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Segunda, 09 de Maio de 2022
Novo levantamento da colheita
Novo levantamento da colheita Fonte: IRGA

Falta pouco mais de 7% (cerca de 69 mil hectares) para a conclusão da colheita do arroz da safra 2021/2022. Até o momento, foram colhidos 888.077 hectares no Rio Grande do Sul, o que representa 92,78% da área semeada total de 957.185 ha.

Entre as seis regionais arrozeiras, a Zona Sul é a mais adiantada, com 97,90% de área colhida (158.445 hectares de 161.842 ha semeados). Já a Planície Costeira Externa registra 97,33% (104.171 ha de 107.024 ha).

A Campanha aparece com 95,80% (131.242 ha de 136.993 ha). A Planície Costeira Interna está com 95,04% (131.592 ha de 138.460 ha). A Fronteira Oeste está com 87,90% (250.200 ha de 284.654 ha). E a região Central, com 87,69% (112.427 ha de 128.212 ha).

A produtividade média no RS, conforme o novo levantamento do Irga, está em 8.351 quilos por hectare neste momento.

Os números foram tabulados pela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural da autarquia, a partir de informações apuradas pelos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) junto aos produtores orizícolas.

Fonte: Irga

Imagem: Cleiton Ramão

Segunda, 09 de Maio de 2022
Produtora de potássio da Jordânia planeja aumentar exportações do fertilizante para o Brasil
Produtora de potássio da Jordânia planeja aumentar exportações do fertilizante para o Brasil Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Uma comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), liderada pelo ministro Marcos Montes, visitou neste sábado (7) a fábrica da Arab Potash Company (APC), na Jordânia, e recebeu a notícia de que a empresa poderá aumentar as exportações de potássio para o Brasil. Segundo o CEO da empresa, Maen Nsour, em cinco anos o total enviado ao Brasil poderá chegar a 1,2 milhão de toneladas. 

“Essa visita é um indicativo de que vamos construir uma relação estratégica de longa duração. Temos grandes planos para o mercado brasileiro, que é muito importante, não só porque queremos aumentar a exportação para esse mercado, mas porque percebemos a importância do Brasil na segurança alimentar da humanidade”, destacou Nsour, durante a visita. Segundo ele, neste ano a empesa deve exportar 320 mil toneladas de potássio para o Brasil.  

A visita do Mapa à Jordânia foi decisiva para a decisão da empresa em aumentar a oferta de potássio ao Brasil. A APC produz mais de 2,4 milhões de toneladas de potássio por ano. A Jordânia é o 7º maior produtor mundial de potássio.

Após conhecer o local de extração do potássio, o ministro Marcos Montes ressaltou a qualidade do fertilizante produzido pela APC. "Viemos aqui conhecer essa impressionante fábrica e estamos acertando para que ela continue fornecendo potássio ao Brasil", disse, ressaltando a importância da cooperação da Jordânia com o Brasil. Durante a visita, o CEO da Arab Potash Company anunciou que a empresa deverá abrir um escritório no Brasil em breve para que as negociações com os importadores brasileiros fiquem mais próximas. 

As operações da APC estão localizadas a 110 km ao sul de Amã, onde a Companhia produz quatro tipos de potássio: potássio padrão, fino, granular e industrial. O embaixador do Brasil em Amã, Ruy Amaral, também participou da visita.   

O Brasil importa cerca de 85% de todo o fertilizante usado na produção agrícola nacional. No caso do potássio, o percentual importado é de cerca de 95%. Atualmente, o Brasil é o quarto consumidor e em 2021, as importações brasileiras de fertilizantes foram superiores a 41 milhões de toneladas, o que equivale a mais de US$ 14 bilhões. 

A comitiva do Mapa ainda vai visitar Egito e Marrocos noa próximos dias para tratar sobre o fornecimento de fertilizantes e a ampliação de investimentos no Brasil. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Segunda, 09 de Maio de 2022
Lançamento da Fenasul Expoleite ocorre no dia 11, em Esteio
Lançamento da Fenasul Expoleite ocorre no dia 11, em Esteio Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

A Fenasul Expoleite, que ocorre de 18 a 22 de maio, teve a data do seu lançamento oficial definida pelos organizadores do evento. A cerimônia ocorre na próxima quarta-feira, dia 11 de maio, a partir das 7h30, no pavilhão do gado leiteiro, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Autoridades, representantes das entidades participantes e imprensa serão recepcionados com um café da manhã. Na ocasião, serão apresentadas as atrações e programação da Fenasul Expoleite que volta a ocorrer depois de um intervalo de dois anos, em função da pandemia.

A Fenasul, que chega à sua 16ª edição, e a Expoleite, que terá sua 43ª edição, terão entrada gratuita e, neste ano, trazem novidades. Além do gado leiteiro, o evento contará com bovinos de corte, equinos, aves, coelhos e búfalos. É a primeira vez que criadores de bubalinos participam como expositores. As inscrições dos animais encerraram-se na semana passada e foram feitas de acordo com as regras estabelecidas pelas associações de criadores de cada uma das raças.

A subsecretária do Parque Assis Brasil, Elizabeth Cirne-Lima, diz que o Estado fica grato de poder voltar a realizar, junto com demais promotores, a Fenasul Expoleite, que é o segundo maior evento do parque. “O setor precisa das feiras, os criadores precisam se encontrar, realizar os julgamentos e fazer a comercialização dos animais. As feiras são muito importantes para o intercâmbio entre as cabanhas, as empresas e os diferentes parceiros do setor. Isso faz o negócio pecuário ficar mais aquecido”, afirma Elizabeth que conduziu, na última sexta-feira (06/5), uma reunião para afinar a integração entre as entidades organizadoras e somar esforços neste momento de retomada dos eventos agropecuários.

Para o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, esta Fenasul Expoleite mostra-se uma feira diferente. “Além da participação das raças leiteiras, Holandesa, Jersey, Gir e Girolando, outras raças vão marcar presença. Esperamos fazer uma grande feira”, destaca Tang. Segundo o dirigente, além dos animais, o evento irá contar com a Multifeira de Esteio, com palco para shows, pavilhão da agricultura familiar e a parte científica, com palestras técnicas tanto do leite, quanto da carne e das escolas técnicas.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), uma das promotoras do evento, vai participar com cerca de 40 servidores de sete supervisões regionais. Vão ser médicos veterinários, zootecnistas, técnicos agrícolas, área administrativa e auxiliar de serviços rurais.

“A Fenasul Expoleite já é um evento tradicional que está retomando de forma presencial. A Secretaria vai participar na área de defesa sanitária, na recepção dos animais, e também vai acompanhar a parte dos julgamentos, a exemplo do que já faz na Expointer”, afirma o coordenador do Serviço de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura, Pablo Charão.

A chegada dos animais começa às 8h do dia 16 de maio e vai até às 12h do dia 18, primeiro dia do evento. Só para os animais do concurso leiteiro, a entrada no parque ocorre até às 18h do dia 17 de maio. No dia 22, terá o desfile dos campeões dos julgamentos. A feira encerra-se às 17h, com a saída dos animais.

A Fenasul Expoleite é organizada em conjunto pela Gadolando, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) e prefeitura de Esteio. Também conta com outras entidades apoiadoras.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias/SEAPDR

Segunda, 09 de Maio de 2022
Brasil e Japão assinam acordo para desenvolver agricultura digital
Brasil e Japão assinam acordo para desenvolver agricultura digital Fonte: Agência Brasil

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o governo japonês, por meio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), firmaram um projeto de cooperação para o desenvolvimento da agricultura digital e de precisão no Brasil. As primeiras ações do projeto estão previstas para segundo semestre de 2022.

O projeto Desenvolvimento Colaborativo da Agricultura de Precisão e Digital para o Fortalecimento do Ecossistema de Inovação e a Sustentabilidade do Agro Brasileiro visa promover o desenvolvimento de tecnologias agroindustriais sustentáveis, melhorar a produtividade e a sustentabilidade ambiental, e a rentabilidade do setor agrícola por meio da colaboração público-privada entre o Japão e o Brasil.

A iniciativa pretende apoiar o estabelecimento de uma plataforma de dados digitais da agropecuária. Além de apoio ao ecossistema de inovação agropecuária no Brasil, o projeto tem como principais componentes o desenvolvimento de uma plataforma de dados da agropecuária brasileira para disseminação de tecnologias e informações e a execução de três projetos piloto nas cadeias produtivas de pecuária de corte, grãos e sistemas agroflorestais.

Fonte: Agência Brasil

Sexta, 06 de Maio de 2022
Mapa vai a Jordânia, Egito e Marrocos para ampliar negociações de fertilizantes
Mapa vai a Jordânia, Egito e Marrocos para ampliar negociações de fertilizantes Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Uma comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento inicia hoje (5) uma missão para Jordânia, Egito e Marrocos. Liderado pelo ministro Marcos Montes, o grupo irá se reunir com representantes de empresas privadas e de governos desses três países para tratar sobre o fornecimento de fertilizantes e a ampliação de investimentos no Brasil. Os encontros também vão servir para reafirmar os mercados de destino de produtos brasileiros. 

Na Jordânia, o principal tema será o fornecimento de fertilizantes à base de potássio. No Egito, o foco serão os nitrogenados e em Marrocos, os fosfatados. O retorno ao Brasil está previsto para o dia 14 de maio. 

“Também vamos aproveitar a viagem para consolidar os nossos produtos agropecuários nesses três países, por isso, acredito que a viagem terá sucesso e voltaremos, se Deus quiser, com bons resultados”, disse o ministro, ao embarcar. 

Agenda

A agenda do ministro na Jordânia, que começa no dia 7 de maio, prevê reuniões com diretorias de importantes empresas produtoras de potássio, como a Arab Potash Company (APC), que produz mais de 2,4 milhões de toneladas por ano, e a Jordan Phosphate Mining Company (JPMC), com capacidade de produção superior a 7 milhões de toneladas por ano. Também estão previstas reuniões do ministro Marcos Montes com o ministro da Agricultura da Jordânia, Khaled Musa Henefat, e com o ministro da Indústria, Comércio e Abastecimento, Youssef Al-Shamal. 

No dia 9 de maio, a delegação do Mapa chega ao Cairo, onde o ministro Marcos Montes deverá se reunir com o vice-ministro da Agricultura, Moustafa El Sayeed, e com o ministro do Abastecimento, Aly Al Moselhy. A delegação do Mapa participa do Fórum Brasil – Egito: Oportunidades no comércio bilateral, promovido pela Câmara de Comércio Árabe-Brasil. Também estão previstas reuniões com representantes do setor de fertilizantes e de proteína animal. 

A comitiva chega a Marrocos no dia 12 de maio. Está prevista uma reunião com o Ministro da Agricultura, Mohammed Sadiki, além de uma visita à usina de Jorf Lasfar  da Companhia Office Chérifien des Phosphates (OCP). A empresa estatal é atualmente a maior fornecedora de fósforo para o Brasil.  

Marrocos é o segundo maior produtor mundial de fertilizantes fosfatados, responsável por cerca de 17 % da produção global. Em 2021, o Brasil importou mais de US$ 1,6 bilhão em fertilizantes do Marrocos. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 06 de Maio de 2022
Perspectiva para plantio da safra 2022 é tema de reunião na Câmara Setorial do Trigo
Perspectiva para plantio da safra 2022 é tema de reunião na Câmara Setorial do Trigo Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

A intenção de plantio de trigo para esta safra está alta no Rio Grande do Sul, mas os produtores estão enfrentando preocupações com a elevação dos custos de produção e a restrição do crédito bancário. Estes assuntos foram tratados durante a reunião da Câmara Setorial do Trigo, realizada nesta quinta-feira (05/05) pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

A Emater/RS-Ascar está realizando um levantamento sobre a estimativa de cultivo do trigo, com amostra em 300 municípios, e sua divulgação está prevista para meados de maio. “Mas a projeção é de 1,25 milhão de hectares cultivados de trigo no Rio Grande do Sul nesta safra”, disse o coordenador da Área de Culturas e de Defesa Sanitária Vegetal da Emater, Elder Dal Prá. Na safra passada, foram 1,17 milhão de hectares cultivados, com produção de 3,4 milhões de toneladas.

Já a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) estima que a área cultivada chegue aos 1,45 milhão de hectares. “Tem muito produtor que está fazendo cultura de trigo para recuperar o prejuízo da soja, e ele vai olhar o sistema como um todo para fazer o seu plantio. A grande preocupação são os altos custos de produção e a restrição de crédito bancário para a formação das lavouras. Infelizmente temos um percentual muito pequeno de atendimento com juros controlados no Estado”, avaliou o diretor e coordenador da Comissão do Trigo e Culturas de Inverno da Farsul, Hamilton Guterres Jardim.

A liberação de recursos para o Plano Safra 2021/2022, previsto pelo PLN 01/2022 e que está aguardando sanção presidencial, foi outro assunto debatido no âmbito da Câmara Setorial. Como encaminhamento, ficou decidido que um ofício deverá ser enviado pela Secretaria da Agricultura ao Governo Federal, requisitando pressa na sanção presidencial. “O prazo final para sanção é 19 de maio, mas o calendário de semeadura já começa nas próximas semanas. É preciso agilidade, para que o produtor também possa se planejar”, destacou o coordenador da Câmara Setorial, Tarcisio Minetto.

Jean Carlos Cirino, da Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (Apassul), informou que a expectativa é de haver uma oferta de 3,6 milhões de sacos de sementes certificadas de trigo no Rio Grande do Sul para essa safra, podendo atender a 1,43 milhão de hectares. “No mês de março, a comercialização das sementes já estava em 71%, então está acelerada. Não há risco de falta ou escassez de sementes. Pode ser que algumas cultivares pontuais já não estejam disponíveis, mas o agricultor que quiser adquirir semente certificada, vai conseguir sem maiores problemas”, frisou.

Hamilton Guterres Jardim apresentou as linhas gerais do Projeto Duas Safras, um trabalho que a federação está elaborando em conjunto com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Embrapa e a Fecoagro, para estimular a implantação de safras de inverno no Estado. Além da alimentação para o setor de proteína animal, o “Duas Safras” aponta oportunidades para a cultura do trigo na produção para panificação, trigo feed para exportação e utilização de culturas de inverno para a produção de etanol, por meio do programa Pró-Etanol/RS. “Todos os assuntos que discutirmos no âmbito do programa passará por essa Câmara Setorial”, complementou Hamilton.

Entre os encaminhamentos da reunião da Câmara Setorial do Trigo, estão: formação de um grupo de trabalho com entidades que realizam os levantamentos de safra e produção, para harmonizar os dados coletados; elaboração de um artigo técnico sobre micotoxinas; elaboração de nota técnica sobre nutrientes do solo e manejo racional de fertilizantes; início da discussão sobre a alíquota de 12% do ICMS, que estaria apresentando obstáculos para a exportação do trigo gaúcho para os mercados de Santa Catarina e Paraná; e manifestação de apoio ao Programa Duas Safras. Por unanimidade, o atual coordenador da Câmara, Tarcisio Minetto, foi reconduzido para mais dois anos no cargo.

Participaram da reunião as seguintes entidades: Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Rio Grande do Sul (Acergs), Adama Brasil, Apassul, Banco do Brasil, Biotrigo, Conab, Emater/RS-Ascar, Embrapa, Farsul, Fecoagro, JF Corretora, Moinho do Nordeste, Moinho Vacaria, OR Sementes, Sicredi e Sindicato da Indústria do Trigo do Rio Grande do Sul (Sinditrigo-RS).

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

        POR ELAINE PINTO

Imagem: Divulgação/Emater-RS

Sexta, 06 de Maio de 2022
Segunda safra do feijão está em fase de enchimento de grãos e maturação
Segunda safra do feijão está em fase de enchimento de grãos e maturação Fonte: Emater RS

Os cultivos de segunda safra do feijão encontram-se predominantemente em fases de enchimento de grãos e maturação. De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e divulgado nesta quinta-feira (05/05) pelas gerências de Planejamento e Comunicação da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), as chuvas impediram a continuidade da colheita, fazendo com que o índice seja inferior a 15% dos cultivos. Os rendimentos obtidos permanecem próximos a 1.600 kg/ha.

Já a colheita do feijão primeira safra foi encerrada na maior parte do Estado. Estima-se que a proporção de lavouras colhidas atinja pouco mais de 90%, já que a chuva atrapalhou a continuidade da operação em lavouras de primeiro cultivo.

O cultivo remanescente está maduro e por colher, mas o excesso de umidade constante não permite a colheita, gerando uma situação que pode causar redução de valor de mercado e perdas na qualidade, especialmente para as variedades de cor. Outra decorrência é o risco de germinação dos grãos na vagem, tanto para as variedades de cor como para as de grãos pretos. A expectativa de rendimento, no Estado, permanece estimada em 1.265 kg/ha, significando uma redução de 27% da projeção inicial.

Soja

A ocorrência de chuvas frequentes e em alto volume, na maior parte do Estado, impossibilitou a colheita em parte das lavouras ou ocasionou a sua realização em condições fora da normalidade em pequenos momentos ensolarados. Apenas no extremo norte do Estado, onde ocorreram menores precipitações, a operação prosseguiu em ritmo adequado. A proporção de lavouras colhidas elevou-se para 74%; 22% estão em maturação; e algumas já superam o momento ideal de corte. A expectativa de produtividade manteve-se próxima a 1.500 kg/ha.

Em alguns municípios, o volume precipitado superou 300 mm no período e, nas localidades onde os volumes foram intensos, houve, até mesmo, danos nas lavouras, causados pelo escorrimento superficial de águas, pelo carreamento de solo e fertilizantes e pela formação de voçorocas. De maneira geral, não temos relatos de perdas por apodrecimento ou germinação dos grãos por se tratar da primeira sequência de chuvas expressivas sobre as lavouras após a fase de maturação. Os danos foram concentrados nas áreas de várzeas e em áreas próximas de cursos d´água na metade sul do Estado, onde houve forte acamamento de plantas e o alagamento por período prolongado. Contudo, há grande preocupação com a ocorrência de novas precipitações, que podem acarretar perdas por avarias nos grãos em lavouras maduras expostas a essa condição de tempo.

Milho

A colheita do cereal permaneceu com avanço muito lento, prejudicado pelo excesso de chuvas e pela prioridade dada à operação na cultura da soja. Nesse período, o índice de colheita elevou-se apenas 1%, alcançando 85% dos cultivos.

A recorrência de chuvas beneficiou as lavouras semeadas tardiamente ou em safrinha, as quais se encontram majoritariamente em florescimento e em enchimento de grãos. Parte das lavouras, madura ou em maturação, apresentou aumento da incidência de doenças da espiga, provocadas por fungos causadores de grãos ardidos. A expectativa de produtividade para a safra permanece em 3.500 kg/ha, com decréscimo de 55% da inicialmente projetada.

Arroz

A colheita foi muito prejudicada pelo excesso de chuvas nas regiões produtoras. O índice atingiu 93% da área cultivada no Estado. O restante do cultivo encontra-se maduro, apenas no aguardo pela melhora do tempo e pela diminuição de umidade para ser ceifado. A produtividade média estimada permanece em 7.650 kg/ha, significando um decréscimo de 8% da previsão inicial. Todavia, onde o volume de irrigação foi adequado, a produtividade alcançou volume superior a 11.000 kg/ha.

Fonte: Emater

Sexta, 06 de Maio de 2022
CNA debate relação entre comércio internacional e sustentabilidade
CNA debate relação entre comércio internacional e sustentabilidade Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou do webinar “Comércio internacional e sustentabilidade: problema ou oportunidade”, promovido pelo Observatório de Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), na quinta (5).

O debate contou com a participação da diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori; do diretor do Departamento de Energia e Agronegócio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Alexandre Ghisleni; da professora da FGV-EESP, Vera Thorstensen; da secretária executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Ana Repezza; do diretor do Agroicone, Rodrigo Lima; e do professor e coordenador do Observatório de Bioeconomia da FGV, Daniel Vargas.

O webinar faz parte de uma série de eventos que discutem desafios-chave da transição brasileira para uma economia de baixo carbono, analisando a relação entre comércio internacional e meio ambiente.

Na opinião de Sueme, o agro é o setor que mais depende do meio ambiente e, por isso, defende a preservação e apoia políticas para o enfrentamento das mudanças climáticas.

“Somos favoráveis em avanços na preservação e no combate ao desmatamento ilegal, mas as discussões atuais colocam todos os países como iguais. Precisamos diferenciar o nível de desenvolvimento, de produção e o clima de cada um, assim como ter um diálogo bilateral”, disse.

Sueme também ressaltou que a Confederação apoia o sistema multilateral do comércio e o fortalecimento da Organização Mundial do Comércio (OMC), que precisa ser mais atuante para garantir compatibilidade entre as regras e relações comerciais justas.

“Precisamos de um debate para que o mundo inteiro se desenvolva e não criar normas que excluem, que geram pobreza e diminuem o poder econômico de determinados grupos da sociedade”, declarou ela.

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

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Quinta, 05 de Maio de 2022
Seminário reúne procuradores, governo e técnicos para debater produção de fertilizantes no Brasil
Seminário reúne procuradores, governo e técnicos para debater produção de fertilizantes no Brasil Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A produção nacional de fertilizantes e seus impactos econômicos, ambientais e sociais são tema de reunião de trabalho promovida pelo Ministério Público Federal (MPF). Nesta quarta-feira (4), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, esteve na abertura do encontro e destacou a potencialidade nacional para a produção de alimentos para o mundo e a importância de reduzir a dependência dos fertilizantes importados.

Segundo ele, o seminário é um passo importante para que o Brasil possa continuar produzindo alimentos para o país e para o mundo. “Nós teremos uma crise alimentar no mundo, e o Brasil terá essa responsabilidade ainda maior, de colocar comida na mesa dos 200 milhões de brasileiros e também alimentar o mundo. E para isso, nós precisamos produzir cada vez mais”, disse o ministro.

Marcos Montes também pontuou que a crise entre a Rússia e a Ucrânia é uma oportunidade para o Brasil diminuir sua dependência de fertilizantes importados. Ele explicou que o Plano Nacional de Fertilizantes, lançado recentemente pelo governo, mostrou uma visão clara sobre o tema. “Hoje todos nós estamos debruçados para buscar alternativas para que o Brasil não seja tão dependente como é hoje”.

Quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo, o Brasil encabeça a lista de países importadores. Cerca de 85% dos fertilizantes utilizados nacionalmente são importados, o que coloca os fertilizantes em segundo lugar na pauta da balança comercial de importações, atrás somente de óleo e gás. Em 2021, o Brasil externalizou aproximadamente US$ 15 bilhões na importação de 45 milhões de toneladas de fertilizantes.

Com as sanções à Bielorússia e, mais recentemente, com o conflito entre Rússia e Ucrânia, a oferta de fertilizantes é tema de discussões de como reduzir a dependência brasileira desses produtos essenciais à produção rural. Atualmente, os fertilizantes representam 40% do custo de produção ao profissional do campo e, por isso, novas cadeias devem ser incentivadas a partir de tecnologia e inovação.

O ministro ainda explicou que não se trata de o país alcançar a autossuficiência, mas sim de se ter autonomia, com um percentual reduzido de dependência externa para o fornecimento dos fertilizantes ao produtor.   

A abertura do evento também contou com a participação do procurador-geral da República, Augusto Aras; do ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque; do secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Flávio Rocha; do diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES, Bruno Aranha; e do senador Carlos Fávaro.

O diretor de Programas do Mapa, Luis Eduardo Rangel, participou nesta quarta-feira do painel sobre o panorama do setor de fertilizantes. Até a quinta-feira (5), o seminário reúne procuradores da República de todo o país, representantes do governo, integrantes dos setores de mineração e da agricultura, técnicos e especialistas para debater sobre o atual panorama do setor de fertilizantes, seus desafios e perspectivas.

A reunião de trabalho é resultado de acordos de cooperação técnica firmados pelo MPF com o Ministério de Minas e Energia e com o Mapa. Entre os aspectos em debate no encontro estão a vulnerabilidade decorrente da dependência do Brasil das importações de fertilizantes e as iniciativas do governo e do setor privado para ampliar os investimentos na produção mineral.

Também serão discutidas alternativas nacionais de recursos minerais e a necessidade de conciliar segurança jurídica, preservação ambiental e proteção das comunidades afetadas nos novos projetos minerais.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 05 de Maio de 2022
Entidades e secretários de Estado assinam manifesto para criação da RS FoodTech Alliance
Entidades e secretários de Estado assinam manifesto para criação da RS FoodTech Alliance Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Um grupo de entidades, em conjunto com secretários do Estado, assinaram nesta quarta-feira (04/5), um manifesto firmando compromisso em formar uma rede chamada RS FoodTech Alliance, que buscará tornar o Rio Grande do Sul um polo de excelência quando o assunto é inovação em sistemas alimentares, cadeia que vem se consolidando no século XXI. O ato ocorreu dentro da programação do primeiro dia do South Summit Brasil, em Porto Alegre.

As foodtechs são empresas que inovam na forma de produção e consumo de alimentos e agregam valor aos setores agropecuário e gastronômico. Atualmente, há cerca de 30 startups no Rio Grande do Sul e 300 no Brasil, promovendo negócios associados à cadeia da alimentação.

O secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Domingos Velho Lopes, que participou da assinatura do manifesto, destacou que a Secretaria, sendo responsável pelo fomento e desenvolvimento de um segmento econômico que gera cerca de 40% do PIB gaúcho, se coloca como parceria para que esta iniciativa gere bons frutos. “Não poderíamos nos furtar de trabalhar qualquer item que venha incentivar inovação e tecnologia e a união de forças para o crescimento do Estado, sob o ponto de vista ambientalmente correto, socialmente adequado, de união de entidades e de fomento à atividade agrossilvipastoril como o principal mote das nossas atividades”, acrescentou Lopes.

O diretor executivo da Agência de Desenvolvimento e Inovação Local (Agil), Cristiano Zanin, um dos coordenadores deste movimento, explicou que a intenção da criação da RS FoodTech Alliance é aproximar os ecossistemas de inovação e de conhecimento, mapeando as startups ligadas aos alimentos e promovendo uma integração entre todos os atores. “Sabemos da importância do agro e da inovação, mas ainda não está aprofundada no Rio Grande do Sul as questões relacionadas às tecnologias voltados aos alimentos, as Foodtechs, que são uma vertente muito importante, capaz de gerar mais valor agregado à cadeia de alimentos no Estado”, avalia Zanin.

A RS FoodTech Alliance nasce agregando conhecimento de quatro polos do Rio Grande do Sul – Lajeado, Porto Alegre, Rio Grande/Pelotas e Santa Maria, envolvendo instituições como Tecnovates/Univates; Tecnopuc/Pucrs; Universidade Federal de Santa Maria; Embrapa Alimentos; Sebrae RS; secretarias estaduais da Agricultura (Seapdr), do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), prefeituras e outras entidades.

Para o representante do Coletivo Sabores Urbanos, Rogério Carvalho de Assis Brasil, o Rio Grande do Sul larga na frente de outros estados ao criar esta rede de fortalecimento deste mercado. “O Rio Grande do Sul é expoente neste meio, trabalhando com alimentos do futuro, fazendo com que tenhamos uma infinidade de processos mitigados para levar cada vez mais alimentos saudáveis para a mesa dos brasileiros e do mundo”, acrescentou Assis Brasil, ao mencionar exemplos de startups que trabalham com beneficiamento do bagaço da azeitona, microencapsulação de probiótico, inserção de ômega 3 em produtos cárneos e hambúrgueres à base de plantas.

Além de mapear potenciais, a RS FoodTech Alliance pretende desenhar políticas e programas de apoio, buscar linhas de financiamentos e incentivar a criação e expansão de negócios inovadores em todas as áreas dos sistemas alimentares.

Dentro do South Summit Brazil, que segue até esta sexta-feira (06/5), a Seapdr compartilha o espaço institucional com outras secretarias no estande do governo do Estado, no Armazém 5. Servidores da Seapdr estarão no local para prestar informações sobre os setores produtivos aos visitantes interessados em saber mais sobre a agropecuária gaúcha, o grande motor da economia do Rio Grande do Sul.

No espaço do Executivo Estadual, uma tela foi instalada para apresentar dados de cinco culturas agrícolas com grande expressividade no Rio Grande do Sul: soja, milho, trigo, arroz e tabaco. Dentre as informações disponíveis, estão a área plantada e o valor da produção gerado por estes cultivos entre 1995 a 2020. Além disso, os servidores estão preparados para prestar informações sobre outras cadeias agropecuárias que forem de interesse dos visitantes.

South Summit

Realizado desde 2012 em Madri, na Espanha, o South Summit é uma plataforma global de inovação e aproximação entre startups, empresas e fundos de investimento globais. Já movimentou cerca de US$ 8,8 bilhões em investimentos. A edição brasileira tem a correalização do governo do Rio Grande do Sul, South Summit Espanha e IE University, com apoio da prefeitura de Porto Alegre.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Cíntia Marchi/Seapdr