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Quinta, 25 de Maio de 2023
Governo ajusta distribuição de limites equalizáveis do Plano Safra 2022/2023
Governo ajusta distribuição de limites equalizáveis do Plano Safra 2022/2023 Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ministério da Fazenda publicou nesta quarta-feira (24) a Portaria Nº 446, para ajustar a distribuição de Limites Equalizáveis no Plano Safra 2022/2023. O ato altera a Portaria Nº 6.454, de 19 de julho 2022, que autorizou o pagamento de equalização de taxas de juros em financiamentos rurais concedidos no âmbito do Plano Safra 2022/2023, que se encerra em 30 de junho deste ano.

Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa foram os bancos contemplados pelo ajuste dos limites definidos hoje

O governo federal destinou mais R$ 200 milhões para reforçar o Plano Safra 2022/2023, que ainda está em vigor. Segundo a portaria do Ministério do Planejamento e Orçamento publicada no dia 11 de maio, serão alocados R$ 89,1 milhões para operações de custeio agropecuário e R$ 110,8 milhões para investimentos.

Os recursos suplementares deverão permitir a equalização de cerca de R$ 7,429 bilhões para aplicação em programas de financiamento do Moderfrota, irrigação e demais investimentos e custeio no âmbito do Pronamp.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 25 de Maio de 2023
CNA e Frente Parlamentar do Leite definem atuação conjunta
CNA e Frente Parlamentar do Leite definem atuação conjunta Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, se reuniu, na terça (23), com a presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite (FPPL), deputada Ana Paula Leão (PP-MG), para discutir uma agenda conjunta de iniciativas para promover o crescimento da pecuária leiteira no país.

A ideia é dar andamento a uma série de ações, com o apoio de parlamentares e de instituições como o Sebrae, que vão desde a aprovação de propostas que tramitam no Congresso Nacional em benefício do setor, a medidas que busquem dar mais escala à produção de leite.

Entre as principais demandas para o setor leiteiro debatidas na reunião estão a assistência técnica, crédito, investimentos, manejo de pastagens, melhoramento genético, combate a práticas desleais de comércio, redução do custo de produção, desoneração das rações e suplementos minerais, seguro rural, entre outras.

No encontro, o presidente da CNA, João Martins, destacou a importância de dar mais competitividade à pecuária leiteira brasileira, para que mais produtores se insiram em um sistema de maior escala produtiva e tenham mais renda com a produção.

Neste contexto, ele citou projetos do Sistema CNA/Senar para a formação de uma classe média rural no país como a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que traz ganhos na produtividade e melhorar a gestão das propriedades rurais.

Ainda na reunião, foi apresentado à deputada um estudo que traça uma radiografia da cadeia produtiva mostrando o perfil dos produtores a partir de aspectos como renda, tamanho da propriedade, tipo de produção, tecnologias utilizadas e as principais necessidades dos produtores para desenvolver a atividade, entre outros pontos.

Por sua vez, a deputada Ana Paula Leão mostrou uma pesquisa feita pela FPPL, com 220 entrevistas, mostrando o perfil dos produtores em cinco estados (BA, CE, MG, RJ e SP). A parlamentar também se comprometeu a atuar em parceria com a CNA na aprovação de medidas no Legislativo que beneficiem os interesses do segmento.

Participaram do encontro os vice-presidentes da CNA José Mário Schreiner, José Zeferino Pedroso e Mário Borba, o diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, o diretor técnico, Bruno Lucchi, o diretor-adjunto de ATeG do Senar, Eduardo Gomes, o coordenador de Produção Animal da CNA, João Paulo Franco, a coordenadora de Relações Institucionais, Maísa Barbosa, o assessor técnico Guilherme Dias, e o consultor Cristiano Nassif.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 25 de Maio de 2023
RS comemora dois anos de zona livre de aftosa sem vacinação com abertura de novos mercados
RS comemora dois anos de zona livre de aftosa sem vacinação com abertura de novos mercados Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR MARIA ALICE LUSSANI

27 de maio de 2023. Neste dia, o Rio Grande do Sul completa dois anos de zona livre de febre aftosa sem vacinação. O status foi concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) há dois anos. Uma conquista que é fruto do esforço do poder público, entidades e setor produtivo.

De 2020, um ano antes da certificação internacional, até agora, foram diversas as ações desenvolvidas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) para garantir este status, como a implantação de um programa de vigilância de fronteira que é referência nacional, o Sentinela, o programa Guaritas, que faz a vigilância em 97 municípios da fronteira do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, e ações de vigilância ativas e passivas.

Os dados revelam este empenho. A vigilância ativa para febre aftosa registrou de 2020 até março de 2023 um total de 19 mil fiscalizações em propriedades, 92.352 fiscalizações em barreiras de bovinos, bubalinos, ovinos e suínos, com 180 apreensões, 1.600 barreiras e 15,92 mil veículos fiscalizados. Entre os produtos inspecionados estão carnes, couros, derivados lácteos, leite, ovos, embutidos, subprodutos e vísceras.

No caso do Sentinela, foram quase 84 mil bovinos fiscalizados, 918 barreiras e mais de 170 mil quilômetros de fronteira com Argentina e Uruguai percorridos. O Guaritas, só em 2022, percorreu 22 mil quilômetros, fiscalizando 1982 veículos, 9.300 produtos e instalando 123 barreiras.

“O certificado internacional é algo a ser comemorado, principalmente pelas possibilidades que se abrem de novos mercados internacionais para os nossos produtos. Além disso, esse é um resultado sustentado pela cadeia produtiva, mas também pela expertise do serviço de vigilância animal do Rio Grande do Sul que é referência no país em muitas áreas”, destaca o secretário da Agricultura, Giovani Feltes.

“É uma certificação que confirma que o Serviço Veterinário tem algo diferente, ele entra para o seleto grupo que é o circuito não aftósico. Cada ano que a gente consegue ter a sustentação da manutenção do status, manter os nossos rebanhos sadios, livres de enfermidades, é muito gratificante. É um reconhecimento onde todo o estado do Rio Grande do Sul deve se sentir pertencente”, afirma Rosane Collares, diretora do Departamento de Defesa Sanitária Animal da Seapi.

Para o secretário adjunto de Defesa Agropecuária do Mapa, Márcio Rezende, a erradicação da aftosa é um marco importante para o estado por demonstrar a eficácia das medidas adotadas para prevenção e controle da doença. “O status mostra o comprometimento das autoridades e dos profissionais envolvidos”, afirma. Segundo ele, este status traz diversos benefícios, como melhoria nas condições de exportação, valorização do rebanho, redução de custos, simplifica os processos de comercialização, minimiza o estresse dos animais e fortalece a confiança dos mercados internacionais na qualidade dos produtos pecuários gaúchos.

“Essas conquistas são o resultado do comprometimento dos produtores gaúchos, aguerridos em vencer os desafios do campo. O RS detém um abate anual de 9,3 milhões de cabeças de suínos — conforme o Sistema de Inspeção Federal (SIF) — sendo responsável por quase um quarto das exportações totais do Brasil. Sem dúvida, essas conquistas geram oportunidades para o Estado, além de impulsionar a posição brasileira como quarto maior exportador mundial desta proteína”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.

Missões internacionais

Em fevereiro deste ano, o Chile publicou decreto reconhecendo o Rio Grande do Sul como zona livre de aftosa, após visita realizada em dezembro de 2022. O reconhecimento chileno habilita o mercado gaúcho para exportação de animais e produtos de origem animal. No ano passado, o Chile foi o sexto destino das exportações totais brasileiras, sendo o terceiro destino para carne suína, quinto para carne bovina e 14º para carne de aves.

“No final do ano passado o Rio Grande do Sul recebeu missão do Chile, teve também República Dominicana, México e estão previstas outras missões no decorrer desse ano. Houve uma dificuldade inicial, porque estávamos em plena pandemia e as missões não se realizavam de forma presencial e pouco resultado ocorreu, mas agora está numa fase positiva”, avalia Rogério Kerber, presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa).

“Nós estamos muito confiantes na decisão tomada lá atrás, porque com este status abrimos uma janela de oportunidades que vai se ampliando aos poucos, um trabalho de médio e longo prazo”, afirma José Roberto Goulart, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (SIPS). Segundo ele, mercados como o da China, que importa carne com osso e miúdos; Filipinas, um dos principais mercados; Japão, segundo maior importador mundial; México, terceiro maior importador mundial; Coreia do Sul e Estados Unidos, que disputam o quarto lugar de maior importador mundial; Chile, República Dominicana e Canadá estão entre os mercados que oferecem possibilidades de negócio. “É uma questão de oportunidades, nós devemos estar prontos quando elas aparecerem, o que não deve demorar muito. Estamos no caminho certo”, pondera.

O Presidente do Sindicato Rural de Santana do Livramento, Luís Carlos D´Auria Nunes, comemora os primeiros resultados, apesar do receio inicial, já dissipado, de que a doença voltasse. “Recentemente teve uma delegação do México interessada no mercado de carne com osso e também um mercado interno se abriu, com a venda de genética e de animais rastreados para Santa Catarina. Este foi um mercado que se abriu rápido e outros estão se abrindo”, afirma D´Áuria Nunes. 

“Mesmo que nossos animais, frangos e aves, não sejam suscetíveis à aftosa, este status interfere na avaliação de muitos mercados importadores. Então, com este avanço também se dá mais segurança, mais estrutura e mais credibilidade para o sistema de defesa sanitária do estado Rio Grande do Sul”, destaca o presidente da Organização Avícola do RS (ASGAV/SIPARGS), José Eduardo dos Santos.

Parcerias

A Secretaria da Agricultura nestes dois anos fez diversas parcerias com instituições de ensino nacionais e internacionais. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) disponibilizou o acesso a Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA), que disponibiliza em tempo real dados de controle de estoque dos materiais de emergência, registros de granjas avícolas e de suínos.

E com a universidade americana da Carolina do Norte (NCSU), a Secretaria desenvolve um trabalho de análise de rede da movimentação animal, e um modelo matemático, único no mundo, que simula virtualmente o espalhamento da febre aftosa e traça as melhores estratégias para controlar uma possível epidemia.

“Com relação ao trabalho do sistema de defesa, ele vem se fortalecendo, e o Fundesa tem dado importante contribuição: teve a renovação do convênio com a Universidade da Carolina do Norte, além da evolução de capacitação dos profissionais. Todos os programas existentes estão trabalhando ativamente. O principal ponto que se trabalha é a manutenção da condição de área livre de febre aftosa sem vacinação”, destaca o presidente do Fundesa, Rogério Kerber.

Para Gedeão Pereira, presidente da Farsul, é uma situação que requer uma vigilância muito intensa por parte de todos, tanto dos produtores quanto da Secretaria da Agricultura. “Mas temos que comemorar a garantia deste status nestes dois anos de zona livre de aftosa sem vacinação”, declara.

De acordo com o diretor adjunto do Departamento de Defesa Sanitária Animal (DDA) da Seapi, Francisco Lopes, “além de todas as ações de vigilância, ainda tivemos o concurso público e o chamamento de 60 novos fiscais que assumiram, a aquisição de drones para as ações de vigilância e a atualização da plataforma de Declaração Anual de Rebanho, com dados mais completos sobre a produção animal em 2022”.

Outros estados

Além do Rio Grande do Sul, os estados do Paraná, Acre, Rondônia e alguns municípios do Amazonas e do Mato Grosso, foram certificados como zona livre de aftosa sem vacinação em maio de 2021. Santa Catarina possui a certificação internacional desde 2007.

No Brasil, o status do Rio Grande do Sul de zona livre de aftosa sem vacinação foi concedido pelo Mapa em 11 de agosto de 2020. Para atingir este status sanitário, o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) determina critérios técnicos, estratégicos, geográficos e estruturais. O último caso da doença registrado no Rio Grande do Sul foi em 2001.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias/Seapi

Quinta, 25 de Maio de 2023
Safras das culturas de verão aproximam-se do final
Safras das culturas de verão aproximam-se do final Fonte: Emater

A colheita das safras do milho e da soja encaminham-se para a reta final no Estado. A colheita da soja alcançou 97% da área cultivada, enquanto que a do milho chega a 89%, segundo o Informativo Conjuntural produzido e divulgado nesta quinta-feira (25/05) pela Emater/RS-Ascar.

Nas lavouras de soja onde a colheita já terminou, os produtores estão planejando estratégias de manejo e correção do solo. Apesar do avanço pouco significativo no período, a implantação de plantas de cobertura de inverno também tem se tornado uma questão de grande importância, devido à necessidade de aumentar a matéria seca para melhorar as características físicas do solo, pois nas lavouras com manejo adequado do solo, as produtividades da soja foram superiores em comparação às demais, mesmo diante do déficit hídrico.

Já os pequenos produtores de milho realizaram, no período, encomendas de sementes advindas do Programa Troca-Troca. Neste momento, são efetuadas para as cultivares recomendadas para milho safra e posteriormente milho safrinha.

OUTRAS CULTURAS DE VERÃO
Milho silagem - No período, foram realizadas atividades de ensilagem em maior número de lavouras, respeitando a fase ideal de corte das plantas para obter a melhor proporção de massa verde e de grãos para o alimento conservado. A área colhida alcançou 95% da área de cultivo.

Arroz - A colheita foi tecnicamente encerrada. Restam alguns talhões a serem finalizados a Oeste do Estado, mas os índices estatísticos não são significativos.

Feijão 1ª safra - A área cultivada em 1ª safra no Estado somou 31.449 hectares. A colheita está encerrada. A estimativa final de produtividade é de 1.576 kg/ha.

Feijão 2ª safra - a colheita progrediu para 43% da área de cultivo. A estimativa de produtividade é de 1.376 kg/ha. As lavouras em fase de maturação representam 44% do total, enquanto 13% encontram-se em fase de enchimento de grãos.

PREVISÃO METEOROLÓGICA PARA A SEMANA DE 25/5/2023 A 31/5/2023
A previsão é de chuva expressiva e de temperaturas amenas na maior parte do RS, durante a próxima semana. Na sexta-feira (26), o calor aumenta e as temperaturas deverão alcançar 30 °C em diversas regiões e, entre a tarde e a noite, a aproximação de uma frente fria deverá provocar pancadas de chuva e trovoadas na Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul. Entre o sábado (27) e o domingo (28), o deslocamento da frente fria provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. Na segunda (29) e na terça-feira (30), ainda ocorrerão chuvas isoladas na maioria das regiões, e o ingresso de ar frio provocará o declínio da temperatura. Na quarta (31), o ar seco predominará na maior parte do RS, e somente nos setores Norte e Nordeste deverão ocorrer chuviscos e garoas isoladas.
Os totais esperados são expressivos em diversas regiões e deverão oscilar entre 15 e 30 mm na maioria das localidades da Metade Sul. No restante do Estado, os volumes previstos deverão variar entre 35 e 50 mm.


Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar - Regional de Caxias do Sul
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Fonte: Emater

Quarta, 24 de Maio de 2023
Safra atual tem redução de 40,28% nas derivas de herbicidas hormonais
Safra atual tem redução de 40,28% nas derivas de herbicidas hormonais Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ELAINE PINTO

O número de propriedades atingidas por derivas de herbicidas hormonais reduziu em 40,28% na safra 2022/2023, quando comparada com a safra anterior. É o que aponta o relatório elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) com as análises realizadas durante a safra de verão no Rio Grande do Sul.

A Secretaria recebeu 55 denúncias sobre derivas de agrotóxicos, que resultaram na coleta de 58 amostras em propriedades dos atingidos (denunciantes). As amostras analisadas foram divididas em combos de princípios ativos.

Em algumas denúncias, os sintomas não indicavam ação de herbicidas hormonais, fazendo com que, nestes casos, outros princípios ativos fossem investigados. Foram feitas análises de herbicidas hormonais em 53 amostras, incluindo o princípio ativo 2,4-D. Destas, 45 tiveram laudo positivo, totalizando 43 propriedades atingidas (houve duas coletas numa mesma propriedade).

As culturas atingidas por deriva de 2,4-D foram da uva, com 26 ocorrências; noz-pecã, oliveira e morango, com duas ocorrências; e tabaco, maçã, tomate, trigo, pêssego, milho e laranja, com uma ocorrência.

“O número de propriedades rurais atingidas por deriva de 2,4-D vem reduzindo desde 2019, quando foram publicadas as primeiras Instruções Normativas da Secretaria. Essas instruções trouxeram diversas ações de mitigação, como o treinamento de aplicadores, a fiscalização direcionada para o uso, comércio e prescrição dos herbicidas hormonais, a declaração de uso, o registro de sistemas de cultivos sensíveis, entre outros aspectos”, detalha o diretor do Departamento de Defesa Vegetal Seapi, Ricardo Felicetti.

Somando-se à redução registrada na safra 2021/2022, de 23,41%, houve uma diminuição de mais de 63% nos casos de deriva no Rio Grande do Sul nos últimos dois anos. “Isso foi possível através do trabalho de orientação e fiscalização da Seapi, com colaboração do setor produtivo, sindicatos, empresas de extensão rural, escolas de capacitação e fabricantes de agrotóxicos”, complementa o chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários da Seapi, Rafael Lima.

 

Glifosato e outros princípios ativos

Uma novidade nesta safra foi a análise do glifosato, que está associado ao uso de herbicidas hormonais. Das 53 amostras avaliadas, 30 apresentaram resultado positivo para este princípio ativo, contabilizando 30 propriedades atingidas.

O princípio ativo Clomazona foi investigado em 18 amostras, com 10 laudos positivos em oito propriedades distintas atingidas.

Outros princípios ativos identificados nas amostras foram: Dicamba, uma ocorrência em lavoura de milho, em Três Arroios; Quincloraque, uma ocorrência em noz-pecã, em Cachoeira do Sul; e Fluroxipir-meptílico, uma ocorrência em oliveira, em São Sepé.

Para Rafael, os dados evidenciam um problema de tecnologia de aplicação, gerando deriva de outros princípios ativos que não são herbicidas hormonais. "É necessário capacitar os produtores, dar assistência, regular os pulverizadores e aplicar produtos somente quando as condições de vento, umidade relativa e temperatura estiverem dentro das faixas preconizadas para uma aplicação segura", alerta.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Quarta, 24 de Maio de 2023
Ministro articula com sistema bancário apoio a produtores que adotam práticas sustentáveis
Ministro articula com sistema bancário apoio a produtores que adotam práticas sustentáveis Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Prestes a lançar o Plano Safra 2023/2024, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) discutiu com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) formas de incentivos para que produtores rurais brasileiros que adotam boas práticas no agronegócio tenham benefício bancário. Uma das possibilidades debatidas em reunião na manhã desta segunda-feira (23) em São Paulo foi o desconto na pontualidade do pagamento do crédito obtido.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, os  assessores especiais do ministro Carlos Ernesto Augustin e José Angelo Mazzillo, a chefe da assessoria especial de Comunicação do Mapa, Carla Madeira, e a superintendente de Agricultura e Pecuária no Estado de São Paulo, Andréa Moura, participaram da reunião. O presidente da Febraban, Isaac Sidney, disse que essa é a primeira vez que um ministro do Agricultura e Pecuária se reúne com os bancos para discutir  Plano Safra e confirmou que o grupo se alinhará à proposta do governo federal no sentido de apoiar uma agropecuária mais sustentável.

De acordo com Fávaro, o Mapa deverá preparar uma resolução que viabilize a operacionalização do benefício pelo sistema bancário. As instituições privadas informaram que cada uma tem um perfil diferente direcionado ao agronegócio e que o modelo não poderá ser engessado para não  dificultar as medidas de incentivo.

Fávaro afirmou que medidas estruturais poderão ser adotadas no ano que vem e que gostaria do apoio da Febraban já para o lançamento do próximo Plano Safra, que deve ocorrer nas próximas semanas. “A gente tem que premiar o produtor que está fazendo sua parte. Ele precisa ser reconhecido”, afirmou o ministro. 

O uso de bioinsumos e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) foram algumas das tecnologias mencionadas no encontro, já que permitem produzir de forma mais sustentável. Fávaro lembrou que o simples fato de o Brasil produzir de duas a três safras anuais na mesma área também é um indicativo de uma agricultura que busca conter impactos.

A intenção do Ministério da Agricultura e Pecuária é que todo o Plano Safra 2023/2024 seja focado no Programa ABC + (Agricultura de Baixo Carbono), uma iniciativa que valoriza práticas sustentáveis para a produção rural. A resolução que será preparada deve indicar também formas de comprovação das boas práticas agropecuárias. A Febraban sugeriu que o Mapa indique algumas diretrizes, mas que as instituições tenham autonomia para adotar formas de controle. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quarta, 24 de Maio de 2023
Artigo/Sueme Mori: A legislação europeia e o tripé da sustentabilidade*
Artigo/Sueme Mori: A legislação europeia e o tripé da sustentabilidade* Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Depois de meses de discussão, a União Europeia (UE) deu o sinal verde para aprovação final da chamada Lei Antidesmatamento, uma medida que impõe restrições à entrada de produtos agropecuários no bloco com base em critérios ambientais. O resultado da votação final deixa clara a opinião dos europeus sobre o tema: dos 27 países-membros do bloco, 22 foram favoráveis e 5 se abstiveram.

No preâmbulo do texto final aprovado, existem 86 pontos que buscam enumerar as razões que motivaram a UE a tomar essa medida e esclarecer aspectos da legislação. Neste preâmbulo, os europeus afirmam que o combate ao desmatamento constitui parte importante do pacote de medidas necessárias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e cumprir os compromissos assumidos pelo bloco no âmbito do "Pacto Verde" (Green Deal) e do Acordo de Paris, e que, para o maior impacto possível, as políticas da UE deverão procurar influenciar o mercado mundial e não apenas as cadeias de abastecimento do bloco.

De forma resumida, a legislação aprovada exige três requisitos para que um bem seja comercializado na UE: não ser originário de área aberta (desmatada) após 31 de dezembro de 2020; ter sido produzido de acordo com a legislação do país de origem, e comprovação de que um processo de diligência devida foi realizado. A medida afeta a cadeia de sete produtos: soja, café, carne bovina/couro, cacau/chocolate, madeira/móveis, borracha e óleo de palma.

Em 2022, o Brasil exportou US$ 51 bilhões para a UE. Deste total, US$ 17,5 bilhões foram de produtos contemplados pela nova legislação, o que já seria motivo suficiente para preocupar o setor agropecuário brasileiro, mas o significado da aprovação dessa medida é bem maior e ultrapassa as fronteiras do bloco europeu.

A Lei Antidesmatamento da UE é a primeira dessa natureza, mas não deve ser a única. Reino Unido e Estados Unidos também já iniciaram discussões internas e, há quem diga, estavam aguardando a finalização do processo do bloco europeu para avançar com suas próprias legislações. Ao contrário da UE, o Reino Unido deve considerar a distinção entre desmatamento legal e ilegal. Ainda não há clareza sobre qual caminho os EUA vão tomar.

Aliás, o respeito (ou não) à legislação local é um dos pontos que mais preocupam o Brasil. O outro é o sistema de classificação de risco dos países. Com relação ao primeiro ponto, o Código Florestal brasileiro permite a abertura de áreas, respeitados os limites de acordo com a localização da propriedade. Para a lei europeia recém-aprovada, não há diferença entre desmatamento legal e ilegal. Sobre a classificação dos países, os critérios de avaliação incluem o índice de desmatamento do país e sua taxa de expansão de terras agrícolas voltadas ao cultivo dos produtos cobertos pela legislação.

O grau de risco de um país determinará quais exigências deverão ser cumpridas e as penalidades a que estará sujeito em caso de violação. Obviamente, aquele que for classificado como alto risco terá sobre si uma carga muito maior do que os demais. Considerando que os países estão em estágios diferentes de desenvolvimento e que isso também influencia as características da produção agropecuária, não é justo punir um país baseado no aumento da sua produção de alimentos.

De acordo com o relatório "Perspectivas Agrícolas 2022-2031" da OCDE-FAO, a América Latina registrará, na próxima década, os maiores crescimentos da produção agropecuária no comparativo mundial. Já do lado do consumo, o documento prevê que a maior parte da demanda adicional por alimentos virá de países de baixa e média renda, puxada pelo aumento populacional e de renda per capita. A garantia da segurança alimentar mundial depende do aumento da produção de alimentos.

A atividade agropecuária é a que mais sofre com eventos climáticos extremos. O produtor é o principal aliado no combate às mudanças climáticas. É um problema complexo e deve ser tratado como tal.

O termo "sustentabilidade", comumente utilizado como sinônimo de respeito ao meio ambiente, representa, no seu sentido mais amplo, o equilíbrio entre os impactos ambientais, sociais e econômicos de uma atividade. Os dois últimos não são considerados na nova legislação europeia, que aborda a urgência climática de forma isolada, sem considerar os aspectos econômicos e sociais associados ao tema, nem a diferença entre os níveis de desenvolvimento e aspectos históricos de cada país.

Somente com cooperação, por meio de uma abordagem colaborativa e não meramente punitiva, questões globais como segurança alimentar e climática poderão ser endereçadas.

Sueme Mori é diretora de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

*Artigo publicado originalmente no Broadcast

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quarta, 24 de Maio de 2023
Secretários participam da instalação da Frente Parlamentar da Proteína Animal
Secretários participam da instalação da Frente Parlamentar da Proteína Animal Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Os secretários da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, e do Desenvolvimento Rural (SDR), Ronaldo Santini, participaram nesta quarta-feira (24/5) do ato de instalação da Frente Parlamentar da Defesa Proteína Animal na Assembleia Legislativa. O proponente da discussão é o deputado estadual Airton Artus.

O objetivo é inserir o parlamento nas discussões e construção de ações que colaborem com o setor produtivo e os tantos benefícios que o consumo da proteína animal traz para o ser humano. O deputado ressaltou que a frente não quer debater só as benesses, “mas debater assuntos também da saúde das empresas, os impactos na cadeia de produção e o custo financeiro das empresas”, afirma.

Uma pauta que precisa ser discutida permanentemente, foi reforçada no discurso do secretário da Agricultura. Feltes destacou que este “pode ser um dos momentos mais desafiadores do setor da proteína animal, pelos mais variados motivos. Da mesma forma, é o mais desafiador para o governo do Estado”. Ele destacou que o Rio Grande do Sul possui uma das tarifas básicas mais baixas do Brasil, com tributação em 17%. “Sem dúvida há dificuldades competitivas, de logística, de fronteiras, mas também algumas vezes de compreensão de que vivemos em livre um mercado, com liberalismo econômico. É legítimo o reclamo e queremos continuar a caminhar juntos com todos ligados ao setor e dialogar para encontrar as melhores alternativas, dentro dos limites do Estado”, ressaltou.

O secretário Santini afirmou que a Frente Parlamentar é uma oportunidade de juntar esforços para estabelecer linhas de atuação e desmistificar muitos conceitos com relação ao setor da proteína animal. “Precisamos ajustar parâmetros na questão dos tributos, incrementar o melhoramento do solo visando um melhor aproveitamento da propriedade na sua totalidade, trabalhar na reservação de água para promover a segurança hídrica das propriedades e focar no encurtamento da cadeia produtiva de consumo através do fortalecimento das nossas compras locais para entrega direta nas redes do Estado, como por exemplo, na compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar”, definiu.

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e o adjunto da Seapi, Márcio Madalena, também estiveram presentes, além de lideranças do setor.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Rodrigo Rodrigues/ALRS

Quarta, 24 de Maio de 2023
Boas produtividades garantem produção de feijão em torno de 3 milhões de toneladas
Boas produtividades garantem produção de feijão em torno de 3 milhões de toneladas Fonte: CONAB

A produção de feijão se mantém em torno de 3 milhões de toneladas, mesmo registrando a menor área semeada na série histórica. O resultado é explicado pelas melhores produtividades verificadas nas lavouras do país. Segundo a edição de maio do Boletim AgroConab, divulgado nesta quarta-feira (24) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as boas expectativas fazem com que o mercado espere bons volumes do produto na 2ª safra, o que resulta na restrição do movimento de alta dos preços, com as cotações se acomodando em patamares mais baixos.

A oferta da leguminosa ajustada ao consumo brasileiro tem impactado nos preços do grão no mercado. Porém os custos elevados aliado ao alto risco de plantio e de comercialização, além da menor rentabilidade quando comparada a outros produtos como soja e milho, têm influenciado na área cultivada. “Nós temos que garantir a rentabilidade àqueles que querem produzir alimentos. Incentivar a produção por meio das diversas ferramentas que já existem para que não falte um produto como o feijão, consumido por todo brasileiro. Assim asseguramos comida de qualidade no prato do brasileiro e suporte ao produtor”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Nos últimos 12 anos, o feijão perdeu cerca de 1,2 milhão de hectares em razão da menor rentabilidade na comparação com as culturas que competem por área. “O maior recuo pode ser percebido no Nordeste, onde foi registrada uma queda de cerca de 33% na região”, pondera o analista de mercado da Companhia João Ruas.

O incentivo à produção da leguminosa também pode contribuir para um maior consumo de feijão pelos brasileiros, uma vez que os preços tendem a cair com a maior oferta. “No entanto, essa redução precisa chegar ao varejo”, ressalta o analista da Conab. Até a penúltima semana de março, quando foi registrada a disparada de preços da leguminosa, foi identificada uma queda de 30% na comercialização. Atualmente, as cotações se encontram em um viés de queda influenciada pela expectativa de um bom volume de produção na 2ª safra do produto. No Paraná, principal estado produtor neste ciclo, as lavouras se encontram, em sua maioria, nas fases de frutificação à colheita. Cerca de  15% da área semeada no estado paranaense já foram colhidas, devendo atingir o pico nos próximos 15 dias.

Novas cultivares – Além das condições climáticas e do melhor manejo nas lavouras pelos produtores, a pesquisa de novos tipos de sementes tem influenciado nas produtividades da cultura. “O setor vem investindo em tecnologia desenvolvendo cultivares mais produtivas e de escurecimento lento, o que garante uma produção de forma a atender a demanda doméstica, ao mesmo tempo em que tende a facilitar a armazenagem do produto”, analisa Ruas.

Fonte: Conab

Terça, 23 de Maio de 2023
Nova diretora de Negócios da Embrapa toma posse
Nova diretora de Negócios da Embrapa toma posse Fonte: EMBRAPA

Em reunião nesta sexta-feira (19), o Conselho de Administração da Embrapa (Consad) deu posse à pesquisadora Ana Margarida Castro Euler no cargo de diretora-executiva de Negócios. Após ter sido aprovada pelo Comitê de Elegibilidade da Embrapa (Coele), ela apresentou seu plano de trabalho, aprovado na reunião extraordinária do dia 12. A resolução que dá posse à nova diretora deve ser publicada no Boletim de Comunicações Administrativas (BCA), na próxima segunda-feira (22). Na mesma ocasião, a pecuaristaTeresa Cristina Corpa Vendramini, ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB),  tomou posse como conselheira independente, indicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

“É uma honra poder trabalhar em uma equipe liderada pela presidente Silvia Massruhá, a primeira mulher à frente da Embrapa. As mulheres inspiram novas mulheres. Nós temos o desafio e a missão de inspirar futuras gerações e isso é muito importante”, afirmou a diretora ao assinar a sua posse. “ Assumo este desafio e entendo que é uma missão e uma mensagem que a Embrapa passa sobre a importância da sustentabilidade. E eu espero reforçar essa agenda, porque é boa parte da minha formação, além de trazer um olhar diferenciado para a Amazônia, pois entramos numa era e num momento geopolítico que nos dá grande visibilidade e oportunidade”, acrescentou.

Ana Euler é engenheira florestal, com mestrado e doutorado em Ciências Ambientais e Florestais pela Graduate School of Environment and Information Science - Yokohama National University, Japão. Ingressou na Embrapa em 2008, por concurso público, lotada na Unidade Embrapa Amapá. Neste centro de pesquisa, também exercia a função de articuladora internacional.

Nascida em Niterói (RJ), optou por trabalhar e viver na Amazônia há 20 anos, sendo 15 no estado do Amapá. Atuou como técnica especializada em Conservação da Amazônia no WWF-Brasil e foi diretora-presidente do Instituto Estadual de Florestas. Na Embrapa, desenvolve estudos em manejo florestal comunitário, governança e desenvolvimento territorial, cadeias de valor da sociobiodiversidade, serviços ecossistêmicos e políticas públicas. Atualmente, é membro do Comitê Gestor do Portfólio Amazônia da Embrapa. 

Ainda na esfera internacional, durante um ano e meio, a pesquisadora desenvolveu um projeto de pós-doutorado na França, no escopo do Programa Cientista-Visitante da Embrapa, em cooperação com o IRD e o Cirad, duas instituições francesas de pesquisas. 

“Durante o período que participei do programa cientista-visitante na França eu tive uma noção ainda maior do quanto a Embrapa é querida e do tamanho da sua reputação, que pode nos trazer mais parcerias e melhor posicionamento em grandes grandes agendas como a Agenda do Clima e a Agenda do Comércio”, acrescentou a nova diretora da Embrapa.

Há 12 anos, Ana Euler também liderou um projeto de cooperação desenvolvido pela Embrapa em Burkina Faso, país localizado na África e um dos dez mais pobres do mundo. O projeto durou dois anos e teve como título: "Estudo da ecologia e potencial nutritivo de espécies de árvores nativas usadas em comunidades locais em Burkina Faso e Amazônia brasileira, uma estratégia para segurança alimentar e conservação no contexto das mudanças climáticas”.

E participou do Columbia Women’s Leadership Network in Brazil, um programa da Rede de Liderança Feminina da Columbia no Brasil, que seleciona profissionais de nível médio-sênior com o objetivo de criar uma rede crescente de mulheres que contribuirão para transformar o serviço público no Brasil. Cada turma é formada por mulheres que trabalham em diferentes áreas da gestão pública de regiões do Brasil. 

A nova diretora assume a função no lugar do economista do BNDES, Tiago Toledo Ferreira, que permaneceu no cargo de 2020 até o início de 2023, quando retornou para sua instituição de origem. Como substituta, estava a analista da Embrapa, Mara Rocha Ribeiro, que também acompanhou a posse da nova diretora.

“Me sinto muito honrada com o convite do ministro Carlos Fávaro e da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, para assumir a Diretoria de Negócios. Nossa missão é buscar fortalecer a Embrapa, recompor o orçamento, motivar e melhorar as condições de trabalho de nossas equipes e responder às demandas e prioridades do setor produtivo, desde os povos indígenas guardiões de nosso patrimônio ambiental, agricultores familiares que alimentam a nossa população, até os grandes produtores de commodities que são a base de nossa pauta de exportação. Nossa ambição como Empresa deve ser grande, de produzir e exportar conhecimentos, tecnologias e ativos que sejam capazes de extinguir a fome no mundo com sistemas alimentares sustentáveis”, declarou a nova diretora-executiva de Negócios da Embrapa.

Presente à reunião do Consad, a presidente Silvia Massruhá destacou a carreira da nova diretora e reforçou a importância de se ter uma Diretoria-Executiva com uma complementaridade de conhecimentos. "Temos uma agricultura muito diversificada e ter essa complementaridade é muito importante”, destacou enfatizando a experiência e o conhecimento da nova diretora na agenda de sustentabilidade, na Amazônia, em movimentos sociais.

Sobre a posse da nova conselheira, a presidente destacou a sua carreira profissional, considerada uma referência no agro, sendo inclusive homenageada na própria Embrapa no aniversário de 45 anos. “Com certeza temos muito que trocar, aprender para que possamos avançar na Embrapa e na agropecuária como um todo”, destacou. 

Para Selma Beltrão, representante dos empregados no Consad, a presença de mais mulheres no Consad demonstra a importância que o governo vem dando à participação feminina nos diversos espaços. “E com certeza nos trará mais diversidade não só para a pesquisa, mas de olhares, que é fundamental para alcançarmos maior pluralidade de concepções e avanços".

A posse da nova diretora e da conselheira foi dada por Guilherme Bastos, presidente do Consad. Participaram da 222ª reunião os conselheiros Sérgio Zen (Mapa), Paulo César Alvim (MCTI), Rafaelo Abritta (Ministério da Fazenda), Luana Passos de Souza (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) e Selma Beltrão (Embrapa).

Também estiveram presentes os diretores-executivos Guy de Capdeville (Pesquisa e Inovação), Mara Rocha (Pessoas, Serviços e Finanças) e Angélica Gomes (Governança e Gestão) e a chefe da Assessoria de Relações Institucionais e Governamentais (Arig), Cynthia Cury. .

 

Maria Clara Guaraldo (MTb 5027/MG)
Superintendência de Comunicação (Sucom)

 

Fonte: Embrapa