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Quinta, 01 de Junho de 2023
Proposta de rastreabilidade individual é aprovada pela Câmara Setorial de Carne Bovina
Proposta de rastreabilidade individual é aprovada pela Câmara Setorial de Carne Bovina Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A proposta de criação de um sistema voluntário de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos foi aprovada, por unanimidade, pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina, em reunião na terça (30). A proposta será protocolada no Ministério da Agricultura.

O documento foi construído ao longo de um ano e meio pela Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA e pelas federações estaduais de agricultura e pecuária e pelas principais entidades do setor que fazem parte do colegiado.

A proposta inclui, entre outros, três pontos fundamentais: a adesão dos produtores deve ser voluntária; os pecuaristas devem ter um prazo mínimo de oito anos para se adaptar; e não haverá custos de acesso ao sistema para o produtor.

Na reunião, os membros da Câmara Setorial destacaram a importância da voluntariedade de adesão pelos produtores que, após o prazo de oito anos, a decisão ficará a cargo dos estados.

Além disso, foi citada a necessidade de melhorias no sistema e restrição de acesso aos dados, que são estratégicos do produtor. O grupo sugeriu ainda a inserção da data de aplicação do brinco no animal.

“O nosso objetivo é antecipar qualquer imposição pelo governo ou outro elo e que o produtor faça parte da elaboração e construção de todo o processo. É fundamental a comunicação com a base sobre o tema”, explicou o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Francisco Olavo Pugliesi de Castro.

Segundo ele, o único investimento que o produtor precisará fazer é a aquisição dos elementos de identificação individual. A proposta prevê a inserção das informações dos animais no sistema gratuitamente.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 01 de Junho de 2023
Equipes do RS e do Uruguai promovem ações de combate aos morcegos hematófagos
Equipes do RS e do Uruguai promovem ações de combate aos morcegos hematófagos Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR MARIA ALICE LUSSANI

Equipes do Programa de Controle da Raiva Herbívora da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) estiveram no início do mês nos Departamentos de 33 e Rocha, no Uruguai, auxiliando no controle de morcegos hematófagos. A maioria dos trabalhos de captura foi feita em refúgios artificiais, como casas abandonadas em áreas de reflorestamento.  Em cinco dias, foram vistoriados 40 refúgios, sendo quatro novos. Na ação, 463 morcegos Desmodus rotundus foram capturados e tratados.

Essa colaboração entre os países é muito importante, destaca Wilson Hoffmeister, chefe do PNCRH/RS da Secretaria. “Se a gente não ajudar, a população de morcegos vai aumentar tanto, que eles vão acabar atravessando a fronteira”, alerta. Um acordo de cooperação foi firmado entre os Ministérios da Agricultura do Brasil e do Uruguai em agosto do ano passado, durante a Expointer, para esta troca de experiências.

“O trabalho foi muito produtivo, as equipes se conhecem há muitos anos e a ideia é seguir com este intercâmbio, estabelecer jornadas de discussão para estratégias e troca de informações sobre a raiva herbívora, manter um canal aberto de trabalho como já é feito com outras áreas da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, como com o programa Sentinela e o programa de combate à sarna ovina”, destaca Martín Altuna, Director da División de Sanidad Animal do Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca do Uruguai.

O trabalho conjunto para combate da raiva herbívora começou em 2007, na região de Rivera, quando o Ministério da Agricultura uruguaio solicitou auxílio no combate ao Desmodus rotundus, o morcego hematófago, que ataca rebanhos. Na época, o Uruguai não tinha uma equipe especializada neste tipo de combate, e de lá para cá, foram vários treinamentos conjuntos, reuniões para definição de protocolos e troca de experiências entre os dois países.

Raiva Herbívora

A raiva herbívora é uma doença infecciosa, altamente contagiosa e fatal, que atinge o rebanho. É transmitida pelos morcegos hematófagos, principalmente da espécie Desmodus rotundus. No Rio Grande do Sul, existem atualmente 13 regiões focais de raiva herbívora em 17 municípios.

A orientação aos produtores rurais é de que, ao localizarem novos refúgios de morcegos vampiros, não tentem capturá-los por conta própria e comuniquem imediatamente a localização destes refúgios à Inspetoria ou ao Escritório de Defesa Agropecuária do seu município.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Divulgação/Seapi

Quinta, 01 de Junho de 2023
Mandioca: Embrapa desenvolve tecnologia que facilita o manejo e aumenta a produtividade da cultura
Mandioca: Embrapa desenvolve tecnologia que facilita o manejo e aumenta a produtividade da cultura Fonte: EMBRAPA

Pesquisadores da Embrapa desenvolveram uma tecnologia que busca facilitar o manejo do cultivo da mandioca de mesa no Cerrado ao mesmo tempo em que aumenta a produtividade e a lucratividade da atividade. É a cobertura plástica do solo no cultivo de mandioca de mesa no Cerrado. A tecnologia vem ao encontro de uma demanda do setor produtivo que procura formas de aumentar a lucratividade e a qualidade dos produtos oferecidos aos consumidores.

“A utilização de cobertura plástica do solo no cultivo de mandioca de mesa é uma boa opção para os produtores. Ela aumenta a produtividade das raízes, com manutenção da umidade, o controle da erosão, promove a melhoria da qualidade biológica do solo, além da diminuição do ciclo da cultura e da mão de obra no controle do mato”, explica o pesquisador da Embrapa Cerrados, Eduardo Alano.

Os estudos, segundo ele, foram no sentido de identificar como a mandioca se comportaria plantada sob a cobertura, com e sem irrigação. “Vimos que o uso da cobertura plástica do solo proporcionou um aumento de pelo menos 13% na produtividade das raízes. E quando a tecnologia é utilizada juntamente com a irrigação, essa produtividade é ampliada em quase 90%”, afirma o estudioso. As pesquisas também buscaram definir o tamanho ideal dos canteiros e seus respectivos espaçamentos (acesse aqui as orientações completas).

De acordo com o pesquisador, é possível a utilização de uma mesma cobertura plástica do solo para mais de um cultivo. “Ela pode servir para a produção de morango e alface, por exemplo, e depois para uma safra de mandioca. Dessa forma, é possível diminuir os custos de implantação da cobertura, inclusive com a utilização da fertilidade residual do primeiro cultivo”, explica.

Segundo ele, a mandioca entra nesses sistemas de produção como uma cultura estratégica, que permite a ampliação da rentabilidade da lavoura e, ao mesmo tempo, quebra os ciclos de pragas e doenças por meio da sucessão e/ou rotação de culturas. Outro aspecto destacado por ele é a possibilidade de utilização da consorciação com outras culturas entre as fileiras duplas de mandioca a fim de contribuir para o enriquecimento, a preservação e a intensificação do uso do solo, bem como para o aumento da diversificação da renda familiar.

 

Lançamento

A tecnologia de “Cobertura plástica do solo no cultivo de mandioca de mesa no Cerrado” foi lançada na última quinta-feira (25) em um Dia de Campo realizado dentro da programação da Agrobrasília – feira realizada no PAD-DF entre os dias 23 e 27 de maio. O evento ocorreu no estande de olericultura da Emater-DF e reuniu dezenas de agricultores interessados no cultivo da mandioca de mesa.

Um desses agricultores foi o senhor João Bosco de Rezende, produtor rural em Rio Verde (GO), que esteve no evento buscando informações a fim de modernizar o seu plantio. Atualmente ele produz soja, milho e mandioca de indústria. “Produzo mandioca, mas ainda preciso tecnificar minha produção. Gosto muito de fazer o melhor, por isso vim buscar informação e materiais com nome e sobrenome”, afirmou.

Dentro da programação do Dia de Campo foram apresentadas palestras que trataram do cultivo de mandioca de mesa no Distrito Federal e Entorno, com Antônio Carlos dos Santos e Hélcio Santos (Emater-DF); da BRS 429 – geração, validação e potencial de impacto na cadeia produtiva de mandioca de mesa no DF e Entorno, com Fábio Honorato (Embrapa Cerrados); do manejo da irrigação no cultivo de mandioca de mesa no DF e Entorno, com Jorge Cesar Antonini (Embrapa Cerrados); e dos aspectos práticos da tecnologia de uso de cobertura plástica na produção de mandioca de mesa, com Névio Guimarães (Emater-DF). Ao final do evento, foram distribuídas aos agricultores amostras promocionais de ramas de mandioca da BRS 429.

Juliana Caldas (MTb 4861/DF)
Embrapa Cerrados

 

Fonte: Embrapa

 

Quinta, 01 de Junho de 2023
Ascar, há 68 anos prestando Assistência Social Rural no RS
Ascar, há 68 anos prestando Assistência Social Rural no RS Fonte: Emater

Assistência Social Rural. Esse é o princípio do trabalho da Ascar, fundada há 68 anos, no dia 02 de junho de 1955, no Rio Grande do Sul, e que permanece até hoje, através da Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) prestada pela Emater/RS-Ascar.

"Comemoramos esta data significativa, que valoriza a importância da Extensão Rural para todo o público assistido pelos extensionistas. Quilombolas, indígenas, pescadores, assentados, agricultores e pecuaristas familiares e todos os públicos especiais, hoje têm muito a celebrar, pois a Ascar está na vida do rural do RS há todos esses anos, levando conhecimentos aos produtores e aprendendo muito com eles", destaca a presidente da Emater/RS, Mara Helena Saalfeld.

A presidente, que é extensionista da Emater/RS-Ascar há 40 anos, tendo atuado na região de Pelotas, ressalta que os extensionistas são considerados "da casa". "Somos um profissional que leva o conhecimento e entra pela porta dos fundos da propriedade. Participamos da vida profissional, econômica e muitas vezes social de cada produtor, sendo convidados para padrinhos de casamento e batizados e para participarmos de festas das famílias", avalia, satisfeita.

Mara Helena faz questão de expressar seu orgulho por ser extensionista, reafirmando a importância da Ascar no meio rural. "Esse trabalho de Assistência Social Rural só é feito pela Ascar", afirma. "Nos preocupamos com a qualidade de vida, com o conhecimento, com a produção e a produtividade e também com a seguridade de cada um dos assistidos. Por isso, esta é uma data que deve ser celebrada por todos nós, extensionistas e agricultores".

HISTÓRIA

Fundada no dia 02 de junho de 1955 para orientar o pequeno agricultor a acessar crédito supervisionado e desenvolver a agricultura e o bem-estar das famílias, a criação da Ascar teve como protagonista Kurt Weissheimer, diretor do Banco Agrícola Mercantil S.A. e primeiro presidente da Ascar. A primeira equipe foi formada por 28 extensionistas rurais, sendo 15 mulheres da área de bem-estar e 13 homens da área agronômica. O grupo fez o "pré-serviço" (treinamento) na Fazenda Ipanema, em São Paulo. De volta ao RS, os novos extensionistas colocaram em prática um dos mais tradicionais métodos de Extensão Rural, "visita às propriedades rurais".

No dia 14 de março de 1977, quase 22 anos depois da fundação da Ascar, que foi então criada a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS), que se somou à Ascar. Juntas, a Emater/RS e a Ascar passaram a integrar o Sistema Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, sob a coordenação da então Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Embrater), que tinha como missão promover o desenvolvimento técnico-social.

Foi só em 30 de abril de 1977 que tomou posse a primeira diretoria da Emater/RS-Ascar, composta pelos engenheiros agrônomos Rodolpho Tácito Ferreira, no cargo de presidente; José Inácio Pereira da Silva, diretor técnico; e Edmundo Henrique Schmitz, diretor administrativo.

Na década de 1990, com a extinção da Embrater, a Emater/RS-Ascar passa a se relacionar com o Governo do Estado, por meio de convênio com a Secretaria Estadual de Agricultura, sendo a responsável por executar a política oficial de Aters do RS. Começava uma nova etapa da Extensão Rural, com recursos provenientes de convênio com os municípios, Estado e a União.

Nesses anos, a Emater/RS-Ascar tem executado as principais ações, programas e políticas públicas, tornando-se referência no uso de metodologias de comunicação e de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters), atualmente atuando em parceria com as secretarias estaduais de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

RECONHECIMENTO

O aniversário é da Ascar, mas o presente é de todos os agricultores e pecuaristas familiares, comunidades e povos tradicionais (indígenas e quilombolas), assentados da reforma agrária e pescadores artesanais; de todos os extensionistas que fizeram e fazem a história da Extensão Rural e Social no RS; e de toda a sociedade, consumidora dos alimentos que a Instituição Emater/RS-Ascar orienta, desde o plantio até a agroindustrialização e a comercialização.

"Temos ainda uma trajetória linda para desenvolver no meio rural, considerando, comemorando e festejando o que já foi feito, mas também planejando nosso futuro para continuar no campo com o produtor, levando tecnologia, inovação e conhecimentos, que podem ser agregados ao que já é feito hoje", ressalta a presidente Mara Helena, ao avaliar que "a Ascar se manteve pela importância e o trabalho que faz e, com certeza, nunca vamos deixar de estar em cada cantinho do Rio Grande do Sul. Uma Instituição que está em 497 municípios, e que planeja todo seu trabalho lá da base, junto com o produtor, com os públicos especiais, a partir de seus anseios, procurando qualificar e melhorar, mostra de onde veio e para onde vai. Parabéns e sucesso a todos. Sejam muito felizes", conclui a presidente.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
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Fonte: Emater

 

Quinta, 01 de Junho de 2023
Biblioteca Digital do Mapa já está disponível
Biblioteca Digital do Mapa já está disponível Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Com objetivo de organizar documentos que contam a história da agropecuária brasileira ao longo dos anos e disponibilizados de forma ampla, em consonância com o movimento de livre acesso à informação, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lançou nesta segunda-feira (29) a Biblioteca Digital. Além de armazenar, gerenciar, preservar, recuperar e disseminar documentos, a ferramenta contribui como apoio à pesquisa e preservação da memória institucional.

De fácil acesso, a Biblioteca Digital é um espaço para consulta e compartilhamento de informações públicas produzidas não só no âmbito do Mapa, mas também aquelas produzidas em parcerias e convênios resultantes de estudos e conclusões de cursos em formato digital. A partir de agora, toda a produção intelectual da pasta pode ser depositada e mantida em um Repositório Institucional acessível aos públicos interno e externo via Web, desde que seja devidamente convertida e organizada em formato digital.

Ao pesquisar, os interessados vão encontrar materiais de temas diversificados, como agronegócio, agricultura familiar e cooperativismo, ciência e inovação, defesa agropecuária, florestas, política agrícola, segurança alimentar, entre outros assuntos. Além disso, o leitor pode ficar atualizado logo ao ingressar na plataforma, pois ela disponibiliza um espaço para os novos documentos depositados.

"É mais uma forma de aproximar as pessoas da informação e do conhecimento produzidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Nossa intenção é que toda produção intelectual do Ministério fique guardada e organizada em um só lugar, facilitando a recuperação da informação ", comemorou a coordenadora-geral da Biblioteca Nacional de Agricultura, Neuza Arantes Silva.

Acessar documentos digitalmente traz inúmeras vantagens para os leitores, uma delas é que as obras publicadas na biblioteca são de domínio público ou possuem direitos autorais cedidos pelos proprietários, possibilitando acesso e download gratuitos das obras. A coleção digital contém publicações, em texto integral, de livros, obras raras, artigos de revista, produção intelectual de servidores do Ministério, entre outros documentos.

“Todos nós sabemos que, hoje, o mundo digital é um mundo presente em nossas vidas, as novas tecnologias impactam a cultura e, portanto, os livros digitais representam uma nova forma de experiência, uma nova forma de acessar informações, de acessar o conhecimento e de ampliar as possibilidades de acesso a conteúdos que são relevantes. Desta forma, a Biblioteca Digital do Mapa foi construída como forma de fortalecer as áreas que produzem materiais informacionais, como livros, cartilhas, artigos técnicos de todas as áreas do Ministério e, além disso, garantir à população uma nova experiência no acesso à leitura", disse a coordenadora.

A gestão da Biblioteca Digital é feita pela Binagri, com a colaboração das demais áreas do Ministério. A Binagri possui um dos acervos mais completos da América Latina especializado nas áreas de Agricultura e Pecuária, composto por mais de 450 mil volumes. Desde sua fundação em 1909, a biblioteca tem desenvolvido várias ações para geração de produtos e serviços que atendam às demandas específicas de informação da comunidade usuária, assegurando a democratização e o livre acesso ao mais completo repositório do setor agrícola do Brasil.

 

Quem pode publicar

Os autores interessados em publicar na Biblioteca Digital devem preencher o Termo de Autorização para Publicação na Biblioteca Digital do Ministério da Agricultura e Pecuária e seguir as instruções inseridas no próprio documento.

Os trabalhos devem ser de autoria própria e reportar-se sobre Ciências Agrárias e afins ou seja: Produção Vegetal; Produção Animal; Defesa Animal; Defesa Vegetal; Pesca; Solo; Florestal; Engenharia Agrícola; Nutrição Animal; Nutrição Vegetal; Nutrição Humana; Poluição; Economia agrícola; Estatística Agrícola

A seleção dos trabalhos para publicação é de competência exclusiva da Biblioteca Nacional de Agricultura. Não serão objeto de seleção trabalhos de instituições que não estejam vinculadas ao Ministério da Agricultura e Pecuária.

 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 26 de Maio de 2023
Mercado da lã é pauta de Simpósio realizado pela Seapi e UFSM em Santa Maria
Mercado da lã é pauta de Simpósio realizado pela Seapi e UFSM em Santa Maria Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR DARLENE SILVEIRA

Representantes da cadeia produtiva da lã afirmam que o mercado atravessa uma de suas piores crises da história. Para tentar enfrentar a situação e ajudar com políticas públicas eficientes, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), por meio do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) e do Fundo de Desenvolvimento da Ovinocultura do Estado, realiza, em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e outras entidades, o 2º Simpósio Gaúcho de Ovinocultura: o mercado da lã no RS e a 1ª Mostra de Produtos em Lã Ovina. O evento ocorrerá nos dias 29 e 30 de junho na UFSM, em Santa Maria. No dia 29, também haverá transmissão on-line. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo Sympla no link  https://acesse.one/UiIpM.

Entre os participantes estarão criadores de ovinos, esquiladores, cooperativas/barracas (que comercializam a lã), indústrias, artesãos e designers que utilizam a lã como matéria-prima, além de universidades, instituições de pesquisa, de Assistência Técnica e Extensão Rural (Aters) e entidades que representam o setor. O Rio Grande do Sul é o maior estado do Brasil produtor de lãs, cerca de 8,6 mil toneladas por ano.

Conforme a analista agropecuária e florestal e membro da Secretaria Executiva do Fundovinos, Sabrina Vaz, a ideia do Simpósio é obter informações que possam contribuir para o desenvolvimento da cadeia, para agregação de valor aos produtos e para a geração de novos produtos; aproximar os atores da cadeia da lã, os agentes públicos e as instituições de ensino e pesquisa; identificar demandas dos diferentes atores; identificar possíveis usos para os diferentes tipos de lã; e propor ações, tanto para a iniciativa privada, como para o Poder Público nas diferentes esferas para o desenvolvimento da cadeia da lã. “Queremos conhecer melhor a cadeia produtiva da ovinocultura, nivelando informações disponíveis sobre a produção, beneficiamento e comercialização da lã”, afirma.

SERVIÇO:

O quê: 2º Simpósio Gaúcho de Ovinocultura: o mercado da lã no RS e a 1ª Mostra de Produtos em Lã Ovina

Quando: 29 e 30 de junho

Onde: Auditório Flávio Miguel Schneider, Anexo ao prédio 42 (Centro de Ciências Rurais) da UFSM e no Anexo (Rua Coberta), em Santa Maria

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Sexta, 26 de Maio de 2023
Recomposição do MAPA é aprovada em Comissão Mista com articulação da FPA
Recomposição do MAPA é aprovada em Comissão Mista com articulação da FPA Fonte: Frente Parlamentar Agropecuária

     A Comissão Mista que trata da Medida Provisória de reestruturação administrativa do Executivo (MP 1154/2023), aprovou nesta quarta-feira (24), por 15 votos a 3, o Projeto de Lei de Conversão (PLV) que altera a organização dos ministérios, definida pelo atual governo logo após a posse, em janeiro. As mudanças aprovadas atendem aos anseios da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e ao setor agropecuário, após articulação da bancada.

     A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) terá gestão compartilhada entre o  Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que ficará com a parte de agricultura geral, e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que cuidará da agricultura familiar. As questões referentes ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) e ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) deverão ir, na proposta, para o Ministério da Gestão e Inovação. Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública voltará a responder pelo reconhecimento e pela demarcação de terras indígenas.

     Para o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), a vitória foi importante para retomar o protagonismo do MAPA e o desenvolvimento do setor. “Tentaram enfraquecer a pasta para que não houvesse uma articulação do agro com o Executivo e o parlamento. Conseguimos impedir que importantes segmentos se tornassem cabide político ou servisse de patrulhamento contra os produtores rurais brasileiros”, disse.

      Lupion destacou ainda a aprovação da urgência para colocar em pauta o Projeto de Lei 490/2007, que trata do marco temporal de terras indígenas e a força da bancada dentro do parlamento. “A vitória foi tanto com o retorno do tema para o Ministério da Justiça quanto pela aprovação do regime de urgência. Isso mostra o potencial da bancada e a agilidade de articulação de nossos parlamentares”, concluiu.

     O deputado federal e ex-presidente da FPA, Sérgio Souza (MDB-PR), destacou a semana de avanços fundamentais para o setor. De acordo com o parlamentar, o restabelecimento das principais funções do MAPA, além do reposicionamento do CAR são essenciais para o sucesso do agro brasileiro.

“Foi uma semana muito importante e de demonstração de força da nossa bancada. Sob a coordenação do presidente Pedro Lupion e articulação da FPA, conseguimos alterações na MP 1154. O CAR em um Ministério neutro e o MAPA com os pontos estratégicos de volta, teremos condições de desenvolver um ótimo trabalho em prol do setor”.  

     A deputada federal Ana Paula Leão (PP-MG) comemorou as conquistas no texto e especificou as mais relevantes para o produtor rural. “Com estas mudanças o produtor terá mais segurança, incentivos e fomento para suas atividades agropecuárias”.

     O parecer final do relator do projeto, deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL), segue agora para os Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O Legislativo precisará concluir a análise até o dia 1° de junho, quinta-feira da próxima semana, quando a medida provisória perderá a validade.

 

Fonte: www.fpagropecuaria.org.br

Sexta, 26 de Maio de 2023
Senar cria painel para monitorar atendimentos no país
Senar cria painel para monitorar atendimentos no país Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) inaugurou um painel de inteligência para acompanhar, em tempo real, os atendimentos e as ações da instituição por todo o país.

O painel foi apresentado, na quinta (25), ao presidente do Sistema CNA/Senar, João Martins, e aos presidentes das federações de agricultura e pecuária.

O diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, destaca que os ganhos com essa nova tecnologia são imensos. “A partir dos indicadores que implementamos, já conseguimos definir ações para melhorar nossos números e atingir nossas metas institucionais. Estamos sempre aprimorando nossos mecanismos de inteligência para acompanhamento do nosso desempenho operacional e estratégico”, ressalta.

Todas as diretorias e assessorias do Senar selecionaram os principais indicadores operacionais e estratégicos para inserir na ferramenta e, assim, acompanhar a execução física e financeira.

O sistema terá atualizações mensais, mas, em alguns casos, as informações terão atualização diária). “Este trabalho vem complementar o acompanhamento que as áreas do Senar já fazem de forma independente e com muita competência”, completa Carrara.

Atualmente a ferramenta já faz o acompanhamento da Assistência Técnica e Gerencial, Promoção Social, Formação Profissional Rural e Financeiro, somando mais de 80 indicadores. As próximas iniciativas serão a inclusão do Planejamento Estratégico do Senar, além de projetos de grande relevância, como a Educação Corporativa e Telemedicina, entre outros, que terão acompanhamento em tempo real.

Em 2022, o Senar atendeu mais de 3,7 milhões de produtores rurais e seus familiares, em diversos projetos, programas e ações no Brasil.

Assessoria de Comunicação CNA
Fotos: Adriano Brito
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Sexta, 26 de Maio de 2023
Mapa vai premiar startups com soluções inovadoras para o setor florestal
Mapa vai premiar startups com soluções inovadoras para o setor florestal Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Embrapa Florestas, e o Grupo Malinovski realizam chamada de startups para compor o portfólio Forest Startup Conecta. O objetivo é promover startups que apresentem soluções inovadoras (produtos e processos) para monocultivos e sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), de forma a tornar as cadeias produtivas mais eficientes. 

As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 30 de junho de 2023.

Podem participar startups que estejam abertas no Brasil, com tecnologias enquadradas em qualquer nível de maturidade, cujas soluções atendam aos critérios de viabilidade técnica, diferencial da tecnologia, potencial de impacto técnico e econômico, fase de desenvolvimento, expectativa de prazos e visão de futuro.

A premiação acontecerá no dia 08 de agosto de 2023, durante a 5ª edição da Expoforest na Semana Florestal Brasileira. Serão selecionadas três tecnologias na categoria geral e outras três na categoria estudantes. A Rede Mulher Florestal premiará com o troféu “Destaque Startup Mulher Florestal” a iniciativa que tenha uma mulher como responsável pela solução inovadora.

As Tecnologias selecionadas irão compor o Portfólio “Forest Startup Conecta - Tecnologias com elevado potencial de contribuições para o setor florestal”. Elas também receberão troféus de reconhecimento, certificado de finalista e terão destaque nos eventos técnicos, na Expoforest e em diversas mídias dos organizadores.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 25 de Maio de 2023
Mercosul e União Europeia devem assinar acordo até fim do ano
Mercosul e União Europeia devem assinar acordo até fim do ano Fonte: Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quarta-feira (24) que o Brasil deve assinar, até o fim do ano, o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Segundo o chanceler, o governo brasileiro está examinando um documento enviado pelos europeus com novos itens ambientais, que desequilibrariam as negociações.

“Desejamos um instrumento equilibrado, com ganhos concretos para ambos os lados, tanto em matéria de comércio como de investimentos. Ao mesmo tempo, não aceitamos que o meio ambiente – preocupação legítima e que compartilhamos – seja utilizado como pretexto para exigências despropositadas, para a adoção de medidas de viés protecionista ou, no limite, para retaliações descabidas”, afirmou durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

O chanceler Mauro Vieira lembrou que o país já se reintegrou à Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e defendeu a Unasul, dizendo que muitas crises foram resolvidas no âmbito do grupo. Ele lembrou o compromisso de Lula – durante a campanha eleitoral – de revalorizar a integração regional.

“Estamos cientes de que há diferentes expectativas e visões na região em relação à integração, mas estamos também convencidos de que há denominadores comuns, a começar pelo reconhecimento da necessidade de trabalhar conjuntamente com nossos vizinhos imediatos para fazer frente aos múltiplos desafios que compartilhamos”, disse Vieira.

Conflito Rússia e Ucrânia

Viera destacou ainda que o país adota um “equilíbrio construtivo” na posição sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, ao mesmo tempo condenando a invasão do território ucraniano e criticando o que chamou de “cancelamento” da Rússia pela comunidade internacional, o que dificultaria o diálogo pelo fim da guerra.

Durante a cúpula do G7, realizada no último fim de semana em Hiroshima, no Japão, havia previsão de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrasse com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O encontro não ocorreu. A organização de uma reuniãoentre Brasil e Ucrânia foi inicialmente um pedido do país europeu.

Balanço

O ministro das Relações Exteriores disse que já se encontrou com 90 interlocutores estrangeiros e que o presidente Lula manteve conversas com representantes de 30 países. O chanceler citou ainda negociações com os países sul-americanos sobre segurança das fronteiras e com os Estados Unidos sobre mudanças climáticas.  

*Com informações da Agência Câmara 

 

Fonte: Agência Brasil