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Quarta, 11 de Maio de 2022
A pedido da CNA, governo regulamenta critérios sobre caracterização de áreas da União
A pedido da CNA, governo regulamenta critérios sobre caracterização de áreas da União Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Secretaria de Patrimônio da União (SPU) atendeu a uma solicitação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras entidades do setor e atualizou os critérios de demarcação de terrenos de marinha (que sofrem influência das marés) e marginais (à margem de rios federais).

A decisão está na Instrução Normatiza (IN) nº 28/2022, publicada na semana passada no Diário Oficial da União. Na avaliação da CNA, a medida é uma conquista para o setor agropecuário, pois aumenta a segurança jurídica para produtores rurais com imóveis localizados em áreas situadas no limite com esses locais.

A CNA, a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e Associação Rural de Pecuária do Pará (Arpp) participaram de audiências com representantes da SPU em 2021 e 2022 para defender a modernização das regras, diante da insegurança jurídica trazida pelas normas anteriores em relação à demarcação desses territórios.

Segundo a SPU, um dos resultados esperados é a maior precisão e eficiência no processo de demarcação dos terrenos e marinha e marginais, obtendo, por exemplo, maior identificação dessas áreas para facilitar a desburocratização e viabilidade técnica de processos de regularização fundiária, com o uso de tecnologias como o sensoriamento remoto e drones.

“O novo normativo trará maior clareza e transparência para a correta destinação de áreas não demarcadas ainda, em especial na região do Bioma Amazônia. Porém ainda necessita de algumas modificações em outros normativos da SPU”, explicou o assessor técnico da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da CNA, José Henrique Pereira. 

Os produtores rurais interessados em obter informações detalhadas sobre o novo normativo, podem entrar em contato com as federações estaduais de agricultura ou com a Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da CNA.

Veja a IN nº 28/2022: https://in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-spu/seddm/me-n-28-de-26-de-abril-de-2022-397603795

Link telefones/endereços federações: https://www.cnabrasil.org.br/federacoes

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Assessoria de Comunicação CNA

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Quarta, 11 de Maio de 2022
Mapa lança programas para controle das cadeias produtivas dos produtos de origem vegetal
Mapa lança programas para controle das cadeias produtivas dos produtos de origem vegetal Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Secretaria de Defesa Agropecuária lançou, nesta terça-feira (10), quatro programas que visam instruir a atuação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em suas ações de controle das cadeias produtivas dos produtos de origem vegetal, buscando a qualidade, autenticidade e segurança dos produtos.

Os controles são aplicados desde a rastreabilidade e certificação, cujas ações são relacionadas ao Programa Nacional de Monitoramento, Rastreabilidade e Certificação (PNMonitor), passando pelas ações rotineiras, relacionadas ao Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC Vegetal) e ao Programa Nacional de Qualidade de Produtos de Origem Vegetal (PNQualipov), até às ações focadas no combate à fraude, relacionadas ao Programa de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade (PNFRaude).

As ações previstas no âmbito dos programas poderão contar com apoio de entidades públicas e da iniciativa privada, vinculadas à pesquisa e à produção agropecuária. Além disso, os órgãos aderidos ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sisbi-POV) poderão participar ativamente das ações de fiscalização programadas.

“Fico bastante satisfeito com a transformação da autuação da inspeção de produtos de origem vegetal, com foco muito direcionado para proteção do consumidor brasileiro, o preparo do setor privado em atender as garantias necessárias para exportação dos produtos vegetais, o combate da concorrência desleal com produtos fraudados, a valorização da indústria de alimentos, entre outras”, declarou o secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal, durante a live de lançamento.  

PNCRC Vegetal

O Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC Vegetal) é executado pelo Mapa desde 2008. Em 2019, o PNCRC passou a ter caráter fiscalizatório, além de monitoramento dos resíduos de defensivos agrícolas e de contaminantes químicos e biológicos em produtos de origem vegetal.

O PNCRC, que antes era um Plano, passa agora ser um programa alinhado às diretrizes atuais da Secretaria de Defesa Agropecuária e inserido nos eixos de atuação do Departamento de Produtos de Origem Vegetal (Dipov).

O atual Programa será constituído pelo conjunto das ações (fiscalizatória, exploratória, de investigação e de avaliação) relacionadas ao controle oficial de resíduos e contaminantes em produtos de origem vegetal importados, exportados e destinados ao mercado nacional.

“Os números de amostras, quais produtos serão coletados e quais ingredientes ativos e contaminantes serão analisados serão determinados por análise de risco baseada em modelos estatísticos adequados para tomada de decisões. Dessa forma, teremos maior confiabilidade e representatividade nos resultados apresentados à sociedade”, detalhou o diretor do Dipov, Glauco Bertoldo.

Os resultados do PNCRC são divulgados anualmente por meio de Portaria no Diário Oficial da União. Será também disponibilizado um painel para consultas dos resultados anteriores (2015 a 2020).

PNQualipov

Ter um panorama geral da qualidade dos produtos de origem vegetal fiscalizados no país é a proposta do Programa Nacional de Qualidade de Produtos de Origem Vegetal (PNQualipov). O objetivo é promover a conformidade dos produtos ofertados no mercado nacional e exportados pelo Brasil.

“Um dos objetivos neste programa será o de desenvolver mecanismos de uniformização das ações de fiscalização de estabelecimentos e de produtos”, destacou o diretor.

Os resultados serão divulgados em um período de dois anos, reunindo informações relacionadas ao número de coletas, quais tipos de produtos foram coletados e quais conformidades e não conformidades detectadas por produto.

PNMonitor

O Programa Nacional de Monitoramento, Rastreabilidade e Certificação (PNMonitor) irá monitorar as cadeias produtivas para verificação do atendimento da legislação nacional ou internacional. Neste programa, o Mapa busca incentivar as cadeias a adotar a rastreabilidade dos produtos e até mesmo a certificação sanitária oficial.

“O principal objetivo é conhecer melhor as cadeias produtivas, levantar as fragilidades e propor ações que visem a melhoria da qualidade e segurança dos produtos para atender as exigências cada vez maiores dos mercados internos e externos”, explica Bertoldo.

O PNMonitor utilizará as informações geradas pelos outros programas como o PNCRC e o PNQualipov. Neste momento, como projeto piloto, já estão sendo monitoradas as cadeias do algodão e a do feijão.

PNFraude

O Programa de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade (PNFRaude) visa implementar ações para diminuir a ocorrência de fraudes e promover a regularidade de estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal.

O objetivo é dar continuidade no combate à fraude como já feito com produtos como o azeite de oliva, sucos, vinagres, vinhos e água de coco. O PNfraude também irá buscar identificar métodos laboratoriais e a sua implementação junto aos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária para atuação em mais produtos.

São exemplos de critérios para execução das atividades os riscos à saúde pública, riscos às relações de consumo e concorrenciais, vulnerabilidade do produto a fraudes, importância do produto na composição da dieta brasileira, entre outros.

Neste ano, já estão sendo analisados dentro do Programa: sucos integrais; concentrados, reconstituídos ou adoçados de laranja, limão, maçã, pêssego, morango, maracujá, água de coco e uva; néctares de laranja, limão, maçã, pêssego, morango, maracujá e uva; vinagre de fruta e de vinho; vinhos; azeite de oliva e farinha de mandioca.

O PNFraude tem como meta o ciclo de dois anos para execução e divulgação das ações realizadas. Ao final de cada ciclo, espera-se ter redução da clandestinidade de estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quarta, 11 de Maio de 2022
Como produzir mais leite e mais barato é tema de Dia de Campo em Rio Pardo
Como produzir mais leite e mais barato é tema de Dia de Campo em Rio Pardo Fonte: Emater

Com o tema "Estratégias para reduzir custos de produção na bovinocultura de leite", e com a pergunta chave "como produzir mais leite e mais barato", o Dia de Campo realizado na sexta-feira (06/05) no Parque da Expoagro, em Rio Pardo, reuniu agricultores de nove municípios do Vale do Rio Pardo. O evento foi promovido pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com a Embrapa e Afubra.

O extensionista rural e assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, Vivairo Zago, destaca que o evento visou mostrar aos produtores as opções existentes ao trabalhar o vazio forrageiro, a alimentação do rebanho leiteiro durante o ano e o ajuste de dieta para os bovinos de leite. "Queremos divulgar essas informações que são bastante benéficas para o produtor em um período em que os custos de produção com alimentação do rebanho são muito elevados e o produtor precisa planejar muito bem a alimentação dos animas, visando à redução de custos e maior rentabilidade na bovinocultura de leite".

Durante a atividade, o público presente pode percorrer três estações temáticas. Na primeira foi abordado o tema "planejamento forrageiro: organizando para vencer dificuldades", conduzida pelos extensionistas rurais Anderson Mateus da Silva, André Macke Franck e Vivairo Zago; "alimentos conservados: como produzir mais leite e mais barato", ministrada pelo extensionista rural Diego Barden dos Santos; e "pastagens perenes tropicais são milagrosas?", tema desenvolvido pelo pesquisador da Embrapa Sérgio Elmar Bender.

Zago frisa que várias estratégias podem ser adotadas pelo produtor, como por exemplo a utilização de pastagens perenes de verão, trabalhar a produção de feno e de silagem de espécies forrageiras de verão e de inverno. "Todo esse conjunto de fatores faz com que o produtor consiga dispor de alimento suficiente e de qualidade para sua propriedade, desde que ele tenha um planejamento bastante efetivo", observa. Além disso, segundo o extensionista, uma vaca bem alimentada é um animal com uma boa sanidade, fator que resulta em maior produção de leite e evita custos com tratamentos. "Uma vaca que se alimenta bem, que está num ambiente favorável com piquetes com pastagem de qualidade e em abundância, com água no piquete e sombra, vai ser um animal que está em uma condição favorável para produzir e expressar o máximo do potencial possível para a produção de leite", conclui Zago.

O extensionista rural Diego Barden dos Santos explica que nos últimos dois anos foi muito difícil para os produtores produzirem quantidade e qualidade de alimentos conservados, como por exemplo a silagem. Com isso, muitos produtores precisaram comprar alimentos, aumentando o custo da produção. "Devido à baixa qualidade da silagem disponível, os produtores precisaram fazer um aporte muito grande de ração para melhorar e equilibrar a nutrição das vacas. E isso aconteceu ao longo do ano, quando esses alimentos são utilizados, fazendo com que os produtores gastem um pouco a mais com essa demanda ao longo do ano, aumentando o custo", observou.

Santos ressaltou como estratégias importantes o ajuste da carga animal e a disponibilidade de alimento. "Se eu tenho mais animais do que alimento, preciso fazer o descarte de alguns animais para manter o caixa da propriedade equilibrado". Outra orientação destacada aos participantes foi sobre a qualidade dos alimentos produzidos e armazenados na propriedade, principalmente alimentos conservados, como a silagem de milho. "A silagem de milho tem um impacto muito grande na nutrição das vacas de leite da nossa região. Ela é muito usada e muito difundida. Quando eu tenho uma carga energética, ou seja, uma qualidade dessa silagem muito mais baixa que o normal, é necessário ter um aporte de concentrado (ração) muito maior, o que eleva muito o custo de produção. Cuidando mais dos detalhes da produção, com algumas tecnologias e biotecnologias podemos fazer com que a nossa produção seja maior e com mais qualidade e assim vamos conseguindo produzir mais leite e mais barato", orienta o extensionista.

O gerente regional adjunto da Emater/RS-Ascar, Carlos Corrêa da Rosa, destacou a importância da retomada das atividades coletivas. "Essa é uma oportunidade para os agricultores terem contato com outros produtores e técnicos para reciclar conhecimento e conhecerem técnicas de pastoreio para a bovinocultura de leite. Como estamos no outono, os agricultores precisam pensar com urgência no planejamento forrageiro, uma vez que a meteorologia indica que teremos um inverno com muito frio e chuva. É um desafio para o produtor se manter na atividade, garantir a produtividade e gerar renda", ressaltou.

O assessor de eventos agropecuários da Afubra, Marcio Almeida, ressaltou a utilização do Parque da Expoagro para capacitação de agricultores durante o ano. "Com a estruturação do parque e as parcerias mantemos atividades durante o ano para levar conhecimento e transferir tecnologia para os agricultores. Nossa meta é, cada vez mais, utilizar essa estrutura para eventos durante o ano e atender os produtores em diversas áreas".

Fonte: Emater


Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Soledade
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Quarta, 11 de Maio de 2022
Otimismo na retomada foi a tônica no lançamento da Fenasul Expoleite
Otimismo na retomada foi a tônica no lançamento da Fenasul Expoleite Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Com a presença de autoridades e representantes das entidades promotoras e apoiadoras, a Fenasul Expoleite foi lançada oficialmente nesta quarta-feira (11/5). Na ocasião, foi realizado um café da manhã no pavilhão do gado leiteiro do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, onde a feira ocorrerá entre os dias 18 e 22 deste mês, com diversas atrações em sua programação.

O governador do Rio Grande do Sul Ranolfo Vieira Júnior afirmou, em seu discurso, ser uma alegria participar do lançamento e ver a retomada desta importante feira, que nos dois últimos anos não ocorreu em razão da pandemia. “o setor leiteiro tem grande representatividade na pecuária gaúcha, e a Fenasul Expoleite é a oportunidade para os produtores mostrarem o melhor da genética do rebanho. O governo do Estado estará à disposição, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, para apoiar este grande evento”, destacou.

Em seu pronunciamento, o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes, anunciou que irá transferir o seu gabinete para o Parque Assis Brasil durante os dias de evento, dada a relevância da Fenasul Expoleite. "A orientação do nosso governador é estar próximo dos grandes eventos do Estado, para valorizar nosso agronegócio. Na Fenasul Expoleite, com apoio da imprensa, vamos levar para toda a sociedade a importância da pecuária leiteira e de todos os parceiros desta feira", afirmou Lopes, ao acrescentar que, além da exposição dos animais, o evento torna-se oportuno para que o setor leiteiro e demais cadeias produtivas promovam seus debates técnicos e encaminhem soluções para suas demandas. O secretário agradeceu ainda às entidades parceiras, a prefeitura de Esteio e a subsecretária do Parque Assis Brasil, Elizabeth Cirne-Lima, que, pela primeira vez, será anfitriã do evento.

O prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, afirmou que "a Fenasul Expoleite é uma feira que preserva as suas origens, mas que agrega e valoriza outros setores da nossa economia, provas e competições de diferentes raças e que, este ano, traz uma programação cultural bastante variada e uma valorização aos empreendedores da região, unindo o campo e a cidade. Não tenho dúvida alguma que será uma grande feira e que marcará o retorno da Fenasul Expoleite, mas que também marcará esse novo momento desse evento que é um dos mais tradicionais do Estado e que, certamente, terá vida longa com esse novo formato".

O presidente da Gadolando, Marcos Tang, agradeceu as parcerias concretizadas para a realização do evento e destacou os animais que irão participar, salientando que são a razão de existir da feira. “Todas as raças leiteiras estarão presentes. Teremos o Holandês, o Jersey, o Girolando, os búfalos pela primeira vez, e o Simental. O gado de corte também vai estar representado porque esta Fenasul Expoleite terá em sua programação debates na área de carne”, informou, colocando, ainda, que as raças equinas Mangalarga Marchador e Crioula terão provas dentro da feira. “Esta é a grande oportunidade de conseguirmos unir campo e cidade. E para 2023 já está acertada a data para o evento que será entre 17 e 21 de maio. A definição de data e local são patrimônios de uma feira”, concluiu Tang.

O presidente da Febrac, João Francisco Wolf, disse ter certeza que o evento será um sucesso depois de dois anos fechado. “A nossa sociedade quer muito esta feira que une o povo da cidade e o da área rural para saber o que o setor vem fazendo. O agro não parou durante a pandemia”, enfatizou, agradecendo a todos e destacando a presença das autoridades. “Isso demonstra a importância que é dada para a Fenasul Expoleite”, observou.

O presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, colocou, por sua vez, que a Expoleite/Fenasul é mais uma bela utilização do Parque de Exposições Assis Brasil. “O evento traz destaque ao setor leiteiro que é um importante pilar da economia do agronegócio do Rio Grande do Sul”, afirmou.

Para o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, a retomada da Expoleite e da Fenasul é muito importante para a agricultura e a pecuária familiar, pois elas representam bons espaços para comercialização e para mostrar o que temos de melhor no setor produtivo. A Fetag-RS estará representada pelas agroindústrias e pelos produtores de leite, que no Rio Grande do Sul são em sua maioria familiares. 

Programação
O evento, que chega à 16ª edição da Fenasul e 43ª edição da Expoleite, contará com exposição de bovinos de leite, bovinos de corte, bubalinos, equinos, coelhos e aves, assim como julgamentos de raças, além de provas equestres, como a classificatória ao Freio de Ouro, Multifeira de Esteio, shows musicais, produtos da agricultura familiar, palestras e seminários, entre outras atividades.

No dia 16, começa a chegada dos animais, às 8h, e segue até o dia 18, às 12h. Só para os animais do concurso leiteiro, a entrada no parque ocorre até às 18h do dia 17 de maio. No dia 18, primeiro dia do evento, às 14h, ocorre o Fórum Estadual da Febre Aftosa, com transmissão ao vivo pelo Youtube da Secretaria da Agricultura. 

No dia 22, terá o desfile dos campeões dos julgamentos. A feira encerra-se às 17h, com a saída dos animais. A entrada do público no parque, nos dias do evento, será gratuita.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Iamgem: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

Quarta, 11 de Maio de 2022
BNDES lança plataforma para impulsionar oportunidades de investimentos
BNDES lança plataforma para impulsionar oportunidades de investimentos Fonte: Agência Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou hoje (11) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Nacional de Obras y Servicios Públicos S.N.C., do México (Banobras) e a Alide, uma associação que reúne bancos de desenvolvimento da América Latina, a plataforma Latam Projects Hub.

Ela vai oferecer a investidores uma visão unificada de oportunidades de investimento em concessões, parcerias público-privadas e privatizações na região. Construída por iniciativa do BNDES, a nova plataforma incluirá informações estratégicas sobre os projetos.

Segundo a instituição, a intenção é aproveitar a carteira de projetos de infraestrutura e privatizações do banco, que, conforme ranking da consultoria Infralogic, atualmente é a maior do mundo, e, ainda, a carteira do México, patrocinada pelo Banobras. Esse será o ponto de partida do inédito portal regional, que deve ser expandido a outros países da região com o suporte do BID e da Alide. A associação atua como gestora do hub.

Para o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, é estratégico ter os ativos brasileiros posicionados ao lado de outros da região. “Isso permite ao investidor enxergar sinergia em operações multinacionais. Estamos numa competição global em que informação e transparência são dois ativos essenciais na atração de capital”, disse.

Com as informações, os investidores terão maior visibilidade, o que permitirá uma abordagem regional de portfólio e preparação em tempo para participar dos processos de licitação. “Igualmente, permitirá que instituições financeiras possam acompanhar o mercado de infraestrutura regional e buscar uma atuação multimercados”, informou o BNDES.

Sustentabilidade financeira

A nova plataforma contará, ainda, com informações sobre a sustentabilidade financeira, institucional, social, ambiental e climática dos projetos de infraestrutura, com apoio metodológico do BID.

Segundo o banco, há uma área na homepage do portal para filtrar projetos por país, setor, tipo de projeto e status. Quem clicar em um projeto de interesse terá também acesso a uma ficha com informações de destaque.

“Por meio das fichas de projeto a plataforma está conectada com o hub de Projetos BNDES e com o hub mexicano patrocinado pelo Banobras. A mesma lógica se aplicará aos futuros participantes”, indicou a instituição.

Para o diretor de Concessões e Privatizações do BNDES, Fábio Abrahão, o portal é uma plataforma regional que permitirá a identificação de oportunidades de investimentos para fundos e operadores de infraestrutura em todo o mundo. “Isso é algo inédito e facilitará a atração de investidores para a região, acessando mercados que hoje não possuem conhecimento dessas oportunidades”, explicou.

Parceria

O representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, chamou atenção para a parceria do organismo internacional com o BNDES. “O BNDES é um parceiro fundamental para o BID. Por meio da plataforma, entre outras iniciativas conjuntas, vamos viabilizar grandes investimentos sustentáveis que contribuirão para a recuperação de nossas economias. Este é o nosso guia para a recuperação sustentável da região, a nossa Visão 2025”, observou.

O acesso ao Hub de Projetos também pode ser feito pelo site do Monitor de Investimentos, que é a plataforma digital do Ministério da Economia lançada na última segunda-feira (9). Ela apresenta as projeções de investimentos no Brasil. “Pelo site é possível ter acesso a dados de diferentes setores e de projetos específicos”, revelou o BNDES.

Fonte: Agência Brasil – Cristina Índio do Brasil

Imagem: Fernando Frazão

Terça, 10 de Maio de 2022
Projeto Agro.BR é finalista do prêmio WTPO Awards 2022
Projeto Agro.BR é finalista do prêmio WTPO Awards 2022 Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O projeto Agro.BR está entre os finalistas do prêmio “WTPO Awards 2022” como um exemplo de parceria brasileira para promoção de exportações agrícolas. A premiação é promovida pela Organização Mundial de Promoção do Comércio (WTPO).

O Agro.BR é uma iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O objetivo é viabilizar negócios internacionais para aumentar a presença de pequenos e médios produtores no comércio exterior e diversificar a pauta brasileira de exportações do agro.

O vencedor do prêmio será anunciado durante a 13ª Conferência da WTPO no dia 17 de maio, em Acra, capital de Gana. O Agro.BR concorre na categoria “Melhor uso de uma parceria”, juntamente com outras quatro iniciativas. Também haverá premiações nas categorias “Melhor uso de tecnologia” e “Melhor iniciativa para garantir um negócio inclusivo e sustentável”.

No evento, serão apresentadas as tendências globais com foco nas oportunidades de comércio e investimento, sobretudo relacionadas à Zona de Livre Comércio Continental Africana.

“Estar na etapa final dessa premiação é coroar o trabalho da CNA, em parceria com a Apex-Brasil, preparando, planejando e levando centenas de pequenos e médios empreendedores brasileiros para um mundo de oportunidades nesses mais de dois anos de Agro.BR”, afirmou o coordenador de Promoção Comercial da CNA, Rodrigo da Matta.

“O projeto iniciou no final de 2019 e teve de ser remodelado devido às restrições sociais da pandemia. Comemoramos cada resultado após o desafio de redesenhar as ações e a indicação ao prêmio WTPO é um reconhecimento do esforço conjunto da Agência e da CNA frente a esse desafio, além dos produtores rurais que se engajaram e dedicaram as novas ações propostas”, disse a analista de Agronegócios da Apex-Brasil, Luciana Pecegueiro.

A cada dois anos, o Centro Internacional de Negócios (ITC, em inglês), em parceria com a Rede Mundial de Promoção Comercial, premia organizações inspiradoras que criam impactos para o bem do comércio internacional.

O Prêmio WTPO Awards 2022 visa identificar e reconhecer os processos que contribuíram com sucesso para o reforço da competitividade das empresas exportadoras ou que fizeram uma mudança significativa e positiva para atingir este objetivo.

O Agro.BR

O projeto Agro.BR foi lançado em março de 2020 e até o momento conta com 1.012 participantes inscritos, sendo 318 do setor de café, 205 de frutas e derivados e 134 de mel e derivados. Ao todo, são 19 tipos de cadeias produtivas.

Por ter iniciado durante a pandemia, a iniciativa precisou passar por uma reestruturação e se adaptar às novas exigências do mercado externo, como o surgimento de novos serviços digitais. Rodadas de negócios, seminários e capacitações, por exemplo, foram realizados em formato virtual.

No total, o Agro.BR promoveu 9 rodadas de negócios com foco em diversas cadeias produtivas e mercados, como Reino Unido, Estados Unidos e Europa. Durante as rodadas virtuais, foram realizadas 1300 reuniões entre empreendedores rurais e compradores internacionais, com um total de 240 participantes. A expectativa de negócios é de US$ 71 milhões.

No ano passado, 96 empresários inscritos realizaram exportações para 85 mercados, sendo 43 inéditos. Desses 96 empresários, 24 não exportavam antes do projeto. O total de produtos exportados já chega a US$ 342 milhões.

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Assessoria de Comunicação CNA

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Terça, 10 de Maio de 2022
Brasil quer ter mais acesso a fertilizantes produzidos no Egito e diversificar pauta comercial
Brasil quer ter mais acesso a fertilizantes produzidos no Egito e diversificar pauta comercial Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, reafirmou nesta segunda-feira (9), no Cairo, o compromisso do Brasil com a segurança alimentar global. Ao participar da abertura do Fórum Brasil–Egito, promovido pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), ele ressaltou o forte interesse do Brasil em expandir as importações de fertilizantes do Egito.

“O Brasil é um provedor de alimentos seguros, acessíveis e nutritivos. Desejamos aprofundar os laços que nos unem ao povo egípcio e o comércio é uma das formas de fazer isso: uma arte praticada aqui de maneira admirável há milênios. Com a adequada oferta de fertilizantes, atingiremos as metas da FAO para a oferta de alimentos para o mundo em 2050”, ressaltou o Ministro.

No evento, a delegação do Mapa apresentou as metas do Plano Nacional de Fertilizantes e as expectativas para o abastecimento de nutrientes para a agropecuária a longo prazo, visando assegurar a produção de alimentos para o mundo. Vários empresários demonstraram interesse em fornecer fertilizantes para o Brasil. Também foi debatida a necessidade de reforçar a aproximação entre empresários e investidores de ambos os países para viabilizar os negócios.

O Egito tem uma boa expressão na oferta de fertilizantes nitrogenados e potássicos, além de suas misturas em fertilizantes especiais, mas ainda sem grande expressão no mercado brasileiro.

Diversificação

Ainda na CCAB, foram discutidos temas de ampliação da oferta de proteína animal pelo Brasil e os desafios para os próximos anos. O ministro lembrou que o Egito é o principal destino das exportações brasileiras para o continente africano, com enorme potencial de crescimento de parcerias, com diversificação tanto em termos de exportação, quanto de importação.

Desde 2019, foram abertos 21 novos mercados para produtos do agronegócio brasileiro no Egito, como carnes brasileiras, 11 tipos de sementes e produtos lácteos. Já o mercado brasileiro foi aberto para a importação de citrus, alho e uvas do Egito.

“Os produtos brasileiros são competitivos, de qualidade reconhecida mundialmente. No Cairo, farei visitas a autoridades governamentais às quais manifestarei nossa disposição de dar continuidade ao diálogo para ampliar o comércio de produtos agropecuários entre nossos países”, disse o ministro.

Nos próximos dias, Marcos Montes deverá se reunir com o vice-ministro da Agricultura do Egito, Moustafa El Sayeed, e com o ministro do Abastecimento, Aly Al Moselhy.

A agenda internacional terá duração até o final da semana com reuniões técnicas e políticas com países árabes da África e Oriente Médio.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Terça, 10 de Maio de 2022
Estudo identifica mais de mil espécies de árvores nativas em plantios de eucalipto e pinus
Estudo identifica mais de mil espécies de árvores nativas em plantios de eucalipto e pinus Fonte: EMBRAPA

Eucalipto e pinus, as duas espécies florestais mais cultivadas no Brasil, não impedem o crescimento de plantas nativas em seu sub-bosque. Pelo contrário, por terem crescimento rápido e capacidade de sombrear o solo, podem favorecer o desenvolvimento de árvores e arbustos nativos e compor projetos de reflorestamento, seguindo as regras do Código Florestal Brasileiro e legislações afins. 

A conclusão é de um estudo da Embrapa que identificou exatamente 1.136 espécies de árvores e arbustos nativos encontradas em sub-bosques de eucalipto e pinus e registradas em mais de 100 trabalhos científicos compilados em documento técnico da Empresa. Entre essas espécies, figuram algumas ameaçadas de extinção, como a araucária, a imbuia, o pau-brasil e o palmito-juçara. A composição das cinco famílias com maior representatividade de espécies é semelhante ao encontrado em matas ciliares da Mata Atlântica e do Cerrado do Brasil, os dois biomas compreendidos no estudo. Espécies de elevado valor comercial também foram registradas, tais como cedro, cerejeira, copaíba, jatobá, jequitibás e peroba-rosa.

Autor do documento técnico, o pesquisador Carlos Cesar Ronquim, da Embrapa Territorial (Campinas,SP),  conclui que esses dados mostram ser viável o uso dessas árvores como alternativa para a restauração florestal das áreas de Reserva Legal, seguindo as regras do Código Florestal Brasileiro e legislações afins. O Código (Lei 12.651/2012) permite o uso de árvores exóticas na recomposição dessas áreas, desde que na proporção máxima de 50% e  intercaladas com  espécies nativas regionais.

O pesquisador pontua que a principal dificuldade para o desenvolvimento das espécies nativas é a concorrência com as gramíneas, eliminadas apenas com sombreamento ou herbicida. Utilizar árvores de crescimento rápido para gerar sombra em menor tempo pode ser uma forma mais econômica de criar as condições necessárias para o reflorestamento.“O eucalipto vem sendo melhorado há mais de cem anos, para crescer rapidamente, mesmo em solo de baixa fertilidade. Então, se você tem uma área que precisa regenerar, e ela está degradada, o plantio de eucalipto, avaliando as condições locais, pode ser efetivo para surgimento de sub-bosques”, complementa Ronquim. 

 

Alternativa para cobrir custos

As espécies exóticas comerciais também podem gerar renda para cobrir pelo menos parte das despesas dos produtores rurais para a recomposição das espécies nativas. “A restauração é vista por muitos agricultores como um ônus, geralmente porque eles 'perdem' parte da área produtiva e não obtêm ganho econômico direto. Além disso, a recomposição tem custo elevado. A combinação de espécies comerciais exóticas e nativas em programas de restauração pode ser uma alternativa para reduzir esses custos. Nessa modalidade, o plantio exclusivo com espécie exótica, como o eucalipto, passa a ser apenas um estágio de transição. Completada a sua função de catalisador da vegetação nativa do sub-bosque e atingido um padrão de comercialização, essa espécie é retirada e vendida”, explica. “Já há métodos de colheita que minimizam os danos tanto às árvores nativas plantadas em consórcio quanto às espécies que se regeneram espontaneamente no sub-bosque”, acrescenta. 

O trabalho aponta que a riqueza, densidade e estrutura da regeneração natural sob os plantios de espécies exóticas dependem de uma combinação de fatores: localização no território brasileiro, distância de remanescentes florestais nativos, idade do plantio, espécie plantada, densidade de copas, entre outras. Na avaliação do pesquisador, o eucalipto é mais adequado do que o pinus para projetos de recomposição florestal porque tem ciclo de produção de madeira mais curto. 

Disponível gratuitamente no Portal Embrapa, a publicação apresenta uma tabela com as 1.136 espécies nativas identificadas em sub-bosques de eucaliptos e pinus, classificadas por família e com os nomes atualizados. A lista indica quais estão ameaçadas de extinção. Para o autor, “as espécies compiladas nesse estudo e que se destacaram por maior ocorrência, ameaçadas de extinção ou pelo elevado valor comercial devem servir de referência para serem empregadas nessa modalidade de restauração florestal em parceria, preferencialmente,com as espécies do gênero Eucalyptus, que são mais aptas e indicadas para essa modalidade de recomposição florestal”.

Vivian Chies (MTb 42.643/SP)
Embrapa Territorial

 

Fonte: Embrapa

Imagem: Carlos Cesar Ronquim

Terça, 10 de Maio de 2022
Ciclo de aperto monetário deve avançar “significativamente”, diz Copom
Ciclo de aperto monetário deve avançar “significativamente”, diz Copom Fonte: Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) considera ser “apropriada” a manutenção do ciclo de aperto monetário diante das projeções observadas e do “risco de desancoragem das expectativas” para prazos mais longos. A ata da última reunião do comitê foi divulgada nesta terça-feira (10), em Brasília.

Entre as avaliações apresentadas na ata da última reunião do comitê, que elevou a taxa básica de juros (Selic) em um ponto percentual para 12,75% ao ano, estão também considerações sobre a continuidade da alta do petróleo; a continuidade da inflação no país e no ambiente externo; a nova onda da covid-19 na China; e a reorganização das cadeias de produção globais em decorrência da guerra na Ucrânia.

“A inflação ao consumidor segue elevada, com alta disseminada entre vários componentes se mostrando mais persistente que o antecipado. A inflação de serviços e de bens industriais se mantém alta, e os recentes choques levaram a um forte aumento nos componentes ligados a alimentos e combustíveis”, informou o Copom.

“As leituras recentes vieram acima do esperado e a surpresa ocorreu tanto nos componentes mais voláteis como nos mais associados à inflação subjacente”, acrescentou ao destacar, entre os itens mais voláteis, o aumento do preço da gasolina, “com impacto maior e mais rápido do que era previsto”.

As expectativas de inflação para 2022 e 2023 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 7,9% e 4,1%, respectivamente. A meta do Banco Central é de encerrar o ano com inflação de 3,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Ainda segundo o comitê, diante de suas projeções e do risco de desancoragem das expectativas para prazos mais longos, “é apropriado que o ciclo de aperto monetário continue avançando significativamente em território ainda mais contracionista”, diz o comitê ao afirmar que vai continuar com a estratégia até que se observe resultados nos índices inflacionários, na busca por se aproximar das metas.

Essa convergência da inflação na direção das metas, no entanto, depende, segundo o Copom, da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária.

Cenário externo

No cenário externo, o ambiente global seguiu se deteriorando, conforme informa a ata do Copom, tendo por base as pressões inflacionárias decorrentes da recuperação global após a pandemia, que impactaram nos preços de commodities este ano e, mais recentemente, pela nova onda da Covid-19 na China, “com potencial de prolongar ainda mais o processo de normalização do suprimento de insumos industriais”.

“A reorganização das cadeias de produção globais, já impulsionada pela guerra na Ucrânia, deve se intensificar, com a busca por uma maior regionalização na cadeia de suprimentos. Na visão do comitê, esses desenvolvimentos podem ter consequências de longo prazo e se traduzir em pressões inflacionárias mais prolongadas na produção global de bens”, complementa a ata.

O Copom cita também a adoção de uma política mais contracionista por bancos centrais de países desenvolvidos e emergentes, em reação ao avanço da inflação. “A reprecificação da política monetária nos países avançados tem impactado as condições financeiras dos países emergentes”, finaliza a ata do Copom.

Fonte: Agência Brasil

Imagem: José Cruz

Segunda, 09 de Maio de 2022
Startups do agro têm até 31 de maio para se cadastrarem no Radar Agtech Brasil 2022
Startups do agro têm até 31 de maio para se cadastrarem no Radar Agtech Brasil 2022 Fonte: EMBRAPA

Mapeamento realizado pela Embrapa com a SP Ventures e Homo Ludens Research e Consulting confere às agtechs visibilidade junto a empreendedores de ecossistemas local e internacional; participação voluntária é gratuita

Startups do setor agropecuário brasileiro interessadas em participar do Radar Agtech Brasil 2022 têm até o dia 31 de maio para realizarem o cadastro. O mapeamento feito pela Embrapa com a SP Ventures e a Homo Ludens Research & Consulting confere às agtechs visibilidade junto a empreendedores de ecossistemas local e internacional. A participação voluntária é gratuita: https://bit.ly/radaragtech. Agtechs que participaram de edições anteriores também devem se cadastrar.

Para o cadastramento, são coletadas informações básicas sobre a empresa, como localização, site, data de fundação e contato, bem como dados que categorizam a agtech no processo de produção, sendo oferecidas alternativas para as etapas antes, dentro e depois da fazenda. 

Também deve ser indicada a área de atuação da startup (pecuária, aquicultura, suinocultura, avicultura, grãos, horticultura, frutas entre outros). O formulário coleta, ainda, sugestões e desafios das agtechs. "As informações viabilizam o acompanhamento detalhado do segmento para fins de políticas públicas e também fomentam e potencializam parcerias e negócios com o  setor privado, por meio da inovação aberta”, informa o secretário de Inovação e Negócios da Embrapa (SIN), Raul Rosinha. 

Na última edição do mapeamento, além de divulgar os resultados do levantamento pelo site, foi produzido um livro para facilitar a circulação das informações coletadas pelo estudo. “Em 2022, a publicação vai ganhar versões em inglês e mandarim, em parceria com a empresa Plug and Play China”, diz Luiz Sakuda, sócio-fundador da Homo Ludens. 

“O Radar Agtech Brasil tem sido a principal fonte de informações para quem deseja obter um panorama das empresas de base tecnológica do setor e dos investidores que têm realizado aportes em agtechs no Brasil”, afirma Francisco Jardim, sócio-fundador da SP Ventures. O lançamento da edição 2022 do mapeamento está previsto para outubro.

 

MARCO LEGAL

A edição 2020/2021 do mapeamento identificou 1.574 agtechs, número 40% maior que a edição anterior. Este ano, o levantamento está sendo feito sob vigência da Lei Complementar 182, de junho último, que instituiu o marco legal das startups e do empreendedorismo inovador.

Pela nova lei, são enquadradas como startups as empresas nascentes - de até dez anos e com receita bruta de até 16 milhões de reais -  caracterizadas pela inovação aplicada a modelo de negócios ou a produtos ou serviços ofertados. 

O Radar Agtech vai diferenciar as agtechs que estejam enquadradas no marco legal, sem deixar de incluir as agtechs inovadoras que tenham receita ou idade superiores à lei. Todas podem se cadastrar.

 

Serviço: 

Cadastramento de startups 
Local: https://bit.ly/radaragtech 

Site: https://radaragtech.com.br/

Período: 30 de abril a 31 de maio de 2022

Fonte: Embrapa