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Quinta, 04 de Maio de 2023
Ministro da Agricultura defende retorno da Conab para o MAPA
Ministro da Agricultura defende retorno da Conab para o MAPA Fonte: Frente Parlamentar Agropecuária

As prioridades para o setor agropecuário brasileiro voltaram a ser tema de debate, desta vez na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados (CAPADR). Um dia após se reunir com membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o ministro Carlos Fávaro (MAPA) esteve, nesta quarta-feira (3), na CAPADR para destrinchar os planos da Pasta para os próximos anos e reforçou a importância da aprovação de projetos como o de pesticidas e a necessidade de devolver a Conab a estrutura do Ministério da Agricultura.

Assim como havia feito em sua visita à FPA, Fávaro defendeu que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) seja realocada no MAPA. A empresa saiu do controle da Pasta e passou para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o ministro, “não existe política agrícola sem vínculo com a Conab e esse ponto precisa ser verificado”.

O presidente da FPA, o deputado Pedro Lupion (PP-PR), lembrou o ministro da importância de priorizar pautas importantes como o Licenciamento Ambiental, o Autocontrole e o projeto de Pesticidas. “É importante ouvir que o Ministério entende a extrema necessidade de aprovar o PL dos Pesticidas, inclusive a urgência. É bem o que a vossa excelência disse, precisamos de moléculas mais modernas que são menos danosas e que sem dúvida alguma seriam melhores para a população, consumidor e para a economia.”

Durante a reunião, o ministro Fávaro respondeu vários questionamentos dos parlamentares, como, por exemplo, sobre o Plano Safra 2022/2023. “O governo já está buscando recursos para a complementação do recurso. Já está em fase de aprovação recurso para equalizar a taxa de juros do Plano Safra 2022/23, para deixarmos recursos disponíveis para custeio, pré-custeio e investimento”, assegurou.

O ministro também comentou sobre os fertilizantes e ressaltou as dificuldades causadas pela pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia. “Não se produz alimentos sem fertilizantes, nós precisamos ter políticas públicas, o que já está sendo tratado com prioridade, visando diminuir a dependência brasileira”, afirmou o ministro.

A deputada Coronel Fernanda (PL-MT), membro da FPA, que propôs o convite ao ministro, ressaltou o desempenho positivo do setor agropecuário na economia do Brasil. “Esse convite é importante, porque o agro brasileiro tem sido responsável por boa parte da economia do nosso país. É importante entender como pensa, hoje, o Ministério da Agricultura e como ele irá tratar o agro no nosso país, principal fator econômico hoje vigente no nosso país.”

O presidente da CAPADR, deputado Tião Medeiros (PP-PR), também membro da Frente Parlamentar da Agropecuária, destacou a importância da reunião com o ministro. “Foi muito importante para trazer as diretrizes do governo e da gestão dele à frente do Ministério. A agricultura é o setor que mais gera empregos no Brasil, e a presença do ministro é fundamental para debatermos as políticas públicas que irão impactar positivamente esse setor tão importante para a economia do país”, afirmou.

A reunião contou com a presença de diversos parlamentares membros da bancada e representantes do setor agropecuário que discutiram pautas prioritárias do seguimento, e diretrizes do governo para o setor. Foram abordados também, temas como políticas de crédito, equalização dos juros, Plano Safra, alternativas para o Programa de Armazenagem do País (PCA) e as invasões de terra.

Fonte: www.fpagropecuaria.org.br

Quinta, 04 de Maio de 2023
Trigo é tema de seminário em São Borja
Trigo é tema de seminário em São Borja Fonte: IRGA

Na quarta-feira (03), o Irga e o Sindicato Rural de São Borja organizaram o 1º Seminário de Trigo, que ocorreu nas dependências do Parque de Exposições Serafim Dorneles Vargas. O evento contou com a presença de aproximadamente 200 participantes, entre produtores, colaboradores e técnicos ligados ao setor produtivo da região.
 

O evento, que se iniciou às 8 horas e foi até o meio-dia, foi dividido em três momentos:

Primeiro painel: “Trigo Duplo propósito e pastejo”, apresentado pelo doutor Renato Fontanelli, pesquisador da Embrapa.
Segundo painel: “Trigo, do plantio à colheita”, com o engenheiro agrônomo Sergio Schneider.
Terceiro painel: “Trigo na várzea”, que foi apresentado em forma de mesa redonda, tendo como mediador o técnico orizícola Roger Portela, do Irga. Neste painel, os temas foram “Apresentação dos resultados da cultura do Trigo na Estação Experimental do Arroz em Uruguaiana”, com o coordenador regional da Fronteira Oeste da autarquia, engenheiro agrônomo Cleiton José Ramão; “Apresentação de case de sucesso do Grupo Arns”, com Antônio Arns; e “Apresentação de case de sucesso da Agropecuária Barchet”, com Tiago e Emanuel Barchet.

Fonte: Irga

Imagem: Divulgação/Irga

Quarta, 03 de Maio de 2023
Sistema portátil monitora a qualidade do leite cru em segundos no local de produção
Sistema portátil monitora a qualidade do leite cru em segundos no local de produção Fonte: EMBRAPA

Em fase experimental de validação, uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa, com o apoio da iniciativa privada, é uma alternativa à carência de técnicas rápidas e confiáveis para avaliar a qualidade do leite cru no local de produção. O sistema digital permite acesso aos dados da análise de forma remota via conexão de rede sem fio (Wi-fi). Chamada de SondaLeite, a inovação foi capaz de detectar com precisão e em segundos um problema multifatorial que traz grandes prejuízos à cadeia produtiva brasileira, a incidência do leite instável não ácido (Lina).

Desenvolvido pela Embrapa Instrumentação (SP) em parceria com a Embrapa Clima Temperado (RS), com o apoio da Dairy Equipamentos, com sede em Curitiba (PR), o SondaLeite utiliza feixes de luzes para constatar em 25 segundos as diferentes condições do leite cru, se normal, Lina ou ácido.

Com os resultados obtidos na fase experimental de validação, a tecnologia entra no processo de licenciamento para a iniciativa privada, a fim de que seja realizada a produção em escala e disponibilizada ao setor leiteiro uma maneira confiável de detectar a estabilidade do produto.

O caso mais crítico de identificação é o Lina, uma alteração na qualidade do leite devido à perda de estabilidade da caseína, principal proteína do leite. A instabilidade ocorre quando o leite submetido ao teste de álcool, também conhecido como Alizarol, talha. Ao coagular na presença da solução alcoólica é confundido com o leite ácido sem, no entanto, haver acidez elevada.

Mas o teste de álcool, utilizado há mais de cem anos, apresenta resultados subjetivos assim como outros falsos positivos ou falsos negativos para a acidez. Ele é realizado em cerca de três minutos, momentos antes da coleta do leite nas fazendas. Esse teste é realizado por determinação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para avaliar a qualidade do produto quanto à acidez e à estabilidade térmica, conforme preconiza a Instruc?ão Normativa 76, de 26/11/2018.

Conforme a norma, antes da coleta nas unidades de produção, o leite deve ser agitado e passar pela prova do álcool na concentração mínima de 72 ºGL. O leite deve estar estável diante do teste, ou seja, não apresentar precipitação. Para que o leite seja aceito nas indústrias, é preciso uma composic?a?o qui?mica mi?nima de 3% de gordura, 2,9% de protei?na e 8,4% de extrato desengordurado, e o produto deve ser esta?vel ao a?lcool ou alizarol a 72%.

Os testes usados tradicionalmente estão sujeitos a falhas humanas por serem de decisão conforme a capacidade e experiência do analisador. Também apresentam pouca confiabilidade para estimar a estabilidade térmica do leite. Mesmo assim, são utilizados e empregados como critério para a tomada de decisão de captação ou não do leite antes mesmo de sair da propriedade rural.

Diante da necessidade de um teste rápido que identifique as diferentes condições do leite cru – normal, Lina e ácido –, adequado ao processamento térmico, o SondaLeite é uma ferramenta com potencialidade para eliminar a interferência humana, incertezas, minimizar os prejuízos da cadeia leiteira, especialmente aos pequenos produtores, e suprir a carência do mercado para detecção rápida do Lina.

O Lina tem sido um desafio para a bovinocultura de leite e não tem causa totalmente esclarecida. Muitos estudos associam o Lina a fatores nutricionais, deficiência nutricional, restrição alimentar, deficiência de energia, excesso de proteína associado à deficiência energética, excesso de proteína degradável no rúmen, deficiência de proteína metabolizável, acidose metabólica, acidose ruminal, alterações na dieta, vacas em estágio inicial ou final de lactação.

Direto no campo

O projeto de desenvolvimento do SondaLeite teve início em 2019, mas sofreu interrupção por causa da pandemia da Covid-19. No final do ano passado, as pesquisas foram retomadas com a realização de novos testes de detecção da estabilidade do leite cru.

O sistema portátil, robusto, rápido nos resultados e de fácil manuseio poderá ser utilizado diretamente no campo, acoplado em caminhões de coleta a granel, bem como no laboratório e até mesmo instalado nos tanques de resfriamento, em laticínios e cooperativas.

Além de monitorar a qualidade do leite, com resultados confiáveis, pode ser incrementado para múltiplas funções, como detectar mastite e também adulterações. As novas funcionalidades podem ser incluídas com incrementos na instrumentação do aparelho, o que aumentará o seu leque de aplicações.

Equipamento usa luz para avaliar o leite

O pesquisador da Embrapa Washington Luiz de Barros Melo explica que, para eliminar a interferência humana no processo de análise da acidez do leite cru, ele pensou em um instrumento espectroscópico computadorizado associado a um método estatístico de análise.

Trata-se de uma sonda dedicada à avaliação de amostras líquidas nos locais de produção e coleta, por meio de uso da luz emitida e captada por componentes semicondutores que fazem parte do sistema sensor. O aparelho é composto por partes: câmera de medição; sistema óptico com diodo emissor de luz (LED, na sigla em inglês) e computador embarcado.

A tecnologia, desenvolvida no Laboratório de Fototérmica da Embrapa Instrumentação, pode ser operada por qualquer sistema operacional de computador, celular ou tablet. “O SondaLeite funciona como qualquer espectrofotômetro, porém, como a iluminação é em comprimento de onda discreto, o tempo de aquisição de dados ocorre em alguns segundos”, diz ele.

De acordo com Melo, a amostra de 100 mililitros de leite dentro do equipamento recebe luzes em diferentes comprimentos de onda, que incluem infravermelho próximo (NIR), passando pelo visível (Vis) até o ultravioleta próximo (UVA).

“Ao incidir sobre o leite, partes destas luzes são absorvidas e partes refletidas. As luzes refletidas são detectadas e convertidas em sinais elétricos, que são armazenados na memória do computador embarcado no SondaLeite. Estes dados coletados formam o espectro do leite, que é submetido à análise estatística. O resultado indica, então, a condição de estabilidade do leite”, conta o pesquisador.

Segundo Melo, os testes com o SondaLeite estão sendo realizados em leites de animais de diferentes raças, entre elas Holandês e Jersey, e em rebanhos com procedências de diferentes laticínios do Sul do País. A composição do leite – gordura, proteínas, açúcares, minerais –, pode influenciar nos resultados espectrais; assim, é necessário o estudo estatístico dos casos.

“As amostras foram avaliadas também quanto à acidez titulável (°Dornic); pH; estabilidade ao álcool/alizarol em diferentes graduações e ocorrência de Lina”, relata o responsável pelo projeto.

Amostras de leite de diferentes raças e rebanhos foram encaminhadas para o Laboratório de Qualidade do Leite da Embrapa Clima Temperado (Lableite), certificado pela Rede Brasileira de Qualidade do Leite (RBQL) para a análise da composição química (teores de gordura, proteína bruta, lactose e sólidos totais) por infravermelho; contagem de células somáticas (CCS) e contagem bacteriana total (CBT) por citometria de fluxo. Os resultados estão sendo comparados com os espectros de refletância do SondaLeite.

 

Diagnóstico evita problemas

O diagnóstico do Lina soluciona problemas entre produtores e laticínios que refletem em toda a cadeia produtiva. Entre eles, o diagnóstico equivocado da qualidade do produto nas propriedades; as próprias perdas de leite e da renda; atritos entre produtores e indústria e a redução dos derivados lácteos ao consumidor.

Zanela lembra que o Lina pode ser pasteurizado (processo que dá garantia de segurança alimentar), o que resolveria o problema do descarte do leite, que poderia ser beneficiado em produtos lácteos pasteurizados (queijo, iogurte, bebida láctea, requeijão, entre outros).

Cadeia do leite

De acordo com dados do Mapa, o Brasil tem mais de um milhão de propriedades produtoras de leite e é o terceiro maior produtor mundial, com mais de 34 bilhões de litros por ano. A produção é concentrada em 98% dos municípios brasileiros, com predominância de pequenas e médias propriedades. O setor emprega perto de 4 milhões de pessoas.

A Secretaria de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura, estima que, para 2030, irão permanecer no campo os produtores mais eficientes, que se adaptarem à nova realidade de adoção de tecnologia, melhorias na gestão e maior eficiência técnica e econômica.

Joana Silva (MTb 19.554/SP)
Embrapa Instrumentação

 

Fonte: Embrapa

Quarta, 03 de Maio de 2023
Secretário recebe representantes do Consulado dos Estados Unidos
Secretário recebe representantes do Consulado dos Estados Unidos Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, recebeu, nesta terça-feira (2/5), representantes do Consulado Geral dos Estados Unidos em Porto Alegre e do U.S. Livestock Genetics Export do país americano, uma associação comercial sem fins lucrativos, que atua com genética animal. Na pauta: o espaço institucional do Consulado na Expointer 2023; e importação, exportação e melhoramento de genética animal.

Feltes afirmou que sempre é importante receber representações de outros países para discutir situações que envolvem interesses em comum, como sustentabilidade; absorção de carbono e a substituição por oxigênio; entre outras. “Falamos da importância em ter uma participação mais ampla dos Estados Unidos em uma feira importante como a Expointer. A troca de experiências e informações só fará com que a gente evolua ainda mais na preservação da natureza e na capacidade mais adequada das nossas diversas culturas e proteínas como um todo”.

O chefe de gabinete da Seapi, Joel Maraschin  contou que a conversa abrangeu projetos futuros, protocolos, exportação, troca de conhecimento no setor da irrigação, do sequestro e crédito de carbono, entre outras pautas. Segundo ele, esses assuntos serão trabalhados com o consulado para a Expointer e também nas relações bilaterais do Brasil com o país americano. “Vamos usar a feira como um palco de discussões sobre essas diferenças que há no setor de agricultura dos dois países”, destacou.

Maraschin disse que o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) será convidado para uma próxima reunião para elencar prioridades da cadeia produtiva animal. “Queremos ajustar os melhores temas a serem debatidos sobre bovinocultura, suinocultura, avicultura, além da área vegetal”.

Quanto ao melhoramento genético, Maraschin disse que é importante discutir, uma vez que há raças no Rio Grande do Sul que vieram da América do Norte. “Vamos promover esse debate com a cadeia produtiva, ouvir suas demandas relacionadas a esse tema também. A partir disso, promover mais encontros até a Expointer e fazer um grande evento durante a feira, onde o consulado vai promover palestras e debates”, pontuou.

Sobre a U.S. Livestock Genetics Export

É uma associação comercial do estado de Wisconsin, sem fins lucrativos, de âmbito nacional, que reúne uma ampla base de organizações pecuárias dos Estados Unidos. Representa os interesses de marketing internacional das indústrias de criação de gado leiteiro, bovino, suíno, equino e de pequenos ruminantes (ovinos e caprinos). Tem entre os membros as indústrias de embriões e sêmen, o setor de exportação de gado e os Departamentos de Agricultura dos Estados. A entidade é ligada à Embaixada Americana no Brasil, atuando nas relações bilaterais e comerciais entre os países parceiros.

Compareceram à reunião também representantes da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília; o secretário adjunto da Seapi, Márcio Madalena; a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, Rosane Collares; a subsecretária do Parque de Exposições Assis Brasil, Elizabeth Cirne-Lima; entre outros.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Julia Chagas/Seapi

Quarta, 03 de Maio de 2023
Fávaro apresenta na FPA abertura de mercados internacionais e recorde de exportações
Fávaro apresenta na FPA abertura de mercados internacionais e recorde de exportações Fonte: Frente Parlamentar Agropecuária

Em sua primeira visita como ministro da Agricultura e Pecuária à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Carlos Fávaro debateu os temas considerados prioritários para os representantes do Congresso Nacional durante reunião realizada nesta terça-feira (2), em Brasília.

Durante cerca de 3 horas, os parlamentares apresentaram as principais demandas em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal relacionadas à agropecuária brasileira, como o marco temporal, demarcação de terras indígenas, defensivos agrícolas, entre outros.

“As pautas que a FPA tem como prioritárias, eu, como senador, trabalhei muito por elas e vou continuar trabalhando. Esses compromissos são fruto de um grande debate e o parlamento deve continuar fazendo-o com o posicionamento e a postura apoiadora do Mapa para que avancem as pautas que são tão relevantes para a agropecuária sustentável”, comentou o ministro.

Presidente da FPA, o deputado federal Pedro Lupion destacou que o Mapa é onde a bancada busca interlocução e auxílio junto ao governo federal e também o debate de temas importantes para o setor.

Nesta primeira reunião oficial com a FPA, o ministro apresentou um balanço das principais ações do Mapa nestes primeiros meses de 2023, que já acumula a abertura de 16 mercados para produtos do agronegócio brasileiro e o recorde de exportações no primeiro trimestre, somando U$ 35,95 bilhões.

De acordo com Fávaro, a interlocução com os parlamentares tem sido constante e o Mapa faz questão de manter o diálogo aberto com o Legislativo na busca de resultados eficazes para o desenvolvimento da agropecuária brasileira.

No evento, o ministro destacou o sucesso da linha de crédito rural dolarizada lançada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos R$ 2 bilhões disponibilizados foram contratados no primeiro dia da Agrishow.

Fávaro também esclareceu os parlamentares sobre invasões de terras, reforçando que terra invadida não é passível de Reforma Agrária. 

Fonte: www.fpagropecuaria.org.br

Quarta, 03 de Maio de 2023
Cláudio Cava toma posse como diretor administrativo do Irga
Cláudio Cava toma posse como diretor administrativo do Irga Fonte: IRGA

Cláudio Cava Corrêa tomou posse na última terça-feira (25) como diretor administrativo e financeiro do Irga. A posse ocorreu na Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, com a presença do secretário Giovani Feltes. Cava tem mais de 40 anos de experiência na Administração Pública, com diversos cargos em âmbito federal, estadual e municipal. 

O novo diretor é formado em Gestão Financeira pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Sua última função pública foi na Companhia Estadual de Silos e Armazéns do RS (CESA), onde ocupou a presidência de 2017 a 2019.  

Cava também foi eleito vice-prefeito de Santa Vitória do Palmar (RS), de 1989 a 1992; e vereador do mesmo município, de 1982 a 1988. 

Trabalhou ainda na Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), de 2013 a 2014; no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), de 2011 a 2013; foi conselheiro na Companhia de Armazéns e Silos de Minas Gerais (CASEMG), de 2012 a 2014, e na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), de 2012 a 2014; na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Cooperativismo do Rio Grande do Sul, de 2002 a 2006 como diretor administrativo e de 1995 a 1998 como chefe de gabinete; na Assembleia Legislativa do RS, de 1975 a 1998;  e foi presidente estadual da Fundação Projeto Rondon, de 1985 a 1986. 

Cava vem suprir o cargo de diretor administrativo e financeiro do órgão neste novo governo. 

Fonte: Irga

Imagem: Divulgação/Seapi

Quarta, 03 de Maio de 2023
Divulgados os novos preços mínimos do trigo
Divulgados os novos preços mínimos do trigo Fonte: CONAB

Foi publicada nesta terça-feira (2), no Diário Oficial da União (DOU), a atualização dos preços mínimos calculados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o trigo. Os novos valores têm vigência até 2024 e servirão como referência nas operações ligadas à Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que visa garantir uma remuneração mínima aos produtores rurais e também às ações ligadas a outras políticas agrícolas, incluindo uma referência para o crédito rural.

Para a atualização, a Companhia sugeriu como base de metodologia de cálculo para a formação do preço mínimo para o trigo da Classe Pão Tipo 1 PH 78, a adoção dos custos médios variáveis ponderadas pela área plantada como principal fator de correção. Sobre esse valor proposto, aplicam-se ágios ou deságios para as demais classes e tipos, levando em consideração os fatores como o comportamento dos agentes produtivos e consumidores e os interesses da política agrícola governamental brasileira para o setor. Os valores publicados no DOU para o trigo da Classe Pão Tipo 1 PH 78 foram:  R$ 87,77 por saca de 60kg (Região Sul); R$ 90,45 por saca/60kg (Região Sudeste) e  R$ 94,96 por saca/60kg para a Região Centro-Oeste e Bahia.

A recomposição dos custos de produção assegura ao produtor a continuidade da atividade, além de estimular e incentivar o plantio em outras regiões além do Sul do país, como questão estratégica para expandir a produção de trigo no Brasil e para diminuir a dependência de importações do produto.

Políticas públicas - Os preços mínimos são fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de acordo com a proposta enviada pela Conab para o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). A Companhia é responsável por elaborar as propostas referentes aos produtos da pauta da PGPM e da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio). Conforme artigo 5° do Decreto-lei n.° 79/1966, as propostas de preços mínimos devem considerar os diversos fatores que influem nas cotações dos mercados interno e externo, e os custos de produção.

Os preços mínimos são definidos antes do início da safra seguinte e servem para nortear o produtor quanto à decisão do plantio, além de sinalizar o comprometimento do Governo Federal em adquirir ou subvencionar produtos agrícolas, caso seus preços de mercado encontrem-se abaixo dos preços mínimos estabelecidos.

 

Fonte: Conab

Quarta, 03 de Maio de 2023
Produto Interno Bruto cresce 2,5% em fevereiro
Produto Interno Bruto cresce 2,5% em fevereiro Fonte: Agência Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 2,5% em fevereiro deste ano, na comparação com janeiro. O dado é do Monitor do PIB, divulgado nesta quarta-feira (3) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na comparação com fevereiro do ano passado, o crescimento chegou a 2,7%. Segundo a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, o crescimento da economia em fevereiro deveu-se, principalmente, à atividade agropecuária. A indústria e os serviços também cresceram, ainda que de forma mais moderada.

Na comparação do trimestre encerrado em fevereiro deste ano com o trimestre findo em fevereiro de 2021, houve alta de 2,7%, devido a crescimentos no consumo das famílias (4,4%), na formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos (2,4%), na exportação de bens e serviços (0,2%) e nas importações (1,6%). 

 

Fonte: Agência Brasil – Vitor Abdala

Imagem: CNA/ Wenderson Araujo / Trilux

Terça, 02 de Maio de 2023
Estado recebe missão do México para avaliar controle sanitário de bovinos
Estado recebe missão do México para avaliar controle sanitário de bovinos Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ELAINE PINTO

O Rio Grande do Sul recebeu, na última semana, uma missão do México composta por médicos veterinários especializados em epidemiologia, análise de risco e vigilância em pontos de fronteira. A comitiva estrangeira veio com o propósito de avaliar unidades de produção de bovinos e frigoríficos brasileiros sob o aspecto de controle sanitário, com enfoque na febre aftosa.

A comitiva estrangeira verificou a implementação e cumprimento da legislação e instrumentos normativos que regulam a produção de carne bovina, de acordo com as disposições de seu país de origem. Os profissionais também realizaram análise qualitativa de risco para avaliar a probabilidade de introdução do vírus da febre aftosa por meio da importação de carne desossada e maturada do Brasil para o México. 

A visita, organizada pelo Ministério da Agricultura, incluiu nove estados brasileiros em seu roteiro. No Rio Grande do Sul, foram cinco municípios visitados: Uruguaiana, São Gabriel, Santa Maria, Alegrete e Bagé. A missão mexicana se dividiu em três eixos: avaliação das propriedades rurais, vistorias a plantas de produção e verificação de pontos de fiscalização de fronteiras.

“Mesmo que o controle das fronteiras seja responsabilidade do Ministério, a Seapi designou uma equipe com representantes do Programa Estadual de Vigilância de Fronteiras, o Sentinela, para acompanhar a missão e prestar informações sobre as atividades de mitigação de riscos realizadas no âmbito do Estado”, explica a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, Rosane Collares.

Ela também ressaltou que as expectativas são positivas para a abertura de novos mercados para a carne bovina. "Conseguimos demonstrar todas as atividades para mitigação de riscos sanitários que desenvolvemos no Rio Grande do Sul. Além disso, já possuímos desde 2021 o status de zona livre de aftosa sem vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal, que é consequência de um trabalho de excelência de fiscalização das medidas sanitárias no Estado", ressaltou.

A missão mexicana encerrou na última sexta-feira (28/4) em Brasília com uma reunião entre técnicos do Mapa e do México.

No fim do ano passado, uma missão do Chile ao Rio Grande do Sul resultou no reconhecimento do Estado gaúcho como área livre de aftosa sem vacinação. O que habilita o mercado para a exportação de animais e produtos de origem animal para o país vizinho. "A defesa sanitária mexicana agora fará a avaliação de tudo que foi coletado de informações no Brasil para uma possível deliberação nos próximos meses", afirmou Rosane.

 

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

 

Terça, 02 de Maio de 2023
Silvia Massruhá será a primeira mulher a presidir a Embrapa
Silvia Massruhá será a primeira mulher a presidir a Embrapa Fonte: EMBRAPA

A pesquisadora Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá será a primeira mulher a assumir a presidência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Seu nome foi confirmado nos Conselhos de Administração (Consad) e de Elegibilidade (Coele) da Empresa. Ela assumirá o cargo no dia 1º de maio, quando a nomeação será oficializada em Boletim de Comunicações Administrativas (BCA).

Sílvia Massruhá é doutora em Computação Aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), onde apresentou a tese O modelo de inteligência artificial para diagnóstico de doenças de plantas. É mestre em Automação pela Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e graduada em Análise de Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).

Mineira de Passos (MG), ingressou na Embrapa em 1989, participando de importantes transformações da área de informática na agropecuária, desde a fábrica de softwares, passando pela década da internet até a presente era digital, em que a computação é transformada no terceiro pilar da pesquisa científica, ao lado da teoria e da experimentação, segundo a pesquisadora.

Entre suas áreas de conhecimento está o desenvolvimento de tecnologias para sistemas complexos ou para soluções interdisciplinares portadoras de futuro, que se materializa no uso de ferramentas como Inteligência Artificial, blockchain e Internet das Coisas (IoT), entre outras. 

"É uma honra assumir a direção da Embrapa na ocasião tão especial dos recém-completados 50 anos. É também um marco na gestão da Instituição, que terá uma mulher na Presidência pela primeira vez. Um passo importante da Empresa rumo a gestões cada vez mais igualitárias e inclusivas", declarou. Ela citou ainda alguns desafios trazidos pelas mudanças no agro. "No setor de alimentos, os consumidores se preocupam em obter produtos mais saudáveis e com transparência de informações. No setor energético, o agro tem muito a contribuir na transição para matrizes mais limpas. A pesquisa tem muito a desenvolver nessas e outras áreas sempre mantendo o foco na sustentabilidade ambiental, social e econômica", disse.

Durante mais de três décadas na estatal, Sílvia esteve vinculada à Embrapa Informática Agropecuária, em Campinas (SP), que, em de setembro de 2021, passou a se chamar Embrapa Agricultura Digital para melhor refletir seu papel multidisciplinar e transversal. A mudança aconteceu durante a gestão da pesquisadora na Chefia-Geral do centro de pesquisa (2015 a 2022). No período anterior, de agosto de 2009 a março de 2015, exerceu o cargo de chefe de Pesquisa e Desenvolvimento.

Centro em agricultura digital para pequenos produtores

Antes de assumir cargos de gestão, Sílvia atuou por 20 anos na pesquisa, liderando projetos na área de engenharia de software, inteligência artificial e computação científica aplicada à agricultura. A pesquisadora lidera o recém-criado Centro de Ciência para Desenvolvimento em Agricultura Digital (CCD-AD/SemeAr), apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que ajudou a idealizar, com o objetivo de estruturar o processo de transformação digital no agro de modo a reduzir desigualdades no acesso a tecnologias emergentes. 

Conselhos e comitês

A pesquisadora que assume agora a presidência da Embrapa tem marcado presença nos diversos fóruns com a temática da agricultura digital. É coordenadora da Câmara Temática Agro Digital na Rede Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e participa dos conselhos de Administração do Instituto de Pesquisas Eldorado e Consultivo Faesp/Senar-SP.

Também tem assento no Comitê Estratégico do Laboratório Nacional de Agro-fotônica – Lanaf, da Embrapa Instrumentação, além de ser membro do Conselho Consultivo do Ecossistema Brasil 6.0, do Conselho Diretor da SBIAgro (Associação Brasileira de Agroinformática) e do Comitê Assessor Externo da Embrapa Arroz e Feijão.

No âmbito do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), ao qual a Embrapa é vinculada, a pesquisadora coordenou o grupo de trabalho do Sinagro (Sistema Nacional de Gestão de Informações e Inteligência Agropecuária) instituído pela pasta no período de agosto a dezembro de 2022, tendo sido membro da Comissão de Agricultura de Precisão e Digital do Mapa.

A Câmara do Agro 4.0, criada pelos ministérios da Agricultura e da Ciência, Tecnologia, Inovação (MCTI), contou com a sua colaboração entre 2018 e 2022.

Em âmbito internacional, representou a Embrapa Agricultura Digital em articulações, missões e eventos técnico-científicos internacionais nos Estados Unidos, Europa e Ásia.

A consolidação do ecossistema de inovação para agricultura digital no País conta com a colaboração da futura presidente da Embrapa, que participa do movimento de agtechs, atuando em programas de aceleração e mentoria de startups organizados pela Embrapa Agricultura Digital, por outros centros de pesquisa da instituição e por parceiros.

Pessoal

Neta de agricultor e filha de educadores, Silvia mudou-se para Campinas, onde cursou Análise de Sistemas, estagiou no Centro de Tecnologia da Informação (CTI) e conheceu o Projeto Fábrica de Software (PFS) - que motivou a criação do Núcleo Tecnológico para Informática Agropecuária (NTIA), precursor da Embrapa Informática Agropecuária, atual Embrapa Agricultura Digital.

 

Valéria Cristina Costa (MTb 15.533/SP)
Embrapa Agricultura Digital

 

Fonte: Embrapa