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Quarta, 19 de Abril de 2023
Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul capacita novos fiscais agropecuários
Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul capacita novos fiscais agropecuários Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ASCOM/SEAPI

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) nomeou recentemente 22 engenheiros agrônomos, que já estão atuando na área de defesa vegetal nas Inspetorias de Defesa Agropecuária (IDAs) de Alegrete, Caçapava do Sul, Cachoeira do Sul, Caxias do Sul, Estrela, Flores da Cunha, Frederico Westphalen, Ijuí, Montenegro, Passo Fundo, São Gabriel, Soledade, Torres e Vacaria. Agora, a instituição possui ao todo 82 engenheiros agrônomos, e os novos servidores iniciaram capacitação para os serviços nesta terça-feira (18/4).

O secretário da Agricultura, Giovani Feltes, deu as boas-vindas aos novos engenheiros agrônomos e destacou o papel preponderante que eles terão na atuação de suas atividades no Estado para o manejo mais adequado e para o controle de doenças. “O conjunto de todas as ações gera segurança alimentar, melhor produção e ganhos sociais. Desejo a todos muito sucesso e que cumpram seus papéis com excelência, para a realização pessoal, mas também para resultados positivos para o Estado. O agronegócio faz mais de 40% do PIB gaúcho, e essa casa precisa de jovialidade para continuar inovando e desenvolvendo o setor e poderemos contar esses novos conhecimentos e trocas de experiências”, afirmou.

O treinamento teórico (de dois dias) abordará a estrutura e organização do departamento, e os temas relacionados às ações de monitoramento de pragas, fiscalização de trânsito, fiscalizações de insumos, agrotóxicos e sementes, fiscalizações de vinho e controle de resíduos de agrotóxicos. Após, será feito um treinamento prático regionalizado.

O diretor do Departamento de Defesa Vegetal da Seapi, Ricardo Felicetti, afirmou que o ingresso dos fiscais que exercerão suas atividades em defesa vegetal vai suprir a alta demanda do setor produtivo, constantemente crescente e com desafios inerentes à cadeia de produção agropecuária. “O treinamento servirá de base teórica para que os novos fiscais conduzam a missão institucional da Secretaria à agropecuária gaúcha”, pontuou.

Recentemente a Seapi nomeou mais 47 médicos veterinários, totalizando 357. Agora, conta com 439 fiscais estaduais agropecuários que atuam nas áreas de defesa animal e vegetal.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem:  Divulgação/Seapi

Quarta, 19 de Abril de 2023
Aumento do teor de biodiesel ao diesel é criticado pelo setor de transportes
Aumento do teor de biodiesel ao diesel é criticado pelo setor de transportes Fonte: Agência Câmara de Notícias

Representantes do setor de transportes criticaram o aumento da mistura obrigatória de biodiesel ao diesel, de 10% para 12%, determinado pelo governo em março. O assunto foi debatido nesta terça-feira (18) em audiência pública promovida pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.

O deputado Zé Trovão (PL-SC), que propôs a realização da audiência, afirmou que o novo percentual prejudica os motores de ônibus e caminhões, aumentando o custo de manutenção dos veículos. Entre os problemas verificados estão o entupimento do filtro de combustível e o congelamento do biodiesel em baixas temperaturas, como as verificadas no sul do País.

“O maior problema do biodiesel é a borra que se cria no fundo do tanque. Essa borra não nasceu ali, não vem do diesel. Ela vem da mistura”, disse o deputado. Para Zé Trovão, o governo só deveria decretar o aumento da mistura após estudos “técnicos e imparciais” que verificassem o efeito do biocombustível sobre os motores.

Zé Trovão: efeito sobre motores tinha que ser estudado antes de aumentar mistura

A gerente-executiva ambiental da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Erica Marcos, também criticou o novo percentual aprovado pelo governo. Segundo ela, levantamento recente feito pela CNT mostrou que mais de 60% das empresas transportadoras relataram problemas mecânicos em seus caminhões relacionados ao uso de biodiesel.

“A gente tem um problema de campo, ele não pode ser negado”, disse. O mesmo alerta foi feito pelo assessor da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Alan Medeiros. Ele afirmou que a média de idade dos veículos de caminhoneiros autônomos é de 22 anos. Segundo Medeiros, “a tecnologia dos anos 90” não previa o uso do biodiesel nos motores.

Erica Marcos defendeu a inclusão do diesel verde na matriz energética nacional, dando a possibilidade de o transportador escolher entre ele e o biodiesel. O diesel verde também é feito de matéria-prima renovável, como o biodiesel, mas por meio de outro processo químico que requer o uso de insumos fósseis.

Arraes: veículos modernos estão aptos a usar a mistura de diesel e biodiesel

Melhoria


O diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Marlon Arraes, rebateu as afirmações de que o aumento da adição de biodiesel ao diesel prejudica os motores dos caminhões e ônibus. Segundo ele, os veículos modernos estão aptos a usar a mistura.

“Se você tem acesso a um combustível especificado de boa qualidade na ponta, você abastece combustível e você segue o plano de manutenção preconizado pelo fabricante, não é para ter problema, você não vai ter problema algum”, disse Arraes.

Ele também afirmou que uma resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), publicado no último dia 4, estabeleceu novas especificações para a produção de biodiesel, que vão melhorar a qualidade do produto que chega ao consumidor. Entre outros pontos a resolução determina ao produtor ao uso de sistema de filtração mais eficiente para barrar contaminantes.

O diretor técnico da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Henry Joseph Junior, afirmou que a resolução da ANP deve melhorar a qualidade do produto final, mas a entidade poderá pedir a redução da adição “se avaliar que existem problemas ocorrendo”.

A ampliação da presença de biodiesel no diesel foi determinada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão de assessoramento do presidente da República. A proposta também estabelece que o teor será elevado para 13% em abril de 2024, para 14% em abril de 2025 e para 15% em abril de 2026.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Quarta, 19 de Abril de 2023
FPA se reúne com líder do governo no Senado para apresentar pautas prioritárias para o setor
FPA se reúne com líder do governo no Senado para apresentar pautas prioritárias para o setor Fonte: Frente Parlamentar Agropecuária

Membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se reuniram com o líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), em um café da manhã nesta quarta-feira (19). No evento, o líder da bancada, deputado Pedro Lupion (PP-PR), falou sobre as prioridades do setor e os avanços do agro nos últimos anos.

A pauta principal foi o projeto de lei que trata dos pesticidas (PL 1.459/2021), que aguarda votação no Plenário da Casa. Lupion destacou ainda propostas que tratam da regularização fundiária (PLs 2.633/2020 e 510/2021) e do licenciamento ambiental (PLS 168/2018). “Esses temas são divisores de água para mantermos a competitividade do agro com segurança jurídica, sustentabilidade, paz no campo e mais comida na mesa do cidadão brasileiro.”

O senador Jaques Wagner ressaltou que o setor agropecuário tem conseguido resultados importantes para o desenvolvimento econômico do Brasil e se comprometeu com a bancada, de levar a pauta de pesticidas para análise do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com a expectativa de que a proposta possa ser votada. Além disso, Jaques Wagner destacou a importância do debate sobre as pautas do setor também com o Ministério da Agricultura.

“O governo está aberto para o diálogo e temas como os apresentados aqui necessitam de debate também com o Ministério da Agricultura, para conseguirmos avançar e ajudar a desenvolver o agro brasileiro cada vez mais competitivo no mundo,” disse.

O vice-presidente da FPA no Senado, senador Zequinha Marinho (PL-PA), destacou que a força do líder do governo vai ajudar nos encaminhamentos do setor na Casa. “Os defensivos agrícolas, por exemplo, é um tema muito importante para a agricultura brasileira e o projeto de lei está em debate há mais de 20 anos entre as duas casas legislativas. Deveria ter sido votado no ano passado, mas não deu certo, agora em acordo com o governo a gente acredita que vamos avançar,” reforçou.

Todos os projetos já foram aprovados pela Câmara dos Deputados e aguardam análise no Senado Federal. O senador Jayme Campos (União-MT) ressaltou a importância de estreitar os laços entre os Poderes Legislativo e Executivo.

“A legislação vigente engessa a nossa produção e nós não conseguiremos caminhar sem a aprovação desses projetos. Além da aprovação dessas medidas, o que nós queremos é a paz no campo, estamos muito preocupados também com essas ondas de invasão de terras e o governo tem a obrigação de manter a segurança jurídica,” comentou.

Neste contexto, o senador Jayme Campos se mostrou preocupado com a “paz no campo”. Segundo ele, “o governo tem a obrigação de manter a segurança jurídica para que venhamos ter uma guerra civil no campo”. O parlamentar julgou como “bom o diálogo, sem favorecer direita ou esquerda”, para benefício do setor agropecuário.

Fonte: www.fpagropecuaria.org.br

Quarta, 19 de Abril de 2023
Atividade econômica ficou estagnada em janeiro
Atividade econômica ficou estagnada em janeiro Fonte: Agência Brasil

A atividade econômica ficou estagnada em janeiro, na comparação com dezembro de 2022, na série com ajuste sazonal. É o que aponta o Monitor do PIB-FGV, indicador do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) divulgado nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

Na comparação com janeiro do ano passado, o crescimento da economia foi de 4,1%. E na análise trimestral, o crescimento foi de 2,2% no trimestre móvel, findo em janeiro, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, explica que a estagnação verificada em janeiro resulta de uma combinação de fatores, como a retração da indústria, a estagnação do setor de serviços e o crescimento verificado apenas na agropecuária. Na sua visão, o resultado aponta a tendência para o ano.

“Esta configuração já mostra o que se deve esperar em 2023, tendo em vista que o contexto econômico é mais desafiador este ano do que se observou em 2022. Em um cenário de juros e de endividamento elevados e perspectiva de recessão global, o consumo e os investimentos tendem a perder força e dificultar o crescimento econômico. A expectativa de safra recorde na agricultura, por sua vez, mostra que o crescimento da economia no ano deve ser bastante influenciado pela agropecuária”, disse.

Componentes

O índice da série trimestral interanual mostra que o consumo das famílias apresentou crescimento de 4,3% no trimestre móvel terminado em janeiro, com aumento de 5,9% no consumo de serviços e de 5,5% no de produtos não duráveis. Segundo a pesquisa, o crescimento dos serviços foi disseminado entre diversos segmentos e o de não duráveis teve como principal responsável o consumo de combustíveis e lubrificantes.
A formação bruta de capital fixo (FBCF – investimentos) cresceu 0,7%, influenciado pela construção e com recuo no setor de máquinas e equipamentos.

Na exportação, bens e serviços cresceram 11,2%, com retração apenas nos bens intermediários. O levantamento destaca que mais da metade do crescimento teve como responsável os produtos da extrativa mineral.

Já a importação de bens e serviços cresceu 2,7% no mesmo período. Houve crescimento tanto em bens de capital como em bens de consumo, mas o destaque foi o desempenho das importações do segmento de serviços, principalmente em serviços de informação e viagens internacionais.

A estimativa do Monitor da FGV é que o PIB em janeiro tenha sido de R$ 897,564 bilhões, em valores correntes.

A taxa de investimento em janeiro foi de 15,4%, ficando abaixo da média mensal verificada desde o ano 2000.

 

Fonte: Agência Brasil

Imagem: Marcello Casal Jr.

Terça, 18 de Abril de 2023
Sistema de Classificação de Terras para Irrigação agora abrange soja e arroz
Sistema de Classificação de Terras para Irrigação agora abrange soja e arroz Fonte: EMBRAPA

A Embrapa acaba de lançar a terceira versão do Sistema Brasileiro de Classificação de Terras para Irrigação (SiBCTI), agora disponível para todas as regiões brasileiras e habilitada para fornecer informações sobre 16 culturas agrícolas e englobando mais duas de grande relevância nacional: soja e arroz. A metodologia permite definir a potencialidade de um ambiente para desenvolver culturas sob determinada tecnologia de irrigação, classificando a aptidão e o potencial das terras para essa finalidade.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Fernando Cezar do Amaral, coordenador do projeto do SiBCTI, o sistema pode indicar que, em determinadas regiões, de acordo com as características do solo e do sistema de irrigação, pode ser mais viável técnica e economicamente um sistema do que outro. Para a cultura do arroz, por exemplo, ele cita a inviabilidade econômica da irrigação do tipo localizada, principalmente em solos com baixa condutividade hidráulica no horizonte superficial. O pequeno espaçamento entre as fileiras do arroz implica uma quantidade tão grande de tubo gotejadores que eleva sobremaneira o custo da irrigação. 

“Ainda para o arroz, temos visto o aumento da demanda por irrigação por aspersão utilizando pivôs de irrigação, principalmente na fronteira oeste do Rio Grande do Sul. A produtividade é menor do que no sistema por inundação, mais usual na fronteira leste, mas a lucratividade é maior, uma vez que o manejo da cultura é facilitado, o maquinário tem menor custo e a movimentação do solo é diminuída”, acrescenta.

Já para a cultura da soja, a grande vantagem da irrigação é a maior segurança de retorno econômico, explica o pesquisador. “Com o sistema de irrigação adequado, o produtor de soja pode aumentar a produtividade da lavoura e diminuir os riscos para a colheita, pois não dependerá da chuva. Também facilita os tratos culturais, já que ele pode adubar ou aplicar defensivos via irrigação. E com a utilização de variedades precoces, é possível antecipar os plantios do milho e, consequentemente, da soja, abrindo a possibilidade até de um terceiro cultivo, como de trigo ou feijão. A irrigação é uma prática custosa, mas por diminuir o risco e aumentar a rentabilidade, justifica-se plenamente.”

Desenvolvimento sustentável

De acordo com os pesquisadores que desenvolveram o SiBCTI, com o uso adequado do sistema é possível evitar que terras que não possuam aptidão para irrigação sejam incluídas no processo produtivo, minimizando o impacto ambiental e a perda de recursos financeiros. Do mesmo modo, a partir do embasamento em uma avaliação afinada com as características do ambiente, o SiBCTI permite que áreas antes consideradas “não irrigáveis” possam ser classificadas como “aptas à irrigação”.

O sistema também possibilita o uso racional da água nos processos de irrigação, além de prevenir a salinização dos solos manejados, um grave problema ambiental e econômico, especialmente no Semiárido.

A ferramenta, disponibilizada à sociedade por meio de um software, pode servir de base para projetos de irrigação e colaborar com a execução de políticas públicas, em especial para a implementação da Política Nacional de Irrigação (Lei Nº 12787/13), conduzida pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e que tem como principal diretriz a indução à eficiência no uso de recursos hídricos para o setor agropecuário.

Semiárido motivou a tecnologia

A primeira versão do SiBCTI era específica para o Semiárido e foi lançada em 2005, fruto da cooperação entre Embrapa e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e com apoio de diversas instituições e profissionais das áreas de pedologia e irrigação. A segunda versão, entregue à sociedade em 2012 e ainda voltada apenas ao Semiárido, trazia atualizações e ampliações no banco de dados e novas funcionalidades relacionadas a potencial e limitações dos elementos solo, água e cultura vegetal, com avanços na estrutura de tecnologia da informação, o que permitiu o acesso às informações em ambiente web.

A partir de 2016, contando com o apoio e financiamento do Ministério da Agricultura e Pecuária, um grupo de trabalho liderado pela Embrapa Solos (RJ) deu início à formulação da versão nacional do SiBCTI, para abarcar todas as regiões brasileiras e ampliar o número de culturas, inserindo café, arroz e soja no rol que já contava com acerola, banana, cana-de-açúcar, capim-elefante, cebola, coco, feijão, goiaba, manga, melancia, melão, milho e uva. A terceira

Café, arroz e soja na versão nacional

A validação para a introdução das culturas café, arroz e soja no SiBCTI foi realizada por meio de campanhas de campo lideradas por pesquisadores da Embrapa Solos (RJ). A observação e o estudo da realidade dos manejos permitiram o fino ajuste das diversas variáveis de solo, água, sistemas de irrigação e especificidades de cada cultura vegetal que compõem o banco de dados do sistema.

“Quando fomos procurados por técnicos do Ministério da Agricultura para aprofundar e ampliar o sistema, nós sugerimos três culturas: café, soja e arroz, que estão entre as mais cultivadas fora do Semiárido. Somente no Rio Grande do Sul, o arroz tem mais de um milhão de hectares irrigados, e grande abrangência também em Santa Catarina. A soja, apesar de não ter uma área irrigada tão grande, é a principal cultura brasileira. E o café irrigado está crescendo muito no País. Durante nossa campanha pelo Cerrado Mineiro, observamos que as lavouras de café onde era utilizado o pacote tecnológico com irrigação e colheita mecanizada eram muito rentáveis, enquanto as tradicionais vinham registrando prejuízos”, explica Fernando Amaral.

Utilização do sistema

O SiBCTI é um sistema especialista de tomada de decisão cujo elemento principal é a informação. Seu objetivo é armazenar e tratar os dados fornecidos pelo próprio usuário do software do sistema para entregar a classificação automática da terra para fins de irrigação. Bastam alguns cliques de escolha de campos e a inserção de dados de entrada. Estando sem pendências e sem valores anormais, o programa cruza todos os dados relacionados aos diferentes planos de informação (solo x cultura vegetal x qualidade e custo da água x sistema de irrigação) e apresenta a classificação final indicada para aquela situação apresentada pelo usuário.

As informações solicitadas são 18 parâmetros relacionados ao solo, como profundidade, quantidade de cálcio e magnésio, pH do solo medido em água, capacidade de água disponível, condutividade elétrica, mineralogia da argila, posição na paisagem, topografia, condutividade hidráulica, velocidade de infiltração básica, pedregosidade e rochosidade; além de parâmetros relativos à qualidade e ao custo de captação da água para irrigação, relação ou razão de adsorção de sódio, distância da captação d’água e presença de boro, ferro e cloreto.

“Um dos planos de informação inclui ainda as variáveis relacionadas às características das plantas de cada uma das 16 variedades habilitadas no sistema. A classificação e? feita analisando as limitações do ambiente, especificamente a cada cultura vegetal e a cada sistema de irrigação. A metodologia conta ainda com uma classificação generalizada, que se aplica bem aos estudos de pre?-viabilidade e a levantamentos de solo, de menor escala ou mais generalizados”, acrescenta Amaral.  

Para facilitar a operação do sistema foram elaborados um manual de métodos dos parâmetros exigidos pelo sistema e um documento que detalha os valores e intervalos de todos os parâmetros solicitados pelo software por cultura agrícola e método de irrigação.

Fernando Gregio (MTb 42.280/SP)
Embrapa Solos

 

Fonte: Embrapa

Imagem: Rogério Alves

Terça, 18 de Abril de 2023
FIAgro será apresentado em série de eventos Brasil afora
FIAgro será apresentado em série de eventos Brasil afora Fonte: Frente Parlamentar Agropecuária

Com pouco menos de dois anos disponível para investidores, o Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (FIAgro) tem mostrado um crescimento acima do esperado. Números apresentados em 2023, indicam que até o fim do ano passado, o crescimento do patrimônio líquido do Fundo foi de 544%. Criação da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o FIAgro, será apresentado em eventos Brasil afora, sob a perspectiva do setor e do mercado de capitais, com o primeiro evento marcado para a próxima terça-feira (18), em Sinop-MT.

A ação faz parte dos acordos de cooperação técnica entre a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o IBDA (Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio) e o IPA (Instituto Pensar Agropecuária) assinados no início de março deste ano. Para o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), além de viabilizar a oportunidade de crédito, o FIAgro possibilita gerar mais oportunidade e renda.

No caso do FIAgro, por exemplo, dados da B3 (Bolsa de Valores) mostram que, no final do ano passado, o patrimônio líquido do Fundo passou de R$ 1,6 bilhão para R$ 10,3 bilhões. Em fevereiro de 2023, conforme levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capital (Anbima), esse patrimônio já está em 11,1 bilhões.

“É uma ferramenta desenvolvida dentro da nossa FPA, que é uma alternativa a mais para financiar as atividades dos produtores rurais pelo país. Atrai investidores do mercado de capitais e gera interesse ainda maior pelo nosso agro. Isso significa ainda mais geração de renda e possibilidades para quem produz”, afirmou.

A série de eventos que vai ter a primeira parada em Sinop-MT, nesta terça-feira (18), tem o objetivo de apresentar aos produtores rurais instrumentos privados de crédito utilizados no financiamento do setor. O evento contará com a presença do presidente da FPA, deputado Pedro Lupion. 

 

O Agro e o Mercado de Capitais


Durante a abertura do evento, representantes dos três institutos que fazem parte do acordo de cooperação técnica irão debater o “Financiamento do Agronegócio em Perspectiva e o Mercado de Capitais”, com a participação do presidente do IPA, Nilson Leitão, do presidente do IBDA, Renato Buranello, e o presidente da CVM, João Pedro Nascimento. 

Na programação constam ainda, dois painéis para discutir o Agro no Mecado de Capitais. O primeiro com a temática das “Oportunidades para o Produtor Rural no Mercado de Capitais” terá a mediação do relator do projeto que deu origem ao FIAgro, Christino Áureo. Também participam o agrônomo Ivan Wedekin, o superintendente de securitização na CVM, Bruno Gomes, e o diretor de Agronegócio da Suno, Octacionao Neto. 

O professor do IBDA, José Alves Ribeiro Jr., o co-fundador da Riza Asset Management, Paulo Mesquita Prado, o sócio da Ecoagro, Moacir Teixeira, o fundador da Creditares, Daniel Latorraca e o COO da TrAive, Maurício Quintella participam do segundo painél, com o tema: “Casos Práticos e Soluções Tecnológicas”.

O encerramento do evento, previsto para às 16h45 (horário local), tem programada a participação do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion. 

Também irão prestigiar o evento os parlamentares: senadora Margareth Busetti (PSD-MT); Senador Wellington Fagundes (PL-MT); deputado Fábio Garcia (União-MT); deputada Coronel Rúbia Fernanda (PL-MT); deputado José Medeiros (PL-MT); deputado Juarez da Costa (MDB-MT); e deputado Jonildo de Assis (União-MT). 

 
Criação da FPA

O orgulho de ter visto o nascimento e o pleno desenvolvimento do FIAgro, também é uma das razões que fazem a senadora e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP-MS), acreditar que o Fundo vai impulsionar os investimentos do agro brasileiro e do País.

“Não me canso de dizer que o FIAgro, aprovado durante minha gestão no Ministério da Agricultura, foi um grande avanço em meio às dificuldades fiscais. Ele foi o responsável por abrir um novo caminho capaz de dinamizar os investimentos no setor”.

O autor da Lei do FIAgro, deputado federal Arnaldo Jardim (CD-SP), vice-presidente da FPA na Câmara, ressaltou que o intuito dos acordos técnicos é fortalecer os mecanismos de acesso dos empreendedores do setor agropecuário ao mercado de capitais. 

“Vamos aprofundar e detalhar a regulamentação para que o uso seja cada vez mais amplo para o financiamento do agro no Brasil”. O FIAgro também é fruto da nossa grandeza e ousadia. Pensamos na inovação, no futuro e no sucesso de nossas produtoras e produtores rurais. De forma sustentável, continuaremos com o agro na liderança e como referência do Brasil”, assegurou.

 

 
Serviço:

 

???? Evento: O Agro e o Mercado de Capitais
???? Data: 18 de abril

???? Horário: Das 14h às 17h30 (horário local)

???? Local: Norte Show – Sinop (MT)

Abertura: 14h às 14h45 (O financiamento do agronegócio em perspectiva e o mercado de capitais);

Painel 01: 14h45 às 15h45 (Oportunidades para o produtor rural no mercado de capitais);

Painel 02: 15h45 às 16h45 (Casos práticos e soluções tecnológicas – CRA e FIAgro);

Encerramento: 16h45 às 17h30 (Participação do presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion; presidente do IPA, Nilson Leitão e presidente do IBDA, Renato Buranello)

 

Fonte: www.fpagropecuaria.org.br

Terça, 18 de Abril de 2023
Contrato entre Emater/RS-Ascar e Banrisul favorece gestão de recursos
Contrato entre Emater/RS-Ascar e Banrisul favorece gestão de recursos Fonte: Emater

Na tarde desta segunda-feira (17/04), foi assinado contrato entre a Ascar e o Banrisul Soluções em Pagamentos, que administra o cartão Gestão de Despesas. Trata-se de um projeto para implantação de cartões corporativos para o pagamento de despesas operativas da Emater/RS-Ascar, serviço este que irá facilitar muito o controle e agilizar o trabalho na Instituição em relação à transferência de valores feita aos regionais e, destes, aos escritórios municipais. Ao invés de transferência entre contas, passa a ser feita pelo cartão, onde cada gestor será detentor de um cartão, que terá um sistema incluído para a efetiva gestão do repasse desses recursos.

Esse cartão profissionaliza e dá mais segurança à gestão e aos trabalhadores da nossa Instituição?, reafirma o presidente da Emater/RS, Christian Lemos, ao se dizer ?muito feliz em poder deixar esse legado para a /emater de uma profissionalização na gestão de suas despesas?.

Primeiramente, será feito um projeto piloto, com a implantação de 40 cartões, sendo gradativamente distribuídos até completarem todas as unidades operativas de recursos, com 615 cartões. O limite de crédito total mensal será inicialmente de R$ 580 mil, valor este definido a partir de análise de repasse dos últimos cinco anos.

O controle da transferência entre contas será feito pelo Núcleo de Tesouraria da Gerência de Finanças da Emater/RS-Ascar (GFI), atualmente coordenado por Islaine Soneman Fernandes de Oliveira.

Além do presidente da Emater/RS, Christian Lemos, e do gerente estadual de Finanças (GFI), Fernando D'Àvila Alves, participaram do ato de assinatura do contrato, pelo Banrisul, Daiane Nunes, gerente de Negócios Corporativo, Iuri Almeida, gerente Executivo Corporativo, Fernando Postal, diretor Comercial do Banco, Maximiliano Rodrigues, superintendente da Banrisul Pagamentos, e Antonio Carlos Antunes, diretor da Banrisul Pagamentos.

O Cartão Corporativo é uma ferramenta de gestão, que vai ser utilizada em todos os escritórios municipais e regionais. Com o cartão corporativo, a Instituição conseguirá fazer uma melhor gestão dos recursos disponibilizados a título de custeio para os Regionais e, após, para os Municipais.


Foto: Divulgação Emater/RS-Ascar

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues
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Fonte: Emater

Terça, 18 de Abril de 2023
1º Fórum Estiagem em Foco será realizado em maio
1º Fórum Estiagem em Foco será realizado em maio Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR MARIA ALICE LUSSANI

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Famurs, realiza na segunda semana de maio o 1º Fórum Estiagem em Foco e o 30º Seminário de Secretários(as) Municipais de Agricultura do RS. O objetivo é discutir medidas permanentes de enfrentamento à estiagem e extremos climáticos na agropecuária gaúcha. O encontro será nos dias 10 e 11 de maio, no Auditório Mondercil Paulo de Moraes do Ministério Público, em Porto Alegre.

O secretário Giovani Feltes, da Seapi, faz a abertura do evento, no dia 10/5, falando sobre o “Avançar  Agro – as políticas disponíveis na Seapi”. A secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Marjorie Kauffmann, participa no período da tarde com a palestra sobre reservação de água.

Também no dia 10/5, pela manhã, os servidores da Secretaria da Agricultura vão apresentar as “Tecnologias do Plano ABC+ utilizadas para minimizar os impactos da estiagem na produção agropecuária”.

“O evento objetiva aproximar pesquisadores, área técnica, produtores e poder público, em especial os municípios, visando debater os aspectos convergentes da descarbonização da agricultura ao enfrentamento da estiagem e de extremos climáticos”, destaca o Diretor do Departamento de Defesa Vegetal da Seapi, Ricardo Felicetti.

O coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro) da Seapi, meteorologista Flávio Varone, vai falar sobre a contribuição do Sistema para o monitoramento das condições climáticas observadas e previstas no Rio Grande do Sul. Hoje, o Simagro conta com uma rede de 50 estações, que coletam dados horários diretamente das áreas produtoras das diversas regiões gaúchas. “São muitos índices agroclimáticos que o Simagro gera como, por exemplo, o monitoramento da estiagem, aplicação de herbicidas, ocorrência de ferrugem da soja, possibilidade de incêndios, dados de conforto térmico animal, entre outros, que podem auxiliar o produtor na tomada de decisões”, destaca Varone.

O programa ABC+ (Agricultura de Baixo Carbono) propõe a adoção de medidas como a conservação do solo, recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta, entre outras, que além de possibilitar a conservação da água, disponibilizam para a agropecuária gaúcha um lugar de destaque no protagonismo de uma agropecuária sustentável em nível mundial.

Para o pesquisador da Seapi Jackson Brilhante, coordenador do Comitê Gestor Estadual  do Plano ABC+ RS, a ideia é que este seja o primeiro de muitos fóruns sobre estiagem, porque é um assunto que deve ser debatido de forma permanente ao longo do ano.

Os pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) participam no primeiro dia do evento com palestras sobre o sistema de plantio direto, manejo e conservação do solo e contribuições do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para minimizar os impactos das mudanças climáticas.

No dia 11 de maio, a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) vai apresentar as políticas estaduais de fomento ao pequeno produtor. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) também estará presente falando sobre as políticas do governo federal para este público.

Inscrições:

https://www.sympla.com.br/30-seminario-de-secretariosas-municipais-de-agricultura-do-rs--1-forum-estiagem-em-foco__1942143

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Terça, 18 de Abril de 2023
Senar lança e-book sobre profissões do agro
Senar lança e-book sobre profissões do agro Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) lançou o e-book "Profissões do agro", voltado aos profissionais interessados em seguir carreira no setor.

O material traz um panorama sobre as oportunidades de emprego no agro e as possibilidades de carreira em áreas como Fruticultura, Florestas, Zootecnia e Agronegócio, além de dados sobre a produção agropecuária brasileira.

O diretor de Inovação e Conhecimento do Senar, André Sanches, explica que a entidade percebeu um movimento de pessoas que não são do agro, mas que demostraram interesse em entender melhor como funciona o setor e quais oportunidades oferece.

"O e-book vem em um momento oportuno e vai detalhar e orientar melhor não só os estudantes que a gente já tem na formação técnica profissionalizante, mas também futuros interessados. É uma intersecção de informações de inteligência de mercado com as qualificações técnicas que o Senar e-Tec disponibiliza”, afirmou.

O e-book pode ser baixado gratuitamente pelo portal: http://lp.senar.org.br/profissoes-do-agro .

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Segunda, 17 de Abril de 2023
Exportações do agronegócio atingem recorde em março e no acumulado do ano
Exportações do agronegócio atingem recorde em março e no acumulado do ano Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O valor exportado pelo agronegócio brasileiro alcançou o recorde de US$ 16 bilhões em março deste ano. Os produtos de maior destaque no mês, em função do crescimento do valor exportado, foram: soja em grãos (+US$ 878,3 milhões), milho (+US$ 397,8 milhões), farelo de soja (+US$ 330,5 milhões), açúcar de cana em bruto (+US$ 215,2 milhões) e carne de frango in natura (+US$ 214 milhões). 

Juntos, os produtos contribuíram com US$ 2,0 bilhões para o aumento das exportações, valor superior ao crescimento de US$ 1,6 bilhão nas vendas externas totais do setor. Em março de 2022, as exportações do agronegócio foram de US$ 14,4 bilhões.

De acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, o aumento do volume embarcado explica, em grande parte, o valor histórico das exportações do agronegócio em março de 2023. O índice de quantum das exportações brasileiras do agronegócio subiu 7,1%, e o índice de preço dos produtos exportados teve aumento de 3,5%.

Soja em grãos e farelo de soja

No complexo soja, dois produtos merecem menção com recordes em volume e em divisas: soja em grãos e farelo. A soja em grãos atingiu US$ 7,3 bilhões (+13,6%) e embarques de 13,2 milhões de toneladas (+8,6%). O Brasil colhe uma safra recorde da oleaginosa estimada em 153,6 milhões de toneladas (+22,4%). A China continua sendo o principal destino, absorvendo 75,7% do total embarcado pelo Brasil.

Já as vendas de farelo de soja somaram valor recorde de US$ 1,1 bilhão (+45,5%), e quase 2 milhões de toneladas (+31,7%). A União Europeia, maior importadora do produto, adquiriu US$ 492,3 milhões (+40,9%) e 904,4 mil toneladas (+29,1%).

Carne de frango

As exportações do país alcançaram o recorde de US$ 967,8 milhões (+29,6%) em março deste ano, com incremento de 25,5% em volumes exportados, que foram de 504,9 mil toneladas. Os principais importadores foram China, Japão e Arábia Saudita.

Segundo analistas da SCRI, em um contexto mundial com surtos generalizados de gripe aviária nos principais exportadores, foram abertas oportunidades adicionais para o mercado brasileiro, já que o Brasil nunca registrou casos em seu território.

Açúcar

As exportações de açúcar alcançaram recorde de US$ 818,1 milhões (+46,4%). O volume exportado aumentou 27,0%, atingindo 1,8 milhão de toneladas. Há expectativas de menor produção de açúcar em países como China, Índia, México, Tailândia e União Europeia.

Milho

As exportações de milho alcançaram US$ 401,9 milhões. Em março de 2022 foram de apenas  de US$ 4,1 milhões. Os principais destinos foram Japão, Coreia do Sul, Taiwan e Vietnã.

Acumulado do ano 

No primeiro trimestre do ano, as exportações brasileiras do agronegócio atingiram o recorde de US$ 36 bilhões, alta de 6,7% em relação ao mesmo período anterior.

O agronegócio registrou participação de 47,2% da pauta de exportações do Brasil, no período..  

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento