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Quinta, 09 de Fevereiro de 2023
RS tem 50 estações meteorológicas próprias do Simagro
RS tem 50 estações meteorológicas próprias do Simagro Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR DARLENE SILVEIRA

O Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) concluiu, nesta semana, mais uma etapa do projeto de ampliação da rede de estações automáticas para o monitoramento agroclimático e desenvolvimento de produtos específicos para o setor agropecuário do Rio Grande do Sul. Em 20 municípios, foram revitalizadas 14 e instaladas mais seis (em Esteio, Montenegro, Itaqui, Alegrete, Cerro Largo e Santo Ângelo), totalizando 50 estações. A ideia é que, até o final de 2023, a rede própria do Estado conte com 100 pontos de coleta de dados agroclimáticos.

Segundo o meteorologista da Seapi e coordenador do Simagro, Flavio Varone, as revitalizações e novas instalações começaram no dia 16 de janeiro, e o valor do investimento dessa etapa foi de mais de R$ 850 mil, oriundos do Programa Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural.

"Essa é uma ferramenta que permite ao setor o planejamento de ações com base no monitoramento climático e no uso correto de produtos fitossanitários, o que permite mais assertividade ao trabalho realizado", ressalta o secretário da Agricultura, Giovani Feltes.

Mapa do RS com as 50 estações meteorológicas do Simagro. Arte: Seapi

Conforme Varone, o Simagro está desde 2019 em atividade, e a primeira estação foi instalada em 2020, em Pinheiro Machado. “O impacto no monitoramento aqui no Estado é enorme, se pensarmos que em 2019, quando o projeto foi iniciado, só tínhamos 14 estações do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), que estavam no campo e, mesmo assim, não eram todas que funcionavam”, relembra o meteorologista. “A partir de então, instalamos outras 30 e, agora, revitalizamos 14 e instalamos seis, totalizando 50”, afirma.

De acordo com Varone, as 50 estações do Simagro compõem, junto com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma rede de cerca de 100 pontos de coleta de dados agroclimáticos. “Tendo em vista que o Inmet possui 45 estações, praticamente mais que duplicamos o poder de coleta de dados para fazer esse monitoramento climático e agroclimático aqui no Estado”, diz com satisfação.

“O benefício é enorme, pois vamos começar a gerar produtos de suporte para o agricultor. Esses dados serão utilizados pelos produtores para que façam as atividades dentro de suas propriedades e, também, podem ser usados para a extensão e a pesquisa”, esclarece o meteorologista.

Com relação à estiagem, o pesquisador diz que é possível avançar no levantamento de dados. “A gente vai conseguir calcular algumas variáveis que auxiliam no monitoramento da seca. E, a partir do momento que se tenha uma série maior, esses dados vão entrar nos nossos modelos de tempo e clima - que fazem a previsão diária e também a sazonal para alguns meses”, pontua Varone, que acredita que, a partir da assimilação das informações nesses modelos, será possível o monitoramento e a previsão de estiagem.

Ele esclarece que os modelos de tempo e clima que existem no Simagro serão alimentados por esses dados e, dessa forma, será possível conhecer o que realmente acontece dentro das propriedades rurais do Estado. “Poderemos calcular balanço hídrico, deficiência, se tem excesso hídrico, se tem uma condição de estiagem a partir de índices de seca. As estações são instaladas em diversas culturas, então, a partir disso, a gente pode tirar também índices próprios para cada cultura”, projeta Varone.

Sobre o Simagro

O projeto Simagro-RS visa estabelecer uma relação de proximidade com o setor agropecuário do Rio Grande do Sul, onde a Seapi fornece a estação, e o produtor entra com uma estrutura para fixação do equipamento e internet para envio dos dados coletados. O produtor/parceiro acessa os dados da sua propriedade num aplicativo gratuito, e as informações de todas as estações são disponibilizadas no site simagro.rs.gov.br.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Quinta, 09 de Fevereiro de 2023
Mapa, MDA e MIDR conversam com produtores do Rio Grande do Sul
Mapa, MDA e MIDR conversam com produtores do Rio Grande do Sul Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, se reuniram nesta quarta-feira (8) com parlamentares, prefeitos, representantes de entidades e produtores rurais do Rio Grande do Sul para debater soluções para a estiagem que atinge a produção agrícola no estado. A ideia do encontro foi ouvir as principais demandas dos gaúchos para formular as políticas públicas relacionadas a cada ministério.

O ministro Fávaro disse que a situação dos produtores gaúchos necessita da emergência da atuação do poder público. “Precisamos de ações transversais entre os vários ministérios, entre os três entes federativos e a sociedade civil organizada para encaminharmos medidas emergenciais, como a prorrogação de dívidas, de custeio, de financiamento, mas equalizar isso no Tesouro é importante para que não se torne uma bola de neve impagável para os produtores”, disse. Ele lembrou que as medidas estruturantes também serão importantes para minimizar impactos no futuro.

“Esse não é mais um fenômeno sazonal, mas se repete ao longo do tempo. Precisamos endereçar as políticas públicas de maneira permanente e preventiva”, disse Paulo Teixeira. O ministro Góes destacou que “a capacidade de diálogo e de construção de consenso tem que ser recorrente em todas as práticas do governo”.

O secretário de Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, Ronaldo Santini, apresentou as principais demandas do setor, como o fornecimento de cestas básicas, recursos para a construção de cisternas e qualificação dos produtores para operar os equipamentos, recursos para a compra de grãos para alimentação animal e a prorrogação das parcelas vincendas dos financiamentos federais.

Segundo ele, até o momento 261 municípios gaúchos já declararam situação de emergência, sendo que 128 já foram reconhecidos pela União. “O problema da estiagem vem se agravando a cada ano. Isso já é pauta do nosso governo para que a gente mude a realidade do Rio Grande do Sul no que diz respeito à crise hídrica e que isso não seja só pauta no momento do desespero, como estamos vendo hoje”, disse o secretário.

Também participaram da reunião o senador Luis Carlos Heinze e o deputado federal Dionilso Marcon, representando os parlamentares gaúchos, e a prefeita de Liberato Salzano (RS), Juliane Pensin, representando os prefeitos.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 09 de Fevereiro de 2023
CNA debate sistema de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos
CNA debate sistema de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na quarta (8), para discutir uma proposta de sistema de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos no Brasil.

O objetivo da proposta é aprimorar o sistema de registro dos animais, desde a origem (propriedade de nascimento), passando elas movimentações dos rebanhos até o abate. Em maio de 2022, foi criado um Grupo de Trabalho composto por lideranças da Comissão para discutir e propor melhorias no sistema.

“Estamos construindo a história da rastreabilidade no Brasil, então temos que pensar 20 anos a frente para atender uma população mais exigente, que gera uma demanda cada vez maior por alimentos sustentáveis”, afirmou o presidente da Comissão, Francisco Olavo de Castro.

O assessor técnico da CNA, Rafael Ribeiro, explicou que a proposta do sistema está alinhada com a Portaria nº 733/2022 da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, que trata da regulamentação de controles aplicados à rastreabilidade na cadeia produtiva das carnes de bovinos e de búfalos no Brasil.

Com a Portaria, que também foi assunto da reunião, o Mapa abriu uma consulta pública para solicitar subsídios sobre o tema. A consulta ficará disponível até o dia 16 de fevereiro e o questionário para participação se encontra no sistema Sisman da SDA.

Outro tema tratado no encontro foi o aplicativo BovTrace, que está sendo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para auxiliar na transferência de compra e venda de animais e registro entre os elos da cadeia até o frigorífico.

Os pesquisadores da Embrapa, Ricardo Inamasu e Ivan Bergier, apresentaram a plataforma e afirmaram que a ideia é digitalizar e certificar a compra e a venda de animais via celular, conectando frigoríficos, certificadoras e pecuaristas.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 09 de Fevereiro de 2023
Inflação oficial fica em 0,53% em janeiro, diz IBGE
Inflação oficial fica em 0,53% em janeiro, diz IBGE Fonte: Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que apura a inflação oficial do país, ficou em 0,53% em janeiro deste ano. A taxa é menor que as observadas em dezembro (0,62%) e em janeiro de 2022 (0,54%). A informação foi divulgada hoje (9), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o IPCA acumula inflação de 5,77% em 12 meses, abaixo dos 5,79% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

O principal impacto veio do grupo alimentação e bebidas, que teve alta de preços de 0,59% no mês. Entre os itens que contribuíram para a inflação dos alimentos figuram batata-inglesa (14,14%), tomate (3,89%), frutas (3,69%) e arroz (3,13%).

Também tiveram alta importante de preços os transportes, que subiram 0,55% em janeiro por conta das altas de preços de itens como gasolina (0,83%), etanol (0,72%), emplacamento e licença (1,60%) e automóvel novo (0,83%).

Ao mesmo tempo, vestuário foi o único grupo de despesa que teve deflação (queda de preços): -0,27%.

Os demais grupos de despesa registraram os seguintes índices: comunicação (2,09%), despesas pessoais (0,76%), artigos de residência (0,70%), educação (0,36%), habitação (0,33%) e saúde e cuidados pessoais (0,16%).

Fonte: Agência Brasil – Vitor Abdala

Quarta, 08 de Fevereiro de 2023
Sistema silvipastoril auxilia pastagens e animais neste período de estiagem
Sistema silvipastoril auxilia pastagens e animais neste período de estiagem Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR MARIA ALICE LUSSANI

“Estou salvando meu gado nesta seca”, comemora o produtor rural Laurindo Beling, de Agudo, se referindo à utilização do sistema silvipastoril, que propicia a integração lavoura-pecuária-floresta. Na propriedade de 59 hectares onde cria angus e planta soja, ele tem duas áreas de plantio de eucaliptos que totalizam 15 hectares. Segundo ele, as árvores protegem tanto do calor quanto do frio, com faixas de sombreamento.

Já a produtora Sandra Gomes Brum, de Tupanciretã, destaca que nas duas áreas que têm com este sistema, totalizando cinco hectares, buscou a recuperação do solo e sombra para os animais. “Nós presenciamos nestes dias muito quentes os animais na sombra e isto é uma proteção. E no inverno também, protege dos ventos frios e da geada”, declara. Além dos animais, o pasto também fica protegido tanto do sol quanto da geada, afirma. Sandra optou pelo plantio da acácia negra, porque auxilia no aumento da matéria orgânica do solo e tem crescimento rápido.

O produtor de Barra do Ribeiro, Pedro Feijó, implantou o sistema silvipastoril há dois anos em uma área de sete hectares. “Esse sistema eu acredito que não tenha mais volta com esta integração, porque o animal fica comendo na sombra, num lugar que traz benefícios pra ele”, afirma. A ideia do produtor é ampliar em mais um hectare com plantio de eucaliptos.

Pastagens crescem, mesmo durante a estiagem, em função do sistema silvipastoril desenvolvido em propriedade de Barra do Ribeiro - Foto: Fernando Dias/Seapi

“É uma grande oportunidade para o produtor minimizar os efeitos da estiagem, porque se cria um microclima na parte do sub-bosque, que reduz em média oito graus a temperatura, trazendo o bem-estar para os animais e alívio para a pastagem. Além disso, é um sistema com enorme potencial de sequestro de carbono devido à presença de árvores”, diz o engenheiro florestal Jackson Brilhante, coordenador do Comitê Gestor Estadual do Plano ABC+ da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). O plano tem como objetivo promover a adaptação à mudança do clima e o controle das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) na agropecuária brasileira, com aumento da eficiência e resiliência dos sistemas produtivos.

A coordenação do Comitê Gestor Estadual do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+), juntamente com a Emater e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), esteve visitando, no final de janeiro, produtores de três municípios da região central do estado que utilizam o sistema silvipastoril. O objetivo da visita foi avaliar e discutir com os produtores rurais o desempenho deste sistema neste período de seca.

O professor do curso de Engenharia Florestal da UFSM, Jorge Farias, constata que “o que estamos observando é a perfeita harmonia de crescimento de árvores e de pastos, com ganhos para ambos. Crescimento muito acima da média das árvores, crescimento de qualidade da pastagem e agora neste ano em que estamos passando pelo terceiro ano de estiagem no Rio Grande do Sul, o produtor tem relatado que onde o pasto está menos degradado, menos sofrido, é no sistema silvipastoril”.

Para Farias, vários conceitos estão sendo revistos com a adoção deste sistema. “O que nós estamos vendo, na prática, é que a floresta não prejudica a pastagem, que a floresta maximiza o uso do solo sem prejuízo da pastagem, que o sistema garante um melhor fluxo de renda, que é possível a manutenção da pecuária mesmo durante a estiagem e que as florestas representam carbono”. O trabalho é desenvolvido pela UFSM em parceria com a Embrapa e a Emater.

Sistema de integração lavoura-pecuária-floresta desenvolvido em Agudo reduz as áreas de calor - Foto: Fernando Dias/Seapi

A regional de Santa Maria da Emater atende hoje 40 propriedades com este sistema silvipastoril. O primeiro município a implantar este sistema foi Nova Esperança, em 2005. “Produtores rurais, técnicos e pesquisadores vêm observando a persistência da pastagem verde e crescendo, mesmo com muitos dias de falta de chuvas, resultando reserva de forragem em pé para os animais se alimentarem satisfatoriamente e persistirem na produção de leite e engorda, mesmo em momentos de crise como a que vivemos desde novembro de 2022”, destaca o engenheiro florestal da Emater, Gilmar Deponti. Além da Emater Santa Maria, outras 12 regionais vêm desenvolvendo trabalhos de incentivo à implantação do sistema silvipastoril.

“Os produtores que visitamos estão muito satisfeitos, pois o sistema além de minimizar os impactos da estiagem na produção de leite e de carne, também contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor agropecuário gaúcho”, destaca Jackson. Segundo ele, o estado deve incentivar a adoção desse sistema de produção como uma estratégia de médio e longo prazo para minimizar o impacto da estiagem na produção pecuária gaúcha.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias/Seapi

Quarta, 08 de Fevereiro de 2023
Alimentos podem chegar mais baratos aos supermercados com investimento em rodovias
Alimentos podem chegar mais baratos aos supermercados com investimento em rodovias Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Com a previsão de uma produção recorde no Brasil, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da reunião de planejamento do escoamento da Safra 2022/2023, nesta terça-feira (7), que prevê investimentos de R$ 2,7 bilhões já nos próximos dias.

"A sensibilidade do presidente Lula em trazer esses R$ 2,7 bilhões para rapidamente enfrentar a péssima qualidade das nossas rodovias é trazer de volta a competitividade dos nossos produtores e a baixa dos preços dos alimentos nas gôndolas dos supermercados", detalhou o ministro da Agricultura e Pecuária.

São estimadas 310,9 milhões de toneladas somente de grãos para escoamento nas rodovias brasileiras. Fávaro lembra que, quando se pensa na produção brasileira, também é necessário levar em conta o transporte de cana de açúcar, etanol, trigo, algodão, frutas, entre outros, o que demonstra o tamanho do impacto da qualidade das rodovias no dia a dia dos brasileiros.

Durante a reunião no Ministério dos Transportes, o ministro Renan Filho detalhou as ações prioritárias que serão realizadas ainda nos primeiros 100 dias do ano. Do total, serão R$ 1,5 bilhão na recuperação de vias para escoamento pelo Arco Norte e mais R$ 1,2 milhões no Corredor Sul. Trata-se de retomada da obras que estavam paralisadas e licitações para novos trechos.

Também participou da reunião o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França que, junto com Fávaro, vai contribuir para o desenvolvimento do Plano de Escoamento da Safra.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quarta, 08 de Fevereiro de 2023
CNA sedia primeira reunião de 2023 do Fórum das Confederações
CNA sedia primeira reunião de 2023 do Fórum das Confederações Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

 A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) recebeu, na terça (7), a primeira reunião do ano do Fórum das Confederações do Poder Legislativo, para tratar de assuntos comuns referentes a tramitações de matérias no Congresso Nacional e de políticas públicas do Governo Federal.

A reunião foi conduzida pelo chefe da Assessoria de Relações Institucionais da CNA, Nilson Leitão, e pela coordenadora, Maísa Barbosa. O encontro também contou com a presença da Diretora Jurídica Adjunta da CNA, Taciana Bastos, e representantes das confederações empresariais.

“Precisamos estar juntos para os temas que nos unem, além de harmonizar e impor uma agenda para defender os nossos setores. Estamos interligados com vários temas e pautas, mas também com os mesmos desafios”, destacou Nilson Leitão.

A reunião debateu temas que impactam o setor produtivo, como a Medida Provisória (MP) 1160/2023, que trata sobre o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), e também sobre o Projeto de Lei 6461/2019, referente ao Estatuto do Aprendiz.

Participaram da reunião representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), da Confederação Nacional do Transporte (CNT), do Sistema OCB, da Confederação Nacional da Saúde (CNSaúde), da Confederação Nacional de Comunicação Social (CNCOM), da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg).

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quarta, 08 de Fevereiro de 2023
Previsão de safra de grãos é 310,6 milhões de toneladas, diz Conab
Previsão de safra de grãos é 310,6 milhões de toneladas, diz Conab Fonte: Agência Brasil

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê a safra de grãos brasileira em 310,6 milhões de toneladas. Os dados constam do 5º Levantamento da Safra de Grãos 2022/2023, divulgado hoje (8). De acordo com a companhia, o resultado sinaliza um incremento de 38,2 milhões de toneladas em relação à temporada anterior. Em relação à previsão estimada no mês passado, o volume teve ajuste de 0,1% milhões de toneladas.

"O início da colheita de milho e soja, no estado gaúcho, confirmam as previsões de queda de produtividade acentuada devido às baixas precipitações ocorridas durante o ciclo da cultura. Por outro lado, o desempenho das lavouras no Centro-Oeste foi beneficiado pelo clima favorável. Em Mato Grosso as produtividades obtidas para a soja, por exemplo, têm sido superiores às previstas”, disse o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.

O levantamento mostra que a soja, o principal produto cultivado no país, está com o plantio quase finalizado, com o início da colheita em várias regiões do país. Segundo a companhia, o ritmo é lento com apenas 8,9% da área colhida em todo o Brasil, atrás dos 16,8% registrados na safra passada. A expectativa de produção para a oleaginosa é 152,9 milhões de toneladas.

A companhia disse que o plantio do milho na segunda safra sofreu atraso em razão das chuvas que atingiram as principais regiões produtoras, com apenas 10,7% de área plantada. Ainda assim, a Conab espera um aumento tanto na área quanto na produtividade, o que deve resultar numa colheita na segunda safra de 95 milhões de toneladas, com variação positiva de 10,6%.

Em relação à primeira safra do cereal, a companhia estima um incremento de 5,7% na produção em relação ao volume obtido na safra 2021/22, podendo chegar a 26,5 milhões de toneladas. A Companhia disse que os ganhos só não são maiores em virtude dos problemas climáticos do estado do Rio Grande do Sul.

Para o feijão, a produtividade obtida nas lavouras na primeira safra compensou a menor área cultivada e a produção dos três tipos da leguminosa está estimada em 994,2 mil toneladas.

Os estados de Santa Catarina e do Paraná já iniciaram o plantio da segunda safra, e a semeadura da terceira deve ter início no final de abril. Com isso, a produção total de feijão deve se manter estável em relação ao ciclo passado, próximo a 3 milhões de toneladas.

Em relação ao arroz, a companhia prevê que a colheita atinja 10,2 milhões de toneladas, em razão do ajuste no volume devido aos impactos do clima nas lavouras gaúchas, que refletiram na produtividade da cultura.

Para o algodão, a estimativa é uma elevação de 19,2%, com uma produção estimada, apenas da pluma em 3 milhões de toneladas. Se confirmado o resultado, a colheita retorna ao patamar de volume produzido antes do período da pandemia.

O trigo apresentou um ajuste na produção da safra de 2022 após a conclusão do levantamento objetivo de produtividade da cultura. A nova estimativa para a colheita do cereal é 10,6 milhões de toneladas, crescimento de 37,4% em relação à safra de 2021.

 

Fonte: Agência Brasil – Luciano Nascimento

Imagem: CNA/Wenderson Araujo

Quarta, 08 de Fevereiro de 2023
Municípios do Vale do Caí programam palestras para prevenção do greening
Municípios do Vale do Caí programam palestras para prevenção do greening Fonte: Emater

A recente detecção do greening, a mais letal praga para a citricultura, em Santa Catarina ligou o sinal de alerta para os produtores gaúchos. E é pensando em trabalhar estratégias para a prevenção da doença que a Secretaria de Agricultura, Pecuária Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) tem realizado, em parceria com a Emater/RS-Ascar, uma série de palestras com citricultores no Vale do Caí, um dos principais polos produtores de laranjas, bergamotas e limões do Estado. "A intenção é antecipar o problema e, assim, reduzir possíveis impactos", salienta o fiscal agropecuário da Seapi Alonso Andrade.

Na próxima semana serão três os encontros, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro, nos municípios de São José do Hortêncio, Maratá e Alto Feliz. Com início previsto para as 19h30 as atividades ocorrem no Ginásio Municipal, no Parque da Oktoberfest e na Câmara de Vereadores, respectivamente. Anteriormente, outros municípios como São José do Sul, São Sebastião do Caí e Montenegro também realizaram palestras com citricultores, viveiristas, comerciantes e técnicos. "É uma ação que se estende por todo o Estado, nos principais polos citrícolas", comenta a fiscal agropecuária da Seapi Danielle Oliveira da Rosa.

Extremamente agressiva, a doença é causada por uma bactéria que se estabelece nas folhas das árvores, impedindo a distribuição da seiva. "Sem cura, seus efeitos são devastadores, indo desde o amarelecimento dos ramos e galhos, até chegar ao abortamento de sementes e à redução e a deformação dos frutos", explica Andrade. "Com a chegada do greening em pomares de Xanxerê, Abelardo Luz e São Domingos, em Santa Catarina, é importante estar atento a qualquer um desses sinais com vistas a minimizar riscos", avalia Danielle.

Integrante da Câmara Regional de Citricultura, que apoia o projeto, o extensionista da Emater/RS-Ascar Marcos Schafer participou da entrega de um relatório sobre a doença - um estudo que prevê que as perdas podem chegar a até 64% da produção regional de citros. "E pela dificuldade de evitar a disseminação da doença por meio do manejo integrado de pragas, que tem pouca eficiência e alto custo, se tornam importantes ações do tipo para que atores de toda a cadeia trabalhem juntos na prevenção", analisa o extensionista.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado
Jornalista Tiago Bald
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Fonte: Emater

Terça, 07 de Fevereiro de 2023
RS é reconhecido pelo Chile como zona livre de aftosa sem vacinação
RS é reconhecido pelo Chile como zona livre de aftosa sem vacinação Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Após uma missão no Rio Grande do Sul, realizada no fim do ano passado para avaliação dos protocolos de defesa sanitária animal, o Chile reconhece o Estado gaúcho como área livre de aftosa sem vacinação. O resultado foi repassado para a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e publicado no Diário Oficial do Chile nesta segunda-feira (6/2).

Isso habilita o mercado gaúcho para a exportação de animais e produtos de origem animal para o país vizinho. Além disso, a conquista do certificado internacional de área livre de aftosa sem vacinação pelo Rio Grande do Sul, concedido em maio de 2021 pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), também somou pontos a favor do Estado.

O secretário da Seapi, Giovani Feltes, destaca que o reconhecimento é consequência do cuidado e da fiscalização das medidas sanitárias por parte do órgão, da responsabilidade das entidades e da conscientização dos produtores. "Essa é uma grande oportunidade para novos negócios, inclusive porque o Chile tem acordos bilaterais com diversos países europeus, o que pode abrir portas para a exportação da carne gaúcha", destaca.

Para o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, o resultado favorecerá o comércio gaúcho. “O Chile é o primeiro mercado a reconhecer o Rio Grande do Sul como zona livre de aftosa sem vacinação. Isso permitirá que as empresas trabalhem essa área com vistas à exportação dos nossos produtos”, afirma.

A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares, destaca que o Chile é “um dos países mais exigentes da América do Sul, tanto que serve de balizador para outras federações procurarem novos mercados de proteína animal.”

Em março, a Seapi deverá receber uma missão das Filipinas que também objetiva a comprovação de área livre de aftosa sem vacinação. Além disso, a secretaria aguarda retorno de missão da República Dominicana, que esteve no Estado em janeiro deste ano.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

 Foto: Fernando Dias