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Sexta, 03 de Março de 2023
Irga entrega equipamentos durante Dia de Campo na Estação Experimental do Arroz
Irga entrega equipamentos durante Dia de Campo na Estação Experimental do Arroz Fonte: IRGA

O Instituto Rio Grandense do Arroz formalizou as entregas de equipamentos em cerimônia durante  Dia de Campo Estadual do Irga na Estação Experimental do Arroz, em Cachoeirinha, nesta quinta-feira (02). Foram entregues 10 tratores e 7 colheitadeiras, os equipamentos totalizam investimento de R$ 5,43 milhões.

As colheitadeiras da marca Yanmar, modelo YH880, serão destinados às estações de pesquisa de Cachoeirinha(02), Uruguaiana,(01), Cachoeira do Sul(01), Santa Vitória do Palmar(01), Camaquã(01) e Palmares(01). Já os tratores de 75cv 4x4, marca Solis/Yanmar e modelos SW 75, serão destinados para os seguintes locais: Estação Experimental do Arroz Cachoeirinha(6) e para as Estações Regionais de Pesquisa, Uruguaiana(01), Santa Vitória do Palmar(1), Cachoeira do Sul(1) e Camaquã(1).

Durante a entrega o presidente do Irga, Rodrigo Machado falou sobre a importância do momento.

"Em que outra parte do mundo existe um instituto como o nosso? Conversamos com diversos pesquisadores de diferentes regiões e países, e todos eles gostariam de ter o Irga. Por maiores que sejam as dificuldades e os desafios, o Irga entrega pesquisa e resultados significativos há 82 anos." afirmou o presidente.

Rodrigo Machado também falou sobre a importância da valorização dos servidores da autarquia.

"Agradeço muito o empenho do governador Eduardo Leite com as questões delicadas e importantes referentes ao Irga, aos nossos conselheiros, companheiros de luta e a cada servidor por todo esforço, luta, comprometimento e responsabilidade em seus trabalhos, o reflexo do que vocês fazem se dá nas lavouras e no dia a dia dos nossos produtores." salientou Machado.

Para diretora técnica do Irga, as aquisições facilitarão processos.

"As colheitadeiras foram escolhidas pensando em nossas necessidades de pesquisa. Colher os experimentos é um gargalo para a implantação dos experimentos e o uso das colhedoras facilitaram essa atividades nas estações do Irga." disse Flávia.

Diversos servidores da autarquia, produtores e autoridades acompanharam o ato de entrega dos implementos, entre elas: Bolívar Gomes, assessor da subchefia da Casa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, Márcio Madalena, secretário adjunto da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, José Wilhelm, deputado estadual e o Delegado João Paulo, vice-prefeito de Cachoeirinha.

Fonte: Irga

Quinta, 02 de Março de 2023
Mapa e representantes do setor agropecuário discutem financiamentos às práticas sustentáveis
Mapa e representantes do setor agropecuário discutem financiamentos às práticas sustentáveis Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou nessa terça-feira (28) de uma reunião sobre Crédito Rural Sustentável e Conversão de Pastagem em Lavoura, no Observatório da Agropecuária Brasileira. No encontro com representantes do setor produtivo, agentes financeiros, indústrias de insumos, agentes do governo da área de pesquisa e do desenvolvimento sustentável e a assessoria especial do ministro, foi discutido o financiamento de práticas sustentáveis com extrato para a conversão de pastagens degradadas, o estímulo ao uso de bioinsumos e taxas de juros diferenciadas para comprometimentos sociais e ambientais.

“Precisamos reconstruir a imagem dos produtores brasileiros e essas são as ferramentas. Todos se adequarem às pautas de sustentabilidade, regularização ambiental e inovação é fundamental”, destacou o ministro.

Para Fávaro é muito importante buscar maneiras inovadoras de produzir. “O que e como vamos produzir em 2050 nós temos que começar a pensar hoje”. Ele também pediu inovação para o crédito com objetivo de levar mais eficiência ao campo, ressaltando que os produtores do Brasil são abertos à inovação e rapidamente vão fazer as coisas acontecerem, mas precisam de um direcionamento.

Conforme o diretor de Políticas de Financiamento ao Setor Agropecuário, Wilson Vaz, a reunião foi importante para colocar em pauta temas essenciais para a agricultura. “A discussão com nossos parceiros foi muito proveitosa. Temos a expectativa de que o governo federal consiga incorporar parte dos objetivos ainda no âmbito do Plano Safra”.

A partir da reunião, espera-se que o diálogo continue com o setor financeiro, bancos de fomento e órgãos parceiros para que as práticas sejam aperfeiçoadas e se tornem efetivas.

O ministro Carlos Fávaro também elogiou a atuação da Embrapa no desenvolvimento de tecnologias de promoção às práticas ainda mais sustentáveis e inovadoras.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 02 de Março de 2023
Frente Parlamentar Ambientalista e governo anunciam trabalho conjunto pela agenda ambiental
Frente Parlamentar Ambientalista e governo anunciam trabalho conjunto pela agenda ambiental Fonte: Agência Câmara de Notícias

Foi lançada nesta quarta-feira (1º), na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar Mista Ambientalista. Este será o 16º ano de atuação da frente, que conta com a participação de 138 deputados.

Coordenador da frente, o deputado Nilto Tatto (PT-SP) destacou que a agenda socioambiental terá centralidade do governo Lula e que o trabalho do grupo será ajudar a mobilizar a sociedade civil e o Parlamento para implementar essa agenda, além de barrar retrocessos, como no caso de projetos de lei em tramitação que tratam do licenciamento ambiental.

“Dentro do Congresso Nacional há uma série de projetos de lei que dialogam no sentido contrário a essa agenda, que colocam o Brasil na mesma situação dos últimos quatro anos, e precisamos enfrentar esse debate, tirar de pauta esse debate, e precisamos fazer o debate do licenciamento, da agricultura, do modelo de produção de alimentos, a partir de outra perspectiva, e não do ponto de vista que está sendo colocado no Congresso Nacional”, disse o deputado.

Zerar desmatamento
Secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente,  João Paulo Capobianco representou a ministra Marina Silva no evento e defendeu a parceria do Executivo com o Congresso, diante da grande quantidade de projetos que tramitam no Senado e especialmente na Câmara que têm influência direta nas políticas públicas ambientais. Como prioridade do governo na agenda ambiental, ele ressaltou o compromisso de zerar o desmatamento até 2030 em todos os biomas, com 19 ministérios atuando nesse sentido.

“Temos 26 projetos tramitando só no quesito desmatamento que literalmente podem anular todo o esforço que a gente faça no Poder Executivo para enfrentar esse problema", apontou. "Mas, por outro lado, temos 20 projetos tramitando na Câmara que, se aprovados, aumentam nossa capacidade de enfrentar o desmatamento”, completou. 

Projetos negativos
Coordenadora da frente no Senado, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) disse que está sendo revertido o sucateamento e aparelhamento de órgãos ambientais ocorrido nos últimos quatro anos e frisou o enfrentamento duro dentro do Congresso Nacional diante da diversidade de posicionamentos no Parlamento. 

Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o ex-deputado Rodrigo Agostinho citou, entre os projetos negativos para a agenda ambiental, a proposta que “acaba com a Lei da Mata Atlântica” (PL 364/19), que aguarda votação na Comissão do Meio Ambiente e é um dos projetos prioritários da bancada do agronegócio. Além disso, citou o projeto que “acaba com a possibilidade de criação de novas unidades de conservação” (PL 2001/19) e o que exclui o estado de Mato Grosso da área da Amazônia Legal (PL 337/22). 

Pressão da sociedade civil
Ricardo Young, diretor do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), afirmou que a janela de oportunidades para a área ambiental  é única no atual governo, e a sociedade civil vai pressionar para que efetivamente seja implementada. Ele citou, entre as prioridades, a aprovação de uma reforma tributária sustentável, que incorpore a agenda ambiental, e a aprovação da  Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37/21, que inclui entre os direitos e garantias fundamentais a segurança climática.

Young citou também entre as prioridades a garantia de segurança hídrica e a incorporação da agenda da economia verde. Ele pediu ainda que a frente apoie a chamada “Virada parlamentar sustentável”, a ser realizada em junho na Câmara para avaliação da atuação dos primeiros 120 dias do governo e do Parlamento. 

Diretora de Políticas Públicas da organização SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro acrescentou, entre as prioridades, a proposta de emenda à Constituição que torna o acesso a água potável no Brasil direito fundamental (PEC 6/21).

O deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE), por sua vez, frisou a importância da aprovação da Lei do Mar (PL 6969/13) para defender o bioma marinho. Já as deputadas Tabata Amaral (PSB-SP) e Duda Salabert (PDT-MG) salientaram  a importância de garantir a presidência da Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, onde os projetos da área são discutidos, para um parlamentar ligado à causa ambientalista. 

O evento contou com a presença de diversos outros parlamentares e representantes de  organizações da sociedade civil ligadas ao meio ambiente.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Roberto Seabra

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Quinta, 02 de Março de 2023
Balança comercial tem superávit de US$ 2,837 bi em fevereiro
Balança comercial tem superávit de US$ 2,837 bi em fevereiro Fonte: Agência Brasil

A queda nas exportações de café, de carne bovina e de petróleo fez o superávit da balança comercial recuar em fevereiro. No mês passado, o país exportou US$ 2,837 bilhões a mais do que importou, mesmo assim houve um recuo de 35,3% em relação a fevereiro do ano passado, quando a balança tinha registrado superávit de US$ 4,629 bilhões. Apesar da queda, esse é o terceiro melhor resultado para o mês, só perdendo para fevereiro de 2022 e de 2017.

Nos dois primeiros meses do ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 5,446 bilhões. Isso representa 19,2% a mais que o registrado nos mesmos meses do ano passado pelo critério da média diária. O saldo acumulado é o segundo melhor para o período desde o início da série histórica, em 1989. Só perde para o superávit de US$ 6,722 bilhões no primeiro bimestre de 2017.

No mês passado, o Brasil vendeu US$ 20,56 bilhões para o exterior e comprou US$ 17,723 bilhões. As exportações caíram 7,7% em relação a fevereiro de 2022, pelo critério da média diária, mas o valor é o segundo melhor o mês, só perdendo para o ano passado. As importações caíram 0,9% pelo critério da média diária e atingiram o terceiro maior valor mensal da história, só perdendo para fevereiro de 2022 e de 2014.

No caso das exportações, a queda deve-se mais à diminuição do volume comercializado do que dos preços internacionais das mercadorias. No mês passado, o volume de mercadorias exportadas caiu em média 12,3% na comparação com fevereiro do ano passado, enquanto os preços médios recuaram 0,8%.

Nas importações, a quantidade comprada caiu 6,3%, refletindo a desaceleração da economia, mas os preços médios aumentaram 1,2%. A alta dos preços foi puxada principalmente por compostos químicos e medicamentos, itens que ficaram mais caros após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia. Os preços dos fertilizantes químicos, que subiram fortemente no ano passado, caíram 19,7% de fevereiro de 2022 a fevereiro de 2023.

Setores

No setor agropecuário, o atraso de embarques pesou mais na queda das exportações, apesar da valorização das commodities (bens primários com cotação internacional). O preço médio avançou 8,4% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2022, enquanto o volume de mercadorias embarcadas caiu 13,1%. Na indústria de transformação, a quantidade exportada caiu 5,4%, com o preço médio aumentando 4,2%.

Na indústria extrativa, que engloba a exportação de minérios e de petróleo, a quantidade exportada caiu 29,4%, e os preços médios recuaram 17,3% em relação a fevereiro do ano passado.

O petróleo bruto voltou a puxar a queda das exportações, com o volume recuando 58,8% e os preços caindo 22%. Isso ocorreu por causa da manutenção de plataformas da Petrobras. Após um ano de altas contínuas, os preços do petróleo estão caindo porque os efeitos da guerra na Ucrânia e da recuperação econômica após a fase mais aguda da pandemia da covid-19 já foram incorporados às cotações.

Na comparação entre fevereiro do ano passado e deste ano, os produtos com maior destaque na queda das exportações agropecuárias foram algodão em bruto (73,1%), café não torrado (44,3%) e soja (3%) na agropecuária.

Na indústria extrativa, as maiores quedas foram registradas nas exportações de pedra, areia e cascalho (68,4%), óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (67,9%) e minérios de níquel e seus concentrados (100%). Na indústria de transformação, as maiores quedas ocorreram em laminados de aço (57,6%) e carne bovina (27%), refletindo a suspensão das exportações para a China após a descoberta do caso de mal da vaca louca no Pará, e açúcares e melaços (19,2%).

Quanto às importações, as maiores quedas foram registradas no trigo e centeio, não moídos (21,6%); produtos hortícolas (24,7%) e látex (41,4%), na agropecuária; outros minérios e concentrados dos metais de base (16,1%), carvão (31,2%) e gás natural (85%), na indústria extrativa; e adubos ou fertilizantes químicos (39,2%), caldeiras (98,1%) e válvulas e tubos termiônicos (26,1%), na indústria de transformação.

Estimativa

Diferentemente do habitual, a Secretaria de Comércio Exterior não divulgou uma estimativa para o saldo da balança comercial neste ano. Tradicionalmente, as projeções são divulgadas no primeiro mês de cada trimestre. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 57,35 bilhões neste ano.

Fonte: Agência Brasil – Welton Máximo

Quinta, 02 de Março de 2023
CNA promove rodada de negócios com compradores dos Emirados Árabes Unidos
CNA promove rodada de negócios com compradores dos Emirados Árabes Unidos Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promove, de 13 a 17 de março, uma rodada virtual de negócios com foco na exportação de cafés especiais, frutas e derivados para os Emirados Árabes Unidos.

A iniciativa faz parte do projeto Agro.BR, desenvolvido pela CNA em parceria com a Apex-Brasil com a missão de ampliar e diversificar a pauta exportadora brasileira a partir da inserção de pequenos e médios produtores no mercado internacional.

Participam dessa rodada mais de 30 empresas brasileiras produtoras de cafés especiais, frutas e derivados. A ideia é criar oportunidades de encontros de negócios individualizados entre os empresários rurais e compradores internacionais em um ambiente virtual com datas e horários previamente agendados.

“Os Emirados Árabes importam cerca de 80% dos alimentos consumidos pela população. É um mercado que se consolida como uma porta de entrada para os produtos brasileiros e tem uma estrutura logística impressionante, na qual promove distribuição de alimentos para outros países vizinhos”, destaca Rafael Gratão, responsável pelo escritório da CNA em Dubai.

De acordo com Gratão, a segurança alimentar é prioritária para esses países, por isso priorizam a diversificação de fornecedores de alimentos. “Uma rodada de negócios como esta que a CNA está promovendo é uma grande oportunidade de negócios para as empresas atendidas no Agro.Br”, disse.

Com sete emirados (Abu Dhabi, Dubai, Xarja, Ajmã, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujeira), os EAU são o segundo maior importador de alimentos do Oriente Médio. Em 2022, o comércio bilateral do Brasil com os Emirados Árabes foi de aproximadamente US$ 2,8 bilhões em produtos agropecuários, com destaque para carne, açúcar, café, laticínios, frutas e nozes - responsáveis por 47% do total exportado.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 02 de Março de 2023
PIB cresce 2,9% em 2022 e fecha o ano em R$ 9,9 trilhões
PIB cresce 2,9% em 2022 e fecha o ano em R$ 9,9 trilhões Fonte: Agência Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB - soma dos bens e serviços produzidos no país) caiu 0,2% no quarto trimestre de 2022, mas encerrou o ano com crescimento de 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões. Já o PIB per capita alcançou R$ 46.155 no ano passado, um avanço, em termos reais, de 2,2% em relação ao ano anterior.

Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado hoje (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O crescimento do PIB em 2022 foi puxado pelas altas nos serviços (4,2%) e na indústria (1,6%), que juntos representam cerca de 90% do indicador. Por outro lado, a agropecuária recuou 1,7% em 2022.

“Desses 2,9% de crescimento em 2022, os serviços foram responsáveis por 2,4 pontos percentuais. Além de ser o setor de maior peso, foi o que mais cresceu, o que demonstra como foi alta a sua contribuição na economia no ano”, disse, em nota, a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

“As duas atividades que mais chamam atenção estão entre as que mais cresceram em 2021, após as quedas de 2020: transportes e outros serviços, que inclui categorias de serviços pessoais e serviços profissionais. Foi uma continuação da retomada da demanda pelos serviços após a pandemia de covid-19. Em outros serviços, podemos destacar setores ligados ao turismo, como serviços de alimentação, serviços de alojamento e aluguel de carros”, acrescentou Rebeca.

Segundo o IBGE, na indústria, o maior destaque foi a atividade eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (10,1%), que teve bandeiras tarifárias mais favoráveis em 2022.

“O crescimento dessa atividade está muito relacionado à recuperação em relação à crise hídrica de 2021. Além do crescimento da economia, houve o desligamento das térmicas, diminuindo os custos de produção, o que contribui para o aumento do valor adicionado da atividade. Ademais, a atividade de construção, com alta de 6,9%, corroborada pelo aumento na sua ocupação, foi influenciada pelo ano eleitoral, que sempre apresenta uma maior quantidade de obras públicas”, analisou a coordenadora.

Já as indústrias de transformação tiveram variação negativa de 0,3%, principalmente pela queda na fabricação de produtos de metal; móveis; produtos de madeira e de borracha e plástico, enquanto as indústrias extrativas caíram 1,7%.

“O resultado das indústrias extrativas no ano foi puxado pela queda na extração de minério de ferro, relacionada ao lockdown ocorrido na China, nosso maior comprador, enquanto as indústrias de transformação foram impactadas negativamente devido a fatores como juros altos e custos de matéria-prima elevados”, avaliou Rebeca.

Produção de soja

O setor de agropecuária teve queda de 1,7% no ano, decorrente do decréscimo de produção e perda de produtividade da atividade agricultura, que suplantou a contribuição positiva das atividades de pecuária e pesca.

“A soja, principal produto da lavoura brasileira, com estimativa de queda de produção de 11,4%, foi quem mais puxou o resultado da agropecuária para baixo no ano, sendo impactada por efeitos climáticos adversos”, explicou a pesquisadora.

Na análise da despesa, houve alta de 0,9% da Formação Bruta de Capital Fixo, que são os investimentos, segundo ano consecutivo de crescimento. A despesa de consumo das famílias avançou 4,3% em relação ao ano anterior e a despesa do consumo do governo, por sua vez, cresceu 1,5%.

No setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 5,5%, enquanto as importações de bens e serviços subiram 0,8%.

Fonte: Agência Brasil – Ana Cristina Campos

Imagem: Marcello Casal Jr.

Quarta, 01 de Março de 2023
CNA e FPA discutem reforma tributária
CNA e FPA discutem reforma tributária Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, participou, na terça (28), de reunião e de um almoço com integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para discutir as propostas de reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional.

O encontro aconteceu na sede da CNA e teve a presença do relator do grupo de trabalho sobre o tema na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, do coordenador do grupo, Reginaldo Lopes, do presidente da FPA, Pedro Lupion, além de deputados e senadores ligados ao agro, lideranças e representantes do setor produtivo.

Martins afirmou que a reforma tributária é uma necessidade para o país se modernizar e a CNA trabalha na construção de uma reforma justa, que possibilite a simplificação do sistema sem aumentar a carga tributária. A entidade, segundo ele, está à disposição dos parlamentares para contribuir com os debates sobre o tema.

Aguinaldo Ribeiro falou sobre a necessidade de mudar o atual sistema tributário e construir um texto em que todos sejam beneficiados. Na sua avaliação, é preciso uma harmonia entre Câmara e Senado para se avançar nas discussões sobre a proposta.

Já o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, defendeu o debate sobre o tema e ressaltou que o agro não pode ser prejudicado na reforma com um aumento de carga tributária ou com outras medidas que prejudiquem o setor.

A CNA vem fazendo alertas sobre alguns pontos que constam nas propostas que estão no Congresso Nacional e que podem prejudicar os produtores rurais, tirar a competitividade do setor, provocar insegurança jurídica e elevar os preços dos alimentos para a sociedade.

No documento “O que esperamos dos próximos governantes”, a CNA faz considerações sobre a reforma tributária e apresenta as propostas que seriam pertinentes para o tema.

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quarta, 01 de Março de 2023
Agronegócio teme perdas com reforma tributária
Agronegócio teme perdas com reforma tributária Fonte: Agência Câmara de Notícias

O grupo de trabalho da reforma tributária reuniu-se nesta tarde com a Frente Parlamentar da Agropecuária para ouvir sugestões sobre a proposta. O presidente da frente, deputado Pedro Lupion (PP-PR), disse que o setor não pode ser prejudicado no momento da unificação dos tributos sobre o consumo. Ele criticou a visão de que há subtributação no setor. "Nós pagamos e pagamos bastante imposto. A nossa preocupação não é a questão de não querer pagar imposto, é que a gente tenha a proporcionalidade que o setor merece", ponderou.

A fixação de uma alíquota única para todos os setores produtivos pode fazer com que cadeias produtivas menores sejam mais oneradas. Lupion disse que os produtores brasileiros são bastante tributados e não têm os subsídios dados em outros países como os europeus. Ele colocou em dúvida o mecanismo da reforma que promete compensar tributos pagos em fases anteriores de maneira imediata.

O relator do grupo de trabalho, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), reafirmou que dificilmente haverá consenso em torno da reforma tributária, pois sempre haverá setores com alguma perda. Ele acredita, entretanto, que no médio prazo, todos vão ganhar com a redução dos custos de produção.

Plano de trabalho
O grupo se reúne novamente nesta quarta-feira (1) para votar o plano de trabalho do relator. De acordo com o coordenador do grupo, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), a ideia é promover audiências públicas nos estados. Lopes citou, por exemplo, a necessidade de uma audiência na Zona Franca de Manaus.

O coordenador explicou ainda que a base da discussão da reforma serão as propostas de emenda à Constituição que já estão em tramitação no Congresso (PEC 45/19, da Câmara; e PEC 110/19, do Senado) e disse que o Executivo atuará como “colaborador”.

Reportagem - Sílvia Mugnatto
Edição - Geórgia Moraes

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Imagem: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Quarta, 01 de Março de 2023
Indústria de máquinas têm queda de 6,4% na receita no início do ano
Indústria de máquinas têm queda de 6,4% na receita no início do ano Fonte: Agência Brasil

Em janeiro de 2023, a indústria brasileira de máquinas e equipamentos registrou queda de 6,4% na receita líquida de vendas em relação ao mesmo mês do ano anterior, com R$ 20,25 bilhões de venda. Esta é a oitava queda consecutiva, segundo dados divulgados nesta terça-feira (28) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

A queda está relacionada ao recuo na capacidade instalada do setor. No mês passado, as indústrias operaram com 75,5% da capacidade. Conforme os dados, houve uma queda de 2% na capacidade instalada em relação a janeiro do ano passado. "A piora observada nas atividades da indústria de forma geral e no setor agrícola levou a contração nos investimentos em máquinas e equipamentos nos últimos meses. Esse movimento continuou no início deste ano", afirma a entidade. 

“Com isso, o ano de 2023 inicia-se com o pior desempenho dos últimos três anos, reforçando a percepção de desaceleração do setor”, diz. Para a Abimaq, o desempenho do setor este ano irá depender da economia nacional, da quantidade de crédito disponível e do custo aos produtores.

Emprego

Mesmo com a queda no faturamento, a associação informa que o setor manteve os processos de contratação em janeiro. O quadro de pessoal cresceu 0,7% quando comparado ao número de trabalhadores de dezembro de 2022. A alta representa mais de 390 mil pessoas empregadas na indústria de máquinas e equipamentos.

Entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, as vagas abertas foram de aproximadamente 5 mil.

Exportações

Neste início do ano, foi registrada alta das exportações de todos os tipos de máquinas no comparativo interanual, com mais de US$ 1 bilhão em vendas. O destaque é para  maquinário de logística e construção civil, que teve crescimento de 59,9% no período. Este setor correspondeu a 32,6% do total das exportações no período.

Já as importações apresentaram queda de 4,1% em relação ao mês anterior. No entanto, houve alta de 15,5% na comparação com janeiro. “O patamar das importações voltou ao nível observado em período anterior à crise financeira iniciada em 2015, cerca de US$ 2 bilhões”, diz nota da Abimaq.

Fonte: Agência Brasil

Quarta, 01 de Março de 2023
Secretaria da Agricultura recepciona 55 novos médicos veterinários e agrônomos
Secretaria da Agricultura recepciona 55 novos médicos veterinários e agrônomos Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) recepcionou 55 médicos veterinários e engenheiros agrônomos que passaram a compor o quadro funcional, empossados nos últimos dias. Os novos servidores foram recepcionados pelo secretário adjunto da Agricultura, Márcio Madalena, e equipes técnicas, na manhã desta quarta-feira (1/3), no auditório da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre.

Dos 60 médicos veterinários nomeados, 47 tomaram posse. Já dos 11 engenheiros agrônomos, são oito que ingressam na atividade. O grupo de novos servidores compareceu à capital para a escolha do seu local de atuação, que deve atingir todas as regionais do Estado, conforme a necessidade do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDSA) e do Departamento de Defesa Vegetal (DDV). As vagas serão preenchidas por ordem de colocação dos participantes do concurso.

O secretário adjunto destacou que a partir de hoje os novos profissionais passam a integrar uma equipe que é peça fundamental da engrenagem que move parte importante do PIB gaúcho. “Vocês, fiscais agropecuários das áreas vegetal e animal, serão responsáveis por avalizar e garantir a qualidade da nossa produção agropecuária”, enfatizou Madalena. De acordo com ele, a Seapi tem um serviço oficial que orgulha o país. “Posso afirmar que vocês estão ingressando em um quadro técnico que é reconhecido nacional e internacionalmente”, afirmou o secretário, que já atuou no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares, deu as boas-vindas aos novos servidores e disse ser uma grande satisfação recebê-los. “Estamos com todas as supervisões regionais da Secretaria aqui representadas, dada a importância de vocês começarem a fazer parte do nosso corpo técnico”, disse com alegria. “Já vamos começar a organizar nossa vida profissional na Seapi. Estamos muito felizes e satisfeitos e esperamos ter uma longa vida produtiva de trabalho junto com vocês”, destacou.

Por sua vez, o diretor do Departamento de Defesa Vegetal da Secretaria, Ricardo Felicetti, saudou o ingresso de servidores que “farão a diferença” na agropecuária do Rio Grande do Sul. “Ainda mais neste ano importantíssimo, pois permeia, tanto a produção, como a qualidade dos produtos que chegam aos consumidores”, enfatizou.

Além dos 55 novos médicos veterinários e engenheiros agrônomos, um geólogo e dois administradores já estão em atividade na Secretaria, tendo sido nomeados em janeiro.

O diretor técnico da Emater/RS-Ascar, Alencar Rugeri, também prestigiou a recepção dos novos servidores da Secretaria, assim como o assessor técnico da Seapi, Antonio Carlos de Quadros Ferreira Neto.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias/Seapi