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Sexta, 13 de Maio de 2022
Governo sanciona liberação de recursos para o Plano Safra 2021/2022
Governo sanciona liberação de recursos para o Plano Safra 2021/2022 Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou sem vetos a Lei 14.336, de 2022, que abre ao orçamento da União crédito suplementar no valor de R$ 2,57 bilhões.  Desse total, RS 868,5 milhões são para equalização de juros do atual Plano-safra (2021/2022).

A norma é derivada do Projeto de Lei (PLN) 1/2022, aprovado pelo Congresso Nacional em 28 de abril. Os recursos irão atender programas do Ministério da Agricultura, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e operações de custeio agropecuário, de comercialização de produtos agropecuários e de investimento rural e agroindustrial voltadas ao atendimento do Plano Safra 2021/2022.

O ministro da Agricultura, Marcos Montes, agradeceu aos parlamentares pela aprovação da proposta e ao presidente Jair Bolsonaro, pela sanção hoje. “Será de grande utilidade, destravando o Plano Safra 2021/2022 e com indicativo, se Deus quiser, muito forte para que tenhamos também um Plano Safra 2022/2023 muito robusto. Porque a agricultura, sem dúvida alguma, é o carro-chefe da nossa economia”, disse o ministro em Marrocos, onde participa de missão para tratar da ampliação da oferta de fertilizantes ao Brasil.  

Segundo a Secretaria de Política Agrícola do Mapa, os R$ 868,5 milhões liberados para equalização de juros do atual Plano-safra terão as mesmas taxas de juros que já vinham sendo praticadas. A medida permitirá a reabertura das contratações de financiamentos rurais com recursos equalizáveis, suspensas desde 7 de fevereiro de 2022, possibilitando que o montante de R$ 24 bilhões represados nesse período seja destinado à contratação e liberação de novos financiamentos.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 13 de Maio de 2022
Fórum Estadual da Febre Aftosa vai debater a biosseguridade no campo
Fórum Estadual da Febre Aftosa vai debater a biosseguridade no campo Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

O Fórum da Febre Aftosa vai debater neste ano a biosseguridade como chave do avanço. Três palestrantes vão debater o que é este conceito, as ações da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) pós-certificação de zona livre de aftosa sem vacinação e as contribuições do setor privado para a manutenção do status sanitário. O encontro ocorre no dia 18/05, a partir das 14h, no auditório do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, dentro da programação da Fenasul Expoleite. O formato será virtual e presencial.

A médica veterinária Débora Bernardes, da empresa MS Schippers, vai falar sobre a biosseguridade. “Meu objetivo é que todos saiam dessa palestra com o olhar mais crítico para o que está acontecendo dentro da fazenda. Existem ações muito simples e baratas que podem fazer a diferença entre lucro e prejuízo na produção. A biosseguridade pode ser uma grande aliada em tudo o que fazemos”, afirma Débora.

O chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, da Secretaria da Agricultura, Fernando Groff, um dos palestrantes, destaca que nas condições sanitárias atuais, a notificação de doenças é de extrema importância, não somente para febre aftosa. “O Estado detém uma certificação sanitária alta, que nos garante acesso a mercados e a produtos de qualidade, e a participação do produtor notificando suspeitas é importantíssima”, afirma Groff. O Rio Grande do Sul conquistou a certificação de zona livre de aftosa sem vacinação, concedida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), no dia 27 de maio de 2021.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, destaca que, entre as contribuições do setor privado, que serão apresentadas no fórum, estão os convênios com universidades que colaboraram de várias formas, inclusive em relação à inteligência no uso das informações. Segundo ele, um exemplo destas contribuições são os dados analisados por meio do convênio com a Universidade da Carolina do Norte (EUA) que vêm ajudando a definir estratégias de vigilância agropecuária. Entre as outras iniciativas, diz Kerber, estão o aporte de recursos para aquisição de insumos e materiais.

No final do Fórum, está prevista a leitura de uma carta do evento e uma celebração para marcar o primeiro ano de área livre de aftosa sem vacinação. O evento é organizado pelo Fundesa, Seapdr e entidades do Grupo Gestor Estadual do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA).

Inscrições

As inscrições para o Fórum da Febre Aftosa podem ser feitas para o formato presencial e também virtual. A entrada no Parque Assis Brasil, durante a Fenasul Expoleite, é gratuita. Também não haverá cobrança para o estacionamento no parque. Inscreva-se pelo link é o: https://bit.ly/3F7vai8

Transmissão

Quem preferir participar do evento de forma on-line poderá acompanhar as palestras ao vivo pela página do Youtube da Secretaria da Agricultura, pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=Ltxk_CrjWf0

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Sexta, 13 de Maio de 2022
Chuvas e alta umidade dificultam avanço na colheita da soja
Chuvas e alta umidade dificultam avanço na colheita da soja Fonte: Emater

O início do período com chuvas e alta umidade impediu o avanço da colheita na maior parte do Estado. O retorno das máquinas às lavouras se intensificou na sexta-feira passada (06/05, limitando-se às lavouras de topografia mais elevada, já que, nas mais baixas, ainda havia muita umidade, impossibilitando o acesso. De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e divulgado nesta quinta-feira (12/05) pelas gerências de Planejamento e Comunicação da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), nos dias subsequentes, as atividades foram intensas e buscaram diminuir a proporção de lavouras já maduras expostas as intempéries. O produto colhido apresentou alta umidade, acima da ideal para a operação.

Na amostragem da primeira quinzena de maio, realizada em 361 municípios das 12 regiões administrativas da Emater/RS-Ascar, o índice de colheita alcançou 83% dos cultivos. Permanecem a campo 16% em maturação, e 1% está em fase final de enchimento de grãos. Onde as precipitações foram em maior volume, constatou-se danos nos grãos de plantas maduras, como abertura de vagens, queda e início de germinação de grãos. As lavouras em maturação não apresentaram danos causados pelo longo período de alta umidade.

Milho

A colheita do milho novamente ficou praticamente paralisada em razão da priorização dada pelos produtores à colheita da soja e em razão das chuvas volumosas e frequentes que ocorreram até semana passada (04/05). Mesmo após a manutenção de tempo firme, a umidade do grão e a umidade do solo continuaram elevadas, impedindo o andamento dos trabalhos. Assim, o índice evolui apenas 1%, chegando a 86% dos cultivos. Outros 11% estão em maturação e somente 3% ainda em enchimento de grãos.

Milho silagem

A colheita do milho silagem alcançou 90% da área cultivada, prejudicada pela recorrência de chuvas na primeira metade da semana. Contudo, desde a última sexta-feira (06/05), já foram retomadas as operações de corte e ensilagem para aproveitar a turgidez das plantas e a proporção adequada de grãos na massa a ser ensilada. Restam ainda 4% dos cultivos em maturação e 6% em enchimento de grãos.

Arroz

Houve pouco avanço na colheita da do arroz durante o período em decorrência das chuvas volumosas desde final de abril início de maio (04/05), que inundaram as várzeas, mas sem causar danos às lavouras. Com o retorno de tempo firme, a operação foi retomada na sexta-feira passada (06/05), pois as esteiras em máquinas permitem o acesso, mesmo em terrenos alagados. O índice de colheita avançou apenas 4% e alcançou 97% da área cultivada no Estado e os 3% restante estão em fase de maturação.

Feijão 1ª e 2ª safra

A colheita da primeira safra de feijão foi encerrada na maior parte do Estado. A produtividade é estimada em aproximadamente 1.200 kg/ha, com variação negativa de cerca de 30% na projeção inicial da safra.

Os cultivos em segunda safra encontram-se predominantemente em fase de enchimento de grãos, que totalizam 45%, seguidos de lavouras em maturação, com 35%. Já foram colhidos 20%, e a produtividade estimada é de 1.623 kg/ha, sendo cerca de 20% superior à estimada inicialmente para o segundo cultivo. A boa perspectiva de produção decorre das boas condições durante o ciclo, com chuvas recorrentes desde a sua implantação e sem maiores infestações de pragas nem doenças.

No entanto, persiste a preocupação dos produtores com as condições do tempo, que apontam para noites mais frias, alertando-os em relação ao controle da antracnose. Além disso, as chuvas em excesso estão trazendo alguns problemas de doenças fúngicas nas lavouras que estão em fase de enchimento de grãos.

PREVISÃO DO TEMPO

A próxima semana terá umidade, vento forte e frio no RS. Na quinta (12), ainda ocorrerá grande variação de nuvens nos setores Sul, Leste e Nordeste, e poderão ocorrer chuviscos e garoas isoladas, mas ao longo do dia, o tempo firme, com temperaturas amenas, vai predominar em todo o Estado. Na sexta-feira (13), a presença do ar seco e frio manterá as temperaturas mínimas inferiores a 10 °C na maioria das regiões, com sol e nebulosidade variável no decorrer do dia. No sábado (14) e domingo (15), a propagação de uma área de baixa pressão provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados, principalmente na Metade Norte. Entre a segunda (16) e quarta-feira (18), a presença de um Ciclone Extratropical próximo do litoral manterá a chuva e provocará fortes rajadas de vento, com valores entre 60 e 80 km/h, que poderão alcançar e superar 100 km/h em algumas localidades, principalmente nos setores Leste, Nordeste e Sul. A presença do Ciclone Extratropical também favorecerá o ingresso de ar frio no continente, o que manterá a próxima semana com muito frio, onde são esperadas temperaturas mínimas próximas de 0 °C em algumas regiões e máximas inferiores a 12 °C em todo o Estado.

Os volumes de chuva previstos deverão ser inferiores a 10 mm entre a Campanha e a Fronteira Oeste. No restante do Estado os valores oscilarão entre 15 e 35 mm e poderão alcançar 50 mm em diversas localidades da faixa Leste.

Fonte: Emater


Foto: Josemar Parise, em Espumoso/RS

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Sexta, 13 de Maio de 2022
Programa CNA Jovem é destaque em evento internacional
Programa CNA Jovem é destaque em evento internacional Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O programa CNA Jovem foi apresentado como um estudo de caso de sucesso, na quarta (11), durante o evento PSM Diálogo da Juventude da América Latina e o do Caribe, realizado pela organização Rede Agroalimentar Internacional (IAFN).

Durante o evento, foram apresentadas seis iniciativas da América Latina selecionadas como ações relevante para a agricultura e segurança alimentar.

“O CNA Jovem, que desde 2014 já envolveu mais de 4.900 pessoas em todo o Brasil e estimulou a criação de mais de 200 iniciativas foi selecionado com mais 5 cases como trabalhos de destaque que estimulam a promoção do engajamento e emprego dos jovens na agricultura e sistemas alimentares”, explicou a coordenadora do programa, Fernanda Nonato.

Os temas debatidos durante os encontros com as jovens lideranças irão nortear a elaboração de um documento comum para ser apresentado em um fórum da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em outubro deste ano.

Julia Cristina explicou a dinâmica do CNA Jovem

A representante do Distrito Federal na quarta edição do programa do Sistema CNA/Senar, Júlia Cristina Campos, apresentou os objetivos e estratégias do CNA Jovem.

“O diferencial do CNA Jovem é o foco no desenvolvimento de novos líderes. A partir da identificação dos nossos perfis de liderança somos desafiados a propor e solucionar desafios reais em nossas regiões para que, assim, sejamos de fato vistos e aceitos como líderes”, destacou.

Julia ressaltou que o Senar oferece apoio de mentoria de profissionais seniores que os jovens possam compartilhar suas dúvidas e receber orientações nas suas decisões mais difíceis. Além disso, trabalham outras competências de liderança, como comunicação, mediação de conflitos, educação sócio emocional.

Ana Carolina Zimmermann, uma das vencedoras da quarta edição do CNA Jovem, apresentou dois projetos desenvolvidas pela sua equipe Elo 8, que à época tinha o desafio de aproximar jovens do campo e da cidade para dialogar sobre segurança alimentar.

“O podcast Tagarelo foi pensado com objetivo de criar um ambiente seguro para diálogo entre pessoas da cidade e do campo para compartilhar desafios e soluções. Nos episódios tratamos sobre situações reais relacionadas ao desperdício de alimentos, turismo rural, gestão de resíduos e alimentação consciente”, explicou.

O Workshop Alimente foi o outro projeto apresentado por Ana. “Nesse projeto envolvemos questões de economia circular, ESG, negócios de impactos sociais para resolver questões reais. As equipes eram compostas por pessoas com perfil heterogêneo, como por exemplo, veganos, agricultores, empresários, engenheiros com a intenção de resolver problemas reais também em um ambiente seguro, em uma atmosfera neutra”.

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Assessoria de Comunicação CNA

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Sexta, 13 de Maio de 2022
Empresa de fertilizantes do Marrocos vai ampliar atuação no Brasil
Empresa de fertilizantes do Marrocos vai ampliar atuação no Brasil Fonte: Agência Brasil

A Companhia Office Chérifien des Phosphates (OCP), do Marrocos, pretende instalar uma unidade produtora de fosfato no Brasil. Nesta quinta-feira (22), uma comitiva com integrantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento esteve reunida com representantes da empresa estatal produtora de fertilizantes do Marrocos, que é a segunda produtora mundial do produto. O encontro ocorreu em Rabat, capital do Marrocos. 

Segundo o ministério, a intenção de ampliação da empresa marroquina contribui para o Plano Nacional de Fertilizantes, lançado em março para estimular a produção nacional de fostato e compensar a falta do produto devido à guerra entre a Rússia e a Ucrânia, países que também estão entre os maiores produtores mundiais do fertilizante. 

Na avaliação do ministro da Agricultura, Marcos Montes, a visão da empresa está em sinergia com as metas do Brasil para a sustentabilidade e segurança alimentar mundial. 

“Temos essa responsabilidade conjunta, tanto essa empresa, que é detentora da maior reserva de fosfato do mundo, como o Brasil, que tem uma extensão de terra e tecnologia científica forte para produzir alimentos para o mundo”, disse Montes. 

O Marrocos possui cerca de 70% das reservas mundiais de rocha fosfática e é o maior fornecedor de fósforo para o Brasil. A estatal marroquina está em atuação no Brasil desde 2010 e tem sete escritórios no país. 

Fonte: Agência Brasil

Quinta, 12 de Maio de 2022
CNA e Federações debatem Programa Nacional de Crédito Fundiário
CNA e Federações debatem Programa Nacional de Crédito Fundiário Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Comissão Nacional de Empreendedores Familiares Rurais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil se reuniu, na quarta (11), para discutir a atuação do Sistema CNA/Senar no Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) – Terra Brasil. O presidente do colegiado, e vice-presidente da CNA, José Zeferino Pedrozo, participou do encontro.

O PNCF é uma iniciativa do governo que oferece condições para a compra de imóveis rurais por meio de um financiamento de crédito. Além da terra, os recursos financiados podem ser utilizados na estruturação da propriedade e do projeto produtivo.

E para ajudar os trabalhadores rurais e agricultores a acessar e entender como o programa funciona e quais os seus benefícios, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com a Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), desenvolveu um curso online gratuito, com carga horária de 54 horas e turmas com 200 vagas.

Durante a reunião da Comissão de Empreendedores Familiares Rurais, a coordenadora de EaD do Senar, Ana Ângela Sousa, apresentou os módulos do curso e destacou que ao longo de todo o conteúdo, o participante conta com acompanhamento e orientação de educadores.

Segundo a assessora técnica da CNA, Marina Zimmermann, o programa é importante para o setor e é fundamental que esse público saiba como ele funciona, já que o Banco do Brasil iniciou a operacionalização da linha de crédito PNCF Empreendedor, atendendo a uma demanda da Confederação para o Plano Safra 2021/2022.

A linha PNCF Empreendedor tem uma taxa de juros de 4% ao ano e é destinada a agricultores familiares com renda bruta familiar anual no valor de até R$ 265.903,65 e patrimônio no valor de até R$ 500 mil para famílias de qualquer região.

O Senar de Santa Catarina já está participando do programa e servindo como um piloto para que as outras regionais possam participar efetivamente.

 

Os produtos do seguro rural também foram assunto da pauta da reunião. A assessora técnica da CNA, Mariza Almeida, destacou a importância da ferramenta para auxiliar o produtor rural a manter o fluxo de caixa, quitar suas obrigações financeiras e permanecer na sua atividade. “O seguro não é uma despesa, mas sim um investimento, um mecanismo de proteção contra intempéries climáticas, por exemplo”.

Em 2018, foram contratadas 63 mil apólices pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Em 2021, esse número saltou para 217 mil, um crescimento de 246%. Já o valor de subvenção passou de R$ 366 milhões em 2018 para R$ 1,18 bilhão em 2021, uma alta de 222%.

Já com relação ao mercado de seguro rural, o prêmio total pago pelas seguradoras passou de R$ 2 bilhões em 2018 para R$ 4,9 bilhões em 2021. O índice de sinistralidade também aumentou, passando de 77% para 111% no mesmo período.

“Uma das demandas da CNA para o seguro rural é a regulamentação da LC 137/2010, que criou o Fundo de Catástrofe e que poderia ser uma alternativa para compensar as seguradoras em casos de eventos climáticos severos. Esse tipo de fundo funciona muito bem em outros países e no Brasil poderia evitar a saída das seguradoras no setor rural”.

 

Para José Zeferino, que também é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), com o aumento da contratação de apólices e das intempéries climáticas, é necessário ampliar o orçamento para subvenção econômica ao PSR, para atender as necessidades do setor.

Ao final da reunião, os representantes das federações estaduais discutiram instabilidades na implementação do sistema CAF, que poderá dificultar a emissão dos documentos de aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) nos próximos meses.

O CAF, Cadastro Nacional da Agricultura Familiar, foi instituído pelo Decreto nº 9.064/2017 e substituirá a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). O cadastro vai aprimorar e aperfeiçoar os mecanismos de identificação do público da agricultura familiar, a qualificação das Unidades de Produção Agrária (UFPA) e os empreendimentos familiares rurais para ampliação do acesso às políticas públicas de incentivo à produção e geração de renda.

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

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Quinta, 12 de Maio de 2022
Embrapa e ARC, instituição de pesquisa egípcia, firmam acordo de cooperação científica
Embrapa e ARC, instituição de pesquisa egípcia, firmam acordo de cooperação científica Fonte: EMBRAPA

Embrapa e o Centro de Pesquisa Agrícola (ARC) do Egito assinaram nesta terça-feira, dia 10, Memorando de Entendimento (MoU) que abre possibilidades de desenvolvimento de pesquisas de interesse para o agro dos dois países. A instituição, vinculada ao Ministério da Agricultura egípcio, é considerada uma das mais importantes do mundo. Ela busca a adoção de tecnologias cada vez mais modernas e inovadoras que contribuam com a produtividade agrícola da região, em função da escassez de recursos naturais e da pressão populacional por alimentos. Atualmente, o Egito tem cerca de 107 milhões de habitantes e utiliza apenas 8% do seu território – a maior parte desértico - com atividades agrícolas.

“Temos um potencial muito grande de contribuição com o que a ciência brasileira já desenvolveu ao longo das últimas décadas”, disse o presidente da Embrapa Celso Moretti, que faz parte da delegação brasileira, liderada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes. O objetivo da comitiva é visitar países do Oriente Médio, África e Europa, em busca de soluções relacionadas principalmente à questão dos fertilizantes e novas oportunidades de acordos e parcerias bilaterais. 

Segundo o presidente da Embrapa, as tecnologias de irrigação estão entre as principais áreas beneficiadas pelo acordo. “Os produtores egípcios ainda utilizam métodos considerados antigos para garantir o abastecimento de água às áreas produtoras”, explicou. Ele refere-se particularmente à irrigação por meio de sulcos em terrenos arenosos, cujo aproveitamento é insuficiente para as necessidades das plantações. Pelo acordo, está prevista cooperação nas áreas de melhoramento genético, sanidade animal e vegetal, biotecnologia, agricultura digital, mudanças climáticas, irrigação e manejo da água e intercâmbio de pesquisadores.

“Em novembro deste ano, em Sharm el-Sheikh, o Egito será a sede da próxima Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP27) e haverá uma oportunidade única para fortalecer a questão agrícola na pauta das discussões, como um fator prioritário frente aos cenários do futuro”, comentou o presidente, dizendo que os encontros permitiram antecipar a definição de uma agenda comum.

Durante o encontro com dirigentes do ARC, Moretti foi convidado a visitar a instituição e conhecer o trabalho desenvolvido por mais de 10 mil empregados, em 32 estações de pesquisa no território egípcio.

Kátia Marsicano (MTb - DF 3645)
Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire)

Fonte: Embrapa

Quinta, 12 de Maio de 2022
Seminário do Irga abre Expocamaquã 2022
Seminário do Irga abre Expocamaquã 2022 Fonte: IRGA

O Instituto Rio Grandense do Arroz realizou nesta segunda-feira (9) seminário na abertura da Expocamaquã 2022. A feira, que iniciou as atividades nesta segunda e termina no domingo (15), ocorre no Parque de Exposições Dorval Ribeiro, no município de Camaquã.

Durante o dia, foi realizado curso de Aguador de Arroz Irrigado, promovido pelo Irga, AUD e Associação dos Arrozeiros de Camaquã, com o apoio do Sindicato Rural de Camaquã e Arambaré. Na primeira manhã de Expocamaquã, como complemento ao curso e tema - "A Primeira Recorrida" promoveu troca de experiências entre alunos e a promoção de novos conhecimentos.

O presidente do Irga, Rodrigo Machado, fez a abertura oficial da feira trazendo um panorama com as principais ações e projeções do Irga para o ano de 2022.

"Como camaquense é uma grande honra fazer a abertura da nossa tradicional Expofeira, hoje, Expocamaquã, falando para produtores, servidores, parceiros e amigos. Trouxemos um apanhado das principais ações da nossa estão frente ao Irga e a importância de um tema que é vital para nossa autarquia, a valorização dos nossos servidores."

O seminário do Irga tratou de diversos temas importantes durante a noite. Glacielle Barbosa Valente, engenheira agrônoma e pesquisadora do Irga, falou sobre cobertura de outono inverno no manejo da fertilidade do arroz. Outro atração do seminário foi o painel "Novos Caminhos para o Arroz Irrigado", que contou com a participação dos painelistas Glacielle Barbosa Valente, pesquisadora do Irga, os orizicultores sementeiros Betânia Longaray Fonseca (Sementes Rancho King), Marina Longaray Buchaim (Sementes Capão Grande) e Roberto Longaray Jaeger (Sementes Terra Dura), José Carlos Gross (PGD Engenharia). O painel foi mediado chefe do 3° NATE Camaquã, Marcelo Ely. Os produtores empreendedores falaram de manejo, sementes, produtos, produção, sistemas agrodigitais, produtos biológicos, proteção, tecnologias entre outros temas.

"Saímos daqui renovados com a certeza de que nosso trabalho contribuído bastante com nossa cadeia produtiva. Feliz por poder ver e sentir o quão importante nosso instituto para nossos produtores" salientou Marcelo Ely.

O produtor rural Rodholpo Bartz e a Camil Alimentos foram os grandes homenageados da noite recebendo destaque por suas histórias, seus trabalhos e atuações junto a comunidade.

No encerramento do primeiro dia de atividades da Expocamaquã 2022 o tradicional jantar da culinária do Irga.

Fonte: Irga

Imagem: Igor Garcia/Irga

Quinta, 12 de Maio de 2022
Escassez de fertilizantes: especialistas apontam soluções possíveis para produtores
Escassez de fertilizantes: especialistas apontam soluções possíveis para produtores Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A preocupação pela diminuição da oferta de fertilizantes, em decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, tem sido uma realidade no Brasil. Atualmente, o país ocupa a quarta posição mundial com 8% do consumo mundial desses insumos. 

Um fato é consumado: o produtor terá que se adequar a quantidade de adubo a ser utilizado na sua produção. É o que ressalta o supervisor de campo da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-RS, Delmir Jonatto. 

“Se todos consumirem 70% desses insumos, a produção não cairá muito e podemos passar esse período de maneira mais estável. Nos últimos anos, a maioria dos produtores no país usaram adubo a mais do que a extração, deixando uma pequena reserva nos solos. Apesar da safra de inverno estar abastecida de insumos, é o momento de usar essa ‘poupança’ para a safra de verão”, indica.  

Para o supervisor de Campo, a análise de solo tem que ser bem-feita e utilizar o mínimo necessário para produzir. 

“É recomendada uma adubação equilibrada e que seja sempre realizada. É necessário criar a cultura de guardar, pensando que lá na frente pode faltar. Esse ano não terá uma sobra de adubo. É o momento de procurar um engenheiro agrônomo e uma assistência técnica para informar quantos quilos de insumo são necessários para produzir tantos quilos de grãos, porque, nos últimos anos, a situação era usar a mais. A relação ainda estava boa”, salienta.  

Apesar da diversidade no Brasil, não existem adubos em quantidades adequadas para resolver esse atual problema. 

“Mesmo com a adubação orgânica, como esterco de peru, gado e frango, que podem ser utilizados, esse mercado já existia, logo não há um aumento de oferta e isso não vai ser o suficiente para resolver. É importante trabalhar com um limite na planta, o seu potencial produtivo”, enfatiza

O ‘mental’ dos agricultores

A questão psicológica do produtor é um fator a ser relevado em meio a escassez de adubo, conforme Delmir Jonatto. 

"Analiso como preocupante o estado de estresse dos produtores. Estamos vindo de uma safra terrível, estiagem histórica e o custo de produção em elevação. Colocar como fator principal qual é o percentual de custo que o adubo gera ao produtor… Se for analisar, não é tão grande. O preço não vai alterar significativamente, representa, no máximo, 15% do total. É preciso trabalhar mais esse discernimento”, frisa. 

Para Jonatto, infelizmente, os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina tiveram apenas como focos principais a produção de milho, soja, trigo e triticale, sendo que, nos últimos 15 anos, outras culturas de maior tolerância e estabilidade foram deixadas de lado. “Não se levou em conta todos os aspectos. Por mais que tenha que ser responsiva a produção, precisa ser estável, aguentar mais a um período de seca, suprir a deficiência de adubos, a capacidade agressiva do sistema radicular ou sanidade em clima adverso de um ano para outro. Ficamos em uma bolha pensando na produtividade e ficamos à mercê da segurança. Em condições normais, a perda será no máximo de 10%, mas, com a possibilidade de ter o fenômeno La Niña em 2022, falta de adubo e água, os problemas nas lavouras serão maiores”, enfatiza.

Integrar consultores e produtores 

Para o chefe geral da Embrapa Trigo, Jorge Lemanski, a premissa é usar bem o que se tem na lavoura. 

"É necessário avaliar o quanto de nutrientes e de fertilizantes no solo estão disponíveis para as plantas, se estão acima dos níveis críticos estabelecidos para suprir as culturas”, aponta. 

Caso o estágio seja crítico ou próximo disso, é preciso ser feita uma amostragem de solo para uma produção rentável. 

"Isso é fazer uma boa agronomia, usar as cercanias agrícolas, ainda mais no Brasil que temos normas técnicas. É a eficiência econômica no uso de insumos para ter produtividade rentável”, complementa.

Lemanski aponta o projeto Duas Safras como solução para integrar o consultor técnico e o produtor na tomada de decisão a partir de uma análise econômica, na qual a integração de culturas de inverno ou de coberturas de solo que deixem palhada na lavoura podem contribuir para o incremento do teor de matéria orgânica do solo e, consequentemente, redução na necessidade de aplicação de fertilizantes químicos.

Um ‘jogo de inteligência’ 

A melhor safra de inverno prepara o terreno para a melhor safra de verão. Segundo o especialista, tudo é um jogo de inteligência entre consultor técnico e produtor.

No caso dos fertilizantes, via análise, saber o que tem no solo, combinado com o que a planta/cultivar necessita. Isso permite a tomada de decisão quanto ao insumo que deve ser utilizado para a produtividade rentável. 

Já no caso de cultivares, a escolha precisa ser uma cultivar de maior resistência e tolerância a doenças fúngicas, o que pode significar uma aplicação de fungicidas contra quatro ou cinco de cultivares não resistentes a doenças. O ajuste na quantidade de semente estritamente necessária para a cultivar também é outra prática agronômica recomendável.

“O nitrogênio é o principal insumo promotor da produção do trigo. A cada 20 quilos de nitrogênio que a planta absorve pode significar 1 mil quilos de grãos produzidos. Então, a artesania do agro é usar as boas práticas agronômicas para ter mais renda com menos risco. A genética somada ao manejo eficiente resulta em uma produtividade rentável”, sinaliza.

Na Cultivar BRS 2020, foram 18 municípios e 20 lavouras demonstrativas que experimentaram a aplicação de adubo apenas uma vez. 

“Houve uma redução de custo de R$ 300 por hectare. Já o uso de quantidade de semente adequada para essa cultivar reduziu em R$ 115, sem perder potencial. No total, foram R$ 415 por hectare, uma grande economia ao que normalmente era realizado. Todos esses dados foram efetivados em campo”, recorda.

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

           ASCOM/Padrinho Conteúdo- Eduardo Wolff

Quinta, 12 de Maio de 2022
Abate de frangos cai, mas o de suínos e bovinos sobe no 1º trimestre
Abate de frangos cai, mas o de suínos e bovinos sobe no 1º trimestre Fonte: Agência Brasil

O abate de frangos caiu 1,8% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021. Na direção contrária, o de bovinos subiu 4,7% e o de suínos, 7,2%.

Os números constam dos dados preliminares da Estatística da Produção Pecuária, pesquisa divulgada hoje (12), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados completos para o primeiro trimestre de 2022 serão divulgados em 8 de junho.

Os dados preliminares indicam, ainda, que as cabeças de bovinos abatidas no trimestre somam 6,91 milhões. Já as de suínos alcançaram 13,64 milhões e as de frangos, 1,54 bilhão de cabeças.

Segundo o IBGE, se comparado ao último trimestre do ano passado, o abate de frangos cresceu 0,1%. Na mesma comparação, o abate de bovinos avançou percentual semelhante, enquanto o de suínos teve alta de 2%.

O total de bovinos abatidos no primeiro trimestre deste ano indica, no resultado preliminar, uma produção de 1,82 milhão de toneladas de carcaças, o que significa elevação de 5,2% em relação ao mesmo período de 2021. Apesar disso, há redução de 4,5% se comparado com o último trimestre do mesmo ano.

O peso acumulado das carcaças de suínos chegou a 1,24 milhão de toneladas, representando alta de 6,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado e de 1,8% ao quarto trimestre de 2021.

Nas carcaças de frango o peso acumulado ficou em 3,76 milhões de toneladas. Na comparação anual, representa avanço de 2,4%, e acréscimo de 1,9% frente ao último trimestre de 2021.

Ovos e leite

A compra de leite cru por estabelecimentos que funcionam sob inspeção sanitária municipal, estadual ou federal alcançou 5,88 bilhões de litros no primeiro trimestre de 2022, o que significa queda de 10,5% frente ao mesmo período do ano anterior, e recuo de 8,9% na comparação com o quarto trimestre de 2021.

A produção de ovos de galinha somou 963,82 milhões de dúzias. É um recuo de 2,3% na comparação anual e de 2,8% na trimestral.

Curtumes

Segundo a mesma pesquisa, os curtumes que fazem o curtimento de, pelo menos, cinco mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano declararam ter recebido 7,08 milhões de peças inteiras de couro cru no primeiro trimestre deste ano. “Essa quantidade foi 0,2% menor na comparação com o mesmo período de 2021 e 1,9% menor do que a registrada no último trimestre do ano passado”, informou o IBGE.

Fonte: Agência Brasil – Cristina Indio do Brasil