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Quinta, 11 de Maio de 2023
Irga divulga ranking do beneficiamento 2022
Irga divulga ranking do beneficiamento 2022 Fonte: IRGA

O Irga divulga nesta quinta-feira (11) o ranking de arrecadação das 50 principais indústrias beneficiadoras e de exportação de arroz do Estado com base em dados de 2022. No ano passado, foram beneficiadas 5.545.152 toneladas de arroz no Rio Grande do Sul.
 

A relação traz o número de unidades ativas das indústrias, o total beneficiado por cada uma das 50 empresas (em sacos e em toneladas), o percentual de participação no mercado de beneficiamento de cada indústria e o percentual acumulado. A relação foi tabulada pela Seção de Política Setorial da Diretoria Comercial do Irga.

Arroz beneficiado é aquele que passa por processo industrial e se encontra desprovido, no mínimo, da sua casca, até estar disponível para consumo. A operação de beneficiamento envolve o descascamento, o polimento, a separação de quebrados, a separação de grãos com defeitos, a recomposição para a tipificação (tipo do arroz) e a embalagem, conforme o livro “Arroz de A a Z”, de Gilberto Wageck Amato.

 Confira as dez primeiras colocadas

1ª Camil Alimentos S/A

2ª Josapar – Joaquim Oliveira S/A Participações

3ª Arrozeira Pelotas Indústria e Comércio de Cereais Ltda

4ª Pirahy Alimentos Ltda

5ª Urbano Agroindustrial Ltda

6ª Cooperativa Tritícola Sepeese Ltda - Cotrisel

7ª Pilecco Nobre Alimentos Ltda

8ª Engenho A.M. Ltda

9ª Cooperativa Agroindustrial Cooperja

10ª Dickow Alimentos Ltda

 

 Fonte: Irga

Imagem: Divulgação/Irga

Quinta, 11 de Maio de 2023
Safra de grãos 2022/23 é estimada em 313,9 milhões de toneladas
Safra de grãos 2022/23 é estimada em 313,9 milhões de toneladas Fonte: CONAB

As boas produtividades verificadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) têm permitido uma expectativa de produção de 313,9 milhões de toneladas na safra 2022/23. É o que revela o 8º Levantamento da atual temporada publicado nesta quinta-feira (11) pela estatal. Se confirmado, o volume representa um crescimento de 15,2% em relação à 2021/22, o que representa cerca 41,4 milhões de toneladas a mais, estabelecendo um novo recorde na série histórica.

O desempenho médio estimado nas lavouras do país também tende a ser o melhor já registrado, sendo projetado a 4.048 quilos por hectare, e ultrapassa a média estimada do ano safra 2016/17. “Esse rendimento é atingido mesmo em um ano-safra sob influência do fenômeno La Niña, sobretudo no início da safra, mas em uma menor escala. Se compararmos com safra passada, o clima adverso teve impacto no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e parte do Mato Grosso do Sul. Já neste ciclo os efeitos foram mais concentrados no estado gaúcho”, analisa o gerente de Acompanhamento de Safras, Fabiano Vasconcellos. Aliado às boas produtividades do campo, a área também deve apresentar incremento de 4%, podendo chegar a 77,5 milhões de hectares.

Importante cultura na 2ª safra, o milho tem uma produção total estimada em 125,5 milhões de toneladas, alta de 12,4 milhões de toneladas acima da safra 2021/22. Na primeira safra do grão, semeada em uma área de 4,4 milhões de hectares e com a colheita finalizada, o volume de produção atingiu cerca 27 milhões de toneladas, 8,1% acima da safra anterior mesmo com os problemas climáticos registrados no Rio Grande do Sul. Já para a segunda safra é esperado uma colheita de 96,1 milhões de toneladas. A cultura já está semeada e cerca de 74,4% das lavouras se encontram em floração e enchimento de grãos. “Nesses estágios, o clima ainda é um fator preponderante e a Conab irá acompanhar o desenvolvimento da cultura”, pondera Vasconcellos.

No caso do feijão, as boas condições climáticas registradas durante o desenvolvimento da 2ª safra da cultura impactam positivamente na produtividade refletindo numa maior produção esperada. No Paraná, a melhora do desempenho das lavouras de feijão tipo cores chega a 16,2%, saindo de 1.687 quilos por hectare para 1.960 kg/ha, o que resulta num incremento de 6,3% na expectativa da produção no estado. Já em Minas Gerais, outro importante estado produtor, além do aumento de produtividade houve uma maior área destinada para o grão. Assim, a nova estimativa para a produção total de feijão ultrapassa, ligeiramente, as 3 milhões de toneladas.

Já para o arroz, a produção estimada para a safra 2022/23 é de 9,94 milhões de toneladas, resultado da queda na área destinada ao produto, sobretudo no Rio Grande do Sul, maior produtor do grão.

Para a soja, a estimativa é de uma produção recorde em 154,8 milhões de toneladas, volume 23,3% superior à safra passada, resultado da melhora das produtividades e maior área plantada. Cenário semelhante encontrado para a cultura do algodão. O incremento de área aliado às condições climáticas que vêm favorecendo as lavouras, permite uma estimativa de produção de cerca 2,9 milhões de toneladas de pluma, elevação de 13,6% em relação à safra passada.

Dentre as culturas de inverno, a Conab traz neste levantamento as intenções de plantio dos produtores. Destaque para o trigo, principal grão cultivado. É esperado um aumento de 7% na área plantada, podendo chegar a 3,3 milhões de hectares, enquanto a produção projetada para o cereal é de 9,6 milhões de toneladas.

Mercado – As boas perspectivas na colheita de soja no país influenciam nas vendas da oleaginosa para o mercado externo. Com a previsão de uma produção recorde, as exportações também devem atingir os maiores patamares já registrados. A estimativa de embarque é de cerca de 95 milhões de toneladas do grão. O óleo e o farelo de soja também possuem perspectivas positivas, sendo projetadas um envio ao mercado internacional de 2,6 milhões de toneladas e 20,66 milhões de toneladas, respectivamente.

Para o milho, o aumento da produção brasileira, alinhada à maior demanda internacional, deverão elevar o volume de exportações do grão em 2023. Neste 8º levantamento, a Conab estima que 48 milhões de toneladas sairão do país via portos. Já sobre a demanda doméstica, a expectativa é que 79,3 milhões de toneladas do cereal da safra 2022/23 deverão ser consumidas internamente ao longo do ano, ou seja, um aumento de 6,5%, comparativamente à safra anterior. Ainda assim, é esperado um incremento nos estoques de passagem do grão de 1,1%, projetado em 8,2 milhões de toneladas.

 

Fonte: Conab

Quinta, 11 de Maio de 2023
Senado aprova mudança no cálculo do preço mínimo de produtos agrícolas
Senado aprova mudança no cálculo do preço mínimo de produtos agrícolas Fonte: Agência Brasil

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (10) o substitutivo ao projeto de lei que muda o cálculo dos preços mínimos de produtos agrícolas. A proposta estabelece novos parâmetros para incorporar melhor os custos de produção, em especial a depreciação de máquinas e equipamentos usados. A matéria segue para a análise da Câmara dos Deputados. 

O projeto foi aprovado de forma terminativa na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) em agosto de 2019, mas houve um recurso para a votação em plenário.  

De acordo com autor, senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), defasagem — bem como a necessidade de novos investimentos — pode tirar muitos produtores do mercado e contribuir para o endividamento no campo.  

“O mérito desse projeto é atingir, principalmente, a agricultura familiar”, afirmou Heinze. 

O texto prevê também que as propostas de novos preços mínimos sejam debatidas com as principais entidades representativas do setor produtivo com antecedência mínima de 30 dias de sua publicação. 

A proposta aprovada também determina que os preços mínimos de produtos agropecuários sejam definidos pelo Conselho Monetário Nacional. O valor não poderá ser inferior ao custo operacional de produção, calculado pelo somatório dos custos variáveis com as taxas anuais de depreciação de máquinas, equipamentos e benfeitorias, segundo critérios definidos pela Receita Federal. 

 

Fonte: Agência Brasil

Imagem: CNA/Wenderson Araujo/Trilux

Quarta, 10 de Maio de 2023
CNA entrega propostas do Plano Safra a parlamentares
CNA entrega propostas do Plano Safra a parlamentares Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O presidente da CNA, João Martins, entregou, na quarta (10), o documento com as propostas da entidade para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2023/2024 ao presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP/PR), ao presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, Tião Medeiros (PP/PR), ao deputado Sérgio Souza (MDB/PR), aos senadores Jayme Campos (União Brasil/MT) e Tereza Cristina (PP/MS), e ao chefe de gabinete do senador Zequinha Marinho (PL/PA), Alexandre Bodoni.

O material traz 10 pontos considerados prioritários para o próximo Plano Safra, focados no aumento e garantia de recursos, redução e equalização dos juros, aumento do limite de renda para enquadramento nas linhas de crédito, maior volume para subvenção ao seguro e prioridade para investimentos principalmente para pequenos e médios produtores, entre outros.

O documento foi construído em conjunto com as federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais, em encontros realizados com representantes das cinco regiões do País. No final do mês passado, Martins entregou as propostas ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Participaram do encontro os vice-presidentes da CNA, José Mário Schreiner e Muni Lourenço, o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, o diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, o diretor jurídico, Rudy ferraz, o chefe da Assessoria de Relações Institucionais, Nilson Leitão, e a secretária-executiva do Instituto CNA, Mônika Bergamaschi.

Veja os principais pontos :

1 . Garantir que os recursos anunciados no Plano Agrícola e Pecuário estejam disponíveis ao longo de toda a safra, sem interrupções e de forma previsível para  os produtores;

2 . Disponibilizar R$ 25 bilhões ao orçamento para subvenção às Operações de Crédito Rural do Plano Agrícola e Pecuário 2023/2024, sob a forma de equalização de taxas de juros dos financiamentos;

3 . Garantir redução nas Taxas de Juros das operações de Crédito Rural, disponibilizando valores condizentes com a atividade agropecuária;

4 . Garantir orçamento de R$ 2,0 bilhões para a subvenção ao prêmio de seguro rural em 2023 e R$ 3,0 bilhões para 2024;

5 . Aumentar o limite de Renda Bruta Agropecuária para enquadramento dos produtores nos programas de crédito rural (Pronaf, Pronamp e Demais);

6 . Priorizar recursos para as finalidades de investimento, especialmente para pequenos e médios produtores (Pronaf e Pronamp), e para os programas para construção de armazéns (PCA), irrigação (Proirriga), investimentos necessários à incorporação de inovações tecnológicas nas propriedades rurais (Inovagro) e o Programa ABC+;

7 . Possibilitar a utilização de parte da exigibilidade de recursos dos depósitos à vista em subvenção aos Fundos de Investimento das Cadeias Agroindustriais (Fiagros);

8 . Aumentar limite de financiamento de custeio para todos os enquadramentos. A elevação dos custos de produção fez com que os limites atuais de crédito não atendessem os produtores, os forçando a contratar créditos de fontes mais caras para suprir a demanda;

9 . Regulamentar a Lei Complementar 137/2010 que criou o Fundo de Catástrofe;

10 . Fomentar linhas de crédito públicas ou privadas para promover a agricultura regenerativa.

Íntegra do documento "Propostas do Sistema CNA para o Plano Agrícola e Pecuário 2023/2024"

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quarta, 10 de Maio de 2023
Mapa participa de uma das maiores feiras de alimentos e bebidas no Marrocos
Mapa participa de uma das maiores feiras de alimentos e bebidas no Marrocos Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresas brasileiras do ramo da indústria de alimentos, bebidas e maquinários participaram da 15ª Edição da Feira Salon International de L’Agriculture au Maroc (SIAM 2023), que ocorreu entre os dias 2 a 7 de maio, em Meknès, no Marrocos. O SIAM é um dos maiores eventos africanos dedicados à agricultura e aos diversos players do segmento no continente.

A Missão Comercial ao Marrocos, coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), teve o objetivo de promover a realização de negócios e a abertura de novas fronteiras para o agronegócio brasileiro na região.

Em sua 15ª edição, o SIAM, que é um evento business to business, acontece sob a temática "Geração Verde: Por uma soberania alimentar sustentável", após três anos de ausência devido à pandemia da Covid-19. Segundo a organização, a feira atraiu 900 mil visitantes durante os seis dias e reuniu 1.400 expositores de 65 países.

Pavilhão Brasil

O Pavilhão Brasil movimentou US$ 1,6 milhão em negócios realizados durante os seis dias de evento. A expectativa dos expositores é de comercializar mais US$ 25,4 milhões nos próximos 12 meses.

Entre os produtos brasileiros expostos no SIAM 2023, destacam-se: açaí, cupuaçu, carne de frango, tilápia, queijos, cafés, geleias, sucos, açúcar, pimentas e grãos. Além de produtos alimentícios, também foram apresentados máquinas agrícolas, fertilizantes e produtos de irrigação.

Os 12 estandes brasileiros contaram com uma estrutura completa para preparação e exposição de produtos, apoio de recepcionistas bilíngues e confecção do catálogo do Pavilhão Brasil, além de apoio técnico da adidância agrícola brasileira no Marrocos para reunião com os potenciais compradores.

O Pavilhão Brasil, um dos mais visitados, teve a presença do ministro marroquino da Agricultura, Pescas Marítimas, Desenvolvimento Rural e Águas e Florestas, Mohammed Sadiki, que experimentou o famoso açaí brasileiro.

Em 2022, o Marrocos foi o segundo maior destino na África das exportações de produtos do agronegócio brasileiro. Com destaque para o açúcar, que normalmente representa cerca de 70% da pauta exportadora em termos de valor; milho, trigo mole, pimenta-preta, café, dentre outros.

A expectativa é aumentar a participação das mercadorias brasileiras no mercado marroquino, além de promover a abertura de novos mercados para produtos como lácteos, mel, couro, carnes processadas, material genético animal, pescados, tabaco e produtos florestais, avaliou a adida agrícola do Brasil no Marrocos, Ellen Elizabeth Laurindo.

 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quarta, 10 de Maio de 2023
Seapi e Famurs debatem medidas de enfrentamento a eventos climáticos extremos
Seapi e Famurs debatem medidas de enfrentamento a eventos climáticos extremos Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ASCOM/SEAPI E ASCOM/FAMURS

Debater medidas permanentes de enfrentamento aos eventos climáticos extremos, principalmente a estiagem, na agropecuária gaúcha. Essa é a finalidade principal do 1º Fórum Estiagem em Foco, que acontece nesta quarta e quinta-feira (10 e 11/5) no auditório da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul. O evento, promovido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) em conjunto com a Famurs, integra a programação do 30º Seminário de Secretários (as) Municipais de Agricultura do RS. A abertura oficial ocorreu na manhã desta quarta-feira (10/5), com a presença do governador em exercício, Gabriel Souza. A transmissão pode ser assistida ao vivo pelo YouTube da Secretaria da Agricultura e pelo da Famurs.  

Souza destacou o compromisso do governo do Estado com o tema e a importância da colaboração dos municípios, especialmente depois de três períodos de seca consecutivos e, recentemente, a pior estiagem dos últimos 70 anos. “É preciso que mudemos nossa mentalidade para as mudanças climáticas e os impactos no Rio Grande do Sul. Nosso estado tem todo potencial para ser protagonista no mercado mundial que demanda cada vez mais produtos sustentáveis. E, neste sentido, a união de esforços entre prefeituras, Estado e governo federal é fundamental”, afirmou Gabriel.

O secretário da Agricultura, Giovani Feltes, disse que é importante esse estreitamento de laços com a Famurs. “É fundamental estruturarmos ações conjuntas que possam potencializar as ações individuais que cada um esteja exercitando. Quem sabe assim, a gente possa alcançar mais rapidamente resultados mais animadores e que nos permitam evoluir ainda mais do ponto de vista da diminuição dos custos de produção, entre outros”.

De acordo com Feltes, “a estiagem, sendo recorrente, trazendo os malefícios e os efeitos que têm trazido até então para milhares de pessoas, do ponto de vista social e econômico, certamente deve ser um assunto a ser discutido e empreendido de forma colaborativa, emparceirada, nos 365 dias do ano”.

Por sua vez, o presidente da Famurs e prefeito de Restinga Sêca, Paulinho Salerno, afirmou que as gestões municipais, junto com o Estado, concordam que o momento é de pensar de forma preventiva. “Não é porque mudou o ciclo hídrico que vamos deixar de evoluir no tema. Os municípios buscam compromisso permanente com a mitigação dos eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul, e têm bons cases, exemplos de como apoiar localmente os produtores e a população rural. O objetivo é evitar perdas, que têm se acumulado nos últimos anos”.

Já o presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Agricultura (Consema), Rafael Jacques de Oliveira, declarou que o Serviço de Inspeção Municipal, o Sim, é uma das pautas que os secretários municipais de Agricultura precisam priorizar. “O Sim dos municípios tem que continuar operando, permitindo que os pequenos municípios vendam para seus vizinhos, do contrário, as agroindústrias serão impactadas negativamente”, afirmou. Outro assunto prioritário, segundo Oliveira, é a conservação de água, “que tem que ser discutida de uma maneira mais ampla”, acredita.

Participaram também da abertura oficial o coordenador-geral do Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar no Rio Grande do Sul, Milton Luiz Ferreira; o secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini; o superintendente federal do Ministério de Agricultura e Pecuária no RS, José Cleber de Souza; e o presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia Legislativa do RS, Luciano Silveira.

Painéis técnicos

Políticas disponíveis pela Seapi” foi abordado pelo secretário Feltes, que apresentou o projeto “Supera Estiagem”, o qual trata de medidas para mitigar os efeitos da seca no Estado. Ele explicou que há quatro equipes de perfuração de poços com equipamentos próprios da Secretaria e que são priorizados os municípios em situação de emergência; que houve a cedência de 89 novas máquinas; que os municípios podem conseguir até 12 açudes cada e que atualmente 449 já se habilitaram.

“Além disso, houve o repasse de recursos aos municípios para escavação de cisternas, até três por município”, relatou Feltes. Ele ressaltou ainda que foram revitalizadas 20 estações meteorológicas, totalizando 50 no Estado. “Com as já existentes, chegamos a 100 estações”, comentou.

Ainda pela Seapi, o engenheiro agrônomo e diretor do Departamento de Defesa Vegetal, Ricardo Felicetti; o engenheiro florestal e coordenador do Comitê Gestor do Plano ABC+RS, Jackson Brilhante; e o meteorologista Flavio Varone participaram do painel “Contribuições do Simagro e das Tecnologias do Plano ABC+ no enfrentamento à estiagem”.

De acordo com Felicetti, a busca pela estabilidade e garantia de produção envolve diretamente o enfrentamento às alterações e extremos climáticos, como a estiagem, e são necessárias soluções complexas, que contemplam mais que medidas pontuais. “Para o incremento nas garantias de produção, é necessária a conscientização e o envolvimento de todos os entes da cadeias produtivas, com o compartilhamento de responsabilidades e amparo científico proporcionado pela pesquisa”, destacou.Brilhante disse que o Plano ABC+RS é composto por oito tecnologias, entre elas o sistema plantio-direto. “Como o Estado é um grande produtor de grãos, a qualificação do sistema plantio-direto pode ser uma alternativa para minimizar os efeitos das futuras estiagens”, afirmou. Ele reforçou junto aos secretários municipais de Agricultura a importância de manter a cobertura do solo. “Assim, a água vai infiltrar mais e permanecer por mais tempo dentro da propriedade e, com isso, vai haver um melhor aproveitamento na produção”.

Varone falou sobre “A importância do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS) no monitoramento climático”. Conforme ele, o adensamento da rede de coleta de dados é fundamental para o controle das condições atmosféricas que predominam regiões produtoras do Estado e que servirão de base para gerar índices agroclimáticos específicos paras as principais culturas.

“Outro fator de grande destaque também são produtos de previsão de tempo e clima, com informações para curto, médio e longo prazo, que, combinados com o monitoramento, darão suporte para as tomadas de decisão dos produtores dentro das suas propriedades”, afirmou.

“Contribuições do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono para minimizar os impactos das mudanças climáticas” foi apresentado pelo zootecnista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Paulo Carvalho.

Ele explicou que o INCT de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono é uma rede nacional de pesquisa em mitigação das emissões de gases de efeito estufa e de adaptação da agricultura às mudanças climáticas. Ela reúne 50 instituições de todo Brasil e tem como objetivo promover avanços científicos no tema, bem como difundir e incentivar produtores e demais atores da cadeia a fazerem a transição para uma agricultura "net-zero".

Carvalho apresentou as linhas de pesquisa e soluções carbono-zero do Instituto para os sistemas de produção pecuária, agrícola e integração lavoura-pecuária. “No Rio Grande do Sul, suas conexões com o Comitê Gestor Estadual do Plano ABC+ e com a Aliança ‘Sistemas Integrados de Produção Agropecuária (Sipa)’ garantirão a difusão de todas as tecnologias aos beneficiários finais, produtores e sociedade”, pontuou.

O evento também contará com a participação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, que apresentará os aspectos legais e técnicos sobre reservação de água, além de palestras como de representantes da Embrapa Trigo.

A 30ª edição do Seminário dos Secretários Municipais de Agricultura do RS vai discutir ainda as políticas públicas e recursos para o setor, formas de minimizar os impactos da seca no Estado, manejo e conservação do solo, reservação de água, políticas de fomento ao pequeno produtor, entre outros temas.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural 

Quarta, 10 de Maio de 2023
“Não tenho dúvidas que vamos aprovar o Marco Temporal”, diz Arthur Maia
“Não tenho dúvidas que vamos aprovar o Marco Temporal”, diz Arthur Maia Fonte: Frente Parlamentar Agropecuária

Relator do projeto afirma que texto assegura o direito de propriedade e promove segurança jurídica ao país

O deputado Arthur Maia (União-BA) explicou, durante a reunião-almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), desta terça-feira (9), que o texto do PL 490/2007 “toma emprestado e transforma em lei” o que definiu o Supremo Tribunal Federal (STF) em decisão ao julgamento da terra índigena Raposa Serra do Sol. Na ocasião, o colegiado determinou o dia 5 de outubro de 1988 como marco temporal para a demarcação de áreas requeridas por grupos indígenas no Brasil.  

“Não é uma invenção do Congresso. É importante que tanto aqueles que têm direito, como povos originários, quanto as pessoas que de boa-fé tem suas escrituras, vivam em um ambiente de segurança jurídica. Essa é uma luta antiga da FPA, que sempre esteve ao lado da paz no campo, com respeito à propriedade privada e pensando no desenvolvimento do país”, afirmou Maia.

 Além de confiar na aprovação, Maia acredita que um marco temporal definido em lei acabará com a subjetividade com que é tratado o assunto. “Tradicional é um mês, um ano, 500 anos… Precisamos colocar uma data para que não se criem narrativas. Não tenho dúvidas que posto em votação, o projeto será aprovado”, garantiu o deputado.

 

O presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), esclareceu que o Projeto de Lei não é de cunho ideológico. Na verdade, trata-se de uma garantia constitucional ao direito de propriedade. Mais que isso, Lupion acrescenta que a discussão se estende a quase 22% do território nacional e impacta sérios problemas fundiários.

“Estamos falando de áreas urbanas, de municípios que deixariam de existir, caso não haja um marco temporal para se tornar pertencente à terra. É um risco para a soberania do país e temos ponderado isso, inclusive com os ministros do Supremo Tribunal Federal”, disse.

O líder da bancada, acredita que também seja fundamental que o Congresso Nacional passe uma mensagem à sociedade. No caso, a de que às Casas Legislativas, cabe legislar e buscar o entendimento de forma democrática, enquanto ao judiciário julgar as demandas necessárias. “Estamos sempre dialogando, seja com o Poder Judiciário, sociedade civil e parlamentares. O que queremos é que a lei seja respeitada e que o assunto possa ser resolvido na Câmara e no Senado”, frisou.

 

CPI das invasões de propriedades privadas

No último dia 26, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), leu o requerimento que solicita a criação da CPI que irá investigar os envolvidos nas ações criminosas de invasões de terras Brasil afora. Vencida esta etapa, os partidos se articulam para definir os membros da Comissão. 

Para a presidência e para a relatoria, foram indicados em reunião de líderes, dois membros da FPA: o deputado federal Tenente Coronel Zucco (REP-RS) e o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), respectivamente. Para Zucco, o momento é de aguardar as demais indicações para que se possa avançar e dar início aos trabalhos.

“Acredito que semana que vem, com o retorno de viagem do presidente Arthur Lira (PP-AL), deva ser instaurada a CPI. Temos uma escalada de invasões e a importância da investigação é fundamental. Já temos o apoio efetivo do parlamento, da FPA, e vamos fazer de forma muito técnica e responsável para propor soluções e ajudar na reforma agrária, e claro, na segurança do campo”, pontuou.

Pedro Lupion explicou que a CPI das Invasões de Propriedades Privadas não é um projeto da FPA. O líder da bancada explica que a Comissão foi requerida por parlamentares membros do colegiado, mas que “não tem o DNA da FPA”. Lupion frisou que “a preocupação está em a CPI ter a competência e agilidade necessárias para dar andamento às investigações”.   

Fonte: www.fpagropecuaria.org.br

Quarta, 10 de Maio de 2023
Bancos fecham 2022 com lucro de R$ 139 bilhões
Bancos fecham 2022 com lucro de R$ 139 bilhões Fonte: Agência Brasil

Em 2022, os bancos tiveram lucro líquido de R$ 139 bilhões, alta de 2% em relação a 2021. Entretanto, após a recuperação a níveis pré-pandemia em 2021 e um crescimento no primeiro semestre de 2022, a rentabilidade no segundo semestre do ano passado teve redução.

De acordo com o Banco Central (BC), a razão principal para o recuo foi o aumento das despesas com provisões (reserva sobre riscos de crédito), acentuada devido ao caso das Lojas Americanas. As informações são do Relatório de Estabilidade Financeira do BC, referente ao segundo semestre de 2022, que foi divulgado hoje (10).

Em recuperação judicial desde janeiro, as Lojas Americanas enfrentam uma crise desde a revelação de “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões. Posteriormente, o próprio grupo admitiu que os débitos com os credores podem chegar a R$ 43 bilhões.

“Embora o forte aumento das despesas de provisão no último semestre de 2022 esteja relacionado a esse evento [das Americanas], a materialização do risco tem resultado no elevado aumento dessas despesas de forma geral. Também contribuíram para a redução da rentabilidade o declínio do ritmo de crescimento das rendas de serviços e a pressão da inflação sobre as despesas administrativas”, diz o documento, citando ainda leve piora da eficiência operacional das instituições.

De acordo com o BC, a rentabilidade do sistema deve continuar sob pressão no médio prazo, considerando a perspectiva de atividade econômica mais fraca em 2023, de menor crescimento do crédito e de inadimplência e inflação elevadas.

O relatório destaca que, embora o mercado de crédito continue crescendo em ritmo elevado, a desaceleração foi mais acentuada nas operações de maior risco do Sistema Financeiro Nacional (SFN) com pessoas físicas, como as ligadas a cartões de crédito.

“No geral, o crédito às pessoas físicas arrefeceu, exceto o crédito rural e o crédito imobiliário, cujas taxas de crescimento mantiveram-se estáveis. O crédito às empresas desacelerou em ritmo mais suave. Isso porque o crédito seguiu elevado devido aos programas emergenciais para microempresas, ao financiamento de capital de giro e investimento para pequenas empresas e ao financiamento de bens e operações de ‘risco sacado’ para empresas médias”, diz o BC, acrescentando que o mercado de capitais manteve-se como fonte relevante de financiamento, sobretudo para as grandes empresas.

Ainda assim, as instituições financeiras permaneceram apostando em carteiras mais arriscadas. “Apesar do recuo no ritmo de crescimento, o crédito ainda cresceu forte em modalidades mais arriscadas às famílias, como cartão de crédito e crédito não consignado”, diz o documento.

Testes de estresse

O relatório do BC apresenta ainda os resultados de diversas análises de risco e dos testes de estresse do sistema bancário, que “continuam indicando não haver risco relevante para a estabilidade financeira”.

“Os testes de estresse de capital indicam que não há ocorrência de desenquadramentos em montante relevante nos cenários macroeconômicos adversos. Os resultados obtidos nas análises de sensibilidade também indicam boa resistência aos fatores de risco, simulados isoladamente, além de estabilidade de resultados em comparação com testes feitos anteriormente. O teste de estresse de liquidez indica quantidade confortável de ativos líquidos em caso de saídas de caixa em condições adversas ou choque nos parâmetros de mercado no curto prazo”, explicou o BC.

No teste de estresse, o BC simula o quanto uma situação de severa inadimplência e de corrida aos bancos impacta o cumprimento dos limites regulatórios mínimos pelas instituições financeiras e quanto a autoridade monetária precisaria aportar ao sistema financeiro. Entre esses limites estão a manutenção de uma reserva em caixa para garantir que os bancos paguem todos os clientes que forem sacar dinheiro em momentos de crise. São testados também os riscos de crédito, juros, câmbio e desvalorização de imóveis.

O BC considerou dois cenários, o primeiro de queda na atividade econômica e no consumo das famílias, aumento do desemprego, queda da inflação e das taxas de juros; e o segundo cenário de um aumento de incerteza na economia, com deterioração fiscal, alta do câmbio, elevação da taxa de juros e pressão da inflação.

Eventos climáticos

O Banco Central pesquisou também questões relacionadas a riscos climáticos e seus efeitos na estabilidade financeira dos bancos. As secas e as inundações são os eventos climáticos físicos de maior impacto nos ativos das instituições financeiras, sobretudo em horizontes acima de cinco anos.

“Os riscos climáticos de transição são classificados como de baixo impacto nos ativos. A inadimplência é a principal forma pela qual os riscos climáticos podem ameaçar a estabilidade financeira. Em 2022, cerca de 16% das instituições financeiras identificaram impactos de risco climático nas suas operações de crédito. O sistema financeiro tem procurado reduzir tanto a exposição a riscos climáticos quanto o seu próprio impacto ambiental”, diz o BC.

De acordo com o relatório, a inadimplência pode resultar de crise financeira nos setores que dependem de maneira intensiva dos recursos naturais, que podem sofrer um efeito climático severo. Entre os exemplos estão quebra de safras, prejuízo nos transportes, diminuição na prestação de serviços e interrupção das cadeias produtivas.

Fonte: Agência Brasil – Andréia Verdélio

Imagem: José Cruz

Terça, 09 de Maio de 2023
Crédito rural supera R$ 290 bilhões em dez meses
Crédito rural supera R$ 290 bilhões em dez meses Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O desembolso do crédito rural totalizou R$ 290,43 bilhões no atual Plano Safra 2022/23, no período de julho/2022 até abril/2023. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 171,74 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram mais de R$ 78 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 26,8 bilhões e as de industrialização, R$ 13,8 bilhões.

De acordo com a análise da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foram realizados 1.591.366 contratos no período de dez meses, sendo 1.154.635 no Pronaf e 174.517 no Pronamp.

Os valores contratados pelos pequenos e médios produtores foram, respectivamente, de R$ 45,7 bilhões no Pronaf e de R$ 41,4 bilhões no Pronamp, em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização).

Os demais produtores formalizaram 262.214 contratos, correspondendo a R$ 203 bilhões de financiamentos contraídos nas instituições financeiras.

 

Entre os programas prioritários de financiamento agropecuário, o Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, conhecido como Programa ABC+, se destaca, com a aplicação de R$ 3,6 bilhões, seguido dos programas de construção de armazém, de inovação e de apoio aos médios produtores rurais, cujas respectivas contratações foram, aproximadamente, de R$ 2,0 bilhões.

Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos obrigatórios, no total das contratações, foi de R$ 67,4 bilhões, e a de recursos da poupança rural controlada manteve os R$ 53 bilhões. As duas fontes somam 41% do total do crédito rural. 

A demanda por recursos não controlados somou R$ 123 bilhões, com destaque para os recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) com R$ 72,3 bilhões, o equivalente a 25% de todos os financiamentos.

A região Sul continua com o destaque nos financiamentos do Plano Safra com R$ 95,2 bilhões. O estado do Rio Grande do Sul lidera o ranking das contratações na região, com 44% das contratações da região, seguido pelo Paraná, com 41%.

O Centro-Oeste está em segundo lugar no desempenho do crédito, com R$ 79,8 bilhões, sendo que Mato Grosso e Goiás respondem por 74% das contratações da região.

“No ritmo que as contratações estão ocorrendo, pode-se afirmar que o volume total de recursos programados para o atual plano safra, que se encerra em 30 de junho, serão plenamente alcançados”, ressaltou o diretor adjunto substituto de Política Agrícola, Wilson Vaz de Araújo.

Liberação de Recursos para o Crédito Rural em 2023

No atual governo, de janeiro a abril, foram liberados R$ 78,9 bilhões de crédito rural, que representa 9% a mais do aplicado no mesmo período do ano passado, em todas as finalidades do crédito rural (custeio, investimento, comercialização e industrialização).

Nos quatro primeiros meses do ano, o custeio totalizou quase R$ 44 bilhões, os financiamentos em investimentos alcançou R$ 18,5 bilhões, a comercialização somou R$ 13 bilhões e a industrialização, R$ 3,4 bilhões.

Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 4 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

Dependendo da data de consulta no Sicor ou no Painel Temático de Crédito Rural do Observatório da Agropecuária Brasileira, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Terça, 09 de Maio de 2023
1º Fórum Estiagem em Foco vai debater medidas de enfrentamento na agropecuária
1º Fórum Estiagem em Foco vai debater medidas de enfrentamento na agropecuária Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ASCOM SEAPI

Entre os dias 10 e 11 de maio, o auditório da Famurs vai receber os secretários municipais de agricultura do RS para o 1º Fórum Estiagem em Foco, promovido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) em conjunto com a Famurs, dentro da programação do 30º Seminário de Secretários(as) Municipais de Agricultura do RS. Na pauta, as medidas permanentes de enfrentamento aos eventos climáticos extremos, principalmente a estiagem, na agropecuária gaúcha.

O evento terá transmissão ao vivo pelo YouTube da Secretaria da Agricultura e da Famurs e contará com a presença do governador em exercício, Gabriel Souza, durante a solenidade de abertura.
 

O secretário da Agricultura, Giovani Feltes, vai falar sobre as medidas da pasta dentro do Avançar no Agro para minimizar os efeitos da estiagem. “Esse é um assunto que precisa ser debatido e conscientizado durante todo o ano. Muitas vezes a chuva chega, como agora, e o tema cai em esquecimento. Mas as ações continuam em execução por parte do Estado e precisamos do engajamento de todos para que em situações futuras, principalmente a produção agropecuária, não sofra tanto”, destaca o secretário.

O evento também contará com a participação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, que apresentará os aspectos legais e técnicos sobre reservação de água, além de palestras dos servidores da Secretaria da Agricultura e de representantes da UFRGS e da Embrapa Trigo.

A 30ª do Seminário dos Secretários Municipais de Agricultura do RS também vai discutir as políticas públicas e recursos para o setor, formas de minimizar os impactos da seca no estado, manejo e conservação do solo, reservação de água, políticas de fomento ao pequeno produtor, entre outros temas.

Serviço

O quê: 1º Fórum Estiagem em Foco e 30º Seminário de Secretários(as) Municipais de Agricultura do RS

Quando: Quarta-feira (10/5) e quinta-feira (11/5), a partir das 8h30

Onde: Auditório da Famurs – Rua Marcílio Dias, 574 - Porto Alegre/RS

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural