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Quarta, 11 de Novembro de 2020
Previsão do Tempo
Previsão do Tempo Fonte: AF News Agrícola

Nestes próximos dois dias há chance de temporais em alguns estados, inclusive. Entre eles, Minas Gerais e Maranhão. Confira a previsão completa!

As instabilidades seguem atuando de Norte a Sul do país. Claro que isso não significa que todos os estados terão chuvas. O Rio Grande do Sul, por exemplo, terá boa parte do estado com tempo seco. Na Bahia não deve chover também. Assim como no norte de Goiás e Minas Gerais.

SUL

Para esta quarta-feira a previsão é de chuvas no Sul do país. Somente o centro-sul do Rio Grande do Sul pode registrar um dia mais seco. No Paraná a tendência é de chuvas mais volumosas em quase todo o estado, inclusive com chance temporais no sul, divisa com Santa Catarina.

Na quinta-feira pouca coisa muda, as área do Rio Grande do Sul no centro e sul do estado devem seguir sem chuvas. Já no Paraná e Santa Catarina as chuvas seguem espalhadas. A única diferença para o dia anterior é o volume de instabilidades, que tendem a serem menores na quinta.

SUDESTE

Nesta quarta-feira as chuvas seguem atuando sobre todo São Paulo, sul e centro de Minas Gerais, incluindo o triângulo mineiro. A tendência é que os maiores acumulados aconteçam no sudeste mineiro e sul paulista.

Na quinta-feira as chuvas seguem atuando exatamente sobre as mesmas áreas, com a diferença que toda a parte leste e sul mineira podem ter temporais, ainda mais próximo a Divinópolis, onde os acumulados serão bastante grandes.

CENTRO-OESTE

Nesta quarta-feira as chuvas seguem espalhadas pelo Centro-oeste, mas sem grandes acumulados. No norte de Goiás o tempo seco deve predominar, assim como em parte do nordeste e norte de Mato Grosso.

USDA corta ainda mais a previsão de safra de soja dos EUA e Chicago dispara

Na quinta-feira nada muda e as chuvas ainda podem acontecer em todos os estados, mas com baixos acumulados, exceto no norte de Goiás, onde tempo ainda será seco.

NORDESTE

Nesta quarta a tendência é de tempo firme e seco em toda a Bahia e boa parte do Piauí. Neste último, até pode garoas em algumas parte do norte do estado. Já no Maranhão há previsão de chuvas desde o norte até o centro do estado, com chance para grandes acumulados na parte oeste do estado.

Na quinta-feira as chuvas dissipam e agora só garoas manchadas afetam o Maranhão, ou seja a tendência é de poucas instabilidades e em alguns municípios apenas. Piauí e Bahia seguem com tempo firme.

NORTE

Em boa parte da região Norte segue com previsão de chuvas. A exceção é o Tocantins, que segue com tempo firme. Isso tanto para quarta, quanto para quinta-feira.

Fonte: AF News Agrícola

Terça, 10 de Novembro de 2020
EUA voltam a taxar arroz brasileiro
EUA voltam a taxar arroz brasileiro Fonte: Agrolink

Para exportar Brasil terá que pagar 11,2% em taxas do parboilizado

O presidente Donald Trump, antes de deixar a presidência dos Estados Unidos, assinou um decreto que retira os benefícios para a entrada de arroz parboilizado do Brasil, conforme informou o site especializado Planeta Arroz, com informações da USA Rice.

Trump atendeu a um pedido da indústria local e retirou o arroz da lista de commodities que estão livres de impostos. Com isso o Brasil terá que pagar taxas de 11,2% na exportação do grão a partir de 2021.

O Programa do Sistema Generalizado de Preferências (GSP) foi criado para auxiliar países em desenvolvimento a acessarem o mercado norte-americano. A pedido da Associação das Indústrias do Arroz dos Estados Unidos (USA Rice) foi retirada uma das seis linhas tarifárias que beneficiavam o arroz parboilizado vindo de fora. Além do Brasil sofrerão impacto países como Argentina, Paraguai, Paquistão e Tailândia. A Índia também deve ser afetada.

A ideia é valorizar a produção local de arroz e retirar os benefícios de concorrentes. A Associação Brasileira das Indústrias de Arroz (Abiarroz) havia pedido a manutenção da isenção e argumentou que o Brasil isentou a taxa de exportação do arroz dos Estados Unidos e de países do Mercosul que era de 12% sobre o arroz branco e de 10% sobre o arroz em casca.

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski

Terça, 10 de Novembro de 2020
Máquinas e equipamentos: Banco do Brasil reforça crédito com R$ 1 bilhão
Máquinas e equipamentos: Banco do Brasil reforça crédito com R$ 1 bilhão Fonte: Canal Rural

Linha para aquisição dos produtos utilizará recursos da poupança rural, e terá taxa de 7,5% a.a. e prazo de até seis anos

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O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta terça-feira, 10, que vai disponibilizar mais R$ 1 bilhão para reforçar as linhas de crédito rural voltadas ao financiamento de máquinas e equipamentos agropecuários.

A contratação utilizará recursos da poupança rural, com taxa de 7,5% a.a. e prazo de até seis anos para pagar.

O valor complementa volumes inicialmente disponibilizados para a safra 2020/2021. Até o momento, teriam sido desembolsados R$ 9,1 bilhões em operações de investimento agropecuário. Segundo a instituição, o valor é 27% superior que o registrado no mesmo período da safra anterior.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, usou as redes sociais para comemorar a notícia. Segundo ela, os recursos extras representam uma excelente notícia para os produtores rurais. “Com muita confiança no Brasil, [os produrores] têm aplicado e demandado mais recursos e terão a tranquilidade para continuar investindo”.

Fonte: Canal Rural

Terça, 10 de Novembro de 2020
Brasil deve colher 268,942 milhões de tonaladas de grãos na safra 2020/21 – Conab
Brasil deve colher 268,942 milhões de tonaladas de grãos na safra 2020/21 – Conab Fonte: Safras & Mercado

De acordo com o 2o Levantamento da safra de grãos 2020/21, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira, o Brasil deverá alcançar a produção de 268,942 milhões de toneladas de alimentos, que representa 11,9 milhões de toneladas ou 4,6 % a mais do que a temporada de 2019/2020. Em relação ao volume estimado no mês passado, houve aumento de 269 mil toneladas. Com este resultado, o Brasil caminha para bater novo recorde.

     A nova estimativa considera a recuperação da produtividade das culturas da soja e do milho primeira safra. Ambas foram severamente prejudicadas pela estiagem em 2019, sobretudo no Rio Grande do Sul. Apesar do atraso das chuvas neste ano, os produtores aceleraram o ritmo e, até a última sexta-feira, o plantio alcançava 55% da área estimada, contra 56% no mesmo período da safra passada. O milho primeira safra estava em 54%, contra 42% há um ano. O plantio do arroz também estava adiantado, com 67% até o dia 6, bem superior aos 53% da safra anterior.

     Outro fator que contribui para o recorde é o aumento na área plantada. Este ano, a previsão é de que sejam cultivados 67,106 milhões de hectares, 1,8% a mais que na safra passada. Isso faz com que a área plantada também seja recorde.

     A produção de soja deve alcançar 134,953 milhões de toneladas, confirmando o país como o maior produtor mundial da oleaginosa. A área de cultivo está estimada em 38,2 milhões de hectares. A safra total de milho também deverá ser a maior da história, com produção estimada em 104,89 milhões de toneladas, colhidas em 18,4 milhões de hectares (área total).

     Quanto à produção de feijão, somando-se as três safras, a estimativa é de 3,103 milhões de toneladas com área total de 2,9 milhões de hectares. O algodão em pluma deve chegar a 2,737 milhões de toneladas, com área de 1,6 milhão hectares, enquanto a produção de arroz sequeiro somada à de arroz irrigado deverá ficar em 10,961 milhões de toneladas, obtidas em 1,7 milhão de hectares.

     Em relação ao trigo, cerca de 80% da colheita da safra 2020 já foi concluída. O volume de produção está estimado em 6,354 milhões de toneladas, com 2,3 milhões de hectares cultivados.

Exportação

     Mesmo com as dificuldades causadas pela pandemia de COVID-19, as exportações da pluma de algodão caminham para ser recordes. Até outubro deste ano, o total exportado foi de 1,4 milhão de toneladas, 31% a mais do que o acumulado do mesmo período no ano passado.

     Em relação ao milho, para o ano safra atual, foi mantida a previsão de exportações em 34,5 milhões de toneladas. Ainda em outubro, os embarques foram de 5,1 milhões de toneladas, redução de 14,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

     Para a soja, a expectativa de venda para o mercado externo está em torno de 82,7 milhões de toneladas para este ano, sendo que já foram exportados no período de janeiro a outubro 81,4 milhões de toneladas. Para o próximo ano, são esperadas cerca de 85 milhões de toneladas, o que representaria aumento de 2,78%. As informações partem da assessoria de imprensa da Conab.

Fonte: Safras & Mercado - Arno Baasch

Terça, 10 de Novembro de 2020
Segmento de produtos químicos mantém elevação
Segmento de produtos químicos mantém elevação Fonte: Agrolink

O segmento de produtos químicos de uso industrial mantém, pelo quarto mês seguido, elevação em seus principais índices, segundo Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Nesse cenário, o volume de produção cresceu 2,9%, as vendas internas tiveram alta de 0,31%, enquanto a demanda nacional por produtos químicos teve crescimento de 17,4% em setembro. 

Segundo a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, a atividade interna mostra melhoria consistente nos últimos quatro meses, após um período de forte retração, entre abril-maio, estimulado pela Covid-19. “Tradicionalmente, para os produtos químicos de uso industrial, que estão na base de diversas outras cadeias industriais, os meses de julho a outubro são os melhores do ano, em razão das encomendas de Natal e do período de verão, que eleva a procura por descartáveis e outros itens. Neste ano, além desse movimento sazonal, há ainda recomposição geral de estoques em diversas cadeias, além de uma elevação conjuntural da demanda por químicos não só no Brasil, mas também no mercado internacional”, afirma a diretora da Abiquim. 

Na comparação de setembro de 2020 com igual mês do ano passado os resultados também são positivos: o índice de produção cresceu 8,05%, o de vendas internas teve resultado 18,38% melhor e o CAN registrou elevação de 31,5%. A utilização da capacidade instalada alcançou 77% em setembro, seis pontos acima do registrado em igual mês do ano passado. Os volumes também cresceram no acumulado do terceiro trimestre do ano, em relação aos dados do segundo trimestre: o índice de produção foi 24,5% superior, o de vendas internas teve desempenho 50,74% melhor e o CAN cresceu 27,1%. 

Fonte: Agrolink - Leonardo Gottems

Imagem: inpEV

Segunda, 09 de Novembro de 2020
Agronegócio Brasileiro
Agronegócio Brasileiro Fonte: AF News Agricola

O impacto do governo Biden no comércio agrícola, China, Amazônia e políticas climáticas. Será que o novo presidente dos EUA será a melhor escolha com relação ao agro brasileiro?

 

Joe Biden venceu as eleições dos EUA e o impacto do novo presidente dos norte-americanos sobre agronegócio, comércio, clima e Amazônia, ainda geram dúvidas sobre sua relação com o Brasil. Uma análise aprofundada da revista Veja hoje (09), trouxe uma síntese sobre o porquê Biden é a melhor escolha para o agro brasileiro.

A primeira grande mudança da gestão Biden nas relações internacionais será o resgate da liderança que os Estados Unidos sempre exerceram na coordenação multilateral do mundo, que se inicia já na independência dos EUA com a ação diplomática de Benjamin Franklin e os demais Founding Fathers contra o colonialismo europeu.

O momento turbulento e polarizado que vivemos hoje exige o aprimoramento da capacidade de coordenação dos países em novos temas como meio ambiente, mudança do clima, segurança biológica (contenção de pandemias), saúde pública, segurança cibernética, migração, anticorrupção, transparência e outros.

Com o America First, Trump deu as costas para o mundo e abandonou o papel histórico de concertação dos EUA. Em comércio, para agradar o seu público interno Trump propôs medidas enérgicas para “zerar” os principais déficits comerciais que os EUA mantinham no mundo, iniciando negociações país a país como se o comércio fosse um jogo de soma zero, que não é.

Pouco a pouco, Trump retirou os EUA da Parceria Transpacífico (TPP), um extraordinário acordo comercial ligando 12 países americanos e asiáticos do Pacífico. A seguir, repaginou o NAFTA à sua maneira, enfraqueceu a OMC ao se recusar a nomear juízes para o órgão de solução de controvérsias e retirou os EUA da Convenção do Clima. Trump se voltou para dentro do país, confrontando não apenas os novos inimigos do Oriente, como a China, mas também os seus vizinhos e aliados mais tradicionais do Ocidente.

Não há dúvida que Joe Biden vai seguir priorizando os interesses domésticos americanos acima de tudo, começando pela recuperação econômica do país. Mas, ao contrário de Trump, ele construirá a sua política externa a partir das medidas internas que serão adotadas, reduzindo o tensionamento e aumentando a concertação internacional.

É neste contexto que enxergo a possibilidade de novas formas de diálogo entre os EUA e a China. Com certeza a rivalidade EUA-China veio para ficar e não vai terminar com a eleição de Biden, até porque a China continuará crescendo rápido e ameaçando a hegemonia americana. Ao final de 2021, a economia chinesa estará 10% maior do que logo antes da pandemia. Os EUA estarão menores.

No agronegócio, não há dúvida que o Brasil se beneficiou da guerra comercial EUA-China, que começou logo após as eleições de Trump em 2017, e pode ser prejudicado por um acordo tácito entre as duas maiores potências do planeta. Mas comemorar guerras e disputas hegemônicas nunca foi uma boa ideia para quem só atua em campos laterais. Prefiro acreditar que a construção de regras multilaterais que valem para todos continua sendo a melhor opção do planeta. Podemos perfeitamente incrementar nossas parcerias estratégicas com os EUA e com a China, rejeitando a política de “comércio administrado” proposta por Trump que, espero, não será seguida por Biden.

Dentre as políticas de Biden, a que mais deve impactar o Brasil é uma nova postura dos EUA em relação ao tema da mudança do clima, radicalmente diferente da linha seguida por Trump. Meio ambiente, mudança do clima, promoção de fontes renováveis de energia e taxação de carbono estarão no centro da agenda de Biden. Os EUA vão retornar ao Acordo de Paris, colocando o tema da mudança do clima no centro da sua política externa, comercial e de segurança nacional, o que certamente incluirá uma forte pressão para reduzir o desmatamento no Brasil.

Muitos dirão que essa é uma agenda negativa para o Brasil. Eu prefiro acreditar que, na toada das pressões comerciais que o agronegócio brasileiro já vem sofrendo na região Norte, a eleição de Biden apenas reforça a necessidade de completarmos a “lição de casa” que estamos devendo para o mundo há décadas.

Estima-se que 95% do desmatamento brasileiro seja ilegal e, portanto, associado ao descumprimento da legislação brasileira. É nossa obrigação resolver esse problema, que começa com a necessidade de regularização fundiária das regiões norte e nordeste do país, que já dura décadas. Segue-se o problema da regularização ambiental, que ainda não foi efetivada, a despeito de o Código Florestal já ter completado o seu 8º ano de vida.

A verdade é que a agricultura brasileira é ao mesmo tempo vilã, vítima e solução no tema da mudança do clima. “Vilã” por estar associada ao desmatamento ilegal, que já atinge mais de 10 mil km2 por ano no Brasil. “Vítima” porque a agricultura vem sofrendo com eventos extremos e grandes instabilidades climáticas, como vimos esse ano no país. “Solução” porque acumulamos grandes ganhos de produtividade e dispomos de uma matriz energética limpa e diversificada – composta por diversos tipos de biocombustíveis e energias renováveis – fazemos 2 a 3 safras por ano e muitas outras conquistas qualificam a nossa agricultura como de “baixo carbono”.

A pecuária de corte será o setor mais pressionado pela eleição de Biden, pelo fato de que a cria de bezerros é a primeira ocupação agropecuária em áreas recém desmatadas do bioma Amazônico. Mas os biocombustíveis brasileiros, como o etanol de cana-de-açúcar e o biodiesel de oleaginosas, podem ganhar bastante espaço na agenda internacional com a adesão dos EUA ao Acordo de Paris e a renovada pressão pela substituição de energias fósseis por energias renováveis, tema amplamente vocalizado por Biden durante a campanha. Vale lembrar que 73% das emissões de gases de efeito estufa responsáveis pela mudança do clima vem do setor de energia e transportes, e menos de 7% de desmatamento e mudanças no uso da terra.

Em suma, creio que a eleição de Biden levará o governo brasileiro a abrir novos canais de interlocução com o novo governo americano. Deveria, também, buscar uma equidistância mais prudente da sua política comercial com os EUA e com a China, fortalecendo as nossas maiores parcerias estratégias. Apesar de os EUA serem os nossos principais concorrentes no agronegócio global, há muito espaço para ampliar a cooperação com aquele país em temas como segurança alimentar global, inovação, bioenergia e no reforço da coordenação multilateral.

Creio que a principal lição que deveríamos aprender com o retorno dos Democratas ao poder nos EUA é parar de insistir em ver o mundo como “cruzadas maniqueístas”, de uma luta permanente do bem contra o mal entre supostos poderes opostos e incompatíveis. Em vez de louvar amigos e atacar inimigos imaginários, melhor faríamos em identificar claramente os nossos interesses externos e desafios imediatos. Se fizermos isso, veremos que o nosso maior desafio é simplesmente fazer direito a “lição de casa”. Isso vale para as reformas internas prometidas, e ainda não realizadas. Vale também para os problemas ambientais e fundiários do bioma Amazônia, que agora terão de ser resolvidos, para o bem ou para o mal.

Fonte: AF News Agricola - Giulia Zenidin

Segunda, 09 de Novembro de 2020
RS pode desonerar equipamentos de irrigação
RS pode desonerar equipamentos de irrigação Fonte: Agrolink

Pedido vai ser feito pelo presidente da Assembleia Legislativa para combater estiagem

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Ernani Polo (PP), vai propor ao governador Eduardo Leite medidas que reduzam os custos e incentivem a ampliação da irrigação no estado como forma de assegurar a produção frente às previsões de uma nova estiagem para esta safra.

Entre as recomendações está desonerar equipamentos utilizados na irrigação e reduzir os tributos sobre os combustíveis naquelas localidades onde se faz uso desses pela ausência de energia elétrica. O parlamentar percorreu as lavouras do Noroeste gaúcho onde os efeitos da estiagem já são notados. Em algumas plantações o milho não pode ser usado nem para grão nem para silagem pela falta de qualidade e o plantio da soja está atrasado. 

Conforme dados divulgados pela Emater, na região de Santa Rosa, 15% da área plantada com milho entrou na fase de floração, período crítico para as plantas quando há carência de água. Em geral, a chuva das últimas semanas amenizou a situação, mas a tendência é de redução de rendimento tanto na produção de grãos quanto na quantidade de massa verde destinada à silagem, visto que a cultura se apresenta com porte muito baixo. 

“É uma situação triste. Estamos fazendo interlocução com as instituições financeiras para tentar, pelo menos, a liberação para utilizar o que resta de massa verde para a alimentação do gado, mesmo sendo de baixa qualidade. Amenizaria um pouco, mas não resolve. O problema é gravíssimo. O milho já está totalmente comprometido. Não tem mais como recuperar, mesmo chovendo”, comentou Polo.

O Rio Grande do Sul é o sexto maior produtor nacional de milho, sendo fundamental para as cadeias produtivas de aves, suínos e outros animais usam o milho como ração e para silagem na cadeia leiteira A expectativa de produção para a safra atual é de 5,9 milhões, mas pode haver redução devido à estiagem.

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski

Imagem: Joel Vargas/Assembleia Legislativa

Segunda, 09 de Novembro de 2020
Exportações totais de carne bovina caem 4% em outubro e atingem 189,575 mil toneladas.
Exportações totais de carne bovina caem 4% em outubro e atingem 189,575 mil toneladas. Fonte: Safras & Mercado

As exportações totais de carne bovina (in natura e processada) apresentaram queda de 4% no volume e de 8% na receita no mês de outubro em relação ao mesmo mês do ano passado, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), com base na sua compilação de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Decex). A movimentação em outubro foi de 189.575 toneladas e a receita de USD$ 790 milhões. No ano passado, no mesmo mês, a movimentação foi de 197.932 toneladas e a receita de US$ 858 milhões.

     No acumulado do ano até outubro, no entanto, as exportações totais apresentam um crescimento de 9% no volume e de 16% na receita, com movimentação de 1 milhão 650 mil toneladas e entrada de divisas na ordem de US$ 6,8 bilhões. Em 2019, no mesmo período, a movimentação alcançava 1 milhão 520 toneladas e a receita US$ 5,8 bilhões.

      A China, através de suas importações pelo continente e pela cidade estado de Hong Kong continua alavancado este crescimento. Até outubro, as importações chinesas somaram 948. 168 toneladas com receita de US$ 4 bilhões. Em 2019, essa movimentação atingiu 625.256 toneladas, com receita de US$ 2,64 bilhões, o que significou um crescimento de 106% nas importações chinesas pelo continente e uma queda de 10% nas realizadas por Hong Kong.

No mês de outubro de 2020, as importações chinesas somaram 109 mil toneladas.

     Depois da China, entre os 20 maiores importadores do produto brasileiro, na segunda posição está o Egito com compras de 113.304 toneladas ou -27,4% em relação a 2019; o Chile vem em seguida com importações de 71.512 toneladas, queda de 25,6%; a Rússia está na quarta posição, com 51.201 toneladas e redução de 16% em relação a 2019; em quinto vem os EUA, com movimentação de 48.772 toneladas e um crescimento de 52,3 % em relação a 2019; a Arábia Saudita, por sua vez, movimentou 35.402 toneladas (+ 0,3%); os Emirados Árabes compraram 33.811 toneladas (-49%) enquanto que as Filipinas importou 33.778 toneladas, crescimento de 15,9% em relação a 2019. A maioria dos países integrantes da União Europeia, outro tradicional cliente do produto brasileiro, também registrou queda nas importações. No total, no acumulado até outubro, 82 países aumentaram suas compras enquanto outros 82 reduziram suas aquisições. As informações partem da assessoria de imprensa da ABRAFRIGO.

Fonte: Safras & Mercado - Arno Baasch

Segunda, 09 de Novembro de 2020
Preço mínimo da uva sobe na safra 2020/21
Preço mínimo da uva sobe na safra 2020/21 Fonte: Agrolink

Valor de R$ 1,10/Kg é para as regiões Sul, Sudeste e Nordeste

O Diário Oficial da União desta segunda-feira (9) traz a portaria que reajusta o valor do preço mínimo da uva para suco e vinho. O novo valor passa avaler em 1º de janeiro de 2021 e vale até 31 de dezembro de 2021.

O preço mínimo da uva industrial será de R$ 1,10/kg para safra 2020/2021. O novo preço é destinado aos estados da região Sul, Sudeste e Nordeste para a uva destinada à fabricação de suco, vinho e outros derivados (com 15° glucométricos).

O novo preço, fixado em 22 de outubro pelo Conselho Monetário Nacional, leva em conta os custos variáveis de produção das lavouras, além de considerar outros indicadores de mercado. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elabora um estudo sobre o preço por meio de painel envolvendo agricultores, revendedores de insumos e indústrias.

“Esse aumento foi impulsionado, principalmente, pela alta no preço dos defensivos e da mão de obra", explica Sílvio Farnese, diretor de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Na safra 2019/2020, a produção de uva foi de aproximadamente 1,4 milhão de toneladas, considerando uvas para indústria e de mesa, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O processamento nessa safra para produção de vinhos, sucos e derivados foi próximo a 800 mil toneladas. No caso de cultivo da uva para fins industriais, estima-se que a participação do estado gaúcho é superior a 90% do total produzido no país.

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski

Imagem: Marcel Oliveira

Valor de R$ 1,10/Kg é para as regiões Sul, Sudeste e Nordeste

O Diário Oficial da União desta segunda-feira (9) traz a portaria que reajusta o valor do preço mínimo da uva para suco e vinho. O novo valor passa avaler em 1º de janeiro de 2021 e vale até 31 de dezembro de 2021.

O preço mínimo da uva industrial será de R$ 1,10/kg para safra 2020/2021. O novo preço é destinado aos estados da região Sul, Sudeste e Nordeste para a uva destinada à fabricação de suco, vinho e outros derivados (com 15° glucométricos).

O novo preço, fixado em 22 de outubro pelo Conselho Monetário Nacional, leva em conta os custos variáveis de produção das lavouras, além de considerar outros indicadores de mercado. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elabora um estudo sobre o preço por meio de painel envolvendo agricultores, revendedores de insumos e indústrias.

“Esse aumento foi impulsionado, principalmente, pela alta no preço dos defensivos e da mão de obra", explica Sílvio Farnese, diretor de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Na safra 2019/2020, a produção de uva foi de aproximadamente 1,4 milhão de toneladas, considerando uvas para indústria e de mesa, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O processamento nessa safra para produção de vinhos, sucos e derivados foi próximo a 800 mil toneladas. No caso de cultivo da uva para fins industriais, estima-se que a participação do estado gaúcho é superior a 90% do total produzido no país.

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski

Imagem: Marcel Oliveira

Valor de R$ 1,10/Kg é para as regiões Sul, Sudeste e Nordeste

O Diário Oficial da União desta segunda-feira (9) traz a portaria que reajusta o valor do preço mínimo da uva para suco e vinho. O novo valor passa avaler em 1º de janeiro de 2021 e vale até 31 de dezembro de 2021.

O preço mínimo da uva industrial será de R$ 1,10/kg para safra 2020/2021. O novo preço é destinado aos estados da região Sul, Sudeste e Nordeste para a uva destinada à fabricação de suco, vinho e outros derivados (com 15° glucométricos).

O novo preço, fixado em 22 de outubro pelo Conselho Monetário Nacional, leva em conta os custos variáveis de produção das lavouras, além de considerar outros indicadores de mercado. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elabora um estudo sobre o preço por meio de painel envolvendo agricultores, revendedores de insumos e indústrias.

“Esse aumento foi impulsionado, principalmente, pela alta no preço dos defensivos e da mão de obra", explica Sílvio Farnese, diretor de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Na safra 2019/2020, a produção de uva foi de aproximadamente 1,4 milhão de toneladas, considerando uvas para indústria e de mesa, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O processamento nessa safra para produção de vinhos, sucos e derivados foi próximo a 800 mil toneladas. No caso de cultivo da uva para fins industriais, estima-se que a participação do estado gaúcho é superior a 90% do total produzido no país.

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski

Imagem: Marcel Oliveira

Segunda, 09 de Novembro de 2020
Estimativa de inflação do mercado financeiro sobe para 3,2% neste ano
Estimativa de inflação do mercado financeiro sobe para 3,2% neste ano Fonte: Agência Brasil

O mercado financeiro aumentou a estimativa de inflação para este ano. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,02% para 3,20%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Na última sexta-feira (6), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA chegou a 0,86% em outubro deste ano, a maior taxa do indicador para o mês desde 2002 (1,31%). Com o resultado de outubro, o IPCA acumula taxas de inflação de 2,22% no ano e de 3,92% em 12 meses.

Para 2021, a estimativa de inflação passou de 3,11% para 3,17%. A previsão para 2022 e 2023 não teve alteração: 3,50% e 3,25%, respectivamente.

A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, tem centro de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.

Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, em cada ano.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. No último dia 28, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a Selic em 2% ao ano. Para o Copom, apesar da alta observada no preço dos alimentos e de itens industriais, o efeito sobre a inflação será temporário.

A expectativa das instituições financeiras é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 2,75% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 4,5% ao ano e para o final de 2023, 5,5% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

E quando a Selic é mantida, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para manter a inflação sob controle.

Atividade econômica

A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 4,81% para 4,80%.

Para o próximo ano, a expectativa de crescimento passou de 3,34% para 3,31%. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB.

Dólar

A previsão para a cotação do dólar permaneceu em R$ 5,45, neste ano, e R$ 5,20, em 2021.

Fonte: Agência Brasil – Kelly Oliveira

Imagem: Marcello Casal