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Quarta, 12 de Julho de 2023
Rio Grande do Sul conquista 56 medalhas na sexta edição do Prêmio Queijo Brasil
Rio Grande do Sul conquista 56 medalhas na sexta edição do Prêmio Queijo Brasil Fonte: Divulgação/Seapi

As queijarias gaúchas bateram recorde de premiações na sexta edição do Prêmio Queijo Brasil: foram 15 ouros, 24 pratas e 17 bronzes, totalizando 56 medalhas. Dentre os mais de mil queijos inscritos, participaram da premiação 92 queijos gaúchos, provenientes de 24 queijarias de todas as regiões do Estado. Este ano, o concurso nacional foi realizado em Blumenau, de 7 a 9 de julho.

A Casa da Ovelha, de Bento Gonçalves, foi escolhida entre os medalhistas ouro para a “Seleção Queijista”, lista de apenas dez queijos eleitos por um painel de especialistas de todo o Brasil. Das 15 medalhas de ouro conquistadas por produtores gaúchos, três foram para queijos serranos, quatro para queijos coloniais e as demais para queijos autorais ou finos.

Vencedora da medalha de ouro pelo queijo serrano com maturação de mais de cem dias, Elaine Pelizzari é proprietária da Queijaria Pelizzari, junto com o marido Celso, no município de Bom Jesus. Com apoio de mais dois auxiliares, o casal trabalha com leite de gado de corte para produzir queijos, a uma taxa de oito quilos por dia. “Nossa produção é de agroindústria familiar e essa foi nossa primeira participação no concurso. Até então, eu não esperava a gente ser premiado em um concurso deste porte. Para nós, produtores rurais, esses concursos são um meio de ter nosso trabalho reconhecido”, comenta.

Outro vencedor da medalha de ouro foi o queijo Flor, produzido pela Fazenda Três Montes, de Triunfo, a partir do leite de vacas Jersey criadas em pasto livre. “Conquistamos medalhas em outros concursos com queijos mais curados. Agora, estamos conseguindo prêmios com queijos de mofo branco, como o Flor”, conta o proprietário André Monte. O Flor é um queijo macio, baseado numa receita de camembert. “Ele tem todas as características de manufatura, sabor e equilíbrio de um queijo artesanal”, completa.

Com uma linha de queijos autorais feitos a partir de leite de ovelha, o Terroir da Vigia, de Santana do Livramento, conquistou seis medalhas em sua primeira participação no concurso: duas de ouro, duas de prata e duas de bronze. Na categoria ouro, foram premiados os queijos Etchêkoa e Balido.

“O trabalho do queijeiro consome tanto, não temos fim de semana, feriado nem férias, e acabamos ficando muito isolados. O evento foi uma oportunidade única de troca entre produtores e especialistas. As premiações nos deixaram muito felizes, mas também com muita vontade de melhorar”, conta a proprietária do Terroir da Vigia, Graciela Bittencourt.

O médico veterinário Danilo Gomes, da Regional Caxias do Sul da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), participou como jurado e palestrante. "Dependendo do resultado de cada queijo, podemos ter um impacto desde as questões zootécnicas, sanitárias, até as econômicas, sociais e culturais para algumas regiões e municípios. Teve gente que esteve por desistir de tudo e uma medalha em um concurso anterior significou ficar com sua família no campo e ampliar seu negócio", avalia.

Conforme Danilo, a participação dos queijos gaúchos em concursos nacionais é uma forma de receber feedback qualificado do produto, com indicação de pontos de melhoria em matéria-prima, técnica ou nas boas práticas de fabricação. "Tem sido notável o aumento da qualidade dos queijos artesanais brasileiros e o Prêmio Queijo Brasil serviu para referendar isso. Nossa experiência neste evento serviu principalmente para ver o potencial dos queijos gaúchos para conquistar o paladar nacional", conclui.

Fonte: Seapi

Quarta, 12 de Julho de 2023
Estudo inédito avaliará a participação do tradicionalismo gaúcho na economia
Estudo inédito avaliará a participação do tradicionalismo gaúcho na economia Fonte: Alexandre Farina/Sedec

Levantamento preliminar da Universidade Feevale indica que produtos tradicionalistas gaúchos movimentam R$ 1 bilhão por ano

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) propôs uma pesquisa sobre o consumo de produtos tradicionalistas gaúchos, de maneira a mensurar o potencial econômico gerado por essa cadeia na economia do Rio Grande do Sul. Um estudo científico inédito será elaborado pela Universidade Feevale. Na terça-feira (11/7), a instituição explanou o levantamento preliminar sobre os impactos do tradicionalismo gaúcho no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Conforme dados iniciais, os produtos tradicionalistas gaúchos movimentam R$ 1 bilhão por ano.

O relatório indica que somente os itens relacionados ao chimarrão movimentam R$ 176 milhões, reunindo 180 mil agricultores, que cultivam 77 mil hectares de erva-mate em 486 municípios do Sul do Brasil. Estima-se que a indumentária dos gaúchos e das prendas soma cerca de R$ 150 milhões. Já o setor de eventos, como rodeios, bailes e outras atividades de lazer, movimentam R$ 158 milhões. Os gastos com animais (cavalo, encilha, transporte) chegam a R$ 342 milhões. Hoje, o Rio Grande do Sul tem 1,8 mil Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) espalhados pelo Estado. 

O titular da Sedec, Ernani Polo, explicou que uma das finalidades do projeto é facilitar o entendimento sobre os reflexos da cadeia. "Por meio dessa pesquisa acadêmica, será possível catalogar a geração de emprego e de renda desse setor produtivo", realçou.

O reitor da Universidade Feevale, Cleber Prodanov, afirmou que o estudo pode ser um caminho para políticas públicas de fomento às tradições. "Será uma ferramenta séria e científica para subsidiar ações em prol do desenvolvimento dessa área de relevância econômica e cultural”, salientou. 

O professor de Economia da instituição, José Antônio Ribeiro de Moura, que construiu o documento, disse que essa reunião servirá para definição da metodologia de trabalho e do escopo da pesquisa. "O estudo visa mensurar a contribuição do segmento e o potencial de consumo, incluindo atividades correlatas, rodeios, música e turismo", explicou.

Também participaram da reunião a secretária-adjunta da Cultura, Gabriella Meindrad, e representantes de entidades tradicionalistas.

Fonte: Ascom/Sedec

Terça, 11 de Julho de 2023
Exportações do agronegócio em junho registram queda
Exportações do agronegócio em junho registram queda Fonte: Arte sobre imagem de PortosRS.com.br

Comparação com o mesmo período aponta retração de 13% no valor exportado

A Farsul divulgou, nesta terça-feira (11/07), os resultados das exportações gaúchas do mês de junho. Conforme o Relatório de Comércio Exterior do Agronegócio, o Rio Grande do Sul teve uma queda de 13% no valor das suas exportações na comparação com o mesmo período em 2022.

O estado exportou US$ 1,1 bilhão em junho de 2023, em comparação com os US$ 1,3 bilhão em junho de 2022. O volume das exportações também diminuiu, indo de 1,5 milhão de toneladas para 1,4 milhão de toneladas na comparação do período, uma queda de 7%. Em relação a maio de 2023, houve uma queda de 10% no valor e de 20% no volume das exportações. O setor respondeu por 69% do valor e 87% do volume comercializado pelo estado. As exportações de soja em grão atingiram 602 mil toneladas, aumento de 135% em comparação com junho 2022.

No acumulado desde janeiro 2023, o agronegócio gaúcho exportou US$ 7 bilhões, um aumento de 2% comparado com o mesmo período de 2022. Em volume, foram exportados 10 milhões de toneladas, uma queda de 3% no comparativo.

Os principais parceiros comerciais do estado no período foram a Ásia (sem o Oriente Médio), com US$ 618 milhões e 983 mil toneladas e a Europa, que atingiu US$ 258 milhões, sendo US$ 218 milhões para a União Europeia. Em seguida temos o Oriente Médio com US$ 55 milhões, América do Norte com US$ 55 milhões, América do Sul com US$ 87 milhões, África com US$ 35 milhões, Oceania com US$ 2 milhões e América Central e Caribe com US$ 23 milhões.

As importações feitas pelo setor apontam que o Grupo Adubos (fertilizantes) e seus ingredientes passou de US$ 378 milhões em junho de 22 para US$ 182 milhões em junho 2023, queda de 52%. Já no volume, passou de 395 mil toneladas para 473 mil toneladas, uma diminuição de 20%. No comparativo com o mês anterior, houve queda de 32% no valor e 22% no volume.

Confira o relatório completo.

Fonte: Imprensa Sistema Farsul

Terça, 11 de Julho de 2023
CNA lança pesquisa sobre desafios do produtor para acessar mercado internacional
CNA lança pesquisa sobre desafios do produtor para acessar mercado internacional Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) lançou a pesquisa “Desafios à Internacionalização do Agro Brasileiro”, para mapear os principais gargalos no processo de produção e na política comercial brasileira, que impedem ou dificultam o acesso do produtor rural ao mercado internacional.

A pesquisa é uma iniciativa da Diretoria de Relações Internacionais da CNA e conta com o apoio da Agroconsult – Consultoria e Projetos. O objetivo é levantar informações e identificar os principais aspectos que podem ser alvo de políticas que beneficiem o produtor, garantindo melhores condições de acesso às cadeias globais de valor.

Pequenos, médios e grandes produtores de diferentes atividades agropecuárias podem responder o questionário. O formulário está disponível na página https://cnabrasil.org.br/paginas-especiais/pesquisa-desafios-a-internacionalizacao-do-agro-brasileiro . As respostas serão consolidadas e farão parte de um estudo para mostrar os principais desafios para a internacionalização do agro.

De acordo com o assessor de Relações Internacionais da entidade, Pedro Rodrigues, a partir dos resultados da pesquisa, será possível compreender e propor soluções aos problemas de caráter regional e nacional por meio da atuação do Sistema CNA/Senar junto ao setor privado e ao Governo Federal.

“Por meio da consulta aos produtores será possível ter uma noção mais clara dos desafios enfrentados pelos produtores, permitindo estabelecer prioridades e assegurando assertividade À CNA na defesa dos interesses do produtor”, informou Pedro.

Participe da pesquisa!

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

Terça, 11 de Julho de 2023
Secretaria da Agricultura e da Saúde emitem nota sobre produtos de origem animal registrados no SIM
Secretaria da Agricultura e da Saúde emitem nota sobre produtos de origem animal registrados no SIM Fonte: Ascom SEAPI

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e a Secretaria da Saúde (SES) lançaram uma nota técnica conjunta nesta segunda-feira (10/7). Segundo a publicação, os produtos de origem animal procedentes de indústrias registradas no Serviço de Inspeção Municipal (SIM) produzidos durante a vigência do Decreto Estadual de calamidade pública, até a data de 3 de julho de 2023, poderão ser comercializados, nos estabelecimentos de varejo, até o final de sua data de validade. No entanto, o trânsito intermunicipal desses produtos, independente da sua data de fabricação ou validade, fica proibido conforme legislação vigente.

Segundo o chefe da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Seapi, Endrigo Pradel, durante a pandemia de Covid-19, a Secretaria emitiu as Portarias nº 93/2020 e 250/2021, que permitiam excepcionalmente o trânsito de produtos de origem animal (exceto carne in-natura) de estabelecimentos registrados no SIM para fora de seus municípios de origem.

“O Decreto Estadual nº 57.087, de 3 de julho de 2023, revogou a instituição de estado de calamidade pública e, por consequência, as referidas portarias que estavam embasadas nele, ficando assim impedido o transporte intermunicipal dos produtos registrados no SIM, que não estejam registrados no Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf) ou no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi). A nota técnica orienta que esses produtos que foram transportados podem ser comercializados até o final de sua data de validade”, explica Pradel.

Fonte: Seapi

Terça, 11 de Julho de 2023
Mapa publica calendário de semeadura de soja para a safra 2023/2024
Mapa publica calendário de semeadura de soja para a safra 2023/2024 Fonte: Divulgação Mapa

O objetivo é reduzir ao máximo possível o inóculo da ferrugem asiática da soja, considerada uma das mais severas doenças que incidem na cultura.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta terça-feira (11), a Portaria nº 840 que estabelece os calendários de semeadura de soja referente à safra 2023/2024 para 21 unidades da Federação.

O calendário de semeadura é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário, com objetivo de reduzir ao máximo possível o inóculo da ferrugem asiática da soja, considerada uma das mais severas doenças que incidem na cultura. A medida implementada no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) visa à racionalização do número de aplicações de fungicidas e a redução dos riscos de desenvolvimento de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi às moléculas químicas utilizadas no seu controle.

Em relação aos períodos dos calendários estabelecidos na safra anterior, as alterações para essa nova safra levaram em consideração a análise dos dados relativos ao levantamento do Consórcio Antiferrugem, que detectou expressivo aumento nos relatos da ferrugem asiática da soja na safra 2022/23, em função do regime de chuvas ocorrido à época, conforme dados divulgados pela Embrapa Soja.

Como parte das estratégias de manejo da ferrugem asiática da soja, visando minimizar eventuais prejuízos aos sojicultores e aos demais atores envolvidos na cadeia produtiva da soja, a Secretaria de Defesa Agropecuária adotou um período limitado de 100 dias corridos para os calendários de semeadura em todos os estados produtores de soja, conforme recomendação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o propósito de se evitar epidemias severas da doença durante a safra.

O Mapa reforça o alerta emitido em abril sobre a necessidade de um esforço conjunto por parte tanto dos produtores, quanto dos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal de cada unidade da Federação quanto à revisão das finalidades e da quantidade de autorizações relativas aos cultivos em caráter excepcional.

A Ferrugem Asiática é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

Confira os períodos de semeadura para a cultura da soja:

Fonte: Mapa

Terça, 11 de Julho de 2023
Ministro Fávaro participa de lançamento de projeto para impulsionar exportações de farelo de milho
Ministro Fávaro participa de lançamento de projeto para impulsionar exportações de farelo de milho Fonte: Carlos Silva/Mapa

A iniciativa vai promover o etanol de farelo de milho como alternativa energética, além de agregar valor às exportações do agronegócio

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou, nesta segunda-feira (10), em Sorriso (MT), do lançamento do Projeto Setorial de Promoção das Exportações de Farelo de Milho 2023-2025. A iniciativa faz parte de um convênio firmado entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a União Nacional do Etanol de Milho (Unem).

Com duração de dois anos, a parceria integra a estratégia do Brasil de promover o etanol de farelo de milho como alternativa energética, agregar valor às exportações do agronegócio e aumentar a oferta do produto para produção de proteína animal.

Nesse sentido, o ministro Fávaro afirmou que o país já produz energia renovável e que pode realizar muito mais, dentro de um ciclo de aproveitamento da produção. Ao falar sobre a ampliação dos mercados internacionais, ele ressaltou a importância de novas iniciativas, como o convênio entre a Apex e a Unem, para abrir mais oportunidades para o país.

“Reconstruir é gerar oportunidades. É para isso que estamos aqui hoje. Para fortalecermos juntos produtores, Apex, associações, sindicatos, federações, o Mapa e o governo do presidente Lula, abrindo mercados nesta união para reconstruirmos o Brasil”, afirmou Fávaro. Ele destacou também que “a agropecuária brasileira, que já é gigante, tem potencial para continuar crescendo e se desenvolvendo para além das fronteiras brasileiras”.

O presidente da Agência, Jorge Viana, salientou que o país vive um momento extraordinário com o retorno da diplomacia presidencial trazida pelo presidente Lula. Segundo ele, a ApexBrasil tem buscado valorizar os produtos brasileiros, apostando na inovação.

“O ministro Fávaro e nós da Apex estamos trabalhando nesse vácuo, materializando isso. Quando a gente vem aqui em Sorriso, faz esse convênio para que essa cadeia produtiva extraordinária, que é a do etanol e do milho, possa ser competitiva mundo afora, é fundamental”, disse Viana.

Para Guilherme Nolasco, presidente-executivo da UNEM, “a parceria é muito emblemática para um setor novo, que se organiza para uma agenda de promoção, fomento e comércio internacional, que vai gerar valor a toda uma cadeia de negócios, desde a produção de grão, proteínas e floresta plantada até a geração de renda e arrecadação de impostos”.

Parceria

A nova parceria da Apex com a Unem vai promover a oferta do farelo de milho (DDG/DDGS) no mercado internacional. As projeções indicam que até 2031/2032 a produção de etanol de milho brasileiro saltará para 10,88 bilhões de litros, o que levará a uma oferta para o mercado de aproximadamente 6,5 milhões de toneladas de DDG/DDGS. O insumo é utilizado como fonte proteica e energética nas formulações de ração animal. Este será o primeiro projeto a ser desenvolvido entre a ApexBrasil e a UNEM, e os mercados-alvo selecionados são: China, Espanha, Indonésia, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido, Tailândia, Turquia e Vietnã.

Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo, atrás apenas da China (2ª) e dos Estados Unidos (1º). Cerca de 10% dos grãos são destinados à produção de etanol, que é realizada com o milho de segunda safra. Ou seja, é plantado na mesma área após a colheita da safra principal, dentro do mesmo ano agrícola, não demandando nenhuma terra adicional para ser plantado, reduzindo significativamente a emissão de gás carbônico. Pelas métricas do governo brasileiro, o etanol de milho tem uma das pegadas mais baixas dentre todas as usinas de etanol do Brasil (cerca de 17gCO2/MJ).

Transição Energética

O Brasil está empenhado em promover a transição energética e contribuir para a sustentabilidade ambiental global. Além de líder mundial na produção de etanol de cana-de-açúcar, o Brasil também está explorando o potencial do etanol de milho, aproveitando suas vantagens e capacidade produtiva. Isso fortalece a posição do país como protagonista na busca por soluções sustentáveis e o coloca em destaque no cenário internacional.

 

Fonte: Mapa

Com informações da ApexBrasil

Terça, 11 de Julho de 2023
Saiba como declarar o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
Saiba como declarar o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural Fonte: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta terça-feira (11), a Receita Federal publicou, no Diário Oficial da União, as regras para a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) de 2023. O prazo para a prestação de contas começa no dia 14 de agosto e os proprietários de imóvel rural têm até o dia 29 de setembro para declarar e evitar multas.

A apresentação da DITR é obrigatória para pessoas físicas e jurídicas que tenham imóvel rural e deve ser apresentada na forma de dois formulários, o Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diac) e o Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diat).

A prestação de contas é obrigatória mesmo para quem recebeu ou deixou de ter a propriedade do imóvel, no ano de 2023.

Para entregar a documentação, é necessário baixar, pela internet, o Programa Gerador da Declaração do ITR relativo ao exercício de 2023 (Programa ITR 2023), no site da Receita Federal.

Na declaração, para excluir áreas não tributáveis, é necessário preencher e informar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) o Ato Declaratório Ambiental (ADA). Outro dado que também deve ser informado é o número do recibo de inscrição do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

O recibo que comprova a apresentação da DITR é gerado pelo programa, logo após a transmissão. O documento pode ser gravado no disco rígido do computador, ou em mídia USB, e deve ser impresso, no caso em que o contribuinte optar por fazer a entrega do documento diretamente em uma unidade da Receita Federal.

Pagamento

O valor do ITR apurado poderá ser pago em até quatro parcelas mensais, desde que as quotas não sejam inferiores ao valor de R$ 50. O parcelamento só poderá ser feito em caso de imposto acima de R$ 100 e o prazo para o pagamento da primeira parcela, ou quota única, também será até 29 de setembro.

O valor devido poderá ser pago por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), por transferência bancária, ou PIX.

Retificação

Caso, após a entrega, seja apurada alguma inconsistência será possível retificar a DITR com a entrega de uma nova declaração, na qual deverá conter todas as informações do primeiro documento, com as alterações, exclusões e adições de informação necessárias, além do número do recibo da primeira DITR entregue.

Ainda que a retificadora seja entregue o após o prazo para a declaração, o imposto apurado deve ser pago no prazo estabelecido, para não gerar multa. O atraso na entrega gera multa de 1% ao mês, ou fração, sobre o total do imposto devido e começa a contar a partir do dia 30 de setembro.

Fonte: Agência Brasil

Terça, 11 de Julho de 2023
Boletim de Conjuntura confirma recuperação da Agropecuária no segundo trimestre de 2023
Boletim de Conjuntura confirma recuperação da Agropecuária no segundo trimestre de 2023 Fonte: Ascom SPGG

Aumento da produção, em especial da soja, veio acompanhado pela redução dos preços agrícolas

A recuperação na produção agrícola do Rio Grande do Sul em 2023, em especial da soja, terá um impacto positivo sobre a atividade, aponta a análise do Boletim de Conjuntura, divulgado nesta terça-feira (11/7). Mesmo com a estiagem que afetou o Estado no início do ano, a quantidade produzida da oleaginosa deve ser 38,9% maior na comparação com 2022, quando a falta de chuvas provocou perdas mais severas.

O desempenho abaixo do esperado da economia mundial no primeiro semestre e as boas perspectivas para a produção das principais culturas agrícolas explicaram a redução dos preços das commodities agrícolas no mercado internacional no primeiro semestre de 2023. O movimento apontou para a queda nos preços de alguns dos produtos da pauta de exportações do Rio Grande do Sul, como a soja (-23,8%), o milho (21,9%) e o trigo (25,9%), em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda que permaneça em patamares elevados, a inflação também teve um movimento de queda na maioria das economias mundiais, o que também foi registrado no Brasil.  

Elaborado pelos pesquisadores do Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Bruna Kasprzak, Martinho Lazzari e Tomás Torezani, o Boletim de Conjuntura analisa questões do contexto internacional, nacional e estadual, além de apontar perspectivas.

Enquanto na agropecuária as estimativas apontam para recuperação, mesmo que em patamares inferiores aos de 2021, último ano sem estiagem, na Indústria e no Comércio o cenário permanece desafiador. Na Indústria de Transformação, segmento industrial mais representativo no Rio Grande do Sul, a tendência de queda contínua na produção, iniciada no primeiro semestre de 2022, se soma a um cenário de baixa confiança dos empresários industriais.

"No curto prazo, porém, espera-se uma melhora na indústria a partir da retomada da produção da Refinaria Alberto Pasqualini, após sua parada técnica. A volta da produção de derivados de petróleo significa um impulso importante na indústria gaúcha", ressalta o pesquisador Martinho Lazzari.

Mundo e Brasil

Ainda que a China tenha registrado desempenho acima do esperado no primeiro trimestre de 2023, os Estados Unidos e os países da Zona do Euro tiveram um ritmo menor de expansão no mesmo período. Conforme a análise do Boletim de Conjuntura, a economia global deve permanecer em estado precário por conta dos efeitos prolongados da pandemia, do conflito na Ucrânia e das políticas para conter a alta da inflação global.

No Brasil, a inflação continua no caminho de desaceleração e as expectativas de crescimento da economia melhoraram de forma consistente após a divulgação dos resultados mais recentes do Produto Interno Bruto (PIB) e dos últimos dados mensais da atividade econômica. Após a alta de 1,9% no PIB do primeiro trimestre em relação aos últimos três meses de 2022, a previsão, segundo o Boletim Focus do Banco Central, é de que a economia brasileira cresça 2,1% em 2023.

Fonte: Ascom SPGG

Segunda, 10 de Julho de 2023
Sistema CNA/Senar estreia programa de TV reformulado
Sistema CNA/Senar estreia programa de TV reformulado Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

O Programa Nosso Agro, exibido aos sábados na Band, passa a se chamar “ Agro. Do campo pra você ” e também será exibido na TV Jovem Pan. A atração foi reformulada e está de cara nova.

Haverá um novo cenário, um novo apresentador, com reportagens, quadros e notícias que vão promover ainda mais a conexão entre campo e cidade.

No programa, o telespectador verá o trabalho dos pequenos, médios e grandes produtores rurais na produção sustentável de alimentos e, assim, mais renda, empregos e qualidade de vida para as populações rurais e urbanas.

O novo nome remete à campanha nacional “Agro. Do pequeno ao grande. Do campo pra você” que o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) lançou no início de junho para mostrar uma série de exemplos de superação de produtores rurais em todo o país.

Além de ser exibido aos sábados ao meio dia na Band, o programa estreia na TV Jovem Pan no domingo (9) às 7h30. O programa também será exibido no canal Agro+ (segunda às 23h30, terça ás 14h e quarta às 9h).

“Agro. Do campo pra você” vai trazer reportagens, notícias e quadros especiais em todas as regiões do país para divulgar o trabalho dos produtores rurais e mostrar a importância da agropecuária brasileira.

Os programas também ficarão disponíveis no Youtube do Sistema CNA/Senar .

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA