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Segunda, 11 de Julho de 2022
Desempenho do crédito rural alcança R$ 293,4 bi no fechamento da safra 2021/22
Desempenho do crédito rural alcança R$ 293,4 bi no fechamento da safra 2021/22 Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O total das contratações de crédito rural na safra 2021/22 superaram em R$ 42,19 bilhões o que foi inicialmente disponibilizado em junho/2021 (R$ 251,2 bilhões), se situando em R$ 293,41 bilhões, um aumento de 19% em relação à safra anterior. O desempenho favorável ocorreu apesar de as operações de crédito rural com recursos equalizáveis terem permanecido suspensas durante quatro meses, exceto para custeio no âmbito do Pronaf.

Os números fazem parte do Balanço de Desempenho do Crédito Rural, divulgado nesta segunda-feira (11) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).   

Segundo a SPA/Mapa, isso ocorreu porque, no decorrer do ano-safra, a disponibilidade de recursos e concessão de financiamentos nas fontes livres e controladas, mas não equalizadas, a exemplo das LCAs e dos Fundos Constitucionais, respectivamente, superaram as expectativas. 

As regiões que mais se destacaram no desempenho do crédito rural, em relação ao valor e ao aumento das contratações na comparação com a safra anterior foram Norte, com R$ 22,89 bilhões (+28%), região Sudeste, com R$ 69,95 bilhões (+24%) e região Nordeste, com R$ 26,72 bilhões (+23%). 

As regiões Nordeste e Sul se destacam por apresentarem maior número de contratos, se situando, respectivamente, em 735.776 e 578.338, que correspondem a 71% do total de contratos. 

O aumento da demanda por crédito rural na safra 2021/2022 foi determinado principalmente pelo baixo nível das taxas reais de juros do crédito rural, negativas na maior parte do período, além dos estímulos de mercado, caracterizados pela elevação de preços dos produtos agropecuários. 

O total do crédito rural concedido aos pequenos e aos médios produtores se situaram em R$ 33,62 bilhões (+13%), no âmbito do Pronamp, e em R$ 40,17 bilhões (+21%) no âmbito do Pronaf, sendo de R$ 219,61 bilhões (+20%) para os demais produtores. 

O fato de as operações subvencionadas de custeio, para os produtores familiares, não terem sido suspensas, somado ao aumento da participação dos recursos livres no financiamento aos demais produtores, contribuíram para que o total dos financiamentos de custeio atingisse R$ 160 bilhões (+19%). Em relação aos investimentos, o aumento foi de 7%, se situando em R$ 78,86 bilhões.

Entre os destaques estão os financiamentos de investimento realizados no âmbito do Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC), R$ 3,07 bilhões (+41%) e do Programa de Financiamento à Agricultura Irrigada e ao Cultivo Protegido (Proirriga), R$ 1,07 bilhão (+34%). Dentre os Fundos Constitucionais, destaca-se o crescimento de 37% nos financiamentos realizados ao amparo do FNE.

O diretor da Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, Wilson Vaz de Araújo, destaca a importância da LCA para o funding do crédito rural, sobretudo para os grandes produtores, pois a utilização de recursos dessa fonte, cujas taxas de juros são livres, aumentou de R$ 38,52 bilhões na safra 2020/21 para R$ 57,81 bilhões (+50%) na safra 2021/22, respondendo por 20% das contratações totais. Além disso, a contribuição da Poupança Rural Livre para o funding do crédito rural, teve contratações de 47,88 bilhões, o equivalente a 16% das contratações totais.  

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Segunda, 11 de Julho de 2022
Mercado financeiro prevê inflação de 7,67% para este ano
Mercado financeiro prevê inflação de 7,67% para este ano Fonte: Agência Brasil

Pela segunda semana seguida, o mercado financeiro reduz a expectativa de inflação para 2022. De acordo com o Boletim Focus, divulgado hoje (11) pelo Banco Central, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano deverá ficar em 7,67%. Há uma semana, esse percentual estava em 7,96%; e há quatro semanas, em 8,5%.

O Boletim Focus é uma publicação semanal que reúne a projeção de cerca de 100 instituições do mercado para os principais indicadores econômicos do país. Para 2023, a expectativa de inflação subiu de 5,01% (previsão divulgada na semana passada) para 5,09%. É a 14ª alta seguida.

Há quatro semanas o IPCA estava em 4,7%. Já para 2024, a projeção de inflação aumentou, passando de 3,25% para 3,3%. Para 2025, a projeção inflacionária se mantém estável há 52 semanas, em 3%.

PIB

Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e dos serviços produzidos no país), o Boletim Focus desta semana aumentou de 1,51% (projeção divulgada na semana passada) para 1,59% a previsão de crescimento. Há quatro semanas, o cálculo estava em 1,42%.

O PIB estimado para 2023 ficou estável na comparação com a semana passada, 0,5%. Há quatro semanas, estava em 0,55%.

Para 2024, a estimativa apresentada hoje é de 1,8%, ante o 1,81% projetado na semana anterior. Há quatro semanas, o percentual de crescimento era de 2%. Para 2025, a previsão para o PIB se mantém estável em 2% há 35 semanas.

Taxa de juros

O mercado financeiro manteve estável em 13,75% a estimativa para a taxa básica de juros, a Selic, de 2022. Há quatro semanas, a previsão era de 13,25% para o fechamento do ano.

Também se manteve estável a previsão da Selic para 2023, na comparação com o número apresentado há uma semana, de 10,5%. Há quatro semanas, a previsão era de fechar 2023 com uma taxa de 10%.

Para 2024 a previsão é de uma Selic em 8%. Na semana passada estava previsto que a taxa fecharia em 7,75% no ano que vem; e há quatro semanas o valor era de 7,5% - o mesmo percentual previsto para 2025.

Dólar

A estimativa para a cotação do dólar ao final do ano apresentou alta na comparação com a semana passada, passando de R$ 5,09 para R$ 5,13. Há quatro semanas, a previsão era de que a moeda norte-americana fecharia o ano com uma cotação de R$5,01.

De acordo com o Focus, o dólar fechará 2023 cotado a R$ 5,10 – o mesmo valor da semana anterior. Há quatro semanas, a expectativa era de que a moeda apresentaria a cotação de R$ 5,05 ao final do próximo ano.

O boletim projeta, para 2024, uma cotação de R$ 5,06, ante aos R$ 5,07 projetados como cotação há uma semana ; e aos R$ 5,03 projetados há quatro semanas para o final daquele ano.

Para 2025, a estimativa é de uma cotação de R$ 5,15 para a moeda norte-americana, mesmo valor visto no boletim da semana passada. Há quatro semanas, a cotação projetada estava em R$ 5,13.

Fonte: Agência Brasil – Pedro Peduzzi

Imagem: Marcello Casal Jr.

Sexta, 08 de Julho de 2022
Custo de produção de leite aumenta 62% em dois anos e especialistas explicam as razões
Custo de produção de leite aumenta 62% em dois anos e especialistas explicam as razões Fonte: EMBRAPA

Não é apenas a entressafra que explica a inflação dos lácteos no Brasil. Apesar de o litro de leite UHT ter atingido o valor de até R$ 8,00 em alguns estabelecimentos, por causa da chegada do inverno e da redução das chuvas em boa parte das regiões produtoras, o produto já seguia em elevação nos últimos meses. Segundo Glauco Carvalho, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, a principal causa do aumento é a menor oferta do produto nos laticínios, o que se deve principalmente à elevação dos custos de produção.

A entressafra tem início em abril, mas, segundo o pesquisador, “a oferta de leite já vinha fraca desde de meados do ano passado e acentuou nos primeiros meses de 2022”, afirma Carvalho. Além disso, a entressafra acentuou a escassez de leite no mercado. Nos últimos anos, houve uma alta de 62% nos custos para o produtor, gerando uma elevação de 43% no preço ao consumidor.

Segundo Carvalho, o preço, mesmo em alta, não está sendo suficiente para cobrir os custos, o que piorou a rentabilidade nas fazendas e levou o produtor a diminuir a oferta, reduzindo a alimentação das vacas. Em pesquisa referente à compra de leite pelos laticínios no primeiro trimestre do ano, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram uma queda de 10,51% em comparação aos três primeiros meses de 2021 (veja figura 1). Essa foi a quarta queda trimestral consecutiva e a maior em uma avaliação trimestral desde o início da pesquisa, em 1997. “O volume de leite adquirido no primeiro trimestre deste ano foi o equivalente ao observado em 2017, o que significa que a indústria regrediu cinco anos em termos de captação de leite”, explica.

A expectativa é que os números do segundo trimestre, que coincide com o início da entressafra, repitam o cenário de escassez do primeiro trimestre. Mas no segundo semestre, a perspectiva é de algum crescimento na oferta, motivada pelo início do período de chuvas e também por uma recuperação nas margens de lucro do produtor. “Os preços ao produtor estão em alta e isso vai dar um incentivo para melhorar a produção”, acredita Carvalho. No entanto, o pesquisador salienta que muitos produtores saíram da atividade e outros destinaram animais para o abate. “O impacto disso na recuperação da oferta é difícil quantificar”, conclui.

A escalada dos custos vem ocorrendo desde meados do ano passado, impactando a rentabilidade dos produtores. De janeiro a junho deste ano, o preço médio do leite pago ao produtor, deflacionado pelo custo de produção, recuou cerca de 3,8% comparado ao mesmo período de 2021. Do rol dos insumos que mais subiram de preço estão os fertilizantes e os combustíveis, afetados pela guerra Rússia-Ucrânia. Até o frete marítimo internacional, também em alta, entram nessa conta.

Mas o insumo que mais tem pesado no caixa do produtor é o volumoso, que registrou elevação de 51% na comparação de maio deste ano com o mesmo mês de 2021. “Produzir silagem e adubar pastagens está bem mais caro”, constata José Luiz Bellini Leite, analista da Embrapa. A ureia no mercado brasileiro passou de R$ 2,3 mil por tonelada, no início do ano passado, para cerca de R$ 6,3 mil em março de 2022. O cloreto de potássio foi de R$2 mil/t para R$6 mil/t. Esses insumos tiveram os preços afetados diretamente pelo conflito no leste da Europa, que tem a Rússia como a principal exportadora.

Produto sazonal

Mas a entressafra, como de costume, também carrega parte da culpa pela alta dos lácteos. O leite no Brasil é um produto sazonal, com períodos claros de safra e entressafra. A diminuição da oferta devido à sazonalidade explica o aumento do preço pago pelo consumidor em parte do outono/inverno. No lado contrário, ocorre regressão do preço com o crescimento da oferta no período de primavera/verão. Os dados do IPCA-15/IBGE, de novembro a janeiro do ano passado, em plena safra, mostram que os produtos lácteos ao consumidor tiveram queda de preço, o que é normal. As coisas começam a sair da normalidade com a alta das commodities, revertendo a tendência de preços baixos a partir de fevereiro, em plena safra.

Segundo Paulo do Carmo Martins, pesquisador da Embrapa, a demanda por lácteos também costuma apresentar oscilações ao longo do ano, o que resulta em um setor com preços tradicionalmente voláteis. “Em alguns períodos, são os produtores que reclamam dos preços baixos pagos pelos laticínios; em outros, são os consumidores que ficam insatisfeitos com o valor que estão pagando pelos produtos lácteos”, diz. Para Martins, esse fato passa a impressão de que o leite é sempre um problema na cesta de alimentos.

Com a volta da inflação a dois dígitos, as atenções se voltam para os gêneros alimentícios, que tem maior impacto nas populações de baixa renda e o leite assume seu protagonismo, mas segundo Martins, a alta da inflação tem se mostrado um fenômeno mundial. “Esse é o reflexo do desarranjo das cadeias produtivas globais, impactadas pela descontinuidade na produção e no transporte durante a pandemia de Covid-19”, conclui. O que confirma essa conclusão é o índice do Global Dairy Trade - GDT (plataforma mundial que realiza leilões de lácteos) recuou um pouco, mas segue em patamares elevados (US$ 4,6 mil/t) desde que atingiu seu maior valor em fevereiro: US$ 4.630/t. Os índices do GDT mostram que em dois anos, a tonelada do Leite em Pó Integral oscilou de US$1,9 mil a US$ 5,3 mil.

Para os pesquisadores e analistas do Centro de Inteligência do Leite (Cileite/Embrapa), a crise econômica que reduziu o poder de compra da população está evitando que a crise de oferta torne os preços dos lácteos mais elevados. Ainda assim, o leite não pode ser visto como “maior vilão” da inflação de alimentos. Segundo dados do IPCA, entre os produtos de proteína animal (carne, frango, ovos e lácteos), leite e derivados são os que apresentaram menor alta nestes dois anos.

Para os integrantes do Cileite/Embrapa, o desafio dos produtores de leite na gestão de custo nas fazendas tem sido gigante. A queda observada na oferta do produto ilustra bem isso. O resultado é a pressão pela modernização do setor. “No rastro desse momento de adversidade, tem ocorrido um processo mais acelerado de consolidação no setor, com modernização tecnológica da produção, exigência de maiores investimentos e pressão por economia de escala”, afirma Bellini Leite.

Rubens Neiva (MTb 5.445/MG)
Embrapa Gado de Leite

 

Fonte: Embrapa

Imagem: IBGE/Embrapa Gado de Leite

Sexta, 08 de Julho de 2022
Condições climáticas favorecem o plantio e desenvolvimento do trigo
Condições climáticas favorecem o plantio e desenvolvimento do trigo Fonte: Emater

Com a sequência de dias sem a ocorrência de chuvas ? entre 29/06 e 02/07 ? e a decorrente diminuição do teor de umidade nos solos, foi possível retomar a semeadura do trigo e intensificar a operação onde havia atraso. De acordo com o Informativo Conjuntural produzido e divulgado nesta quinta-feira (07/07) pela Emater/RS-Ascar, a estimativa de cultivo de trigo no Estado para a safra 2022 é de 1.413.763 hectares. A produtividade estimada é de 2.822 kg/ha.

A proporção de lavouras implantadas elevou-se para 80% durante o período. Esse índice é maior na região Noroeste do Estado, onde alguns municípios estão próximos da finalização, e menor em parte da Serra, onde está no início. A maior incidência de radiação solar traduziu-se também em melhores condições para as lavouras implantadas anteriormente e que apresentavam um aspecto mais amarelado. Foi observado um crescimento mais rápido, e as plantas tomaram um porte mais vigoroso.

Com as condições anteriores de elevada umidade, houve aumento da incidência de plantas invasoras, em especial o azevém, exigindo a antecipação do controle. Com o tempo firme, foram realizadas pulverizações com herbicidas e outros tratos culturais, como adubação nitrogenada em cobertura.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, os volumes de chuvas de até 50 mm, registrados na Campanha, refletiram no atraso na semeadura, e as lavouras estabelecidas sofreram estresse devido ao excesso de umidade nos solos. Alguns produtores de Aceguá desistiram do plantio do cereal nessa safra, pois a época já é considerada inadequada para a semeadura de cultivares de ciclo mais longo. Até o momento, só foi possível implantar 6% da área projetada para o município, e a previsão de continuidade das chuvas pode adiar a semeadura para a segunda quinzena de julho. No outro extremo da regional, na região da Fronteira Oeste, o tempo mais seco beneficiou a implantação. Em Itacurubi e Maçambará, a semeadura aproximou-se de 80% da área projetada, e a redução dos níveis de umidade do solo também favoreceu as lavouras em fase de desenvolvimento vegetativo. Em Manoel Viana, os produtores aproveitaram os dias sem chuvas para concluir os trabalhos de dessecação de pré-semeadura e avançar com o plantio, que ainda estava em atraso. Em São Borja, o plantio avançou para 75% da área prevista, restando apenas as lavouras situadas em baixadas úmidas, onde ainda são necessários mais dias com sol para o acesso das máquinas.

Na de Caxias do Sul, nos Campos de Cima da Serra, com o cessar das chuvas, foi possível dar início à semeadura de trigo, a qual deverá se estender até o final de julho. Nos municípios de menor altitude da Serra, a semeadura foi retomada e deverá ser concluída nos próximos dias. As primeiras lavouras implantadas apresentam bom estabelecimento inicial, embora em algumas baixadas apresentem falhas devido ao excesso de umidade ocorrido logo após a semeadura.

Na regional de Ijuí, houve grande avanço na semeadura, que alcançou 90% da área projetada. Foi finalizado o plantio de trigo com ciclos precoce e médio dentro do período ideal para essas cultivares. As lavouras semeadas até o dia 25 de junho apresentam excelente emergência e representam aproximadamente 75% das lavouras implantadas.

Na de Santa Rosa, o plantio foi retomado, avançando a proporção de lavouras implantadas de 73% para 91% durante o período. O preparo das demais áreas para o cultivo foi concluído com a dessecação total de plantas, e a semeadura deverá ser concluída até o dia 10 de julho, na data limite do período recomendado pelo Zoneamento Agroclimático para a região. As lavouras implantadas estão em germinação e desenvolvimento vegetativo, apresentando adequada população de plantas e boa sanidade.

Na de Pelotas, apesar da elevada umidade, prosseguiu a semeadura do trigo, que alcançou 40% da área estimada de 17 mil hectares para a região. Nas regionais de Passo Fundo e Santa Maria, o índice dos cultivos estabelecidos é de 60%. Nas de Erechim, Frederico Westphalen e Soledade, a proporção é maior, com 90% das lavouras plantadas. Em todas as regionais, o maior número de horas com insolação favoreceu o estabelecimento e melhorou o desenvolvimento vegetativo, que estava sendo afetado pela baixa luminosidade no período anterior.

CULTURAS DE INVERNO

Canola - A estimativa de cultivo de canola no Estado para a safra 2022 é de 48.457 hectares. A produtividade estimada é de 1.885 kg/ha.

Aveia branca - A estimativa de cultivo de aveia branca no Estado para a safra 2022 é de 392.507 hectares. A produtividade estimada é de 2.217 kg/ha.

Cevada - A estimativa de cultivo de cevada no Estado para a safra 2022 é de 36.727 hectares. A produtividade estimada é de 2.958 kg/ha.

OLERÍCOLAS

Alho - Na regional da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, as condições climáticas favoráveis, com pouca chuva, diversos dias com radiação solar e, consequentemente, redução na umidade do solo, possibilitaram um forte avanço na implantação das lavouras, atividade que vinha sendo extremamente impactada na sua evolução pelas adversidades edafoclimáticas. As condições para o desenvolvimento das atividades a campo melhoraram. Porém, embora ainda não sejam as mais ideais, permitiram a confecção de canteiros, o plantio e o controle inicial de plantas concorrentes na cultura. Os produtores que ainda não haviam realizado, aceleraram o processo de preparo dos bulbilhos para o plantio. Com isso, o plantio, se ainda não foi intensificado, deverá ser, já que o período preferencial está se esgotando, principalmente na região Colonial. As lavouras já estabelecidas a campo foram favorecidas pela maior insolação e pela redução da umidade e, de modo geral, não apresentam problemas fitossanitários até o momento.

Na região de Passo Fundo, as condições de clima seco e menor umidade nos solos reuniram condições para desencadear o início do plantio da cultura, que deverá se estender nas próximas semanas; o plantio é todo manual.

Cebola - Na regional de Pelotas, as mudas estão em pleno desenvolvimento vegetativo. O estande das plantas é bom. Nos canteiros com mudas transplantadas e em desenvolvimento vegetativo, já são necessários tratamentos fitossanitários semanais para o manejo preventivo das doenças devido à alta umidade relativa do ar e à presença excessiva de orvalho. Em São José do Norte e Tavares, seguem os envios de projetos de crédito de custeio da atividade para os agentes financeiros e a aquisição de insumos.

Na de Passo Fundo, os canteiros semeados estão em fase vegetativa, entretanto, apresentam problemas fitossanitários decorrentes da ocorrência de fungos, esta provocada pelo excesso de umidade e pelas chuvas em junho. Foi iniciada a semeadura nas áreas cultivadas no sistema de plantio direto no solo. As operações de comercialização realizadas na região são de cebola vinda de São Paulo; o preço é de R$ 2,20/kg.

Na regional de Porto Alegre, as condições gerais da cultura na microrregião da península de Mostardas são de bom desenvolvimento das mudas nas sementeiras, favorecidas pelo frio. Até o momento, não há presença de doenças e pragas. Mantêm-se os cuidados com a condição de umidade alta do solo e a neblina.


Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar - Regional de Caxias do Sul
Jornalista Rejane Paludo
repal@emater.tche.br
(54) 9 99768863 / (54) 3223-5633

Fonte: Emater

Sexta, 08 de Julho de 2022
CNA debate parcerias em projetos de irrigação e hidroagrícolas
CNA debate parcerias em projetos de irrigação e hidroagrícolas Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Comissão Nacional de Irrigação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateu parcerias em projetos de irrigação e hidroagrícolas durante reunião virtual realizada na quinta (7).

O tema foi abordado pelo diretor de Parcerias com o Setor Privado e Sustentabilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Paulo Alexandre de Toledo Alves. Ele fez uma apresentação sobre Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMIs) para Parcerias de Irrigação e Hidroagrícolas do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).

Alves falou sobre as concessões de projetos de irrigação e as cinco parcerias para perímetros irrigados, administrados pelo DNOCS, que estão em estruturação: Baixo Acaraú (CE), Chapada do Apodi (RN), Platôs de Guadalupe (PI), Tabuleiros Litorâneos (PI) e Tabuleiros São Bernardo (MA).

O diretor do MDR também destacou os prazos dos PMIs – 20 dias após a publicação do edital no Diário Oficial da União (DOU) para submissão do Requerimento de Autorização e 90 dias depois da publicação do Termo de Autorização para a elaboração dos Estudos – e as principais regras.

“É uma iniciativa muito importante e que vai permitir o aproveitamento de áreas que estão travadas por questões burocráticas e que poderão ser concedidas para a iniciativa privada produzir e desenvolver as regiões”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Irrigação da CNA, David Schmidt.

A assessora técnica da Comissão, Jordana Girardello, passou orientações sobre o recadastramento junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para os participantes. Segundo ela, a CNA encaminhou dois ofícios à Agência solicitando explicações sobre atualização cadastral, renovação de licença ambiental e outorga do direito de uso de recursos hídricos, além de questionar a cobrança retroativa em caso de não regularização da documentação.

David Schmidt ressaltou, ainda, o pedido da Comissão Nacional de Irrigação da CNA para que a coordenação de irrigação dentro do MDR se torne uma secretaria, mantendo a parte de políticas públicas para a irrigação com o Ministério da Agricultura.

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 07 de Julho de 2022
Seminário Duas Safras chega em Pelotas na próxima terça-feira
Seminário Duas Safras chega em Pelotas na próxima terça-feira Fonte: Imprensa Sistema Farsul

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) promove a Etapa Sul do "Seminário Duas Safras - Mais Produção o Ano Inteiro", em Pelotas. Com inscrições abertas até 11 de julho e entrada franca para produtores, técnicos, lideranças, empresas vinculadas ao agronegócio e demais interessados, o evento será realizado na terça-feira, 12 de julho, no Centro Português da cidade. O encontro tem como objetivo levar conhecimento sobre tecnologias para intensificação produtiva em safras de inverno.

Seguindo o sucesso das etapas em Santo Ângelo e Porto Alegre, a terceira edição do Duas Safras vai abordar quatro painéis de discussão que envolvem temas como os cenários econômicos e mercadológicos do estado, a pecuária em sistemas integrados de produção, a produção de milho em terras baixas e como o sistema sulco-camalhão pode ser utilizado nesse tipo de terreno. As próximas sete edições do seminário, a ocorrerem até o final do ano, serão customizadas conforme as características de cada região contemplada.

A programação do evento começa às 8h, com o credenciamento, e encerra às 17h.

Inscrições devem ser feitas através do site: http://www.senar-rs.com.br/inscricao/

O Duas Safras

O programa Duas Safras é fruto da articulação entre Senar-RS, Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e Associação Brasileira da Proteína Animal (ABPA), Embrapa, Fecoagro/RS, Asgav e Federarroz, Acergs, Sips e Aprosoja. As entidades promotoras coordenam esforços para intensificar a produção sustentável da agropecuária no Rio Grande do Sul: otimização de áreas produtivas de inverno, ampliação da produção de cereais, produção de milho em áreas de várzea e de forragens de inverno destinados à pecuária estão entre as pautas dos eventos.

A medida promete ampliar a renda do produtor rural e aumentar em 40% a capacidade do agro gaúcho. Segundo a Assessoria Econômica da Farsul, o impacto no PIB do Estado seria um aumento de 7%, representando aproximadamente R$ 31,9 bilhões.

Fonte: Imprensa Sistema Farsul

Quinta, 07 de Julho de 2022
Preços mínimos de produtos da safra de verão são atualizados
Preços mínimos de produtos da safra de verão são atualizados Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Os preços mínimos para os produtos da safra de verão e culturas regionais estão atualizados. Os novos valores foram publicados nesta quarta-feira (6), na Portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento n.º 452 no Diário Oficial da União (DOU). Os reajustes tiveram variação de 9,09% a 107,35%, a depender do produto e região. Os novos valores valem para a safra 2022/23 e são fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de acordo com a proposta enviada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para as sugestões dos novos preços, foram considerados custos variáveis de produção, além de outras condições de mercado. O aumento dos custos com fertilizantes foi o principal fator que influenciou na elevação dos custos. Com isso o preço mínimo para o algodão, por exemplo, teve um reajuste de 45,82%, com o valor para a pluma de R$ 120,45. Já para o milho o acréscimo varia de 67,67% nos estados de Mato Grosso e Rondônia a 107,35% nos estados de Roraima, Amazonas, Amapá, Acre e Pará. Já para a soja, o reajuste chega a 74,1%.

No caso do arroz longo fino em casca cultivado no Rio Grande do Sul, principal estado produtor, a elevação é de 44,53%, saindo de R$ 45,30 para R$ 65,47; enquanto que para o feijão cores a correção chega a 78,95% e o feijão preto chega a 66,47%.

 A Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) é uma importante ferramenta cujo objetivo é diminuir a variação de renda dos produtores rurais e assegurar uma remuneração mínima, funcionando, assim, como um seguro de preços para o produtor. Uma vez que estimula o agricultor a produzir, a política também promove a regularidade do abastecimento nacional.

Nessa política, caso o preço do produto no mercado fique abaixo do mínimo, o governo, por meio da Conab, deve agir de forma a garantir uma remuneração mínima ao produtor, ao mesmo tempo em que estimula a reação de preços no mercado.

 Acesse a íntegra da Portaria n.º 452 para saber os valores reajustados de todos os produtos contemplados. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 07 de Julho de 2022
Energia limpa e mercado de carbono serão os temas da 5ª edição da Jornada CNA – Eleições 2022
Energia limpa e mercado de carbono serão os temas da 5ª edição da Jornada CNA – Eleições 2022 Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil promove, no dia 13 de julho, a 5ª edição da “Jornada CNA – Eleições 2022” para discutir temas relacionados ao meio ambiente, como energia limpa e mercado de carbono.

O evento será virtual e a transmissão ocorrerá no canal do Youtube do Sistema CNA/Senar e nos sites https://agropelobrasil.com.br e cnabrasil.org.br. A abertura da Jornada será feita pelo presidente da CNA, João Martins, e o encerramento pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.

O encontro será dividido em dois painéis, sendo o primeiro sobre geração de energia limpa, com a moderação do diretor-geral da Agroicone, Rodrigo Lima, e o segundo sobre o futuro do mercado de carbono, que será conduzido pelo jornalista e diretor executivo do Canal AgroMais, Marcello D’Angelo.

No painel inicial, o diretor de Relações Institucionais da FS Bionergia, Eduardo Mota, vai falar sobre o papel do etanol de milho na matriz de transportes descarbonizada. Já o vice-presidente da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), Gabriel Krospsch, vai apresentar os desafios para expandir a produção de biogás. As perspectivas do uso de mecanização na transição Verde: “Tratores a biometano” será o tema da palestra do gerente de Portfólio de Produtos da New Holland, Nilson Righi.

Em seguida, o diretor da Plantar Carbon, Fábio Marques, faz uma apresentação sobre o mercado de carbono regulado. O CEO da My Carbon, Eduardo Bastos, abordará os créditos de carbono para o agro e, por fim, a coordenadora Comercial da Sustainable Carbon, Carmen Cedraz, apresenta o projeto Compostagem em Santa Catarina: Solução no tratamento de dejetos com geração de créditos de carbono.

Jornada CNA – O encontro faz parte de uma série de debates sobre temas relevantes para o país, com a participação de lideranças, autoridades, políticos e especialistas. A partir do que for debatido nos eventos, a CNA irá formular as propostas do setor produtivo para apresentar aos candidatos à Presidência da República e aos parlamentares.

A primeira Jornada discutiu as reformas tributária, administrativa e política. Já na segunda edição os temas foram educação, formação e emprego. A terceira foi sobre saúde e segurança e a quarta edição trouxe como tema a segurança alimentar.

Serviço

Jornada CNA – Eleições 2022
Data: Quarta-feira, 13 de julho
Hora: De 9h às 12h30

O evento será transmitido nas redes sociais do Sistema CNA/Senar.

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Quarta, 06 de Julho de 2022
Senar e Banco do Brasil firmam parceria para capacitar produtores em 25 estados
Senar e Banco do Brasil firmam parceria para capacitar produtores em 25 estados Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Banco do Brasil oficializaram, na terça (5), o Acordo de Cooperação Técnica para a realização do Circuito de Treinamento Agro, uma série de eventos para tratar de temas como assuntos técnicos, gerenciais e de crédito rural.

A parceria foi formalizada entre o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Conselho Deliberativo do Senar, João Martins, e o presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, durante o anúncio do Plano Safra 2022/2023 da instituição financeira, em Brasília.

O objetivo do circuito é capacitar produtores rurais de 25 estados. Para 2022 estão programados 300 eventos, sendo que cada encontro tem duração de oito horas com turmas entre 25 a 30 participantes. A Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar será apresentada aos participantes.

Segundo o diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, a maioria dos produtores rurais atendidos pela ATeG utiliza os recursos próprios para financiar a atividade e a parceria com o Banco vai trazer mais informações sobre gestão e acesso às linhas de crédito.

“A iniciativa vai inserir os nossos produtores nesse movimento do crédito rural oficial, em que os recursos oferecidos possuem as taxas mais acessíveis do mercado. Com o atendimento no campo, o produtor que tomar crédito pelo Banco vai poder atender as metas de produção e produtividade e, consequentemente, honrar seus compromissos financeiros”, disse Carrara.

Já o presidente do BB, Fausto Ribeiro, afirmou que o objetivo do Circuito de Treinamento Agro é levar conhecimento e capacitação técnica aos agricultores familiares e multiplicar o acesso a novas tecnologias, como técnicas de plantio, qualidade do solo e rotação de culturas. “É promovendo a combinação da teoria e da prática, levando exemplos e orientações, que contribuímos para o crescimento das rendas das famílias rurais”.

Os eventos começaram em fevereiro e encerram em dezembro de 2022. Até o dia 2 de julho, foram realizados 47 circuitos nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, e Santa Catarina.

O casal de fruticultores Elza Serafim de Andrade e Almir Rodrigues de Andrade, do município de Gandú, na Bahia, foi homenageado na cerimônia por ter recebido o treinamento técnico sobre o crédito rural e a cultura do cacau. “O Senar sempre esteve ao lado da gente dando a maior força. Tudo o que a gente tem foi conquistado com a ajuda do Senar, do Banco do Brasil e da Coopag Alimentos”, disse Elza.

Outro homenageado foi o apicultor e produtor de leite Claudiomar Silvério de Sousa, do município de Jaraguá, em Goiás. Ele já é participante assíduo dos treinamentos do Senar, com mais de 50 cursos. Claudiomar ficou sabendo do Circuito de Treinamento Agro pelo técnico do Senar e não perdeu a oportunidade. “Quanto mais a gente puder aprender, melhor”.

Os interessados em participar dos circuitos devem procurar os sindicatos rurais dos municípios ou o Senar estadual. As vagas são limitadas.

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quarta, 06 de Julho de 2022
Tecnologia 5G estreia no Brasil nesta quarta-feira
Tecnologia 5G estreia no Brasil nesta quarta-feira Fonte: Agência Brasil

O sinal de 5G puro (sem interferência de outras frequências) estreia no Brasil nesta quarta-feira (5). A primeira cidade a oferecer o sinal será Brasília, cujo funcionamento foi aprovado na última segunda-feira (4) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Próxima geração da internet móvel, a tecnologia 5G pura oferece velocidade média de 1 Gigabit (Gbps), dez vezes superior ao sinal 4G, com a possibilidade de chegar a até 20 Gbps. O sinal tem menor latência (atraso) na transmissão dos dados. Um arquivo de 5G pode ser baixado em cerca de 40 segundos nesse sistema.

A tecnologia 5G permitirá a estreia da “internet das coisas”, que permite a conexão direta entre objetos pela rede mundial de computadores. Essa tecnologia tem potencial para aumentar a produção industrial, por meio da comunicação direta entre máquinas, e possibilitar novidades como cirurgias a distância e transporte em carros sem condutores.

A TIM será a primeira operadora a oferecer o sinal 5G puro em Brasília. Em princípio, serão instaladas 100 antenas que atenderão entre 40% e 50% da população do Distrito Federal. Nos próximos dois meses, mais 64 antenas passarão a funcionar, elevando o alcance da tecnologia para 65% da população.

Segundo o conselheiro e vice-presidente da Anatel, Moisés Moreira, as próximas cidades a receber o sinal 5G puro serão Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo, mas as datas ainda não estão previstas. No início de junho, a agência reguladora definiu que, até 29 de setembro, todas as capitais deverão contar com a tecnologia.

Acesso

Para ter acesso à tecnologia 5G, o cliente deve ter um chip e um aparelho que aceite a conexão. O cliente precisa verificar se a operadora oferece o serviço e estar na área de cobertura. O site da Anatel informa a lista de celulares homologados para o sinal 5G puro.

O consumidor precisa ficar atento porque existem celulares fora da lista que mostram o ícone 5G. Nesses casos, porém, o aparelho não opera o sinal 5G puro, mas o 5G no modo Dynamic Spectrum Sharing (DSS) ou non-standalone (NSA), chamado de 5G “impuro” por operar na mesma frequência do 4G, na faixa de 2,3 gigahertz (GHz). Dependendo da interferência, o sinal 5G “impuro” chega a apresentar velocidades inferiores ao 4G.

Parabólicas

O 5G puro ocupará na faixa de 3,5 GHz, faixa parcialmente ocupada por antenas parabólicas antigas que operam com sinal analógico na Banda C. As pessoas com esse sinal precisarão comprar uma antena nova e um receptor compatível com a Banda Ku, para onde está sendo transferido o sinal das antenas parabólicas. Famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) com parabólicas antigas receberão conversores novos, que dispensarão a necessidade de comprar outras antenas.

Segundo a Anatel, Brasília foi escolhida para estrear a tecnologia 5G por ter um número baixo de parabólicas. Conforme os dados mais recentes da agência reguladora, existem cerca de 3,3 mil parabólicas em funcionamento no Distrito Federal.

Originalmente, o edital do leilão do 5G, realizado em novembro do ano passado, previa que todas as capitais deveriam ser atendidas pela telefonia 5G até 31 de julho. No entanto, problemas com a escassez de chips e com atrasos na produção e importação de equipamentos eletrônicos relacionados à pandemia de covid-19 fez o cronograma atrasar dois meses.

Fonte: Agência Brasil – Welton Máximo