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Terça, 02 de Maio de 2023
Expofeira 2023: Encerramento nacional da colheita da soja é realizado em Três de Maio
Expofeira 2023: Encerramento nacional da colheita da soja é realizado em Três de Maio Fonte: Emater

Ato simbólico realizado neste sábado (29/04) na abertura oficial da Expofeira 2023, que acontece em Três de Maio, marcou o encerramento nacional da colheita da soja. A ação resultou da parceria entre a feira três-maiense e a Feira Nacional da Soja (Fenasoja), que acontece em Santa Rosa, município reconhecido como Berço Nacional da Soja. Na oportunidade, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Emater/RS-Ascar apresentaram informações sobre a safra 2022/23.

A soja é o principal grão cultivado no país, sendo que, segundo a Conab, esteve presente neste ano em 43,5 milhões de hectares no Brasil. O engenheiro agrônomo da Conab, Alexandre Rocha Pinto, destacou que a safra 2022/23 foi histórica no país, devendo chegar à produção de 153,6 milhões toneladas de soja. No Brasil, a produtividade média alcançada foi de 3.527 kg/ha.

Da mesma forma, a soja movimenta a economia no Rio Grande do Sul. Entretanto, neste ano, houve queda significativa na produtividade, em função da estiagem que atingiu o Estado. Segundo a Emater/RS-Ascar, no Rio Grande do Sul foram cultivados 6.513.891 ha na safra atual, nos quais foram colhidas aproximadamente 12.525.882 toneladas, em torno de 40% a menos em relação à expectativa média inicial. Entretanto, quando lançamos o olhar para a região de Santa Rosa, segundo o gerente regional da Emater/RS-Ascar, José Vanderlei Waschburger, a perda média foi ainda maior.

Nos 741,1 mil hectares implantados com o grão na região, foram colhidos aproximadamente 770.038 toneladas, com produtividade média de 17,5 sacas/ha, se considerados todos os municípios da Fronteira Noroeste e Missões. Em média, a redução da produtividade nesta região foi de 67,3%, com grande variabilidade entre municípios e dentro de um mesmo município.
Mesmo diante dos diferentes cenários de safras nos últimos anos, a soja continua sendo importante alicerce econômico e social no Rio Grande do Sul e no Brasil.

Durante o ato de encerramento, o professor Thomas Martin, da Universidade Federal de Santa Maria, realizou o lançamento da obra, disponível nos formatos impresso e digital, resultante da 43ª Reunião de Pesquisa de Soja na região Sul, onde são apresentadas as indicações técnicas para a cultura da soja no RS e SC nas safras 2022/23 e 2023/24. A próxima reunião acontece em Passo Fundo, no ano de 2024.


Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Santa Rosa
Jornalista Deise A. Froelich
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Fonte: Emater

Terça, 02 de Maio de 2023
Publicada última versão do Boletim de Finanças Privadas do Agro
Publicada última versão do Boletim de Finanças Privadas do Agro Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Foi publicada, pela Secretaria de Política Agrícola, a última versão do Boletim de Finanças Privadas do Agro.

Os estoques dos títulos acompanhados pelo Boletim, relativos a março/2023, têm se apresentado bem superiores aos do mesmo período do ano passado, conforme pode ser observado na tabela abaixo. Destaque para a Letra de Crédito do Agronegócio – LCA e a Cédula de Produto Rural – CPR, com estoques de respectivamente R$ 377,74 bilhões e R$ 228,55 bilhões.

Na atual safra 2022/23, de julho a março, os registros acumulados de CPR já somam R$ 195,79 bilhões, valor 64% superior ao mesmo intervalo da safra passada. Segundo o Diretor de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, Wilson Vaz de Araújo, “tratam-se de recursos que chegam diretamente aos produtores, uma vez que a CPR financia a produção agropecuária, além de produtos industrializados e insumos ligados à cadeia do agro, antes e depois da porteira”.

A LCA tem desempenhado importante papel, inclusive para o Crédito Rural. Segundo a norma vigente, é dever das instituições financeiras reaplicar no mínimo 35% dos recursos captados com LCA no financiamento rural, sendo pelo menos 30% dessa parcela direcionada para o crédito rural e o restante na aquisição de papéis do agro. Nesse sentido, considerando o estoque atual de R$ 377,74 bilhões de LCA, pelo menos R$ 132,21 bilhões estão sendo reaplicados no setor.

Os números dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio – FIAGRO também têm chamado a atenção. “Em menos de dois anos de existência, o patrimônio líquido desses fundos atingiu R$ 12,20 bilhões e atualmente são 57 Fiagro em operação”, explicou o Coordenador-Geral de Instrumentos de Mercado e Financiamento, Jonathas Alencar.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Terça, 02 de Maio de 2023
Copom inicia terceira reunião do ano para definir juros básicos
Copom inicia terceira reunião do ano para definir juros básicos Fonte: Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começou hoje (2), em Brasília, a terceira reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. O órgão deve manter o aperto monetário com a Selic em 13,75% ao ano, mesmo com as pressões do governo federal para redução da taxa.

Membros da equipe econômica e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmam que os juros altos atrapalham as concessões de crédito e os investimentos e que não existe nenhuma justificativa para que a Selic esteja, neste momento, nesse patamar. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem defendendo maior coordenação  entre as políticas fiscal (que cuida da arrecadação e dos gastos públicos) e monetária (taxa de juros para segurar a inflação).

Embora a taxa básica tenha parado de subir em agosto do ano passado, está no nível mais alto desde o início de 2017 e os efeitos do aperto monetário são sentidos no encarecimento do crédito e desaceleração da economia.

Segundo a edição desta terça-feira (2) hoje do boletim Focus, pesquisa semanal feita pelo BC com analistas de mercado, a taxa básica deverá ser mantida em 13,75% ao ano pela sexta vez seguida. A expectativa do mercado financeiro, entretanto, é que a Selic encerre o ano em 12,5% ao ano.

Nesta quarta-feira (3), ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.

Na ata da última reunião, em março, o órgão não descartou a possibilidade de novas elevações da taxa Selic caso o processo de desinflação não transcorra como esperado. O aumento dos gastos públicos e as incertezas fiscais também poderão fazer o Banco Central manter os juros elevados por mais tempo que o inicialmente previsto.

O documento menciona incertezas em relação ao arcabouço fiscal, que na ocasião ainda estava em elaboração pelo Ministério da Fazenda. Após a entrega do texto ao Congresso Nacional, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, fez uma avaliação “superpositiva” das novas regras que devem substituir o teto de gastos e reconheceu o “esforço” da equipe econômica do governo federal.

Campos Neto também defende as decisões técnicas da autarquia. Em declaração recente, ele disse que, mesmo não tendo cumprido por algumas vezes as metas de inflação, o Brasil segue caminho similar ao de outros países, mantendo-se “a maior parte do tempo dentro da banda”. O país registrou, segundo ele, “sete estouros em 24 anos”.

Depois de quedas nos últimos meses de 2022, as expectativas de inflação têm subido. No último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2023 está em 6,05%.

Em março, a inflação desacelerou para todas as faixas de renda. Ainda assim, puxado pelo aumento dos preços dos combustíveis, o IPCA ficou em 0,71%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de fevereiro, de 0,84%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,65%, abaixo de 5% pela primeira vez em dois anos.

Para abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) - que mede a prévia da inflação oficial - ficou em 0,57%. A taxa é inferior na comparação com as de março de 2023 (0,69%) e de abril de 2022 (1,73%).

Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta de inflação

Para 2023, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior é 4,75%. Para 2024 e 2025, as metas são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária reconhece que a possibilidade do estouro da meta de inflação neste ano é de 83%. No documento, a estimativa é que o IPCA atingirá 5,8% em 2023. O próximo relatório será divulgado no dia 29 de junho.

Fonte: Agência Brasil – Andreia Verdélio

Imagem: Marcello Casal Jr.

Sexta, 28 de Abril de 2023
CNA participa de seminário de fertilizantes na Câmara dos Deputados
CNA participa de seminário de fertilizantes na Câmara dos Deputados Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou do seminário “Fertilizantes – Uma Questão Estratégica para o Brasil”, na quinta (27), na Câmara dos Deputados, em Brasília.

O evento foi realizado pelas Frentes Parlamentares da Agropecuária, Brasil Competitivo, Mineração Sustentável e Química com o objetivo de promover o debate entre os setores, em busca da integração de propostas e desenvolvimento de soluções satisfatórias, bem como seu estímulo no país.

A coordenadora de Produção Agrícola da CNA, Júlia Almeida, e a assessora técnica, Eduarda Lee, acompanharam a discussão. Segundo elas, um dos temas da pauta foi a implementação do Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), lançado em 2022.

“O objetivo do PNF é reestruturar as cadeias de produção de insumos agrícolas para reduzir a dependência do Brasil em relação à importação de fertilizantes”, disse Júlia.

Outro tema do seminário foi o Programa Gás para Empregar, do Ministério de Minas e Energia (MME), que visa o melhor aproveitamento e maior oferta da produção nacional de gás natural, principalmente para as indústrias químicas e de fertilizantes, com potencial de elevação do emprego, renda e segurança energética e alimentar para a população.

Segundo o MME, atualmente o Brasil consome 68 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, mas há espaço para crescimento, com o aumento da oferta a preços competitivos. No entanto, apenas 48 milhões de m³ de gás são provenientes da produção nacional, sendo o restante importado, com preços elevados, sujeitos às flutuações de câmbio e de disponibilidade no mercado internacional.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Sexta, 28 de Abril de 2023
Secretaria da Agricultura prorroga validade de Certidões e Certificados de Produtor Florestal
Secretaria da Agricultura prorroga validade de Certidões e Certificados de Produtor Florestal Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) publicou, nesta sexta-feira (28/4), no Diário Oficial do Estado, a Instrução Normativa nº 7/2023 que prorroga o prazo de validade das Certidões e dos Certificados de Produtor Florestal, já emitidos e de posse dos produtores, até 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o chefe da Divisão de Florestas Plantadas, Fabrício Azolin, a ação faz parte das atividades de migração e consolidação da nova plataforma do Sistema de Defesa Agropecuária (SDA), dedicada ao cadastro dos produtores florestais, por propriedade rural.

“Durante esse período, os cadastros dos plantios florestais na plataforma do SDA deverão ser realizados, para fins de geração do novo Certificado de Produtor Florestal on-line, através dos profissionais habilitados com área de atuação Cadastrador Florestal”, explica Azolin. Os Certificados de Produtor Florestal gerados pelo novo sistema terão prazo de validade de cinco anos.

No sistema antigo (COF/PROCERGS), que ainda está em operação, há 32 mil cadastros. “Esse sistema será substituído pelo cadastro dos plantios florestais, via SDA”, esclarece Azolin.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias/Seapi

Sexta, 28 de Abril de 2023
Condições ambientais favoráveis aceleram colheita da soja
Condições ambientais favoráveis aceleram colheita da soja Fonte: Emater

O tempo seco e frio, predominante na última semana, contribuiu para a finalização do ciclo e propiciou condições ambientais favoráveis para a aceleração da colheita da soja. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (27/04), estima-se que 70% dos cultivos foram colhidos. As lavouras em maturação totalizam 25% e em enchimento de grãos 5%. No geral, as condições climáticas estão melhores para os cultivos do tarde, comparativamente aos do cedo.

MILHO
A colheita do milho permaneceu praticamente paralisada, alcançando 82%. Porém, ainda está relegada a um segundo plano, pelo menos até a finalização da operação na cultura da soja, pois as unidades de recebimento e de armazenagem dos grãos estão adequadas para a oleaginosa.

As lavouras tardias estão em fase de floração (1% da área total de cultivo) e de enchimento de grãos (6%), apresentando um desenvolvimento variável ? melhores no Noroeste e muito irregulares na Região do Planalto, Central e da Campanha. Outros 11% estão em fase de maturação.

O predomínio de baixas temperaturas, na segunda metade do período, desfavoreceu essas lavouras com plantio tardio, pois as fases de desenvolvimento das plantas ainda dependem do acúmulo térmico, e o frio prolonga a duração dessas fases, atrasando o ciclo produtivo da cultura.

ARROZ
Houve prosseguimento na colheita do arroz em um ritmo menor em razão da espera pela finalização do processo de maturação das lavouras. A área colhida alcançou 95% e 5% da área total cultivada está em fase de maturação.

FEIJÃO 1ª SAFRA
A colheita do feijão 1ª safra está tecnicamente encerrada no Estado, restando pequenos cultivos para o autoconsumo. A estimativa de produtividade é de 1.576 kg/ha, o que representa um decréscimo de 7,36% em relação à estimativa inicial.

FEIJÃO 2ª SAFRA
A colheita do feijão 2ª safra alcançou 25% dos cultivos, e 13% estão em maturação. No entanto, a maior parte das lavouras (62%) estão em fases de floração e de enchimento dos grãos. O frio, no período, foi desfavorável para essas lavouras, que, no geral, ainda necessitam de temperaturas similares às de verão para completarem as fases de desenvolvimento, sem perder o potencial produtivo. Em termos fitossanitários, as baixas temperaturas diminuíram a incidência de pragas, mas favoreceram as doenças fúngicas, como a antracnose.

PREVISÃO DO TEMPO
Nos próximos sete dias, poderão ocorrer chuvas significativas em algumas regiões do RS. Nesta quinta (27/04) e na sexta-feira (28/04), a presença de uma massa de ar frio e seco manterá o tempo firme e as temperaturas baixas, com valores inferiores a 10 °C em diversos municípios.

No sábado (29/04) e no domingo (30/4), o tempo permanecerá seco e haverá grande amplitude térmica, com temperaturas amenas no período noturno e máximas próximas de 30°C durante o dia. Entre a segunda (01/05) e a quarta-feira (03/05), a lenta propagação de uma frente fria manterá o céu nublado a encoberto, com pancadas de chuva na maioria das regiões.

Os totais de chuva esperados são baixos e inferiores a 10mm na Campanha e na Fronteira Oeste. No restante do Estado, os volumes deverão oscilar entre 15 e 35mm e poderão alcançar 50mm em municípios da Serra do Nordeste, Aparados da Serra e no Litoral Norte.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Jornalista Taline Schneider
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Fonte: Emater

Sexta, 28 de Abril de 2023
Ministro Fávaro recebe da CNA propostas para o Plano Safra 2023/2024
Ministro Fávaro recebe da CNA propostas para o Plano Safra 2023/2024 Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu a diretoria da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na manhã desta quinta-feira (27), no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para um diálogo sobre as propostas de financiamento para o setor, especialmente o Plano Safra. O documento entregue pelo presidente da CNA, João Martins, detalha dez pontos considerados pela entidade como prioritários no Plano Safra 2023/2024. As sugestões tratam da destinação de recursos para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) e detalham questões como aumento do limite de renda para produtores nos programas de crédito rural, redução na taxa de juros nas operações de Crédito Rural e ampliação de linhas de crédito para pequenos e médios produtores, entre outros itens listados como forma de contribuição para o PAP, nesse período. Segundo a CNA, o trabalho foi elaborado em conjunto com as federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais das cinco regiões do País.

Ao receber o documento, Fávaro destacou o importante trabalho da CNA e considerou a iniciativa oportuna no momento em que o Plano Safra está sendo elaborado.

“A CNA é a legítima representante de todos os produtores brasileiros. Ela fez um belo trabalho mostrando, regionalmente, as particularidades e os anseios dos mais diferentes tipos de produtores, que certamente serão acatados. Discutimos outras ações também para que juntos tenhamos um plano safra mais moderno eficiente que atenda ao produtor brasileiro “, afirmou o ministro ao destacar que o MAPA e a CNA vão juntos continuar cumprindo seu papel no fortalecimento da agropecuária brasileira.

"Somos parceiros. A CNA defende e busca o que é melhor para a agropecuária brasileira e o ministro também, então seremos parceiros", concluiu o presidente da CNA, João Martins.

As demandas apresentadas pelos produtores mostram que o volume de recursos necessários para o PAP 2023/2024 é de R$ 403,88 bilhões em operações de crédito rural, dos quais R$ 290,7 bilhões destinados para custeio/comercialização e R$ 113,09 bilhões para investimentos.

Também participaram da reunião com o ministro Carlos Fávaro, os vice-presidentes da CNA Mário Borba e Gedeão Pereira, o diretor geral do Senar, Daniel Carrara, e o diretor técnico, Bruno Lucchi. Abaixo os dez itens listados no documento entregue ao ministro:

1. Garantir que os recursos anunciados no Plano Agrícola e Pecuário estejam disponíveis ao longo de toda a safra, sem interrupções e de forma previsível para que os produtores;
2. Disponibilizar R$ 25 bilhões ao orçamento para subvenção às Operações de Crédito Rural do Plano Agrícola e Pecuário 2023/2024, sob a forma de equalização de taxas de juros dos financiamentos;
3. Garantir redução nas Taxas de Juros das operações de Crédito Rural, disponibilizando valores condizentes com a atividade agropecuária;
4. Garantir orçamento de R$ 2,0 bilhões para a subvenção ao prêmio de seguro rural em 2023 e R$ 3,0 bilhões para 2024;
5 . Aumentar o limite de Renda Bruta Agropecuária para enquadramento dos produtores nos programas de crédito rural (Pronaf, Pronamp e Demais);
6. Priorizar recursos para as finalidades de investimento, especialmente para pequenos e médios produtores (Pronaf e Pronamp), e para os programas para construção de armazéns (PCA), irrigação (Proirriga), investimentos necessários à incorporação de inovações tecnológicas nas propriedades rurais (Inovagro) e o Programa ABC+;
7. Possibilitar a utilização de parte da exigibilidade de recursos dos depósitos à vista em subvenção aos Fundos de Investimento das Cadeias Agroindustriais (Fiagros);
8. Aumentar limite de financiamento de custeio para todos os enquadramentos. A elevação dos custos de produção fez com que os limites atuais de crédito não atendessem os produtores, os forçando a contratar créditos de fontes mais caras para suprir a demanda;
9. Regulamentar a Lei Complementar 137/2010 que criou o Fundo de Catástrofe;
10. Fomentar linhas de crédito públicas ou privadas para promover a agricultura regenerativa.

* Com informações da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 28 de Abril de 2023
Atividade econômica tem alta de 3,32% em fevereiro, informa BC
Atividade econômica tem alta de 3,32% em fevereiro, informa BC Fonte: Agência Brasil

Após ficar estável em janeiro, a atividade econômica brasileira teve alta em fevereiro deste ano, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (28), em Brasília, pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou crescimento de 3,32% em fevereiro em relação ao mês anterior, de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período).

Em fevereiro, o IBC-Br atingiu 147,49 pontos. Na comparação com o mesmo mês de 2022, houve crescimento de 2,76% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo em 3,08%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.

Desde agosto do ano passado, o IBC-Br vinha caindo. Em dezembro, houve alta, estabilidade em janeiro e, agora, novo crescimento. Os resultados estavam em linha com a decisão do BC de manutenção da Selic em alta para controlar a inflação. A taxa está em 13,75% desde agosto do ano passado e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia. Ainda assim, o resultado do índice do BC aponta uma recuperação da atividade.

PIB

O indicador oficial da economia brasileira, entretanto, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com resultado trimestral, o PIB do primeiro trimestre de 2023 será divulgado em 1º de junho. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país.

Em 2022, o PIB do Brasil cresceu 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões.

Fonte: Agência Brasil – Andreia Verdélio

Sexta, 28 de Abril de 2023
Colheita de arroz no RS alcança 93%
Colheita de arroz no RS alcança 93% Fonte: IRGA

A colheita do arroz da safra 2022/2023 no Rio Grande do Sul está em fase de conclusão. Conforme levantamento elaborado pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) nesta semana, foram colhidos até o momento 783.616 hectares, ou 93,29% do total semeado de 839.972 ha no Estado. As informações são baseadas nos dados fornecidos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) e tabulados pelo Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater).

A região da Campanha já está com 119.352 ha (97,39%) da área semeada de 122.548 ha. A Planície Costeira Externa registra 90.607 ha (96,47%) de 93.927 ha. A Planície Costeira Interna atingiu 116.148 ha (94,61%) de um total de 122.767 ha.

A Zona Sul aparece no levantamento com 129.325 ha (94%) de 137.583 ha semeados. A Fronteira Oeste tem 229.664 ha colhidos (91,46%) de 251.096 ha. A região Central está com 98.520 ha (87,92%) de 112.051 ha.

Como já foi divulgado nesta semana, a produção para essa safra, conforme estimativa do Irga, deve ser de aproximadamente 7,1 milhões de toneladas.

 

Fonte: Irga

Quinta, 27 de Abril de 2023
Inscrições para o Prêmio de Estudos Econômicos do Agro encerram em 30 de abril
Inscrições para o Prêmio de Estudos Econômicos do Agro encerram em 30 de abril Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

 Terminam no próximo domingo (30) as inscrições para a 1ª edição do “Agro Economia – Prêmio CNA de Estudos Econômicos”, iniciativa realizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, com o apoio da Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia (Anpec).

Os interessados devem acessar o edital e o link de inscrição até às 18 horas do dia 30 na página: https://cnabrasil.org.br/eventos/agroeconomia-premio-cna-de-estudos-economicos

O prêmio tem o objetivo de fomentar a interação entre o setor agropecuário, a academia e os institutos de pesquisa, visando incentivar estudos que busquem melhorar a precisão de indicadores econômicos com o intuito de subsidiar análises e a formulação ou aprimoramento de políticas públicas voltadas ao setor produtivo rural.

De acordo com o edital, o tema dessa primeira edição é “Produto Interno Bruto (PIB) da Agropecuária”, que indica a performance da atividade produtiva rural dentro da porteira, refletindo a produção de alimentos no País.

“Essa é uma oportunidade ímpar para os participantes contribuírem para o agro cada vez mais forte e, ainda, ter o trabalho reconhecido pela CNA” disse a assessora técnica da entidade, Isabel Mendes.

Para concorrer ao AgroEconomia, o participante deve, obrigatoriamente, ter certificado de mestrado e/ou doutorado completos, preferencialmente em ciências econômicas ou estatística. Outro critério é a apresentação de referencial teórico, com no mínimo 70% das referências com menos de dez anos de publicação. A metodologia desenvolvida também deve ser inédita.

No ato da inscrição, os participantes deverão preencher adequadamente o formulário e enviar o seu resumo executivo com até 500 caracteres, incluindo espaços. O envio dos trabalhos deve ser realizado exclusivamente pelo e-mail premioagroeconomia@cna.org.br , a partir do dia 01 de maio de 2023 até o dia 31 de junho de 2023.

Os autores dos três melhores trabalhos serão premiados com R$12 mil (1º lugar), R$ 6 mil (2º lugar) e R$ 3 mil (3º lugar), além de receberem certificado da CNA.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura