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Segunda, 12 de Dezembro de 2022
Mais de 10 mil agricultores vão ser beneficiados com o Programa Sementes
Mais de 10 mil agricultores vão ser beneficiados com o Programa Sementes Fonte: Emater

O Programa Sementes Forrageiras, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), contabilizou 10.883 agricultores interessados na edição 2022/2023, em 73 municípios. O prazo foi aberto em 23/11 e encerrou nesta segunda-feira (05/12).

Os recursos serão operacionalizados por meio de financiamento subsidiado, com bônus adimplência de 30% do valor total da operação e vencimento do contrato em fevereiro de 2024, conforme regras do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Produtores Rurais (Feaper).

Os próximos passos são autorização para elaboração dos projetos, efetiva elaboração dos projetos e documentação, análise das áreas técnica e jurídica da Secretaria e a contratação pelo Badesul. "Cumprindo esse cronograma, teremos a viabilidade para que em fevereiro, março e abril as entidades possam fazer a aquisição das sementes para entrega aos produtores dentro desse período, que é o ideal para a implantação das pastagens destinadas à alimentação, principalmente do rebanho leiteiro no Estado", destaca o chefe de divisão de Sistemas Produtivos, Jonas Wesz.

Criado em 2011, o Programa Sementes Forrageiras tem por objetivo fomentar a aquisição de sementes para pastagens de inverno e verão. Entre as espécies que podem ser adquiridas estão o azeve?m, as aveias preta e branca, o trigo duplo propósito, a ervilhaca e o capim-suda?o.

Mais informações: https://www.agricultura.rs.gov.br/programa-sementes-forrageiras

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA
Assessoria de Comunicação Social
Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural
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Porto Alegre/RS - CEP: 90150-900
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Fonte: Emater

Segunda, 12 de Dezembro de 2022
Mercado reduz expectativa de inflação para 5,79%
Mercado reduz expectativa de inflação para 5,79% Fonte: Agência Brasil

Especialistas financeiros reduziram suas previsões para a inflação deste ano. Segundo o boletim Focus, divulgado hoje (12), pelo Banco Central (BC), os economistas de instituições financeiras consultadas estimam que a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deverá fechar este ano em 5,79%, e não mais em 5,92%, conforme calculavam até semana passada.

Instituições financeiras consultadas ao longo da semana passada mantiveram a estimativa de que a inflação anual será da ordem de 5,08 em 2023. Embora o percentual seja o mesmo anunciado no boletim Focus da semana passada, permanece superior aos 4,94% de há quatro semanas.

Já as projeções para 2024 foram mantidas em 3,50%, enquanto, para 2025, é esperada uma pequena alta, dos anteriores 3%, para 3,02%.

Selic

Segundo o mercado manteve a taxa básica de juros (Selic) deve fechar o ano em 13,75%. Para 2023, a taxa esperada é de 11,75%. Já em 2024 e em 2025, a Selic deve atingir, respectivamente, 8,50% e 8%.

PIB

Os especialistas mantém a projeção de que, este ano, o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país cresça 3,05%. Há quatro semanas, a estimativa era de um crescimento de 2,77%.

Para 2023, a expectativa é que a economia brasileira cresça 0,75. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansões do PIB em 1,70% e 2%, respectivamente.

Câmbio

As instituições financeiras também preveem que o dólar encerrará este e o próximo ano valendo R$ 5,25, baixando para R$ 5,24 em 2024, e para R$ 5,23 em 2025. 

 

Fonte: Agência Brasil – Alex Rodrigues

Imagem: Marcello Casal Jr.

Segunda, 12 de Dezembro de 2022
Mercado de carbono é desafio do setor agropecuário
Mercado de carbono é desafio do setor agropecuário Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O Sistema CNA/Senar promoveu, na quinta (8), uma live para debater o mercado de carbono, um dos desafios lançados pelo HuB CNA Digital para que empresas de tecnologia encontrem soluções que ajudem os produtores rurais brasileiros a desenvolverem suas atividades.

Estiveram presentes na live a especialista em inovação, Kimberly Montagner, e o coordenador de sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias Filho. Todo o conteúdo está disponível no Youtube do Sistema CNA/Senar.

De acordo com Nelson, de uma forma conceitual, o crédito de carbono é uma tonelada de carbono que deixa de ser emitida ou que é fixada por meio das mais diversas tecnologias para que não ocorra o efeito estufa (aquecimento da atmosfera).

Para o coordenador de sustentabilidade da CNA, o produtor rural já contribui para o alcance das metas de redução de Emissões do Brasil, com grande potencial para o mercado de carbono. “Ser eficiente no uso dos recursos naturais, como proteger as nascentes, é uma forma de emitir menos carbono, assim como produzir mais em uma mesma área, reduzir a idade de abate dos animais, conseguir uma fotossíntese mais eficiente, realizar o plantio direto, fazer a fixação biológica de nitrogênio e praticar a Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF)”, explicou.

Nelson também afirmou que o grande desafio é reunir todas essas informações que o produtor rural já vem fazendo e encaixar em uma metodologia que seja aprovada dentro do Sistema Brasileiro de Redução de Emissões, ou de um sistema mundial, para chegar a regulamentação efetiva do mercado de carbono.

“Precisamos desenvolver uma metodologia passível de enquadramento, implementar essas metodologias para que sejam levadas a todos os produtores rurais, monitorar e a comprovar a certificação do crédito de carbono. Precisamos de empresas que trabalhem nessas metodologias. A partir daí, estamos prontos para oferecer os melhores créditos de carbono, de maior qualidade e menor preço. Mas ainda temos um caminho a trilhar”, enfatizou Nelson Ananias.

A importância da inclusão do tema mercado de carbono nos desafios do Hub CNA Digital foi destacada durante a live. “O Brasil tem um grande potencial de crédito de carbono certificado para oferecer. E isso pode ser o que chamamos no meio da inovação como um oceano azul de oportunidades. Um grande, promissor e rentável mercado para as startups do país”, disse Kimberly Montagner.

O tema da live é um dos cinco desafios da chamada de investimentos, que vai selecionar cinco empresas de tecnologia, uma para cada desafio, para solucionar gargalos do setor. O Sistema CNA/Senar já promoveu o debate sobre os desafios Comércio Eletrônico, Conectividade e Seguro Paramétrico. O próximo será a rastreabilidade animal.

No link https://www.youtube.com/watch?v=55DhFFqrOUw você acompanha todo o debate sobre o tema.

Para mais informações sobre a chamada de investimentos e os cinco desafios do agro, acesse a página do Hub CNA Digital: www.cnabrasil.org.br/hub

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Segunda, 12 de Dezembro de 2022
Câmara aprova projeto que prorroga subsídios para microgeração de energia solar
Câmara aprova projeto que prorroga subsídios para microgeração de energia solar Fonte: Agência Câmara de Notícias

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (6) projeto de lei que aumenta em seis meses o prazo final para a instalação de microgeradores e minigeradores de energia fotovoltaica com isenção de taxas pelo uso da rede de distribuição para jogar a energia elétrica na rede. Essa isenção vai até 2045. A proposta será enviada ao Senado.

O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Beto Pereira (PSDB-MS), para o Projeto de Lei 2703/22, do deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP).

A isenção também valerá para as novas pequenas centrais hidrelétricas (PCH) com geração de até 30 MW e autorização outorgada a partir da vigência da futura lei. Haverá ainda necessidade de vínculo à unidade consumidora.

Entretanto, o prazo para as PCHs será estendido por mais um ano e meio.

Atualmente, o prazo da Lei 14.300/22 acaba em 7 de janeiro de 2023. Assim, se o projeto virar lei, os micro e minigeradores, geralmente de energia fotovoltaica, terão até julho de 2023 para entrar com o pedido junto à distribuidora, enquanto as PCHs terão até julho de 2024.

Beto Pereira destacou que o incentivo à microgeração traz investimentos em energia renovável no Brasil. “Um tema que traz um viés moderno, ambientalmente correto e que nós entendemos ser necessário para o nosso desenvolvimento”, disse.

O deputado lembrou que o País tem déficit energético e cobra bandeira vermelha em momentos de escassez hídrica. “É inconcebível não incentivarmos, de forma firme, decisiva, a geração de energia limpa, fazendo com que o País ganhe uma condição ímpar no mundo”, defendeu.

Prazo dilatável
Beto Pereira vinculou ainda o prazo final para o início da transição de cobrança das tarifas pelo uso do fio à apresentação, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de cálculos previstos na lei sobre os custos e os benefícios sistêmicos das centrais de microgeração e minigeração distribuída.

Dessa forma, após o fim do prazo estendido (julho de 2023 ou julho de 2024), para cada mês de atraso na apresentação desses cálculos o prazo aumenta igualmente em um mês.

Transição
A transição para o começo de cobrança também aumenta em um ano. Em vez de começar a partir de 2023, começará a partir de 2024 para aqueles que não estiverem gerando energia ou não entrarem com o pedido dentro do novo prazo.

Em relação às PCHs haveria, portanto, um encavalamento de períodos, pois o prazo final para o pedido de inclusão no Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) é julho de 2024.

A nova transição proposta irá até 2029 e, a partir de 2030, os novos geradores de energia distribuída pagarão 100% dos encargos relativos à remuneração dos ativos do serviço de distribuição, à quota de reintegração regulatória (depreciação) dos ativos de distribuição e ao custo de operação e manutenção do serviço de distribuição.

Antes da revisão
Para unidades geradoras e consumidoras pertencentes ao grupo A (alta tensão), geralmente grandes indústrias e estabelecimentos comerciais de grande porte, o texto determina que seja considerada a tarifa pelo uso do fio vigente na publicação da lei, e não mais aquela posterior à primeira revisão tarifária seguinte à publicação.

Lei da Eletrobras
O relator propõe ainda que parte dos 2.500 MW da energia prevista para ser gerada a partir de gás natural no Centro-Oeste, no âmbito das condições para privatização da Eletrobras, seja gerada por novas pequenas centrais hidrelétricas, com a contratação realizada em 2023. Isso valerá para aquelas de até 50 MW.

Debate em Plenário
O projeto recebeu críticas e elogios durante a sessão do Plenário. Para o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), os benefícios para os microgeradores acentuam distorções do setor elétrico.

“Alguém vai ter que pagar a tarifa de distribuição. E vai sobrar para quem? Para aqueles que não têm as placas de energia solar, para aqueles que não têm acesso ao sistema, para aqueles que não têm recurso para pagar essa fonte de energia, para aquelas empresas que não conseguem entrar num condomínio para expandir a energia solar”, disse.

O deputado Tiago Mitraud (Novo-MG) também criticou a medida. “Nós aprovamos o marco legal da geração distribuída, que tinha como objetivo tornar o setor elétrico mais competitivo, retirando subsídios que hoje existem para alguns dos produtores de energia distribuída. E, agora, praticamente menos de um ano depois, nós já estamos estendendo esse subsídio.”

Já a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) argumentou que os benefícios dados aos microgeradores são custeados pela Conta de Desenvolvimento Energético, cuja finalidade é subsidiar tarifas para usuários de baixa renda. “Portanto, retira recurso destinado ao acesso de energia pela população mais pobre para conceder um subsídio”, criticou.

Favorável ao texto aprovado, o deputado Neucimar Fraga (PP-ES) explicou que a prorrogação dos benefícios vai dar mais tempo para empresários que têm projetos de geração de energia limpa ainda não analisados pelas distribuidoras de energia. “Muitas empresas estão com projetos protocolados nas distribuidoras, tentando aprovar o código de acesso e não conseguem”, explicou.

O deputado Bibo Nunes (PL-RS) defendeu incentivos para a geração de energia renovável. “Sou a favor de os consumidores gerarem a sua própria energia. Nós precisamos, no Brasil, de energia limpa”, disse.

Para o deputado Benes Leocádio (União-RN), a prorrogação dos benefícios à microgeração vai beneficiar o Nordeste brasileiro. “Estaremos apoiando e melhorando não só o ambiente de investimentos, mas também da geração de emprego e de renda do nosso País. Com as futuras instalações dessas pequenas usinas, teremos a possibilidade de baratearmos o custo da energia para o consumidor”, defendeu.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Sexta, 09 de Dezembro de 2022
Sistema Farsul apresenta projeções para 2023
Sistema Farsul apresenta projeções para 2023 Fonte: Imprensa Sistema Farsul

Na manhã desta quinta-feira (08/12), o Sistema Farsul realizou entrevista coletiva de Balanço de 2022 e Projeções 2023. No evento, a federação demonstrou preocupação com alguns itens que estão obscuros na pauta do próximo Governo Federal. Especialmente questões econômicas e garantia ao direto à propriedade.
Em sua saudação, o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, destacou o papel do Brasil no cenário internacional. "O Brasil continuará sendo um player fundamental para a solução para a solução alimentar do mundo. Este ano eu gastei praticamente cinquenta dias no exterior entre mundo árabe, Ásia, Cop-27 e mais os giros pela América do Sul e o Brasil é um país extremamente necessário às soluções alimentares do mundo nos dias de hoje", garantiu.
Gedeão falou sobre o sentimento dos produtores. "Nós todos somos brasileiros, vivemos nesta pátria e eu tenho orgulho quando saio lá fora e vejo o quanto nosso setor é importante. Possivelmente estejamos produzindo alimentos para mais de 1,5 bilhão de pessoas neste mundo", avaliou. O presidente chamou a atenção para as questões que envolvem a produção nacional e a União Europeia. "Claro que temos problemas muito graves e muito sérios. Mas, achamos que o pano de fundo, e para mim na Cop-27 ficou absolutamente claro isso, é estritamente comercial (sobre questões ambientais). Porque ao criar barreiras ao Brasil, que está com crescimento do seu agronegócio e onde o Brasil é player no mundo inteiro, ele está preocupando outras nações do mundo pela falta de competitividade deles no cenário internacional", descreveu.
Sobre o cenário regional, Gedeão lembrou do impacto da seca na economia do estado, mas destacou o trabalho e resiliência do produtor. "E para compensar um pouco das dificuldades do verão passado que viemos de uma seca e uma quebra importante, estamos colhendo a maior safra de trigo da história do rio Grande", destacou.

Economia
Na apresentação feita pelo economista-Chefe da Farsul. Antonio da Luz, ele recordou que a estiagem que atingiu a última safra foi responsável pela perda de 31% da produção gaúcha. Somente na soja, o impacto foi de 54%. Assim, com a normalidade climática, a expectativa para a próxima safra é de resultados positivos. Um destaque foi a redução da área das lavouras de arroz, "se adequando ao mercado que o grão vive. Houve aumento no milho, na soja, e um grande aumento no trigo. Fizemos uma conta e vimos que estamos crescendo numa área conhecida, na nossa própria área, ocupando melhor o inverno, que, aliás, é justamente esse o principal objetivo do programa Duas Safras", comentou.
O economista anunciou que, se tudo ocorrer com normalidade, o estado irá colher pela primeira vez na história, mais de 40 milhões de toneladas. O faturamento dos produtores também deverá ter crescimento. A soma de toda produção deve girar nos R$ 140 bilhões.
Para a economia nacional, a projeção da equipe econômica é de que o PIB de 2022 tenha um crescimento de 2,92% em 2022 e 0,73% para 2023. Já para o Rio Grande do Sul, a estimativa é de uma queda de 3,64% em 2022 e alta de 5,86% em 2023. Na agropecuária gaúcha o movimento deve ser de uma queda de 53% em 2022 e crescimento de 59% em 2023, impacto direto da estiagem na economia gaúcha. "O Rio Grande do Sul teria crescido significativamente mais do que o Brasil neste ano não fosse nossa estiagem e esses números vão de encontro com aquilo que nós prevíamos lá no início do ano", disse Luz.
Neste ano, a apresentação do economista destacou a preocupação com as definições econômicas que podem ser adotadas pelo próximo Governo federal. "Às vezes o olhar, criticar, comparar é uma forma de contribuir", disse. Luz ressaltou que após o Plano Real, em 1999 foram estabelecidas regras que garantiram a estabilidade econômica do país. O chamado Tripé macroeconômico que era formado pela Ancora Fiscal, Metas de Inflação e Câmbio Flutuante. Essas regras foram mantidas durante o primeiro mandato de Lula na presidência que tinha uma equipe econômica ortodoxa.
Já em seu segundo mandato houve a troca na pasta com a entrada de Guido Mantega, quando surge a adoção da Nova Matriz Econômica que acabou direcionando o país para uma crise econômica que culminou no governo Dilma Roussef que manteve Mantega na cadeira.
Nesse período que aconteceu a desmoralização da âncora fiscal e a geração do déficit primário. "Costumamos culpar muito a Dilma, mas não podemos esquecer que no primeiro ano o seu governo já bateu no teto da meta e a culpa não foi dela, não foi ela quem fez o orçamento", comentou Luz. A preocupação da Farsul está em saber qual o caminho será tomado pela equipe econômica do governo Lula em sua terceira passagem.

Fonte: Imprensa Sistema Farsul

Sexta, 09 de Dezembro de 2022
Faltam menos de 3% da área para concluir semeadura
Faltam menos de 3% da área para concluir semeadura Fonte: IRGA

Com 97,18% da área prevista, o Rio Grande do Sul se encaminha para encerrar os trabalhos de semeadura do arroz. Conforme levantamento do Irga desta semana, os orizicultores semearam 838.230 hectares dos 862.498 ha previstos, faltando apenas 24,2 mil ha para a finalização no Estado.
 

Os dados são tabulados pela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) do Irga a partir de informações levantadas pelas equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) da autarquia junto aos produtores gaúchos.

As regionais  Zona Sul e Fronteira Oeste atingiram 100% da área: 139.543 ha e 259.321 ha,  respectivamente. A Planície Costeira Interna já alcançou 99,30% (122.961 ha semeados de 123.830 ha previstos).

A Campanha está com 95,75% da área semeada (122.950 hectares de 128.402 ha), enquanto a Planície Costeira Externa está com 95,69% (91.573 ha de 95.699 ha) e a região Central registra 88,05% (101.882 ha de 115.703 ha).

Fonte: Irga

Sexta, 09 de Dezembro de 2022
Colheita do trigo apresenta excelente resultado produtivo no RS
Colheita do trigo apresenta excelente resultado produtivo no RS Fonte: Emater

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (08/12), aumentou o número de regiões com a colheita finalizada do trigo finalizada no Rio Grande do Sul. O índice evoluiu para 98% da área cultivada, restando ainda cultivos em final de maturação, localizados mais a leste do Estado.

A colheita apresenta excelentes resultados produtivos, em volume e em qualidade. A classificação comercial obtida é a melhor possível, com peso hectolitro (PH) elevado, o que indica a alta proporção de endosperma em relação à casca, garantindo um maior rendimento de farinha por grão. São pontuais os casos de produções insatisfatórias, especialmente associados a algumas condições extremas, como geadas, granizos ou excesso de chuvas.

Segundo o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, o valor médio apresentou redução de 5,31% em relação à semana anterior, passando de R$ 90,10 para R$ 85,32. O preço para o produto disponível em Cruz Alta foi de R$ 92,00.

A área de cultivo do trigo no Rio Grande do Sul alcançou 1.458.026 hectares na safra 2022. A produtividade esperada foi reavaliada em 3.410 kg/ha, e a produção estadual é estimada em 4,97 milhões de toneladas.

A colheita da canola foi concluída no Estado. A área de cultivo foi de 53.415 hectares. A produtividade estimada foi de 1.790 kg/ha. A produção estadual foi avaliada em 95.618 toneladas. A saca de 60 quilos do produto é vendida na regional de Ijuí a R$ 164,20; e, na de Santa Rosa, R$ 166,44.

A colheita da cevada também está próxima da finalização e a operação foi realizada apenas no quadrante Noroeste do Estado, pois as demais regiões produtoras já a finalizaram. As chuvas suspenderam temporariamente a operação, que foi retomada assim que as condições de umidade permitiram. A qualidade do grão é considerada excelente, e o destino da maior parte da produção é a indústria cervejeira.

Outro grão de inverno, a aveia branca está estatisticamente encerrada, restando algumas áreas secundárias para o efetivo encerramento. Em um balanço de safra, houve resultados positivos e satisfação com o cultivo. A produção também satisfez as necessidades da indústria alimentar, com boa qualidade nos grãos. Apenas no aspecto comercial, devido à alta produção, houve baixa liquidez no mercado, impulsionando a realização de trocas do produto por insumos ou a venda direta aos produtores vizinhos para uso na alimentação animal.

Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar
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Fonte: Emater

Sexta, 09 de Dezembro de 2022
Marco fiscal e reforma tributária serão prioridades, diz Haddad
Marco fiscal e reforma tributária serão prioridades, diz Haddad Fonte: Agência Brasil

A discussão sobre o novo marco fiscal, a reforma tributária e a revitalização do acordo entre o Mercosul e a União Europeia serão prioridades da equipe econômica no primeiro ano de governo, disse o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Pouco após ser confirmado ao cargo, ele concedeu uma rápida entrevista aos jornalistas.

O ministro disse ter em mente alguns nomes para a equipe econômica, mas que só começará a fazer os convites agora, após ter sido confirmado ao cargo. Sobre a preparação para assumir o Ministério da Fazenda, Haddad informou que a Prefeitura de São Paulo ganhou grau de investimento (selo de bom pagador) durante sua gestão.

“É só olhar o histórico e ver que a Prefeitura de São Paulo recebeu investment grade [grau de investimento], pela primeira vez, durante minha gestão. Quem não olha o histórico cai em fake news", disse Haddad, antes de deixar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Em relação à discussão sobre o novo marco fiscal, o futuro ministro disse que o novo governo está obrigado a definir um substituto para a regra do teto de gastos após a aprovação, pelo Senado, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.

“A [versão atual] da PEC dá um prazo para que a gente faça isso”, disse Haddad. O texto aprovado no Senado estabelece até agosto do próximo ano para que o futuro governo envie uma nova regra fiscal por meio de um projeto de lei complementar.

O novo ministro disse que a equipe econômica será “plural” e que será combinada junto com o Ministério do Planejamento, pasta a ser recriada e cujo titular ainda não foi anunciado. “Preciso combinar com o ministro do Planejamento, para ter uma equipe coesa”, disse.

Haddad prometeu conceder uma entrevista na próxima terça-feira (13). Ontem (8), o novo ministro da Fazenda reuniu-se pela primeira vez com o ministro da Economia, Paulo Guedes. O encontro ocorreu fora da agenda oficial e só foi confirmado após o fim da reunião.

Fonte: Agência Brasil – Welton Máximo

Sexta, 09 de Dezembro de 2022
CNA recorre ao STF para garantir imediato cumprimento de reintegração de posse
CNA recorre ao STF para garantir imediato cumprimento de reintegração de posse Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entrou com recurso na quinta (8), no Supremo Tribunal Federal (STF), para assegurar o cumprimento imediato dos mandatos de reintegração de posse de propriedades rurais ocupadas ilegalmente e garantir segurança jurídica ao setor agropecuário.

O embargo declaratório protocolado pela CNA contesta a decisão cautelar da Arguição por Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 828 que determinou há pouco mais de um mês a instalação de comissões de conflitos fundiários nos tribunais para mediar questões envolvendo despejos ou desocupações antes de qualquer decisão judicial.

De acordo com a CNA, estas comissões criariam um regime transitório que daria morosidade às decisões judiciais de reintegração e posse. A entidade também avalia que a decisão vai contra o respeito ao Estado de Direito e ignoras as diretrizes da Lei nº. 14.216/2021, que excluiu os imóveis rurais das questões referentes à reintegração de posse em razão da pandemia.

Por conta da pandemia, os pedidos de despejo, desocupação coletiva (que envolve a reintegração de posse) ficaram suspensos, com o prazo final destas suspensões sendo prorrogados desde junho de 2021 até outubro passado. Com o fim da última data-limite, o ministro Luís Roberto Barroso determinou a criação destas comissões como uma espécie de regime transitório sem considerar a lei em vigor e o direito de propriedade assegurado na Constituição, ressalta a CNA.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 08 de Dezembro de 2022
CNA prevê margem de lucro menor e alta dos custos de produção em 2023
CNA prevê margem de lucro menor e alta dos custos de produção em 2023 Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê para 2023 um ano de desafios, tanto no ambiente interno quanto no cenário externo, em que poderá haverá uma margem de lucro menor para o setor agropecuário com redução de receita para o produtor rural e alta dos custos de produção na atividade.

Estas e outras previsões foram anunciadas, na quarta (7), pela CNA, durante a entrevista coletiva de fim de ano para apresentar o balanço da atividade agropecuária em 2022 e as perspectivas para 2023, com a participação do presidente da CNA, João Martins, do diretor técnico, Bruno Lucchi, e da diretora de Relações Internacionais, Sueme Mori.

Do lado doméstico, incertezas sobre o controle das despesas públicas e a condução da política fiscal devem impactar os custos do setor agropecuário, sobretudo em questões tributárias. A taxa Selic deve se manter elevada no próximo ano, acarretando mais custo para o crédito para consumo, custeio e investimento. E o crédito privado deve se consolidar como alternativa para o produtor financiar sua produção nas próximas safras.

Na esfera internacional, as previsões de desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) mundial podem influenciar o comportamento das exportações brasileiras do agro no próximo ano. Também há estimativas de queda de crescimento econômico de alguns dos principais parceiros comerciais do Brasil, como China, Estados Unidos e União Europeia. E o cenário externo seguirá volátil com a incerteza na disponibilidade global de grãos e de insumos causados principalmente pela guerra da Rússia na Ucrânia.

PIB - Uma das estimativas da CNA para o próximo ano é de um cenário que varia de estabilidade a um crescimento de até 2,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio em relação a 2022 devido aos elevados custos de produção, que devem permanecer no próximo ano, e da tendência de queda nos preços internacionais das commodities agrícolas.

Entretanto, mesmo com a projeção de alta menor do PIB, o resultado sinaliza uma recuperação se comparado com o PIB do agronegócio deste ano, que deverá fechar em queda de 4,1%, depois de registrar recordes em 2020 e 2021, reflexo da forte alta dos custos com insumos no setor, especialmente pela elevação dos preços dos defensivos e fertilizantes, que superaram os 100% de alta neste ano.

VBP - Para o Valor Bruto da Produção, que mede o faturamento da atividade agropecuária (dentro da porteira), a tendência para o próximo ano é de um crescimento de 1,1% em relação a 2022, mostrando um ritmo menor de expansão, puxado pelo comportamento da pecuária, que deve ter uma receita 2,3% menor em 2023 em relação a este ano.

Safra – A estimativa para a safra de grãos 2022/2023 é de um aumento de 15,5% (ou 42 milhões de toneladas) em relação à safra 2021/2022, atingindo 313 milhões de toneladas. Esse crescimento é reflexo da elevação na área plantada, estimado em 76,8 milhões de hectares na atual safra, principalmente da soja, que pode chegar a 43,2 milhões de hectares, superando em 4% o ciclo anterior. A oleaginosa também deve recuperar a produtividade, favorecida pelas condições climáticas, em 17% na comparação com a safra passada e a produção deve totalizar 153,5 milhões de toneladas.

Comércio exterior - O ano de 2023 deve ser desafiador, mas com boas perspectivas para que o Brasil continue aumentando a sua participação no comércio agrícola internacional e cumprindo a sua vocação de ser um grande fornecedor de alimentos para o Brasil e para o mundo, contribuindo para a segurança alimentar global.

Na avaliação da CNA, a expectativa é de que o comércio internacional de bens deve desacelerar. A Organização Mundial de Comércio (OMC) prevê um aumento de apenas 1% no volume transacionado, bem abaixo dos 3,4% esperados para esse ano.

Neste contexto, o comércio agrícola deve seguir a mesma linha, crescendo a níveis menores do que em anos anteriores em razão do crescimento mais lento das importações da China, a retomada econômica mundial em função da pandemia Covid e o conflito entre Rússia e Ucrânia e seus impactos (aumento preço insumos, crise energética, redução oferta grãos – são os principais fatores).

Por outro lado, a previsão é de que haja aumento das importações mundiais dos principais produtos exportados pelo Brasil, embora a taxas inferiores às registradas nos anos anteriores. O consumo mundial de soja deve aumentar 1% em 2023, concentrado nos países em desenvolvimento, que devem responder por 74% desse consumo no ano que vem.

A CNA vai seguir atuando para defender os interesses do produtor rural para evitar a imposição de barreiras comerciais injustificadas e a taxação das exportações, além de seguir com ações de promoção do agro brasileiro. Desta forma, a entidade realizará novas edições do AgroBrazil, em 2023, levando representantes diplomáticos estrangeiros para conhecer a realidade do setor, além de intensificar o processo de internacionalização de pequenos e médios produtores rurais, por meio do projeto Agro.BR .

Sobre os mercados, a CNA seguirá trabalhando para ampliar a abertura de novos produtos para países como a China (principal destino das exportações do agro), e para a expansão dos registros de estabelecimentos exportadores, especialmente de carnes. Há também a expectativa de concluir o processo de abertura para farelo de soja, além de aumentar as vendas de milho e amendoim.

A CNA também espera o avanço de acordos comerciais e vai monitorar e subsidiar o governo para evitar prejuízos aos produtores rurais brasileiros na questão das diligências devidas, com atenção especial para os mercados dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia.

Balanço – Este ano foi marcado, entre outros fatores, por uma forte alta dos custos com insumos no setor agropecuário, principalmente pela elevação dos preços de defensivos e fertilizantes. Esta será a principal razão para uma queda do PIB do agronegócio em 2022, que deve fechar em 4,11%. Também contribuíram para pressionar o PIB para baixo as reduções de produção em atividades importantes, como soja e cana-de-açúcar.

Já o Valor Bruto da Produção (VBP) deve alcançar R$ 1,3 trilhão em 2022, crescimento de 2,2% em relação à 2021. No ramo agrícola, a receita deve subir 3,3% em relação a 2021, alcançando R$ 909,3 bilhões. Na pecuária, a previsão para este ano é de estabilidade, com aumento 0,1%, alcançando R$ 448,5 bilhões. As principais cadeias que mais influenciam no VBP são a soja, a carne bovina e o milho, que, somados, representam 58,4% do total.

No comércio exterior, de janeiro a novembro deste ano, as exportações brasileiras de produtos agropecuários totalizam US$ 148,3 bilhões, superando em 23,1% o total vendido em todo o ano de 2021, de US$ 120,5 bilhões. Nos 11 primeiros meses de 2022, o agro respondeu por 48% das vendas externas totais do Brasil.

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura