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Segunda, 26 de Setembro de 2022
Inscrições para o 2º Prêmio Referência Leiteira estão abertas
Inscrições para o 2º Prêmio Referência Leiteira estão abertas Fonte: Emater

Produtores de leite do Rio Grande do Sul poderão inscrever suas propriedades no 2º Prêmio Referência Leiteira RS a partir de quarta-feira (21/09). A premiação, que terá categorias inéditas e duas etapas de inscrição, é realizada pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), pela Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS-Ascar) e pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

Os primeiros a se inscrever serão os produtores de leite que desejarem concorrer à premiação de ?Propriedade Referência em Produção de Leite?, que, diferente da edição anterior, será separada em duas categorias diferentes: os que produzem em sistemas à base de pasto com suplementação e os que produzem em sistemas de semiconfinamento ou confinamento. O período será de 21 de setembro a 31 de outubro. Acesse o regulamento e a ficha de inscrição pelo site do Sindilat. [hiperlink]. A exemplo dos anos anteriores, a inscrição será realizada nos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar.

Em março de 2023, abrem as inscrições para concorrer nas novas categorias: ?Inovação?, ?Sustentabilidade Ambiental?, ?Bem-estar Animal?, ?Protagonismo Feminino?, ?Sucessão Familiar? e ?Gestão da Atividade Leiteira?.

A premiação busca reconhecer e valorizar o trabalho dos produtores de leite. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, explica que o prêmio é também uma forma de incentivar as boas práticas no setor. ?Esse prêmio é um reconhecimento pelo esforço daqueles que cumprem o seu papel com qualidade, cuidado e dedicação?, afirma.

Poderão se inscrever produtores do Rio Grande do Sul com produção individual ou coletiva, desde que estejam vinculados à indústria de laticínios que adquira leite no Estado. Cada vencedor será premiado com um troféu e um notebook Positivo. A divulgação dos resultados e a entrega dos prêmios ocorrerão durante a Expointer 2023.

 

Fonte: Emater

Sexta, 23 de Setembro de 2022
Fórum “De onde virão os terneiros?” chega a Boa Vista das Missões
Fórum “De onde virão os terneiros?” chega a Boa Vista das Missões Fonte: SENAR-RS

Com Dia de Campo e Seminário, evento é realizado pelo Senar-RS nos dias 13 e 14 de outubro

 O rebanho bovino do Rio Grande do Sul tem uma taxa de desmame de, em média, 56%. Este índice está bem abaixo do ideal, de acordo com o técnico do Departamento de Apoio Estratégico do Serviço de Aprendizagem Rural (Senar-RS), Pedro Rodrigues. “Devemos chegar perto de 80% para o sistema de cria pecuário se tornar competitivo”, explica. Visando colaborar com a eficácia produtiva, o Senar-RS realiza, nos dias 13 e 14 de outubro, em Boa Vista das Missões, o evento “De Onde Virão os Terneiros?”, parte da 111º etapa do Fórum Permanente do Agronegócio.

 Serão dois dias inteiros de programação para produtores, técnicos e estudantes. No primeiro, ocorre o Dia de Campo, com a visitação de três propriedades rurais da região, onde os proprietários compartilham informações sobre manejo, potencialidades e dificuldades. No segundo dia, as atividades giram em torno do seminário, dividido em cinco palestras e duas mesas redondas sobre temas que envolvem rodeios de cria, otimização do uso da terra via integração lavoura-pecuária, sistemas forrageiros e controle de carrapato.

 “Passaremos um dia em locais com perfis bem distintos, mas com metas parecidas, voltadas à intensificação e melhoria dos índices reprodutivos; em conjunto com os debates, a ideia é levar conhecimento sobre como produzir mais e melhores terneiros, aprimorando a rentabilidade dos pequenos e médios produtores rurais”, resume o técnico Pedro Rodrigues.

 

O evento

 O fórum “De Onde Virão os Terneiros?” é realizado pelo Senar-RS e Farsul desde 2012 e tem apoio da Casa Rural e do Sindicato Rural. De lá para cá, já somam 29 etapas em 17 municípios gaúchos, atingindo um público aproximado de 7.500 pessoas. Por isso, é considerado um dos principais eventos de pecuária de corte do Estado.

 

Serviço: “De Onde Virão os Terneiros?”

Quando: 13 e 14 de outubro, em Boa Vista das Missões

Inscrições até 12 de outubro: http://www.senar-rs.com.br/inscricao/

Clique aqui para acessar a programação completa.

 Programação:

 13/10: Dia de Campo

 8h - Fazenda Librelotto, propriedade de Ivonei Librelotto (BR 386 Km 76 - Boa Vista das Missões/RS)

12h - Almoço* - Clube Atlético Boa Vista

14h - Fazenda Três Capões, propriedade de Flávio Fialho Velho (BR 468 Km 7 – Três Capões – Palmeira das Missões)

15h30 - Fazenda Guatambu, propriedade de Luiz José Fialho Velho (BR 468 Km 7 – Três Capões – Palmeira das Missões)

17h - Encerramento

* Almoço sem custo aos participantes.

 

14/10: Seminário

 8h - Cadastramento

8h15min - Abertura oficial

8h30min - Rodeios de cria: a base da pecuária sustentável (com o Professor José Fernando Piva Lobato, PhD do Departamento de Zootecnia da Faculdade de Agronomia da UFRGS)

10h - Intervalo

10h15min - Otimização do uso da terra via integração lavoura pecuária (com Giovane Faé, da Embrapa Trigo)

11h - Planejamento forrageiro para sistemas de cria (com Cristiano Gotuzzo, engenheiro agrônomo no Geoplan Soluções em Agronegócio e instrutor do Senar-RS)

11h45 - Mesa Redonda para discussão

12h30min - Almoço*

14h00 - Recria intensiva e cria eficiente para produzir mais e melhores terneiros (com Ricardo Zambarda Vaz, do Departamento de Zootecnia da UFSM, Campus de Palmeira das Missões)

15h30 - Manejos auxiliares e de controle do carrapato: experiências práticas da ATeG - Assistência Técnica e Gerencial do Senar-RS (com o médico veterinário Iuri Pioly Marmitt, Supervisor de campo da ATeG - Gestão Avançada Consultores Ltda)

16h30 - Mesa redonda para discussão

17h - Encerramento

*Almoço gratuito no local

 

Fonte: senar-rs.com.br – Assessoria de Comunicação

Sexta, 23 de Setembro de 2022
Ceasa colocará 69 espaços comerciais à venda em 15 setores do complexo
Ceasa colocará 69 espaços comerciais à venda em 15 setores do complexo Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR ASCOM CEASA

Na próxima segunda-feira (26/9), a Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa), vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), fará a segunda licitação do ano.

Ao todo, serão 69 oportunidades de negócios em 15 setores do complexo. São boxes, áreas destinadas à logística, serviços e venda de flores e arbustos, mas também restaurante, peixarias e lancherias.

A documentação será recebida pela Comissão Especial de Licitação no auditório da Ceasa até as 10h do dia 26/9. Os vencedores serão aqueles que fizerem as maiores ofertas. A Ceasa fica na avenida Fernando Ferrari, 1001, bairro Anchieta, zona norte da capital.

SERVIÇO

• Regulamento

Veja o regulamento no site (www.ceasa.rs.gov.br), clicando no tópico Editais/Pregões e depois em “Edital PL 02-2022 – LICITAÇÃO/BOXES”.

• Esclarecimentos

Dúvidas sobre a licitação e a documentação exigida podem ser esclarecidas pela gerente financeira Cláudia dos Santos. Telefone: 986007085.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Sexta, 23 de Setembro de 2022
China abre mercado para amendoim do Brasil
China abre mercado para amendoim do Brasil Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Em reunião com equipes técnicas do Mapa nesta semana, a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) confirmou a conclusão de todas as etapas técnicas necessárias para as exportações brasileiras de amendoim.

A GACC concedeu autorização para 47 empresas brasileiras do setor de amendoim. A abertura para a exportação está valendo desde ontem (22 de setembro). As empresas foram habilitadas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.

Maior consumidor de amendoim do mundo, a China importa anualmente mais de USD 800 milhões em amendoim. De janeiro a maio de 2022, foram 248.150.853 quilos do produto. O Brasil tem todas as condições para alcançar uma boa participação nestas exportações, ampliando a pauta de vendas para a China.

A abertura do mercado chinês para o amendoim brasileiro faz parte de um pacote de avanços alcançados nas negociações bilaterais neste ano, possivelmente o mais importante em mais de uma década. 

"Isso mostra que a nossa segunda safra, que é do amendoim, do gergelim e do sorgo, começa a ter espaço nas nossas exportações", destaca o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, acrescentando que a abertura do novo mercado irá propiciar ampliação das exportações do produto, geração de empregos e renda no Brasil. 

Além do amendoim, há expectativa de finalização ainda este ano das negociações para exportações de gergelim e sorgo. Foram também concluídas as negociações para exportações de farelo e proteína de soja, bem como de polpa cítrica, que podem ser exportadas dentro de poucas semanas. O Mapa trabalha ainda para a autorização, em breve, das vendas de uvas ao mercado chinês, assim como de farinhas de aves e de suínos.

Amendoim no Brasil

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), obtidos por meio do ComexStat, em 2021, o Brasil exportou o equivalente a US$ 330,5 milhões do produto (256,6 mil toneladas). As exportações brasileiras têm como principal destino os países do bloco europeu.

Para assegurar que o amendoim produzido, seja para exportação ou para o mercado interno, estejam seguros e adequados ao consumo, o Mapa realiza auditorias periódicas nas empresas.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

 

Quinta, 22 de Setembro de 2022
CNA apresenta perspectivas climáticas e de mercado para 1ª Safra 2022/2023
CNA apresenta perspectivas climáticas e de mercado para 1ª Safra 2022/2023 Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

As perspectivas climáticas e de mercado para a 1ª Safra do Ciclo 2022/2023 foram apresentadas em uma live realizada na terça (20) pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O debate foi moderado pelo assessor técnico da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Tiago Pereira, e reuniu a especialista em Inteligência de Mercado da StoneX, Ana Luiza Lodi, e o meteorologista e consultor climático, Francisco de Assis Diniz.

O assessor da CNA destacou a preocupação com as questões climáticas para a 1ª Safra de 2022/2023. “Nos últimos anos, as adversidades climáticas vêm castigando o produtor brasileiro. Na safra 2021/22, tivemos perdas expressivas que atingiram principalmente as culturas de soja, milho e café. Mas mesmo com as perdas no Sul, o aumento do potencial produtivo da maior parte do Brasil amenizou os impactos”, destacou Pereira.

Diniz afirmou que há uma alta probabilidade de permanência do fenômeno do La Niña durante a primavera e no início do próximo ano. “Nos meses de outubro, novembro e dezembro a probabilidade de permanência do La Niña é de 82%, com aumento da neutralidade no início de 2023”, disse.

De acordo com o meteorologista, nos próximos três meses (outubro, novembro e dezembro), há estimativa de chuvas expressivas na parte centro/norte do Brasil e de chover menos na região Sul do país, principalmente no Rio Grande Sul e parte de Santa Catariana. “O Paraná ficará numa área intermediária. Somente em janeiro teremos melhores condições de chuvas na região Sul”, ressaltou Diniz.

Lodi explicou que o mercado está monitorando o fenômeno do La Niña e as variações climáticas, mas que há uma estimativa de recorde na produção de soja no ciclo de 2022/2023. “Para o milho também temos a estimada da recuperação da produtividade, mas com queda da área plantada”, afirmou.

Pereira também falou sobre as estimativas feitas pela CNA, realizadas com base no último levantamento de safra da Conab (setembro/2022).

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 22 de Setembro de 2022
Mapa participa da maior feira de alimentos e bebidas da América Latina
Mapa participa da maior feira de alimentos e bebidas da América Latina Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio das Secretarias de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/ Mapa) e de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF/ Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), participa da Missão Comercial ao Peru, por ocasião da Feira Expoalimentaria 2022 que ocorre de 21 a 23 de setembro, em Lima, no Peru. 

A Expoalimentaria é uma feira de negócios multisetorial – inclui os setores de alimentos e bebidas, serviços, máquinas, equipamentos e embalagens – que vem se consolidando como uma das mais importantes da América do Sul. O evento oferece amplas oportunidades de contatos comerciais, negócios e abertura de mercados às empresas brasileiras, aumentando o fluxo de comércio entre o Brasil e o mercado da América Latina.

“A participação em feiras internacionais é uma das estratégias de comercialização que visa a abertura de novos mercados para as empresas brasileiras, oferecendo oportunidades de negócios para a exportação de produtos nacionais, além de fornecer conhecimento de novas tecnologias aos produtores. É uma grande vitrine para a produção brasileira na América do Sul”, avalia o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Márcio Cândido. 

Nesta terça-feira (20), a delegação brasileira participou do Seminário “Potencial do Comércio Bilateral de Alimentos entre Brasil e Peru" com a presença de expositores brasileiros na Embaixada do Brasil, em Lima.

Pavilhão Brasil

As empresas, cooperativas e agroindústrias brasileiras que integram ao Pavilhão Brasil na Expoalimentaria 2022 contam com uma estrutura completa para preparação e exposição de produtos, bem como para reunião com os potenciais compradores e apoio técnico de servidores do Mapa. 

Desde 2015, a feira tornou-se ponto de encontro internacional de empresas exportadoras e canal especializado no mercado nacional e internacional de alimentos e bebidas na América Latina. Neste ano, participam mais de 650 expositores, sendo 13 estandes brasileiros. 

Em 2019, a feira recebeu 560 expositores oriundos de 26 países. O evento promoveu cerca de 1.500 produtos e registrou negócios da ordem de U$ 850 milhões. Cerca de 50 mil visitantes estiveram presentes. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 22 de Setembro de 2022
Agroindústrias familiares comemoram os bons negócios na Expointer
Agroindústrias familiares comemoram os bons negócios na Expointer Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

POR MARIA ALICE LUSSANI COM INFORMAÇÕES ASCOM/MAPA

A Expointer terminou há apenas quinze dias, mas já deixa saudades. No balanço feito pelos agricultores familiares do Pavilhão da Agricultura Familiar (PAF), os resultados superaram as expectativas. Durante nove dias da feira, os 337 expositores dos 166 municípios comercializaram R$ 8.106.105,43.

“A Expointer como um todo e o Pavilhão da Agricultura Familiar, especificamente, superaram as expectativas”, destaca Bruna Fogiato, diretora do Departamento de Agricultura Familiar e Agroindústria (Dafa), da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Ela afirma que o Pavilhão teve recorde de vendas e de público, com os agricultores voltando para casa muito satisfeitos e alguns até com todos os produtos vendidos. “Foi um sucesso”, comemora.

Entre os empreendimentos que comemoram as vendas está a primeira agroindústria de Porto Alegre, a Chácara Vila Nova Orgânicos. A maior produtora de morango orgânico do município e a primeira da agricultura familiar a produzir sorbet orgânico, sem glúten e sem lactose do país. Os produtores Luci Mara Silva Almeida e Obirajara Souza Almeida participaram pela segunda vez da Expointer e conseguiram comercializar o dobro dos produtos (geleias, sucos e molhos) comparado à edição do ano passado. “Trouxemos o sorbet de morango, uva e cacau para apresentar para o grande público e foi um verdadeiro sucesso. Vendemos 147 quilos na estreia do produto na feira”, comemora Luci.

A San Lúcio Laticínios, de Lajeado Grande (SC), participou pela primeira vez da feira e conquistou o terceiro lugar no 10º Concurso de Produtos da Agroindústria Familiar com o doce de leite de ovelha. “A feira foi ótima. O nosso propósito de divulgar as ovelhas de leite da raça Lacaune e os seus produtos foi conquistado”, comemora o proprietário Anderson Bianchi. O estoque acabou antes do fim da feira, conta Anderson, e foi necessário buscar mais produtos para o último final de semana.

Representante da San Lúcio Laticínios, de Lajeado Grande (SC), recebendo o prêmio de 3º lugar pelo doce de leite de ovelha - Foto: Fernando Dias/SEAPDR

A agroindústria Vovô Manoel, de São José dos Ausentes, que na última semana conquistou o selo de Indicação Geográfica (IG) Campos de Cima da Serra na modalidade Denominação de Origem, também esteve presente na Expointer. “A experiência foi muito boa, a feira abre muitas portas, traz um reconhecimento muito bom para o produto”, destaca Tayline Bitencourt, filha do proprietário. Segundo ela, as vendas superaram as expectativas e todos os cerca de 500 quilos de queijo foram vendidos. “Foi muito bom apresentar um produto ainda pouco conhecido, não tão popular fora da nossa região, e ver que as pessoas experimentavam, gostavam e elogiavam”.

O tricampeão da 10ª edição do Concurso de Produtos da Agroindústria Familiar, na categoria salame tipo italiano (2017, 2021 e 2022), Embutidos Fioresi, também festejou o sucesso de vendas. “As vendas superaram nossas expectativas. Vendemos 30% a mais que a do ano passado”, afirmou o proprietário, Edgard Fioresi.

O Pavilhão da Agricultura Familiar é resultado da parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Fetag, Emater, Fetraf Sul e Via Campesina.

O total de negócios durante a 45ª Expointer chegou a R$ 7.1 bilhões, representando um crescimento de 164,67% em relação a 2019, o último ano em que a feira tinha ocorrido com presença totalmente liberada de público. Destaque ainda para o número de visitantes desta edição, o maior que se tem registro. Passaram pela feira 772,9 mil pessoas. Em 2019, foram 416 mil.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Quinta, 22 de Setembro de 2022
Rebanho bovino nacional teve aumento de 3,1% em 2021
Rebanho bovino nacional teve aumento de 3,1% em 2021 Fonte: Agência Brasil

O rebanho bovino nacional teve aumento de 3,1%, chegando a 224,6 milhões de cabeças em 2021, recorde da série histórica iniciada em 1974. A estimativa deu continuidade ao crescimento iniciado em 2019 e foi também o maior valor já projetado, superando o recorde anterior da série histórica, de 218,2 milhões em 2016.

Os dados são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2021, divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os maiores aumentos absolutos no efetivo ocorreram nos estados da Bahia (2 milhões de animais), do Pará (1,5 milhão) e de Tocantins (1 milhão).

A China manteve-se na liderança das importações de carne bovina brasileira, mesmo com o embargo imposto ao Brasil de setembro a dezembro, devido a dois casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina, doença conhecida como “vaca louca”.

“O destaque estadual se manteve com o estado de Mato Grosso, onde foram estimadas 32,4 milhões de cabeças - equivalentes a 14,4% do efetivo nacional. Assim como na edição anterior, em 2021 o segundo maior efetivo foi estimado no estado de Goiás (10,8%) e o terceiro no do Pará - que passou a ocupar essa posição a partir da PPM 2020 – e com mais um ano de aumento atingiu participação de 10,7% no rebanho nacional”, diz o IBGE.

Centro-Oeste

O Centro-Oeste é a principal região em participação de rebanho bovino, e seus 75,4 milhões de cabeças equivaleram a 33,6% do efetivo nacional. O Norte continua em expansão e apresentou o maior aumento quantitativo, chegando a 55,7 milhões de animais, correspondente a 24,8% do total nacional.

O maior aumento percentual foi no Nordeste (9,5%), quarto maior rebanho regional, que chegou a 13,9% do total nacional. Enquanto isso, o Sul, detentor do menor efetivo regional (10,5%), foi a única região que apresentou queda, de 1,8%, comportamento de diminuição de rebanho que vem sendo observado desde 2017. O aumento na região Norte veio principalmente do Pará e do Tocantins e, no Nordeste, da Bahia.

Em 2021, São Félix do Xingu (Pará) mais uma vez liderou o ranking municipal de efetivo de bovinos com rebanho de 2,5 milhões de cabeças. Corumbá (Mato Grosso do Sul) continuou com o segundo maior rebanho, com 1,8 milhão de animais, e Marabá (Pará) manteve a terceira posição com 1,5 milhão de bovinos.

Segundo o IBGE, o efetivo de galináceos teve acréscimo de 3,5%, equivalente a 52,2 milhões de animais a mais quando comparado ao ano anterior. Foram contabilizadas 1,5 bilhão de cabeças.

O rebanho de suínos cresceu 3,2% em 2021, chegando a 42,5 milhões de animais, recorde da série histórica. Metade desse rebanho está na Região Sul. O município com o maior rebanho foi, mais uma vez, Toledo (PR), com 869,2 mil cabeças.

O valor de produção dos principais produtos de origem animal (leite, ovos de galinha e codorna, mel, casulos de bicho-da-seda e lã) chegou a R$ 91,4 bilhões em 2021. O leite concentrou 74,5% desse valor. Desde 2017, Santa Maria de Jetibá (ES) é o município brasileiro com o maior valor dessa produção (R$ 1,4 bilhão). 

A produção de ovos de galinha superou a marca de 2020 em 1,7% e alcançou 4,8 bilhões de dúzias, representando mais um ano de recorde na série histórica da pesquisa. O valor de produção foi de R$ 21,9 bilhões. O município líder em produção de ovos foi Santa Maria de Jetibá (ES), com 339,5 milhões de dúzias.

A produção nacional de leite foi de 35,3 bilhões de litros em 2021, o segundo maior volume já registrado na pesquisa após o recorde de 2020. A liderança permanece com Castro (PR), com 381,7 milhões de litros. O efetivo de vacas ordenhadas foi de 15,9 milhões de cabeças, estável em relação ao ano anterior.

“No mercado interno, com a alta no preço das carnes, a demanda por ovos de galinha cresceu, e o produto atingiu novo recorde de produção. Na produção de leite, a ocorrência de seca e geadas reduziu a qualidade das pastagens e dos grãos utilizados para alimentação animal, prejudicando a produtividade e, associado ao aumento dos custos da atividade, houve desestímulo e a produção no ano ficou logo atrás do recorde de 2020”, diz o IBGE.

A produção nacional de mel chegou à marca de 55,8 mil toneladas produzidas, alta de 6,4% em relação ao ano anterior, um novo recorde. O município líder em produção de mel foi Arapoti (PR), com 925,6 toneladas.

A piscicultura chegou ao maior nível da série, com 559 mil toneladas, alta de 0,9% em relação ao ano anterior, e R$ 4,7 bilhões em valor de produção. A tilápia permanece liderando no setor, representando 39,7% (ou R$ 2,7 bilhões) do seu valor de produção. O maior produtor de tilápia foi Nova Aurora (PR), com 20,1 mil toneladas e R$ 146,8 milhões em valor de produção.

 

Fonte: Agência Brasil – Ana Cristina Campos

Imagem: CNA/Wenderson Araujo/Trilux

Quarta, 21 de Setembro de 2022
Mapa promove seminário para debater revisão do Padrão Oficial de Classificação da Soja
Mapa promove seminário para debater revisão do Padrão Oficial de Classificação da Soja Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realiza nesta terça-feira (20) e quarta-feira (21) seminário sobre a Proposta de Revisão do Padrão Oficial de Classificação da Soja. O evento tem como objetivo reunir representantes da cadeia produtiva da soja, desde produtores a exportadores, a fim de subsidiar o Mapa na elaboração de uma proposta a a ser debatida em audiência pública.

A revisão do padrão, iniciada em 2019, atende uma demanda apresentada pelo setor produtivo para a modernização do padrão atual (Instrução Normativa nº 11/2007).

O regulamento trata das características (intrínsecas e extrínsecas) do produto e serve para balizar as compras governamentais, importações, exportações e também o consumo humano. O padrão ainda, muitas vezes, é utilizado pela iniciativa privada para balizar as operações comerciais.

O novo padrão, apresentado pelo Mapa e que está em discussão, prevê estratificação da soja em tipos, limites para defeitos e teor de umidade, proteína e óleo.

O diretor de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa, Glauco Bertoldo, explica que a revisão é importante para o alinhamento da soja nacional às demandas do mercado externo, para manutenção do país como importante player na produção mundial de soja.

“A estratificação das categorias de soja permite uma maior valorização do produto e estimula a melhoria da qualidade e alinhamento internacional. Sabemos que o Brasil é um grande exportador de soja, protagonista mundial da cultura, temos que buscar alinhamento para manter esses mercados e buscar outros”, disse.

A proposta passou por consulta pública, de fevereiro a maio deste ano. Mais de 1.000 manifestações foram apresentadas no período.

Participaram também da abertura do seminário, no auditório da Conab, o  consultor jurídico do Mapa, Maximiliano Tamer; o superintendente de armazenagem da Conab, Stelito Assis Neto; o presidente da Câmara Setorial da Soja, Glauber Silveira; o presidente-executivo da Abiove, André Nassar; o diretor executivo da Aprosoja, Wellington Andrade; presidente da Anec, Marcos Amorim, e a gerente-geral da OCB, Fabíola Motta.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quarta, 21 de Setembro de 2022
CNA assina acordo de cooperação com empresa de logística em Dubai
CNA assina acordo de cooperação com empresa de logística em Dubai Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) assinou, na sexta (16), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, um acordo de cooperação com a empresa World Logistics Passport (WLP) que vai beneficiar produtores rurais brasileiros com o acesso facilitado ao fluxo de comércio global.

O acordo foi assinado pelo vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira, que também é presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul, e pelo gerente geral da WLP em Dubai, Mahmood AlBastaki.

A parceria entre a CNA e a empresa público-privada, que gerencia o programa de fidelidade logística internacional, vai oferecer vantagens logísticas, como novas rotas comerciais, redução de custos e extensão de prazos para armazenamento de mercadorias às empresas apoiadas pela CNA.

“Dubai é um hub muito importante de logística marítima e aérea. Ao firmarmos esse acordo, teremos condições de oferecer aos empreendedores as possibilidades de mercado e de logística para que os produtos sejam distribuídos daqui para a África e outros países do Oriente Médio e Ásia”, destacou o vice-presidente da CNA.

Ainda na sexta (16), a programação em Abu Dhabi foi dedicada a conhecer as instalações das indústrias de processamento da BRF Foods.

Em Dubai, Gedeão Pereira e a diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori ainda cumpriram, na quinta (15), agenda no escritório de negócios da CNA e na Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB) para avaliar ações conjuntas e formas de cooperação.

Missão ASEAN – Na segunda (19) os representantes da CNA se juntarão aos demais integrantes da comitiva brasileira para a missão de prospecção do Ministério das Relações Exteriores e da Apex-Brasil a quatro países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Assessoria de Comunicação CNA
 

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura