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Sexta, 20 de Novembro de 2020
Agricultura de Precisão
Agricultura de Precisão Fonte: AF News Agricola

Após desenvolver trabalhos com base em imagens de satélites para mapeamento da produção agrícola de culturas como cana, café e arroz irrigado, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) pretendem, ainda neste ano, mapear toda a safra de soja no país.

Segundo o presidente da Conab, Guilherme Bastos, o uso dessa tecnologia ajuda o país de obter dados e informações sobre o principal produto agrícola produzido no Brasil.

“A soja é plantada em localidades muito distantes, em nosso país. Isso dá a dimensão do nosso desafio [em fazer esse mapeamento]”, disse Bastos nesta quinta-feira (12/11), durante seminário virtual promovido pela companhia sobre o uso de satélites no mapeamento agrícola, através daagricultura de precisão.

“Esperamos, em 2021, já estar com força total para dar continuidade a esse mapeamento”, acrescentou o presidente da estatal, ao lembrar que, desde 2010, a Conab já vem fazendo uso de imagens de satélites para ajudar o agronegócio brasileiro.

Entre os mapeamentos agrícolas já feitos, estão os de cana (100% da área, em 2013/14), café (98,4%, em 2019) e arroz irrigado (97,5%, em 2019/20). De acordo com o superintendente de informações do agronegócio da Conab, Cleverton Santana, a expectativa é mapear a soja inicialmente e, depois, ir para outras culturas, como milho – especialmente na segunda safra.

Ainda de acordo com Santana, esses trabalhos têm, entre seus objetivos, produzir informações agrícolas que possam subsidiar a ação governamental. Segundo ele, a geolocalização beneficia não só produção, mas logística, armazenagem e indústrias ligadas ao agronegócio.

“Vamos produzir informações diárias fidedignas. É uma ferramenta que ajuda na avaliação dos diversos tipos de impactos que podem ocorrer na produção, apontando inclusive possíveis problemas climáticos e perdas”, disse.

Entre os desafios apontados pela pesquisadora do Inpe Ieda Sanches durante o seminário, está desenvolver tecnologias que possibilitem a observação de áreas quando cobertas de nuvens. Ela se diz otimista com os constantes avanços tecnológicos.

“É crescente a disponibilidade de imagens de satélites. Há, atualmente, uma constelação de satélites, que possibilita aumento da resolução temporal (satélites passando com mais frequência nas regiões a serem analisadas)”, ressaltou a pesquisadora.

Fonte: AF News Agricola - Giulia Zenidin

Sexta, 20 de Novembro de 2020
Soja: 69,5% da área foi semeada até a 2ª semana de novembro, diz Conab
Soja: 69,5% da área foi semeada até a 2ª semana de novembro, diz Conab Fonte: Canal Rural

V Boletim semanal da estatal também informa que plantio do milho alcançou 56,6% da área prevista no mesmo período

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A área plantada de soja no país na safra 2020/21 alcançou 69,5% na segunda semana de novembro, ante 65,3% do registrado em igual período do ano passado, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com base no boletim semanal da estatal, denominado “Progresso Safra”.

Segundo a Conab, em nota, apesar de o cultivo ter atrasado por causa do clima desfavorável, o ritmo da semeadura de soja foi recuperado com o início das chuvas. Mato Grosso já semeou 92,3% da área e Mato Grosso do Sul, 87,5%.

Em relação ao milho, a Conab informa que o plantio alcançou 56,6% da área prevista até a segunda semana de novembro. O Paraná lidera os trabalhos, com 96% completados. Em Minas Gerais, segundo a Conab, o plantio está mais acelerado na comparação com igual período do ano passado.

“Enquanto nos primeiros 13 dias de novembro de 2019 os agricultores mineiros tinham plantado cerca 40% do grão, neste ano, o índice chega a 75%”, diz o boletim. Já no Rio Grande do Sul, apesar dos bons índices, o avanço da semeadura e o desenvolvimento têm sido prejudicados por causa da falta de umidade, consequência dos efeitos causados pelo fenômeno La Niña.

Para o arroz, a estatal informou que Santa Catarina semeou 95% da área prevista, e o Rio Grande do Sul, 85%. “Nos dois estados, a semeadura está atrasada”, diz a Conab.

Fonte: Canal Rural

Imagem: Alcione Nicoletti/ Alto Alegre (RR)

Sexta, 20 de Novembro de 2020
Mercado de milho com preços sustentados e atento ao clima
Mercado de milho com preços sustentados e atento ao clima Fonte: Safras & Mercado

O mercado brasileiro de milho manteve preços pouco alterados, para cima ou para baixo, nesta semana. As cotações seguem sustentadas por uma oferta controlada, e com apreensões ainda com o clima para a safra de verão de 2021.

     Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as negociações no mercado brasileiro de milho fluíram em ritmo cadenciado no decorrer da semana. “Alguns consumidores indicam que estão posicionados até a virada de ano. Os produtores por sua vez mantêm a estratégia de retenção ainda observando atentamente o risco climático, com chuvas irregulares em relevantes regiões produtoras”, comenta. A movimentação cambial ainda é um fator relevante no restante do ano, destaca.

     No balanço da semana entre as quintas-feiras (12 e 19 de novembro), o preço do milho na base de compra no Porto de Santos recuou de R$ 75,00 para R$ 73,00 a saca.

     Já no mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Campinas/CIF recuou na base de venda no comparativo entre a quinta-feira (12 de novembro) e a quinta-feira (19 de novembro) de R$ 83,00 a saca para R$ 82,50, baixa de 0,6%. Na região Mogiana paulista, o cereal permaneceu estável no comparativo em R$ 82,00 a saca.

     Em Cascavel, no Paraná, no comparativo semanal, o preço subiu de R$ 79,00 para R$ 80,00 a saca. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação seguiu estável em R$ 75,00 a saca na base de venda. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, houve avanço de R$ 89,00 para R$ 90,00, alta de 1,1%.

      Em Uberlândia, Minas Gerais, as cotações do milho avançaram na semana de R$ 76,00 para R$ 77,00 a saca, subida de 1,3%. Em Rio Verde, Goiás, o mercado permaneceu estável na semana em R$ 74,00 a saca.

Fonte: Safras & Mercado - Lessandro Carvalho

Sexta, 20 de Novembro de 2020
Preços do trigo oscilam pouco no Brasil com baixa liquidez
Preços do trigo oscilam pouco no Brasil com baixa liquidez Fonte: Safras & Mercado

O mercado brasileiro de trigo segue atento às recentes oscilações do mercado, apesar das indicações de redução da liquidez. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Jonathan Pinheiro, no entanto, a tendência deve seguir de estabilidade dos preços em meio à baixa liquidez.

“O cenário de maior retração dos ofertantes, acompanhado de uma menor necessidade de aquisições por parte da indústria moageira deve favorecer esta conjuntura. Por outro lado, a elevação de preços do milho pode levar a indústria de ração a adquirir maiores volumes de trigo, no entanto, mais dispostos a pagar preços mais elevados, não levando necessariamente a uma retração das indicações”, observou.

Paraná

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório semanal, que a colheita da safra 2020 de trigo no Paraná atinge 99% da área cultivada de 1,118 milhão de hectares, contra 1,029 milhão de hectares em 2019, alta de 9%. A ceifa está mais rápida em relação ao mesmo período do ano passado, quando atingia 98% da área. Na semana passada a colheita estava em 97%.

Conforme o Deral, 87% das lavouras de trigo do estado estão em boas condições e 13% em situação média. Na semana passada, 92% das lavouras cultivadas no estado estavam em condições boas de desenvolvimento e 18% em situação média. No mesmo período em 2019, 87% das lavouras apresentavam boas condições e 13% médias. As lavouras estão na fase de maturação (100%).

A produção de trigo deve atingir 3,322 milhões de toneladas, 55% acima das 2,141 milhões de toneladas colhidas na temporada 2019. A produtividade média é estimada em 2.982 quilos por hectare, acima dos 2.205 quilos por hectare registrados na temporada 2019.

Rio Grande do Sul

A colheita do trigo atinge 97% da área no Rio Grande do Sul. O avanço semanal foi de 2 pontos percentuais. Em igual período do ano passado, os trabalhos chegavam a 92%. A média dos últimos cinco anos é de 90%. A semana teve predomínio de tempo seco no RS, com registros de chuvas esparsas e com baixos volumes em algumas regiões.

Argentina

A colheita de trigo atinge 19,8% da área na Argentina. Segundo boletim semanal da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, os trabalhos avançaram 4,3 pontos percentuais na semana e estão 0,3 ponto adiantados em relação ao ano passado. A Bolsa projeta a produção em 16,8 milhões de toneladas. Em números absolutos, foram recolhidas 1,502 milhão de toneladas ao longo de 1,246 milhão de hectares.

Na última semana, diminuiu o percentual de lavouras em déficit hídrico e em más condições. Conforme o documento, 43% das lavouras estão em situação de regular a ruim. Na semana passada, eram 46%. Em igual período do ano passado, 29% da área estava nessa situação. As lavouras com condição de excelente a boa passaram de 15% a 17%.

Nesta semana, 39% das lavouras estão em situação de déficit hídrico. Na semana passada, eram 42% e, no ano passado, 6%. A área fica em 6,5 milhões de hectares.

 Fonte: Safras & Mercado - Gabriel Nascimento

Sexta, 20 de Novembro de 2020
Destaques da Economia (16 a 20/11)
Destaques da Economia (16 a 20/11) Fonte: AF News Agricola

Apesar da segunda onda coronavírus estar circulando novamente no mundo, especialmente na Europa e Estados Unidos, a economia mundial se encontra mais otimista com relação a vacina para o combate da Covid-19. Preocupada com o aumento dos casos do vírus no Brasil, a Anvisa adotou um processo de aceleração no registro da vacina, adequando algumas normas técnicas para que ocorram com mais agilidade. No mercado financeiro, o dólar registrou recuo na semana. Confira:

 

Economia Brasileira

Cotação do Dólar: No fechamento de quinta-feira (05), o preço do dólar registrou uma variação positiva diária em 1,14% sendo cotado a R$ 5,313. Na variação semanal, o indicador apresentou queda de 3,01% tendo em vista que a moeda americana estava cotada a R$ 5,478 a uma semana. Nesta manhã de sexta-feira (20), às 10h30 o dólar operava a R$ 5,34.

13º deve ser integral para quem teve jornada reduzida: O governo divulgou em nota técnica que o 13º salário deve ser pago integramente para quem teve a jornada de trabalho reduzida em função da pandemia. De acordo com o documento, o benefício natalino deve ser calculado com base na remuneração integral do mês de dezembro, sem influência das reduções temporárias de jornada e salário. No caso dos contratos suspensos, o período não trabalhado não será considerado para o cálculo do 13º – a não ser que o funcionário tenha prestado serviço por mais de 15 dias no mês. Neste caso, o mês será considerado para o pagamento do benefício.

Senado aprova auxílio de R$ 4 bi para transporte coletivo: O Senado aprovou um projeto que destina R$ 4 bilhões para auxiliar empresas que atuam no serviço de transporte coletivo, como ônibus, trem e metrô. O texto já foi aprovado pela Câmara e agora segue para sanção presidencial. O projeto prevê socorro a municípios com mais de 200 mil habitantes e também aos estados e ao DF com uma série de condições, tais como a redução gradual de emissões de poluentes tóxicos. O texto também veda o aumento de tarifa no serviço de transporte coletivo nos estados e municípios que receberem a ajuda enquanto durar o decreto de calamidade pública.

Vendas online devem subir 61% na Black Friday: A Black Friday deve registrar alta de 1,8% nas vendas este ano, apontam dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O resultado deve ser puxado pelo volume de vendas feitas pela internet, cujo crescimento deve ser de 61,4%. Nas lojas físicas, o aumento deverá de 1,1%. Após o desempenho negativo registrado em datas como o Dia das Mães, dos Namorados e dos Pais, a Black Friday deve ser o primeiro evento pós-pandemia em que o varejo deve registrar crescimento real no país.

Anvisa aprova medidas para acelerar registro de vacina: A Anvisa aprovou medidas para acelerar o registro de vacinas contra o coronavírus no Brasil. Válida somente para a Covid-19, a nova norma permite que empresas interessadas em registrar a vacina mandem os dados técnicos aos poucos, sem precisar reunir a documentação de uma vez só, como normalmente ocorre. A agência também dispensou a análise de impacto regulatório e a consulta pública devido ao grau de urgência e gravidade da pandemia, mas mantém os princípios de "qualidade, segurança e eficácia". Os imunizantes também precisam estar na fase 3 dos ensaios clínicos.

Agronegócio Brasileiro e Balança Comercial

Segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), disponibilizados na terça (13), na 2ª semana de Novembro de 2020, a balança comercial registrou superávit de US$ 0,572 bilhão e corrente de comércio de US$ 7,694 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,133 bilhões e importações de US$ 3,561 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 8,524 bilhões e as importações, US$ 6,475 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,05 bilhões e corrente de comércio de US$ 14,999 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 182,671 bilhões e as importações, US$ 133,194 bilhões, com saldo positivo de US$ 49,478 bilhões e corrente de comércio de US$ 315,865 bilhões.

Nas exportações dos produtos agrícolas, a Secex informou que:

As exportações de café torrado contabilizaram um volume de 68,167 mil toneladas na segunda semana de novembro. O resultado foi 12,81% inferior ao da primeira semana. A média diária de embarque entre os dias 09 a 13 de novembro ficou em 13,63 mil tons.

A soja em grãos obteve um volume de apenas 129,0 mil de toneladas na segunda semana de novembro, com queda de 83% ante a semana passada.  A média diária no período foi de 25,8 mil tons.

Na exportação do milho, a Secex informou a movimentação de 1,111 milhão de toneladas entre os dias 09 a 13 de novembro, com queda de 4,16% no comparativo com a semana anterior e retração de 62,1% diante da segunda semana de outubro. A média diária de embarques foi de 222,0 mil tons.

Economia Mundial

Diretora do FMI faz alerta à economia mundial antes de reunião do G20: Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), aproveitou a proximidade da próxima reunião do G20 para fazer um alerta: Os países precisarão derrubar barreiras comerciais para a economia se recuperar dos baques da pandemia de Covid-19.

Na visão da executiva do fundo, o caminho da recuperação econômica ao redor do globo será árduo, e uma das maneiras de facilitar essa retomada é justamente eliminar barreiras tarifárias relacionadas à tecnologia médica.

“Embora uma solução médica para a crise esteja à vista, o caminho para a recuperação econômica continua sendo difícil e sujeito a retrocessos”, analisou Georgieva. “O aumento nas infecções é um poderoso lembrete de que uma recuperação sustentável não pode ser alcançada a menos que derrotemos a pandemia em todos os lugares”, complementou.

Para derrotar a pandemia em todos os lugares, especialmente nos mais pobres, um aumento da colaboração entre os países será fundamental. “Isso também implica eliminar as recentes restrições comerciais para equipamento médico, incluindo aquelas relacionadas com as vacinas”, frisou a diretora.

Reunião do G20 será a última do ano, segundo FMI: A expectativa do FMI para o PIB global, que será debatida durante a próxima e última reunião do G20 no ano, é de contração na casa de 4,4%, seguida de uma recuperação de 5,21% para 2021.

Às vésperas do encontro virtual, que será organizado pela Arábia Saudita, Georgieva destacou os bons números de Japão e Estados Unidos no terceiro trimestre. Em um outro comunicado, a diretora citou os conflitos comerciais entre China e EUA, colocou em dúvida a presença de Donald Trump no encontro e voltou a pedir que os países trabalhem juntos para conter a pandemia.

“A combinação de políticas nacionais bem coordenadas com medidas globais vai ajudar a garantir que haja uma recuperação forte e sustentável”, afirmou, aproveitando também para lançar um apelo ao Reino Unido e à União Europeia para que concluam um acordo comercial sobre suas suas trocas após o Brexit.

Fonte: AF News Agricola - Giulia Zenidin

Quinta, 19 de Novembro de 2020
`De onde virão os terneiros?’
`De onde virão os terneiros?’ Fonte: SENAR - RS

Especialistas participam de seis painéis, que serão transmitidos pelo YouTube a partir do dia 17 de novembro.

Aeficiênciareprodutiva do gado é umapreocupação de todo o pecuarista. O sucessodesseprocessodepende de fatorescomonutrição, sanidade, genética, passando pela competência da mão de obra. Foi para discutirmaneiras de intensificar as etapas de cria e recria, incrementando a produção que, em 2012, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) criou o seminário"De ondevirãoosterneiros?".

De lá para cá, o eventoteve 22 etapasrealizadasem 16 municípiosgaúchos, atingindo um público de 6.378 pessoas - sendoconsiderado um dos principaiseventos de pecuária de corte do Rio Grande do Sul. 

A próximaetapa do semináriocomeçanapróximasemana, com painéis online transmitidospelo canal do Senar-RS no YouTube nosdias 17,18, 19, 23, 25 e 26 de novembro.

O objetivo é ofereceraospecuaristassubsídios e estratégias para aumentar a taxa de prenhez e reduzir o tempo de desmame e aidade para primeirareprodução das novilhas. Mediadospelomédico-veterinário Pedro Faraco Rodrigues, técnico da FormaçãoProfissional Rural do Senar-RS, oseventosterão a participação de zootecnistas, agrônomos e veterinários que abordarãotemascomoqualidade de forrageiras, controle de carrapatos e qualidade da carne. Um dos painéiscontaráainda com a participação de pecuaristas, que apresentarãorelatos de sucessonaprodução de terneiros.

O semináriotambémcontará com a participação de nomescomoGedeão Pereira, presidente do Sistema Farsul, Eduardo Condorelli, superintendente do Senar-RS, e José Alcindo de Souza Ávila, superintendente da Casa Rural.   

 

SEMINÁRIO `DE ONDE VIRÃO OS TERNEIROS?’

17,18, 19, 23, 25 e 26 de novembro, às 19h30Canal do Senar no YouTube (www.youtube.com/SenarRioGrandedoSul) 

 

CRONOGRAMA: 

Cria e recriaintensiva.

Quando- 19 denovembro, às 19h30.

Objetivos - Estratégias para intensificar as etapas de cria e recria, visandoverticalização da produção, redução da idadeaoprimeiroparto, intervalo entre partos e maiorprodutividadepor hectare. 

Participantes - Alexandre Motta de Souza, José Fernando PivaLobato, Luciana Potter, Ricardo Vaz e Pedro Faraco Rodrigues. 

Quinta, 19 de Novembro de 2020
Entidades indicam ações para amenizar efeitos da estiagem no RS
Entidades indicam ações para amenizar efeitos da estiagem no RS Fonte: Safras & Mercado

A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), juntamente com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS), Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e Emater/RS, assinaram documento conjunto pedindo medidas para minimizar os impactos da estiagem no Estado. A carta das entidades foi encaminhada aos governos Federal e Estadual.

     Segundo o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, o cooperativismo agropecuário do Rio Grande do Sul está muito preocupado com esta questão da estiagem que assola o Rio Grande do Sul desde a safra 2019/2020 onde se perdeu 31% da produção de milho e 47% da safra de soja. “E agora, em 2020, tivemos a questão do trigo, perdido em um primeiro momento por geada e depois por causa da falta de chuva. Calculamos que, com os os dois fatores climáticos, ultrapasse os 30% de quebra”, destaca.

     Conforme o dirigente, a safra de milho já está altamente comprometida. As lavouras plantadas entre agosto e outubro, basicamente o grande volume produzido no Estado, que é o milho de sequeiro, conta com prejuízos irreversíveis. “A região das Missões, a região de Santa Rosa, que passam por toda a faixa da região Noroeste do Estado, costeando todo o Rio Uruguai, praticamente perdeu a safra. Mesmo essa chuva que ocorreu agora não tem impacto positivo sobre o milho. Realmente é um problema seríssimo”, salienta, acrescentando que ainda não se pode avaliar os impactos sobre a soja pois ainda está no início do plantio.

     Entre as propostas apresentadas está a verificação do Proagro. O presidente da FecoAgro/RS salienta que estas vistorias devem ser feitas com a maior agilidade possível, e que este produtor que tenha mais de 60% de prejuízo consolidado possa implantar uma outra cultura quando chover, ou outro plantio de milho, já que ainda dá tempo, ou uma cultura de soja ou feijão, pois o produtor não pode ficar sem renda. Para os produtores de proteína animal também foi proposta a disponibilidade de compra de milho balcão para a composição da ração.

     Uma questão importante, de acordo com Pires, é o incentivo à irrigação para trazer segurança ao produtor. “O produtor não pode conviver com esta incerteza que o clima do Rio Grande do Sul nos apresenta. Temos chuvas suficientes, mas elas são mal distribuídas. É um lugar perfeito para nós implantarmos a irrigação. Mas para que ela se torne mais importante e participativa algumas questões precisam ter acordo, ter uma evolução convergente”, observa.

     Entre as questões citadas pelo dirigente estão a agilidade das licenças ambientais e a isenção de tributos, já que os equipamentos pagam 7% de ICMS. “Se houvesse um incentivo fiscal nesse sentido, uma área irrigada verticaliza sua produção, além de diminuir o risco ela traz um potencial produtivo muito maior e vai gerar imposto para o Estado. Em todos os lugares onde houve o crescimento da irrigação, o desenvolvimento destas comunidades foi muito maior”, complementa. Com informações da assessoria de imprensa da FecoAgro.

Fonte: Safras & Mercado - Arno Baasch

Quinta, 19 de Novembro de 2020
Governo Biden e os possíveis impactos ao agronegócio brasileiro
Governo Biden e os possíveis impactos ao agronegócio brasileiro Fonte: Canal Rural

A expectativa é de que a nova administração traga mudanças no diálogo com a China, cooperações internacionais e prioridade a questões ambientais

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Por Carlos Cogo e Joana Colussi*

Caso tenha sua eleição efetivamente confirmada, Joe Biden, considerado o candidato da adesão a acordos multilaterais e com perfil moderado e centrista, assumirá o comando dos Estados Unidos em 20 de janeiro com os holofotes do mundo todo.

O candidato democrata não era o preferido entre o eleitorado rural, que em sua maioria manteve a fidelidade ao Partido Republicano e votou em Donald Trump. Para o agronegócio global, incluindo o brasileiro, a expectativa é de que o novo governo traga mudanças no diálogo com a China, cooperações internacionais e prioridade a questões ambientais – com isso resgatando o protagonismo norte-americano nas relações internacionais.

O controle do Senado, que será definido apenas no começo de janeiro após votação em segundo turno no estado da Geórgia, será a chave de como Biden governará. Um eventual Senado republicano, por exemplo, fará de tudo para neutralizar os esforços democratas de tentar avançar agendas progressivas abrangentes, como grandes aumentos de impostos. Uma das promessas de campanha de Biden foi aumentar a tributação para aqueles que ganham mais de US$ 400 mil por ano – seguindo a ideia de proteger a classe média e os de baixa renda.

No Câmara dos Deputados e no Senado americano, três dos quatro principais líderes da bancada ruralista serão substituídos. Há incertezas, por exemplo, em torno da manutenção dos recursos federais direcionados a produtores prejudicados pela guerra comercial com a China. Enquanto isso, diversos nomes estão sendo cotados para assumir o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). Independentemente da escolha, os democratas tendem a priorizar os pequenos e médios produtores, se concentrando em programas de nutrição e segurança alimentar.

Os Estados Unidos são hoje o segundo maior parceiro comercial do Brasil, mas a participação do país nas exportações do agronegócio brasileiro vem recuando gradualmente. De 15% dos embarques brasileiros no período de 2000 a 2005, a participação dos EUA recuou para 6% em 2020. Nesse mesmo período, a China saltou de menos de 7% para os atuais 36% de participação nas vendas externas brasileiras de produtos agrícolas.

Mas esse não é o único fator que deve ser levado em conta nesta análise. Brasil e EUA são grandes exportadores agrícolas globais. E, quando falamos de concorrentes, as questões se ampliam para temas como guerra comercial, acordos multilaterais, mudanças climáticas, Amazônia e energia limpa.

A seguir, detalharemos cada um desses temas com possíveis impactos no agronegócio americano e global, com destaque para o cenário brasileiro.

Relação EUA – China

Após quase três anos de acirrada guerra comercial entre Estados Unidos e China, Joe Biden deve tentar apaziguar os ânimos entre as duas maiores economias do mundo. O que não significa cessar com a competição estratégica, mas tratá-la de outra maneira. Isso porque a avaliação de que os chineses são rivais começou ainda no governo de Barack Obama, do qual Biden foi o vice-presidente durante dois mandatos. O novo presidente tende a manter a proteção da propriedade intelectual e dos mercados, mas mostrando ao mundo que a China não é apenas um problema americano, mas de outros países, como os da Europa.

O que deve mudar é o tom do enfrentamento, com redução da tensão entre os dois países, mas a rivalidade deverá continuar, provavelmente com a busca de aliados. Por exemplo, enquanto Trump adotou uma postura solitária ao conter o avanço da China, Biden deve enfrentar esse desafio com a busca de aliados. A defesa dos americanos em primeiro lugar, dentro do espírito “America first”, deve ser mantida. A diferença é que as ações serão buscadas com a forte atuação em grandes alianças globais que atuem de forma cooperada.

Os impactos gerados pelo acirramento da guerra comercial com a China nos últimos anos foi uma das principais queixas do eleitorado rural americano, que acabou mantendo o apoio a Trump pela fidelidade às políticas mais conservadoras e pelos recursos despejados pelo Programa de Facilitação de Mercado nos últimos anos. Quando os EUA iniciaram a guerra comercial com a China, logo após as eleições de Trump em 2017, o Brasil se beneficiou, batendo recordes na exportação de soja, carnes e algodão para o gigante asiático.

Em uma hipótese de acordo pacífico entre as duas maiores potências do planeta, o Brasil poderia ser duramente prejudicado, envolvendo cotas de importações, preferências tarifárias e outras benesses que reduziriam a competitividade dos produtos agrícolas brasileiros. Mas o mais provável é que a reconstrução de regras multilaterais comuns continuará sendo a melhor opção para todos, e manteria o Brasil firme e forte no jogo.

Acordos multilaterais

Ao contrário de Donald Trump, que defendeu durante o seu governo que acordos bilaterais atendem melhor aos interesses do país, Joe Biden vê o trabalho com organizações internacionais como uma fonte de vitalidade e um modo de mostrar a liderança dos EUA. O presidente eleito já declarou que no primeiro dia de governo comunicará à Organização das Nações Unidas (ONU) que os EUA reforçarão o esforço global de combate às mudanças climáticas, revertendo a decisão de Trump de retirar-se do Acordo do Clima de Paris. Aprovado em 2015 por 195 países, o tratado foi criado com o objetivo de reduzir as emissões de CO², geradas especialmente pela queima de combustíveis fósseis.

Biden também recolocará os EUA dentro Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica, construído no governo de Obama e abandonado por Trump três dias após se tornar presidente, em 2017. O acordo – formado por Japão, Austrália, Canadá, México, Peru, Chile, Malásia, Vietnã, Nova Zelândia, Cingapura e Brunei – criou a base a um grande bloco econômico para reduzir as barreiras comerciais entre os países. A iniciativa também unifica a legislação em temas como acesso à internet, proteção a investidores, à propriedade intelectual em áreas como indústrias farmacêutica e digital, assim como normas de proteção ao ambiente.

Para o Brasil, essa nova postura americana pode ser benéfica para incrementar parcerias estratégicas tanto com os EUA quanto com a China e outros países e blocos, como a União Europeia, Japão, Coreia do Sul e outros mais de 40 acordos comerciais que o Brasil vem negociando nos últimos anos. E apesar de os EUA serem os principais concorrentes do Brasil no agronegócio, há muito espaço para ampliar cooperações em temas como segurança alimentar, inovação, bioenergia e coordenação multilateral. O Brasil é um concorrente comercial agropecuário eficiente e competitivo, e isso não mudará sob o governo Biden.

Amazônia e mudanças climáticas

Com forte discurso relacionado à proteção ambiental, inclusive referindo-se à Amazônia em um dos debates presidenciais, Biden deixou claro que será rigoroso com pautas relacionadas a sustentabilidade – deixadas de lado pelo governo Trump. Se cumprir as promessas de governo, o democrata poderá atrelar futuros acordos comerciais com o Brasil com garantias reais de preservação da floresta, que voltou ao cenário global após recente aumento do desmatamento. Nesse cenário, a produção de carne bovina será um dos setores pressionados, já que a criação de gado é uma das principais atividades agropecuárias em áreas desmatadas na Amazônia.

Mudanças climáticas, promoção de fontes renováveis de energia e taxação de carbono estarão no centro da agenda do novo presidente americano. Ao retomar o Acordo de Paris, por exemplo, os EUA colocará o clima no centro da sua política externa, comercial e de segurança nacional – o que deverá gerar forte pressão para reduzir o desmatamento no Brasil. Biden e um Congresso controlado pelos democratas, por exemplo, poderão ser duros em relação às relações com os países que não priorizem políticas sobre as mudanças climáticas. Vincular os padrões ambientais às questões comerciais, de maneira muito parecida com o que os democratas fizeram em relação ao México, é uma possibilidade real.

É importante lembrar que 95% do desmatamento brasileiro é ilegal, ou seja, associado ao não-cumprimento da legislação. Não faltam regulações, mas sim aplicação da lei, bem como uma melhor comunicação que possa reverberar internacionalmente a sustentabilidade das atividades agrícolas. A regularização fundiária das regiões Norte e Nordeste do país, por exemplo, é uma necessidade que se arrasta por décadas. E embora o Código Florestal tenha completado oito anos, muitos problemas ainda persistem.

A verdade é que o agronegócio brasileiro já vem sofrendo pressões comerciais muito antes da eleição de Biden. A política ambiental do governo brasileiro tem sido foco de críticas na Europa, especialmente, mas também em tantos outros países. Simplesmente negar, sem apresentar resultados efetivos, não melhorará a imagem brasileira diante de investidores estrangeiros, compradores internacionais e da própria sociedade. O desmatamento ilegal na Amazônia deve ser combatido pelo Brasil, independentemente de governos, como forma de “retirar as armas” que os concorrentes internacionais usam para atacar a imagem brasileira. E isso não deve ser apenas uma resposta à pressão comercial internacional, cada vez mais exigente com questões ambientais, mas um dever de casa para proteger as próximas gerações.

Energia limpa e biocombustíveis

Joe Biden também já deixou claro que começará imediatamente a estabelecer a agenda de regulamentações ambientais do ex-presidente Barack Obama, que Trump sistematicamente destruiu durante seu mandato. Durante a campanha, o democrata prometeu investir US$ 2 trilhões em quatro anos para reduzir as emissões de combustíveis fósseis. O democrata fará pressão para incluir a geração de energia limpa em medidas de estímulo econômico que o Congresso vier a aprovar. Além disso, o democrata deve frear projetos acelerados no governo Trump relacionados a oleodutos e outros combustíveis fósseis. Nesse cenário, a produção de biocombustíveis, como etanol, deve ser beneficiada. Essa, inclusive, foi uma das principais queixas dos produtores americanos a Trump.

As isenções fiscais concedidas a refinarias de petróleo nos últimos anos levaram muitas usinas de etanol a fecharem suas portas em zonas rurais do país, afetando diretamente a produção de milho – principal matéria-prima do biocombustível. Os biocombustíveis brasileiros – etanol à base de cana-de-açúcar e de milho, biogás e biodiesel – podem ganhar espaços importantes na agenda internacional com o retorno dos EUA ao Acordo de Paris e pela pressão à substituição de energias fósseis por energias renováveis. Hoje, 73% das emissões de gases de efeito estufa, principais responsáveis pelas mudanças climáticas, vêm do setor de energia e transportes e 7% do desmatamento e das mudanças no uso da terra.

 

*Carlos Cogo é consultor em agronegócios e pós-graduado em Agronegócios pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Joana Colussi é jornalista, especializada em economia e agronegócios, e mestre em Agronegócios pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

O Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.

Fonte: Canal Rural - Carlos Cogo e Joana Colussi

Quinta, 19 de Novembro de 2020
Indicadores de serviços públicos poderão ser baixados em arquivos
Indicadores de serviços públicos poderão ser baixados em arquivos Fonte: Agência Brasil

Os cidadãos interessados em acompanhar a gestão pública federal passaram a ter à disposição uma ferramenta para cruzar dados e produzir indicadores próprios de monitoramento. A partir de hoje (19), o painel Raio X da Administração Pública Federal oferece a possibilidade de baixar as estatísticas e arquivos de formato aberto.

Com base nesses arquivos, pesquisadores, especialistas e cidadãos comuns poderão fazer outros tipos de análise, produzindo tabelas e gráficos não disponíveis na página da internet. Os arquivos estão disponíveis dentro de uma nova seção do painel.

Os arquivos poderão ser livremente acessados e modificados depois de baixados. De acordo com a Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, o oferecimento dos dados em formato aberto permite o cruzamento com outras fontes de dados e a realização de análises não previstas nas visualizações do painel.

Entre as informações disponíveis no Raio X da Administração Pública Federal estão o orçamento primário dos órgãos; a composição e as características do quadro de pessoal; os cargos e as funções na administração direta, nas autarquias e nas fundações; as estatísticas de digitalização dos serviços públicos; a adesão dos órgãos às iniciativas de modernização na gestão pública; o acompanhamento do patrimônio da União e a evolução do custeio administrativo.

Histórico

Criado em 2019, o Raio X da Administração Pública Federal inicialmente tinha o acesso restrito aos gestores públicos. Em fevereiro deste ano, os dados foram liberados para a população, por meio de uma página na internet atualizada periodicamente.

De acordo com o Ministério da Economia, o painel continuará a ser ampliado para incorporar novas métricas, novos indicadores de resultado. A página também deverá trazer publicações que tornem mais transparente a prestação de contas pelo Estado.

Fonte: Agência Brasil - Wellton Máximo

 

Imagem: Marcello Casal Jr.

Quinta, 19 de Novembro de 2020
Economia cresceu 7,5% do segundo para o terceiro trimestre, diz FGV
Economia cresceu 7,5% do segundo para o terceiro trimestre, diz FGV Fonte: Agência Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve crescimento de 7,5% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o segundo trimestre. O dado é do Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado hoje (19).

“O forte crescimento de 7,5% da economia brasileira no terceiro trimestre, reverte, em parte, a forte retração de 9,7% registrada no segundo trimestre deste ano, em função da chegada da pandemia de covid-19 ao Brasil, a partir de março. No entanto, este crescimento não é suficiente para recuperar o nível de atividade econômica que ainda se encontra 5% abaixo do observado no quarto trimestre do ano passado”, afirma o coordenador da pesquisa, Claudio Considera.

Segundo ele, apesar da recuperação disseminada entre as atividades econômicas, o setor de serviços ainda encontra dificuldades para se recuperar. “Mesmo com a flexibilização das medidas de isolamento e pequena melhora marginal dos setores de alojamento, alimentação, serviços prestados às famílias, educação e saúde, o crescimento observado ainda é muito pouco em comparação a deterioração, causada pela pandemia, observada nestes segmentos. A elevada incerteza quanto ao futuro da pandemia tem inibido a recuperação mais robusta do setor de serviços, que é a atividade mais relevante da economia brasileira”, explica Considera.

Apesar disso, na comparação com o terceiro trimestre de 2019, houve uma queda de 4,4% no terceiro trimestre deste ano.

Analisando-se apenas o mês de setembro, houve alta de 1,1% na comparação com agosto e de 2,3% na comparação com setembro do ano passado.

Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o consumo das famílias recuou 5,1%, enquanto a formação bruta de capital fixo (investimento) caiu 2,2%. As exportações cresceram 1,7%, enquanto as importações tiveram queda de 24,4%.

 

Fonte: Agência Brasil - Vitor Abdala

Imagem: Marcello Casal Jr.