Notícias

Quarta, 18 de Novembro de 2020
`De onde virão os terneiros?’
`De onde virão os terneiros?’ Fonte: SENAR - RS

Especialistas participam de seis painéis, que serão transmitidos pelo YouTube a partir do dia 17 de novembro.

Aeficiênciareprodutiva do gado é umapreocupação de todo o pecuarista. O sucessodesseprocessodepende de fatorescomonutrição, sanidade, genética, passando pela competência da mão de obra. Foi para discutirmaneiras de intensificar as etapas de cria e recria, incrementando a produção que, em 2012, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) criou o seminário"De ondevirãoosterneiros?".

De lá para cá, o eventoteve 22 etapasrealizadasem 16 municípiosgaúchos, atingindo um público de 6.378 pessoas - sendoconsiderado um dos principaiseventos de pecuária de corte do Rio Grande do Sul. 

A próximaetapa do semináriocomeçanapróximasemana, com painéis online transmitidospelo canal do Senar-RS no YouTube nosdias 17,18, 19, 23, 25 e 26 de novembro.

O objetivo é ofereceraospecuaristassubsídios e estratégias para aumentar a taxa de prenhez e reduzir o tempo de desmame e aidade para primeirareprodução das novilhas. Mediadospelomédico-veterinário Pedro Faraco Rodrigues, técnico da FormaçãoProfissional Rural do Senar-RS, oseventosterão a participação de zootecnistas, agrônomos e veterinários que abordarãotemascomoqualidade de forrageiras, controle de carrapatos e qualidade da carne. Um dos painéiscontaráainda com a participação de pecuaristas, que apresentarãorelatos de sucessonaprodução de terneiros.

O semináriotambémcontará com a participação de nomescomoGedeão Pereira, presidente do Sistema Farsul, Eduardo Condorelli, superintendente do Senar-RS, e José Alcindo de Souza Ávila, superintendente da Casa Rural.   

 

SEMINÁRIO `DE ONDE VIRÃO OS TERNEIROS?’

17,18, 19, 23, 25 e 26 de novembro, às 19h30Canal do Senar no YouTube (www.youtube.com/SenarRioGrandedoSul) 

 

CRONOGRAMA: 

Sistemas forrageiros para rodeios de cria.

Quando- 18 denovembro, às 19h30.

Objetivos - Planejar o sistemaforrageiro da propriedadevisandomelhoria do desempenho do rebanho de cria, de acordo com as realidadesenfrentadasatualmente.

Participantes - Cristiano Gotuzzo, Danilo Sant’anna, José Fernando PivaLobato, Pedro Faraco Rodrigues. 

Segunda, 16 de Novembro de 2020
Senar-RS promove seminário on-line `De onde virão os terneiros?’
Senar-RS promove seminário on-line `De onde virão os terneiros?’ Fonte: SENAR-RS

Especialistas participam de seis painéis, que serão transmitidos pelo YouTube a partir do dia 17 de novembro.

      A eficiência reprodutiva do gado é uma preocupação de todo o pecuarista. O sucesso desse processo depende de fatores como nutrição, sanidade, genética, passando pela competência da mão de obra. Foi para discutir maneiras de intensificar as etapas de cria e recria, incrementando a produção que, em 2012, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) criou o seminário "De onde virão os terneiros?".

      De lá para cá, o evento teve 22 etapas realizadas em 16 municípios gaúchos, atingindo um público de 6.378 pessoas - sendo considerado um dos principais eventos de pecuária de corte do Rio Grande do Sul. 

     A próxima etapa do seminário começa na próxima semana, com painéis online transmitidos pelo canal do Senar-RS no YouTube nos dias 17, 18, 19, 23, 25 e 26 de novembro.

     O objetivo é oferecer aos pecuaristas subsídios e estratégias para aumentar a taxa de prenhez e reduzir o tempo de desmame e a idade para primeira reprodução das novilhas. Mediados pelo médico-veterinário Pedro Faraco Rodrigues, técnico da Formação Profissional Rural do Senar-RS, os eventos terão a participação de zootecnistas, agrônomos e veterinários que abordarão temas como qualidade de forrageiras, controle de carrapatos e qualidade da carne. Um dos painéis contará ainda com a participação de pecuaristas, que apresentarão relatos de sucesso na produção de terneiros.

     O seminário também contará com a participação de nomes como Gedeão Pereira, presidente do Sistema Farsul, Eduardo Condorelli, superintendente do Senar-RS, e José Alcindo de Souza Ávila, superintendente da Casa Rural.   

 

SEMINÁRIO `DE ONDE VIRÃO OS TERNEIROS?’

17,18, 19, 23, 25 e 26 de novembro, às 19h30Canal do Senar no YouTube (www.youtube.com/SenarRioGrandedoSul) 

CRONOGRAMA: 

A necessária maior produtividade dos rodeios de cria.

Quando - 17 de novembro, às 19h30.

Objetivo - Situar os participantes sobre os indicadores zootécnicos do rebanho do RS, destacando as oportunidades e desafios da atividade e contextualizando com as demandas do mercado consumidor.

Participantes - Gedeão Pereira, José Alcindo de Souza Ávila, José Fernando Piva Lobato, Antônio da Luz, Antônio Camardelli e Pedro Faraco Rodrigues. 

 

Sistemas forrageiros para rodeios de cria.

Quando - 18 de novembro, às 19h30.

Objetivos - Planejar o sistema forrageiro da propriedade visando melhoria do desempenho do rebanho de cria, de acordo com as realidades enfrentadas atualmente.

Participantes - Cristiano Gotuzzo, Danilo Sant’anna, José Fernando Piva Lobato, Pedro Faraco Rodrigues. 

 

Cria e recria intensiva.

Quando - 19 de novembro, às 19h30.

Objetivos - Estratégias para intensificar as etapas de cria e recria, visando verticalização da produção, redução da idade ao primeiro parto, intervalo entre partos e maior produtividade por hectare. 

Participantes - Alexandre Motta de Souza, José Fernando Piva Lobato, Luciana Potter, Ricardo Vaz e Pedro Faraco Rodrigues. 

 

Pecuaristas produzindo mais e melhores terneiros.

Quando - 23 de novembro, às 19h30.

Objetivos - Relato de produtores-destaque em produção de terneiros, com apresentação dos seus sistemas de produção e resultados.

Participantes - Douglas Rebelo, Fernando Almeida, José Fernando Piva Lobato, Pedro Faraco Rodrigues e Ronaldo Cantão.

 

DEPs e genômica: controle do carrapato e qualidade da carne.

Quando - 25 de novembro, às 19h30.

Objetivos - O impacto da utilização das ferramentas de melhoramento genético animal visando controle de carrapato e qualidade da carne.

Participantes - Fernando Flores Cardoso, José Fernando Piva Lobato, José Reck, Lúcia Galvão de Albuquerque e Pedro Faraco Rodrigues. 

 

Carcaças e cortes de qualidade.

Quando - 26 de novembro, às 19h30.

Objetivos - Discutir os processos de produção de carne de qualidade e os mercados que pode se atingir.

Participantes - Eduardo Condorelli, Fernando Costabeber, José Fernando Piva Lobato, Leonir Pascoal, Luiz Roberto Saalfeld e Pedro Faraco Rodrigues.

Segunda, 16 de Novembro de 2020
Agronegócio Brasileiro: Distensão entre governo Biden e China afetará agronegócio no Brasil
Agronegócio Brasileiro: Distensão entre governo Biden e China afetará agronegócio no Brasil Fonte: AF News Agrícola

Soja, carne e açúcar brasileiros se beneficiaram de restrições americanas ao país.

Beneficiado pela guerra comercial entre Estados Unidos e China, o agronegócio brasileiro deve sofrer impactos de curto prazo com uma esperada distensão do conflito pelo governo democrata eleito. A expectativa é que, com uma visão mais multilateralista, o democrata Joe Biden tende a retomar o comércio com o país asiático.

Segundo analistas, produtores de soja, carne e açúcar devem ser os mais afetados, porque vinham substituindo exportadores americanos no fornecimento ao mercado chinês. As vendas dos três produtos para o país asiático registraram forte expansão em 2020, com impacto sobre os preços no mercado interno.

“A única coisa que preocupa [num governo Biden] é uma eventual retomada de negociações entre EUA e China. A briga abriu espaço enorme das exportações brasileiras, e uma retomada sem preparações pode criar um problema”, diz o coordenador da FGV Agro, Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura.

Até outubro, o Brasil exportou para a China US$ 58,4 bilhões (R$ 318 bilhões), alta de 11% ante o mesmo período de 2019.

O país é o maior comprador de soja, carne e açúcar brasileiros. Com a pandemia, ampliou as importações de alguns dos produtos para manter estoques em caso de rupturas nas cadeias produtivas globais. E, com as tarifas impostas aos EUA durante a guerra comercial, o Brasil ocupou boa parte do aumento da demanda.

As vendas de soja para lá cresceram 15,8% no ano. As de carne bovina subiram 87,2%, e as de açúcar quase triplicaram.

“Estranhamente, a guerra comercial teve a curto prazo efeitos benéficos para o Brasil”, diz o economista Mauro Rochlin, da FGV.

“Quando os EUA sobretaxaram chineses, a China sobretaxou a soja americana, o que representou oportunidade de negócios. O Brasil entrou de maneira mais profunda no mercado chinês.”

Por outro lado, o aumento das compras pela China fez as cotações no mercado internacional dispararem, com efeitos nos preços dos alimentos e dos combustíveis no Brasil, levando o governo a zerar alíquotas de importação e a um inusitado aumento nas compras de soja pelo país.

Embora democratas tenham histórico mais protecionista do que republicanos, especialistas têm a avaliação de que seu governo se apoiará menos em decisões unilaterais do que o de Donald Trump, o que deve abrir portas para a resolução de conflitos externos.

“Biden guarda maior respeito a instituições multilaterais, negociações comerciais com Europa e OMC e mesmo temas discutidos na ONU”, afirma a cientista política da UFRJ Ariane Roder.

“Biden vai voltar para a OMC e vai se entender via OMC. Pode ter viés circunstancial negativo [para o agro brasileiro], mas não é coisa permanente”, pondera Rodrigues. Segundo ele, o agronegócio brasileiro terá que se reposicionar em busca de novos mercados em caso de solução do conflito entre as duas potências.

Empresários do setor temem ainda que diferenças ideológicas entre Jair Bolsonaro e Biden possam prejudicar as vendas para os EUA, além de travar acordos comerciais em negociação pelo Brasil.

O principal ponto de preocupação é a agenda ambiental, um dos focos do programa de Biden, que falou sobre a Amazônia algumas vezes durante a campanha eleitoral —críticas respondidas pelo presidente brasileiro com a bravata sobre “pólvora”.

Nesse sentido, os produtores de soja preferiam a reeleição de Trump, com medo de pressões sobre a produção brasileira. Em entrevista em setembro, o presidente da Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja), Bartolomeu Braz Pereira, chegou a criticar Biden por “fazer política” com o discurso sobre a Amazônia.

O embaixador Rubens Barbosa disse na semana passada que a reputação brasileira é abalada por práticas ilegais como queimadas, garimpos e pressões contra indígenas.

“Declarações do governo e ações concretas criaram uma crise na percepção externa do Brasil. Gradualmente fomos perdendo credibilidade”, disse Barbosa no Enaex (Encontro Nacional de Comércio Exterior), que reuniu empresários exportadores brasileiros que destacaram a necessidade de mudança de tom em relação ao meio ambiente e aos EUA.

Em discurso de abertura do encontro, Bolsonaro prometeu relações comerciais “sem viés ideológico”, mas voltou a defender o desenvolvimento econômico da Amazônia.

“O governo Bolsonaro precisa se reposicionar, diminuir carga discursiva ideológica no campo da política externa e tentar aproximação pragmática com o governo Biden, tendo em vista a importância que esse parceiro tem”, concorda Roder, da UFRJ.

O agronegócio brasileiro não tem contenciosos nas relações comerciais com os Estados Unidos, diferentemente do que acontece com os setores de aço e alumínio.

Mas há um conflito em relação ao setor de açúcar e etanol, depois que Bolsonaro isentou de tarifas cota de importação do combustível produzido nos EUA sem a esperada abertura às exportações de açúcar brasileiro àquele país.

Embora esperem maiores incentivos ao uso de etanol nos EUA após a posse de Biden, produtores brasileiros não veem grandes chances de que a contrapartida seja adotada, o que manterá as exportações para o país inviáveis. Por isso, cobram mudança de atitude do governo sobre o tema.

“Por que vamos isentá-los no etanol se o açúcar de fora tem que pagar tarifa de mais de 100%? Vamos falar de livre mercado, mas em letras maiúsculas”, afirma o presidente da Unica (União da Indústria de Cana de Açúcar), Evandro Gussi.

Fonte: AF News Agrícola

Segunda, 16 de Novembro de 2020
Plantio da safra verão 2020/21 de milho atinge 82,5% no Brasil – SAFRAS
Plantio da safra verão 2020/21 de milho atinge 82,5% no Brasil – SAFRAS Fonte: Safras & Mercados

     O plantio de milho verão da safra 2020/21 no Brasil atingia 82,5% da área estimada de 3,855 milhões de hectares até sexta-feira (13), segundo levantamento de SAFRAS & Mercado.

     O plantio atinge 95,4% da área no Rio Grande do Sul, 89,7% em Santa Catarina, 99% no Paraná, 72,8% em São Paulo, 56% em Mato Grosso do Sul, 66,8% em Goiás/DF, 59,9% em Minas Gerais e 51,2% em Mato Grosso.      No mesmo período do ano passado o plantio estava concluído em 86,3% da área estimada de 4,057 milhões de hectares. Já a média de plantio dos últimos cinco anos atingia 82,6% no período.

Fonte: Safras & Mercado - Arno Baasch

Segunda, 16 de Novembro de 2020
“O pecuarista brasileiro pode ter mais dois anos de arroba em alta”, diz economista
“O pecuarista brasileiro pode ter mais dois anos de arroba em alta”, diz economista Fonte: Portal Embrapa

Falta generalizada de gado e demanda contínua pela frente fundamentam um mercado firme para o próximo período, avalia o líder de Pecuária da consultoria StoneX, Caio Toledo, ao programa DBO Entrevista

 

Se era um mercado com arroba mais valorizada que o produtor queria para o próximo ano, quem sabe isso pode realmente acontecer. A boa notícia é que isso pode até se estender na avaliação do economista Caio Toledo, líder de Pecuária da consultoria StoneX. Ele arrisca um palpite de valorização da arroba do boi para até 2022.

“Com uma retenção de fêmeas, continuando essa movimentação [de alta], é possível que tenhamos um horizonte de alta de arroba. Em 2023, é o ano que eu acho que as coisas começarão a dar uma virada. Então, o pecuarista brasileiro pode ter mais dois anos de arroba em alta. Isso falando em dados de oferta, sem olhar para o lado da demanda”, diz Toledo.

O especialista no mercado de carne foi o convidado no programa DBO Entrevista, que foi ao ar na quarta-feira (11/11). Nesse dia, o Indicador do Boi Gordo Cepea/B3 chegou a R$ 292, o recorde histórico, até agora. Na quinta-feira (12/11), o valor recuou 1,18% para R$ 288,55. Para ele, a valorização do boi continua firme, por conta de uma falta generalizada de animais no mercado. Essa falta, e preços de gado aquecidos, é o que também sustentará a cria com preços em alta nos próximos dois anos.

Falta de boi no mercado pode sustentar as altas futuras de preços da arroba

No caso das cotações atuais, o analista da StoneX diz que também percebeu rumores da arroba do boi gordo, em algumas praças do País, atingindo R$ 300 – o que seria o maior valor já praticado no mercado brasileiro. Mas ele representa um teto de preços?

“Analisando friamente, o mercado teria condições de avançar os R$ 300. E já há alguns indícios de negócios sendo feito a R$ 300. Porém, temos entraves no caminho para que isso se sustente”, afirmou Toledo.

R$ 300 até onde vão?

Segundo o analista de mercado há três pontos que precisam ser analisados para responder a essa questão: o preço se sustenta?  O primeiro ponto é sobre o efeito desse preço no mercado doméstico, o que implicaria no limite do consumo diante da crise econômica. O segundo ponto é sobre as exportações. Apesar de o câmbio desvalorizado, já houve um recuo do dólar perante o real, que saiu de R$ 5,80 e agora está em cerca de R$ 5,50, o que significa um pouco de perda de competitividade das exportações.

O terceiro ponto é em relação ao apetite chinês pela carne bovina. Embora permaneça firme pelo gigantismo desse cliente, ele dá sinais de um apetite menor a cada dia por conta do aumento da oferta de carne suína no país asiático, onde a predileção da população é pela proteína do porco em comparação à bovina.

“Percebemos que toda vez que há um recuo no preço da carne suína por lá, observamos também um recuo nas exportações brasileiras de carne bovina”, diz Toledo.

Apetite por carne bovina pode estar desacelerando na China

Confinamento em baixa

Em relação à oferta de gado terminado em confinamento, Toledo é cético. Apesar da forte onda da preços, a tendência, segundo o economista, é de um ritmo lento de oferta. “Outubro e setembro foi o pico de saída de animais. Novembro deve ser mais baixo que outubro, e dezembro mais baixo que novembro. Então o fluxo de saída de animais vai ser muito menor daqui para frente, muito em função da falta de oferta, porque muitos confinadores deixaram de confirmar”, diz Toledo.

Segundo ele, o movimento foi maior em pequenos e médios confinamentos, que ora deixaram de operar ou passaram seu gado para confinamentos maiores em função da estrutura de aporte alimentar.

 

Fonte: Portal DBO – Fabio Moitinho

Imagem – Portal Embrapa

Segunda, 16 de Novembro de 2020
Estimativa de inflação sobe para 3,25% em 2020, diz Banco Central
Estimativa de inflação sobe para 3,25% em 2020, diz Banco Central Fonte: Canal Rural

Essa foi a 14º elevação seguida na estimativa. Para 2021, a projeção de inflação passou de 3,17% para 3,22%, na quarta elevação seguida

O mercado financeiro aumentou a estimativa de inflação para este ano. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,20% para 3,25%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Essa foi a 14º elevação seguida na estimativa. Para 2021, a projeção de inflação passou de 3,17% para 3,22%, na quarta elevação seguida. A previsão para 2022 e 2023 não teve alteração: 3,50% e 3,25%, respectivamente.

A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, tem centro de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.

Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, em cada ano.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 2% ao ano.

A expectativa das instituições financeiras é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano. A última reunião de 2020 do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a Selic, está marcada para dezembro.

Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 2,75% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 4,5% ao ano e para o final de 2023, 6% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

E quando a Selic é mantida, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para manter a inflação sob controle

Atividade econômica

A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 4,80% para 4,66%.

Para o próximo ano, a expectativa de crescimento foi mantida em 3,31%. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB.

Dólar

A previsão para a cotação do dólar passou de R$ 5,45 para R$ 5,41, neste ano, e foi mantida em R$ 5,20, em 2021.

Fonte: Canal Rural - Agência Brasil

Sexta, 13 de Novembro de 2020
Valor Bruto da Produção deve encerrar o ano com alta de 13%; veja projeção para 2021
Valor Bruto da Produção deve encerrar o ano com alta de 13%; veja projeção para 2021 Fonte: Canal Rural

O resultado favorável do VBP para este ano foi obtido a partir do resultado dos preços agrícolas pagos ao produtor e das exportações

COMPARTILHE NO WHATSAPP

O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária brasileira deve encerrar o ano em R$ 848,6 bilhões, alta de 13,14% em relação ao ano anterior. Desse montante, R$ 572,27 bilhões são referentes às lavouras, que devem crescer 16,9%, enquanto a pecuária representa R$ 276,32 bilhões, com elevação de 6,1%, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgados nesta quinta-feira, 12.

De acordo com o Mapa, o resultado favorável do VBP para este ano foi obtido a partir do resultado dos preços agrícolas pagos ao produtor e das exportações. A maior parte dos produtos analisados apresentou aumento de preços, com destaque para a soja, com VBP estimado de R$ 223,2 bilhões, representando 26,3% do valor total do ano.

Outros produtos também contribuíram para o resultado positivo, em razão dos preços e das quantidades produzidas no ano entre eles, cacau (9,5%), café arábica (14,2%), feijão (17,2%), milho (17,6%), soja (26,4%), trigo (21,0%), maçã (20,6%), carne bovina (17,7%), carne suína (12,8%), ovos (8,3%) e arroz (22,3%).

Além disso, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam estoques reduzidos para vários produtos, o que mostra que as vendas no mercado interno e para fora do país estão aquecidas.

Projeção para 2021

As primeiras estimativas do VBP para 2021 indicam um cenário otimista. O VBP projetado é de R$ 949,22 bilhões, 11,9% acima do observado neste ano (R$ 848,6 bilhões). “Há boas perspectivas para soja, cuja previsão do VBP é de R$ 300 bilhões, contra R$ 223,2 bilhões neste ano. Também há resultados melhores para arroz e carnes”, diz o coordenador da pesquisa.

O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país.

Fonte: Canal Rural

Imagem: Pedro Silvestre/ Canal Rural

Sexta, 13 de Novembro de 2020
Arroz – Balanço Semanal
Arroz – Balanço Semanal Fonte: AF News Agrícola

Na última semana a cotação do arroz no Brasil operou dentro da estabilidade assim como já vinha acontecendo durante boa parte do mês de outubro. Os produtores estão concentrados com as atividades no campo e preocupados com as condições climáticas. Nesta terça-feira (10), o USDA atualizou suas novas projeções na produção mundial de arroz, bem como seus estoques finais. Confira:

Arroz Brasil

Com a atenção dos produtores de arroz voltada às atividades de plantio da nova safra 2020/21 e com as indústrias de beneficiamento apresentando comportamento pouco ativo no mercado, identificou-se baixa liquidez na semana. Com isso, a cotação do arroz segue próximo da estabilidade. A expectativa é de que uma alteração mais acentuada das cotações apenas poderá ocorrer com a intensificação da colheita da nova safra, em março de 2021.

Cabe ressaltar que definição da área plantada, principalmente no Rio Grande do Sul, dependerá do comportamento climático, pois identifica-se atualmente, em algumas, áreas baixo nível dos reservatórios o que poderá limitar a expansão da área, apesar dos atuais elevados preços ao produtor.

Com esta restrição hídrica, efeitos do fenômeno La Ninã, é provável que o ano de 2021 seja um ano ajustado entre a oferta e demanda interna e que, em virtude do projetado elevado preço ao produtor, o país exporte um volume menor do que o identificado ao longo do ano de 2020.

Com o baixo volume dos reservatórios em algumas regiões do Rio Grande do Sul e com o prognóstico de chuvas mais intensas apenas em janeiro de 2021, parte dos produtores tem priorizado a semeadura da soja.

Arroz Mercado Externo

O relatório de novembro de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta terça-feira (10), estimou a produção mundial de arrozbeneficiado em 501,11 milhões de toneladas para 2020/21, ante 501,47 milhões no mês anterior. Para 2019/20, foi estimada safra de 496,07 milhões de toneladas.

As exportações mundiais de arroz beneficiado foram estimadas em 44,30 milhões de toneladas para 2020/21, ante 44,32 milhões no mês passado. A estimativa para o consumo é de 499,24 milhões de toneladas de beneficiado para 2020/21, ante 499,44 milhões de toneladas indicadas no mês anterior.

Baseado nas estimativas de produção, exportação e consumo, os estoques finais mundiais de arroz beneficiado na temporada 2020/21 foram previstos em 179,78 milhões de toneladas, ante 179,15 milhões de toneladas no relatório passado. Para 2019/20, foram estimados estoques de 177,91 milhões de toneladas.

Fonte: AF News Agrícola - Giulia Zenidin

Sexta, 13 de Novembro de 2020
Dia deve ser de poucos negócios para soja no Brasil
Dia deve ser de poucos negócios para soja no Brasil Fonte: Safras & Mercados

Tendência de mais um dia marcado pelo escasso número de negócios no mercado brasileiro de soja. Os preços seguem em patamares elevados, mas variando regionalmente, conforme a demanda local. Na maior parte das praças são apenas sinalizações nominais. O produtor segue focado no plantio. Dólar recua e Chicago sobe neste momento.

     O mercado brasileiro de soja teve uma quinta de escassos negócios e de preços nominais e com oscilações regionalizadas. Chicago realizou lucros e o dólar apresentou grande volatilidade ao longo do dia. O produtor segue focado no plantio.

     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 175,50 para R$ 174,50. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 175,50 para R$ 174,50. No porto de Rio Grande, o preço permaneceu em R$ 170,00.

     Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 168,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 158,00.

     Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 183,00 para R$ 181,00. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 178,00. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 180,00 para R$ 185,00.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em janeiro registram alta de 0,43%, cotado a US$ 11,50 1/2 por bushel.

* Após realizar lucros ontem, o mercado retoma a recente rotina de ganhos.

* A demanda pela soja americana permanece firme e há preocupação com o avanço do cultivo da oleaginosa no Brasil e na Argentina, devido ao clima seco.

* O aperto nos estoques americanos também é um fator altista.

PREMIOS

* O prêmio em Paranaguá para novembro ficou em 250 a 300 pontos acima de Chicago. Para fevereiro, o prêmio é de 103 a 117 pontos acima.

CÂMBIO

* O dólar comercial oscila sem direção única frente ao real, com o contrato à vista em queda desde abertura dos negócios tendendo a buscar o nível de R$ 5,50, enquanto o contrato futuro para dezembro sobe em meio ao sentimento de cautela aqui e no exterior em meio ao avanço da covid-19 na Europa e nos Estados Unidos.

* Às 10h02(de Brasília), a moeda norte-americana oscilava em queda de 0,12% no mercado à vista, cotada a R$ 5,4770 para venda, enquanto o contrato para dezembro tinha alta de 0,32%, a R$ 5,4800. Lá fora, o Dollar Index operava com queda de 0,11%, aos 92,862 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram mistas. Xangai, -0,86%. Tóquio, -0,53%.

* As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris, +0,26%; Frankfurt, +0,16%; Londres, -0,65%.

* O petróleo opera com perdas. Dezembro do WTI em NY: US$ 40,38 o barril (-1,79%).

* O Dollar Index registra baixa de 0,09%, a 92,88 pontos.

AGENDA

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

– Levantamento sobre a evoluções do plantio de soja no Brasil – SAFRAS, na parte da tarde.

Fonte: Safras & Mercado - Arno Baasch

Sexta, 13 de Novembro de 2020
BC diz que aumentou incerteza sobre velocidade de retomada da economia
BC diz que aumentou incerteza sobre velocidade de retomada da economia Fonte: Agência Brasil

A velocidade da retomada da atividade econômica ainda é incerta. A avaliação é do Banco Central (BC), que divulgou hoje (13) o Boletim Regional, uma publicação trimestral com análise das condições da economia por regiões do país.

Mais cedo, foi divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período). No terceiro trimestre deste ano, o indicador apresentou expansão de 9,47% na comparação com o segundo trimestre. Em setembro, comparado a agosto, houve expansão de 1,29%. Em relação ao terceiro trimestre de 2019, foi registrada queda de 3%. Em 12 meses encerrados em setembro, houve retração de 3,32%.

Segundo o Boletim Regional, indicadores recentes da atividade “sugerem recuperação desigual” entre setores na economia brasileira. “Os programas governamentais de recomposição de renda favoreceram retomada relativamente forte do consumo de bens. Contudo, várias atividades do setor de serviços, sobretudo aquelas mais diretamente afetadas pelo distanciamento social, permanecem bastante deprimidas”, diz a instituição.

Nas regiões do país, o BC avalia que “os movimentos das economias também foram desiguais, refletindo, em alguns casos, a estrutura produtiva distinta, e, em outros, as diferenças do aumento da mobilidade e dos impulsos dos programas emergenciais”.

“Prospectivamente, apesar de melhor dimensionamento dos impactos iniciais da pandemia, a pouca previsibilidade associada à sua evolução e ao necessário ajuste dos gastos públicos a partir de 2021 aumenta a incerteza sobre a velocidade da retomada da atividade econômica”, acrescenta o banco.

Regiões

Segundo o BC, a atividade econômica do Norte apresentou o maior ritmo de recuperação após o impacto da pandemia. “Contribuíram para esse movimento o aumento da mobilidade ainda em maio, a estrutura industrial voltada para bens duráveis destinados ao mercado doméstico e para as exportações de commodities [produtos primários com cotação internacional] e a maior importância relativa dos benefícios sociais”. O Índice de Atividade Econômica Regional da Região Norte (IBCR-N) cresceu 6,7% no trimestre até agosto, em relação ao encerrado em maio (-6%), de acordo com dados dessazonalizados.

De acordo com o Banco Central, essa foi a única região a superar o nível do primeiro bimestre (período pré-pandemia). “Os crescimentos do comércio, da prestação de serviços e da produção industrial foram superiores aos das demais regiões e refletiram também em indicadores relativamente melhores no mercado de trabalho”.

No Nordeste, a atividade econômica, no trimestre encerrado em agosto, “recuperou parcialmente a retração ocorrida no trimestre anterior, favorecida pelo aumento de mobilidade e reabertura de atividades econômicas, pela recomposição da renda decorrente do auxílio emergencial e pela expansão do crédito”.

Apesar do crescimento no trimestre, a economia da região apresenta a maior retração comparativamente ao período pré-pandemia. “Esse resultado repercute os desempenhos regionais mais fracos nos serviços e na indústria, além de piores indicadores no mercado de trabalho. O comércio ampliado, favorecido pelo auxílio emergencial, registra crescimento acima da média nacional”. O IBCR-NE avançou 2,8% no período, em relação ao trimestre encerrado em maio, quando decrescera 7,1%, no mesmo tipo de comparação.

No Centro-Oeste, “a vocação agrícola e a produção recorde de grãos impulsionaram as indústrias de processamento de alimentos e os serviços de logística, mitigando os efeitos adversos durante o período mais crítico de restrição de circulação e funcionamento das empresas”. O IBCR-CO cresceu 0,5% frente ao trimestre anterior (quando a retração não tinha sido tão severa quanto no restante do país), na série com ajuste sazonal. “Ressalta-se que o setor industrial da região é o único a recuperar o nível do primeiro bimestre do ano”, acrescentou o BC.

No Sudeste, os indicadores sinalizaram recuperação da economia no trimestre encerrado em agosto, após queda acentuada no trimestre anterior. “O aumento gradual da mobilidade social permitiu a mretomada da indústria e do comércio e, em menor medida, do setor de serviços, com reflexos positivos sobre o mercado de trabalho”. O IBCR-SE avançou 4,3% no período, em relação ao trimestre encerrado em maio, quando tinha caído 6,8%, no mesmo tipo de comparação. “Adicionalmente, a trajetória de dados mais tempestivos – como os de consumo de energia elétrica e vendas com cartão de débito – sugere que a economia continuou o processo de recuperação em setembro e outubro, embora com alguma acomodação na margem [recentemente]”.

Na Região Sul, indicadores mostram recuperação “gradual da economia, em linha com a evolução relativamente mais positiva da crise sanitária”. “Os processos de retomada, estimulados por medidas fiscais e creditícias, mostram-se distintos entre os setores e com baixa intensidade no mercado de trabalho”, diz o BC. O nível de atividade no Sul – medido pelo IBCR-S – avançou 5,1% no trimestre encerrado em agosto, na comparação com o finalizado em maio, quando a queda de 7,1% repercutia os efeitos severos da pandemia sobre a região.

 
Fonte: Agência Brasil - Kelly Oliveira

Imagem: CNI – José Paulo Lacerda