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Terça, 09 de Maio de 2023
Brasil já conquistou 18 mercados nos primeiros meses de 2023
Brasil já conquistou 18 mercados nos primeiros meses de 2023 Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Nos primeiros meses deste ano, o Brasil recebeu autorização para iniciar as exportações de produtos agropecuários para 18 novos mercados. Os comunicados que autorizam as vendas foram enviados ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) pelas autoridades sanitárias de cada país envolvido.

Os registros de aberturas para produtos do setor agropecuário de janeiro até primeira semana de maio deste ano reforçam o reconhecimento dos players internacionais pela qualidade e elevados controles sanitários e fitossanitários estabelecidos pelos exportadores brasileiros.

Dentre os quatro continentes que abriram mercados para os produtos brasileiros, sendo um dos mais recentes na Argentina, as Américas somam 10 novas oportunidades de comércio para o agronegócio.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, ressalta a retomada da boa relação com o bloco do Mercosul. "Essa nova abertura de mercado na Argentina mostra todo o esforço do governo brasileiro, especialmente do Mapa, em restabelecer o bom relacionamento com os nossos países vizinhos, principalmente do Mercosul, e estamos fazendo isso. A abertura frequente de mercados tem acontecido e mostra o total foco em retomar as boas relações comerciais e fraternais do Brasil com os demais países", comentou.

"Há 20 anos o Brasil sonhava em abrir o mercado de carne bovina para o México. No caso da carne suína, o mercado do México corresponde a mais de 1 milhão de toneladas. Também tivemos ampliações para a China e estamos trabalhando muito forte para abrir mercados na União Europeia”, comemorou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

A expectativa é que com a abertura para as carnes bovinas e suínas brasileiras para o México gerem um aumento em US$ 200 milhões nas exportações. O México é o terceiro maior importador mundial da proteína animal, atrás somente de China e Japão.

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, o Brasil registrou recorde nas exportações do agronegócio no primeiro trimestre deste ano, com US$ 35,95 bilhões. O setor representou, neste período, 47,2% das exportações totais brasileiras.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Terça, 09 de Maio de 2023
Análise CNA de abril traz indicadores e projeções
Análise CNA de abril traz indicadores e projeções Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) publicou a terceira edição do Análise CNA, boletim mensal de inteligência de mercado com informações e dados do setor para manterem os produtores rurais atualizados no dia a dia de suas atividades. A publicação é elaborada pelo Núcleo de Inteligência da de Mercado da entidade.

Esta edição, referente ao mês de abril, mostra as principais propostas da CNA para o Plano Safra, uma análise sobre a safra cafeeira brasileira e o andamento da colheita, além de indicadores e projeções econômicas, o comportamento de culturas como soja, milho, trigo e cana-de-açúcar, e uma avaliação dos preços dos fertilizantes.

Na pecuária, o Análise CNA traz uma avaliação do mercado do leite e da tilápia e, ainda, o desempenho da balança comercial e um resumo das principais ações e publicações do Sistema CNA/Senar em abril.

A publicação traz todos os meses um panorama sobre o agro no Brasil e no mundo, com os principais acontecimentos no período e projeções para o setor.

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Terça, 09 de Maio de 2023
Novas cultivares de sorgo e de milho com elevado potencial produtivo chegam ao mercado
Novas cultivares de sorgo e de milho com elevado potencial produtivo chegam ao mercado Fonte: EMBRAPA

Duas novas cultivares de milho desenvolvidas pela Embrapa estão disponíveis para a próxima safra e têm em comum o bom potencial produtivo em condições de baixo e médio investimento, com sementes a preços mais acessíveis. O híbrido BRS 2107, indicado para produção de grãos em lavouras de baixo e médio investimento e a BRS 4107, uma variedade de polinização aberta, para lavouras de baixo investimento. Ambas são de ciclo precoce-normal, com elevada resistência ao acamamento e quebramento de colmo, apresentam ampla adaptabilidade e estabilidade, sendo recomendadas para todas as regiões do Brasil, tanto na safra como na safrinha.

Outra novidade é o híbrido de sorgo granífero BRS 3318, desenvolvido a partir de demanda de mercado por um sorgo mais produtivo com alta sanidade foliar e baixo fator de reprodução de nematoides. "Esse híbrido foi selecionado pelo seu excelente desempenho nas áreas de Cerrado, Triângulo Mineiro e Oeste Baiano, com produção de grãos acima de 5 toneladas por hectare”, relata o pesquisador Cícero Beserra de Menezes, da Embrapa.

O objetivo, segundo ele, é ofertar uma semente de custo e qualidade mais acessível ao produtor, ajudando a balizar o mercado de sementes. "O número de cultivares de sorgo disponíveis no mercado nacional é bastante limitado, quando se compara com outros cereais, de forma que é preponderante o lançamento de mais cultivares para dar ao produtor mais opções de assertividade de plantio, uma vez que a segunda safra é muito afetada por variações climáticas de seca e frio”, diz Menezes.

O novo sorgo BRS 3318 apresenta uniformidade e é um híbrido simples, para a produção de grãos. A cultivar já está registrada para as regiões brasileiras Centro-Oeste e Sudeste, e deverá ter sua extensão de uso finalizada nesta safra para outras regiões. Com alto potencial produtivo, é estável e resistente ao acamamento. Uma de suas principais características é apresentar baixo fator de reprodução/multiplicação para o nematoide Pratylenchus brachyurus. Possui tolerância à seca e ao alumínio no solo. Todas essas características fazem dessa cultivar uma alternativa importante para sucessão de soja, especialmente para plantios na safrinha.

Tanto as cultivares de milho como a de sorgo foram desenvolvidas pelos pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (MG). Testadas em várias regiões brasileiras, elas têm em comum o elevado potencial produtivo dentro das suas categorias, para atender a necessidades significativas do setor de grãos, incluindo pequenos, médios e grandes produtores.

 

Milho de baixo custo de sementes: variedade BRS 4107 e híbrido BRS 2107

“As duas cultivares de milho, a variedade BRS 4107 e o híbrido top-cross BRS 2107, têm características agronômicas equilibradas, ambas com ótima relação custo/benefício para o segmento de baixa/média tecnologia, sendo adequadas para produção de grãos em condições menos favoráveis”, explica o pesquisador Lauro José Moreira Guimarães.

Esses materiais são indicados para cultivo em todo o território brasileiro, para plantios tanto na safra como na safrinha. Apresentam boa resistência a várias doenças, níveis de produtividade comparáveis às melhores cultivares em categorias similares (variedades e híbridos duplos), com estabilidade de produção e resistência a acamamento e quebramento.

Segundo Guimarães, o BRS 2107 destaca-se por apresentar heterose, obtida pelo cruzamento entre parentais vigorosos e geneticamente complementares, sendo uma excelente alternativa para agricultores familiares que querem aprimorar a produção, substituindo variedades de polinização aberta por um híbrido com excelente potencial produtivo e baixo custo de sementes em relação a outros tipos de híbridos.

 

Sandra Brito (MTb 06230 MG)
Embrapa Milho e Sorgo

 

Fonte: Embrapa

Imagem: Priorizi Sementes

Sexta, 05 de Maio de 2023
Mapa lança Plano de Ação Estadual para o ABC+ no Rio Grande do Sul
Mapa lança Plano de Ação Estadual para o ABC+ no Rio Grande do Sul Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), lançou, nesta quinta-feira (04), o Plano de Ação Estadual (PAE) no âmbito do Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Plano ABC+) para o Rio Grande do Sul (RS), o Plano ABC+ RS. O lançamento foi durante a 4ª Reunião Ordinárias do Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas, em Porto Alegre (RS). Com o lançamento do ABC+RS a Região Sul se torna a primeira a ter todos os estados contemplados pelo PAE.

O Plano ABC+RS foi elaborado por um Grupo Gestor Estadual (GGE), composto por profissionais de diversas instituições públicas e privadas ligadas ao agronegócio. Na formulação do PAE, estão previstas as seguintes metas: ampliar a adoção do sistema de plantio direto e de bioinsumos, das áreas com práticas de recuperação de pastagens degradadas, da quantidade de bovinos em terminação intensiva, de áreas com adoção de sistemas integrados e de florestas plantadas; do manejo de resíduos da produção animal, entre outras.

De acordo com a diretora de Produção Sustentável e Irrigação da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (Depros/SDI/Mapa), Sibelle Silva, a descentralização de ações federais potencializa e contribui para o engajamento de parceiros regionais. “A intenção é que os estados tenham protagonismo e estejam cada vez mais atentos e ativos, para incentivar ações de sustentabilidade propostas pelo ABC+ em suas localidades”, explicou.

A governança do Plano ABC+ segue o modelo de gestão híbrida, descentralizada e participativa. O Mapa incentiva a criação dos Grupos Gestores Estaduais com o objetivo de tornar mais efetiva a implementação do Plano, obedecendo às características, necessidades e perspectivas de cada estado. No Rio Grande do Sul, especificamente, foram definidas as tecnologias viáveis para adoção do Plano, visando incrementar a produção agropecuária associada à diminuição de emissões de gases do efeito estufa.

Tecnologias que serão fundamentais também no enfrentamento dos desafios específicos do estado, como as condições de estiagem e eventos climáticos extremos. Sua elaboração foi coordenada pela Secretaria da Agricultura, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi/RS) em parceria com a Superintendência de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (SFA/RS). Contou também com a participação de representantes da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro); da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema); da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Rossier (Fepam); do Instituto Riograndense do Arroz (IRGA); da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater); as unidades da Embrapa no RS e da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul).

ABC+

O plano ABC+ é o plano setorial para adaptação à mudança do clima e baixa emissão de carbono na agropecuária com vistas ao desenvolvimento sustentável. Política pública que promove uma agropecuária mais adaptada à mudança climática e também mitigadora de gases de efeito estufa. O Mapa desempenha o papel de Coordenação Nacional do ABC+, cuja governança inclui o Sistema Integrado de Informações do Plano Setorial para Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (SINABC).

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 05 de Maio de 2023
“Apoiamos plenamente a Lei dos pesticidas”, diz Fávaro
“Apoiamos plenamente a Lei dos pesticidas”, diz Fávaro Fonte: Frente Parlamentar Agropecuária

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal recebeu, nesta quinta-feira (04), os ministros da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, Carlos Fávaro e Paulo Teixeira, respectivamente, para apresentação das diretrizes e programas prioritários para os próximos anos.

 

Entre assuntos como as invasões de terras, reforma tributária e demarcação de terras indígenas, os ministros concordaram em um ponto: o Projeto de Lei que trata dos pesticidas precisa ser modernizado. Para ambos, a aprovação vai trazer competitividade ao País, além de trazer celeridade ao processo.

 

Dentre as indagações mais recorrentes na audiência pública desta quinta-feira (4), na CRA, o posicionamento do Governo Federal acerca dos pesticidas foi, certamente, um dos mais comentados. O senador Sérgio Moro (União-PR), membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), por exemplo, além de formalizar o próprio apoio à necessidade de aprovação, questionou os ministros convidados em relação ao tema.

 

“Por ser uma pauta de extrema importância, é necessário que ela caminhe. A resistência do governo é legítima e democrática, mas atrapalha uma questão de modernização e facilitação de acesso do agro a produtos mais modernos. Oferecer melhores opções é uma questão de competitividade”, disse.

 

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que já havia se mostrado a favor da aprovação do Projeto de Lei dos pesticidas, reiterou o apoio e incluiu o Ministério como parceiro dos senadores na condução do texto para um final positivo. “Contem com o apoio do MAPA, nós entendemos a celeridade que o Projeto dará a todo o processo. A minha posição segue sendo a de fortalecer a competitividade do agro brasileiro e a de dar mais segurança aos produtores, no momento de aplicação, e aos consumidores.

 

Sobre isso, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, indicou a necessidade de que seja fundamental um consenso sobre o tema, e concordou com Fávaro a respeito da segurança dos aplicadores de pesticidas.

 

“Quando há consenso no setor também há, naturalmente, a retirada de insumos que possam contaminar pequenos agricultores. Precisamos estar atentos a essa segurança que fará o setor agropecuário ainda mais forte e confiável”, acrescentou.

O entrosamento dos ministros, entretanto, não ficou tão claro em relação ao posicionamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) dentro do Governo. Para Carlos Fávaro, não há como a Conab se distanciar do MAPA. Para o ministro do MDA, Paulo Teixeira, a Companhia está bem alocada.

 

“Eu acredito que com a Conab no Ministério de Desenvolvimento Agrário, vai ajudar a fazer um diagnóstico mais preciso em relação à organização da agricultura familiar”, argumentou Teixeira, contrariando a posição de Fávaro que, ainda essa semana, havia afirmado que o Ministério da Agricultura não poderia ficar longe da Conab.

 

 

Divergências à parte, um assunto que uniu todos os presentes foi a necessidade do setor obter um Plano Safra robusto e seguro para os produtores rurais. Para a ex-ministra e atual senadora, Tereza Cristina (PP-MS), é necessário saber qual será a taxa de juros e como será a equalização. Segundo a ex-presidente da FPA, é fundamental que o agro tenha condições de trazer números ainda melhores para o país.

 

“Estamos falando do setor que é a mola propulsora da economia. Garantir um plano safra ainda maior é ter a certeza de que o agro brasileiro continuará sendo fundamental para o crescimento do Brasil. Mais que isso, que o nosso país estará ainda melhor na próxima safra”, finalizou.

O chefe da Pasta da Agricultura considerou, também, a necessidade do Congresso fortalecer o Plano 2023/2024 e indicou que os produtores atentos às boas práticas serão os maiores recompensados.

 

“Precisamos de mais recursos disponíveis e um PLN, ainda em 2023, para o Seguro Rural. Estamos ao lado do produtor rural, que pratica a sustentabilidade há tempos. O Plano Safra será recompensador para quem segue as boas práticas”, prometeu.

 
Imagem do agro

Tanto as questões atinentes à União Europeia, quanto às declarações feitas pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, também foram lembradas pelos senadores e pelos ministros na reunião de hoje. Comum a todos, foi a urgência de se manter um posicionamento único sobre as ações do Brasil para o exterior. 

 

Tanto a senadora Tereza Cristina, quanto o senador Jorge Seif (PL-SC), demonstraram preocupação com as atitudes do parlamento europeu, ainda mais, pelas falas do Governo Federal sobre o agro no exterior. “Precisamos ter uma fala única sobre o país. Somos uma potência ambiental, energética e na agricultura. A competição do Brasil é temida e por isso, lá fora, exaltam nossos defeitos” explicou Tereza.

Já o senador Jorge Seif cobrou um posicionamento firme do Governo sobre o tema. Ele acredita que as falas de Viana atrapalharam o setor e causaram ruído entre o Executivo e o Congresso Nacional. “Tudo o que foi dito nos prejudicou. É preciso que o discurso seja uníssono e que o beneficiado seja o agro, não importa se quem fala seja situação ou oposição”, frisou.

Invasão de terras e marco temporal

As invasões promovidas por alguns movimentos em diversas regiões do país e a demarcação de terras indígenas, também foram temas abordados na audiência. Apesar de considerados polêmicos, a posição dos ministros se mostrou semelhante à da bancada do setor, que condena as invasões e enxerga na demarcação de terras, como ela está, uma preocupação para o país.

“Somos contra as invasões e esse sempre será meu posicionamento. Não existe reforma agrária a troco de invasão. É uma questão de pacificação. Assim como o marco temporal, não pode haver prejuízo para o produtor rural”, disse Fávaro. 

 

Já o ministro Paulo Teixeira reforçou a importância do diálogo nas duas situações, mas garantiu que o Governo não vai dialogar com o invasor. “Nós vamos exigir a saída assim como já fizemos. Reforma Agrária é coisa séria e não será resolvida assim. Continuaremos respeitando sempre o direito de propriedade e a Constituição Federal”, concluiu.

 

Fonte: www.fpagropecuaria.org.br

Sexta, 05 de Maio de 2023
Safra da soja apresenta nova redução, diz Emater/RS-Ascar
Safra da soja apresenta nova redução, diz Emater/RS-Ascar Fonte: Emater

Nova avaliação da safra da soja divulgada pela Emater/RS-Ascar no Informativo Conjuntural desta quinta-feira (04/05) indica redução da produção e da produtividade da cultura e aponta os efeitos desiguais da estiagem nas diversas regiões do Estado. O levantamento foi efetuado em 396 municípios e finalizado no sábado (29/04).

No RS, a área cultivada com o grão é de 6.513.891 hectares. A produtividade inicialmente projetada era de 3.131 kg/ha, passando para 2.175 kg/ha em levantamento divulgado há cerca de dois meses (07/03), e tendo nova redução agora, sendo estimada em 1.923 kg/ha, o que representa uma queda de 38,58% em relação à inicial. Com isso, a produção da oleaginosa, na safra 2022/2023, deverá resultar em 12.525.882 toneladas, ou seja, redução de 39,09% na produção inicialmente estimada, que era de 20.563.989 toneladas.

A safra se aproxima mais da normalidade a Leste do RS, onde as perdas de produtividade foram inferiores a 5% na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul. Já a Oeste do Estado, como na região de Santa Rosa, onde os danos foram mais graves, as perdas estimadas atingem 67%.

A colheita evoluiu para 80% e está próxima da finalização em algumas regiões. As lavouras em maturação somam 17%, e ainda restam 3% em enchimento de grãos.

Após a colheita, os produtores realizam o manejo das lavouras de onde a soja foi retirada, especialmente a correção da acidez do solo e a semeadura de plantas de cobertura.

Milho ? A nova avaliação da safra, efetuada em 456 municípios, manteve a produtividade, estimada em março, de 4.440 kg/ha, que apresentava redução 39,49% em relação à inicial, que era de 7.337 kg/ha. A área de cultivo no Estado está estimada em 810.380 hectares, e a produção em 3.597.897 toneladas de grãos. A área colhida alcançou 84%.

Milho silagem ? A produtividade, projetada inicialmente em 37.857 kg/ha, foi reavaliada, em março, para 23.023 kg/ha. A nova avaliação, realizada em final de abril, em 423 municípios, indica produtividade de 20.000 kg/ha, ou seja, redução efetiva de 47,17%. Parte do volume perdido foi compensada pelas lavouras de milho inviáveis à produção de grãos. Contudo, o produto resultante é de qualidade inferior em decorrência das folhas e colmos ressecados e da baixa proporção de grãos na silagem, tornando o alimento menos nutricional.
Regionalmente, os danos têm grandes diferenças, condicionados pela distribuição e pelo acúmulo pluviométrico.

Arroz ? A produtividade foi estimada em 7.744 kg/ha, o que consiste em uma expectativa de produção 5,86% menor do que os 8.226 kg/ha projetados no início do plantio. A proporção de lavouras colhidas evoluiu apenas 2%, alcançando 97% dos cultivos.

Feijão 1ª safra ? A colheita está tecnicamente encerrada no Estado. A estimativa de produtividade é de 1.576 kg/ha, o que representa um decréscimo de 7,36% em relação à estimativa inicial.

Feijão 2ª safra ? A área destinada ao cultivo é de 20.127 hectares. A estimativa de produtividade é de 1.376 kg/ha. A colheita atinge 30% dos cultivos.

Previsão meteorológica para a semana de 04 a 10/05/2023

A próxima semana permanecerá com temperaturas mais baixas e com elevados volumes de chuva na maior parte do RS. Entre a sexta-feira (05) e o domingo (07), a passagem de uma área de baixa pressão e de uma frente fria provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados e altos volumes acumulados, principalmente na Metade Norte. Na segunda (08), o ingresso de uma massa de ar frio e seco afastará a nebulosidade e provocará o ligeiro declínio das temperaturas. Somente nos setores Norte e Nordeste, ainda ocorrerão chuvas fracas e isoladas. Na terça (09) e na quarta-feira (10), a presença do ar frio e seco manterá o tempo firme, com temperaturas amenas em todo o Estado.

Os volumes previstos deverão oscilar entre 25 e 60 mm na Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul. Nas demais regiões, os totais esperados serão mais elevados, deverão variar entre 70 e 90 mm e poderão superar 125 mm em municípios das Missões, Vale do Uruguai e do Planalto.

Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar - Regional de Caxias do Sul
Jornalista Rejane Paludo
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Fonte: Emater

Quinta, 04 de Maio de 2023
Programa de Recuperação de Crédito concede desconto de 80% para quitação de débitos
Programa de Recuperação de Crédito concede desconto de 80% para quitação de débitos Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

O Diário Oficial do Estado publicou, nesta terça-feira (02/05), o decreto que regulamenta a Lei nº 15.947, de 2 de janeiro de 2023, que institui o Programa de Recuperação de Créditos e Saneamento de Infrações no âmbito da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O programa é voltado para a aplicação de infrações e multas previstas na Lei nº 13.467, de 15 de junho de 2010, concedendo 80% de desconto para a quitação de débitos. A adesão ao programa poderá ser feita até 1º de junho de 2023.

O benefício diz respeito às infrações mencionadas no art. 12, inciso I, alíneas a, b e c da Lei nº 13.467/2010 (ver lista ao fim do texto), ocorridas até a data de 2 de fevereiro de 2023. O desconto é válido mesmo para multas que tenham ensejado inscrição em dívida ativa, no Cadastro de Inadimplentes do Estado do Rio Grande do Sul (Cadin), ou tenham sido objeto de processo judicial, desde que o fato motivador da autuação tenha sido sanado em termos sanitários.

Para fazer jus ao desconto, o produtor deve se enquadrar nos seguintes critérios:

Ter regularizado e sanado o fato sanitário gerador do auto de infração;
Formalizar a sua opção, na esfera administrativa, mediante requerimento, por meio de modelo de formulário próprio que será disponibilizado pela Seapi;
Manifestar a sua desistência formal, em caráter irrevogável e irretratável, de razões de defesa e/ou recursos administrativos interpostos e de ações judiciais em desfavor do Estado;
Atender às demais condições estabelecidas na legislação estadual de defesa sanitária animal.

Os interessados devem procurar a Inspetoria de Defesa Agropecuária em que possuem cadastro para entregar o formulário de requerimento preenchido e assinado.

Infrações no escopo do Programa de Recuperação

a) Não realizar cadastro de propriedades e de criação de animais de peculiar interesse do Estado; não declarar inventário animal conforme previsto em regulamento próprio; não comprovar a realização de exames ou provas diagnósticas; não comprovar a execução de vacinações compulsórias; impedir a destruição ou sacrifício de animais positivos em diagnóstico laboratorial ou de clínico que recomende esse destino visando ao controle ou à erradicação de enfermidades;

b) Deixar de prestar informações ou notificações obrigatórias ao Serviço Veterinário Oficial;

c) Transitar com animais de peculiar interesse do Estado sem a devida documentação de trânsito vigente; transitar com animais, produtos e subprodutos sem a documentação zoossanitária, se requisitado; transitar animais de peculiar interesse do Estado sem cadastro de transportador no Serviço Veterinário Oficial, quando requisitado; transitar com animais de peculiar interesse do Estado, produtos e subprodutos oriundos de área sob interdição ou de risco biológico; armazenar ou transportar produtos veterinários ou insumos em condições inadequadas; não fornecer dados de estoque de produtos veterinários, quando requisitado.

 

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Fernando Dias

Quinta, 04 de Maio de 2023
CNA se reúne com relator do arcabouço fiscal
CNA se reúne com relator do arcabouço fiscal Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner, se reuniu, na terça (2), com o deputado federal Cláudio Cajado (PP/BA), relator da proposta do arcabouço fiscal na Câmara, e sua equipe.

No encontro, eles discutiram sugestões de aprimoramento do texto e uma agenda positiva para o setor agropecuário. “Do campo à cidade, seguiremos batalhando por melhores condições de produção e renda para o agro brasileiro”, disse Schreiner.

Participaram do encontro o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, o coordenador do Núcleo Econômico, Renato Conchon, a coordenadora de Relações Institucionais, Maísa Barbosa, e a assessora técnica Isabel Mendes.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 04 de Maio de 2023
Seminário sobre homeopatia e plantas bioativas reúne mais de 400 pessoas
Seminário sobre homeopatia e plantas bioativas reúne mais de 400 pessoas Fonte: Emater

Mais de 400 pessoas, de 25 municípios gaúchos, participaram do 4º Seminário Regional e 1º Seminário Municipal sobre Plantas Bioativas e Homeopatia Em Vista Gaúcha, nesta quarta-feira (03/05). O evento, promovido pela Prefeitura de Vista Gaúcha, Emater/RS-Ascar e Unijuí, reuniu pesquisadores, agricultores familiares, farmacêuticos, agentes públicos e extensionistas rurais, no Clube Gaúcho.

Durante o encontro, eles discutiram questões como as características calmantes, tranquilizantes e antidepressivas de determinadas plantas. "Ansiolíticos têm a função de acalmar, diminuir a ansiedade e os antidepressivos são todos os medicamentos e plantas que têm a função de diminuir os sintomas da depressão, entre os sintomas cito choro contínuo, cansaço e desânimo", disse a farmacêutica e pesquisadora da Unijuí, Cristiane Colet. "Entre as plantas que abordamos hoje, citamos a camomila, o capim limão, a laranjeira, o Hypericum perforatum, assim como os óleos essenciais, a exemplo do alecrim e da lavanda", completou Cristiane.

Outro ponto abordado durante o seminário foi a importância do respeito aos diferentes saberes. "Um pouco da minha fala aqui vai no sentido de sensibilizar as pessoas para que busquem um olhar diferente sobre a sua própria saúde, com diálogo e responsabilidade, dentro das três esferas: saber popular, saber tradicional e saber científico", disse outro palestrante do evento, o farmacêutico da Emater/RS-Ascar Alexandre Schmidt.

Oficinas

Após as palestras, à tarde, foram realizadas seis oficinas:

- práticas terapêuticas na promoção da saúde, com a extensionista rural da Emater/RS-Ascar Karen Kelli Crespan;

- óleos essenciais, extração e controle de qualidade, com as farmacêuticas da Unijuí Karine Kleibert, Simony Costa Beber, Lenara Krause;

- homeopatia nos agroecossistemas, com os extensionistas rurais da Emater/RS-Ascar Delires Habitzreiter Kirst e Arnaldo Tonelotto Júnior.

- plantas medicinais do mato e da capoeira, com o extensionista rural da Emater/RS-Ascar Juliano Porsch;

- organização rural: Programa Municipal Produzir para Viver Melhor, em busca de Segurança Alimentar, com o secretário municipal de Agropecuária e Meio Ambiente, André Júnior Danette;

- como você prepara o seu chá? Com as extensionistas rurais da Emater/RS-Ascar Silvana Denise Canova Ritterbusch e Graciane Hoppe Rasche.

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Jornalista Cleuza Noal Brutti
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Fonte: Emater

Quinta, 04 de Maio de 2023
Com sucesso de crédito rural dolarizado, governo busca novos investimentos
Com sucesso de crédito rural dolarizado, governo busca novos investimentos Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Construída por meio de uma parceria com o Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa), a linha de crédito rural dolarizada do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), teve todos os recursos contratados no primeiro dia da Agrishow, nesta segunda-feira (1).

Neste primeiro momento foram disponibilizados R$ 2 bilhões para financiamento do setor agropecuário com juros de 7,59% ao ano. "São juros muito abaixo do próprio Plano Safra e recursos que não impactam no Tesouro Nacional", explicou o ministro.

Além disso, com a participação das montadoras, revendedoras e bancos relacionados a essas empresas, a taxa de juros aplicada aos financiamentos foi reduzida a 6,09% ao ano.

De acordo com Fávaro, o montante inicial desta nova modalidade de crédito foi disponibilizado a fim de averiguar a aptidão do mercado e dos produtores para o financiamento dolarizado. Com o valor total contratado em apenas um dia, o ministro Carlos Fávaro conversou com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que se comprometeu a alocar mais recursos para esta linha de crédito rural.

Plano Safra

Fávaro informou ainda que está trabalhando para, em breve, anunciar a suplementação do Plano Safra 2022/2023 até que o novo, para o ciclo que vai até 2024, seja lançado.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento