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Segunda, 19 de Junho de 2023
São Lourenço do Sul sedia dia de campo sobre feijão e batata doce
São Lourenço do Sul sedia dia de campo sobre feijão e batata doce Fonte: Foto: Rafael Dias/ Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

Aconteceu na quinta-feira (15/06) na localidade de Quevedos I, em São Lourenço do Sul, o "Dia de Campo de Segurança e Soberania Alimentar: Feijão e Batata Doce" das Unidades de Referência Técnicas (URTs) de feijão (fornecido pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária DDPA da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação - Seapi) e batata doce (fornecidas pela Afubra).

Além do público de mais de 35 pessoas, estiveram presentes várias autoridades, como o vice-prefeito de São Lourenço do Sul, Cleo Duarte, o gerente da Cresol Jefferson Ritter, o secretário adjunto da Cooperativa Mista dos Pequenos Agricultores da Região Sul (Coopar), Haribert Hütner, o presidente do Sindicato Rural, Ricardo Serpa, o secretário municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Rodrigo Uarte, e o gerente regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas, Ronaldo Clasen Maciel.

Durante o evento foi realizada a palestra "Segurança Alimentar: consumo de alimentos seguros e seus benefícios para a saúde", pelas extensionistas rurais Caroline Crochemore Velloso e Mariane Silva dos Santos. Em seguida, uma fala do extensionista Everton Schuch Vargas sobre o resultado do trabalho conduzido nas URTs.

No coffee break, foram servidos aos participantes bolos e biscoitos produzidos com feijão e batata doce, cujas receitas foram disponibilizadas a todos em livretos didáticos.

Na parte da tarde, o evento contou com palestras sobre a batata doce na alimentação animal, pela Emater/RS-Ascar, aquisição de mudas de batata doce pela Afubra e, por fim, oportunidades de comercialização pelo Supermercado Jepsen.

A atividade cumpriu uma das ações de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) do contrato com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), meta 130, atividades 15 e 16, com o intuito de apresentar os resultados alcançados na condução do trabalho técnico na propriedade da família Henke, cujas URTS foram implantadas em novembro de 2022.

Esta pesquisa-ação que foi conduzida a céu aberto teve apoio dos órgãos de pesquisa e parceiros (doação de sementes e mudas), fazendo parte da Campanha Estadual de Segurança Alimentar promovida pela Emater/RS-Ascar denominada "Sementes e Mudas para a Continuidade da Vida", que tem por objetivo promover e ressignificar a produção para autoconsumo, oportunizando a geração de renda.

De acordo com o extensionista Everton Schuch Vargas, "esse dia de campo é também uma forma de comemorar o trabalho da família que, apesar da seca e diversas dificuldades enfrentadas, conseguiu mostrar para a comunidade a importância destes alimentos na propriedade, que podem trazer saúde e diversificação e em alguns casos mais aporte de renda com a sua comercialização".

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

Segunda, 19 de Junho de 2023
Manejo para controle do carrapato bovino deve iniciar no inverno
Manejo para controle do carrapato bovino deve iniciar no inverno Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Soledade

Cerca de 80 pessoas, entre agricultores, técnicos e estudantes, participaram na sexta-feira (16/06), na Câmara de Vereadores de Vale do Sol, de uma Reunião Técnica sobre Carrapato Bovino. A atividade, promovida pela Emater/RS-Ascar, em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Prefeitura de Vale do Sol e Sicredi, contou com a participação da gerente regional adjunta e da supervisora da Emater/RS-Ascar, respectivamente, Adrieli Gerevini e Claudia Rosso Cargnelutti e da secretária de Agricultura de Vale do Sol, Enilda Carvalho.

O ciclo do carrapato bovino foi o tema apresentado pela pesquisadora do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, Rovaina Laureano Doyle. "A gente precisa de conhecimento e planejamento, inclusive no inverno, em que a incidência do carrapato é baixa", frisou, ao destacar que é no início da primavera que os carrapatos sobreviventes do inverno começam a infestar os bovinos.

Entre os fatores que contribuem para o controle do carrapato estão a escolha do carrapaticida adequado para a propriedade; do esquema de tratamento, a época correta do início da aplicação quando a população de carrapatos é menor e mais vulnerável; e do uso correto do produto, com orientação técnica para a utilização das doses adequadas, aplicação de forma correta, entre outros. "A nossa meta é planejar os tratamentos para reduzir a infestação com o menor número de tratamentos possíveis", ressaltou Rovaina.

Em seguida, a fiscal agropecuária e o técnico agrícola, ambos da Seapi, Aline Corrêa da Silva e Daniel Meneses, falaram sobre as obrigações dos produtores com o Serviço Veterinário Oficial, como a Guia de Trânsito Animal (GTA), a Declaração Anual de Rebanho, vacinação contra a brucelose e raiva, cadastro atualizado da propriedade e do rebanho, entre outros. Também abordaram a gripe aviária e o aplicativo Galope, ferramenta digital que permite o trânsito de equídeos no estado do Rio Grande do Sul mediante validação dos documentos sanitários do animal. São informados pelo produtor exames, vacinas, entre outros dados, a fim de facilitar o transporte dos animais.

Outro aplicativo, apresentado pelo extensionista rural da Emater/RS-Ascar André Macke Franck, foi o BovCria, que auxilia os produtores rurais, técnicos e estudantes na avaliação do desempenho dos rebanhos de cria e na tomada de decisões frente aos desafios dos sistemas produtivos de bovinos de corte. Pelo aplicativo é possível calcular as taxas de parição, desmame dos terneiros, além de auxiliar na adoção de boas práticas de manejo para alcançar melhores índices produtivos e reprodutivos.

Encerrando as atividades, a pesquisadora Rovaina Laureano Doyle falou sobre a Tristeza Parasitária Bovina, explicando o que é a doença, sintomas, características, forma de controle e transmissão. "Consideramos a reunião técnica muito válida e efetiva. A boa presença do público demonstra a importância dos temas abordados pela pesquisadora e pelos fiscais da Seapi. O assunto Tristeza Parasitária, foi bem esclarecedor, pois é uma doença que ainda causa grandes perdas econômicas no Rio Grande do Sul", avalia Franck.

Em dezembro de 2022, o agricultor Rosmar Kretzmann, de Vale do Sol, perdeu duas novilhas. Durante a reunião técnica, o produtor compreendeu o que aconteceu com os animais. "Participando da reunião descobri do que minhas novilhas morreram: tristeza parasitária. Os sintomas que elas apresentaram antes de morrer são os mesmos que a pesquisadora mostrou. Na ocasião, imaginei que fosse intoxicação, mas se tivesse visto essa palestra antes talvez tivesse conseguido salvar pelo menos uma delas, mas não tinha visto carrapato por aqui e eu nem dava muita atenção pra isso, mas agora 'caiu a ficha'", ponderou o produtor.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Soledade

Segunda, 19 de Junho de 2023
Embrapa lança edital para fomentar inovação em suínos e aves
Embrapa lança edital para fomentar inovação em suínos e aves Fonte: Embrapa

A Embrapa Suínos e Aves lançou ontem (13 de junho) um edital público para a seleção de interessados em propor inovações para atender demandas tecnológicas da avicultura e suinocultura. O edital, que receberá inscrições até 13 de setembro, faz parte do Programa Inova 2023 e oferece três vantagens às empresas que querem inovar e precisam de parceria. Uma delas é a oportunidade de construir projetos de inovação aberta em conjunto com pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves.

O edital também disponibiliza a possibilidade de acesso à estrutura de pesquisa da Embrapa e apoio na busca por fontes de financiamento para a execução de projetos de inovação aberta. As inscrições para o edital estão disponíveis no endereço www.embrapa.br/suinos-e-aves/inova2023.

O Programa Inova surgiu ainda em 2019. Na primeira edição, chamou-se InovaPork e focou-se na avaliação de propostas de inovação apresentadas por startups. As duas edições posteriores (InovaAvi em 2020 e Programa Inova em 2021) seguiram a mesma fórmula, alcançando reconhecimento como uma importante interface para a conexão de atores envolvidos com inovação na avicultura e suinocultura (como startups, instituições de ciência e tecnologia, agroindústrias, produtores, financiadores).

“Com base nessa experiência de sucesso, aprimoramos o Inova e estamos olhando agora para a seleção de propostas e a construção de projetos de inovação a partir delas, criando um ciclo mais longo para o Inova”, explicou Rodrigo Nicoloso, chefe adjunto de Pesquisa da Embrapa Suínos e Aves.

O edital público do Programa Inova é aberto a qualquer empresa (micro, pequena, média, grande, startup) que atenda à documentação solicitada. A partir de um trabalho de prospecção feito pela Embrapa Suínos e Aves, o edital apresente 13 oportunidades de inovação para as quais podem ser apresentadas propostas. Mas também há uma opção de oportunidade aberta, na qual a demanda prospectada pode ser definida pelo proponente.

Entre as oportunidades de inovação estão sistemas de automação, processos ou insumos para uso prolongado da cama aviária, sexagem in ovo, carne enriquecida, kits de diagnóstico e vacinas para doenças, uso de resíduos para produção de energia em frigoríficos e desenvolvimento de protocolo de certificação de propriedades rurais em suinocultura e avicultura de baixo carbono.

As propostas inscritas até 13 de setembro serão selecionadas até 25 de outubro. Neste dia, a Embrapa Suínos e Aves promoverá o evento “Inova 2023 – Avicultura e Suinocultura do amanhã”, quando serão divulgadas as propostas selecionadas para a terceira fase do edital. Nessa etapa, a Embrapa Suínos e Aves e as empresas selecionadas assinarão termos de confidencialidade, seguirão uma metodologia de trabalho e definirão a construção do projeto de inovação aberta de comum acordo.

“Temos a expectativa de que muitas empresas encontrem no Programa Inova o suporte necessário para colocar em prática propostas de inovação que serão importantes para o aprimoramento das produções de aves e suínos”, previu Everton Krabbe, chefe geral da Embrapa Suínos e Aves.

Recursos financeiros

O edital disponibiliza recursos financeiros da Embrapa (até R$ 500.000,00 por ano) e buscará parceria de outras instituições para ampliar esta oferta. Porém, os recursos financeiros vinculados ao edital não serão distribuídos como prêmios aos selecionados. Eles ficarão disponíveis para os projetos de inovação aberta que serão construídos pelos grupos de trabalho na terceira etapa e somente serão acessados caso os mesmos sejam aprovados pelas fontes financiadoras escolhidas.

O Programa Inova é uma realização da Embrapa Suínos e Aves com correalização da Prefeitura de Concórdia, INCTECh Incubadora Tecnológica e Pollem Parque Científico e Tecnológico. Tem o apoio da Fapesc. 

Fonte: Embrapa

Segunda, 19 de Junho de 2023
Mosaico do Agronegócio já tem programação prévia e inscrições abertas
Mosaico do Agronegócio já tem programação prévia e inscrições abertas Fonte: Senar RS

Promovido pelo Senar-RS, maior encontro de agricultores e pecuaristas do Sul do Brasil ocorre entre 19 e 21 de julho, em Gramado (RS). Três painéis e sete palestras devem reunir mais de 500 participantes do setor.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) divulgou, nesta semana, a programação prévia da 5ª edição do Mosaico do Agronegócio. Gratuito ao público, o evento ocorre entre 19 e 21 de julho no Wish Serrano Resort, em Gramado (RS), e deve reunir mais de 500 participantes. Essa é a estreia do Senar-RS como realizador principal da edição, que terá três painéis de debate e sete palestras envolvendo temas como tecnologia e inovação, mercado e sustentabilidade, pessoas e gestão. 

O espaço interativo, junto aos estandes e parceiros comerciais, também promove uma rede especializada de networking na área. Agricultores, pecuaristas, técnicos e pesquisadores são convidados a trocar experiências e conhecimentos. A meta é mostrar e discutir alternativas para intensificar a produção usando menos recursos – e a integração das ferramentas tecnológicas com boas práticas de atuação se torna imprescindível nesse cenário.

Segundo o Superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli, o evento será ainda mais atrativo do que as edições passadas, superando os números da última edição, que teve a participação de 500 pessoas. Ele também afirma que o momento atual da agropecuária gaúcha deve impactar nesses resultados. “Passamos por uma das maiores secas da história no Estado. Isso faz com que produtores rurais, especialmente aqueles que se entendem como empresários do campo, precisem ter ainda mais cuidado e estar cercados de conhecimentos que permitam que seus negócios resistam a essas variações na atividade rural”, explica o Superintendente.

 

Senar-RS estreia como realizador principal 

Apoiador das edições anteriores, o Senar-RS assume a realização do Mosaico do Agronegócio pela primeira vez em 2023. Eduardo Condorelli afirma que a decisão é mais um passo na estruturação de grandes eventos por parte da instituição. “Adotamos a logomarca e pretendemos garantir que a ação deste ano ocorra de maneira a robustecer a associação entre eventos de qualidade e o Senar-RS”, conta. O Superintendente também revela que o evento estará ainda mais relacionado às necessidades e à realidade do meio rural gaúcho, contribuindo para a consolidação de um público amplo.

 

Inscrições gratuitas

A programação prévia do Mosaico do Agronegócio está disponível no site do evento (www.mosaicodoagronegocio.com.br). Interessados em participar devem se inscrever no site.

A ausência de taxas de inscrição já é uma característica conhecida nas atividades do Senar-RS, que não realiza cobranças para o ingresso em eventos técnicos. “As pessoas que quiserem dedicar seu tempo para estar conosco não precisarão desembolsar nenhum recurso financeiro. Temos aqui um grande indicador de facilidade para a participação”, reforça Condorelli sobre a gratuidade do Mosaico.

Ainda não há limitação de espaço. O Superintendente antecipa que a instituição está mensurando a adesão do público antes de definir um ponto de corte para inscrições prévias. Em último caso, será aberta uma lista de espera. A programação completa será divulgada em breve.

 

Mosaico do Agronegócio

Quando: 19 a 21 de julho

Onde: Wish Serrano Resort (Avenida das Hortênsias, 1.480, Gramado-RS)

Quanto: gratuito

Inscrições: https://www.mosaicodoagronegocio.com.br/

 

Fonte: Senar RS

Segunda, 19 de Junho de 2023
Cultivos de entressafra são tema do primeiro Dia de Campo do Seminário Duas Safras em Passo Fundo
Cultivos de entressafra são tema do primeiro Dia de Campo do Seminário Duas Safras em Passo Fundo Fonte: Senar RS

Mostrar o potencial dos cultivares de inverno para o plantio de entressafra é o objetivo do primeiro Dia de Campo do Seminário Duas Safras, que ocorre em 22 de junho, em Passo Fundo (RS). Produtores inscritos terão acesso a três palestras técnicas pela manhã, seguidas de uma tarde de imersão na área experimental da Embrapa Trigo para conhecer, na prática, estratégias e recursos que podem potencializar a produção nessa época do ano. Evento é gratuito e oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS).

 

Segundo o Coordenador do Departamento de Apoio Estratégico do Senar-RS, Umberto Moraes, são esperadas em torno de 250 pessoas. Público-alvo é formado por produtores, agricultores e trabalhadores do campo. “Falaremos sobre trigo, cevada, centeio. Também daremos um enfoque na importância da agricultura conservacionista e da pegada de carbono na triticultura. Além disso, teremos uma palestra sobre os resultados do Seminário Duas Safras”, afirma.

 

Essa é a primeira edição do Seminário que terá uma tarde exclusiva para prática no campo. Na área experimental da Embrapa Trigo, os participantes serão divididos em grupos para acompanhar apresentações técnicas em quatro estações: Cultivo de Grãos na Entressafra, Tecnologias para Gerar Renda e Conservar o Solo, Cultivo na Entressafra e a Resposta do Trigo ao Nitrogênio, e Posicionamento de Novas Tecnologias para Controle de Azevém.

 

“Em cada estação, discutiremos particularidades do campo: as plantas, o manejo, como conservar cada perfil de solo, as culturas e a cobertura”, explica Umberto.

 

 

A programação completa pode ser conferida clicando aqui. Inscrições vão até o dia 21 de junho.

 

 

O Duas Safras

O programa Duas Safras é fruto da articulação entre Senar-RS, Farsul, Associação Brasileira da Proteína Animal (ABPA), Embrapa, Fecoagro/RS, Asgav, Federarroz, Acergs, Sips, Aprosoja, Ocergs, BSBios e Apassul.

 

A expectativa é que a medida ajude a ampliar a renda do produtor rural e aumentar em 40% a capacidade do agro no Rio Grande do Sul. Segundo a Assessoria Econômica da Farsul, o impacto no PIB seria um aumento de 7%, representando aproximadamente R$ 31,9 bilhões. “A ideia é alcançarmos esse acréscimo até 2030, fazendo com que certamente nós tenhamos um novo patamar social e econômico no Estado”, relata o Superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli.

Em 2022, três mil pessoas participaram do evento. A caravana de palestras do seminário passou por Santo Ângelo, Porto Alegre, Pelotas, Alegrete, Passo Fundo, Cruz Alta, Lavras do Sul, São Sepé e Vacaria, customizadas conforme as características de cada região.

 

Serviço: “Seminário Duas Safras - Mais Produção o Ano Inteiro” - Etapa Cultivos de Entressafra

Quando: 22 de junho (quinta-feira), às 9h30

Onde: Embrapa Trigo -  Rodovia BR 285, Km 294, Passo Fundo-RS

Quanto: Gratuito

Inscrições devem ser realizadas clicando aqui.

 

Fonte: Senar RS

Segunda, 19 de Junho de 2023
Exportações do agronegócio atingem novo recorde no mês de maio e no acumulado do ano
Exportações do agronegócio atingem novo recorde no mês de maio e no acumulado do ano Fonte: Ministério da Economia

Em maio, as vendas externas do setor alcançaram US$ 16,78 bilhões, 11,2% superiores ao mesmo mês em 2022

As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 16,78 bilhões em maio: 11,2% superiores ao mesmo mês em 2022. Nunca as exportações ultrapassaram US$ 16 bilhões em um único mês, considerando-se toda a série histórica iniciada em 1997. Com o recorde, a participação do agronegócio nas exportações totais brasileiras alcançou 50,8%.

Segundo análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), a excelente safra brasileira de grãos, superior a 315 milhões de toneladas, influenciou diretamente este resultado. O índice de quantum das exportações do agronegócio em maio cresceu 27,6%, e, mesmo diante da redução dos preços internacionais, possibilitou a geração de um novo recorde nas exportações do agronegócio.

Soja

As vendas de soja em grãos representaram outro recorde, com US$ 8,13 bilhões exportados. O volume, por sua vez, foi o segundo melhor de toda a série histórica, 15,60 milhões de toneladas embarcadas, somente superado pelo volume de  abril de 2021 (16,11 milhões de toneladas). A China foi o principal destino (cerca de 60% do total).

As vendas externas de farelo de soja também registraram recorde, dessa vez de valor e volume exportados, US$ 1,43 bilhão (+32,0%) e 2,71 milhões de toneladas (+38,4%), respectivamente. 

Carnes

As exportações de carne bovina recuaram para US$ 952 milhões (-11,8%), devido à redução do preço médio de exportação. Por outro lado, houve recorde em volume:  191 mil toneladas, influenciado pela demanda chinesa após os efeitos da suspensão temporária das vendas ao país. A China é a maior importadora da carne bovina do Brasil, com 61,3% do valor total exportado. 

Apesar da redução em valor, US$ 854 milhões (-3,5%), as exportações de carne de frango foram recordes em quantidade: 423 mil toneladas. O aumento da quantidade exportada ocorreu mesmo após o registro dos primeiros casos de Influenza Aviária confirmados no Brasil. Nesse cenário, o Ministério da Agricultura e Pecuária declarou estado de emergência zoo-sanitária no país, e tem adotado medidas preventivas de forma a impedir a chegada do vírus às granjas comerciais

Açúcar

O setor sucroalcooleiro apresentou forte elevação de valor exportado, passando de US$ 665 milhões em maio de 2022 para US$ 1,21 bilhão em maio de 2023 (+81,2%). O açúcar é o principal produto exportado pelo setor, com valor recorde de US$ 1,14 bilhão exportados (+88,5%). 

Acumulado do ano (janeiro a maio)

As exportações brasileiras do agronegócio, nos cinco primeiros meses deste ano, somaram US$ 67,3 bilhões, o que representa um crescimento de 5,8% na comparação com o mesmo período em 2022, quando as vendas foram de US$ 64 bilhões. O agronegócio representou quase metade das vendas externas totais do Brasil, com participação de 49,5%. 

Entre os destaques que mais contribuíram para o desempenho favorável estão os recordes em soja em grão, farelo de soja, frango e carne suína em valor e quantidade; recorde de milho e açúcar em valor; celulose e óleo de soja, recordes em quantidade.

A soja em grão representou 81,2% do valor embarcado pelo setor complexo soja, alcançando o valor histórico de US$ 26,53 bilhões, com recorde também em volumes: 49 milhões de toneladas.

Em 2023, o Brasil deve se tornar o maior exportador de farelo de soja do mundo. O produto registrou recorde em valor (US$ 4,76 bilhões) e quantum (8,84 milhões de toneladas).

As vendas externas de milho ficaram em US$ 3,09 bilhões, valor recorde para a série histórica. Segundo a análise da SCRI, a atual safra de milho prevista pela Conab no montante recorde de 125,72 milhões de toneladas,  ainda sob os efeitos somente da primeira safra do cereal, favorece o incremento nas vendas externas. Foram embarcadas 10,6 milhões de toneladas do grão.

As vendas de açúcar também registraram recorde em valor, alcançando US$ 3,85 bilhões. Foram comercializadas 8,4 milhões de toneladas do produto. 

Já a celulose foi responsável por 8,17 milhões de toneladas, quantidade recorde para o período. O óleo de soja também teve recorde no quantum, com 1,19 milhão de toneladas.

A carne de frango representou recordes de US$ 4,21 bilhões e de 2,13 milhões de toneladas, e as exportações de carne suína foram de US$ 1,14 bilhão e 473 mil toneladas. 

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

 

Exportações do RS chegam a US$ 8,5 bilhões nos primeiros cinco meses de 2023

Valor é recorde para o período, com alta de 1,2% em relação a 2022.

Entre janeiro e maio de 2023, as exportações do Rio Grande do Sul somaram US$ 8,5 bilhões, uma alta de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado e o maior valor para o período na série histórica, iniciada em 1997. A soma representa 6,2% do total vendido ao exterior pelo Brasil, número que coloca o Estado na sexta colocação entre os maiores Estados exportadores do país, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná. O agronegócio se destaca na cartela de produtos mais comercializados, com oito dos dez produtos mais exportados.

No topo da lista, os cereais foram os produtos mais vendidos no período, com embarques de US$ 916,24 milhões, uma queda de 5,5% em relação ao mesmo período de 2022, o que representa 10,8% do total. O fumo não manufaturado (US$ 790,94 milhões, + 16,7% em relação ao mesmo período de 2022), o farelo de soja (US$ 712,10 milhões; + 14,1%), a soja em grão (US$ 695,11 milhões; + 42,5%) e a carne de frango (US$ 575,20 milhões; - 2,0%) completam a lista dos cinco produtos mais comercializados.

Os números das exportações gerais do Estado foram divulgados nesta segunda-feira (19/6) pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG). Os dados do material, elaborado pelos pesquisadores Ricardo Leães e Sérgio Leusin Júnior, usam como fonte o Sistema ComexStat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Mesmo após um período de estiagem, em termos percentuais, os produtos do complexo soja estão entre os maiores avanços nas vendas nos cinco primeiros meses do ano. Ainda que o Estado tenha sido afetado novamente pela falta de chuva em 2023, a previsão é de aumento significativo na produção e na disponibilidade dos produtos para exportação.

"No caso do complexo soja, embora o ritmo de negócios tenha crescido em maio e no acumulado do ano, a comercialização no mercado internacional desta temporada segue menos intensa que a anterior. O mercado externo está com grande expectativa para uma ampla oferta mundial da oleaginosa", afirma Leães.

Entre os produtos não diretamente ligados ao agronegócio, o destaque entre janeiro e maio de 2023 foi para os calçados (US$ 264,22 milhões; - 5,7%) e para partes e acessórios de veículos automotivos (US$ 252,07 milhões; + 36,0%).

Destinos das vendas

Os produtos do Rio Grande do Sul chegaram a 182 países entre janeiro e maio, com destaque para a China (15,5% do total), seguida pela União Europeia (13,4%), pelos Estados Unidos (10,2%), pela Argentina (6,0%) e pela Indonésia (3,8%). Em valores absolutos, o gigante asiático foi o destino que mais avançou em compras (+ US$ 160,80 milhões), puxado pelas vendas de soja em grão, carne suína, fumo não manufaturado e carne de frango. Com vendas totais de US$ 146,87 milhões, alta de 478,9%, Bangladesh registrou a maior alta percentual no comércio com o Estado, com destaque para o óleo de soja, o trigo e a soja em grão.

Entre as maiores baixas, a União Europeia teve queda de US$ 213,62 milhões no comércio com o Rio Grande do Sul, redução de 15,8% puxada pelas vendas menores de farelo de soja, fumo não manufaturado, polietileno e celulose. Marrocos, com redução de 80,6% por conta do comércio de trigo, e Chile (- 25,2%), que comprou menos produtos da indústria automotiva, foram outras baixas significativas no ranking do período.

Fonte: Ascom Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão

 

Sexta, 16 de Junho de 2023
Desembolso do crédito rural alcança R$ 318,7 bilhões em 11 meses
Desembolso do crédito rural alcança R$ 318,7 bilhões em 11 meses Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A aplicação do crédito rural do atual Plano Safra 2022/2023 chegou a R$ 318,7 bilhões entre julho/2022 e maio/2023. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 189 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram mais de R$ 84,2 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 30,8 bilhões e as de industrialização, R$ 14,5 bilhões.

De acordo com a análise da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foram realizados 1.750.788 contratos no período de 11 meses, sendo 1.266.243 no Pronaf e 190.240 no Pronamp.

Os valores contratados pelos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 49 bilhões no Pronaf e de R$ 45,2 bilhões no Pronamp.

Os demais produtores formalizaram 294.305 contratos, correspondendo a R$ 224,4 bilhões de financiamentos contratados nas instituições financeiras.

 

Financiamento agropecuário

O Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, conhecido como Programa ABC+, teve desembolso de R$ 3,7 bilhões. O Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (Moderagro) teve contratações de R$ 1,6 bilhão. Já o O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) somou R$ 2,6 bilhões.

Contratação por fonte de recursos

Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos obrigatórios, no total das contratações, foi de R$ 69,3 bilhões, e a de recursos da poupança rural controlada somou R$ 58,3 bilhões. As duas fontes somam 40% do total do crédito rural. 

A demanda por recursos não controlados somou R$ 138,4 bilhões, com destaque para os recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) com R$ 781 bilhões, o equivalente a 25% de todos os financiamentos.

Contratação por região

A região Sul continua com o destaque nos financiamentos do Plano Safra, com R$ 104,5 bilhões. O estado do Rio Grande do Sul lidera o ranking das contratações na região, com 44% das contratações, seguido pelo Paraná, com 41%.

O Centro-Oeste está em segundo lugar no desempenho do crédito, com R$ 88,3 bilhões, sendo que Mato Grosso e Goiás respondem por 76% das contratações da região.

Liberação de Recursos em 2023

De janeiro a maio de 2023, foram liberados R$ 107 bilhões de crédito rural, que representa 8,6% a mais do aplicado no mesmo período do ano passado, em todas as finalidades do crédito rural (custeio, investimento, comercialização e industrialização).

Nos cinco primeiros meses do ano, o custeio totalizou R$ 61,5 bilhões, os financiamentos em investimentos alcançaram R$ 24,5 bilhões, a comercialização somou R$ 17 bilhões e a industrialização, R$ 4 bilhões. 

Para o Pronaf, no período, houve liberação de R$ 13,9 bilhões, para o Pronamp, R$ 11,2 bilhões e para os demais agricultores, R$ 81,9 bilhões.

Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 7 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

Dependendo da data de consulta no Sicor ou no Painel Temático de Crédito Rural do Observatório da Agropecuária Brasileira, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 16 de Junho de 2023
CNA debate sustentabilidade e COP28 em evento da CNI
CNA debate sustentabilidade e COP28 em evento da CNI Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A CNA participou, na quinta (15), do Encontro Econômico Brasil-Emirados Árabes Unidos promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O debate contou com a participação do diretor-geral da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), Majid Al Suwaid.

Rodrigo Justus, consultor de Meio Ambiente da Confederação, foi um dos palestrantes no painel Sustentabilidade e a COP28 em Dubai. Ele abordou a conservação das florestas brasileiras e o desenvolvimento da agropecuária brasileira por meio da inovação e da tecnologia.

“Tudo que é produzido no Brasil de agricultura e silvicultura, por exemplo, corresponde a 7% do nosso território. Essa produção é resultado de inovação e tecnologia e respeito às regras de uso do solo e da água.”

Segundo Justus, dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostram que em 2023 o Brasil vai ultrapassar os Estados Unidos no mercado mundial em produção de alimentos.

O consultor ressaltou que o Brasil tem produtores com alto índice de produtividade, mas os pequenos que precisam ser assistidos e financiados para melhorar o padrão tecnológico. Neste contexto, ele afirmou que os países ricos precisam se comprometer com as metas do Acordo de Paris.

Ele reforçou que o Acordo do Paris destaca que os países devem melhorar a resistência e a resiliência dos sistemas produtivos frente a todos as adversidades do clima.

“Esperamos que nas negociações que acontecerão em Dubai seja criado um grupo para a construção de um plano de adaptação e mitigação para o setor agrícola a nível mundial”, disse.

“O Brasil tem uma quantidade de florestas conservadas e esperamos que esse reconhecimento se traduza na participação do mercado de carbono para que os países que utilizaram todas as suas florestas recompensem o Brasil pela questão climática, pela nossa agricultura de baixo carbono”, frisou.

Para Justus, o Brasil deve ter um mercado de carbono regulado, porém, tomando o cuidado para não criar mais uma taxação para os produtores, que poderá impactar diretamente na competitividade do País.

O debate completa está disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qQrvIuiQF9U

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Sexta, 16 de Junho de 2023
Safra de trigo em 2023 deve ser a segunda maior do RS
Safra de trigo em 2023 deve ser a segunda maior do RS Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ADRIANE BERTOGLIO RODRIGUES/EMATER-RS/ASCAR

O Rio Grande do Sul tende a ter a segunda maior safra de trigo da história. A declaração é do diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, ao apresentar a Estimativa Inicial da Safra de Inverno 2023, na tarde desta quinta-feira (15/06), ao lado da presidente da Emater/RS, Mara Helena Saalfeld, e do secretário adjunto da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), Lindomar do Carmo Moraes. De acordo com o levantamento, a produção estimada é de 5.625.889 toneladas, envolvendo trigo, aveia branca grãos, cevada e canola, ou seja, 12,81% inferior à safra passada, considerada a maior da história do Estado, com 6.452.337 toneladas.

Neste levantamento, realizado em maio, e que abrangeu 382 (98,3%) municípios gaúchos produtores de trigo, a produção deste grão projeta uma redução de 14%, passando de 5.288.030 toneladas obtidas na safra 2022 para 4.548.934 toneladas previstas para este ano. Com uma área a ser cultivada de 1.505.704 hectares (-1,5% em relação ao ano anterior), o trigo deve atingir uma produtividade média de 3.021 kg/ha, ou -12,6% em relação à anterior, que foi de 3.459 kg/ha.

Na aveia branca grãos, foram pesquisados 263 municípios produtores, o que representa 97,4% sobre o total da área cultivada. Nos 365.081 hectares previstos para esta safra (1,4% superior aos 360.139 hectares em 2022), a Emater/RS-Ascar projeta uma produção de 854.401 toneladas, o que representa -6,4% em relação à safra anterior, que foi de 913.021 toneladas, obtidas a partir de uma produtividade média de 2.535 kg/ha. Para este ano, a produtividade média estimada para o Estado é de 2.340 kg/ha, -7,7% em relação à média anterior.

A cevada nesta Safra de Inverno no RS será cultivada numa área de 35.899 hectares, ou seja, -14,5% em relação à área anterior, que foi de 41.988 hectares. A produtividade esperada também é menor, passando de 3.397 kg/ha em 2022 para 3.144 kg/ha neste ano, uma diferença de -7,4%. Isso projeta uma produção -20,9% menor, de 112.877 toneladas, se comparada com a safra passada, de 1423.644 toneladas. O levantamento foi feito em 152 municípios gaúchos produtores de cevada, que representam 93,1% sobre o total da área cultivada.

Na canola, a área a ser cultivada no Estado será 18,4% maior nesta safra, passando de 56.786 hectares em 2022 para 67.219 hectares em 2023. A produção prevista para este ano é de 109.677 toneladas, 1% maior do que a produção de canola em 2022, que foi de 108.642 toneladas. Apesar dessas estimativas positivas, a produtividade prevista é de 1.632 kg/ha, ou seja, -14,7% se comparada com a do ano passado, que foi de 1.913 kg/ha. A pesquisa de intenção de plantio foi realizada em 175 municípios gaúchos, 96,6% do total da área cultivada.

“Como fator positivo, podemos citar a queda dos preços dos insumos, em relação ao cultivo anterior, e, como negativo, o El Niño, com possibilidades de chuvas mais acentuadas previstas para a época de colheita desses grãos”, avalia Baldissera, ao sugerir aos produtores um olhar especial sobre a previsão de suas lavouras, recorrendo ao seguro agrícola de pelo menos uma fracção da lavoura, “já que as projeções climáticas indicam um super El Niño”, complementou o meteorologista da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Flávio Varone, que também participou da apresentação das estimativas iniciais da Safra de Inverno 2023.

De acordo com o Prognóstico Trimestral (Junho-Julho-Agosto) apresentado por Varone, “altos volumes de chuva estão previstos para o segundo semestre deste ano, a exemplo das safras de 2015 e 2016, que causou danos e prejuízos, com cheias e inundações”, antecipa, ao indicar, como consequências, muitos prejuízos para as lavouras de inverno, especialmente no fim do ciclo e durante a colheita, podendo inclusive atrasar o início do plantio das culturas de verão.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias/Seapi

Sexta, 16 de Junho de 2023
Ailton Machado é o novo diretor comercial do Irga
Ailton Machado é o novo diretor comercial do Irga Fonte: IRGA

A Diretoria Comercial do Irga está sob comando do gestor público Ailton dos Santos Machado. O ex-diretor-presidente da Central de Abastecimento do RS (Ceasa) tomou posse no início de junho e já está trabalhando na reorganização da diretoria.

Natural de Viamão (RS), Machado ficou órfão de pai aos quatro anos e aos nove anos iniciou suas atividades na produção de olerícolas com os seus irmãos. Formado em Gestão Pública e pós-graduado em Agronegócio, tem mais de 35 anos de experiência na Ceasa, iniciando como produtor rural em 1986, tornando-se presidente da Associação dos Produtores da CEASA RS (2000 a 2010) e, ao longo dos anos, virando membro do Conselho de Administração, diretor técnico operacional e diretor-presidente em duas oportunidades (de 2010 a 2011 e de 2019 a 2023). Também ocupou a função de diretor da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen) nas Região Sul (função não remunerada). Machado é casado e tem quatro filhos.

A posse oficial do novo diretor comercial ocorreu no dia 5 deste mês, com as presenças do secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes; do presidente do Irga, Rodrigo Machado; do diretor administrativo, Cláudio Cava; e da diretora técnica, Flávia Tomita. 

Fonte: Irga