Notícias

Sexta, 24 de Junho de 2022
Prossegue plantio das culturas de inverno no RS
Prossegue plantio das culturas de inverno no RS Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR REJANE PALUDO - EMATER/RS-ASCAR

As chuvas dos últimos dias, em altos volumes na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, provocaram processos erosivos significativos em solos de lavouras de soja recentemente colhidas, em função da baixa quantidade de palha deixada pela colheita. Segundo o Informativo Conjuntural produzido e divulgado nesta quinta-feira (23/06) pelas gerências de Planejamento e de Comunicação da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), segue o preparo do solo e o plantio das lavouras de inverno.

No trigo, a estimativa de cultivo para safra 2022 no RS é de 1.413.763 hectares. A produtividade estimada é de 2.822 kg/ha. O período de tempo seco e de elevada radiação solar até o dia 16/06 permitiu intensa atividade de semeadura. Estima-se que a operação foi realizada em 57% dos cultivos, com as atividades estendendo-se no período noturno para recuperar, em parte, o atraso e antes das chuvas previstas.

Canola - A estimativa de cultivo de canola no Estado para a safra 2022 é de 48.457 hectares. A produtividade estimada é de 1.885 kg/ha. A cultura está em fase final de implantação.

Aveia branca grãos - A estimativa de cultivo de aveia branca no Estado para a safra 2022 é de 392.507 hectares. A produtividade estimada é de 2.217 kg/ha. A cultura está em implantação.

Cevada - A estimativa de cultivo de cevada no Estado para a safra 2022 é de 36.727 ha. A produtividade estimada é de 2.958 kg/ha. 

Culturas de verão

Na soja, a produtividade estimada no Estado permanece entre 1.400 e 1.500 kg/ha. Ainda quanto aos resultados da safra recém-colhida, há litígios em vários municípios, com produtores encaminhando recursos contra seguradoras em função da divergência entre a produtividade obtida e a indicada nos relatórios de perícia, esta baseada em amostragem das lavouras afetadas pela estiagem.

Em relação ao crédito rural de custeio das lavouras para a próxima safra, há uma antecipação no interesse de produtores em realizar projetos. No entanto, a maior parte dos agentes financeiros não definiu o Valor Básico de Custeio (VBC), o que impede o andamento do processo pela assistência técnica.

Milho - A colheita de milho avançou lentamente, mesmo com o tempo mais seco entre os dias 13 e 16/06, e alcançou 99% da área de cultivo. Foram colhidas as lavouras de melhor potencial produtivo. Permanecem pequenas lavouras destinadas ao autoconsumo, colhidas de forma escalonada em processo manual, conforme a necessidade dos produtores, pois estes não possuem estrutura adequada para armazenar os grãos.

Milho silagem - A atividade teve prosseguimento mesmo após a estimativa de finalização da produção de silagem de milho no Estado. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, houve nova ensilagem, realizada excepcionalmente para o aproveitamento da massa vegetal oriunda de lavouras atingidas pelas geadas, e compensando parte dos volumes perdidos ou gastos durante a estiagem. Nessa região, a produtividade variou de acordo com o período de plantio e de corte, sendo que as lavouras semeadas em agosto renderam entre 35 e 40 t/ha. As lavouras semeadas entre setembro e novembro apresentaram grande quebra na produtividade, com média de 10 t/ha, e baixa qualidade por causa da reduzida proporção de grãos. Nas lavouras semeadas após a estiagem e cortadas recentemente, a produtividade foi de 40 a 45 t/ha, com boa qualidade do material ensilado. No Estado, a produtividade estimada é de 35 t/ha, representando decréscimo de 35% na projeção inicial. 

Feijão 2ª safra - Houve o avanço expressivo da colheita durante o período. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a colheita alcançou 93% da área cultivada. No entanto, os grãos colhidos apresentaram elevada umidade, entre 20% e 22%, e com qualidade prejudicada pelo excesso de chuvas ocorridas no estágio de maturação. No produto obtido no período, há presença de grãos ardidos, mofados, germinados e enegrecidos, depreciando a qualidade e prejudicando a classificação comercial para a venda. A produtividade das lavouras não foi afetada, sendo estimada em 1.400 kg/ha.

Na regional de Soledade, o predomínio de tempo firme propiciou a finalização da colheita do feijão segunda safra. No entanto, as últimas lavouras colhidas também foram danificadas pelo excesso de chuva, com diminuição na qualidade dos grãos. A produtividade estimada manteve-se em 1.500 kg/ha.

Pastagens

As forrageiras anuais de inverno seguem com crescimento um pouco abaixo do esperado devido ao período de baixa luminosidade e de chuvas frequentes. Porém, a qualidade de forragem produzida é boa. O solo ainda apresenta umidade elevada, o que resulta no elevado arranquio de plantas e amassamento pelo pisoteio dos animais nas áreas em pastoreio, retardando a retomada do crescimento e nova utilização para os animais. Contudo, a boa umidade do solo é benéfica, pois ajuda em melhor aproveitamento dos fertilizantes nitrogenados que estão sendo distribuídos em cobertura nas pastagens.

O campo nativo e as pastagens perenes de tifton 85, jiggs e aruana estão com o desenvolvimento vegetativo paralisado em função de frio e de geadas, entrando em dormência e não fornecendo mais forragem.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem:  Deise Froelich / Emater/RS-Ascar de Santa Rosa

Sexta, 24 de Junho de 2022
Seminário do Milho Irrigado em Terras Baixas tem início nesta quinta
Seminário do Milho Irrigado em Terras Baixas tem início nesta quinta Fonte: IRGA

Com objetivo de promover e difundir o cultivo de milho irrigado em terras baixas, o Instituto Rio Grandense do Arroz realiza nesta quinta (23) e sexta-feira (24), no Hotel Recanto Maestro em Restinga Seca, o seminário "Milho Irrigado em Terras Baixas".

Com grande público, o evento é composto por produtores de arroz que realizam rotação com culturas de sequeiro, técnicos atuantes na temática, pesquisadores, extensionistas e parceiros da autarquia.

Entre os palestrantes que participaram do treinamento, destaca-se o professor Paulo Régis da Silva, consultor do Irga, com mais de 50 anos de atuação experiência, sendo homenageado na abertura do evento.

Além de um espaço de debates, em que produtores trarão suas experiências com o cultivo do milho irrigado em terras baixas. São parceiras desse evento, as empresas Basf, Bayer, Dekale, Sementes Agroceres, Agroeste, Pionner e Sementes NK.

Para o presidente do Irga, Rodrigo Machado, o milho em terras baixas já é uma realidade. "Temos que tratar a lavoura de arroz como parte do sistema de produção, onde estão inseridos, soja, milho e pecuária", afirma Machado.

A diretora técnica da autarquia, Flávia Tomita, fala sobre a importância do seminário, que é o primeiro evento promovido pelo Irga tendo como tema central a cultura do milho irrigado em terras baixas. "Dentro do sistema de produção de arroz irrigado, o milho tem importância sendo uma alternativa para a rotação e diversificação de culturas. Ao longo dos anos, o instituto já vem realizando pesquisas com essa cultura, assim o seminário tem como objetivo a transferência da tecnologia aos produtores", acrescenta Flávia.

Sobre o tema

Em terras altas do RS, na safra 2020/2021, a produtividade média foi de 5,4 toneladas por hectare (t/ha) em 801,7 mil ha, conforme a Conab. Sob condições de alto manejo, em pesquisas desenvolvidas com milho irrigado pelo Irga na Estação Experimental do Arroz (EEA), em Cachoeirinha, e pela Universidade Federal de Santa Maria têm sido obtidas altas produtividades do grão, superiores a 10 t/ha ou 167 sacos por hectare.

Resultados iguais ou superiores também foram obtidos em unidades demonstrativas conduzidas nas Estações Regionais de Pesquisa do Irga, ou seja, as informações de manejo para alta produtividades do milho já estão disponíveis de forma regionalizada. Em função do potencial e estabilidade produtiva, devido à capacidade de irrigação da Metade Sul, os preços atrativos, a lavoura de milho já é uma realidade, com vários produtores apostando nessa nova alternativa para as terras baixas.

Algumas informações do manejo do milho irrigado em terras baixas estão disponibilizadas nas circulares técnicas do Irga, em parceria com a UFRGS e a UFSM, intituladas "Milho no contexto da lavoura arrozeira: potencialidades, desafios e avanços" (nº 006/Junho/2020) e "Milho no contexto da lavoura arrozeira: manejo dos fatores relacionados à planta e viabilidade financeira" (nº 008/Novembro/2000), disponíveis no site da autarquia 

Fonte: Irga

Sexta, 24 de Junho de 2022
Prévia da inflação oficial é de 0,69% em junho
Prévia da inflação oficial é de 0,69% em junho Fonte: Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, teve alta de preços de 0,69% em junho deste ano. O percentual é maior que o de maio (0,59%), mas menor que o de junho de 2021 (0,83%). A pesquisa foi divulgada hoje (24), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o IPCA-15 acumula 5,65% no ano e  3,04% no trimestre. O IPCA-15 trimestral também é chamado de IPCA-E.

No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 é de 12,04%, abaixo dos 12,20% acumulados na prévia de maio.

Na prévia de junho, todos os grupos de despesas tiveram inflação, com destaque para os transportes (0,84%) e saúde e cuidados pessoais (1,27%). Também se destacaram os grupos habitação (0,66%) e vestuário (1,77%).

Planos de saúde

Um dos principais responsáveis pela inflação na prévia de junho foi o reajuste de 15,50% dos planos de saúde, autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 26 de maio.

Entre os transportes, os principais responsáveis pela alta de preços foram itens como óleo diesel (2,83%),  passagens aéreas (11,36%) e seguro voluntário de veículos (4,30%). Ao mesmo tempo, houve quedas nos preços do etanol (-4,41%) e da gasolina (-0,27%).

Na habitação, houve altas nos custos da água e esgoto (4,29%) e no gás encanado (2,04%).

Os alimentos tiveram redução no ritmo de aumento de preços de maio para junho, ao passar de uma taxa de 1,52% na prévia de maio para 0,25% em junho. O comportamento foi influenciado pelos alimentos para consumo no domicílio, que saíram de uma inflação de 1,71% no mês anterior para 0,08% na prévia de junho.

O leite longa vida, que havia subido 7,99% na prévia anterior, registrou 3,45% em junho. Também foram observadas quedas de preços em produtos como cenoura (-27,52%), tomate (-12,76%),

Fonte: Agência Brasil – Vitor Abdala

Imagem: Marcello Casal Jr.

Quinta, 23 de Junho de 2022
Entrada na OCDE ajudará a destravar acordo Mercosul-UE, diz chanceler
Entrada na OCDE ajudará a destravar acordo Mercosul-UE, diz chanceler Fonte: Agência Brasil

A entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ajudará a destravar a ratificação do acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE), disse o chanceler Carlos França. Em entrevista exclusiva à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro das Relações Exteriores afirmou que a análise do “roteiro de acessão” (plano de adesão) do Brasil à OCDE deverá durar dois ou três anos, mas assegurou que o governo brasileiro está trabalhando para acelerar o processo e antecipar esse prazo.

“Sem dúvida que, o Brasil passando a ter assento na OCDE, que congrega embaixadores da maioria dos países da União Europeia, passaremos a ter um diálogo privilegiado com esses países. Esse sim, é um fator facilitador para que possamos transmitir a esses países a visão brasileira sobre todos esses assuntos que temos aqui: meio ambiente, produtividade, inclusão social e governança pública e privada”, declarou o ministro durante o evento Semana Brasil-OCDE, que ocorre até sexta-feira (24) em Brasília.

Aprovado em 2019, após 20 anos de negociações, o acordo entre o Mercosul e a União Europeia precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os países dos dois blocos para entrar em vigor. No entanto, diversos países europeus suspenderam a aprovação do acordo, o que exigirá negociações adicionais.

Adesão

Em relação ao processo de adesão à OCDE, o chanceler explicou que o “roteiro de acessão” recebido pelo Brasil no último dia 10, em Paris, funciona como um mapa do caminho com as políticas necessárias para que determinado país faça parte do grupo. Até o fim do ano, afirmou França, o país enviará um memorando inicial, quando o pedido de adesão será formalizado.

Segundo o chanceler, o Brasil leva vantagem porque, dos 257 instrumentos normativos da OCDE, o país aderiu a 112. Para entrar no grupo, que reúne as economias mais industrializadas do planeta, mas tem se expandido nos últimos anos, é exigida a adesão a pelo menos 229 instrumentos legais. “O Brasil é o país que historicamente aderiu ao maior número de instrumentos antes mesmo do processo de acessão”, destacou.

O ministro ressaltou que um dos indícios de que a OCDE terá boa vontade para acelerar o processo de adesão é que os comitês temáticos que examinarão o plano brasileiro trabalharão paralelamente, sem a necessidade de esperar um comitê encerrar as atividades para iniciar outro. Há a previsão da montagem de pelo menos quatro comitês temáticos: tributação, meio ambiente, direitos humanos, governança (pública e privada) e produtividade.

Compromissos

De acordo com Carlos França, o governo brasileiro está empenhado com as diretrizes básicas da OCDE. Os eixos, enumerou, são os seguintes: melhores práticas de governança pública, maior transparência, luta contra a corrupção e criação de um melhor ambiente de negócios (facilitação aduaneira e desburocratização do comércio exterior, do recolhimento de impostos, da abertura de negócios e da organização interna de empresas).

“O caminho para a modernidade, para trazer mais investimentos ao Brasil, demanda justamente a acessão a esses princípios. São princípios que eu entendo que a sociedade brasileira quer. Nós pensamos que essa é uma política de Estado”, comentou Carlos França. Ele lembrou que, desde 2015, o Brasil é parceiro-chave da OCDE e está atento às diretrizes da organização internacional.

Nos próximos meses, explicou o chanceler, o governo pretende discutir a adesão aos instrumentos legais que ainda faltam com o Congresso Nacional, com instituições empresariais, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e com a sociedade. O ministro diz ter se reunido com deputados e senadores e recebido a indicação de que o Congresso está disposto a acelerar as votações necessárias.

América Latina

França concedeu entrevista à EBC após a transferência da copresidência do Programa Regional da OCDE para a América Latina e o Caribe, projeto de aproximação da OCDE com os países do continente. Após três anos copresidido pelo Brasil e pelo México, o programa passou a ser comandado pela Colômbia e pelo Paraguai.

Segundo o chanceler, o Brasil e o México trabalharam em três pilares fundamentais do programa regional da OCDE: produtividade, inclusão social e governança. Ao longo da gestão foi incluído um quarto pilar, da proteção ambiental. Por meio do programa regional, a OCDE e os países latino-americanos e caribenhos discutem políticas públicas para o continente.

“Esse programa [regional] nos permite, tendo um contato maior com a OCDE, conhecer quais são os objetivos dessa organização, seus padrões mais elevados e entender as diretrizes que eles estabelecem. Não apenas no processo de acessão, mas muito antes dele”, explicou o ministro.

Desafios

Presente à troca de comando, o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, disse que a América Latina enfrenta uma série de desafios impostos pela pandemia de covid-19 e pela guerra entre Rússia e Ucrânia. “As economias do planeta, incluindo a América Latina, estavam se recuperando relativamente forte, relativamente rápido [da pandemia]. Agora, o mundo convive com a guerra na Ucrânia, que está reduzindo o crescimento global e aumentando a inflação”, declarou.

Para Cormann, a América Latina e o Caribe têm desafios de longa data, que exigem reformas estruturais, aos quais se acrescentaram diversos problemas nos últimos anos. “Devemos fornecer respostas à mudança climática. Temos a aspiração de otimizar os benefícios e as oportunidades da transformação digital nas nossas economias e sociedades. Precisamos ainda perseguir a expansão sustentável do comércio global dentro de um sistema internacional de comércio plenamente operacional”, acrescentou.

A OCDE tem 38 membros, dos quais quatro são latino-americanos: México, Chile, Colômbia, e Costa Rica. O Brasil e Peru foram convidados no início do ano e estão discutindo o plano de adesão, com o “roteiro de acessão” aprovado junto com o de outros três países europeus: Bulgária, Croácia e Romênia. A Argentina foi convidada em 2019, mas ainda está na fase de diálogos.

Fonte: Agência Brasil – Welton Máximo

Imagem: Wilson Dias

Quinta, 23 de Junho de 2022
Senar e Banco do Brasil promovem circuito de treinamento em 25 estados
Senar e Banco do Brasil promovem circuito de treinamento em 25 estados Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Banco do Brasil promovem, até dezembro, o Circuito de Treinamento Agro, uma série de eventos para tratar de temas como assuntos técnicos, gerenciais e de crédito rural com o intuito de capacitar produtores rurais.

O objetivo é levar informações técnicas, gerenciais e de acesso ao crédito para agricultores e pecuaristas. A Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar também será apresentada aos participantes. Cada encontro tem duração de oito horas.

Os eventos começaram em fevereiro pelos estados de Goiás e Minas Gerais, com a realização de 10 encontros. Segundo o assessor técnico do Senar, Gabriel Sakita, após os eventos nos dois estados, houve mais 21, totalizando 31 encontros até agora, com a participação de mais de 900 produtores rurais.

Ao todo, estão programados mais 205 eventos em 25 estados em 2022 (AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SC, SE, TO e SP).

Até o dia 30 de junho, acontecem encontros em Goiás, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Em julho haverá 48 treinamentos em 14 estados: AC, AM, AP, BA, DF, ES, RJ, MA, MG, MS, PA, PB, RO e SC.

Os interessados em participar devem procurar os sindicatos rurais dos municípios ou o Senar estadual. As vagas são limitadas.

Assessoria de Comunicação CNA
flickr.com/photos/canaldoprodutor
cnabrasil.org.br
twitter.com/SistemaCNA
facebook.com/SistemaCNA
instagram.com/SistemaCNA
facebook.com/SENARBrasil
youtube.com/agrofortebrasilforte

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 23 de Junho de 2022
Evento da Comissão Jovem da Farsul leva mais de 500 pessoas a Gramado
Evento da Comissão Jovem da Farsul leva mais de 500 pessoas a Gramado Fonte: Imprensa Sistema Farsul

Nos dias 20 e 21 de junho, mais de 500 pessoas estiveram no Centro de Eventos do hotel Wish Serrano, em Gramado, para a sétima edição do Jovens em Campo, promovido pela Farsul, por meio da sua Comissão Jovem, e com patrocínio do Senar-RS e Bayer. Neste ano, o tema foi "Heróis do Agro" e destacou o trabalho de combate à desinformação e fake news sobre o setor. Sucessão nas propriedades e novas tecnologias também foram abordadas durante o evento.
No primeiro dia, as boas-vindas ficaram por conta do presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, e pela coordenadora da Comissão Jovem, Fernanda Gehling. Na sequência, o assessor da Presidência e ex-coordenador da Comissão Jovem da Farsul, Luís Fernando Cavalheiro Pires, falou sobre a importância da representatividade sindical, institucional, empresarial, federativa e política para o setor. A última apresentação da noite foi do publicitário Dado Schneider que falou sobre as mudanças da sociedade com as novas tecnologias e o relacionamento entre as gerações.
No segundo dia, a primeira palestra foi de Raphael Houayek, da Fazenda Esperança, que apresentou seu case e falou sobre empreendedorismo. Logo após, Amanda Rosado falou sobre sua participação no Farm Jovem como representante do Brasil. A diretora comercial da Soja da Bayer Brasil, Marina Menin, apresentou os desafios e conquistas das lideranças jovens.
A tarde foi aberta pela Diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori Andrade, que trouxe o papel da CNA na representatividade do agro. Ela apresentou a estrutura do sistema sindical, além de atividades, ações e programas da Confederação. As palestras tiveram sequência com a abordagem sobre o combate aos mitos do agronegócio. A primeira a tratar do assunto foi a zootecnista Daniela Cotrim que abordou questões ligadas diretamente à pecuária. Logo após, foi vez do agrônomo Xico Graziano que abordou os fatos e mitos na agricultura. O evento encerrou com uma dinâmica promovido pelo Sebrae/RS que foi coordenada pelo publicitário e professor da PUCRS e ESPM, Wesley Ribeiro, que orientou uma oficina interativa de negociação e gerenciamento de conflitos.

Fonte: Imprensa Sistema Farsul

Quinta, 23 de Junho de 2022
Câmara Setorial aprova minuta de Plano Estadual
Câmara Setorial aprova minuta de Plano Estadual Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ELAINE PINTO

Por unanimidade, a Câmara Setorial de Florestas Plantadas aprovou, em reunião extraordinária realizada nesta quinta-feira (23/06), a minuta do Plano Estadual de Desenvolvimento e Qualificação do Setor de Florestas Plantadas (QUALISILVI-RS). O documento foi construído de forma coletiva pelas entidades que compõem a Câmara Setorial, sob coordenação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

O QUALISILVI-RS traça um panorama sobre o Setor de Base Florestal no Rio Grande do Sul, suas potencialidades e os gargalos a serem superados. Entre os principais objetivos para o Plano estão: o fortalecimento das instituições; criação do Sistema Estadual de Informações Florestais; qualificação dos silvicultores; atração de investimentos ao setor; garantia de segurança jurídica para a atividade; fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação; estímulo à demanda por produtos florestais; e expansão da área plantada.

“Os produtos das florestas plantadas são uma necessidade básica da sociedade, e a demanda tende a aumentar. Precisamos de qualificação para seguir crescendo de acordo com as novas bases do Desenvolvimento Sustentável. Há muito espaço físico, tecnologia e conhecimento humano no Rio Grande do Sul para garantir a qualificação e expansão sustentável do setor de florestas plantadas”, avalia o professor da UFSM Rafaelo Balbinot, que apresentou a minuta do Plano Estadual, elaborado em alinhamento com as diretrizes do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas (PlantarFlorestas).

O texto aprovado pela Câmara Setorial será incluído ao processo eletrônico (Proa) que já tramita internamente na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) para a criação do Plano Estadual.

Condicionantes de licenciamento ambiental

Em 2019, a Câmara Setorial e a Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor) encaminharam ofícios à Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (Fepam) solicitando a abertura de espaço para diálogo e debates sobre condicionantes ao licenciamento ambiental da silvicultura. Conforme o engenheiro florestal Cristiano Horbach Prass, da Fepam, técnicos da autarquia discutiram internamente os pontos abordados pelos ofícios e elaboraram uma minuta de resposta, que está no gabinete da entidade para ser enviada aos solicitantes. “Algumas demandas serão atendidas e outras foram justificadas o motivo de não atendimento”, informou.

Participaram da reunião representantes das seguintes entidades: Associação Gaúcha de Florestadores (Agaflor), Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Emater/RS-Ascar, Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Fepam, Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Federação das Indústrias (Fiergs) e UFSM.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Quarta, 22 de Junho de 2022
PIB do RS tem queda de 3,8% no primeiro trimestre de 2022
PIB do RS tem queda de 3,8% no primeiro trimestre de 2022 Fonte: Governo do Estado RS

A economia do Rio Grande do Sul registrou queda de 3,8% no primeiro trimestre de 2022 na comparação com os últimos três meses de 2021. A retração do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado no período foi puxada pelas baixas observadas na Agropecuária (-28,1%) e na Indústria (-1,4%); enquanto os Serviços tiveram variação positiva de 0,3%. No Brasil, o PIB apresentou alta de 1,0% no primeiro trimestre na mesma base de comparação.

Os resultados do PIB do RS foram divulgados em videoconferência nesta terça-feira (21/6) pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG).

Na Indústria, o desempenho da Indústria de Transformação, a mais representativa indústria do RS, com queda de 1,8%, e do segmento de Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-1,6%) foram os responsáveis pela baixa. Nos Serviços, o Comércio apresentou baixa (-2,0%), enquanto Outros Serviços (+0,8%), Atividades imobiliárias (+1,3%) e Transportes, armazenagem e correio (+1,0%) tiveram destaque positivo.

1º tri 2022 x 1º tri 2021

Comparado ao mesmo trimestre do ano passado, o PIB também registrou queda, de 4,7%, no Estado. No Brasil, a alta no período foi de 1,7%.

Nessa comparação, do primeiro trimestre de 2022 com o mesmo período do ano anterior, a Agropecuária já registra os primeiros impactos da estiagem, com queda de 41,1%. Todas as principais culturas agrícolas sofreram com a falta de chuva: soja (-53,5%), milho (-31,1%), uva (-23,4%), fumo (-15,0%) e arroz (-10,6%).

Na Indústria, a baixa foi de 1,9% em relação aos três primeiros meses de 2021. Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-7,6%) e a Indústria de Transformação (-3,7%), as mais representativas do segmento, tiveram fortes perdas, enquanto os setores de Construção (+8,4%) e a Indústria extrativa mineral (+5,5%) registraram crescimento entre janeiro e março.

Especificamente na Indústria de Transformação, nove das 14 atividades industriais apresentaram resultado negativo, entre elas a de Couros, artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-15,7%), Móveis (-14,6%) e Produtos de borracha e material plástico (-10,8%). Já entre as altas, destacaram-se Produtos do fumo (+16,2%), Bebidas (+11,5%) e Produtos químicos (7,8%).

O segmento de Serviços registrou alta de 3,7%, mesmo percentual do setor no país, com destaque positivo para Outros serviços (+9,5%), Transportes, armazenagem e correio (+9,3%) e Serviços de informação (+7,0%). Do outro lado, Intermediação financeira e seguros (-1,3%) e o Comércio (-0,4) puxaram as baixas. Entre as atividades comerciais, o Comércio de veículos (-20,7%), Material de construção (-11,1%) e Equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação (-24,2%) registraram as maiores quedas, enquanto as vendas de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (+30,6%), Tecidos, vestuários e calçados (+32,1%) e Hipermercados e supermercados (+6,2%) foram algumas das atividades em alta.

“O ano de 2022 se iniciou com uma severa seca no Estado, que já se reflete nos dados do primeiro trimestre e se estenderá para os resultados do segundo trimestre deste ano. As bases de comparação mais altas, tanto do quarto trimestre do ano passado quanto do primeiro, ajudam a explicar as variações negativas na margem e na comparação trimestral, sobretudo no caso da agropecuária e da indústria. Por outro lado, o setor de serviços tem se mantido estável, mesmo em meio ao cenário de inflação alta e juros em elevação, com manutenção da recuperação do segmento de Outros serviços, duramente afetados pela pandemia, e de Transporte, armazenagem e correio”, afirmou Vanessa Sulzbach, chefe da Divisão de Análise Econômica do DEE/SPGG, responsável pela elaboração do PIB.

Acumulado de quatro trimestres

No acumulado em quatro trimestres, o PIB do RS apresentou expansão de 7,6%, enquanto no país a economia teve crescimento de 4,7% no mesmo período.

Fonte: estado.rs.gov.br

Quarta, 22 de Junho de 2022
CNA defende importância do crédito rural para financiar a produção de alimentos
CNA defende importância do crédito rural para financiar a produção de alimentos Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defendeu, durante seminário na Câmara dos Deputados, a importância do crédito rural para financiar a produção agropecuária brasileira e garantir a segurança alimentar do país e do mundo.

O vice-presidente da CNA, deputado José Mário Schreiner, participou da abertura do seminário na terça (21), promovido pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, para discutir o papel do financiamento na retomada do crescimento da economia brasileira.

Na abertura do encontro, José Mário, que também preside a Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA, destacou a preocupação do mundo com a segurança alimentar diante dos efeitos da pandemia e do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

“O Estados Unidos e alguns países da Europa estão ampliando suas áreas de cultivo e, mais do nunca, o Brasil precisa se posicionar internamente, mas também olhando para o cenário mundial”, disse.

Entretanto, segundo Schreiner, para que o país continue produzindo alimentos sustentáveis e de qualidade é fundamental garantir o acesso dos produtores ao crédito rural, considerando o atual cenário de aumento da inflação e dos preços dos insumos e, consequentemente, dos custos de produção.

“O crédito rural é o combustível do setor, principalmente para os pequenos produtores, que representam 70% da classe e são responsáveis por produzir o arroz, o leite, itens básicos da alimentação. Então precisamos trabalhar para garantir o acesso desses produtores ao financiamento”.

Com a alta da taxa Selic, serão necessários mais recursos para a equalização dos juros do próximo crédito rural. Na safra 2021/2022, foram destinados R$ 13 bilhões para subsidiar os juros, mas pelos cálculos da CNA, para financiar o ciclo 2022/23, será preciso R$ 22 bilhões.

Além da CNA, participaram da abertura deputados e representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e do Conselho Federal de Economia (Cofecon).

Assessoria de Comunicação CNA
flickr.com/photos/canaldoprodutor
twitter.com/SistemaCNA
facebook.com/SistemaCNA
instagram.com/SistemaCNA
facebook.com/SENARBrasil
youtube.com/agrofortebrasilforte

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quarta, 22 de Junho de 2022
Instrução Normativa define novo método de classificação do solo no Zoneamento Agrícola
Instrução Normativa define novo método de classificação do solo no Zoneamento Agrícola Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Mapa publicou, nesta quarta-feira (22), a Instrução Normativa Nº 1, de 21 de junho de 2022, que estabelece o método para classificação do solo, em função da sua Água Disponível (AD), no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC). 

O Zarc, coordenado pela SPA, está passando por avanços metodológicos e operacionais, tanto na etapa de modelagem e processamento, que é de responsabilidade da Embrapa, quanto na comunicação e disponibilização dos resultados. As novas classes de solo se somam a este conjunto de melhorias que visam aperfeiçoar a indicação dos riscos dos cultivos agrícolas. 

O novo conceito para a classificação do solo permite aumentar a precisão da estimativa do risco hídrico no Zarc, com enquadramento de risco em 99% das terras agrícolas brasileiras e é de fácil determinação.  

Com uma análise de textura do solo, realizada dentro dos padrões estabelecidos na Instrução Normativa, é possível identificar a composição granulométrica com base nos teores percentuais de Areia Total (AT), de Silte (SIL) e de Argila (ARG), medidos na camada de 0 a 40 centímetros de profundidade.

Com os teores percentuais de silte, areia e argila, a água disponível é estimada para o solo de cada área de produção, através do uso de uma equação devidamente ajustada e validada para os solos predominantes e de maior uso agrícola no Brasil.

O conceito de AD indica a quantidade de água que pode ser armazenada no solo e utilizada pelas plantas e isso é determinante para o risco agroclimático. A capacidade dos solos de reter água em sua matriz porosa é função das suas propriedades físicas e é uma característica que interfere na produtividade das culturas agrícolas. 

As primeiras culturas que terão portarias de Zarc publicadas com o novo formato de classificação dos solos serão: soja e arroz irrigado subtropical. A medida em que os estudos de Zarc são atualizados a nova metodologia de classificação dos solos é aplicada, dessa forma, portarias de Zarc publicadas no formato antigo continuam válidas até que a atualização ocorra e seja publicada uma nova portaria.

 

Zarc 

Atualmente, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático contempla 63 sistemas produtivos de cultivos agrícolas permanentes e anuais. Os estudos técnico-científicos são realizados por uma rede de pesquisa da Embrapa que conta com a participação de mais de 150 especialistas, em 32 centros de pesquisa da Embrapa e parceiros. 

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só permitem o acesso ao crédito rural para cultivos em áreas zoneadas e para o plantio de cultivares indicadas nas portarias de zoneamento. 

Aplicativo Zarc Plantio Certo

 Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar por meio de tablets e smartphones, de forma mais prática, as informações oficiais do Zarc, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos:  iOS e Android  

A nova versão do aplicativo, que será lançada em breve, terá funções que permitirão, com a inserção dos teores percentuais de Areia Total (AT), de Silte (SIL) e de Argila (ARG), a classificação automática do solo e suas devidas indicações de risco por cultura e munícipio. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento