 entre a Embrapa e a empresa de sementes.

Foram dez anos de ensaios para dimensionar e comparar o desempenho entre diversas cultivares, e nos quais a BRS Carmela apresentou um excelente rendimento comercial, superando 60 toneladas de raízes comercializáveis por hectare. Outras características da cultivar, recomendada para plantio durante a primavera e o verão nas principais regiões produtoras do Brasil, referem-se à tolerância aos nematoides-das-galhas e resistência à queima-das-folhas.

De acordo com o pesquisador Agnaldo Carvalho, coordenador do programa de melhoramento genético de cenoura da Embrapa Hortaliças, a BRS Carmela possui todas as características desejáveis para manter o rendimento em meio às altas temperaturas do verão brasileiro, combinadas com a resistência às principais doenças que afetam o desenvolvimento das raízes. “Um dos mais importantes atributos da cultivar é a manutenção do seu nível de produção e pouco desfolhamento quando da ocorrência da queima-das-folhas, reconhecida como um dos maiores problemas para a cultura”, observa o pesquisador.

 Plano de trabalho

A parceria entre a Embrapa Hortaliças e a Isla Sementes prossegue nos próximos anos com a assinatura de Termo Aditivo, que prorroga o prazo de vigência do contrato originário, e que terá início em 30/12/2022, com término previsto em 30/12/2026. Conforme o documento, o objetivo da prorrogação é dar continuidade do trabalho de validação de combinações híbridas de cenoura para consumo in natura, com raízes padrão Nantes (cilíndrica, lisa, de coloração laranja intensa), com resistência à queima-das-folhas e tolerância aos nematoides-das-galhas.

Entre os resultados esperados, o documento destaca a avaliação de 21 híbridos experimentais na safra 2023/2024, com vistas à seleção de sete híbridos com as características desejadas, que serão validados durante as safras dos anos 2024/2025 e 2025/2026. Sobre a prorrogação do contrato, Carvalho explica que a continuidade do projeto de parceria é essencial para o programa de cenoura desenvolver cultivares híbridas de cenoura que atendam a cadeia produtiva, desde o setor sementeiro até os consumidores finais dessa hortaliça.

“A parceria propicia recursos para pesquisas nas fases iniciais do desenvolvimento dos híbridos, nas fases de sínteses de linhagens e triagens dos híbridos de primeira e segunda avaliação, enquanto que a empresa parceira avalia os híbridos em fases finais em nível de produtores, além de fazer o trabalho de lançamento, multiplicação de sementes básicas e comercialização das sementes comerciais”, detalha o pesquisador.

Fonte: Embrapa

Imagem: Henrique Carvalho

Quarta, 14 de Dezembro de 2022
Senar premia produtores e técnicos de campo da ATeG
Senar premia produtores e técnicos de campo da ATeG Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) premiou, na terça (13), cinco produtores rurais atendidos pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) nas cadeias produtivas da bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, fruticultura, olericultura e ovinocultura de corte dos estados do Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

O prêmio ATeG Senar 2022 – Gestão e Resultado avaliou as propriedades seguindo critérios como adoção de boas práticas agropecuárias, desenvolvimento profissional do produtor e colaboradores, promoção da sucessão familiar, desempenho produtivo/gerencial e melhoria na qualidade de vida.

“Aprender é essencial para a adoção de tecnologia no campo. Para isso é preciso levar esse conhecimento aos produtores e é isso que o Senar faz. A intenção é levar assistência técnica e gerencial a 400 mil produtores até o terminar nossa gestão”, afirmou o presidente Do Sistema CNA/Senar, João Martins.

De acordo com o diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, a assistência técnica e gerencial foi desenhada para que o produtor tenha renda na sua propriedade. O Senar já atendeu mais de 200 mil produtores rurais em todo o País em mais de 20 cadeias produtivas.

“Esse é o principal objetivo. Só se tem renda com aumento de produtividade e redução de custos. E, para isso, só tem uma solução: aplicação de tecnologia com técnicas de gestão. Nesse prêmio, tivemos uma série de exemplos, quase todos pequenos produtores, que mostraram que é possível gerar renda. Então, a ideia do prêmio é reconhecer o esforço do técnico e o trabalho do produtor rural”.

Cada produtor recebeu um kit de energia solar completo, além de equipamentos específicos para cada atividade produtiva. Os técnicos de campo que atenderam as propriedades rurais também foram premiados, cada um recebeu um notebook.

A entrega dos prêmios foi feita pela diretora de Assistência Técnica e Gerencial do Senar, Andréa Barbosa, e pelos presidentes das Federações de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, do Espírito Santo (Faes), Júlio da Silva Rocha Jr. e do Amazonas (Faea), Muni Lourenço.

“O prêmio é uma consagração dos resultados da ATeG durante o ano. É um reconhecimento do produtor de todo o empenho que ele tem, tanto com a parte técnica quanto gerencial”, afirmou Andrea Barbosa.

A produtora de leite Idenilse Tartari Klipel, de São José do Ouro (RS), passou a receber atendimento da ATeG em 2019. Após o diagnóstico e o planejamento estratégico elaborado em conjunto com a técnica de campo do Senar, Edinara Silva de Lima, o produtor fez melhorias na propriedade e no manejo dos animais.

“Agradeço o reconhecimento e a confiança no nosso trabalho, que é reflexo do trabalho de uma equipe de técnicos e supervisores da ATeG. Esses resultados só aconteceram porque os produtores abraçaram nosso trabalho e por isso podemos ver resultados tão bom quanto esse”, afirmou Edinara Lima.

O volume diário saiu de 240 para 392 litros, com média de produção por vaca de 28,05 litros/dia. Com o resultado, o produtor também teve o aumento de 37% na margem líquida da atividade e de 40% no lucro. Além do kit de energia solar, Idenilse recebeu uma ordenhadeira móvel.

Na bovinocultura de corte, a produtora Núbia Pereira transformou 21 ha da propriedade em Buriti de Goiás (GO) em quatro piquetes para pastejo intensivo, implantou uma reserva de alimento para o período da seca e criou uma pequena fábrica de ração na propriedade para redução dos custos com suplementação, sob a orientação do técnico de campo Odair Antônio Alves.

Depois da assistência técnica, obteve um aumento na margem bruta por área, passando de R$ 854 em 2020 para R$ 1.865 em 2021, um aumento de 118%. Em relação à produção em arrobas, a produtora vendeu 240 arrobas no primeiro ano da assistência técnica e 750 no segundo ano. Núbia Pereira também recebeu um kit de cerca elétrica com energia solar.

A produtora de ovelhas em Candeal (BA), Tauana da Silva Santana, sob a orientação do técnico de campo Romilton Cordeiro Cerqueira, investiu em melhorias na estrutura para os animais, como a adequação do curral, além da genética e manejo de pastagens para garantir alimento aos animais durante todo o ano e boas práticas de sanidade animal.

Tauana obteve retorno financeiro com as orientações da assistência técnica e também acesso a outros programas do Senar como o Telemedicina. A produtora recebeu ainda uma balança digital de pesagem com gaiola.

A produção de banana da terra de Gleder Luiz, em Tangará da Serra (MT), triplicou após a assistência técnica do Senar. Com foco em melhorar a produção e a qualidade das bananas, o produtor investiu nas orientações do técnico de campo, Leandro Rafael Fachi, e o número de pés de banana passou de 5 mil para 15 mil.

O plantio, que era feito de forma manual, passou a ser mecanizado, aumentando a produção de 100 para 300 caixas por mês. No total, a produção foi de 33.430 kg no primeiro ano da ATeG, saltando para 74.160 kg no segundo ano, com redução de 36% nos custos de produção e aumento de 26% no preço da fruta.

Além do kit de energia solar, Gleder Luiz recebeu um atomizador costal motorizado de 11 litros.

A produção de hortaliças de Antônio da Silva em Boca do Acre (AM) teve um aumento de mais de 620% com a assistência técnica e atendimento da técnica de campo Priscilla Pacheco dos Santos.

O produtor, que começou com uma casa de vegetação (estrutura para desenvolvimento das plantas), passou para cinco e a produção de 25 para 180 maços de folhosas por semana.

Com os resultados, Silva resolveu diversificar e começou a produzir também couve, rúcula, pepino, abóbora, entre outros, possibilitando a ampliação da renda e do mix de produtos ofertados. Ele recebeu também um microtrator.

“Para mim foi uma surpresa, porque eu não tinha conhecimento quando comecei a plantar. Estava desacreditado e hoje passamos a ter orgulho da nossa atividade. Eu e minha família estamos orgulhosos e felizes e agradecemos à ATeG e ao Senar por isso,” afirmou Silva.

O evento também teve a participação da diretoria da CNA, de presidentes das Federações de Agricultura e Pecuária, superintendentes das Administrações Regionais do Senar, ministros, parlamentares e representantes do governo.

Assista a premiação completa: https://youtu.be/D9aWko7Flwc

Assessoria de Comunicação CNA
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