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Quarta, 08 de Junho de 2022
CNA acompanha debates na Conferência Internacional do Trabalho
CNA acompanha debates na Conferência Internacional do Trabalho Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) está em Genebra, na Suíça, onde participa da programação da 110ª Conferência Internacional do Trabalho, que iniciou no dia 27 de maio e segue até 11 de junho.

O evento, promovido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), trouxe como tema principal a “aprendizagem”. Além disso, assuntos como trabalho decente, economia social solidária, empregabilidade na retomada após o covid-19 e saúde e segurança do trabalho são tratados no encontro.

Na primeira semana de Conferência, o diretor jurídico da CNA, Rudy Ferraz, acompanhou, no Comitê de Discussão Geral, o debate sobre a inclusão do tema segurança e saúde ocupacional como um dos direitos fundamentais do trabalho.

“A alteração na Declaração da OIT sobre os princípios e direitos fundamentais no trabalho para constar como um de seus pilares a proteção e saúde do trabalhador foi aprovada na última sexta-feira. Com a mudança, passam a incorporar o rol de Convenções Fundamentais da OIT os números 155 e 187”, explicou o diretor.

Na segunda (6), o evento foi marcado por debates dos textos dos Comitês de Discussão Recorrente sobre empregabilidade, trabalho decente e economia social e solidária. No mesmo dia, o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, destacou o desempenho do Brasil na geração emprego e na recuperação da crise gerada pela pandemia.

Já na terça (7), a CNA se reuniu com o secretário-geral da Organização Internacional dos Empregadores (OIE), Robert Suarez, para discutir sua aceitação dentro da Organização. O pleito foi encaminhado e deverá ser analisado em breve pela comissão de admissão.

Além de Rudy Ferraz, o coordenador da Comissão Nacional de Relações do Trabalho e Previdência Social da CNA, Rodrigo Hugueney, também integra a comitiva formada pelas confederações empresariais ligadas aos setores da indústria (CNI), transportes (CNT), comércio (CNC), saúde (CNSaúde) e turismo (CNTur).

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quarta, 08 de Junho de 2022
RS deve ter maior produção de trigo da história na Safra de Inverno 2022
RS deve ter maior produção de trigo da história na Safra de Inverno 2022 Fonte: Emater

O Rio Grande do Sul deverá colher a maior Safra de Inverno em 2022, com uma perspectiva de produção total de 5 milhões de toneladas de grãos (aumento de 11,9% em relação ao ano anterior), sendo 3,9 milhões de toneladas de trigo, 870,2 mil toneladas de aveia branca, 108,6 mil toneladas de cevada e 91,3 mil toneladas de canola.

Essa é a estimativa inicial divulgada nesta manhã (07/06), em Café para Imprensa, uma coletiva virtual híbrida, com participação presencial da imprensa local no Escritório Central e transmissão ao vivo e simultânea pelos canais do Youtube do Programa Rio Grande Rural e da página do Facebook da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

O evento, mediado pela jornalista Ellen Bonow, contou com a presença do presidente do assessor especial da Seapdr, Paulo Roberto Silva, representando o secretário Domingos Lopes Velho, do presidente da Instituição, Edmilson Pelizari, e dos diretores administrativo e técnico, Lino Hamann e Alencar Rugeri, que fez a apresentação dos dados.

De acordo com o levantamento compilado pela Gerência de Planejamento (GPL) e levantado pelos escritórios municipais entre os dias 11 e 23/05, as produtividades iniciais são baseadas na tendência apresentada pelas médias registradas ao longo dos últimos dez anos.

Rugeri destaca que, apesar do trigo também ter a maior safra desde 2011, com um aumento estimado de 12,53% na produção (3,9 milhões de toneladas contra 3,5 milhões do ano passado e acréscimo de 15,04% na área cultivada (1,4 milhão de hectares se comparado os 1,2 milhão de hectares da safra anterior), pela tendência, a produtividade média deve ficar 2,17% menor (2,82 t/ha) em relação ao ano anterior (2,88t/ha). A segunda maior safra do trigo foi a anterior, em 2021, com produção de 3,5 milhões toneladas, e a terceira maior em 2013, com 3,3 milhões de toneladas. "Os números demonstram plena recuperação da agricultura gaúcha e brasileira", comemora Rugeri.

Para Pelizari, os números positivos de produção, área e produtividade traduzem o trabalho dos agricultores, "mas também a atuação e o comprometimento dos extensionistas da Emater/RS-Ascar e todo o apoio prestado pela Seapdr".

 

Confira o levantamento da estimativa 2022 (comparação com 2021):

Trigo

Safra atual (2022)
Área 1.413.763 ha (+15,045%);
Produção 3.990.227t (+12,53%)
Produtividade 2.822 kg/ha (-2,17)

Safra anterior (2021)
Área 1.228.978 ha
Produção 3.545.796t
Produtividade 2.885 kg/ha

Aveia Branca

Safra atual (2022)
Área 392.507 ha (+14,26%);
Produção 870.240 t (+7,49%)
Produtividade 2.217 kg/ha (-5,93%)

Safra anterior (2021)
Área 343.511 ha
Produção 809.592 t
Produtividade 2.357 kg/há


Canola

Safra atual (2022)
Área 48.457 ha (+27,42%);
Produção 91.346 t (+66,79%)
Produtividade 1.885 kg/ha (30,28%)

Safra anterior (2021)
Área 38.029 ha
Produção 54.767 t
Produtividade 1.447 kg/ha

Cevada

Safra atual (2022)
Área 36.727 ha (+0,84%);
Produção 108.638 t (-2,07%)
Produtividade 2.958 kg/ha (-2,89%)
 


Safra anterior (2021)
Área 36.421 ha
Produção 110.929 t
Produtividade 3.046 kg/há


Para quem perdeu a transmissão ao vivo, ela pode ser acessada a qualquer tempo nos links https://www.youtube.com/watch?v=MQ-9rQwDZyA https://www.facebook.com/EmaterRS/videos/700297904566179

O levantamento completo, inclusive com dados regionais, também pode ser acessado diretamente no site da Emater/RS-Ascar http://www.emater.tche.br/site/arquivos_pdf/safra/safraTabela_07062022.pdf.


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Fonte: Emater

Imagem: José Cabral

Quarta, 08 de Junho de 2022
Novas regras que facilitam adesão ao Programa Estadual de Agroindústria Familiar do RS
Novas regras que facilitam adesão ao Programa Estadual de Agroindústria Familiar do RS Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) publicou, nesta terça-feira (7/6), no Diário Oficial do Estado, Instrução Normativa que regulamenta o Programa Estadual de Agroindústria Familiar do Estado do Rio Grande do Sul (Peaf), o uso do selo de marca de certificação "Sabor Gaúcho" e dá outras providências. Segundo o chefe da Divisão de Agroindústria Familiar do Departamento de Agricultura Familiar e Agroindústria da Secretaria, engenheiro agrônomo Ricardo Núncio, a finalidade é diminuir a burocracia. “A ideia é dar uma oxigenada no Peaf e modificar os procedimentos entre a Emater/RS-Ascar e a Seapdr, para evitar retrabalho e facilitar o cadastro de agroindústrias”.

Uma das mudanças é fomentar ações conjuntas, buscando aproximação entre Emater/RS-Ascar e Seapdr nas ações do Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf) e Selo Arte. “Podemos contribuir com as estruturas regionais na organização dos Serviços de Inspeção Municipais para posterior adesão ao Sistema e também nas questões referentes ao Selo Arte”, explica Núncio.

Outra, segundo o engenheiro agrônomo, é criar estratégia de atualização dos empreendimentos cadastrados no Peaf através da implantação de software para gestão e operacionalização do Programa, além de centralizar na Seapdr as inscrições para as feiras apoiadas.

“Na verdade, há uma inclusão das agroindústrias cadastradas, mas não há um monitoramento pra gente saber se elas estão operantes. Até para as questões de desenvolvermos ações com recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper), para melhoria da qualidade dos produtos e compra de equipamentos”, esclarece Núncio. “É importante dar esse suporte, inclusive para as feiras municipais e regionais das quais as agroindústrias participam. Por isso a gente precisa dessa atualização permanente, nem que seja anual, através de seminários no interior”, acrescenta.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias/Seapdr

Quarta, 08 de Junho de 2022
Contratações do crédito rural superam o programado
Contratações do crédito rural superam o programado Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O total das contratações de crédito rural na atual safra, de julho de 2021 até maio deste ano, alcançou R$ 252,46 bilhões. O número representa um aumento de 18% em relação ao mesmo período da safra passada e supera o que foi disponibilizado para a atual safra por ocasião do anúncio em junho/2021, de R$ 251,2 bilhões.

Isso ocorreu porque, no decorrer do ano-safra,  a disponibilidade de recursos e concessão de financiamentos nas fontes livres e controladas, mas não equalizadas, a exemplo das LCA’s e dos Fundos Constitucionais, respectivamente, superaram as expectativas.

O fato de os financiamentos de custeio com recursos subvencionados, no âmbito do Pronaf, não terem sido suspensos, possibilitou o aumento de 41% no total das contratações de custeio dos produtores familiares, se situando em R$ 22,58 bilhões.

As contratações de crédito de comercialização também tiveram acentuado crescimento (43%), atingindo R$ 30,9 bilhões, pelo fato de serem realizadas com recursos livres.

O diretor da Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, Wilson Vaz de Araújo, destacou a importância da LCA para o funding do crédito rural, sobretudo para os grandes produtores, pois a utilização de recursos dessa fonte, cujas taxas de juros são livres, aumentou de R$ 33,59 bilhões para R$ 49,18 bilhões (+46%), respondendo por 19% das contratações totais.

Segundo ele, tão logo seja autorizada a reabertura das linhas de financiamento de investimentos e de custeio com recursos equalizados, que estão suspenas desde o dia 7 de fevereiro, mais de R$ 20 bilhões devem ser financiados nessas operações até 30 de junho de 2022, quando encerra o Plano safra em curso.

No que se refere aos programas de investimento, destaca-se o crescimento dos financiamentos no âmbito do Programa ABC (+40%) e do Programa Proirriga (44%), que se situaram em R$ 3 bilhões e R$ 1,06 bilhão, respectivamente. Com a reabertura das linhas, prevista para os próximos dias, o desempenho de desses e dos demais programas de investimentos devem melhorar, na medida em que há volume expressivo de recursos remanescentes nesses programas, cujas contratações estão suspensas.

Os números fazem parte do Balanço de Desempenho do Crédito Rural, divulgado nesta terça-feira (7) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.   

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quarta, 08 de Junho de 2022
Safra de grãos deve chegar a 271,3 milhões de toneladas, estima Conab
Safra de grãos deve chegar a 271,3 milhões de toneladas, estima Conab Fonte: Agência Brasil

A safra de grãos brasileira 2021/2022 deve alcançar 271,3 milhões de toneladas, informou hoje (8) a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa, que faz parte do 9º levantamento da safra divulgado pela empresa, aponta ainda um ganho de 15,8 milhões de toneladas na comparação com a safra de 2020/2021.

Segundo a Conab, esse aumento na produção é explicado por um melhor desempenho do milho que apresentou crescimento de 32,3%, mesmo com as perdas causadas pelo comportamento climático e o baixo índice pluviométrico na Região Centro-Sul.

“O comportamento climático e o baixo índice pluviométrico, sobretudo na Região Centro-Sul, causaram perdas significativas nas culturas de milho e de soja, como já estamos anunciando há muito tempo. Inicialmente prevíamos uma produção total de uma safra de 288,6 milhões de toneladas e em função desse fator climático hoje temos uma redução, mas comparando a safra 2020/2021, tivemos um aumento de 6,2%, ou seja de 15,8 milhões de toneladas”, disse o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro, durante a apresentação do levantamento.

De acordo com a Conab, a área plantada, na atual safra, é estimada em 73,7 milhões de hectares, crescimento de 5,7% se comparada à safra 2020/21. Os maiores incrementos são observados na soja, 4,6%, ou 1,8 milhão de hectares e, no milho, 8,6% ou 1,7 milhão de hectares.

O levantamento mostra ainda que, no final de maio, as culturas de primeira safra estavam com a colheita praticamente finalizada, as de segunda safra em fase inicial de colheita e as de terceira safra, juntamente com as culturas de inverno, em fase de semeadura. 

Na avaliação de Ribeiro, o resultado final vai depender do clima nos próximos meses. “O resultado final do volume desta safra ainda depende do comportamento climático, fator preponderante para o desenvolvimento das culturas”, disse Ribeiro.

A Conab informou que, para o milho, é esperada uma produção total de 115,2 milhões de toneladas, elevação de 32,3% em comparação com a safra 2020/21. O levantamento mostra que a primeira safra já está em fase final de colheita e a segunda safra, em fase inicial. Já a terceira safra teve o plantio finalizado na segunda quinzena de abril.

Em relação ao arroz, a produção será menor que a da safra passada. A queda estimada é de 9,9%. Com isso a safra deve ficar em 10,6 milhões de toneladas, das quais 9,8 milhões são de cultivo irrigado e 0,8 milhões com o plantio sequeiro.

"As condições climáticas de maio foram favoráveis para a conclusão da colheita na maioria dos estados, mas houve um excesso de chuvas no Nordeste, que tem prejudicado o avanço da colheita", diz o levantamento.   

A soja também terá uma queda na produção, disse a Conab. A produção estimada é 10,1% menor em relação à safra anterior e deve ficar em 124,3 milhões.

Já as safras de feijão e de algodão terão aumento em relação à safra anterior. Na de feijão, a Conab estima um aumento de 6,6% em relação à safra anterior, com a produção ficando em 3,1 milhões de toneladas.

A safra de algodão deve ter um crescimento de 19,3%, favorecida, em parte, pelas condições climáticas e pelo aumento na área plantada. A estimativa é que a safra seja de 2,82 milhões de toneladas de pluma. A colheita foi iniciada em maio e ganhará escala em junho.

Já as culturas de inverno, como aveia, canola, centeio, cevada, trigo e triticale estão em fase de plantio, mas ainda apresentam uma plantação incipiente e devem somar pouco mais de 10 milhões de toneladas, das quais 8,4 milhões de toneladas para o trigo e 1,2 milhão para a aveia.

 

Fonte: Agência Brasil – Luciano Nascimento

Imagem: CNA/Wenderson Araujo/Trilux

Terça, 07 de Junho de 2022
CNA passa a integrar Conselho Gestor do Fust
CNA passa a integrar Conselho Gestor do Fust Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) passou a integrar o Conselho Gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). A posse aconteceu na segunda (6), durante a primeira reunião ordinária do colegiado.

Segundo o coordenador de Inovação do Sistema CNA/Senar, Matheus Ferreira, a CNA será uma das representantes da sociedade civil no Conselho, que terá o papel de definir as estratégias e as prioridades para investimentos com recursos do Fundo.

“Os principais objetivos são universalizar o acesso aos serviços de telecomunicações, sobretudo à internet de qualidade, em regiões menos favorecidas, como escolas e propriedades rurais desconectadas”, afirmou Ferreira.

A primeira reunião ordinária do Conselho aconteceu na segunda (6). Instituído pela Lei 9.998, de 17 de agosto de 2000, o Fust teve sua finalidade reestruturada pelo Decreto 11.004/2022.

A posse dos membros nomeados pela Portaria de Pessoal 82, de 4 de maio de 2022, foi assinada, simbolicamente, pela secretária-executiva do Ministério das Comunicações (MCom), Estella Dantas, que preside o Conselho Gestor do Fust, e pelo representante do Ministério da Educação (MEC) no Conselho Gestor, Mauro Luiz Rabelo.

Conforme Dantas, os objetivos estratégicos do Fust já foram aprovados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o primeiro deles é conectar as escolas públicas, especialmente da zona rural.

Ao longo da reunião, a secretária de Telecomunicações do MCom, Nathalia Lobo, o superintendente de Planejamento e Regulação da Anatel, Nilo Pasquali, e o chefe do Departamento de Conectividade do BNDES, Ricardo Rivera, ainda apresentaram os principais estudos, cenários e dados relacionados à temática.

O Conselho também analisou e aprovou o seu regimento interno e definiu o calendário para as próximas reuniões ordinárias em 2022: dias 8 de agosto e 10 de outubro. Para dar celeridade aos trabalhos e adiantar o processo de análise das propostas, os conselheiros encaminharam a criação de um grupo de trabalho (GT) dedicado a propor soluções para a conectividade de escolas públicas brasileiras.

Assessoria de Comunicação CNA
Foto: Wenderson Araujo
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Terça, 07 de Junho de 2022
Mapa apresenta programa para reduzir emissão de carbono nas cadeias agropecuárias
Mapa apresenta programa para reduzir emissão de carbono nas cadeias agropecuárias Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Nesta segunda-feira (6), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentou o Programa Nacional de Cadeias Agropecuárias Descarbonizantes no Seminário de Iniciativas Descarbonizantes da Agropecuária Brasileira, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O objetivo do programa, que será lançado em breve pelo Mapa, é estimular as reduções voluntárias de emissões de gases de efeito estufa em cadeias e produtos agropecuários, por meio do uso de tecnologias sustentáveis de produção agropecuária.

Baseado em três eixos (mitigação, sequestro de carbono e captura e estocagem de carbono), o Programa irá reconhecer os produtores rurais brasileiros pelo trabalho que já vêm realizando para garantir a sustentabilidade dos produtos. “Se essas ações já são consagradas na agropecuária brasileira, por que os produtores não podem ser remunerados por isso? Por que não podemos ter a confiança dos nossos consumidores, sabendo que aquele produto que eles vêem no mercado tem todo um trabalho científico brasileiro o subsidiando?”, explicou a coordenadora-geral de de Produção Animal do Mapa, Marcella Teixeira.

De Brasília, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, participou da abertura do evento por videoconferência, falando sobre a importância de garantir a segurança alimentar com sustentabilidade. “O Brasil é uma potência agroambiental. Com programas extremamente importantes, o Brasil é peça chave neste contexto. Outro ponto é a segurança alimentar, que precisa estar acompanhada de projetos e processos que garantam a sustentabilidade. Por isso esse evento é muito importante”, disse o ministro.

A diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação, Fabiana Villa Alves, também representou o Mapa falando sobre a Agenda de Metano na Agropecuária. Em 2021, o Brasil foi uma das nações que aderiram ao compromisso global para redução das emissões de metano durante a COP 26, em Glasgow.

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação, Fernando Camargo, explicou que a agropecuária é parte da solução e não do problema das mudanças climáticas. “A agropecuária brasileira tem tecnologias e o nosso Programa ABC+: Agricultura de baixa emissão de Carbono, para mitigar gases de efeito estufa e, mais do que isso, remover carbono da atmosfera e fixar no solo”, disse.

O evento contou com a presença de autoridades públicas, acadêmicos, especialistas do setor privado, produtores e representantes da sociedade civil. 

Plano ABC+

O Plano ABC+ é a segunda etapa do Plano ABC, que foi realizado entre 2010 e 2020, e trouxe resultados para além do previsto, mitigando cerca de 170 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em uma área de 52 milhões de hectares, superada em 46,5% em relação à meta estabelecida.

Com base em comprovações científicas, a atuação do ABC+ foi ampliada para reduzir a emissão de carbono equivalente em 1,1 bilhão de toneladas até 2030 a partir de oito tecnologias: recuperação de pastagens degradadas, sistema de plantio direto, sistemas de integração, florestas plantadas, sistemas irrigados, bioinsumos, manejo de resíduos da produção animal e terminação intensiva. 

Para avançar na conservação do meio ambiente enquanto produz, o foco é uma abordagem integrada da paisagem das áreas produtivas, o que consiste em olhar a propriedade não apenas como produtora de alimentos, mas levando em consideração toda a sua paisagem ao redor de forma sistêmica com o cumprimento ao Código Florestal; a saúde do solo; a conservação de água e de toda a biodiversidade. Assim, a abordagem integrada ainda possibilita a valoração econômica dos serviços ambientais gerados pelos ecossistemas durante a produção agropecuária e também se presta ao equacionamento do ambiente rural, especialmente em relação ao ordenamento do território.

Os valores estabelecidos como meta para esta década são adicionais aos já atingidos pelo ABC, que devem ser mantidos. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Terça, 07 de Junho de 2022
Programa Sentinela passa por supervisão do Mapa
Programa Sentinela passa por supervisão do Mapa Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

O programa Sentinela, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), passou pela primeira supervisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na última semana de maio. O objetivo do Mapa é verificar se o programa está sendo eficiente na vigilância e fiscalização das fronteiras.
 

No dia 24 de maio, a supervisão ocorreu em Porto Alegre, sede do programa, para uma avaliação dos dados coletados até agora e a forma de organização. Entre os dias 25 e 27, os auditores fiscais federais agropecuários acompanharam as atividades de rotina de uma das equipes do bloco quatro, que compreende a região de Santa Rosa. Os auditores do Mapa acompanharam os trabalhos de fiscalização de trânsito, fiscalização volante, contagem de gado e de caminhões, o carregamento de cargas e como é feita a fiscalização em propriedades rurais.

De acordo com Gilson Evangelista de Souza, auditor fiscal federal agropecuário do Mapa, “as avaliações dos postos fixos e procedimentos realizados nos estados que compõem a zona livre de febre aftosa sem vacinação (ZLSV), no âmbito do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), são essenciais para a manutenção das estruturas de fiscalização nos limites das zonas livres de febre aftosa no país”. Este monitoramento pelo Mapa, segundo ele, é fundamental para manutenção do status sanitário atual junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). 

“Foi uma supervisão geral do programa Sentinela. Os auditores fizeram uma vistoria prática sobre como funciona a rotina das equipes. Eles nos acompanharam durante todo o dia na fronteira, às margens do rio Uruguai, nos municípios de Porto Xavier, Porto Lucena, Santo Cristo”, destaca o coordenador do Programa Sentinela e Guaritas, fiscal estadual agropecuário Francisco Lopes. “Foi bem positivo, eles viram que dá bastante trabalho para a gente organizar e durante o processo de fiscalização mesmo”, avalia Francisco.

Os resultados da supervisão vão ser apresentados na próxima reunião da equipe gestora nacional, em agosto. Todos os estados com zona livre de aftosa sem vacinação foram submetidos à esta avaliação.

Programa Sentinela

O programa Sentinela faz o monitoramento e a fiscalização nos 59 municípios da região da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e a Argentina. O programa completa dois anos no dia 8 de julho.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Divulgação/Seapdr

Terça, 07 de Junho de 2022
CTNBio aprova uso comercial de milho transgênico resistente a lagartas
CTNBio aprova uso comercial de milho transgênico resistente a lagartas Fonte: EMBRAPA

A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) aprovou na última quinta-feira, 2 de junho, por unanimidade, o uso comercial do milho geneticamente modificado para resistência a insetos, denominado evento EH913. A nova tecnologia, proveniente de um gene específico da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt), apresenta elevada eficácia contra pragas lepidópteras, em especial a Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho, considerada a principal praga da cultura do milho), e a Diatraea saccharalis (conhecida como broca-da-cana). Em todos os ensaios de campo realizados, o evento EH913 apresentou performance surpreendente, comparável a melhor tecnologia Bt disponível atualmente no mercado.

Em ensaios de laboratório, de acordo com informações da Embrapa Milho e Sorgo e da Helix, o produto obteve alta eficácia contra larvas da lagarta-do-cartucho, mesmo quando diluído 25 vezes em dieta artificial, indicando um bom prognóstico em relação ao manejo de resistência de insetos. Adicionalmente, o milho com o evento EH913 se mostrou eficaz inclusive contra populações de Spodoptera frugiperda resistentes às proteínas Bt presentes no mercado, indicando a ausência de resistência cruzada com tais tecnologias e reforçando ainda mais o seu caráter inovador e disruptivo para o manejo de pragas no Brasil.

O evento EH913 é resultado de uma parceria público-privada 100% nacional entre a Embrapa e a Helix, empresa do grupo Agroceres. A parceria foi estabelecida no Edital de Seleção Pública Conjunta entre o MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), com o objetivo de apoiar a inovação tecnológica no setor do agronegócio (Edital Inova Agro – 2013).

 Marco para a ciência brasileira, diz presidente da CTNBio

O evento EH913 foi aprovado pela CTNBio durante a 252ª reunião ordinária realizada no último dia 2 de junho. Em vídeo veiculado no canal do YouTube do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança Paulo Barroso afirma que “o principal diferencial do evento, além das questões tecnológicas específicas, é ter sido produzido por duas empresas brasileiras, sendo uma privada, a Helix, e a outra pública, a Embrapa”.

“O desenvolvimento desse evento, assim como todo o processo de avaliação de segurança, foram completamente realizados no País. É um marco para a ciência brasileira, que já tinha produzido organismos geneticamente modificados de soja, feijão, eucalipto e agora um de milho", disse. Ainda segundo o presidente da CTNBio, "o processo foi muito bem instruído, remetendo corretamente às questões de segurança alimentar e ambiental”, reforçou. 

A liberação coloca o Brasil, a Embrapa e a Helix em um seleto grupo de países e empresas capazes de fornecer tecnologia Bt. “A construção do conhecimento disruptivo, na parceria público-privada, é um processo estratégico inteligente de cocriação e codesenvolvimento altamente oportuno para ampliar relevância no setor produtivo. Intercambiar saberes – técnico-científicos, gerenciais e negociais – tem relevância para impactar o setor produtivo e, neste momento, a aprovação do evento EH913 para uso comercial no Brasil coloca o País e os parceiros em rota de alta contribuição no interesse do agricultor e promoção do desenvolvimento da agricultura brasileira”, comenta Frederico Ozanan Machado Durães, chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo.

Atualmente somente duas empresas estrangeiras fornecem a tecnologia ao mercado mundial. A Helix já iniciou os processos para a liberação comercial do evento EH913 em outros países. No Brasil, a data para o início da comercialização ainda não foi definida.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail cnpms.chtt@embrapa.br .

 Guilherme Viana (MTb 06566/MG)
Embrapa Milho e Sorgo

Fonte: Embrapa

Sexta, 03 de Junho de 2022
Secretaria da Agricultura reúne entidades para definir estratégias de prevenção à raiva herbívora
Secretaria da Agricultura reúne entidades para definir estratégias de prevenção à raiva herbívora Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR MARIA ALICE LUSSANI

As ações de prevenção e combate à raiva herbívora, transmitida pelo morcego hematófago desmodus rotundus, foram a pauta da reunião entre representantes da Farsul, Famurs, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Programa de Controle da Raiva Herbívora, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, na manhã desta quinta-feira (2/6), na sede da Seapdr, em Porto Alegre.

Os dados dos cinco primeiros meses de 2022, contabilizados pelo programa, registram 36 focos de raiva herbívora em 19 municípios. Este número já é maior do que o registrado em 2020 (total de 29 focos) e está perto dos dados de 2021, quando o Rio Grande do Sul notificou 48. O município com maior número de focos neste ano de 2022 é Itacurubi, seguido de Santiago, Muçum, Gravataí e Bossoroca.

“O objetivo da reunião de hoje foi buscar o apoio das entidades para fazer um trabalho preventivo junto aos produtores, de buscar a conscientização sobre os riscos da doença para os animais e pedir o auxílio na identificação de casos, notificação e na indicação de refúgios para combater os focos”, destaca o coordenador do Programa de Controle da Raiva Herbívora da Secretaria da Agricultura, Wilson Hoffmeister.

Segundo Wilson, este aumento no número de casos se deve às questões climáticas registradas, tanto a estiagem registrada no Rio Grande do Sul desde dezembro de 2021, quanto as chuvas que vieram logo depois. 

Os casos de raiva herbívora devem ser notificados imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) em qualquer caso suspeito.

Identificação dos casos

A doença geralmente se inicia com o isolamento voluntário do animal, apatia, perda do apetite, podendo haver sensibilidade e prurido na região da mordedura. Evolui com vocalização constante,  hiperexcitabilidade, salivação abundante, dificuldade para engolir, movimentos desordenados da cabeça, ranger de dentes, incoordenação motora, andar cambaleante e contrações musculares involuntárias. Depois, o animal não consegue mais se levantar e apresenta movimentos de pedalagem, dificuldade respiratória, asfixia e morte, que ocorre geralmente entre 3 e 6 dias após o início dos sinais, podendo em alguns casos, ocorrer em até 15 dias.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias/SEAPDR