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Terça, 23 de Maio de 2023
Aumento na safra de grãos e nas exportações deve ampliar demanda por estruturas logísticas
Aumento na safra de grãos e nas exportações deve ampliar demanda por estruturas logísticas Fonte: CONAB

A combinação da atual safra brasileira de grãos estimada em 313,9 milhões de toneladas e o aumento nas exportações de soja, que atingiram 14,34 milhões de toneladas em abril de 2023, deve intensificar a disputa pelas estruturas logísticas nacionais, como armazéns, rodovias, portos e ferrovias, particularmente no segundo semestre deste ano, como mostra o Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado na segunda-feira (22). “Outros fatores também influenciam nesse movimento, como a expectativa de incrementos na produção cafeeira e a previsão de safra recorde de cana-de-açúcar, focada na produção do açúcar e indicando uma provável prioridade na exportação, uma vez que os estoques mundiais estão baixos”, analisa o diretor de Operações e Abastecimento da Companhia, Thiago dos Santos.

Conforme o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth, os preços mundiais dos produtos do complexo açucareiro poderão apresentar fortes acréscimos, caso o fenômeno climático El Niño, que os meteorologistas acreditam estar se desenvolvendo, reduzam as chuvas de monções na Ásia, fundamentais para a produção de cana na Índia e na Tailândia.

O Boletim Logístico aponta ainda que as exportações de milho em abril deste ano atingiram 0,47 milhão de toneladas, contra 1,34 milhão de toneladas observado em março de 2023, influenciadas pela diminuição dos prêmios e cotações, que provocaram redução nas vendas externas. Esse arrefecimento, além das questões ligadas à infraestrutura, tem como causa a momentânea ausência de demanda. Além disso, os mercados estão observando com cautela o desenvolvimento das negociações no corredor de grãos do Mar Negro, após a onda de novas tensões entre a Rússia e a Ucrânia.

O estudo traz também análises sobre as exportações pelos portos brasileiros. Nesta edição, destaca-se que, com relação à soja, 40,7% das exportações brasileiras foram escoadas pelo porto de Santos em abril de 2023, contra 41% no exercício anterior. Os portos do Arco Norte expediram 37,4% e no porto de Paranaguá totalizaram 10,1% do montante nacional. Com relação ao milho, os portos do Arco Norte voltaram a apresentar incrementos na sua participação, atingindo 35,5% da movimentação nacional em abril de 2023. Na sequência, aparecem o porto de Santos com 24,3% da movimentação total, 19,4% no porto de Paranaguá e 10,9% no porto de São Francisco do Sul.

Frete – Em Mato Grosso, conforme havia sido projetado no último Boletim Logístico da Conab, o mês de abril apresentou queda nas cotações dos fretes rodoviários em decorrência da redução na comercialização da soja. No entanto, esse cenário deve mudar, e estima-se que, neste mês de maio, os preços apresentem uma leve retomada acompanhando a evolução da colheita do milho, projetando-se que os preços dos fretes só retomarão os níveis de normalidade a partir de junho, quando a colheita do milho será intensificada. Já em Mato Grosso do Sul, a demanda de veículos para movimentação de grãos manteve-se aquecida, mas foram percebidas reduções nos preços praticados na maioria das praças pesquisadas.

No estado de Goiás, as demandas por fretes em abril restringiram-se à soja e, principalmente, farelo de soja. A procura por transportes continuou baixa e a redução nos preços da safra diminuiu consideravelmente a movimentação de cargas. O Paraná também mostrou redução expressiva, reflexo da baixa comercialização dos grãos neste momento. A exceção foi o milho de Toledo com destino à Paranaguá, onde o frete aumentou, motivado pela diminuição de cotas para exportação. 

No caso da Bahia, os valores dos fretes em abril apresentaram tendência de estabilidade, mas a queda acentuada nas cotações da soja, milho e algodão deve reduzir o ritmo da comercialização e da demanda por fretes, estimando-se que seja transportada a produção suficiente para honrar os compromissos firmados, gerando queda nas cotações dos fretes. O mercado de fretes no estado do Piauí em abril, apesar do pico da colheita da soja, também se manteve em queda, devido à redução nos preços da oleaginosa e também dos prêmios portuários negativos, praticados durante o mês.

Em Minas Gerais, o valor dos fretes nas diversas rotas pesquisadas manteve-se semelhante ao do mês passado. As exportações do agronegócio mineiro fecharam o primeiro trimestre de 2023 com receita de US$ 3,2 bilhões e 3 milhões de toneladas embarcadas, o segundo melhor resultado para o período na série histórica. Já no Tocantins, a região de Caseara, que é um importante polo de estabelecimento dos preços dos grãos, é marcada pela menor procura dos serviços de frete. No trecho Gurupi a Luzimangues houve queda de 34% nos valores, e baixa de 21,7% no trecho Pedro Afonso a Palmeirante.

No Maranhão, a média de preços do frete aponta queda ou estabilidade na maioria das praças. Além disso, a logística de destinação é concretizada no Porto do Itaqui, o que deve se intensificar nos próximos anos, com o projeto de ampliação do Terminal Graneleiro (Tegram), cuja modelagem expandida encontra-se em fase conclusiva. Somente o Distrito Federal apresentou aumento geral nas cotações de frete, com incremento em todas as rotas pesquisadas. Apesar disso, as reduções do preço médio do diesel podem sinalizar quedas graduais na tabela do piso mínimo para os próximos meses.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que contém dados coletados em dez estados produtores. O estudo mostra aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a análise completa do Boletim Logístico - Maio/2023, disponível no site da Companhia.

 

Fonte: Conab

Terça, 23 de Maio de 2023
Ministro da Agricultura declara emergência zoossanitária devido à Influenza Aviária no Brasil
Ministro da Agricultura declara emergência zoossanitária devido à Influenza Aviária no Brasil Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) - H5N1 - em aves silvestres no Brasil. A medida foi publicada na edição extra do Diário Oficial da União desta segunda-feira (22), na Portaria nº 587.

O Ato vale por 180 dias e é mais uma medida do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para evitar que a doença chegue na produção de aves de subsistência e comercial, bem como para preservar a fauna e a saúde humana.

“A declaração de estado de emergência zoossanitária possibilita a mobilização de verbas da União e a articulação com outros ministérios, organizações governamentais - nas três instâncias: federal, estadual e municipal - e não governamentais. Todos esse processo é para assegurar a força de trabalho, logística, recursos financeiros e materiais tecnológicos necessário para executar as ações de emergência visando a não propagação da doença”, explica o ministro Fávaro.

Novos casos confirmados

Na tarde desta segunda-feira (22), o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), confirmou três novos casos positivos para influenza aviária (H5N1) no estado de Espírito Santo, que estavam em investigações desde a semana passada.

As aves silvestres da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando) foram encontradas nos municípios de Linhares, Itapemirim e Vitória.

Até o momento, são oito casos confirmados em aves silvestres, sendo sete no estado do Espírito Santo (três ainda aguardando o sequenciamento), nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim, e um caso no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra. As aves são das espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo) e Thalasseus maximus (trinta-réis real).

O Mapa segue alertando a população que não recolham as aves que encontrarem doentes ou mortas e acione o serviço veterinário mais próximo para evitar que a doença se espalhe.

Não há mudanças no status brasileiro de livre da IAAP perante a Organização Mundial de Saúde Animal, por não haver registro na produção comercial. 

Feiras com aglomeração de aves

A Portaria nº 587 também prorroga, por tempo indeterminado, a vigência da suspensão de realização de exposições, torneios, feiras e outros eventos com aglomeração de aves e a criação de aves ao ar livre, com acesso a piquetes sem telas na parte superior, em estabelecimentos registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A medida se aplica a quaisquer espécies de aves de produção, ornamentais, passeriformes, aves silvestres ou exóticas em cativeiro e demais aves criadas para outras finalidades.

Centro de Operações de Emergência

Também nesta segunda-feira (22), a Secretaria de Defesa Agropecuária se articulou para instalar o Centro de Operações de Emergência (COE) para coordenação, planejamento, avaliação e controle das ações nacionais referente a influenza aviária.

O grupo será responsável pela coordenação das ações de prevenção, vigilância e cuidado com saúde pública, bem como a articulação das informações entre outros ministérios, órgãos, agências estaduais e setor privado.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Terça, 23 de Maio de 2023
Maior Fenasul Expoleite da história termina com grande presença de público
Maior Fenasul Expoleite da história termina com grande presença de público Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ASCOM GADOLANDO

Foi com o desfile festivo dos grandes campeões de diversas espécies e raças de animais, desde o gado leiteiro até os pequenos coelhos, que a 17ª Fenasul e 44ª Expoleite encerrou cinco dias de intensas atividades no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, neste domingo (21/5). O evento, que congregou mostra de criadores, competições de produtividade, rodeio, palestras, shows musicais e o melhor da agroindústria familiar, recebeu em torno de 100 mil pessoas entre os dias 17 e 21 de maio.

O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, afirmou em seu discurso que os produtores e seus animais são as maiores autoridades da Fenasul Expoleite. “Os campeões do concurso leiteiro e da morfologia não foram feitos na feira, mas em casa com o trabalho de toda a família desses produtores, desde que cada um desses animais nasceu”, enfatizou, parabenizando a todos.

O dirigente finalizou sua fala afirmando que essa Fenasul Expoleite foi a maior já realizada até agora. “Nós arrumamos um problema bom. Quero ver fazer uma Fenasul Expoleite, uma Multifeira, Rodeio e Cursos técnicos da Agptea, maiores do que essas. E para o ano que vem temos data, de 15 a 19 de maio, e temos local”, pontuou.

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, ressaltou que a feira é importante local para conhecer o que há de melhor no Rio Grande do Sul e tem grande potencial de crescimento. “A Fenasul Expoleite demonstra a força do agronegócio gaúcho e destaca o trabalho de homens e mulheres que se dedicam diariamente para a produção leiteira. Há também o melhor da genética, os eventos culturais, a Multifeira, que engrandecem ainda mais esse evento”, afirmou.

A Fenasul Expoleite contou com a participação de 32 agroindústrias familiares, com um faturamento de R$ 252 mil. A Multifeira de Esteio registrou vendas na ordem de R$ 4,6 milhões.

Para o vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti, "foi uma grande feira, pois, além de proporcionar oportunidades de comercialização, troca de experiências e de tecnologias, mostrou a força do setor leiteiro, valorizando as pessoas que se dedicam à atividade e fazem do Rio Grande do Sul um dos grandes produtores de leite do Brasil. Também destacamos a sempre marcante presença das agroindústrias familiares, que mais uma vez trouxeram excelentes produtos para o público visitante".

O presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), João Francisco Bade Wolf, cumprimentou a todos pela “magnífica Fenasul Expoleite”. “Animais maravilhosos e seus criadores. Vocês são as estrelas dessa festa”, disse Wolf, ressaltando o carinho dos criadores com seus animais e que, realmente, será muito difícil superar esta edição de 2023. Wolf pediu uma salva de palmas aos tratadores e cabanheiros que tratam os animais no dia a dia. O dirigente informou, ainda, que para 2025 já existe um trabalho sendo feito para que aconteça junto à Fenasul Expoleite uma Exposição Internacional do Hereford e do Braford.

O diretor administrativo da Farsul, Francisco Schardong, destacou o trabalho dos produtores, lembrando que muitos segredos da atividade "não se aprende nos bancos escolares, mas no costado dos pais com os filhos, como vemos muitos casos aqui", comentou. Ele comparou a situação do leite ao do arroz e os classificou como os primos pobres da cesta básica porque ambos possuem taxas aplicadas à produção, gerando milhões de reais que não retornam aos produtores. Também prestou uma homenagem aos funcionários da Secretaria da Agricultura e o trabalho que eles desenvolvem ao longo dos anos.

Já para o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, a Fenasul, Expoleite e Multifeira promovem a integração do que há de melhor no Estado, tanto no campo quanto na cidade. “Estou aqui hoje para render nossa homenagem à capacidade que esses homens e mulheres têm de alimentar as mesas de quem vive em nosso Estado e País. Reforço que um dos motivos de estar aqui hoje é ratificar todo o respeito que Esteio tem ao agro e sua importância para a economia do Rio Grande do Sul. Para o próximo ano, nosso desafio será maior, pois vamos continuar trabalhando para ampliar e diversificar ainda mais esse evento”, afirmou.

A Fenasul Expoleite de 2023 foi uma promoção da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação e da Gadolando, com co-promoção de Farsul, Febrac, Fetag-RS e Prefeitura de Esteio.

 

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Cristiane Franco/Prefeitura de Esteio

Terça, 23 de Maio de 2023
CNA participa de missão empresarial na Tailândia e em Bangladesh
CNA participa de missão empresarial na Tailândia e em Bangladesh Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participa, de 22 a 26 de maio, de uma missão empresarial do governo brasileiro que estará na Tailândia e em Bangladesh. A agenda inclui seminários, reuniões de negócios, além de visitas a feiras de alimentos e supermercados.

Na segunda (22), a Embaixada do Brasil na Tailândia, os ministérios de Relações Exteriores e da Agricultura e a Apex-Brasil promoveram um seminário para debater as oportunidades de negócios entre os dois países.

O coordenador de Inteligência Comercial e Defesa de Interesses da CNA, Felipe Spaniol, afirmou que a Tailândia possui a segunda maior economia do sudeste asiático, com PIB de US$ 500 bilhões e crescimento de 3% no último ano.

“A economia crescente do país representa uma importante oportunidade para produtos do agro brasileiro e os produtores podem explorar possibilidades no mercado do sudeste asiático”, disse.

Ainda na segunda, Felipe Spaniol participou de rodadas de negócios setoriais com empresas locais e representantes da delegação brasileira.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Terça, 23 de Maio de 2023
Cenário atual traz preocupações para a safra de trigo no RS
Cenário atual traz preocupações para a safra de trigo no RS Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ELAINE PINTO

Falta de crédito e seguro agrícola, preços muito baixos no mercado e possibilidade do impacto de um evento El Niño são alguns dos fatores do cenário atual que estão preocupando os produtores de trigo no Rio Grande do Sul, na preparação para a safra 2023. Estes foram temas abordados pela reunião da Câmara Setorial do Trigo, realizada nesta segunda-feira (22/05) pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

“Em quatro anos, tivemos quebra em três safras de verão, corroendo o fluxo de caixa dos produtores. Há um desânimo e uma preocupação no setor, pois há dificuldade de liberação de crédito e problemas com o seguro agrícola, que não cobre os custos de produção”, alertou o diretor e coordenador da Comissão do Trigo e Culturas de Inverno da Farsul, Hamilton Guterres Jardim.

O coordenador da Câmara Setorial do Trigo, Tarcisio Minetto, ressaltou que há uma preocupação do setor produtivo do trigo e de outros cereais de inverno em relação à disponibilidade e acesso ao crédito, o alto custo do seguro agrícola e a perspectiva de liquidez futura da venda da safra.

"A solicitação é de que tenhamos crédito disponível aos produtores a juros compatíveis, para que possamos continuar ocupando áreas no inverno com sustentabilidade. Avançamos nas últimas safras de inverno e não podemos retroceder. Para isso, será necessário apoio de crédito, tanto para custeio quanto para comercialização", frisou.

As previsões de plantio para a safra deste ano pelo IBGE e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda estão sendo apuradas, mas dados preliminares estimam em torno de 1,5 milhão de hectares plantados, com produção total próxima a 5 milhões de toneladas.

A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro) promoveu um levantamento entre 20 cooperativas do Estado sobre a intenção de plantio de trigo para a safra de 2023 e identificou um aumento de 1,42% na área de cultivo. “Há um sentimento de manutenção de área cultivada. Acreditamos no cenário, mas com preocupações”, destacou o diretor executivo da Fecoagro, Sérgio Feltraco.

No entanto, consulta de dados junto ao Banco Central sobre os créditos contratados para a safra de trigo deste ano apontam para o financiamento de 710 mil hectares, quando o contratado na safra passada, neste mesmo período, ultrapassou 1 milhão. “Isso pode sinalizar redução da área de cultivo, ou então que o produtor possa ter alcançado seu limite de crédito com a safra de verão”, complementou a gerente executiva de produtos e projetos de agronegócios do Banrisul, Paula Bernardi.

Como encaminhamento, a Câmara Setorial deverá elaborar um documento de alerta elencando os temas mais preocupantes para a cadeia produtiva do trigo no Rio Grande do Sul, a ser enviado ao Governo Federal, para que seja informado da gravidade da situação.

“Essas informações serão repassadas ao secretário Feltes para que ele possa articular junto ao governador, ao vice-governador e ao Governo Federal”, concluiu o coordenador das Câmaras Setoriais da Seapi, Clair Kuhn.

Participaram da reunião representantes das seguintes entidades: Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Rio Grande do Sul (Acergs), Banco do Brasil, Banrisul, Biotrigo Genética, BRDE, Conab, Emater/RS-Ascar, Embrapa, Farsul, Fecoagro, IBGE, JF Corretora, Ministério da Agricultura, Moinho do Nordeste, Moinho Estrela, Moinho Vacaria, Sinditrigo, Stedile Sementes e T&F Consultoria.

 

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Júlia Chagas/Seapi

Sexta, 19 de Maio de 2023
Milho se consolida cada vez mais como grande vocação brasileira, afirma Fávaro
Milho se consolida cada vez mais como grande vocação brasileira, afirma Fávaro Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

No primeiro Congresso da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), realizado nesta quarta-feira (17) em Brasília, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a importância do grão para o agronegócio brasileiro.

“O milho se consolida cada vez mais como a grande vocação brasileira. O milho é a mola indutora da economia agrícola, pois, a partir dele você tem as transformações nas carnes, nos biocombustíveis, na rotação de culturas, melhoria da qualidade do solo, então um congresso como esse, que vem trazer tecnologias, informações, debates, tanto para produtores, quanto para a agroindústria, governo, parlamentares é fundamental”, comentou o ministro.

De acordo com ele, ao fortalecer a cadeia produtiva do milho, também se fortalecem as cadeias produtivas da soja, do algodão, do sorgo, do trigo, entre outros. Por isso, reforça Fávaro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o governo do presidente Lula apoiam irrestritamente a produção de milho no país.

Entre as medidas que podem fortalecer o milho, estão o aumento das exportações de carne de frango, por exemplo. Atualmente, o Brasil já responde por 35% do frango no mundo e esse número pode chegar a 43% ainda neste ano, conforme avaliou o ministro. Além disso, o aumento do percentual de adição de biodiesel ao diesel , também é um indutor da cadeia do milho.

Outra proposta para fortalecer a produção brasileira é a ampliação de mercados. Somente neste ano, foi aberto, em média, um novo mercado a cada semana para os produtos da agropecuária. Conforme as expectativas da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil poderá ocupar a posição de líder mundial nas exportações de milho em 2023.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 19 de Maio de 2023
Plano Safra 2023/2024 para pecuária de leite em pauta na Fenasul Expoleite
Plano Safra 2023/2024 para pecuária de leite em pauta na Fenasul Expoleite Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR DARLENE SILVEIRA

Representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) estiveram reunidos nesta sexta-feira (19/5) durante a 17ª Fenasul e 44ª Expoleite no Parque de Exposições Assis Brasil em Esteio. Eles debateram, entre outros assuntos, medidas do Plano Safra 2023/2024, elaborado pelo governo federal, para a pecuária de leite. O encontro foi conduzido pelo coordenador da Câmara, Eugênio Zanetti, que também é vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS).

O engenheiro agrônomo da Fetag, Kaliton Prestes, abordou as perspectivas de linha de crédito, taxas de juros, limites de financiamento do Plano Safra 2023/2024 para a pecuária de leite. “Acredito que o Plano deverá focar na produção de leite com condições melhores para o agricultor produzir”, disse. Segundo dados de 2021 da Emater/RS-Ascar, o Rio Grande do Sul possui hoje 137.449 produtores de leite.

Conforme Prestes, as principais demandas do setor para o Plano Safra são a formulação de modalidade no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e no Seguro Rural para amparar o custeio da pecuária de leite; e o rebate de 30% na renda bruta anual para o enquadramento do agricultor familiar no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

“O Setor está preocupado também com o aumento da importação de leite do Uruguai e da Argentina. Pois lá os produtores têm maiores subsídios que os produtores brasileiros, ficando uma condição desigual”, destacou.

Sobre esse assunto, o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, enfocou as linhas de ações de competitividade que a Argentina e o Uruguai adotaram com o setor lácteo de seus países, para ajudar na atual crise financeira que abala a cadeia produtiva do leite.

A questão do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do RS (Fundoleite) também foi abordada. O coordenador-geral das Câmaras Setoriais e Temáticas e diretor-geral adjunto da Seapi, Clair Kuhn, afirmou que o processo de liberação dos recursos do Fundoleite tem evoluído, precisando resolver algumas pendências jurídicas. Kuhn destacou ainda que a Secretaria de Agricultura tem acompanhado as tratativas relacionadas ao Plano Safra, no âmbito do governo federal.

Encaminhamento

O coordenador da Câmara, Eugênio Zanetti, afirmou que será enviado um ofício para o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e para o Parlamento do Mercosul (Parlasul) dizendo que o leite importado da Argentina e do Uruguai está desestabilizando o comércio local e que é preciso que o governo brasileiro tome algumas medidas para reverter essa situação.

 

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Sexta, 19 de Maio de 2023
Seminário debaterá culturas de inverno na região do Alto Uruguai
Seminário debaterá culturas de inverno na região do Alto Uruguai Fonte: Emater

A Emater/RS-Ascar e a Embrapa Trigo promovem seminário sobre cereais de inverno nesta quinta-feira (18/05), em Erechim. Participam extensionistas e produtores da região do Alto Uruguai. A atividade acontece a partir das 13h30, no Centro de Treinamento de Agricultores de Erechim (Cetre). O pesquisador da Embrapa Trigo, doutor em Ciências do Solo, Osmar Conte, fará uma palestra técnica sobre soluções tecnológicas com cereais de inverno.

O Escritório Regional da Emater/RS-Ascar em Erechim prevê um aumento na área da cultura de trigo no Alto Uruguai para safra 2023/2024. Na safra de 2022 foram semeados 71.560 hectares com o cereal e a estimativa é de aumento de área de 5 a 10%. Na cultura da cevada, foram cultivados 12.130 hectares, com previsão de plantio semelhante para a próxima safra. No momento, os produtores estão encaminhando projetos de crédito para compra de insumos para a implantação das lavouras.

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Fonte: Emater

Sexta, 19 de Maio de 2023
CNA debate importância da água para segurança alimentar
CNA debate importância da água para segurança alimentar Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Comissão Nacional de Irrigação da CNA discutiu, na sexta (19), a necessidade de se construir um diálogo positivo com a sociedade sobre a importância da água para a segurança alimentar durante o 25º Encontro Nacional de Comitês de Bacias (Encob) e o 1º Fórum Latino Americano da Água (FLAA).

Os eventos acontecem no Brasil, nos estados do Rio Grande do Norte e Sergipe, no segundo semestre desse ano. A ideia é ter a participação da CNA, das Federações e de entidades do setor de irrigação.

“Precisamos gerar informações, ocupar esses espaços e mostrar que a água é importante para a geração de alimentos e que os produtores preservam e cuidam desse recurso natural”, afirmou o presidente, David Schmidt.

O Fórum Latino Americano é um preparatório para o Fórum Mundial da Água que será realizado em maio de 2024 em Bali, na Indonésia.

“Precisamos assegurar que o tema água e segurança alimentar sejam pautados no 1° Fórum Latino Americano da Água e levados ao 10° Fórum Mundial da Água”, explicou Jordana Girardello, assessora da Comissão de Irrigação.

Os membros também discutiram as comemorações do Dia Nacional da Agricultura Irrigada, em 15 de junho. Serão dois dias de eventos, 15 e 16, com programações no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) e na CNA. A programação será divulgada em breve.

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Sexta, 19 de Maio de 2023
Atividade econômica cresce 2,41% no primeiro trimestre, informa BC
Atividade econômica cresce 2,41% no primeiro trimestre, informa BC Fonte: Agência Brasil

A atividade econômica brasileira apresentou crescimento no primeiro trimestre deste ano, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (19) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve alta de 2,41% de janeiro a março em relação ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2022), de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período). 

Em comparação ao trimestre de janeiro a março de 2022, alta foi de 3,87% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). 

Em março de 2023, o IBC-Br teve queda de 0,15%, atingindo 147,09 pontos. Na comparação com o mesmo mês de 2022, houve crescimento de 5,46% (também sem ajuste para o período). Desde agosto do ano passado, o IBC-Br vinha caindo, com interrupção da retração em dezembro, quando houve alta, seguida de estabilidade em janeiro, alta em fevereiro e, agora, nova queda.

No acumulado em 12 meses, o indicador ficou positivo em 3,31%. 

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano, o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos. 

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia. Ainda assim, o resultado do IBC-Br do trimestre aponta uma recuperação da atividade. 

O indicador oficial da economia brasileira, entretanto, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com resultado trimestral, o valor do primeiro trimestre de 2023 será divulgado em 1º de junho. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. 

Em 2022, o PIB do Brasil cresceu 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões.

 

Fonte: Agência Brasil – Andréia Verdelio

Imagem: Marcello Casal Jr.