Notícias

Quarta, 18 de Maio de 2022
Economia de mercado e democracia fazem do Brasil país confiável
Economia de mercado e democracia fazem do Brasil país confiável Fonte: Agência Brasil

Ser uma democracia ocidental estruturada em uma economia de mercado, e estar localizado próximo aos mercados europeu e norte-americano ajudará o Brasil a se beneficiar da busca cada vez maior de outros países por segurança energética e alimentar. Mas para garantir essa posição, é fundamental que o país se destaque também como uma potência verde que preserva recursos ambientais e avança na transição para fontes limpas de energia.

Estas foram as previsões apresentadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, hoje (18) durante o Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes. O evento, do qual participam ministros, secretários, empresários e autoridades, segue até sexta-feira (20) no Museu do Meio Ambiente, localizado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

“O Brasil já é uma potência verde, energética e alimentar. Essa ficha caiu para o mundo”, disse o ministro ao abrir seu discurso, no qual destacou a relevância deste papel na relação com outros países em um contexto de pós-pandemia de covid-19, seguido de uma guerra que alterou as cadeias produtivas globais.

Segundo ele, a pandemia fez o mundo mergulhar em uma economia digital. Já a guerra entre Rússia e Ucrânia resultou em “um problema muito mais urgente para os europeus: está faltando tanto a energia que era fornecida pela Rússia, como os grãos que eram fornecidos pela Ucrânia”, disse o ministro.

Proximidade e confiança

Guedes acrescentou que esse contexto mostrou ao mundo a relevância de dois "conceitos-chave" reforçados pelos EUA e pela Europa: o nearshore, que é a busca por negócios com países geograficamente próximos, de forma a facilitar a logística; e o friendshore, conceito relacionado a países mais confiáveis.

“Qual é a única plataforma de amigos que estão perto? É a do Brasil. Essa ficha caiu para os outros países”, disse Guedes. “Estamos perto, do ponto de vista de logística, e ao mesmo tempo somos confiáveis porque somos uma democracia com economia de mercado”, acrescentou.

Ainda segundo o ministro, um outro fator que é buscado pelas outras economias é o relativo à questão ambiental. Para ele, é fundamental que o país avance na transição para uma economia mais sustentável do ponto de vista ecológico.

Nesse sentido, Guedes destacou que a imagem do país tem mudado. A percepção do ministro tem, como base, conversas mantidas com autoridades estrangeiras. “Éramos visto como problema [do ponto de vista] climático para o mundo, percebidos como poluidores. Isso mudou”, disse.

Nessas conversas, Guedes tem reiterado a intenção brasileira de "taxar poluição, aplicando impostos para quem polui; de estimular inovações que usem tecnologias de despoluição; e de premiações, via remunerações àqueles que preservam recursos ambientais”.

Crédito de carbono

A preocupação com a questão da sustentabilidade está cada vez mais presente também nos grandes grupos econômicos e financeiros do exterior, conforme disse o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que também participou do Congresso Mercado Global de Carbono. Segundo ele, o Brasil tem muito a se beneficiar do mercado de crédito de carbono.

Na avaliação de Campos Neto, “sustentabilidade, hoje, é igual à produtividade”, disse pouco antes de classificar como “engenhoso” o mercado de crédito de carbono, por possibilitar, a cada país, internalizar os benefícios da redução de suas próprias emissões de carbono.

“Escuto muitos falarem de imposto de carbono. Em alguns casos, acredito ser justificável achar que um governo que cobra imposto e faz alocação lógica faz um bem”, disse. “Em 2008 [durante a crise financeira internacional], esse mercado se retraiu na Europa. Mas hoje vemos uma situação completamente diferente, após termos tido diversos impactos climáticos”.

Energia e agricultura limpas

O presidente do BC acrescentou que o Brasil tem se destacado por seu potencial de energia e agricultura limpas e, agora, pelos investimentos sustentáveis. “Este é um tema de fluxo de investimentos”, resumiu após lembrar que a nova divisão geopolítica decorrente da guerra na Europa representa também uma oportunidade para o Brasil, “na qual se procura países produtores de insumos, para se atingir o equilíbrio”

Nesse processo visando o desenvolvimento do mercado de carbono, Campos Neto destacou a necessidade de se criar fundos de investimentos focados em políticas de governança para a questão ambiental.

Congresso

O Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes começou hoje e termina na sexta-feira (20).

Serão 24 painéis apresentados em quatro salas temáticas, além de sessões plenárias no início de cada um dos dias, totalizando mais de 100 palestrantes.

Também serão apresentados 120 cases de sucesso de empreendedores verdes em quatro miniauditórios.

Fonte: Agência Brasil – Pedro Peduzzi

Terça, 17 de Maio de 2022
Mapa anuncia a liberação de R$ 990 milhões para o seguro rural
Mapa anuncia a liberação de R$ 990 milhões para o seguro rural Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta terça-feira (17) a Resolução nº 93 do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural, que aprova a distribuição do orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) para o exercício de 2022. No total, serão disponibilizados R$ 990 milhões ao longo dos próximos meses com o objetivo de auxiliar financeiramente o produtor no momento da aquisição do seguro rural. 

O Secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Bastos, destaca a importância do seguro para mitigar os efeitos do clima durante a safra. “Temos observado problemas recorrentes na produção em função de eventos climáticos adversos nas últimas safras, cada vez mais severos, por isso o governo continuará incentivando a contratação do seguro rural", diz. 

Nos três primeiros meses de 2022, as seguradoras já pagaram aos produtores aproximadamente R$ 5,8 bilhões em indenizações, decorrente principalmente dos sinistros observados nas lavouras de soja e milho verão na região Centro-Sul. "Isso demonstra a importância e a efetividade do seguro”, avalia o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola. Em 2021, o total pago em indenizações pelas seguradoras aos produtores foi de R$ 5,4 bilhões.

Loyola acrescenta que o Mapa deve solicitar em breve a suplementação do orçamento para o Programa, devido ao aumento do custo e do preço dos principais produtos segurados que são contemplados no PSR, como a soja e o milho, o que reflete na elevação do preço final do seguro. "Além disso, em decorrência da alta sinistralidade registrada nos últimos anos, a taxa de prêmio para alguns seguros também foi majorada, o que também encarece o valor da apólice e por consequência demanda mais recurso para subsidiar a contratação das apólices”, aponta. 

A liberação do recurso de R$ 990 milhões vai possibilitar o apoio na contratação de aproximadamente 140 mil apólices de seguro rural em todo o país. A novidade é que a área segurada passa a ser georreferenciada à partir de 2022 no âmbito do PSR, visando melhorar as informações de mapeamento e monitoramento por satélite para cruzamento de informações com outras bases de dados.

Do orçamento total a ser disponibilizado, R$ 500 milhões serão para as culturas de inverno (milho 2ª safra, trigo e demais grãos de inverno), R$ 324 milhões para os grãos de verão, R$ 72 milhões para as frutas, R$ 12 milhões para a modalidade pecuário, R$ 2 milhões para a modalidade de florestas e R$ 80 milhões para as demais culturas.

Em relação ao orçamento destinado para os grãos de verão, parte desse recurso (R$ 60 milhões) será exclusivo para as contratações realizadas nas Regiões Norte e Nordeste. Esse destaque orçamentário, que acontece desde o ano de 2019, tem o propósito de fomentar a oferta de seguros naquelas Regiões, que ainda é incipiente, e estimular a demanda dos produtores, que diferentemente das demais regiões do país, ainda não estão acostumados a contratar o seguro. Em 2021, foi possível impulsionar a contratação de 3.310 apólices, 102% a mais que 2019. A importância segurada nessas Regiões aumentou 167%, passando de R$ 1,05 bilhão em 2019 para R$ 2,8 bilhões no ano passado. 

Contratação  

O produtor que tiver interesse em contratar o seguro rural deve procurar um corretor ou uma instituição financeira que comercialize apólice de seguro rural. Atualmente, 16 seguradoras estão habilitadas para operar no PSR.

O seguro rural é destinado aos produtores, pessoa física ou jurídica, independente de acesso ao crédito rural, que cultivem ou produzam espécies contempladas pelo Programa.

Desde o início deste ano, o percentual de subvenção ao prêmio está fixado em 40% para todas as culturas/atividades, exceto para a soja, cujo percentual permanece fixo em 20%. Essa regra vale para qualquer tipo de produto e cobertura, conforme regras do PSR, que podem ser acessada aqui. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Terça, 17 de Maio de 2022
Mourão abre congresso destacando papel da ciência no desenvolvimento da cadeia da soja
Mourão abre congresso destacando papel da ciência no desenvolvimento da cadeia da soja Fonte: EMBRAPA

O IX Congresso Brasileiro de Soja e o Mercosoja foram abertos na noite da segunda-feira, dia 16, em Foz do Iguaçu (PR). Nas palavras do vice-presidente da República, Antônio Hamilton Mourão, este evento “sintetiza o Brasil que deu certo, um Brasil de apostou na ciência e tecnologia para seu desenvolvimento”.

O general Mourão participou da cerimônia de abertura do congresso promovido pela Embrapa Soja e destacou as contribuições que a Embrapa deu para que o país se tornasse um dos principais produtores de alimentos do mundo. Citando tecnologias como o melhoramento genético, a fixação biológica de nitrogênio, o manejo integrado de pragas e doenças, a integração lavoura-pecuária, a recuperação de pastagens e o plantio direto, ele ressaltou o diferencial da produção brasileira, o que coloca o país em posição de vanguarda na produção de alimentos.

“Falar de soja, agronegócio e segurança alimentar pressupõe práticas sustentáveis e preservação ambiental. Pautas inegociáveis nos novos tempos e que obrigam o Brasil e toda cadeia do agronegócio a encarar com desassombro e determinação o inadiável desafio de continuar ampliando a produção nas fronteiras agrícolas, preservando o meio ambiente e em particular a nossa Amazônia”, disse o vice-presidente da República.

Guy de Capdeville, diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento e presidente em exercício da Embrapa,  falou sobre a capacidade científica do Brasil e como ela tem contribuído para o aumento da produtividade sem que houvesse aumento proporcional da área utilizada.

“Se produzíssemos o volume que produzimos hoje com a tecnologia da década de 1970, nós teríamos hoje que ter 200% a mais de área. Isso significa que tivemos um efeito poupa terra pelo uso de tecnologias da ordem de 70 milhões de hectares. Usando a ciência, seremos capazes de ser autossuficientes e alcançarmos nossa segurança alimentar sem destruir nossas florestas”, disse o diretor, citando não só os avanços na cadeia da soja, mas também o mais recente desenvolvimento na cadeia do trigo.

O IX Congresso Brasileiro de Soja e Mercosoja têm como tema “Os desafios para a produção sustentável no Mercosul”. Nesse sentido, Norberto Ortigara, secretário de estado de Agricultura e Abastecimento do Paraná, ressaltou que, somente com a adoção da tecnologia já disponível, é possível aumentar a produção de soja.

Lamentando as perdas da última safra no Sul do país em decorrência da falta de chuvas, ele afirmou que com uso correto de técnicas como plantio direto na palha e uso de outras boas práticas é possível reduzir os riscos e ampliar a produção. “Fazer mais e melhor, com menos recursos, é o nosso desafio. Por isso, esse congresso tão bem desenhado deve ser muito bem aproveitado, para que a gente continue dando saltos qualitativos neste grande setor que o Brasil tem competência”, disse.

As perdas com a seca, a pior dos últimos 40 anos, também foram mencionadas por Adeney de Freitas Bueno, pesquisador da Embrapa Soja e presidente do congresso. "Esse é um dos desafios que se impõem à cultura, como também a menor oferta de fertilizantes e a necessidade de uso mais eficiente dos insumos".

De acordo com ele, a programação do congresso foi montada visando trazer os mais recentes avanços tecnológicos na cadeia da soja para os mais de 1500 inscritos para participação presencial e os cerca de 200 inscritos para acompanhamento on-line. “Nosso compromisso é nada mais, nada menos do que trazer o que há de melhor e mais moderno no mundo em relação à produção sustentável de soja”, resume o presidente do evento.

A cerimônia de abertura do Congresso foi transmitida pelo Canal da Embrapa Soja no Youtube e pode ser revista em https://www.youtube.com/watch?v=76V-M2G-vBU.  Logo em seguida, foi realizada a primeira conferência do evento, com o tema “Desafios e oportunidades para a produção sustentável de soja” e proferida por Fabiana Villa Alves, diretora da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

 

Programação técnica

O IX Congresso Brasileiro de Soja e do Mercosoja 2022 estão sendo realizados no Rafain Palace Hotel & Convention Center, em Foz do Iguaçu (PR). Até quinta-feira, a programação contará com seis conferências e 18 painéis, totalizando 50 palestras. Também serão apresentados 287 trabalhos técnicos em formato de pôster ou oralmente. Serão discutidos assuntos ligados aos atuais desafios tecnológicos dos sistemas de produção de soja e às novas oportunidades que estão surgindo para a cadeia da oleaginosa, sempre tendo a sustentabilidade como tema transversal.

Uma novidade nesta edição é a Arena de Inovação Soja, um ambiente que pretende integrar os participantes do ecossistema brasileiro de inovação, reunido desde startups a empresas de agricultura digital, além de apresentar as mais recentes aplicações emergentes e disruptivas para a cadeia produtiva da soja. Além de toda a programação técnica, os participantes do congresso terão acesso à feira de expositores, onde 35 empresas apresentarão as mais recentes tecnologias desenvolvidas para a cadeia de produção de soja.

Em paralelo ao CB Soja, também está sendo realizada nos dias 16 e 17 a reunião Rede de Laboratórios para a Recomendação, Padronização e Difusão de Tecnologia de Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola (RELARE). É a primeira vez que os eventos ocorrem juntos.

Gabriel Faria (MTB 15.624 MG)
Embrapa Soja

Lebna Landgraf (MTb 2903-PR)
Embrapa Soja

 

Fonte: Embrapa

Imagem: Silvio Vera

Terça, 17 de Maio de 2022
Programa Sentinela fiscaliza 4,8 mil bovinos no primeiro trimestre de 2022
Programa Sentinela fiscaliza 4,8 mil bovinos no primeiro trimestre de 2022 Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

As equipes ligadas ao Programa Sentinela, que tem o objetivo de monitorar toda a área de fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina e o Uruguai, percorreram, no primeiro trimestre deste ano, 13 mil quilômetros. Em toda esta jornada, promoveram 15 operações, fiscalizaram 4.857 bovinos, 594 ovinos e 233 equídeos, vistoriaram 64 propriedades e realizaram 778 ações de educação sanitária.

De acordo com o coordenador do Sentinela, fiscal estadual agropecuário Francisco Lopes, do total de bovinos fiscalizados nos primeiros três meses do ano, 1.751 estavam irregulares, 668 foram apreendidos, 177 estavam fora das propriedades (gado de corredor) e 18 foram sacrificados.

O Programa Sentinela, criado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, completa dois anos em 08 de julho, mantendo o monitoramento de 1,2 mil quilômetros em 59 municípios da fronteira e contando com o apoio das forças de Defesa e Segurança.

“O Programa Sentinela foi instituído pela Seapdr, no intuito de ampliar o controle sanitário na região de fronteira do Estado. O diferencial do Programa, que ganhou força de lei através do Decreto 55.453/2020, foi a aproximação institucionalizada com as forças de segurança. Hoje as atividades são programadas e contínuas em toda a região de fronteira com apoio constante da Brigada Militar, o que é fundamental para o sucesso das atividades”, destaca Francisco Lopes.

Operação na região noroeste

Operação do programa Sentinela no município de Doutor Maurício Cardoso - Foto: Divulgação/Seapdr

Além das operações efetuadas no primeiro trimestre, no dia 30 de abril, a equipe do Sentinela interditou um galpão, no município de Doutor Maurício Cardoso, na fronteira com a Argentina, onde funcionava um açougue e uma fábrica de embutidos clandestinos. Segundo Lopes, a instalação ficava em uma propriedade rural e não tinha as mínimas condições de higiene e segurança para a manipulação de alimentos. No local, foram apreendidos mais de 1 mil quilos de carne bovina, suína, miúdos e embutidos impróprios para o consumo. Os laudos e documentações geradas na operação foram encaminhados ao Ministério Público. 

Doações para entidades assistenciais

A última doação de carne para entidades assistências ocorreu semana passada na Inspetoria de Defesa Agropecuária de Santiago, com a doação de 88,6 quilos para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Santiago (APAE) e 171,9 quilos para a Sociedade Assistencial Santa Izabel.

A equipe do programa Sentinela, durante fiscalização no município de Roque Gonzales, fez a apreensão dos bovinos, por haver divergência no cadastro e não comprovação de origem. O Frigorífico Sagrillo Ltda prestou os serviços de abate, resfriamento, desossa e entrega às entidades sem custos.

“Pela responsabilidade do Serviço Veterinário Oficial de zelar pela sanidade animal, visando o coletivo da produção pecuária, o Departamento de Vigilância Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura determinou o abate dos animais bovinos devido ao risco sanitário que a sua manutenção e movimentação sem a origem comprovada implicam ao rebanho do Rio Grande do Sul”, destaca o coordenador do programa Sentinela.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Divulgação/Seapdr

Terça, 17 de Maio de 2022
CNA e Mapa orientam produtores sobre cuidados na compra de fertilizantes
CNA e Mapa orientam produtores sobre cuidados na compra de fertilizantes Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), elaborou um documento para orientar os produtores rurais na compra, recebimento e uso de fertilizantes, inoculantes e corretivos.

O objetivo é prevenir a aquisição de produtos adulterados que podem causar danos aos equipamentos, prejuízos econômicos e, principalmente, desenvolvimento inadequado dos cultivos.

As orientações se aplicam a fertilizantes minerais, organominerais ou orgânicos, bem como os inoculantes, corretivos (calcário agrícola), condicionadores de solo, remineralizadores (pó de rocha), biofertilizantes e substratos para plantas.

Para o coordenador de Fertilizantes, Inoculantes e Corretivos do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, Henrique Bley, o papel dos produtores é fundamental na prevenção de fraudes. “O Ministério atua na fiscalização dos insumos agrícolas para promover a sua qualidade. Cabe ao produtor comprar fertilizantes de procedência para evitar prejuízos”.

Com relação à compra, CNA e Mapa recomendam aos produtores a procura de uma empresa produtora de insumos ou representante comercial estabelecido, como agropecuárias e cooperativas. No caso de dúvida, verificar no site das empresas ou contatar o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) para saber quais são os representantes comerciais disponíveis em cada região.

Outra dica importante é perguntar a marca comercial do produto, empresa produtora, garantias (fórmula NPK) e número de registro do produto no Ministério da Agricultura. A lista com as empresas produtoras e importadoras de fertilizantes registradas está disponível no link: https://indicadores.agricultura.gov.br/fertilizantes/index.htm

A CNA e o Mapa também orientam os produtores para evitar compras por telefone, redes sociais, anúncios de classificados na internet ou de pessoas que visitam a propriedade rural sem referências prévias e garantias de idoneidade.

Além disso, é fundamental exigir a nota fiscal do produto, emitida pela empresa produtora, pela revenda ou cooperativa, contendo o número de registro do estabelecimento e do produto no Mapa, garantias de nutrientes, número do lote e validade e informações adicionais, como o número dos lacres da carga ou embalagens, se for o caso.

O coordenador de Produção Agrícola da CNA, Maciel Silva, reforçou os cuidados no momento do recebimento. “Ter atenção é fundamental, principalmente, para a prevenção de fraudes que ocorrem entre o despacho do produto e a chegada na propriedade. Avaliar a integridade e a coerência com a Nota Fiscal também é um ponto importante”, disse.

Outro alerta diz respeito aos produtos de “varredura”, que só podem ser comercializados por empresas produtoras de fertilizantes, ou seja, a revenda é proibida. As varreduras não possuem padrão de garantia de nutrientes e podem conter excesso de pó e incompatibilidade química, causando a falta de uniformidade de aplicação e o entupimento dos equipamentos de aplicação.

Assessoria de Comunicação CNA
flickr.com/photos/canaldoprodutor
twitter.com/SistemaCNA
facebook.com/SistemaCNA
instagram.com/SistemaCNA
facebook.com/SENARBrasil
youtube.com/agrofortebrasilforte

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Terça, 17 de Maio de 2022
Monitor do PIB aponta crescimento de 1,5% no primeiro trimestre
Monitor do PIB aponta crescimento de 1,5% no primeiro trimestre Fonte: Agência Brasil

O Monitor do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), divulgado hoje (17) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou aumento de 1,5% na atividade econômica no primeiro trimestre de 2022, na comparação com o quarto trimestre de 2021. Na passagem de fevereiro para março deste ano, o crescimento foi de 1,8%. Na comparação anual, o aumento do PIB ficou em 2,4% no trimestre e em 4,2% no mês.

A coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, avalia que o aumento se deve ao desempenho positivo dos serviços, que apresentam boa recuperação após o forte impacto sofrido durante os piores momentos da pandemia de covid-19.

“Dentre as atividades que compõem o setor, apenas as de outros serviços e de administração, educação e saúde pública ainda não haviam recuperado, no quarto trimestre de 2021, o nível de atividade pré-pandemia da covid-19. Com o resultado do primeiro trimestre deste ano, a atividade de outros serviços ultrapassou o nível pré-pandêmico”.

Ele alerta que o desempenho do PIB tem sido impulsionado pela normalização da atividade econômica ao que era antes da pandemia, mas que este efeito está se esgotando e deve impactar na sustentabilidade do crescimento.

De acordo com os dados da FGV, o consumo das famílias cresceu 3,4% no primeiro trimestre, na comparação interanual, puxado pelo consumo de serviços. As principais influências para o desempenho positivo foram os serviços de alojamento, alimentação e domésticos. Já o consumo de bens duráveis caiu 6,7%, o único com queda.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) teve crescimento de 1,5% no primeiro trimestre, em comparação ao mesmo trimestre de 2021. Desde o quarto trimestre do ano passado, a análise da taxa trimestral móvel apresenta queda no componente de máquinas e equipamentos, encerrando o período com retração de 4,8%. As quedas continuam disseminadas entre os segmentos de automóveis, máquinas e equipamentos elétricos e mecânicos.

Comércio exterior

A exportação de bens e serviços subiu 9,6% no primeiro trimestre, em comparação ao mesmo período do ano passado, com destaque para a exportação de serviços (14,7%), bens intermediários (14,3%) e produtos agropecuários (29,5%).

Já a importação caiu 1,8% na mesma análise. Os serviços e a extrativa mineral tiveram bom desempenho, mas o resultado negativo foi puxado pela queda na importação de produtos agropecuários e industrializados.

Em valores, a estimativa da FGV é que o acumulado do PIB no primeiro trimestre do ano some R$ 2,46 trilhões. A taxa de investimento no primeiro trimestre foi 18,4%, na série a valores correntes.

Fonte: Agência Brasil – Akemi Nitahara

Imagem: Marcello Casal Jr.

Segunda, 16 de Maio de 2022
CMN atende CNA e amplia prazo de reembolso do custeio para suinocultores independentes
CMN atende CNA e amplia prazo de reembolso do custeio para suinocultores independentes Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O Conselho Monetário Nacional (CMN) atendeu a um pedido da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e de outras entidades do setor produtivo e ampliou para até dois anos o prazo de reembolso do crédito rural para operações de custeio destinadas à suinocultura independente.

A Resolução CMN nº 5.017/2022, publicada no dia 10 de maio, no Diário Oficial da União (DOU), aumenta o prazo de pagamento de crédito de custeio, de um ano para até dois anos, para contratações até 30 de dezembro de 2022.

O assessor técnico da CNA, Rafael Ribeiro, explicou que a suinocultura independente vive uma forte crise financeira em razão dos aumentos expressivos nas cotações dos insumos, em especial do milho e do farelo de soja, e a queda nos preços de venda dos suínos vivos no mercado doméstico.

“Esse cenário afetou diretamente os resultados econômicos dos produtores independentes, gerando dificuldades de comercialização e, consequentemente, prejuízos e a impossibilidade de os produtores honrarem com os compromissos financeiros”, disse Rafael.

Segundo levantamento feito em conjunto com as Federações de Agricultura e Pecuária dos estados, a dívida dos suinocultores independentes nas instituições financeiras está estimada em R$ 3,5 bilhões.

De acordo com a Resolução, os limites de crédito por produtor são de até 20% em relação aos limites previstos para o crédito de custeio para a atividade de suinocultura não explorada sob regime de integração.

Com isso, os produtores do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) do Grupo A/C podem contratar até R$ 1.800,00 e demais produtores do Pronaf podem financiar até R$ 50 mil. Já os produtores do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) podem contratar até R$ 300 mil.

Os demais produtores podem tomar o crédito de custeio por meio dos financiamentos sem vinculação a programas específicos, em que o valor pode chegar até R$ 600 mil (20% do limite de R$ 3 milhões).

Além do aumento do prazo de reembolso do crédito de custeio, a Confederação também defende a criação de uma linha emergencial com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para custeio (capital de giro) e a prorrogação das dívidas das operações de crédito de custeio e investimento da suinocultura independente com o Fundo.

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Assessoria de Comunicação CNA
flickr.com/photos/canaldoprodutor
twitter.com/SistemaCNA
facebook.com/SistemaCNA
instagram.com/SistemaCNA
facebook.com/SENARBrasil
youtube.com/agrofortebrasilforte

Segunda, 16 de Maio de 2022
Pesquisas com biocarvão apontam caminhos para a menor dependência na importação de fertilizantes
Pesquisas com biocarvão apontam caminhos para a menor dependência na importação de fertilizantes Fonte: EMBRAPA

A Embrapa Meio Ambiente, em pesquisas feitas em parceria com a empresa Carbosolo Desenvolvimento Agrícola Ltda., comprovou que fertilizantes organominerais à base de biocarvão têm boa disponibilização de nutrientes e, no caso do nitrogênio e potássio, essa liberação pode ser mais lenta e gradual na comparação com fontes convencionais solúveis, prevenindo contra perdas excessivas no sistema e aumentando o potencial de absorção pela cultura.

No experimento, implementado no âmbito da fase 2 do programa de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empesas  (PIPE) da Fapesp, biocarvões feitos à base de cama de frango e torta de filtro de cana-de-açúcar foram enriquecidos com nitrogênio, fósforo e potássio minerais.

Foram, então, testados para avaliar a possibilidade de reciclagem de parte dos nutrientes a partir das biomassas, reduzir o uso de fontes minerais solúveis (mais de 80% importadas) e obter um produto com características especiais para o aumento da eficiência de uso dos nutrientes pelas plantas.

A eficiência do fertilizante de biocarvão

Os fertilizantes organominerais nitrogenados à base de biocarvão foram desenvolvidos numa fase anterior dessas pesquisas. Os testes então realizados validaram diferentes proporções de biocarvão e da fonte nitrogenada convencional (29% a 51% de biocarvão e 5% a 20% de nitrogênio) para maior eficiência agronômica e ambiental dos fertilizantes.

As formulações com 10% e 17% de nitrogênio e 51% e 40% de biocarvão proporcionaram ganhos de até 21% na produtividade do milho e de 12% na eficiência de uso do nitrogênio pelas plantas.

O desempenho ambiental desses fertilizantes à base de biocarvão foi expresso pela emissão de óxido nitroso (N2O), por unidade de produto agrícola e resultou em mitigação das emissões líquidas de gases do efeito estufa e sequestro de carbono no solo quando se considerou o aporte de carbono via biocarvão.

Uma década de estudos

Desde 2011,  a Embrapa Meio Ambiente em parceria com o Instituto Agronômico (IAC), a Esalq/USP e empresas do setor privado, estuda e desenvolve pesquisas e inovação com biocarvão, que aliam a reciclagem de subprodutos, resíduos na agricultura, o aumento da eficiência de uso dos nutrientes, além de contribuir para uma agricultura de baixa emissão de carbono.

Nos primeiros estudos, os objetivos estavam relacionados com o potencial agronômico e ambiental de uma série de biomassas, como cama de frango, lodo de esgoto, restos de madeira, bagaço de cana, torta de filtro, entre outros, relacionando algumas propriedades de interesse nos biocarvões, com as características da biomassa original e com a temperatura de pirólise – processo de decomposição térmica a elevadas temperaturas (250°C a 300ºC) da matéria orgânica na ausência ou baixa concentração de O2. 

"Essa fase inicial foi de grande aprendizado e obtenção de resultados sobre a composição química dos biocarvões, potencial de liberação de nitrogênio, porosidade, retenção de água, capacidade de troca de cátions, entre outros", explica o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Cristiano Andrade.

Mais recentemente, em alinhamento com demandas do Ministério de Minas e Energia e com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), via Plano Nacional de Fertilizante  (PNF), dados de estabilidade do carbono de biocarvões e seu impacto no sequestro de carbono no solo foram reunidos e discutidos para fundamentar a possibilidade de uso do biocarvão em políticas públicas e procedimentos para contabilidade de carbono de sistemas de produção e/ou produtos.

"Esse esforço será lançado, em breve, como capítulo de livro, e mostrará, dentre outros aspectos, que o biocarvão pode resultar em taxas de sequestro de carbono no solo da ordem de 3 a 4 t ha-1 por aplicação, função da elevada estabilidade do carbono no biocarvão, da emissão evitada de óxido nitroso pela fonte mineral nitrogenada, da preservação do carbono do próprio solo e do aumento de produtividade e aporte de carbono pela cultura", destaca Andrade.

O modelo de negócio para o biocarvão pode envolver diferentes frentes, com destaque para a fabricação de fertilizantes especiais a base de biocarvão; e a viabilização de soluções regionais e/ou setoriais para resíduos orgânicos e subprodutos, gerando valor e renda em diversas cadeias produtivas. Ambos os modelos têm forte aderência ao desafio nacional de redução da importação de fertilizantes e ao desafio global para uma agricultura de baixa emissão de carbono, aliada no combate às mudanças climáticas.

A forte dependência da agricultura nacional quanto a importação de fertilizantes minerais representa uma fragilidade do setor, que rediscute tal situação quando há alta nos custos de aquisição dos fertilizantes ou risco de desabastecimento. Essa situação é histórica no país, mas, hoje, o caminho para redução dessa dependência está organizado no PNF, recém-lançado pelo Mapa. Dentre as alternativas destacadas no PNF estão o aumento da eficiência de uso dos nutrientes pelas plantas e a reciclagem de nutrientes a partir de subprodutos e resíduos.

Cristina Tordin (MTb 28.499/SP)
Embrapa Meio Ambiente

Fonte: Embrapa

Imagem: Aline Peregrina Puga

Segunda, 16 de Maio de 2022
Fenasul Expoleite tem 687 animais inscritos
Fenasul Expoleite tem 687 animais inscritos Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

O Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, vai reunir 687 animais inscritos para a Fenasul Expoleite. A feira ocorre de 18 a 22 de maio e contará com raças do gado leiteiro, gado de corte, bubalinos, equinos, aves e coelhos. A entrada dos animais no local do evento começa nesta segunda-feira (16/5), a partir das 8h, pelo portão 8.

As inscrições dos animais que participarão da exposição, de julgamentos e de provas foram feitas pelas associações de raça e encaminhadas para a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Ao todo, foram inscritas 101 vacas da raça Holandês, 82 Jersey, 22 Gir Leiteiro e oito animais Girolando. Pela primeira vez presente na Fenasul Expoleite, os bubalinos vão ser representados por 10 animais.

Também foram inscritos cinco exemplares da raça Simental e cinco da Simbrasil. Haverá também a presença de 118 coelhos e 67 aves. Entre os equinos, serão 67 cavalos Crioulos, 80 Mangalarga Marchador e 122 Mangalarga Paulista.

O coordenador do Serviço de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura, zootecnista Pablo Charão, diz que a recepção dos animais se estenderá até as 12h do dia 18, primeiro dia do evento. Só para os animais do concurso leiteiro, a entrada no parque ocorre até às 18h do dia 17 de maio.

Charão recomenda que os expositores fiquem atentos às exigências sanitárias para o ingresso de cada uma das espécies no parque. Ele reforça que só será permitida a entrada de animais que não apresentem ectoparasitas e nem sintomas de doenças infectocontagiosas ou parasitárias. “Solicitamos aos criadores que, antes de transportar seus animais para o evento, façam uma revisão cuidadosa e que conversem com seus veterinários para evitar transtornos e custos desnecessários, além de estresse aos animais”, pontuou Charão. “Esperamos um bom evento, de retomada nas exposições presenciais, quando o produtor poderá mostrar o que tem de melhor no seu plantel”, acrescenta o zootecnista.

Fenasul Expoleite
Data: 18 a 22 de maio
Onde: Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio
Entrada: gratuita

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias/Seapdr

Segunda, 16 de Maio de 2022
VBP de 2022 é estimado em R$ 1,236 trilhão
VBP de 2022 é estimado em R$ 1,236 trilhão Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

 Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em 2022 deve alcançar R$ 1,236 trilhão, conforme base nas informações de safras do mês de abril. A projeção é 2,7% acima do valor obtido em 2021 (R$ 1,204 trilhão).

O faturamento bruto das lavouras soma R$ 881,2 bilhões (alta de 7,3%), e da pecuária R$ 355,7 bilhões (queda de -7,2%).

Os produtos que estão puxando o crescimento do VBP são: café, cana-de-açúcar, algodão e milho, principalmente pelo o aumento da produção e o preços elevados (com exceção do milho). “No ano passado, estes representavam 36,8% do valor da produção total, e neste ano passaram a contribuir com 44,4 % do VBP. Os valores alcançados por esses quatro produtos são recordes numa série desde 1989”, informa nota da Secretaria de Política Agrícola do Mapa.

Em relação à soja, os analistas apontam que a produção sofreu os impactos da estiagem no Sul do país e a retração de preços.

Já a queda do VBP da pecuária foi registrada na maior parte das atividades do setor, exceto na produção de ovos. “Os preços mais baixos estimularam essa redução. As exportações, que são uma variável chave para esse setor, vêm apresentando bons resultados para as carnes de frango e bovina. Estas têm obtido maior receita de exportações, e têm exportado quantidades superiores às do ano de 2021”.

Quanto aos resultados por estado, o Mato Grosso responde pelo maior percentual com 18,2%, seguido por São Paulo (12,7%), Paraná (11,7%) e Minas Gerais (11,6%). Juntos, os quatro estados representam 54,3% do valor da produção.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento