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Segunda, 15 de Agosto de 2022
Três tecnologias para manter a produtividade do agro em meio a cenário econômico desafiador
Três tecnologias para manter a produtividade do agro em meio a cenário econômico desafiador Fonte: Dialetto

Expectativa é de que PIB do setor avance em ritmo mais lento neste ano — no primeiro trimestre, foi registrada uma queda de 0,8%.

A economia brasileira não tem expectativas muito boas para 2022. De acordo com projeções do Banco Mundial, o Brasil terá a menor taxa de crescimento dentre os países emergentes e em desenvolvimento. Nesse contexto, até o agronegócio deve sofrer impactos, mesmo sendo um dos setores que mais cresce no país. Segundo estimativas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Produto Interno Bruto (PIB) do segmento deve avançar em um ritmo mais lento em meio a custos mais altos para produção.

No primeiro trimestre do ano, as expectativas foram confirmadas com uma queda de 0,8% no PIB do agronegócio, conforme registros da CNA e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Diante do cenário desafiador, produtores e gestores agrícolas precisam focar em aumentar a eficiência de seus processos. 

“Por conta da sua importância nacional e internacional, o mercado agrícola é muito competitivo, e agora vem passando por um período em que é ainda mais relevante manter a produtividade enquanto se reduzem gastos e desperdícios. Para isso, é fundamental contar com o apoio de soluções tecnológicas”, comenta Bernardo de Castro, presidente da divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve e fornece tecnologias agrícolas e florestais. 

Confira três processos do agronegócio que podem ser otimizados com a ajuda de soluções inovadoras.

1 - Planejamentos otimizados com apoio de softwares 

“Fazer um planejamento otimizado de cada etapa da produção, calcular possibilidades e variantes e monitorar atentamente as operações é essencial. Ainda que não impeça acasos, essas ações permitem um maior índice de acertos na tomada de decisões e agilidade na resposta aos conflitos, evitando grandes prejuízos nas lavouras”, explica Bernardo de Castro. 

Atualmente, já existem softwares específicos para auxiliar no planejamento de todas as operações do agro. Tecnologias para planejamento de plantio, por exemplo, são capazes de analisar áreas de produção, apontar a necessidade de reformas, indicar o solo e as variedades ideais para plantio e calcular curvas de produtividade, gerando maior previsibilidade nos custos com insumos e equipamentos. Já pensando na colheita, os sistemas ajudam a construir planos que consideram questões como produção estimada por área, curvas de maturação, distribuição geográfica, previsões meteorológicas e até mesmo a demanda do mercado.

Outra vantagem do planejamento otimizado é a comparação com dados históricos de safras anteriores, que auxilia na previsibilidade e na correção de erros cometidos anteriormente.

2 - Controladores para fertilização e pulverização sem desperdícios

Além das variações climáticas, questões como desperdício de insumos e influência de pragas na lavoura foram alguns dos problemas mais citados na pesquisa Hábitos do Produtor Rural, realizada pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA). Nesse sentido, uma tecnologia que pode fazer a diferença são os controladores de aplicação. 

Um controlador de fertilizantes, por exemplo, regula e automatiza a aplicação desses insumos de forma inteligente, permitindo que cada parte do solo receba a quantidade ideal de substâncias de acordo com suas características e eliminando em até 20% os desperdícios.

De maneira semelhante, também há a tecnologia de controle de pulverização, que ajuda no combate a plantas invasoras, pragas e doenças na lavoura, resolvendo outro problema apontado pelos produtores. Esse controlador garante a distribuição da dosagem ideal de defensivos sem falhas de aplicação e ainda promove um desligamento automático de seção de pulverização em situações de sobrepassagem. “Como a compra de herbicidas, inseticidas e fungicidas pesa no bolso, essa certeza de que os defensivos agrícolas serão utilizados no alvo e na quantidade ideal faz toda diferença para a lucratividade”, aponta Bernardo.

3  - Sistemas de monitoramento para uma gestão eficiente

Questões de produtividade, uso de diferentes insumos, consumo de combustíveis, manutenção de máquinas, fluxo de caixa e assim por diante: o gerenciamento de uma operação agrícola é muito complexo, sobretudo quando se tratam de grandes produções. Na maioria dos casos, ter uma visão estratégica só é possível com a ajuda da tecnologia.

Por meio de sensores e computadores de bordo integrados ao maquinário agrícola, sistemas geram dados e disponibilizam relatórios, mapas, gráficos e tabelas exportáveis, permitindo a compreensão precisa dos processos que acontecem nas áreas rurais, seja na fase de plantio, de cultivo ou de colheita. “Com a visualização e o cruzamento dessas informações, o gerenciamento de tarefas se torna muito mais simples e, a tomada de decisões, muito mais acertada. As fases mais sensíveis da produção são identificadas e as ações necessárias para ajustá-las podem ser realizadas de forma ágil pelo agricultor”, enfatiza Bernardo de Castro.

Hoje, com o avanço das inovações no campo, telemetria e conectividade já permitem a coleta e o compartilhamento desses dados de modo contínuo e em tempo real com centrais de comando remotas, onde equipes de operadores conseguem ficar conectadas com as atividades do campo mesmo à distância. Além de auxiliar em análises de desempenho, essa solução permite a emissão de notificações e alertas de irregularidades, incidentes ou problemas nas máquinas em tempo real, garantindo uma intervenção mais ágil sempre que necessário.

 

Fonte: dialetto.com.br

Segunda, 15 de Agosto de 2022
Movimentação de cargas portuárias cai 3,3% no primeiro semestre
Movimentação de cargas portuárias cai 3,3% no primeiro semestre Fonte: Agência Brasil

A movimentação de cargas no setor portuário apresentou um recuo de 3,3% no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado, informou hoje (15) a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Segundo a agência, os portos organizados, terminais autorizados e arrendados movimentaram 581,3 milhões de toneladas no período.

As informações constam do painel Estatístico Aquaviário da Antaq, O painel destaca ainda que, em relação ao primeiro semestre do ano passado, houve uma redução nas movimentações dos principais perfis de carga: graneis sólido, líquido e conteineres.

No granel sólido, a queda foi de 4,4%, com movimentação de 335,9 milhões de toneladas. Esse tipo de carga representa 58% do total de cargas movimentadas.

No granel líquido, a queda foi de um pouco maior, de 4,5%, com 148,1 milhões de toneladas. O granel líquido movimenta 25% das cargas no país.

Já nos contêineres, a redução foi de 4,4%, com movimentação de 62,7 milhões de toneladas. Em geral, a movimentação é de 11% das cargas no país.

Redução nas exportações

Segundo a Antaq, a queda foi puxada pela redução nas exportações das principais commodities brasileiras: minério de ferro, soja e petróleo.

O destaque positivo ficou para a carga em geral que apresentou um crescimento de 18,6%, com 34,7 milhões de toneladas movimentadas. A carga em geral movimenta 6% das cargas transportadas no país. A exportação de celulose puxou o crescimento.

De acordo com o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, a redução na movimentação pode ser explicada em razão de problemas na economia da China, maior parceiro comercial do Brasil.

“Entendemos que o decréscimo ocorre principalmente em função dos problemas ocorridos na China, com lockdowns e fechamento de indústrias e portos. Isso impactou na movimentação de granel solido mineral e vegetal. Nossos contêineres também”, disse Nery que acrescentou esperar que a movimentação total em 2022 fique próxima da do ano passado.

A projeção da Antaq e que a movimentação de cargas no segundo semestre fique em 631 milhões de toneladas, um crescimento de 2,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Com isso, a previsão é que a movimentação total fique em 1.212 bilhão de toneladas, uma queda de 0,2% em relação ao ano anterior.

 

Fonte: Agência Brasil – Luciano Nascimento

Imagem: Portal Governo Brasil

Sexta, 12 de Agosto de 2022
CNA promove debate sobre redes sociais e comunicação emocional
CNA promove debate sobre redes sociais e comunicação emocional Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O ciclo de palestras do Encontro Nacional do Agro, realizado pela CNA, federações estaduais e sindicatos, na quarta (10), em Brasília, foi encerrado com um debate sobre a importância das redes sociais e da comunicação emocional no setor agropecuário.

Os convidados do painel foram a produtora rural e influencer digital, Camila Telles, e o consultor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Paulo Crepaldi.

Em sua apresentação, Camila falou sobre sua trajetória profissional, mostrou a importância das redes sociais como fonte de informação e para a imagem do setor.

“Meu propósito é comunicar o agro para diferentes públicos e mostrar o que realmente acontece dentro das propriedades rurais. A sociedade não tem noção do tamanho do Brasil, da nossa responsabilidade e dos nossos desafios”, disse.

 

Telles também destacou como a simplicidade “viraliza” nas redes e o agro tem essa característica em sua essência. “O público das redes sociais quer simplicidade, humanização, quer ver o que vivemos no nosso cotidiano, a verdade. E o agro tem a verdade como seu principal aliado, pois a vida do produtor rural é produzir alimentos”.

Já o consultor Paulo Crepaldi afirmou que o agro tem uma grande vantagem competitiva, pois está presente em todo o Brasil, trocando experiências e informações. “O agro é o único capaz de direcionar o país além da questão econômica, mas na questão de valores, porque é isso que precisamos”.

 

Durante o debate, Crepaldi explicou o conceito de “soft power”, que é a forma de se comunicar gerando empatia e persuasão. “É muito mais interessante buscar esse tipo de comunicação. Humanizando o agro, nós seremos o ponto de convergência nacional entre o campo e a cidade”.

Para o consultor da CNA, o setor agropecuário tem que mostrar para a sociedade que, se ela quiser alguma informação sobre alimentos, precisa perguntar ao produtor rural, pois é ele quem produz e entende do assunto. “Nós temos que acolher para transformar. É isso que temos que levar para a sociedade”.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Sexta, 12 de Agosto de 2022
Conab estima safra recorde para milho 2ª safra com produção superior a 87 milhões de toneladas
Conab estima safra recorde para milho 2ª safra com produção superior a 87 milhões de toneladas Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Os produtores de milho deverão colher na segunda safra do cereal 87,4 milhões de toneladas na temporada 2021/22, como aponta o 11º Levantamento da Safra de Grãos divulgado nesta quinta-feira (11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com o bom desempenho das lavouras, a atual estimativa da Companhia para a produção total de grãos para esta temporada está em 271,4 milhões de toneladas, acréscimo de 6,2% ao colhido em 2020/21, ou seja, 15,9 milhões de toneladas.

A colheita do milho segunda safra segue avançando e ultrapassa 79% da área plantada, como indica o Progresso de Safra publicado pela estatal nesta semana. Se confirmado, o volume estimado para a segunda safra de milho representa a maior produção registrada na série histórica. O número já considera a redução de produtividade, quando comparado com o levantamento anterior, devido ao impacto da falta de chuva e ataques de pragas em importantes regiões produtoras, como o Paraná. Em relação ao ciclo anterior, o aumento na produção chega a 44%.

Outra cultura de destaque é o algodão. A colheita da fibra está em andamento sob condições climáticas favoráveis, com os trabalhos realizados em mais de 67% da área cultivada e a finalização estimada para setembro. Se por um lado o clima afetou a produtividade em algumas lavouras devido ao estresse hídrico, por outro, o tempo seco observado na maioria das regiões produtoras influenciou de maneira positiva a qualidade do produto final. De acordo com o levantamento da Conab, a expectativa é de uma colheita de 2,74 milhões de toneladas da pluma do algodão, 16% superior à safra passada.

Para o feijão, a segunda safra está praticamente finalizada restando apenas alguns talhões que devem ser colhidos ainda na primeira quinzena de agosto. Mesmo com as oscilações climáticas registradas durante o ciclo, a produção deve alcançar em torno de 1,36 milhão de toneladas, representando um incremento de 19,5% em relação à temporada anterior. Sobre a terceira safra da leguminosa, os técnicos da Companhia verificaram que as lavouras já foram implantadas, seguindo em plena evolução do ciclo. Houve redução na área plantada em comparação a 2020/21, especialmente em razão da grande concorrência com o cultivo de milho e trigo, cereais que expandiram suas áreas de abrangência neste ciclo. Ainda assim, a produção total do grão ficará próximo a 3 milhões de toneladas.

Dentre os produtos de inverno, a semeadura das culturas foi finalizada em julho. Para o trigo, principal produto semeado, estima-se uma produção recorde de 9,2 milhões de toneladas. Esse aumento esperado na produção de 19,3% é reflexo de uma maior área plantada, com crescimento expressivo no Rio Grande do Sul – chegando a 18% no estado gaúcho se comparado com a safra passada –, aliado a uma expectativa de aumento na produtividade.

Produtos de 1ª safra, as lavouras de soja e arroz têm produção estimada em 124 milhões de toneladas e 10,8 milhões de toneladas, respectivamente. O resultado da oleaginosa é reflexo da severa estiagem ocorrida no final de 2021 no Sul do país e em parte de Mato Grosso do Sul. O clima também influenciou a produtividade do arroz, que, aliado a uma menor área plantada, teve a colheita reduzida em 8,4% em relação à safra passada. No caso do milho 1ª safra, a produção se manteve praticamente estável, em volume próximo a 25 milhões de toneladas.

Mercado 

Neste levantamento, destaque para o trigo que teve a safra 2021/2022 (ano comercial de agosto de 2021 a julho de 2022) encerrada com os estoques finais totalizados em 722,6 mil toneladas. Outros ajustes foram realizados nos dados de exportação e importação encerrados no último mês, sendo estimados em cerca de 6 milhões de toneladas e 3 milhões de toneladas, respectivamente. Para a safra que se inicia, a expectativa é que o estoque finalize em 1,6 milhão de toneladas.

A Conab também alterou o quadro de suprimento da soja. Os estoques finais da oleaginosa foram ajustados para 7,66 milhões de toneladas, conforme indica a pesquisa de estoques divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse aumento dos estoques finais da safra 2020/21 também acarretou expectativa de um maior estoque de passagem na safra 2021/22, saindo de 4,65 milhões de toneladas para 5,98 milhões de toneladas. Também foi estimada uma elevação nas exportações de óleo de soja para 2,1 milhões de toneladas, em decorrência das fortes vendas para o mercado externo entre janeiro e julho deste ano, dos elevados preços internacionais e das margens de esmagamentos positivas.

Para o milho, houve um pequeno ajuste no consumo interno em relação ao último levantamento divulgado. Outro destaque refere-se ao incremento de 80,2% das exportações do grão, com estimativa de que 37,5 milhões de toneladas devem sair do país via portos. Os estoques finais também tendem a aumentar em 25,3% na comparação com a safra anterior, o que indica a recomposição da disponibilidade interna do cereal ao fim do ano safra em curso.

Com baixa disponibilidade de estoques do produto, as exportações de algodão apresentaram um ritmo lento em julho deste ano, quando foram embarcadas 19,68 mil toneladas do produto brasileiro, volume 68,63% menor que o mês de junho e 66,2% menor que o mesmo período do ano passado. A situação só deve mudar em outubro, quando a nova safra estará disponível para comercialização. Já para o arroz e feijão, os números no quadro de suprimentos não apresentaram alterações significativas neste levantamento.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 12 de Agosto de 2022
Suplementação ajuda a manter produção de leite em bons níveis
Suplementação ajuda a manter produção de leite em bons níveis Fonte: Emater

De acordo com o Informativo Conjuntural produzido e divulgado nesta quinta-feira (11/08) pela Emater/RS-Ascar, nos locais com ocorrência de chuvas e dias muito frios, a atividade leiteira foi prejudicada em função do acúmulo de barro e pelo estresse térmico causado nos animais. O excesso de umidade no chão tem dificultado o deslocamento dos animais em meio ao barro, nas áreas de pastagens e corredores para acesso aos galpões de alimentação e salas de ordenha. Contudo, as condições do tempo foram favoráveis à produção de forragem, ajudando a elevar a produtividade e reduzir os custos de produção do leite.

Nas propriedades com boa disponibilidade de silagem e feno para suplementar a dieta das matrizes, está sendo possível manter bons níveis de produção de leite e, ao mesmo tempo, evitar os danos causados pelo pisoteio nas pastagens cultivadas.

No regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, as fortes chuvas também causaram transtornos para a coleta do leite nas propriedades de difícil acesso. Em Candiota, conforme relatos, cerca de 3.000 litros não foram coletados devido à impossibilidade de acesso dos caminhões em corredores internos.

Na regional de Porto Alegre, os produtores seguem sendo orientados a comunicar os órgãos oficiais, como as Inspetorias de Defesa Agropecuária, a qualquer sinal de raiva dos herbívoros ou à presença de morcegos hematófagos.

Na regional de Santa Maria, o excesso de umidade, aliado à alta nebulosidade durante o período diurno, tem prejudicado o desenvolvimento das pastagens, comprometendo a dieta do rebanho leiteiro.

Na regional de Santa Rosa, a produção de leite diária está em torno de 1,785 milhão de litros, o que representa uma normalização da atividade devido ao bom aproveitamento das pastagens de inverno. O preço do litro do leite pago ao produtor sofreu reajuste, tendo aumentado consideravelmente.

Na regional Soledade, as áreas de trigo duplo propósito destinadas à silagem apresentaram incremento no crescimento. Com o bom desenvolvimento das pastagens e com o aumento do valor pago pelo litro do leite ao produtor, e a relação custo e benefício da atividade está satisfatória.

CULTURAS DE INVERNO

Trigo - A estimativa de cultivo de trigo no Estado para a safra 2022 é de 1.413.763 hectares. A produtividade estimada é de 2.822 kg/ha. As primeiras áreas implantadas (1%) entraram em enchimento de grãos, 3% estão em floração e o restante segue em desenvolvimento. Os produtores realizaram, além de semeadura em algumas regiões, adubação nitrogenada e aplicação de fungicidas para o controle de doenças.

Canola - Na regional da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, as lavouras estão 17% em desenvolvimento vegetativo. A maioria das lavouras está em floração, com 51% da área plantada, 26% está em enchimento do grão, e 6% em maturação do grão. A paisagem das coxilhas está muito bonita devido à floração amarelada das lavouras de canola, uma vez que a aparência geral das lavouras é satisfatória, com boa sanidade das plantas. Mas, mesmo assim, os produtores mantêm o monitoramento de pragas e doenças, sendo executada nova aplicação de inseticidas fisiológicos para o controle das traças das crucíferas.

Cevada - A cultura da cevada segue em desenvolvimento vegetativo no Estado, e já inicia o florescimento em algumas regiões. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a cultura está em fase final do período vegetativo, com bom potencial produtivo e baixa incidência de doenças foliares. As lavouras estão sendo conduzidas com menos tecnologias devido à finalidade da produção para o consumo animal.

Aveia branca para grãos - Na região de Frederico Westphalen a cultura apresentou avanço no ciclo, estando 5% das áreas em maturação e 60% em enchimento de grãos. Segue o manejo fitossanitário para a ferrugem da folha em muitas lavouras.

Na de Erechim, a área plantada é de quase 10 mil hectares já em floração. Na de Santa Maria o plantio foi encerrado, e 20% da área já entrou em fase de floração. O plantio supera 40 mil hectares e a produtividade média esperada é de 2.381 kg/ha.

Piscicultura - Nas regionais da Emater/RS-Ascar de Ijuí e Santa Rosa, muitos piscicultores estão migrando do cultivo de carpas para o de tilápias devido à baixa procura do mercado por peixes inteiros e à dificuldade em fornecer cortes das carpas.

Na regional de Erechim, a taxa de renovação d?água dos tanques é considerada boa. As temperaturas amenas da semana contribuíram para a manutenção da saúde e para a sobrevivência dos peixes. Na de Lajeado, as baixas temperaturas da água e a pouca insolação têm causado estresse aos peixes em função da baixa concentração de oxigênio na água, levando à ocorrência de mortalidades. Na de Passo Fundo, essas condições têm também diminuído a disponibilidade de alimentos naturais nos açudes. Novamente foram registradas mortes de peixes por parasitas ou infecções oportunistas.

Fumo/Tabaco - Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, iniciou a colheita do tabaco, denominado de tabaco de inverno, quando acontecem os transplantes das mudas nos meses de outono e inverno. Essas áreas são bastante reduzidas, porque as famílias estão experimentando essa técnica de cultivo, objetivando escalonar as épocas de plantio e todos os tratos culturais, além de proporcionar renda para uma atividade de inverno. As produtividades são inferiores à safra normal. Os produtores seguem realizando o manejo das mudas no sistema de produção floating, fazendo a poda das mudas para controlar o excesso de altura, evitando os problemas com a doença denominada de mela. No geral, as mudas estão com bom desenvolvimento e, assim que mudarem as condições do clima de inverno, os produtores devem iniciar os transplantes para as áreas de produção definitivas.

A comercialização do tabaco estocado nos galpões está quase finalizada, e as últimas cargas devem ser negociadas ainda neste início de agosto. Em toda a região, 99% do total da safra já foi comercializado. Os preços do tabaco seco, nessas últimas negociações, operaram com estabilidade, com valores entre R$ 14,00 e R$ 15,00/kg. Os produtores estão bastante insatisfeitos com a queda nos preços do tabaco nas últimas cargas enviadas às empresas integradoras. Permanece a tendência de redução da área a ser cultivada na safra 2022/2023. Os produtores estão migrando para o cultivo da sojaem função dos problemas de mão de obra e do envelhecimento dos produtores de tabaco, que tem como idade limite os 60 anos, imposto pelas empresas integradoras para cumprir a legislação estabelecida pela NR-31.

Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar - Regional de Caxias do Sul
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Fonte: Emater

Sexta, 12 de Agosto de 2022
Pronaf disponibilizará R$ 60 bi para financiar Plano Safra 2022/23
Pronaf disponibilizará R$ 60 bi para financiar Plano Safra 2022/23 Fonte: Agência Brasil

O aumento de demanda por financiamentos de custeio levou o governo a aumentar em R$ 6,54 bilhões os recursos a serem disponibilizados via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Dessa forma, o total reservado para este tipo de financiamento ampliou em 12%, passando de R$ 53,6 bilhões para R$ 60,1 bilhões.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a maior parte desse reforço (R$ 4,74 bilhões) virá de “recursos novos, a partir da alocação de mais R$ 126,8 milhões de recursos orçamentários em 2022 para o Plano Safra 2022/23”.

A outra parte (R$ 1,8 bilhão) terá, como origem, remanejamentos no âmbito dos bancos públicos federais (Caixa, BNDES e do Banco do Brasil).

“Esses recursos serão destinados aos bancos que operam Pronaf Custeio e que já sinalizaram insuficiência de recursos para atender a demanda dos agricultores. Assim, R$ 6,07 bilhões serão encaminhados ao Banco do Brasil, e R$ 474 milhões ao BNDES”, informou o ministério.

O BNDES receberá, também, recursos do Programa Agricultura de Baixo Carbono (R$ 287,5 milhões) e do Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (R$ 438,5 milhões).

A expectativa do governo é que não haja interrupção na concessão de financiamentos neste momento em que a safra começa a ser plantada para o atendimento a pequenos agricultores.

O Mapa destaca que o Plano Safra 2022/2023, lançado em julho, prevê R$ 340,9 bilhões em financiamentos para a produção agropecuária nacional até junho de 2023.

“Dos R$ 340,9 bilhões, já foram contratados R$ 30 bilhões, o que corresponde a 8,8% do total. Mais de 90% dos recursos estão disponíveis para contratação por meio das diferentes instituições que operam no crédito rural, nas modalidades de custeio, comercialização e investimento”, detalhou o ministério.

Fonte: Agência Brasil – Pedro Peduzzi

Imagem: CNA/Wenderson Araujo/Trilux

Quinta, 11 de Agosto de 2022
Presidente da CNA diz que está em "nossas mãos" fazer um país melhor
Presidente da CNA diz que está em Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Em um evento que reuniu milhares de lideranças rurais de todas as regiões do país, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, afirmou o Brasil tem que se posicionar como líder mundial, que não há mais espaço para corruptos e incompetentes na política e que está em “nossas mãos o destino do país”.

O presidente da CNA abriu o Encontro Nacional do Agro, evento que ocorreu na quarta (10) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, com mais de 3,5 mil pessoas dos 26 Estados e do Distrito Federal, e a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, de ministros de Estado, parlamentares e lideranças do setor produtivo.

O evento foi organizado pela CNA, Federações estaduais, sindicatos e associações do setor. Além de uma extensa programação, foram apresentados os pontos preliminares do documento “O que esperamos dos próximos governantes”.

Em seu discurso na abertura do Encontro para um auditório lotado, Martins destacou que, pela primeira vez na história, a CNA conseguiu fazer um evento em Brasília com representantes do agro de todo o país, reunindo produtores, federações e sindicatos rurais de “Roraima ao Rio Grande do Sul”.

Segundo ele, o mundo inteiro vive a expectativa de o Brasil ser o primeiro e o mais seguro celeiro do mundo e que é necessário o país assumir seu protagonismo global. “O Brasil não pode mais ficar à revelia e tem que se posicionar como líder do mundo. Temos consciência do nosso papel, mas podemos fazer muito mais pelo país, além de produzir”, afirmou.

Contudo, o mais importante, prosseguiu o presidente da CNA, é a disposição dos produtores em sinalizar o desejo de mudar o país. “Vocês deixaram bem claro que não tem mais espaço, nesse país, para uma equipe corrupta e incompetente e, muito menos, o retorno de um candidato que foi processado e preso como ladrão”, disse Martins, sendo aplaudido de pé.

Ainda de acordo com João Martins, é preciso “coragem e determinação para eleger um Congresso responsável e comprometido e um presidente que dê continuidade ao que estamos vendo hoje”, acrescentou.

Neste contexto, ele concluiu falando sobre a importância do setor para o crescimento do Brasil. “Vamos voltar para casa sabendo que está em nossas mãos o destino do nosso país e que podemos contribuir para fazer um país melhor”.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, discursou por uma hora e enumerou as ações de seu governo nesses três anos e meio de sua gestão, incluindo iniciativas em favor do agro.

Ele também frisou que a agricultura familiar e o agronegócio “são uma só família” e lembrou, ainda, que os produtores não pararam na pandemia e que 1 bilhão de pessoas no mundo dependem da produção brasileira. Reafirmou, ainda, que os produtores brasileiros são os que mais preservam no mundo.

No início da cerimônia, o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, apresentou alguns pontos preliminares do documento “O que esperamos dos próximos governantes”, que trará contribuições do setor agropecuário aos candidatos à Presidência da República e aos parlamentares.

Já o ministro da Agricultura, Marcos Montes, avaliou o Encontro Nacional do Agro como um fato marcante diante da necessidade de mudar os rumos do país e entrar “na estrada da esperança e do progresso”. “Precisamos continuar produzindo para o mundo não passar fome. A sociedade está entendendo que somos um país não só do presente, mas do futuro”.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sergio Souza, falou sobre a organização dos parlamentares ligados ao agro para obter avanços em pautas no Legislativo como defensivos, licenciamento ambiental e regularização fundiária para que o país continue gerando empregos e exportando para o mundo. “Isso aconteceu principalmente por conta da sintonia com o Poder Executivo”.

Já a deputada federal Tereza Cristina destacou o apoio integral do atual governo desde o início e que os produtores formaram “um exército que produziu na pandemia para abastecer as prateleiras dos supermercados”. Desta forma, completou, o setor precisará do apoio do governo para o país crescer e se modernizar, e do Congresso Nacional para promover as grandes reformas que o Brasil precisa.

Na página https://cnabrasil.org.br/enagro22 você tem acesso a mais informações sobre o Encontro Nacional de Lideranças do Agro.

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 11 de Agosto de 2022
CNA debate cenários econômicos e reflexos para o agro
CNA debate cenários econômicos e reflexos para o agro Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A geopolítica, sobretudo no pós-pandemia e pós-guerra da Ucrânia, sinaliza um novo desenho de globalização e representa um caminho diferenciado para o agro brasileiro. A análise foi feita pelos debatedores que participaram do painel “Cenários econômicos e seus reflexos no agro” no encontro nacional de lideranças rurais organizado pela CNA, Federações estaduais e sindicatos em Brasília.

O painel reuniu o sócio consultor da MB-Agro, Alexandre Mendonça de Barros, e o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“Com a pandemia, foram aparecendo peculiaridades, tivemos a maior safra de grãos da história, mas chegamos ao fim do ano e vimos os estoques mundiais caindo em relação ao consumo. Em fevereiro começou a guerra e o mundo tomou mais um susto, uma vez que a Ucrânia é um importantíssimo produtor de alimentos para o mundo”, destacou Mendonça de Barros.

Segundo ele, o mundo passa por um novo desenho da geopolítica, que abre um caminho diferenciado para o agro brasileiro. “Temos que aproveitar a oportunidade que o mundo está nos dando, com inteligência e competência, e temos que construir uma inteligência rápida porque não temos certeza de como esses novos blocos que estão se formando vão funcionar”, disse.

Para Rodrigues, a segurança alimentar é a única garantia que um país tem de ter estabilidade social e política. “A segurança alimentar significa paz. O Brasil pode ser o campeão da paz. Para isso temos que ter estrutura logística, poder comercial por meio de acordos com grandes países compradores, política de renda para o campo, que o Ministério da Agricultura já está desenvolvendo, sustentabilidade e tecnologia”, disse.

De acordo com análise feita por Roberto Rodrigues, a agricultura vai se desenvolver no mundo no cinturão tropical do planeta. “Temos a América Latina, toda a África e boa parte da Ásia. É nessa área do mundo que ainda tem terra para crescer a área plantada e tem tecnologia. E o Brasil é o líder desse cinturão tropical. É o Brasil que desenvolveu tecnologia tropical sustentável, que tem produtor rural que sabe fazer isso, e é o Brasil que sabe ensinar os outros a produzirem.”, destacou Roberto Rodrigues.

Mendonça de Barros destacou que o documento que a CNA apresentou hoje na abertura do encontro traz uma série de leituras alinhadas com o momento agrícola atual. “Precisamos ampliar nosso relacionamento internacional, o alcance do seguro rural, o avanço tecnológico, a sustentabilidade, a infraestrutura e a armazenagem”, destacou.

Os especialistas lembram que o desafio para o Brasil é grande. Projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontam para um crescimento médio de 20% no consumo mundial nos próximos 10 anos. “Mas ao analisarmos esses números, chegamos a estimativa de que o agro brasileiro deve ter um crescimento médio de 40% para suprir a necessidade mundial. Isso pode alavancar a nossa economia e podemos contribuir para que não falte comida para ninguém e haja paz no mundo”, afirmou Rodrigues.

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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 11 de Agosto de 2022
CNA anuncia parceria com rádios para divulgar notícias do Agro
CNA anuncia parceria com rádios para divulgar notícias do Agro Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) anunciou, na quarta (10), uma parceria com as rádios Clube FM Brasil e Rede Band FM para divulgar notícias da agropecuária brasileira.

O lançamento oficial da parceria aconteceu durante o Encontro Nacional do Agro, que reuniu produtores rurais de todo o Brasil no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

Com a iniciativa, os ouvintes poderão acompanhar as notícias do setor agropecuário aos sábados pela manhã no programa “Nosso Agro”, que terá duração de 15 minutos. “Nosso Agro” também é o nome do programa que o Sistema CNA/Senar tem na TV Bandeirantes e que vai ao ar aos sábados às 12h.

A proposta do programa “Nosso Agro” nas rádios é apresentar todos os temas relacionados ao Sistema CNA/Senar aos ouvintes, as iniciativas que aproximam o trabalho dos produtores de alimentos do público urbano, os cursos gratuitos, as oportunidades no campo e temas relacionados à saúde, como a implantação da telemedicina.

As Federações da Agricultura e Pecuária também terão seu espaço no quadro “Minuto da Federação”, onde serão apresentadas as ações realizadas nos Estados e no Distrito Federal.

CNA e Federações também terão inserções diárias na programação das duas emissoras, com chamadas de um minuto para reforçar o que está sendo feito na defesa dos interesses dos produtores de alimentos.

O rádio é um dos veículos de comunicação mais utilizados no país, sendo ouvido por 80% da população, segundo um estudo recente da Kantar Ibope Media. A mesma pesquisa mostra ainda que o brasileiro passa, em média, 4 horas e 26 minutos por dia ouvindo rádio. O percentual de pessoas que usa esse meio pelo celular é de 25% atualmente.

Com a parceria, o agro chega no rádio para todo o Brasil. E para quem não acompanhou o programa ao vivo, as edições vão ficar disponíveis e acessíveis a todos os interessados em ouvir as notícias do setor de qualquer lugar, no site CNA Brasil.

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Quinta, 11 de Agosto de 2022
CNA apresenta propostas preliminares do agro para o País
CNA apresenta propostas preliminares do agro para o País Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil apresentou, na quarta (10), no Encontro Nacional do Agro, em Brasília, uma versão preliminar do documento “O que esperamos dos próximos governantes”, que reunirá contribuições do setor agropecuário aos candidatos à Presidência da República e aos parlamentares.

A prévia do documento, apresentada pelo diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, traz, além de demandas específicas do agro, contribuições para temas como reformas tributária, administrativa e política; educação, formação e emprego; saúde e segurança; segurança alimentar; e meio ambiente (fontes de energia limpa e mercado de carbono).

“O documento não é voltado apenas para o próximo governante, mas também para o Congresso Nacional, pois é preciso uma harmonia entre os Três Poderes para conseguir evoluir. Para que o agro vá bem, precisamos que o Brasil vá bem. É um documento que visa o Brasil”, disse Lucchi.

O material ainda passará por avaliação das Federações Estaduais de Agricultura e Pecuária e sindicatos rurais antes de ser finalizado. Ele irá conter um conjunto consolidado de propostas debatidas nas cinco edições do Jornada CNA – Eleições 2022, realizadas no primeiro semestre deste ano.

O documento será encaminhado nos próximos dias aos sindicatos e federações para que sejam incorporadas sugestões. As propostas consolidadas serão encaminhas no final do mês às campanhas dos candidatos e aos parlamentares.

O material apresentado pela CNA no encontro se baseia em quatro eixos. O primeiro trata de segurança alimentar, com demandas para inovação tecnológica, logística e transportes, mercado internacional e acesso aos alimentos.

O segundo contém demandas de desenvolvimento econômico, prevendo reformas estruturantes (reforma tributária, reforma política, reforma administrativa, política agrícola e desenvolvimento regional).

Completam o conjunto de propostas: desenvolvimento social (saúde, educação, emprego e segurança pública); e desenvolvimento sustentável (segurança ambiental, mercado de carbono, economia verde e agroenergia, compromissos internacionais e regularização fundiária).

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