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Quinta, 16 de Fevereiro de 2023
Força da produção rural é destaque na abertura da colheita do arroz
Força da produção rural é destaque na abertura da colheita do arroz Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR JULIANE SOSKA/ASCOM GVG

A 33ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas foi realizada na tarde desta quarta-feira (15/2) em Capão do Leão, no sul do Estado, com a presença do vice-governador Gabriel Souza. Organizada pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), a edição deste ano tem como lema “Os arrozeiros como produtores multissafra” no centro do debate da programação, que inclui painéis, palestras, debates, feira e dinâmicas até sexta-feira (17/2).
 

O vice-governador destacou a força da produção rural do Rio Grande do Sul e a importância da pesquisa e da genética para as culturas gaúchas. “Nossos produtores são responsáveis por 40% do nosso PIB e ajudam a abastecer o Brasil com este que é um dos mais importantes alimentos para a segurança alimentar. O Rio Grande do Sul tem vocação em tecnologia e isso já é uma realidade da porteira para dentro”, pontuou.

Neste ano, pela primeira vez, a soja e o milho ganharam espaços demonstrativos junto à lavoura principal. O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) lançou recentemente um projeto de incentivo ao milho irrigado em terras baixas com a instalação de 25 unidades demonstrativas e uma série de ações de promoção do cultivo de milho em rotação de cultura com o arroz.

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, ressaltou a força da produção de arroz em solo gaúcho e disse que sabe das dificuldades que muitas vezes são enfrentadas com os efeitos da estiagem.

"O governo tem feito sua parte com ações voltadas para mitigar os efeitos da falta de chuva no Estado. A secretaria é parceira de quem produz e de quem movimenta a nossa economia e é muito bom estar aqui e saber que o Rio Grande do Sul é construído pela história dos homens e mulheres que fazem o nosso cultivar e os alimentos chegaram à nossa mesa", enfatizou.

Secretário da Agricultura, Giovani Feltes, durante a Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas

O Estado é responsável por aproximadamente 70% do arroz produzido no Brasil, e o grão é cultivado em 183 municípios gaúchos. Alegrete, Arroio Grande, Camaquã, Dom Pedrito, Itaqui, Mostardas, Santa Vitória do Palmar, São Borja, São Gabriel e Uruguaiana registraram a maior produção com cultivo irrigado na safra 2021/22. O Valor Bruto da Produção (VBP) registrado em 2021 foi de aproximadamente R$ 14,1 bilhões no RS, segundo dados do IBGE.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem:  Rodrigo Ziebell/Ascom GVG

Quinta, 16 de Fevereiro de 2023
Irga apresenta 4 vitrines tecnológicas durante 33° Abertura Oficial da Colheita do Arroz
Irga apresenta 4 vitrines tecnológicas durante 33° Abertura Oficial da Colheita do Arroz Fonte: IRGA

POR IGOR GARCIA - ASSESSOR IMPRENSA

O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) participa da 33° Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, que acontece de 14 à 16 de fevereiro de 2023, na Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado – Capão do Leão/RS. apresentando 4 vitrines tecnológicas. O evento, que se mantém nos formatos on-line e presencial, apresentará novidades e ainda mais inovações buscando desenvolver e integrar o setor agrícola da Região Sul do Estado.

Na vitrine de melhoramento genético do Arroz o destaque é para o lançamento da nova cultivar IRGA 426 CL. Também foram apresentadas 3 linhagens que estão próximas de serem lançadas. O processo de desenvolvimento da Irga 426 CL ocorreu entre as safras 2009/2010 e 2020/2021. A cultivar foi desenvolvida pelo método de retrocruzamentos, sendo a Irga 426 CL o genitor recorrente e a cultivar Puitá Inta-CL o genitor doador da resistência a herbicidas do grupo químico das imidazolinonas. Foram realizadas seis gerações de retrocruzamentos, sendo o cruzamento inicial (Irga 426/Putiá Inta-CL) realizado na safra 2009/2010, na Estação Experimental do instituto.

Já na vitrine de Manejo do Arroz foram apresentadas novas recomendações de adubação e também a antecipação da irrigação. Nessa vitrine foi utilizada a Cultivar IRGA 424 RI que é líder de mercado.

Na vitrine de soja o Irga apresentou uma parcela para quem está iniciando na cultura, realizando a demonstração dos benefícios da escarificação e uma soja para alta resposta a adubação semeada sobre sulco que possibilitou a irrigação da cultura. A última vitrine do Instituto apresenta a cultura do milho semeada sobre sulco e irrigada, visando a obtenção de 10 e 15 toneladas de produtividade.

Para o coordenador da Regional Sul do Irga, engenheiro agrônomo Igor Kohls o momento é importante: "A abertura da colheita é uma grande oportunidade para demostrar aos produtores de todo o Estado todas as práticas de manejo recomendadas pela Instituição para as culturas de arroz, soja e milho além dos novos materiais de arroz da genética IRGA que hoje é líder de mercado." salientou.

"Alinhado com o tema da Abertura da Colheita do Arroz, as vitrines do Irga trouxeram informações de arroz, milho e soja em terras baixas." afirmou Flávia Tomita, diretora técnica do Irga.

Fonte: Irga

Quinta, 16 de Fevereiro de 2023
Câmara Temática de Insumos Agropecuários realiza primeira reunião
Câmara Temática de Insumos Agropecuários realiza primeira reunião Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro participou, nesta quarta-feira (15), da primeira reunião do ano da Câmara Temática de Insumos Agropecuários. “As Câmaras Temáticas são fundamentais e uma grande iniciativa para a tomada de decisão e a melhoria de políticas públicas”, disse o ministro.

Carlos Fávaro garantiu o fortalecimento das Câmara Setoriais e Temáticas em sua gestão e agradeceu o comprometimento das entidades no debate de políticas públicas que possam melhorar a eficiência da agropecuária brasileira.

O presidente da Câmara, Arlindo Moura, destacou a importância da iniciativa em relação ao atendimento de insumos para todos os agricultores brasileiros. Segundo ele, a Câmara é o elo entre os produtores e a indústria. “Vamos trabalhar com as indústrias para que se tenha os insumos necessários para continuarmos crescendo dentro da produção agrícola brasileira", reiterou Moura.

As reuniões da Câmara Temática de Insumos Agropecuários têm como objetivo discutir o cenário de mercado e o atendimento das demandas de fornecimentos.

As Câmaras Setoriais e Temáticas do Mapa são fóruns de discussão entre os diversos elos das cadeias produtivas, reunindo entidades representativas de produtores, empresários, instituições bancárias e de outros parceiros no setor, além de representantes de órgãos públicos e de técnicos governamentais. 

 Atualmente, estão em funcionamento no Mapa 37 Câmaras de assuntos variados.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 16 de Fevereiro de 2023
CNA recebe comitiva de produtores rurais da Hungria
CNA recebe comitiva de produtores rurais da Hungria Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Uma delegação de 14 produtores rurais da Hungria visitou a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na quarta (15), para conhecer mais sobre o processo produtivo e o atual panorama da atividade agropecuária brasileira.

Durante o encontro, o diretor técnico adjunto da CNA, Maciel Silva, falou sobre o perfil institucional da CNA e realizou uma ampla apresentação técnica sobre o sistema de produção adotado no Brasil, assim como as novas tecnologias utilizadas no aumento da produtividade e a ações de sustentabilidade implementadas por produtores rurais de todo o país.

Sobre a sustentabilidade, Maciel Silva falou, ainda, sobre a prática do ponto de vista ambiental, social e econômico. “É desta forma que viabilizamos a renda do produtor rural, a preservação ambiental e o reinvestimento na produção”, disse. Ele também destacou a representatividade das exportações brasileiras de alimentos e sua contribuição para a segurança alimentar mundial.

 

Os produtores húngaros se interessaram em saber mais sobre a produção de milho e soja no Brasil. Em Brasília, além da CNA, o grupo também esteve na sede da Embrapa. Agora a comitiva segue para visitas técnicas em Mato Grosso com foco na produção desses grãos no estado.

Estiveram presentes na reunião o conselheiro da Embaixada da Hungria, Gyula Misi, a Adida Comercial da Embaixada, Gabriella Mándy, a assessora de Relações Internacionais da CNA, Elena Castellani, o assessor técnico do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, Thiago Rodrigues, e o coordenador de produção animal da CNA, João Paulo Franco.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 16 de Fevereiro de 2023
RIO GRANDE DO SUL – Produtividade de trigo tem alta de 16%
RIO GRANDE DO SUL – Produtividade de trigo tem alta de 16% Fonte: CONAB

A produtividade média das lavouras de trigo no Rio Grande do Sul está estimada em 3.941 kg/ha. O desempenho divulgado neste mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) representa uma alta de 16% quando comparado com a projeção informada no boletim da estatal publicado em janeiro.  A elevação é resultado do Levantamento Objetivo da Produtividade (LOP) da cultura realizado no estado e divulgado nesta semana. Com isso, a produção gaúcha de trigo em 2022 ultrapassou as 5,7 milhões de toneladas.

“O trabalho reflete a mensuração dos componentes do rendimento de lavouras distribuídas em todo o estado. As lavouras foram avaliadas, preferencialmente, no estágio de maturidade fisiológica, o que permitiu a estimativa direta da produtividade mediante a extrapolação do peso das amostras, corrigidos pela umidade e adicionadas as perdas por amassamento, colheita, etc”, pondera o superintendente da Companhia no Rio Grande do Sul, Carlos Bestétti.

Com o ajuste realizado, o aumento na colheita de trigo em 2022 chegou a 64% quando comparado com o resultado estimado em 2021, saindo de aproximadamente 3,49 milhões de toneladas para 5,73 milhões de toneladas. O aumento expressivo conjuga uma maior área plantada (em torno de 24,9%) e a melhora no rendimento médio dos grãos, uma vez que em 2021 os produtores gaúchos obtiveram produtividade média de 2.998 kg/ha. 

O trabalho relacionado à produtividade do trigo gaúcho foi iniciado em julho do ano passado, com as etapas de planejamento operacional, identificação das áreas a partir de sensoriamento remoto, definição de clusters e número de amostras, identificação de lavouras e produtores. Entre os dias 10 de outubro a 2 de dezembro, foram realizados os roteiros em campo. Já nos meses de dezembro e janeiro, foram feitas as análises de laboratório, debulha, pesagem e análise de dados e, por fim, a estimativa final por meio de tratamento estatístico dos dados.

Ao todo, foram realizados dez roteiros, que percorreram todas as regiões produtoras do estado: Alto Uruguai, Planalto Superior, Missões, Planalto Médio, Centro e Sul. Dentre as principais cidades visitadas, destacam-se: Santa Maria, Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Panambi, Palmeira das Missões, Santa Rosa, Ijuí, São Luiz Gonzaga, São Borja, Santiago, Carazinho, Passo Fundo, Erechim, Lagoa Vermelha, Espumoso, Vacaria e Sarandi.

De acordo com os técnicos envolvidos no projeto de campo, o Levantamento Objetivo, por si só, já capta o efeito de todos os eventos, tanto climáticos quanto de manejo, ocorridos durante as fases de crescimento e desenvolvimento da cultura, refletindo na produtividade final. Esta análise torna-se especialmente relevante em relação ao trigo, uma vez que esta cultura, no Sul do Brasil, está muito sujeita a perdas decorrentes de geadas nas fases de floração e enchimento de grãos, bem como, ao excesso de chuvas no período pré-colheita.

Fonte: Conab

Quinta, 16 de Fevereiro de 2023
Vitrines tecnológicas se destacam pelo número de visitantes
Vitrines tecnológicas se destacam pelo número de visitantes Fonte: colheitadoarroz.com.br

Os dias de visitas às vitrines tecnológicas da 33ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terra Baixas, em Capão do Leão (RS) contaram com um público recorde. Ainda pela manhã do segundo dia, foi registrado um fluxo superior ao do primeiro dia, quando as marcas ultrapassaram as 4 mil pessoas. Ao todo, 34 instituições e empresas participam com inovações em cultivares, defensivos agrícolas, tecnologias de aplicação, aviação agrícola, pastagens, fertilizantes e irrigação.

Um dos expositores, a Embrapa Clima Temperado preparou aos visitantes, a apresentação de tecnologias que têm sido pesquisadas há algum tempo. O pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Giovani Theisen, lembra  que a empresa persegue o conceito multissafras com a denominação de diversificação de cultivos há 50 anos. Segundo ele, na década de 1970 já era feita experimentação com soja na região de Camaquã e Piratini, com produtividades que hoje estão sendo colhidas em Terras Baixas. “A tecnologia do sulco camaleão que aqui está sendo exposta, nosso colega começou em 1994, adaptando o que é feito nos Estados Unidos, e sempre foi uma pauta que se perseguiu”, conta.  Já com relação à programação de palestras, Thiesen destaca o tema desenvolvido por outro colega pesquisador sobre a produção de energia nas propriedades rurais como um novo produto, assim como  o arroz. Para o futuro, ele adianta que já estão sendo estudadas sementes que possam se adaptar ao rigor  e dificuldades do clima, como cultivares de arroz que possam tolerar excesso de calor na fase de florescimento.

O diretor técnico da Federarroz, André Matos, citou a participação de pessoas de fora do Rio Grande do  Sul, bem como as oriundas de outros países, como ponto alto das vitrines. “Destaque também é a questão da complexidade do produtor multissafras abordada à exaustão em todas as vitrines, todas as empresas abordando não só o arroz, mas todas as culturas que compõem o sistema produtivo”, conta.

A 33º Abertura Oficial da Colheita de Arroz e Grãos em Terras Baixas é uma realização da Federarroz, com a correalização da Embrapa e Senar/RS e patrocínio Premium do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Irga.

Foto: Carlos Queiroz/Divulgação
Texto: Ieda Risco/AgroEffective

Fonte: www.colheitadoarroz.com.br

Quinta, 16 de Fevereiro de 2023
Atividade econômica tem alta de 2,9% em 2022
Atividade econômica tem alta de 2,9% em 2022 Fonte: Agência Brasil

A atividade econômica brasileira registrou alta de 2,9% em 2022, de acordo com dados divulgados hoje (16) pelo Banco Central (BC). O resultado aponta desaceleração da economia em relação à expansão de 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) em 2021.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o órgão a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia – a indústria, o comércio e os serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.

Entretanto, o indicador oficial da economia brasileira é o Produto Interno Bruto, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB de 2022 será divulgado em 2 de março.

Em 2021, o PIB do Brasil cresceu 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões. Até o terceiro trimestre de 2022, o indicador avançou 3,2%.

Dados de dezembro

O IBC-Br de dezembro teve aumento de 0,29% em relação ao mês anterior, de acordo com os dados dessazonalizados (ajustados para o período). Na comparação com dezembro de 2021, houve crescimento de 1,42% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais).

Em 2022, os resultados do IBC-Br mantiveram trajetória de alta, com pequenas oscilações até o mês de julho, quando passou a cair. Em dezembro, o índice fechou em 143,62 pontos.

Fonte: Agência Brasil – Andreia Verdélio

Quarta, 15 de Fevereiro de 2023
México amplia abertura para a carne suína brasileira
México amplia abertura para a carne suína brasileira Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O México ampliou a abertura do mercado para a carne suína brasileira. A partir de agora, o Brasil poderá exportar o produto in natura, sem necessidade de passar por processamento térmico antes de ser vendido aos consumidores.

Com os requisitos sanitários e o Certificado Sanitário Internacional (CSI) acordados entre os dois países, no último dia 10, a comercialização passa a ser para a carne suína crua, inteira ou em pedaços, incluindo CMS (Carne Mecanicamente Separada) e toucinho, não havendo restrição no seu comércio direto, sem necessidade de processamento.

"Esta é mais uma ótima notícia deste início do governo Lula, mostrando que o mundo está abrindo oportunidades para o agronegócio brasileiro. Vamos aproveitar esse bom momento e buscar ampliar ainda mais os mercados para os produtos brasileiros. O México é um mercado de cerca de 1,5 milhão de toneladas por ano, que representa um ganho importante para a produção de carne suína do nosso país", destacou o ministro Carlos Fávaro.

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), os requisitos sanitários e o CSI negociados em novembro passado restringiam a destinação da carne suína exportada ao México apenas para produto de processamento térmico, sendo que o importador necessitava ser um estabelecimento tipo SIF (Serviço de Inspeção Federal) e teria que ter todo o processo rastreado para comercialização.

Essa restrição possibilitava apenas um pequeno grupo de empresas do ramo de processamento de carnes a importar a carne suína brasileira, operação que, a partir de agora, pode ser feita por qualquer rede de supermercados, trading ou importador direto.

Segundo as perspectivas da SCRI, a ampliação do mercado mexicano para a carne suína brasileira representa potencial significativo para a proteína animal no Brasil, e a demanda vai ao encontro da necessidade mexicana de aumentar os volumes de oferta à população do país.

Seis plantas de abate e processamento já estavam habilitadas, e a previsão é que sejam habilitadas mais três. As habilitações são de plantas que já estão habilitadas a exportar aos EUA e Canadá.

De acordo com dados da SCRI, o México foi o segundo principal importador mundial de carne suína in natura em 2021, com 917 mil toneladas, atrás somente da China.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quarta, 15 de Fevereiro de 2023
Área semeada na safra 2022/2023 é de 839 mil hectares no RS
Área semeada na safra 2022/2023 é de 839 mil hectares no RS Fonte: IRGA

POR IGOR GARCIA - ASSESSOR IMPRENSA IRGA

O Instituto Rio Grande do Arroz apresentou na manhã desta terça-feira (14) os dados da semeadura da safra 2022/2023. A divulgação ocorreu durante coletiva com jornalistas realizada no Auditório da Embrapa durante a 33ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, com a presença do presidente da autarquia, Rodrigo Machado e a diretora técnica, Flávia Tomita, participaram da coletiva ainda, o presidente da FEDERARROZ; Alexandre Velho e o 1º Diretor Administrativo e presidente da Comissão do Arroz da FARSUL;  Francisco Lineu Schardong.

A área total semeada com arroz no Estado foi de 839.972 hectares, com uma redução de 12% em relação à safra passada (957.185 ha). Entre as cultivares, a IRGA 424 RI segue liderando, com 54,2% do total (455 mil ha). Outro cultivar do instituto, a IRGA 431 CL, com 9,2% (77 mil ha). Ao todo, o Irga responde por 64,47% das cultivares semeadas no RS (541.590 ha).

"Conforme apresentado na EXPOINTER do ano passado a tendência de queda na área de arroz se confirmou e a cultura da soja em terras baixas expandiu sua área novamente. Fato importante a ser relatado é que esse ano foi a primeira vez que o IRGA realizou levantamento da área semeada de milho em terras baixas, sendo uma agradável surpresa o espaço ocupado  pela cultura neste ambiente arrozeiro."  acrescenta Flávia Tomita.

O presidente da autarquia destaca o grande trabalho dos extensionistas do IRGA que vão a campo, se relacionando diretamente com os produtores. O trabalho do IRGA é feito a muitas mãos, em equipe, com muita responsabilidade, primando sempre, por honrar a história de 82 anos do Instituto, trazendo precisão absoluta nos dados, que traduzem verdadeiramente a realidade da nossa lavoura. 

"Em nome dos nossos coordenadores regionais,  Cleiton Ramão; Cleo Soares; Gelson Facioni; Igor Kohls; Pedro Hamann e Vagner dos Santos agradeço pela colaboração de nossos servidores de todos os escritórios, que trabalham muito e em harmonia com a diretória executiva." agradeceu Rodrigo. 

A coletiva de imprensa foi transmitida ao vivo pelo YouTube do Conexão Rural.

Confira: https://www.youtube.com/watch?v=K4xfWwQ4n0U

Fonte: Irga

Quarta, 15 de Fevereiro de 2023
Modelos de financiamento foram debatidos na Abertura da Colheita do Arroz
Modelos de financiamento foram debatidos na Abertura da Colheita do Arroz Fonte: colheitadoarroz.com.br

O crédito privado está sedento em se aproximar e investir no potencial do agronegócio. Analista do Banco Central e ex-Secretário de Política Agrícola, José Angelo Mazzillo Júnior, detalhou os motivos desse interesse no setor na tarde desta terça-feira, 14 de fevereiro, na 33º Abertura Oficial da Colheita de Arroz e Grãos em Terras Baixas, em Capão do Leão – evento realizado pela Federarroz, com a correalização da Embrapa e Senar/RS e patrocínio Premium do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).

“O agronegócio me anima e ao investidor institucional que está nos grandes centros financeiros do mundo porque oferece rentabilidade, baixo risco e sustentabilidade com muita escala. O agro brasileiro é diversificado com várias regiões e diferentes produtos e há um ambiente mercadológico favorável a longo prazo, mesmo com guerras e pandemia”, opinou, no painel Modelos de Financiamento.

De acordo com o Mazzilo Júnior, “o agronegócio é um sonho, um paraíso para o investidor.” Nos próximos anos, destacou ele, o mundo terá 500 milhões a mais de pessoas, seremos 9,7 bilhões. “É um mercado para sempre, que está crescendo, evoluindo e terá que ser suprido”, alertou. Por outro lado, conforme o analista do Banco Central, e ex- Secretário de Política Agrícola, o crédito é um insumo fundamental “para explorarmos todo o potencial do agronegócio, gerar riqueza, segurança alimentar e energética para o nosso país e o mundo.”

Mas “o Brasil faz parte da solução”, afirmou, lembrando que o país já é o maior exportador mundial de café (28%), açúcar (42%), suco de laranja (74%) , soja em grão (53%), carne bovina (25%) e frango (30%). “Temos que colocar o arroz aí também. Vai levar um tempo mas se planejar e fizer um projeto vai acontecer. Os recursos privados querem que isso aconteça. Vocês tem um mercado muito bom a disposição de vocês, ninguém produz arroz com essa qualidade. Os restaurantes gourmets gostam exatamente do arroz produzido aqui”, provocou os produtores no evento.

Segundo Mazzilo Júnior, o Brasil, se mantido o ritmo de produção atual, nos próximos oito anos vai conseguir alimentar mais 100 milhões de habitantes e precisará de mais investimentos para poder alcançar entre 150 e 200 milhões de pessoas a mais. Entretanto, o mercado de crédito no nosso país não foi desenhado para atender a atividade empresarial. Da década de 1950/60 para cá, foi elaborado para atender o governo e quem não precisa de dinheiro e os bancos entraram em uma zona de conforto”, explicou.

Um mercado de crédito bem desenhado é um bem público. “A nossa saída é o mercado de capitais, a securitização, o CRA, o Fiagro e o CDCA. O investidor que vir para cá, nós temos que criar este caminho para o dinheiro privado chegar com mais velocidade. E o Estado tem que ajudar vocês a gerir os riscos e apoiar no que vocês precisam.”

Para o analista do Banco Central e ex-Secretário de Política Agrícola, a política do seguro rural, um dos caminhos para mitigar riscos, não é tratada como deveria e os economistas até hoje não entenderam o quão crucial é o seguro rural. “O governo tem que ter metas para a agricultura e prestar contas. O setor está acima das flutuações de humores de conjunturas políticas no nosso país. O agronegócio tem que ter um tratamento perene independente de quem está no poder. Temos tudo para ocupar o que é nosso por vocação e capacidade.”

Já o gerente de Negócios, Mercado Agronegócios Superintendência Varejo RS do Banco do Brasil, Anderson Quevedo do Nascimento, complementou que o Brasil ainda está iniciando um trabalho com o mercado de capitais e de crédito mas que os investidores institucionais cada vez mais querem participar do mercado altamente resiliente e com demanda garantida que é o agronegócio.

Entretanto, o produtor também necessita estar atento para o que é necessário para acessar este capital. “Quem investe quer os menores riscos possíveis”, recordou, apontando o seguro rural como uma direção nesse sentido. “Caso contrário, caso contrário ele vai continuar financiando outras atividades, inclusive o setor público comprando títulos do governo.  De acordo com Nascimento, atualmente, o Banco do Brasil possui R$ 310 bilhões investidos na carteira do agronegócio brasileiro, de um total de ativos de R$ 1 trilhão. No Rio Grande do Sul o valor ultrapassa R$ 25 bilhões.

O painel teve a moderação do produtor rural Camaquã/RS e diretor da Federarroz PCI, José Carlos Gross. A programação completa assim como as inscrições para o evento, que ocorrerá de forma híbrida (virtual e online), e de forma gratuita, podem ser conferidas no site colheitadoarroz.com.br. 

Foto: Paulo Rossi / Divulgação

Texto: Larissa Mamouna/AgroEffective