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Sexta, 26 de Agosto de 2022
Consulta pública vai colher sugestões sobre ações de prevenção do mormo
Consulta pública vai colher sugestões sobre ações de prevenção do mormo Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, nesta quinta-feira (25), as Portarias nº 643 e nº 644 que submetem à consulta pública, pelo prazo de 45 dias, as propostas que aprovam as diretrizes e definem as competências para a prevenção, o controle e a erradicação do mormo e da anemia infecciosa equina (AIE), no âmbito do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE).

As propostas apresentadas buscam melhorar a efetividade do PNSE, dando mais autonomia na condução do programa para os órgãos executores de sanidade agropecuária dos Estados ou do Distrito Federal na definição de diretrizes, estratégias e orientações para a prevenção e o controle da AIE e para a prevenção, controle e erradicação do mormo em seus territórios, especialmente, relativas ao trânsito intraestadual e intradistrital; às exposições, feiras, leilões e demais aglomerações de equinos; à certificação das propriedades; à vigilância epidemiológica; aos procedimentos em focos da doença e, especialmente, à educação e comunicação em saúde animal.

“Para a efetividade do PNSE como política pública em saúde animal devem ser observados, entre outros aspectos, a caracterização produtiva e o perfil epidemiológico das doenças alvo na unidade da Federação pertinente, a viabilidade técnica e operacional de implementação das medidas necessárias para alteração deste perfil epidemiológico, e o envolvimento e as responsabilidades das partes interessadas, no âmbito dos setores público e privado”, destaca o diretor de Saúde Animal, Geraldo Moraes.

As propostas também destacam as ações de educação, conscientização e comunicação de risco em saúde animal, a necessidade da utilização dos indicadores de desempenho dos componentes do sistema de vigilância e a definição clara das metas e resultados esperados. Além disso, busca modernizar os procedimentos de coibição de fraudes, por meio da utilização de recursos tecnológicos modernos de identificação animal e do material biológico coletado.

“Compreendemos que a indisponibilidade de imunógenos (vacinas) e tratamentos terapêuticos eficazes contra o mormo, até a presente data, sugerem que as medidas de enfrentamento para essa doença devem continuar seguindo o que todos os países com equideocultura expressiva no mundo e que a erradicaram, optaram, que são as baseadas em políticas rigorosas por meio da testagem de animais e sacrifício dos soro-reagentes”, relata Moraes.

As medidas a serem adotadas compreendem controles estritos em aglomerações, implementação de sistemas de identificação e rastreabilidade animal associado à sistemas de vigilância epidemiológica robustos, seguidos de intervenção imediata quando da detecção de casos e acompanhamento do saneamento de todos os focos da doença e seus vínculos pelos serviços veterinários, além, e, principalmente, da  sensibilização e participação ativa dos criadores com a implementação de medidas efetivas de boas práticas de prevenção na equideocultura.

As sugestões tecnicamente fundamentadas deverão ser encaminhadas por meio do Sistema de Monitoramento de Atos Normativos (Sisman), da Secretaria de Defesa Agropecuária, por meio do link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sisman/. Para ter acesso ao Sisman, o usuário deverá efetuar cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso (SOLICITA), por meio do link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/. 

PNSE

O Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE) foi instituído no âmbito do Mapa pela Instrução Normativa n? 17/2008, com o objetivo de fortalecer o complexo do agronegócio dos equídeos.

Mormo e AIE são doenças que acometem os cavalos, os jumentos e os muares ou burros e estão na lista das doenças de notificação obrigatória da Organização Mundial de Sanidade Animal (OMSA). Em 2021, o Mapa registrou 2.290 casos de AIE e 207 casos de mormo. O sacrifício dos animais positivos é obrigatório.

No Brasil, a anemia infecciosa equina (AIE) foi descrita pela primeira vez em 1967 e, desde então, tem sido registrada sua ocorrência em todo o país, sendo considerada doença endêmica na população de equinos. 

Já o mormo é uma zoonose infectocontagiosa causada pela bactéria Burkholderia mallei de ocorrência rara em humanos, mas quando o acomete, normalmente é fatal. É uma doença ocupacional, tratadores, veterinários e trabalhadores de laboratórios estão mais sujeitos à contaminação. Com exceção do Brasil, outros países da América do Sul não tem registrado ocorrência da doença, até a presente data, segundo a OMSA.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 26 de Agosto de 2022
Inflação de produtos na saída das fábricas fica em 1,21% em julho
Inflação de produtos na saída das fábricas fica em 1,21% em julho Fonte: Agência Brasil

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação dos preços dos produtos na saída das fábricas do país, registrou inflação de 1,21% em julho deste ano. A taxa é superior ao 1,01% medido em junho, e inferior ao 1,86%, aferido em julho do ano passado.

Os dados do IPP foram divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado de julho deste ano, os produtos industrializados acumulam altas de preços de 11,46% no ano e de 18,04% em 12 meses, ao saírem das fábricas.

Das 24 atividades industriais pesquisadas pelo IPP, 17 tiveram inflação, com destaque para alimentos (2,97%), papel e celulose (3,12%) e refino de petróleo e biocombustíveis (3,45%).

Por outro lado, sete atividades tiveram deflação (queda de preços), com destaque para metalurgia (-4,03%).

Três das quatro grandes categorias econômicas da indústria apresentaram inflação. A maior taxa foi observada nos bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos (2,14%). Os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, tiveram alta de 1,08%, enquanto os bens de consumo semi e não duráveis apresentaram aumento de preços de 1,51%.

Os bens de consumo duráveis tiveram deflação de 0,01%, segundo os dados divulgados hoje pelo IBGE.

Fonte: Agência Brasil – Vitor Abdala

Quinta, 25 de Agosto de 2022
Conab prevê produção de 308 milhões de toneladas na safra 2022/23
Conab prevê produção de 308 milhões de toneladas na safra 2022/23 Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

As primeiras projeções para a produção total de grãos para a safra 2022/23 apontam para uma colheita de 308 milhões de toneladas. O resultado é impulsionado, principalmente, pelo bom desempenho dos mercados de milho, soja, arroz, feijão e algodão. “Apesar do aumento nos custos de produção, as culturas ainda apresentam boa liquidez e rentabilidade para o produtor brasileiro”, esclarece o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Guilherme Ribeiro. Estes fatores influenciam na tendência de alta na área destinada à soja, milho e algodão, como mostra a Perspectivas para a Agropecuária Safra 2022/23, divulgada nesta quarta-feira (24) pela Conab.

De acordo com os números, que apresentam as principais variáveis de mercado e as tendências para as culturas, a produção total destes cinco principais produtos cultivados no país, e que correspondem a mais de 90% da produção brasileira de grãos, está estimada em 294,3 milhões de toneladas.

Na divulgação da publicação, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, reforçou o protagonismo do país na produção mundial de alimentos. "Se o Brasil parar de produzir, o mundo passa fome. O mundo não vai passar fome, pois o Brasil está produzindo e vai produzir, como mostram os números". 

Para a soja, a perspectiva da Conab aponta um cenário recorde na produção, sendo projetada em 150,36 milhões de toneladas para a próxima temporada. Os preços do grão devem continuar atrativos, uma vez que a oferta e a demanda mundial da oleaginosa seguem ajustadas, refletindo em tendência de crescimento de 3,54% de área para a cultura, podendo chegar a 42,4 milhões de hectares.

A produtividade do ciclo 2022/23 deve apresentar recuperação em relação a atual safra após os problemas climáticos registrados nos estados do Sul do país e em parte do Mato Grosso do Sul. Com a melhora esperada na produtividade, a Conab estima que a maior disponibilidade do grão deve propiciar exportações na ordem de 92 milhões de toneladas, aumento de 22,2% em relação à safra 2021/22, um recorde para a cultura. Mesmo com a estimativa de aumento dos embarques, os estoques para a temporada 2022/23 também devem crescer em torno de 3,9 milhões de toneladas em relação ao que é previsto para o ciclo atual, sendo projetados em 9,89 milhões de toneladas.

No caso do algodão, a análise também aponta para um cenário de aumento de área, produtividade e consequente acréscimo na produção. As primeiras previsões para a safra 2022/23 indicam uma colheita de 2,92 milhões de toneladas da pluma. Os fatores que impulsionam o avanço da cultura são o elevado patamar dos preços do produto, boa rentabilidade, a comercialização antecipada, entre outros. No entanto, as incertezas do cenário econômico mundial podem restringir esse crescimento. Diante desta produção, é esperada uma retomada no volume exportado para um patamar próximo a 2 milhões de toneladas do produto final, além de um estoque de passagem de aproximadamente 1,75 milhão de toneladas de pluma no fim de 2023.

Já no caso do arroz, a área cultivada deve apresentar uma nova redução na safra 2022/23. Com o elevado custo de produção, os agricultores tendem a optar por culturas que apresentam melhores estimativas de rentabilidade e liquidez, como milho e soja. Ainda assim, a produção na safra 2022/23 deve ficar em torno de 11,2 milhões de toneladas, dada a possibilidade de recuperação na produtividade em relação à 2021/22, que sofreu com a disponibilidade de recursos hídricos para o seu bom desenvolvimento. Cenário semelhante é esperado para o feijão.

A atual melhor rentabilidade de grãos concorrentes deverá refletir em amena retração de área da leguminosa. Com isso, a produção tende a seguir bem ajustada com a demanda, mantendo a colheita total em cerca de 3 milhões de toneladas. Para ambos os produtos, o cenário previsto é de normalidade em relação ao abastecimento interno.

Para o milho é esperada uma produção total de 125,5 milhões de toneladas. Na primeira safra, há projeção de uma leve queda de área, com variação negativa de 0,6%, uma vez que o cereal concorre com a soja. No entanto, com uma possível recuperação na produtividade, após a escassez hídrica em importantes regiões produtoras na temporada 2021/22, a produção pode chegar a 28,98 milhões de toneladas. Já na segunda safra do grão, é projetado um aumento tanto da área como da produtividade, o que pode resultar em uma colheita de 94,53 milhões de toneladas, aumento de 8,2% em relação à safra 2021/22.

“O cenário de mercado não apresenta uma tendência de queda expressiva para as cotações de milho, uma vez que o panorama aponta para a demanda e a oferta ainda ajustadas no ano que vem. Com isso, as margens para os produtores continuam positivas, mesmo com os altos custos de produção. Além disso, é preciso lembrar que nas duas últimas safras, o clima foi uma variável de grande influência para o desenvolvimento da cultura”, explica o diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Conab, Sergio De Zen.

Mercado de Carnes

Para o próximo ano safra, os produtores de carnes, principalmente de aves e suínos, se deparam com o desafio de gerenciar os custos de produção, diante de preços de milho em patamares mais altos. Neste cenário de custos elevados, a tendência é de uma menor margem de rentabilidade para o setor.

No caso da suinocultura, outro fator a ser considerado é a recuperação dos rebanhos chineses, atingidos fortemente pela Peste Suína Africana (PSA) a partir de 2018, que vem impactando nas cotações internas de suíno vivo, além de influenciar na redução das exportações para a China.

“No entanto, com a abertura de novos mercados, a exemplo de outros países do Sudeste Asiático e do Canadá, essa queda tende a ser amenizada”, reforça o superintendente de Estudos de Mercado e Gestão da Oferta da Companhia, Allan Silveira. Ainda segundo a análise da Conab, a tendência para 2023 é de um aumento na ordem de 6,7% nos abates que, por sua vez, não deve se converter totalmente em aumento na produção da proteína em virtude do menor peso médio esperado em função dos elevados custos na alimentação dos plantéis.

Os abates de aves projetados para 2023 também tendem a apresentar crescimento de 3,2% em relação a este ano, sendo estimados em 6,29 bilhões de frangos, enquanto as exportações devem apresentar uma ligeira queda de 1,7%, podendo chegar a 4,5 milhões de toneladas. Essa combinação de fatores resulta em um provável aumento da oferta interna na ordem de 4,2%, elevando a disponibilidade per capita acima dos 51 kg/hab/ano.

Para os produtores de carne bovina, apesar do bom momento vivido em relação à demanda externa, a pecuária de corte sofre com o aumento de custos, principalmente em virtude do aumento dos preços dos bezerros nos últimos anos. Em função dessa alta, foi traçada nos últimos anos uma estratégia de retenção de fêmeas por parte dos criadores, o que explica o aumento do rebanho projetado para 2022 e 2023 e deve se refletir em uma projeção de alta nos abates no próximo ano em torno de 2,7% quando comparado com 2022, sendo estimado em 30,1 milhões de cabeças.

“Apesar de haver previsão de queda do preço médio do bezerro, tal movimento não é suficiente para motivar uma queda geral nos custos, uma vez que a suplementação animal também tem sofrido com recentes altas”, pondera o gerente de Produtos Pecuários da Conab, Gabriel Correa.

Esse incremento nos abates também indica um aumento na produção de carne bovina na ordem de 2,9%, em virtude da possibilidade de que em 2023 haja o início do processo de descarte de vacas, característico do atual momento do ciclo pecuário, o que também possibilita um acréscimo na ordem de 5% nas vendas ao mercado externo e ligeira elevação na disponibilidade per capita em 2023, se aproximando dos 26 kg/habitante/ano.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 25 de Agosto de 2022
CNA debate tributação indireta na cadeia do agro
CNA debate tributação indireta na cadeia do agro Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Os tributos indiretos e seu impacto em toda a cadeia do agronegócio são temas do primeiro painel do 2º Seminário Nacional de Tributação do Agronegócio, que acontece no dia 15 de setembro. O evento virtual é uma parceria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com o site Jota e será transmitido pelos canais de Youtube da CNA e do portal .

Para Fábio Calcini, doutor em Direito pela PUC/SP, especialista em tributação, a discussão em torno dos tributos indiretos no agronegócio se tornou ainda mais relevante quando a segurança alimentar ocupou o centro do debate mundial após a pandemia e a guerra na Ucrânia. Calcini será um dos palestrantes do painel.

“Vamos falar de PIS/Cofins na peculiaridade que o setor do agronegócio possui, desde a produção até a exportação via trading, na indústria de alimentos e também no consumo, que justificam uma tributação diferenciada, para abordar justamente a produção de alimentos, uma das bandeiras mais importantes do mundo de hoje”.

A complexidade da cobrança dos impostos indiretos será o fio condutor da fala de Maysa Pittondo Deligne, doutora e mestre em Direito Tributário pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Maysa também será palestrante do painel.

“Vamos abordar as questões mais polêmicas para o agronegócio, focando em PIS/Cofins. A legislação traz hipóteses de não cumulatividade e nós vamos discutir essa não cumulatividade especificamente no agro, tratando quais os créditos que podem ser tomados e o que gera ou não discussão. Faremos um panorama geral das possibilidades de creditamento, para evitar a incidência em cascata. Há muita discussão sobre o que pode creditar e o que não pode. O termo insumo, por exemplo, não é especificado na lei como o frete e esse tipo de discussão acaba no Carf”.

O painel também abordará questões práticas da não-cumulatividade, conforme explica Calcini.

“O crédito presumido serve para abater o próprio PIS/Cofins da agroindústria. E quando não é possível o abatimento, porque a venda é exonerada, é possível ter crédito em dinheiro ou abater de outros impostos federais”.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 25 de Agosto de 2022
Expointer - Aumenta número de expositores no Pavilhão da Agricultura Familiar
Expointer - Aumenta número de expositores no Pavilhão da Agricultura Familiar Fonte: Emater

Nesta 45ª edição da Expointer, o local reservado para exposição da produção de agroindústrias familiares contará com 337 empreendimentos, dez a mais do que a edição de 2019, a última presencial, antes da pandemia da Covid-19. O Pavilhão da Agricultura Familiar há 24 anos é um espaço de divulgação e comercialização dos empreendimentos familiares, muitos assessorados pela Emater/RS-Ascar, desde a Assistência Técnica na produção de matérias-primas e seu processamento, até a elaboração de projetos das agroindústrias e na comercialização. Nesta Expointer, que inicia neste sábado (27/08 a 04/09), participam do Pavilhão da Agricultura Familiar 268 agroindústrias, 52 empresas de artesanato e 17 de flores, plantas e mudas. Os produtores vêm de diversas regiões, totalizando 166 municípios, sendo seis de outros estados. A Expointer acontece no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio e o Pavilhão fica localizado na quadra 09, ao lado do espaço da Emater/RS-Ascar.

Os visitantes que passarem pelo Pavilhão poderão encontrar diversos produtos, como queijos, salames, mel, vinhos, cachaças, panificados, geleias, compotas e outros vários produtos típicos da agricultura familiar. A área de orgânicos contará com 21 empreendimentos. Além disso, serão instaladas quatro cozinhas para produção de pratos com alimentos provenientes da agricultura familiar.

"Com a retomada da feira, sem restrições severas, estamos otimistas, esperamos recorde de público e de vendas no Pavilhão, superando o ano de 2019, quando foram comercializados mais de 4,5 milhões de reais", destaca Bruna Fogiato, diretora do departamento de Agricultura Familiar e Agroindústria (Dafa) da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Rural (Seapdr).


10º CONCURSO

A 24ª edição do Pavilhão da Agricultura Familiar vai sediar o 10° Concurso de Produtos da Agroindústria Familiar, que tem como objetivos estimular e incentivar a constante melhoria da qualidade dos produtos para a manutenção e abertura de mercados consumidores; incentivar os produtores à qualificação dos produtos e processos, destacando a importância da regularização dos estabelecimentos, tornando os produtos competitivos e aceitos no mercado formal; e promover e divulgar a qualidade dos produtos tradicionais da agroindústria familiar.

Além das categorias Vinho tinto de mesa seco, Suco de uva integral, Queijo colonial, Cachaça prata, Cachaça envelhecida, Salame tipo italiano e Mel, nesta edição da feira, o tradicional Concurso dos Produtos da Agroindústria Familiar contará com duas novas categorias: Linguiça de carne suína defumada e Doce de leite, e tem como Teste de aceitabilidade as categorias Cuca italiana e Cuca alemã. O concurso acontece no final de agosto (29 a 31/08), sendo a divulgação dos vencedores das respectivas categorias, logo após a apuração das notas, na sexta-feira da próxima semana (02/09), às 10h, no Pavilhão da Agricultura Familiar, junto ao espaço institucional da Seapdr.

Cada categoria do concurso terá cinco jurados, que vão avaliar critérios diferentes para cada produto. Todos os produtos participantes do 10º Concurso de Produtos da Agroindústria Familiar na Expointer 2022 deverão ter seus registros válidos junto ao órgão sanitário, tributário e ambiental competente.

Categoria Data e Horário
- Vinho Tinto de Mesa Seco e Suco de Uva Integral, dia 29.08, às 9h (segunda)
- Queijo Colonial, dia 29.08, às 14h (segunda)
- Doce de leite, dia 29.08, às 16h (segunda)
- Cachaça Prata e Cachaça Envelhecida Premium, dia 30.08, às 9h (terça)
- Salame tipo italiano e Linguiça de Carne Suína Defumada, dia 30.08, às 14h (terça)
- Mel, dia 30.08, às 16h (terça)
- Cucas variadas italiana e Cucas variadas alemã, dia 31.08, das 10h às 12h (quarta)

Em cada segmento, os produtos que obtiverem melhor pontuação, serão classificados em 1° (Primeiro), 2° (Segundo) e 3º (Terceiro) lugar, e receberão uma placa condecorativa correspondente. Havendo empate na classificação final, será ganhador aquele que apresentar o maior número de pontos no atributo sabor/paladar.

A Comissão Organizadora do Pavilhão da Agricultura Familiar é composta pela Seapdr, Emater/RS-Ascar, Fetag, Fetraf Sul, Via Campesina e Secretaria da Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


Foto de Rogério Fernandes

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Fonte: Emater

Quinta, 25 de Agosto de 2022
Espaço dedicado à inovação no agro na Expointer é lançado
Espaço dedicado à inovação no agro na Expointer é lançado Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ASCOM SICT

O RS Innovation Agro, que consiste no primeiro espaço voltado exclusivamente à inovação no agronegócio na Expointer, foi lançado na tarde desta quarta-feira (24/8), quando foram anunciadas as suas principais atrações. A iniciativa será realizada durante todos os dias da Expointer – de 27 de agosto a 4 de setembro – e estará localizada dentro da Casa da Febrac, na Avenida Boulevard, no parque de exposições Assis Brasil, em Esteio.

O RS Innovation Agro consiste em um hub para compartilhar, debater e divulgar soluções tecnológicas e de inovação no setor do agronegócio e deve contar com a exposição de mais de 60 startups, 10 empresas, 8 hubs, além da participação de mais de 100 speakers.

“A Expointer sempre foi um sinônimo de inovação, por ser um grande showroom das tecnologias relacionadas à agropecuária. Agora, pela primeira vez, teremos um espaço dedicado totalmente ao debate sobre conhecimento, tecnologia e inovação no agro. O RS tem todas as condições para liderar a revolução tecnológica no Brasil, e iniciativas como essa nos colocam nesse caminho”, afirmou o secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, Alsones Balestrin durante o lançamento realizado no 19º andar do centro administrativo Fernando Ferrari.

Participando virtualmente, por estar em missão na Estônia e na Finlândia, o secretário de Planejamento, Governança e Gestão, Claudio Gastal, afirmou: "Fazer o primeiro desdobramento do RS Innovation Stage, que foi um sucesso no South Summit, na nossa grande feira que é a Expointer, é emblemático. Ter uma estratégia de inovação casada com a nossa economia tradicional é fundamental para alavancar negócios e transformar a realidade dos gaúchos".

Também estiveram presentes, os secretários da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes; do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, além do presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), João Wolf, o diretor de Planejamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Otomar Vivian, o gerente executivo de Inovação para Transformação Digital do Banrisul, Fabricio Gomes, e o diretor-superintendente do Sebrae RS, André Godoy, entre outras autoridades.

Sobre o RS Innovation Agro

A inciativa é uma realização da Febrac com apoio estratégico da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. O RS Innovation Agro tem como patrocinador Premium o Banrisul; como patrocinador Master, o BRDE; como parceiro estratégico, o SebraeX; como apoio, a Imagine. O planejamento e a execução estão a cargo da Actus Estratégia em Eventos, e a criação e o conteúdo, da Neodigital.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Vinicius Cabral / Ascom SICT

Quarta, 24 de Agosto de 2022
Restringir comércio de fertilizantes reduz oferta de alimentos, ressalta ministro
Restringir comércio de fertilizantes reduz oferta de alimentos, ressalta ministro Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Ao participar da abertura do 9º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, em São Paulo, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, defendeu que o comércio de fertilizantes não seja restringido ou sofra sanções em razão de conflitos internacionais, principalmente pelo conflito envolvendo Rússia e Ucrânia

O ministro destacou que a falta desses insumos, fundamentais para lavouras, afetam diretamente a produção de alimentos. “Restringir o comércio desses insumos afeta a produtividade do campo; reduz a disponibilidade de alimentos; reforça a tendência inflacionária das principais commodities e, como consequência final, ameaça a segurança alimentar global, principalmente das nações mais vulneráveis”, disse no evento, promovido pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).

Marcos Montes lembrou que, desde o início do conflito, o Ministério da Agricultura tem defendido nos foros internacionais, como nas Nações Unidas, o livre comércio dos fertilizantes e que os produtos sejam excluídos de sanções aplicadas por grandes potências. No último sábado, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu a retirada de barreiras às exportações de fertilizantes da Rússia, um dos principais fornecedores mundiais.

“Os fertilizantes são elementos centrais da formação dos preços das principais commodities agrícolas. Além disso, são imprescindíveis para garantir índices crescentes de produtividade, promovendo maior eficiência no uso da terra e reduzindo os impactos da produção agrícola sobre o clima”.

Apesar do conflito, o fluxo de entregas de fertilizantes aos produtores rurais brasileiros foi mantido, atendendo a demanda da safra atual. 

O ministro destacou ainda o Plano Nacional de Fertilizantes, que tem como objetivo a adoção de medidas a médio e longo prazo para redução da dependência externa pelos insumos, fortalecimento das políticas de incremento da competitividade da produção e distribuição de fertilizantes no país de forma sustentável. O Brasil é responsável, atualmente, por cerca de 10% do consumo global de fertilizantes, ocupando a quarta posição, atrás apenas da China, Índia e dos Estados Unidos. Porém, mais de 80% dos fertilizantes são provenientes do mercado externo, como da Rússia, China e do Canadá.

Participaram também da abertura do congresso o presidente do Conselho de Administração a Anda, Eduardo Monteiro; o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Francisco Maturro; e o secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Flávio Augusto Rocha.

O congresso prevê debates sobre análise de mercado, gestão de negócios, ESG e inovação e impactos da pandemia e do conflito na Ucrânia no setor.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Imagem: Adriana Rodrigues/Mapa

Quarta, 24 de Agosto de 2022
Espaço voltado à inovação agro na Expointer será lançado no Centro Administrativo
Espaço voltado à inovação agro na Expointer será lançado  no Centro Administrativo Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Um espaço dedicado à inovação no agronegócio que funcionará nos nove dias da Expointer será lançado nesta quarta-feira (24/8), às 15h, no Caff Coworking, no Centro Administrativo do Estado, na capital.

O RS Innovation Agro consiste em um hub para compartilhar, debater e divulgar soluções tecnológicas para o setor. Funcionará dentro da Casa da Febrac, na avenida Boulevard, no parque de exposições Assis Brasil, em Esteio, de 27 de agosto a 4 de setembro.

O ambiente deve contar com a exposição de 60 startups e de 10 empresas, além da participação de 100 palestrantes. No RS Innovation Agro Stage, serão promovidos painéis, palestras e pitchs de startups.

A realização é da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), apoio estratégico da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), patrocínio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e Banrisul, com a parceria estratégica do SebraeX.

O evento de lançamento contará com a presença do secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia, Alsones Balestrin, do secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes, e do presidente da Febrac, João Wolf. Após a apresentação, será realizada uma coletiva de imprensa.

Aviso de pauta
O quê: lançamento do RS Innovation Agro
Quando: quarta-feira (24/8), às 15h
Onde: Caff Coworking - Centro Administrativo do Estado (av. Borges de Medeiros, 1.501 - 19º andar, bairro Praia de Belas, Porto Alegre)

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Quarta, 24 de Agosto de 2022
Tecnologia que mudou a produção de alho no Brasil completa 30 anos
Tecnologia que mudou a produção de alho no Brasil completa 30 anos Fonte: EMBRAPA

2022 tem um sabor especial para o Programa de Melhoramento Genético de Alho da Embrapa Hortaliças (DF) - neste ano, a tecnologia que vem mudando o panorama da produção de alho no Brasil comemora os 30 anos de seu desenvolvimento. Os impactos positivos, representados pelo aumento de produtividade que pode chegar a mais de 50%, devem-se à tecnologia do alho-semente livre de vírus (ALV), baseada em um processo de limpeza para eliminação de vírus e outros patógenos do alho.

Para o pesquisador Francisco Vilela, que coordena o programa na Embrapa Hortaliças, o aumento verificado tem forte relação com a expansão do uso da tecnologia, aliado aos avanços nos sistemas de cultivo. “O aumento da mecanização, modernização de sistemas de irrigação, melhoria da nutrição e manejo fitossanitário haviam trazido uma melhoria da produção, mas o maior impacto deriva da introdução do alho-semente livre de vírus nas lavouras”, assinala o pesquisador.

Há 32 anos trabalhando com a cultura do alho, Vilela explica que as viroses sempre foram as principais doenças da cultura, afetando o vigor produtivo da planta. Segundo ele, são patógenos de difícil controle, já que produtos químicos como os utilizados para controle de pragas e doenças do alho não têm efeito sobre as viroses. Daí a importância da tecnologia de obtenção do alho-semente livre de vírus para reforçar a cadeia produtiva em seu papel de importante agente de geração de emprego e renda no País.

 

Impactos

O produtor José Borges (mais conhecido por Valdez), do município baiano de Cristópolis, foi um dos primeiros a conhecer, nos idos de 2002/2003, a nova tecnologia “que mudou a sua vida”. Segundo ele, não é exagero afirmar que existem dois cenários: antes e depois da introdução do alho livre de vírus em sua propriedade: “O impacto foi grande. A gente trabalhava com alho infectado com vírus, e a produtividade não alcançava mais do que 3,5 t/ha. Não havia o conhecimento de que poderia ser diferente”. Ele conta que no ano seguinte à adoção da tecnologia do ALV da Embrapa, a produção ficou entre 9 e 10 toneladas, e hoje alcança 15/16 toneladas por hectare.

O saldo desse aumento da produção, aliado à qualidade do alho livre de vírus, refletiu-se na melhoria das condições financeiras do produtor. “Graças à rentabilidade que foi além das expectativas, posso afirmar que hoje proporciono à minha família uma qualidade de vida não sonhada tempos atrás”. “Adotei a tecnologia que fez a diferença em nossa região, onde impera a agricultura familiar. Após a minha experiência exitosa, muitos produtores também apostaram no alho-semente livre de vírus e hoje multiplicam as sementes”, explica Valdez, que se considera um privilegiado por ter acreditado na tecnologia da Embrapa, apresentada pelo pesquisador Francisco Vilela, a quem deve "todas as conquistas obtidas a partir de então”.

 

Anapa

De acordo com levantamento da Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), cerca de 18 mil hectares das lavouras brasileiras são destinados ao cultivo do alho. A entidade estima que a cultura gera cerca de 300 mil empregos no País, número que vem crescendo 15% ao ano, graças às modernas práticas de cultivo, notadamente o uso da tecnologia do alho-semente livre de vírus. Para Rafael Corsino, presidente da Anapa, o cultivo de alho-semente livre de vírus vem influenciando diretamente o quesito da produtividade: “Saímos de um patamar de 12 a 14 toneladas/hectare e chegamos a algo em torno de 20 a 25 toneladas/hectare com o acesso à tecnologia”.

 

Processo

A tecnologia do alho-semente livre de vírus elimina os vírus nos bulbilhos do alho por meio de técnicas de micropropagação em laboratório. Em seguida, as plantas são multiplicadas in vitro e submetidas a testes para assegurar a eliminar eliminação dos vírus. As plantas multiplicadas a partir desse processo são cultivadas em telados especiais à prova de insetos,  como ácaros e pulgões, que transmitem viroses e outras doenças.

O procedimento assegura que as plantas do alho estarão sadias, assim como os bulbilhos utilizados como sementes. Além da produtividade, outro do impacto relacionado à adoção do ALV diz respeito ao aumento do valor comercial da hortaliça, em razão da qualidade e do maior tamanho dos bulbos, o que resulta numa maior aceitação e, consequentemente, melhor remuneração.

Fonte: Embrapa

Quarta, 24 de Agosto de 2022
Consulta pública vai colher sugestões sobre o Irriga+Brasil
Consulta pública vai colher sugestões sobre o Irriga+Brasil Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Foi aberta consulta pública com objetivo de colher sugestões e promover o diálogo entre a administração pública e o cidadão sobre o documento executivo do Programa Nacional de Agricultura Irrigada (Irriga+Brasil). As propostas, tecnicamente fundamentadas, devem ser encaminhadas até o dia 22 de setembro. A Portaria Nº 364 foi publicada nesta quarta-feira (24) no Diário Oficial da União.

O objetivo é permitir a ampla divulgação da proposta do Irriga+Brasil, de forma a possibilitar a manifestação de órgãos, entidades representativas, pessoas físicas e jurídicas interessadas no tema.

“Essa consulta é muito importante para a consolidação final do programa e para validar frente a sociedade e os demais que não participaram dos primeiros passos da conversa com o Mapa, a forma que o governo propõe a condução das suas ações da agricultura irrigada no país, o que vai conferir maior legitimidade para o programa”, destacou o coordenador-geral de Irrigação e Drenagem, Frederico Cintra.

O documento foi resultado de um processo participativo de elaboração, que levou em conta publicações oficiais disponíveis sobre a agricultura irrigada brasileira, publicadas na última década, bem como de informações fornecidas por associações de irrigantes, pelos Polos de Agricultura Irrigada, por representantes de universidades e pela Câmara Temática de Agricultura Sustentável e Irrigação (CTASI/Mapa).

De acordo com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), das 20 maiores commodities brasileiras, dez fazem uso de irrigação (arroz, café, tomate, cana, trigo, soja, milho, laranja, feijão e outros legumes). Além desses, outros alimentos que compõem a dieta básica brasileira, como legumes, verduras e frutas, são produzidos quase em sua totalidade (cerca de 90%) com utilização de irrigação.

O Irriga+Brasil é um programa nacional que tem como meta a expansão dos sistemas irrigados em bases sustentáveis. O objetivo geral é promover o aumento da produção de alimentos, fibras e bioenergia no Brasil, por meio da irrigação, aliada a práticas conservacionistas de solo e água, em áreas já antropizadas (quando as características originais foram alteradas), com vistas à intensificação sustentável da agropecuária brasileira.

Com a formulação de propostas de ações de fomento, governança e adequação dos normativos ao atual significado de agricultura irrigada, o programa busca contribuir ativa e positivamente para a segurança alimentar do país e do mundo.

As ações operacionais do programa estão estruturadas sobre quatro eixos estratégicos. São eles: Arcabouço Legal; Governança; Crédito; e Pesquisa, Tecnologia e Inovação. 

Irrigação

A irrigação, prática que visa suplementar ou suprir a deficiência total de água para as culturas, é uma tecnologia que impacta positivamente a produtividade na agropecuária ao reduzir os riscos climáticos. Possibilita o cultivo em regiões com escassez mais acentuada de água como, por exemplo, no semiárido brasileiro, ou em locais com períodos concentrados de baixa pluviosidade (seca), como a região central do Brasil, segundo a ANA.

A irrigação possibilitou o desenvolvimento de diversas civilizações, regiões e países, trazendo, principalmente, segurança para a produção, para a alimentação e para o comércio dos povos que souberam utilizar a água para a produção agrícola.

O Brasil, mesmo com um potencial estimado em 55 milhões de hectares, irriga apenas 8,5 milhões de hectares (Mha), aproximadamente, e ocupa a sétima posição mundial.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento