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Quinta, 23 de Fevereiro de 2023
Governo libera R$ 430 mi para ações contra seca no Rio Grande do Sul
Governo libera R$ 430 mi para ações contra seca no Rio Grande do Sul Fonte: Agência Brasil

Afetado pela estiagem, o Rio Grande do Sul receberá R$ 430 milhões do governo federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a liberação dos recursos em reunião com ministros no Palácio da Alvorada.

O dinheiro será destinado às áreas de agricultura, desenvolvimento social e defesa civil. No encontro, o governo avaliou as demandas de prefeitos, deputados, vereadores e entidades de trabalhadores do campo sobre ações emergenciais para enfrentar a seca no Rio Grande do Sul.

Amanhã (23), uma comitiva de ministros viaja ao estado para avaliar os estragos da estiagem. A Região Sul do Brasil tem mais de 300 municípios em situação de emergência, das quais quase 200 com reconhecimento oficial.

A expectativa é de que, durante a viagem, sejam anunciadas medidas de auxílio aos atingidos pela seca, entre elas, uma linha de crédito emergencial para pequenos e médios produtores. No início de fevereiro, uma comitiva gaúcha esteve em Brasília em busca de ajuda para o estado.

Além do ministro da Integração e do Desenvolvimento Social, Waldez Góes, devem integrar a comitiva ao Rio Grande do Sul os ministros do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, além do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edgar Pretto.

Fonte: Agência Brasil

Quinta, 23 de Fevereiro de 2023
Mapa adota providências sobre caso de EEB no Brasil
Mapa adota providências sobre caso de EEB no Brasil Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Diante da confirmação de um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da “vaca louca”) em um animal macho de 9 anos em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vem adotando todas as providências governamentais para o mercado de carnes brasileiras.

Foi feito o comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que poderá confirmar se o caso é atípico.

O animal, criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça incinerada no local. O serviço veterinário oficial brasileiro está realizando a investigação epidemiológica que poderá ser continuada ou encerrada de acordo com o resultado.

“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro.

Seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações para a China serão temporariamente suspensas a partir desta quinta-feira (23). No entanto, o diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 23 de Fevereiro de 2023
BOLETIM LOGÍSTICO: Exportações de milho atingem recorde de 6,17 milhões de toneladas
BOLETIM LOGÍSTICO: Exportações de milho atingem recorde de 6,17 milhões de toneladas Fonte: CONAB

As vendas internacionais de milho em janeiro deste ano atingiram o recorde de 6,17 milhões de toneladas, um volume 126% maior do que o mesmo período do ano passado, quando o país exportou 2,73 milhões do cereal. A maior movimentação alcançada no mês de janeiro até então tinha sido registrada em 2016, quando o país enviou 4,4 milhões de toneladas para o mercado mundial. As análises constam na edição de fevereiro do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado na última sexta-feira (17).

De acordo com o estudo, a firme demanda teve como principal origem os importadores da China, que abriram seus mercados para o cereal brasileiro no final de 2022, sendo destino de aproximadamente 1,16 milhão de toneladas do milho nacional no ano passado, com a maior parte embarcada em dezembro de 2022, representando 18% do total exportado no último mês do exercício passado. Esse desempenho ocorreu também em virtude da boa safra de inverno no país, que ampliou a disponibilidade do cereal para embarque.

Por outro lado, o gráfico de evolução das exportações aponta que os embarques de soja atingiram apenas 840 mil toneladas no início deste ano, contra 2,45 milhões em igual período de 2022, representando uma queda de 66%. Segundo o boletim, isso seria o reflexo do menor ritmo observado na comercialização interna desde a temporada anterior, além das quebras ocorridas nas safras sul-americanas em 2022/2023 e a manutenção da forte demanda internacional, que provocaram redução nos estoques mundiais da oleaginosa e deram suporte para a continuidade de alta nas cotações.

“A crescente produção agropecuária e o aumento na geração de excedentes exportáveis pelo Brasil revelam cada vez mais a necessidade de prioridade absoluta para a questão da infraestrutura nacional”, avalia o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth. “É necessário um olhar mais atento para a solução dos desembaraços que reduzam a burocracia e estimulem a diversificação dos investimentos – sejam públicos ou privados – em segmentos como armazéns, rodovias, ferrovias e, especialmente, nos portos, onde os esforços deveriam priorizar o aumento de desempenho daqueles situados no Arco Norte, com uma matriz que avança a cada ano para o centro do país. Isso sem desconsiderar as instalações tradicionais localizados no Sul do país, que também necessitam de ações sistematizadas, relacionadas à administração dos problemas de dragagens no curto prazo e promoção da competitividade entre os produtos, permitindo a redução dos custos logísticos em toda a cadeia que reflita no aumento da competição entre os usuários”.

Frete – As análises do Boletim Logístico mostram que no estado de Mato Grosso os preços dos fretes rodoviários permaneceram estáveis durante o período de entressafra. No entanto, a partir de dezembro de 2022, começaram a apresentar reações devido ao início da colheita da soja e das entregas de insumos para o plantio do milho e algodão, principalmente fertilizantes e sementes. Durante o mês, os preços foram reajustados com expressividade. No estado de Mato Grosso do Sul, os preços observados nas diversas rotas acompanhadas também registraram elevação neste mês. Segundo relatos dos agentes transportadores, as movimentações de milho e farelo em rotas domésticas tiveram incrementos acentuados em relação aos quantitativos tradicionalmente transportados.

Em Goiás, as principais demandas por fretes concentraram-se no entorno da região de Rio Verde, que tiveram como destino os portos de Santos-SP e Guarujá-SP, e ainda terminais de Uberaba-MG. Já no Distrito Federal, os preços praticados em janeiro começam a mostrar sinais de recuperação depois de um longo período de depreciação, impulsionados, principalmente, pela alta no valor do diesel, além da expectativa de intensificação da colheita de soja prevista para os próximos 20 dias e do início da realização de contratos pelas transportadoras.

No estado do Paraná, milho e soja foram responsáveis pelos aumentos observados nos valores dos fretes no estado. As duas culturas apresentam situações parecidas: com a chegada da safra 2022/23, há necessidade de se esvaziar os armazéns que ainda apresentam estoques do ciclo 2021/22 para comercializar. No caso da Bahia, os fretes em janeiro de 2023 apresentaram tendências de aumento, face à forte demanda de cargas transportadas, notadamente no extremo oeste baiano, onde os registros foram mais frequentes, atribuídos ao início da colheita de grãos.

As análises mostram ainda que, em Minas Gerais, o mercado de fretes apresentou números expressivos nas diversas rotas acompanhadas pela Conab. A situação se agravou pelo excesso de chuvas, com a ocorrência de atoleiros nas estradas vicinais e a morosidade nas cargas/descargas nos armazéns, que contribuíram para o aperto do quadro operacional. Já no Piauí, as operações de frete praticamente seguiram como o ocorrido nos meses anteriores, com as empresas relatando pequeno aumento na procura devido à finalização do plantio de soja e milho, e pela retomada das operações de comercialização de grãos. Por fim, as análises em Tocantins mostram que em janeiro de 2023 os valores dos fretes permaneceram estáveis em relação ao mês anterior, mas que o cenário tende a mudar em fevereiro com o início da colheita de soja e retirada da produção do campo, com destino aos armazéns e ao processamento.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que contém dados coletados nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Tocantins, e no Distrito Federal. O estudo mostra aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a análise completa do Boletim Logístico - Fevereiro/2023, disponível no site da Companhia.

 

Fonte: Conab

Sexta, 17 de Fevereiro de 2023
Seminário Duas Safras fecha programação da Abertura da Colheita do Arroz
Seminário Duas Safras fecha programação da Abertura da Colheita do Arroz Fonte: colheitadoarroz.com.br

O Duas Safras realizou mais um seminário nesta quinta-feira, 16 de fevereiro, dentro da programação da 33ª Abertura Oficial da Colheita de Arroz e Grãos em Terras Baixas, que ocorre na sede da Estação  Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado em Capão do Leão (RS), com o tema “Intensificação Produtiva em Terras Baixas”. Organizado pelo Senar/RS, o programa percorreu o Rio Grande do Sul em 2022. A iniciativa vem intensificando o trabalho promovido por mais de uma dezena de entidades no Estado, capitaneadas pela Farsul e pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e que conta também com a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz).

Na abertura do seminário, o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, informou que as expectativas para a Abertura da Colheita estão sendo superadas. Disse que em três dias de evento 11 mil pessoas já passaram pelo local. Sobre o Duas Safras, salientou que as entidades que fazem parte do programa vão na mesma direção e isto se deve à clareza na busca das mesmas soluções. “Entendemos a necessidade de sermos produtores de grãos e isto vai fazer diferença na economia do Rio Grande do Su”, destacou, enfatizando que o arrozeiro está constantemente desafiado a enfrentar os custos de produção, o que os obriga a ter cada vez mais informação sobre alternativas.

O presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, moderador do seminário, colocou que o Duas Safras despertou curiosidade em todo o Estado. “A fortaleza do programa é a garantia que estamos dando ao levar as tecnologias aos produtores para que coloquem nas suas propriedades e propaguem as novas alternativas”, observou.

O superintendente do Senar/RS, Eduardo Condorelli, afirmou que este é  um momento chave para a história do Estado e para as principais cadeias produtivas gaúchas que têm o poder de alterar a vida do povo e dos negócios dos produtores. “Não é raro identificar oportunidades que cabem na vida de cada produtor rural e este seminário pode servir para o engrandecimento de todos nós, a partir do esforço individual dentro das nossas propriedades”, ressaltou.

Já Condorelli apresentou resultados do Duas Safras ao longo de 2022. Informou que o Senar/RS realizou nove seminários com 2,8 mil participantes, nos municípios de Santo  ngelo, Porto Alegre, Pelotas, Alegrete, Passo Fundo, Cruz Alta, Lavras do Sul, São Sepé e Vacaria, e a Farsul um seminário durante a Expointer. Colocou que nestes encontros foram discutidas oportunidades de negócios. Segundo ele, quando o programa começou a ser discutido o tema foi produção e hoje, dois anos depois, já houve um crescimento na produção de inverno. “Cuidando a questão da seca na produção de verão, em 2022 a produção de inverno representou 51,6% em relação à de verão”, informou, salientando que a lavoura gaúcha está se movimentando como mercado.

O diretor de Meio Ambiente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), Nelson Ananias, por sua vez, falou sobre  o mercado de carbono e as oportunidades que existem para a agricultura brasileira e gaúcha de participar de um mercado que remunera. “Quando fazemos o manejo correto da cultura podemos valorar isso e colocar no mercado que está apto para comprar carbono de qualidade e barato”, destacou. Ele disse, ainda, que o carbono estocado, mitigado, pode ser uma alternativa de renda para o produtor. “A intensificação da produção de grãos, de proteína animal, pode trazer essa renda. É um mercado que se abre fortemente para o produtor rural”, pontuou.

Durante a tarde foi a vez dos painéis técnicos que tiveram a moderação de André Andres, pesquisador da Embrapa Clima Temperado. Danilo Sant’Anna, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, falou sobre “Integração Lavoura Pecuária (ILP) em Terras Baixas”. Já o tema “Oportunidades de Cereais de Inverno em Terras Baixas” foi abordado pelo pesquisador da Embrapa Trigo, Giovani Faé. Finalizando o evento, o tema foi “Cereais de Inverno e Integração Lavoura-Pecuária na Agropecuária São Miguel”, com Fauro Loreto da Rocha, da Agropecuária São Miguel, de Santa Bárbara do Sul (RS).

A 33º Abertura Oficial da Colheita de Arroz e Grãos em Terras Baixas é uma realização da Federarroz, com a correalização da Embrapa e Senar/RS e patrocínio Premium do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Irga.

Foto:   Carlos            Queiroz/Divulgação
Texto: Rejane Costa/AgroEffective

Fonte: www.colheitadoarroz.com.br

Sexta, 17 de Fevereiro de 2023
CNA debate mercado de carbono na Abertura da Colheita do Arroz
CNA debate mercado de carbono na Abertura da Colheita do Arroz Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou da “33ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas”, realizada pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), de 14 a 16 de fevereiro, em Capão do Leão (RS).

O coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias, foi um dos palestrantes no seminário Duas Safras – Intensificação Produtiva em Terras Baixas, na quinta (16). O tema da sua apresentação foi “Oportunidades do mercado de carbono para o setor agropecuário e a COP-27”.

Segundo Ananias, o mercado de carbono ganhou destaque nos últimos anos em razão dos debates sobre a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) e as metas estabelecidas no Acordo de Paris. “É um mercado que está crescendo e quem tiver carbono disponível para comercializar encontrará melhores oportunidades”, disse.

Nelson destacou que o mercado de carbono é uma grande oportunidade para o Brasil, uma vez que o produtor rural já produz com sustentabilidade e tem um manejo eficiente dentro da propriedade. De acordo com o coordenador de Sustentabilidade da CNA, hoje existem quatro esquemas dos mercados de carbonos: mercado regulado global; mercados regulados em âmbito nacional; mercados voluntários e mecanismos não mercado.

Em sua palestra, Nelson Ananias também falou sobre a COP-27 e as metas já estabelecidas pelo Brasil. Ele citou como exemplo o combate e a redução do desmatamento ilegal, a neutralidade das emissões de gases de efeito estufa até 2050, a implementação do Código Florestal, a recuperação de florestas e o aprimoramento do Plano ABC (agricultura de baixa emissão de carbono).

“O Brasil tem como metas reduzir a emissão de GEEs em 50% até 2050, restaurar e reflorestar 18 milhões de hectares de florestas para múltiplos usos até 2030, alcançar a participação estimada entre 45% e 50% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030, metas que promovem grandes oportunidades dentro do mercado regulado para cadeias como a do arroz e a Pecuária".

Nelson enfatizou que, além do governo brasileiro, muitas empresas de diversos setores também se comprometeram em reduzir a emissão de GEEs. “Existem acordos internacionais em que cada setor diz como vai reduzir a emissão no alcance da neutralidade. Apesar de ser um mercado ainda longe de estar estruturado, é necessário que o setor agropecuário esteja preparado para fornecer o crédito de carbono mais íntegro e atrativo do mercado".

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Sexta, 17 de Fevereiro de 2023
Colheita do milho alcança 46% da área total estimada
Colheita do milho alcança 46% da área total estimada Fonte: Emater

A colheita das lavouras de milho avança no Estado e alcança, nesta semana, 46% da área total estimada, que é de aproximadamente 830 mil hectares. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (16/02), 16% da cultura está em fase de maturação, 17% em enchimento de grãos, 9% em floração e 12% ainda em germinação e desenvolvimento vegetativo.

Na região de Caxias do Sul, onde se localiza a propriedade de Vitor Gil em São Francisco de Paula (foto), o tempo muito seco e as temperaturas elevadas da última semana poderão agravar as perdas. Há lavouras em todos os estágios de desenvolvimento, desde o vegetativo até a colheita, porém predomina a fase de enchimento de grãos.

A continuidade das condições climáticas de tempo predominante seco e de temperaturas elevadas ainda prejudica a soja. Na semana, a cultura alcança 32% de área na fase de enchimento de grãos. Apenas 1% já está em fase de maturação, 45% em maturação e 22% em germinação e desenvolvimento vegetativo.

A cultura do arroz tem suas primeiras lavouras colhidas (1%) e segue se desenvolvendo no Estado. Outros 10% estão em fase de maturação, 31% em enchimento de grãos, 38% em floração e 20% em germinação e desenvolvimento vegetativo.

Na região de Pelotas, em São Lourenço do Sul, Canguçu e Piratini, a colheita do feijão 1ª safra foi concluída. Outros municípios estão em fase de conclusão, como Cerrito, onde a área colhida atinge 97%. Em toda a região, o percentual colhido é de 74% das lavouras. Há ainda 6% das áreas maduras e prontas para serem colhidas; 7% das lavouras na fase de granação ou enchimento de grãos; outros 7% em floração; e 6% de áreas ainda em desenvolvimento vegetativo.

OLERÍCOLAS

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em São Borja, a estimativa de redução é de 80% na produção de olerícolas nos últimos 60 dias devido aos efeitos adversos da estiagem. No cultivo hidropônico, as altas temperaturas comprometem a absorção de nutrientes, afetando o crescimento das plantas.

FRUTÍCOLAS

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, os pomares de caqui seguem com bom estado fitossanitário, e ainda não se iniciou a colheita. A uva está em fase de colheita; a qualidade é boa, mas há perda na produtividade inicial esperada. Sobre a cultura do morango, as frutas produzidas são de boa qualidade, mas, em função da estiagem, os reservatórios de água estão com níveis baixos. Os pomares de pêssego atingiram produtividade de 12 t/há.

Há previsão de aumento de 200 hectares de área de plantio, assim como previsão de perda de produtividade de 30% na próxima safra em decorrência do frio fora de época. Sobre as nogueiras-pecã, há boa expectativa de produção para 2023 e crescimento em torno de 20% da produtividade em relação ao ano anterior.

PREVISÃO DO TEMPO

Nos próximos sete dias, a temperatura permanecerá mais amena no RS. No decorrer desta quinta-feira (16/02) e na sexta (17/02), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. No sábado (18/02) e no domingo (19/02), a presença de uma massa de ar seco manterá o tempo firme, com temperaturas amenas em todas as regiões e mínimas inferiores a 10°C em diversas localidades. Na segunda (20/02) e na terça-feira (21/02), o ingresso de ar quente e úmido manterá a elevação das temperaturas, com maior variação de nuvens e pancadas de chuva, típicas de verão, nos setores Norte e Nordeste. Na quarta-feira (22/02), o tempo seco vai predominar em todo o Estado, com temperaturas próximas de 35°C na maioria das regiões.

Os totais de precipitação previstos deverão oscilar entre 10 e 20 mm na maioria das localidades. Nas faixas Norte e Nordeste e no Extremo Sul, os volumes deverão variar entre 20 e 35mm.

Crédito: Rejane Paludo, na propriedade de Vitor Gil em São Francisco de Paula

Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar
Jornalista Taline Schneider
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Fonte: Emater

Sexta, 17 de Fevereiro de 2023
Governo promove reunião para avaliar ações de vigilância contra a gripe aviária
Governo promove reunião para avaliar ações de vigilância contra a gripe aviária Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR JULIANO RODRIGUES/SECOM

O governo do Estado está mobilizado e monitorando atentamente as notificações de casos de Influenza Aviária na América do Sul. Na noite desta quinta-feira (16/2), o governador Eduardo Leite reuniu secretários e representantes de entidades para mostrar o trabalho de fiscalização que já vem sendo feito no Estado desde o fim do ano passado. No Brasil, assim como no Rio Grande do Sul, não houve detecção da doença até hoje.
 

"Estamos atentos e vigilantes em relação à gripe aviária. O governo atua de forma coordenada na prevenção e na comunicação a respeito dessa ameaça para que possamos proteger ao máximo os animais e a nossa produção", afirmou Leite.

Para o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, os esforços dos órgãos estaduais, assim como do Ministério da Agricultura e Pecuária, são no sentido de "atuar em atividades de vigilância e mitigação de riscos para comprovar a ausência de circulação viral através do atendimento e investigação de todas as notificações recebidas em aves, seja na avicultura industrial como nas criações de subsistência e em aves silvestres de vida livre".

De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, Rosane Collares, o órgão está alinhado com as estratégias de vigilância em influenza aviária desde o início das ocorrências em outros países do continente. “Ações preventivas já estão sendo reforçadas em áreas de maior risco que é a fronteira com o Uruguai e Argentina", afirma.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Maurício Tonetto/Secom

Sexta, 17 de Fevereiro de 2023
Exportações de produtos do agronegócio ultrapassam US$ 10 bilhões em janeiro
Exportações de produtos do agronegócio ultrapassam US$ 10 bilhões em janeiro Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

As exportações do agronegócio atingiram US$ 10,23 bilhões em janeiro deste ano, alta de 16,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), é o primeiro ano em que o valor das exportações do setor ultrapassa os US$ 10 bilhões para os meses de janeiro. Com esta cifra, as vendas externas do agronegócio representaram 44,4% do valor total exportado pelo Brasil.

Segundo a SCRI, o valor recorde ocorreu devido ao incremento dos preços médios de exportação (+10,5%) e da quantidade embarcada (+5,5%).

Os produtos exportados que mais se destacaram nesse primeiro mês do ano foram o milho, as carnes (bovina, suína e de frango) e o açúcar.

As importações do agronegócio registraram US$ 1,54 bilhão, em janeiro deste ano, elevação de 38,3% na comparação com janeiro de 2022 (US$ 1,12 bilhão). O valor não compreende insumos utilizados na produção agropecuária, como fertilizantes, defensivos, peças e equipamentos.

Milho

O milho, que é o principal produto de exportação do setor de cereais, farinhas e preparações, foi responsável por US$ 1,8 bilhão: incremento de 166,4% na comparação com janeiro anterior. De acordo com a SCRI, o volume exportado também foi recorde para os meses de janeiro, com 6,2 milhões de toneladas.

Alguns fatores influenciaram este resultado: ritmo lento da colheita de soja, que viabilizou a logística de transporte para o cereal; a continuidade do conflito na Ucrânia, que reduziu a produção de um importante fornecedor mundial de milho, e a demanda da China, a partir da autorização para comercialização em novembro do ano passado.

Carnes

As vendas externas de carnes atingiram quase US$ 2 bilhões, também recorde para os meses de janeiro. A carne bovina correspondeu a US$ 848 milhões e o volume exportado foi de 182 mil toneladas. A China continua como a maior importadora desta proteína, com aquisição de 57% do valor exportado (US$ 483 milhões). Outros importantes mercados foram Estados Unidos, União Europeia, Chile, Hong Kong e Egito.

A carne de frango também obteve desempenho favorável com volume recorde e alto preço médio de exportação: US$ 839 milhões e 409 mil toneladas. Os principais destinos foram China, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes.

Segundo a SCRI, a oferta de carne de frango no mundo foi afetada pela incidência de gripe aviária em grandes regiões produtoras. Este fato possibilitou o forte aumento da quantidade exportada pelo Brasil e influenciou a formação do preço internacional da proteína.   

Já a carne suína somou US$ 210 milhões, em janeiro deste ano, valor também recorde para os meses de janeiro.  A China comprou mais da metade desse valor. 

A forte demanda chinesa por proteína animal foi determinada pelo período de celebração do Ano Novo Lunar chinês, que se iniciou no fim de janeiro.

 

Açúcar 

As vendas externas de açúcar totalizaram US$ 870 milhões, alta de 68%. Os destaques foram os seguintes mercados: Argélia, Nigéria, Marrocos, Egito e China.

 

Soja

O complexo soja (grãos, farelo e óleo) exportou US$ 1,5 bilhão, recuo de 26,6%. O setor foi influenciado pela baixa disponibilidade de soja em virtude do ritmo lento da colheita, devido ao volume de chuvas. Mesmo assim, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma produção recorde de 152,9 milhões de toneladas do grão, no último levantamento divulgado neste mês de fevereiro. 

O volume exportado de soja em grãos ficou em 840 mil toneladas (-66%).  Desse total, a China adquiriu 61% ou 509 mil toneladas. Rússia, Tailândia e Vietnã também foram grandes importadores da soja brasileira.

O farelo de soja somou US$ 765 milhões exportados e o óleo de soja, US$ 267 milhões. Ambos resultados recordes para janeiro.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 17 de Fevereiro de 2023
No G20, Brasil quer voltar a ser atuante na solução de crises globais
No G20, Brasil quer voltar a ser atuante na solução de crises globais Fonte: Agência Brasil

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viaja na próxima semana para Bangalore, na Índia, onde participa da 1ª Reunião de Ministros de Finanças e Governadores de Bancos Centrais dos países do G20, grupo das maiores economias do mundo. A partir desse evento, o Brasil quer voltar à cena internacional como um país atuante e que oferece soluções para as grandes crises econômicas mundiais, disse o Ministério da Fazenda.

O Ministério da Fazenda avalia que, assim como foi decisivo na resolução da crise financeira de 2008, o Brasil pode ter um papel importante no atual cenário mundial, de problemas econômicos que também são atravessados por questões climáticas e do pós-pandemia da covid-19.

Ainda segundo o ministério, a transição para uma economia verde, com sustentabilidade socioambiental, deve ser bastante discutida nas reuniões bilaterais de Haddad. Já estão confirmadas reuniões do ministro com o comissário da União Europeia (UE) para Economia, Paolo Gentiloni; com o ministro das Finanças da África do Sul, Enoch Godongwana; e com a terceira vice-presidente e ministra de Assuntos Econômicos da Espanha, Nadia Calviño.

A pauta principal do encontro multilateral, no entanto, foi definida pela anfitriã Índia, que está presidindo o G20. Entre os principais temas estão a governança das criptomoedas e a governança da dívida internacional. Os países emergentes aumentaram seu endividamento nos últimos anos e a Índia busca soluções para a questão.

Para o Ministério da Fazenda, a expectativa em relação ao Brasil é grande, diante do retorno ao cenário internacional e da liderança do país nas próximas grandes cúpulas. O Brasil presidirá o G20 em 2024 e o Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em 2025. O governo brasileiro também se candidatou para sediar a 30º edição da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em 2025.

O evento do G20 na Índia ocorre nos próximos dias 22 a 25 de fevereiro. Haddad viaja na quarta-feira (22) e o primeiro compromisso oficial é o jantar de recepção das autoridades na quinta-feira (23). Na sexta-feira (24) pela manhã acontecem os dois principais eventos multilaterais do G20 e à tarde, Haddad se dedica às reuniões bilaterais. A previsão é que o ministro retorne ao Brasil no sábado (25).

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também viaja para Índia para participar da reunião de ministros do G20. Ele profere palestra em um dos simpósios do evento, sobre infraestrutura pública digital.

Fonte: Agência Brasil – Andreia Verdélio

Quinta, 16 de Fevereiro de 2023
Brasil tem possibilidade de crescimento nas exportações de arroz para alimentar o mundo
Brasil tem possibilidade de crescimento nas exportações de arroz para alimentar o mundo Fonte: colheitadoarroz.com.br

Transformar o Brasil e o Mercosul no terceiro ou quarto maior polo exportador de arroz, de alta qualidade, do mundo foi defendido pelo presidente da Abiarroz, Elton Doeler, na tarde desta quarta-feira, 15 de fevereiro, na 33º Abertura Oficial da Colheita de Arroz e Grãos em Terras Baixas. O evento, em Capão do Leão, é realizado pela Federarroz, com a correalização da Embrapa e Senar/RS e patrocínio Premium do Ministério da Agricultura e Pecuária e do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).

Doeler foi um dos convidados do painel “A importância do mercado brasileiro na alimentação mundial”, moderado pelo presidente da Federarroz, Alexandre Velho. No evento, o presidente da Abiarroz, destacou que há um déficit da produção mundial de arroz em relação à necessidade de consumo. Nos números por ele apresentados, a China (145.946 mil  toneladas), a Índia (125 mil toneladas) e Bangladesh (35.850 mil toneladas) são os maiores produtores do cereal, com o Brasil ocupando a décima posição (7.072 mil toneladas). Em contrapartida, o consumo nos três primeiros também é, respectivamente, superlativo: 154.946 mil toneladas, 108.500 mil toneladas e 37.300 mil toneladas. “A China importa 5.200 mil toneladas”, comparou.

No ranking das exportações de arroz, Índia (21.500 mil toneladas), Tailândia (8.200 mil toneladas), Vietnã (6.800 mil toneladas) lideram os primeiros lugares e o Brasil a nona posição (1.100 mil toneladas). Com esses dados, entre outros, Doeler pontuou que a redução do déficit do abastecimento mundial passa pelo incremento da produção. “Se não for o Mercosul, outra região aproveitará essa oportunidade”, alertou, destacando que esse crescimento da produção deve ser construído de forma planejada. “É enorme o trabalho político que as federações devem fazer para o arroz brasileiro alimentar o mundo, pois um dos nossos problemas é o excesso de tarifas para colocar o cereal nacional no mercado internacional”, complementou.

Para ele, a exportação é uma garantia de sustentabilidade de renda de toda a cadeia produtiva do arroz, baseada também no pilar do consumo doméstico. “Não é amanhã isso, depende de planejamento estratégico e entender como se pode aproveitar essa oportunidade”, recordando que a safra nacional ocorre na contramão da asiática e norte-americana e que o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, juntos, são responsáveis por 80% da produção nacional , de excelente qualidade.

Também convidado do painel, o presidente do Sistema Farsul e vice-presidente da CNA, Gedeão Pereira, chamou a atenção no evento para a importância da venda dos produtos agropecuários com a marca made in Brasil. “No mercado internacional nós somos absolutamente jovens e, talvez, as nossas falhas sejam justamente pelo nosso desconhecimento do mundo lá fora, o que é absolutamente normal”, afirmou, lembrando que o Brasil “pisou com alguma envergadura no mercado internacional a partir de 1997 e temos tudo ainda a aprender”, adiantando que, futuramente, o milho terá a mesma importância que a soja na cesta de compras da China, podendo até a ultrapassar em 15 ou 20 anos no Brasil – a exemplo do que já acontece nos Estados Unidos.

“Somos os maiores produtores e exportadores de soja, café, suco de laranja e açúcar. Mas isso é só commodities. Mas a primeira turma que está mais avançada nesse processo de marca made in Brasil no mercado internacional  é o pessoal do frango. Produto of Brasil no frango já é sinônimo de qualidade lá fora”, exemplificou. De acordo com ele, a venda para outros países depende de tratativas, mas também de logística, assiduidade de entrega e qualidade.

A programação completa assim como as inscrições para o evento, que ocorrerá de forma híbrida (virtual e online), e de forma gratuita, podem ser conferidas no site colheitadoarroz.com.br. 

Foto: Carlos Queiroz/Divulgação

Texto: Larissa Mamouna/AgroEffective

 

Fonte: www.colheitadoarroz.com.br