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Segunda, 20 de Março de 2023
Comitiva do Mapa leva diversidade do agro brasileiro à China
Comitiva do Mapa leva diversidade do agro brasileiro à China Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Mais de 100 pequenos, médios e grandes empresários, produtores, representantes de associações e cooperativas dos mais diversos segmentos do agronegócio brasileiro integram a comitiva organizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que embarca em missão oficial para a China na nesta segunda-feira (20).

Junto com o ministro Carlos Fávaro e a equipe técnica do Mapa, que trabalha nos acordos comerciais, simplificação de processos por meio da digitalização, abertura de mercados para novos produtos brasileiros junto às autoridades chinesas, os empresários terão a oportunidade de discutir com o setor privado as demandas de importação e exportação entre os dois países.

"É uma comitiva bastante eclética, contemplando a diversidade do nosso agronegócio, não só daqueles que estão interessados em vender seus produtos, mas também comprar para que possamos avançar na agroindústria. É um sinal do prestígio do presidente Lula junto ao setor, que fez questão de participar da missão, e também da importância que o governo federal destaca ao agro", explica Fávaro.

Maior parceiro comercial do Brasil, a China recebe a visita do presidente Lula. No dia 28 de março o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, passa a integrar a comitiva presidencial que cumpre agenda oficial com as autoridades chinesas e, no dia 29, participa do Seminário Empresarial Brasil-China.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Segunda, 20 de Março de 2023
CNA e Faesc encerram oitava edição do AgroBrazil
CNA e Faesc encerram oitava edição do AgroBrazil Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) encerraram, na sexta (17), a oitava edição do Programa de Intercâmbio AgroBrazil. De 14 a 17 de março, a comitiva com representantes de seis países conheceu a produção agropecuária de Santa Catarina aliada à tecnologia e à sustentabilidade.

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, destacou a participação das embaixadas que acompanharam os técnicos da CNA em Santa Catarina. “Esperamos no futuro desenvolver esse contato e que ele se multiplique e traga negócios positivos para os nossos produtores catarinenses”, destacou o dirigente.

O vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira, afirmou que o programa é muito importante porque mostra a qualidade daquilo que é feito no Brasil em termos de agricultura.

“Todas as missões tiveram seus aspectos, mas sempre demonstrando qualidade e sustentabilidade econômica, social e ambiental. Todas as regiões que visitamos apresentaram esses três pilares. Em Santa Catarina não foi diferente, até porque tem características diferenciadas de outros estados. Possui bastante cobertura vegetal nativa, é extremamente montanhoso e produtivo, com comunidades economicamente bem assentadas produzindo principalmente nas áreas de suinocultura e avicultura”, destacou Gedeão.

O primeiro-secretário da Embaixada da Bélgica, Geert Van Dessel, falou sobre a oportunidade de participar da missão. “Me permitiu conhecer melhor a diversidade da agricultura brasileira e, particularmente, do interior do estado de Santa Catarina”, enfatizou.

A oitava edição do AgroBrazil foi formada por um grupo de seis representantes das embaixadas da Bélgica, Moçambique, Nigéria, Paraguai, Reino Unido, Uruguai.

Também participaram da programação do AgroBrazil, realizada de 14 a 17 de março, a diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, o vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri, o coordenador de Inteligência Comercial, Felipe Spaniol, e pelas assessoras Rita Padilla e Elena Castelani.

Representaram as embaixadas estrangeiras: Geert Van Dessel, primeiro secretário da Embaixada da Bélgica; Arlindo Jaime Carlos, primeiro conselheiro da Embaixada de Moçambique; Mukaddas Muhammad, segundo secretário da Embaixada da Nigéria; Alicia Perez Ruiz Diaz, conselheira da Embaixada do Paraguai; Luana Albuquerque, gerente de Desenvolvimento de Negócios - Alimentos & Bebidas da Embaixada do Reino Unido; Nicolás Santiago Rodríguez-Scavone, conselheiro da Embaixada do Uruguai.

Nos últimos cinco anos, o AgroBrazil levou representantes de 32 delegações estrangeiras aos Estados da Bahia, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e, agora, Santa Catarina.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Segunda, 20 de Março de 2023
Projeto de Lei prevê que invasores de terras não possam participar do Bolsa Família
Projeto de Lei prevê que invasores de terras não possam participar do Bolsa Família    Fonte: Frente Parlamentar Agropecuária

As recentes invasões de terras Brasil afora movimentaram o Poder Legislativo no Congresso Nacional, nas últimas semanas. Membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) apresentou o projeto de lei (PL 895/2023) na Câmara dos Deputados, que prevê a aplicação de sanções administrativas e restrições a invasões ilegais de propriedades rurais e urbanas.

O parlamentar explica que é papel do Poder Legislativo atuar para prevenir que crimes como estes ocorram. “Não podemos tolerar que o direito à propriedade privada seja evidentemente cerceado, sem que sejam estabelecidas às devidas sanções e restrições”.

Zucco ressalta ainda que um dos maiores problemas enfrentados na atualidade por proprietários rurais é a ocupação ilegal de terras provocadas por movimentos sociais. “Eles estão utilizando do discurso de promoção de reforma agrária para invadirem e se apropriarem de terras particulares,” frisa o parlamentar.

O deputado também é autor do requerimento que reuniu 172 assinaturas para a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as invasões de terras produtivas praticadas pelos movimentos sociais no país.

Pela proposta, que aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), quem for enquadrado nesses crimes deve ser excluído de “qualquer auxílio, benefício ou participação em programas sociais federais”.

A proposta prevê ainda vedar a nomeação para cargos públicos, comissionados ou de agente político de quaisquer dos poderes e instituições públicas, assim como a contratação com o poder público de forma direta ou indireta.

Fonte: www.fpagropecuaria.org.br

Segunda, 20 de Março de 2023
Expoagro Afubra 2023 inicia nesta terça-feira
Expoagro Afubra 2023 inicia nesta terça-feira Fonte: Afubra

Às 8 horas desta terça-feira, 21 de março, abrem os portões da Expoagro Afubra 2023, em Rincão del Rey, Rio Pardo (RS). São 523 expositores instalados no parque de 35 hectares preparados para receber um público estimado em 180 mil pessoas. São agroindústrias, pavilhões e lavouras demonstrativas que terão a presença de técnicos e especialistas para mostrar ao público as novidades tecnológicas e sugestões para os mais diversos segmentos da produção rural. Além disso, a programação de palestras e fóruns foi elaborada para promover o debate sobre inovações para promover o desenvolvimento sustentável, especialmente das pequenas propriedades rurais.

Conforme o coordenador geral da Expoagro Afubra, Marco Antonio Dornelles, a feira tem crescido a cada edição, o que torna necessárias as melhorias constantes. O número de expositores subiu de 475 em 2022 para 523 e a área de exposições foi aumentada em quatro mil metros quadrados. “Desde a semana passada e durante o final de semana, a movimentação vem sendo grande no parque, que está ficando muito bonito”, anuncia. “Com o aumento no público e a presença de expositores, também melhoramos a infraestrutura, o estacionamento e os acessos; agora a entrada pode ocorrer tanto pelo BR-471 como pelos fundos do parque”, diz.

Sobre as atrações, Dornelles explica que foram elaboradas pensando na importância da inovação e da sustentabilidade da atividade rural, principalmente, das pequenas propriedades. “As mudanças são muito rápidas e as novas tecnologias devem ser colocadas a serviço do produtor rural”, salienta, lembrando que o Espaço de Inovação do Agro tem a função de aproximar o produtor rural das startups com soluções para o agro e tudo o que há de mais moderno.

No âmbito da sustentabilidade, a programação prevê fóruns, debates e palestras direcionados a promover discussões de temas relativos à produção rural. Além de especialistas nas áreas técnica e de meio ambiente, o coordenador geral da feira, comenta que diversos eventos trazem a participação de órgão governamentais e políticas públicas para encontros com municípios e produtores. “Aliás, a presença do grande número de lideranças e políticos é um reconhecimento e já indica a dimensão que a feira está alcançando”, diz o coordenador do evento.

PATROCINADORES – A 21ª Expoagro Afubra tem como patrocinadores Ouro – Husqvarna, Sicredi, Syngenta e Cresol; Prata – Banrisul, Massey Ferguson e Sicoob; Bronze – Jacto, Mor, Mondial Fertilizantes e Banco do Brasil. O evento conta ainda com o apoio da Prefeitura de Rio Pardo, Fetag/RS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS), Emater-RS (Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural), Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz), Secretarias Estadual de Desenvolvimento Rural e Estadual de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação.

Expoagro Afubra 2023

Data: 21 a 24 de março

Horário: 8 às 18 horas

Local: Parque de Exposições da Feira, em Rincão Del Rey, Rio Pardo/RS (Km 161, da BR-471)

Entrada e estacionamento gratuitos

 

Programação - São 523 expositores, entre empresas, instituições e entidades. Entre as principais atrações estão o Espaço de Inovação do Agro, o Pavilhão das Agroindústrias Familiares, palestras técnicas, exposição de máquinas e equipamentos, dinâmica de máquinas e lavouras demonstrativas. Fazem parte da programação também evento como o Seminário de Turismo Rural, o Fórum de Diversificação e o Dia do Arroz e exposições de animais, quintais orgânicos, hortaliças, a usina de biodiesel e a área florestal.

 

Acesso alternativo - Foi criado um segundo acesso pela Estrada Velha e estacionamentos no lado leste do parque. A entrada pelo trevo da BR-471 continua igual. E o trajeto alternativo para quem trafega no sentido Santa Cruz do Sul - Rio Pardo, inicia à esquerda no km 152 da BR-471. Após 2,7 quilômetros de asfalto, é preciso dobrar à direita acessando a estrada de chão batido e andar 8,4 km até chegar ao portão. E quem segue pela BR-471 no sentido Rio Pardo - Santa Cruz do Sul deve dobrar à direita no km 163, andar 900 metros de asfalto e dobrar à esquerda, onde, após 2,3 km de estada de chão. Haverá sinalização nos entroncamentos para orientar os visitantes.

 

 Assessoria de Imprensa da Expoagro Afubra 2023

Texto: Jorn. Cristina Severgnini/Foto: Elieser do Prado Bastos

Segunda, 20 de Março de 2023
Projeção da inflação tem variação negativa de 5,95%, diz BC
Projeção da inflação tem variação negativa de 5,95%, diz BC Fonte: Agência Brasil

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, teve uma variação negativa de 5,96% para 5,95% este ano. A estimativa consta no Boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,11%. Para 2025 e 2026, as previsões são de inflação em 3,9% e 4%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior de 4,75%.

Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em fevereiro, puxado pelo grupo Educação, com os reajustes aplicados pelos estabelecimentos de ensino na virada do ano, o IPCA ficou em 0,84%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o indicador acumulou alta de 1,37% no ano e de 5,6% nos últimos 12 meses, percentual mais baixo do que os 5,77% verificados no período imediatamente anterior.

Juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado, e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano em 12,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano, nos dois anos.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano também variou para baixo de 0,89% para 0,88%.

Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,47%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 1,8%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,25 para o fim deste ano. Para o final de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,30.

 

Fonte: Agência Brasil – Andreia Verdélio

Imagem: Marcello Casal Jr.

Sexta, 17 de Março de 2023
Conselho Agropecuário do Sul debate cooperação entre países
Conselho Agropecuário do Sul debate cooperação entre países Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou nesta quinta-feira (16), em Colônia do Sacramento, no Uruguai, da XIII Reunião Extraordinária do Conselho Agropecuário do Sul (CAS). No encontro, ministros e secretários da Agricultura dos seis países que compõem o grupo debateram as medidas coletivas que podem ser tomadas para fortalecer a prevenção da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, também conhecida como gripe aviária, diante dos casos recentes registrados na região.  

Os representantes de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai relataram as ações que estão sendo realizadas para o fortalecimento dos sistemas de vigilância, diagnóstico e controle da doença, bem como a cooperação horizontal entre países, blocos e organizações de referência tanto para a prevenção como para o enfrentamento dos casos, caso eles ocorram.  

Na reunião, presidida pelo ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Fernando Mattos, os ministros também debateram ações para o enfrentamento da estiagem que afeta os países da região na safra atual, com grandes efeitos sobre a produção agropecuária. Fávaro apresentou as medidas adotadas pelo governo brasileiro para ajudar produtores das regiões afetadas, especialmente no Rio Grande do Sul, com a liberação de R$ 430 milhões para auxiliar pequenos e médios produtores a enfrentar a estiagem. 

Outro tema tratado pelos ministros foi a adoção da certificação fitossanitária eletrônica para dar mais eficiência e agilidade no comércio entre os países da região. Os países do CAS manifestaram seu interesse em incorporar a tecnologia aos seus sistemas sanitários na busca de uma maior transparência e segurança do comércio, além de menor impacto ao meio ambiente.  

Reuniões bilaterais

Nesta quarta-feira (15), em Buenos Aires, o ministro Fávaro teve uma reunião bilateral com o Secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Juan José Bahillo, com a participação do ministro da Economia, Sergio Massa. Os ministros concordaram com a realização de uma nova rodada de reuniões técnicas para destravar temas sanitários e fitossanitários pendentes na agenda comercial entre os dois países. 

O acordo Mercosul-União Europeia também esteve na pauta do encontro. Os ministros falaram sobre a importância do empenho dos países do bloco sul-americano nas discussões e nas consultas com a Comissão Europeia para a conclusão do acordo.  

Hoje (16), Fávaro teve encontro bilateral com o ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Fernando Mattos. Os países acordaram o estabelecimento de uma mesa técnica para discussão de temas sanitários e fitossanitários e o destravamento da agenda comercial bilateral.  

Eles também discutiram a importância de dinamizar o comércio bilateral entre Brasil e Uruguai, com medidas de facilitação de trâmites comerciais, como a redução de burocracia na emissão de certificados sanitários e fitossanitários.  O ministro uruguaio também pediu apoio do Brasil na campanha de erradicação da mosca da bicheira. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sexta, 17 de Março de 2023
AgroBrazil: delegações estrangeiras visitam cooperativa e fazenda de grãos
AgroBrazil: delegações estrangeiras visitam cooperativa e fazenda de grãos Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A comitiva do Programa de Intercâmbio AgroBrazil visitou, na quinta (16), uma cooperativa e uma propriedade de produção de grãos, em Campos Novos (SC), que se destacam pela produção agropecuária sustentável e pelo alto nível de inovação e tecnologia.

O grupo conheceu a Coopercampos, que reúne produtores de milho, soja e trigo. Fundada em 1970 por 100 agropecuaristas, a cooperativa é hoje referência na produção de cereais no meio oeste de Santa Catarina. Com matriz na cidade de Campos Novos, município conhecido como “celeiro catarinense”, tem suas principais atividades focadas na produção e comercialização de cereais, produção de sementes, venda de insumos e agroindústria.

A Coopercampos tem mais de 80 unidades distribuídas em 34 municípios, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com receita acima de R$ 3,9 bilhões/ano. “Nosso sucesso tem como base o cooperativismo e a sustentabilidade, do ponto de vista econômico, social e ambiental”, disse o presidente da cooperativa, Luiz Carlos Chiocca.

O grupo também viu detalhes sobre o cultivo de soja, feijão e milho em um campo demonstrativo das cultivares, bem como a área de pesquisa da Coopercampos. Para o presidente da cooperativa, a iniciativa da CNA é muito importante para o estado “para mostrar que temos nossa agricultura sustentável e obedecemos a todos os critérios da nossa legislação ambiental, e isso é muito importante”, afirmou Chiocca.

Colheita - A comitiva também visitou uma propriedade rural, referência em produção de grãos na região. Na Fazenda PAP São José Décio Andreaza, os integrantes do AgroBrazil tiveram a oportunidade de conhecer de perto o processo de colheita da soja e toda a tecnologia envolvida, além da estrutura de organização da fazenda. A propriedade tem 680 hectares e as principais atividades são a produção de soja, milho e feijão.

De acordo com levantamento da Faesc, Santa Catarina produz 103 milhões de toneladas de soja (US$ 610 milhões) e 112 milhões de toneladas de milho (US$ 60 milhões) por ano. Toda a região oeste é considerada o celeiro do estado. A região também tem tradição na produção de suínos e aves.

Para o conselheiro da Embaixada de Moçambique, Arlindo Jaime Carlos, a missão técnica permite conhecer uma outra realidade. “Os dois países já têm relações excelentes em nível político, mas precisamos elevar as relações de cooperação econômica e comercial, indo ao campo para conhecer projetos que são sustentáveis”, disse.

O projeto de intercâmbio AgroBrazil, desenvolvido pela Diretoria de Relações Internacionais da CNA, tem o objetivo de aproximar representantes de embaixadas dos produtores rurais. Participam dessa missão técnica as embaixadas da Bélgica, Paraguai, Uruguai, Reino Unido, Nigéria e Moçambique.

Assessoria de Comunicação CNA
Fotos: Wenderson Araújo
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Sexta, 17 de Março de 2023
Chuvas reforçam variabilidade do potencial produtivo da soja
Chuvas reforçam variabilidade do potencial produtivo da soja Fonte: Emater

A irregularidade e a má distribuição de chuvas voltaram a se repetir no período entre 06 e 12/03, reforçando a grande variabilidade do potencial produtivo dentro de uma região e entre as regiões produtoras de soja do Estado. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (16/03), foi possível observar com maior precisão as perdas de produtividade causadas pela estiagem em função do início da colheita e rápida evolução das lavouras para o estágio de maturação, que provocou a queda das folhas na finalização de ciclo.

A colheita aproximou-se de 1% da área total de cultivo. As lavouras encontram-se predominantemente em fase de enchimento de grãos (54%). Em maturação são 20% das lavouras; em parte destas, os produtores realizam aplicações de herbicidas dessecantes para uniformizar a maturação. Outros 23% estão em fase de maturação e apenas 5% ainda em germinação e desenvolvimento vegetativo. Já para a colheita, os produtores aguardam o período de carência de aproximadamente dez dias para evitar resíduos nos grãos acima do limite tolerado. Outro objetivo da dessecação se refere ao controle de plantas daninhas estabelecidas após o aumento das chuvas registradas no final de fevereiro e que poderão causar problemas na operação de colheita.

Os resultados dos talhões colhidos, ainda incipientes, apontam produções entre 300 e 3.000 kg/ha, confirmando uma grande amplitude nos resultados individuais da safra. A área cultivada de soja no Estado é de 6.513.891 hectares. A produtividade revista é de 2.175 kg/ha, representando um decréscimo de 30,52% nos 3.231 kg/ha inicialmente contabilizados.

A produtividade do milho foi afetada pela insuficiência de umidade nos meses de verão, que culminou com o período reprodutivo das lavouras. Nos casos de maior restrição hídrica, as fases vegetativas foram afetadas, inviabilizando a produção.

O período de 06 a 12/03 foi mais seco do que os dois anteriores. Em decorrência dessas condições climáticas, alguns cultivos em safrinha já demonstraram sintomas de restrição de umidade.
A colheita teve prosseguimento e alcançou 68% da área cultivada, outros 11% estão em fase de maturação, 12% em enchimento de grãos, 6% em floração e 3% em germinação e desenvolvimento vegetativo. A área cultivada de milho é de 810.380 hectares. A produtividade foi recalculada em 4.440 kg/ha, representando redução de 39,49% em relação à projeção inicial.


A colheita do arroz está em fase inicial e alcança 19% da área. As lavouras em maturação totalizam 54%, outros 23% estão em enchimento de grãos e apenas 4% ainda em floração.
A produtividade é variável, condicionada principalmente pela disponibilidade de irrigação ao longo do ciclo produtivo das lavouras. A área cultivada é estimada em 889.549 hectares. A produtividade estimada é de 7.744 kg/ha, representando uma redução de 5,86% na projeção inicial.

PREVISÃO DO TEMPO

Os próximos sete dias permanecerão quentes e ocorrerão chuvas expressivas no RS. Neta quinta e sexta-feira (16 e 17/03), a presença de uma massa de ar quente e úmido manterá grande variação de nuvens, com possibilidade de pancadas isoladas de chuva na maioria das regiões. No sábado (18/03), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva em todo o Estado.

No domingo (19/03), o ingresso de ar seco afastará a nebulosidade da maioria das regiões, mas ainda ocorrerão chuvas isoladas nos setores Norte e Nordeste. Na segunda e terça-feira (20 e 21/03), o ar quente seguirá predominando, com tempo firme e temperaturas acima de 35°C na maior parte do Estado. Porém, a aproximação de uma nova frente fria provocará pancadas de chuva e trovoadas na Fronteira Oeste e Campanha, com possibilidade de temporais isolados. Na quarta-feira (22/03), o deslocamento da frente fria vai provocar chuva em todo o RS, com risco de tempestades isoladas, sobretudo na Metade Norte.

Os volumes previstos deverão oscilar entre 15 e 30 mm na maioria das regiões do RS. No Vale do Uruguai, Missões, Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul, são esperados totais mais elevados, que deverão oscilar entre 30 e 50 mm, mas poderão superar 60 mm em algumas localidades.

Crédito da foto: Rafael Dias
Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar
Taline Schneider
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Fonte: Emater

Sexta, 17 de Março de 2023
BOLETIM PROHORT: Hortaliças com preços em queda no mercado atacadista
BOLETIM PROHORT: Hortaliças com preços em queda no mercado atacadista Fonte: CONAB

O mês de fevereiro foi marcado pelo movimento preponderante de preços mais baixos para a batata, cebola e tomate na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. Os dados são do 3º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quinta-feira (16). De acordo com o estudo, apenas a cenoura teve alta nos preços em quase todas as Ceasas analisadas.

No caso da cebola e do tomate, o movimento de queda nas cotações já vinha ocorrendo desde os meses anteriores. A cebola teve um pico de preços em novembro de 2022 mas, a partir daí, houve quedas intensas, mesmo com a menor oferta em alguns períodos. Para o tomate, a diminuição não foi unânime, refletindo-se nos percentuais da média ponderada que, no mês em análise, teve queda de -5,08%, em comparação com a média de janeiro. Já a batata passou por altas consecutivas de setembro/22 a janeiro deste ano, mas em fevereiro os preços cederam na maioria das Ceasas, com exceção da Ceasa/DF - Brasília, que registrou alta de 6,69%. A oferta vem se mantendo quase estável e sua queda nos dois primeiros meses do ano não foi suficiente para pressionar os preços para cima.

Quanto à cenoura, o Boletim Prohort mostra que os percentuais de alta foram bastante significativos. A média ponderada das Ceasas ficou 44,22% superior à registrada em janeiro, mês em que a média havia subido 36,43% em relação a dezembro de 2022. A principal razão para isso foram as chuvas acima da média nas regiões produtoras do sudeste, o que ocasionou a pouca oferta desta cultura nas Centrais, que ocorreu desde janeiro em relação a dezembro, quando os preços sofreram reversão. A maior alta nas cotações foi no Distrito Federal, onde o aumento de 113,62% fez o produto custar em média R$ 4,11 o quilo. Os preços da cenoura também subiram destacadamente na Ceasa de Rio Branco/AC, que com o aumento de 89,60% passou a custar R$ 6,56/Kg, e na Ceasa de Curitiba/PR, com percentual de 65,33% e custo de R$ 2,59/Kg.

Frutas – No mês de fevereiro, com relação às frutas, apenas a banana deu alguns sinais de preços baixos em mercados de grande comercialização, sobretudo nas Ceasas localizadas em Goiânia/GO (-11,69%) e Belo Horizonte/MG (-11,62%), onde a fruta chegou a ser vendida por R$ 4,88/kg e R$ 3,55/Kg, respectivamente. Mesmo assim, nas Centrais de Rio Branco/AC e São José/SC, houve aumentos significativos. Isso porque a quantidade ofertada caiu e houve movimento ligado à diminuição da produção da banana nanica, que estava com oferta elevada nos meses anteriores. Já o mercado da banana prata, em período de entressafra, continuou com preços elevados, mas estáveis. As exportações também caíram, principalmente por conta das menores compras da Argentina.

A laranja passou por uma diminuição moderada na oferta, ocasionada pela redução na colheita no campo por causa das chuvas que causaram problemas logísticos, e aumento das cotações influenciado pela elevação da demanda no varejo por causa do calor, entre outros fatores. A demanda da indústria produtora de suco continuou alta. As exportações também subiram e a perspectiva anual para as vendas externas é positiva. O mamão manteve a tendência  de alta, permanecendo em patamares elevados de preços. A oferta do papaya continuou baixa e as exportações diminuíram justamente por conta da menor disponibilidade interna do produto. Quanto à melancia, houve queda da produção gaúcha e aumento no sul baiano, com a presença de frutas de qualidade. Os empresários do ramo nessas regiões tiveram boa rentabilidade. Já as exportações diminuíram devido ao menor volume potiguar produzido e à elevação dos preços do frete marítimo.

A maçã teve movimento diferente, uma vez que os preços caíram e a comercialização subiu na maioria das Ceasas, com a chegada da safra da maçã gala aos mercados, atrasada em um mês pela estiagem no Rio Grande do Sul. A colheita da safra da fuji se intensificará em fins de março e início de abril. A temporada de exportações começará efetivamente a partir deste mês, com o aumento do volume colhido. Por outro lado, as importações devem diminuir com a chegada da nova safra.

Ainda de acordo com o Boletim Prohort, o volume exportado de frutas, considerando janeiro e fevereiro de 2023, foi de 158,5 mil toneladas, sendo 9,4% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com valor auferido de mais de US$ 155,4 milhões, 5,7% mais elevado. Destaque para as reduções consideráveis na exportação de melões (-12,8%), bananas (-20,1%), mamões (-17,5%) e pêssegos (-55%), frente ao ano passado. As mangas tiveram aumento de 4,8% na quantidade exportada pelo Brasil: foram 16,8 mil toneladas nos dois primeiros meses deste ano.

Os dados estatísticos do Boletim Prohort da Conab foram levantados em onze Centrais de Abastecimento localizadas em São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Vitória/ES, Curitiba/PR, São José/SC, Goiânia/GO, Brasília/DF, Recife/PE, Fortaleza/CE e Rio Branco/AC. As análises completas podem ser acessadas no 3º Boletim Hortigranjeiro Fevereiro 2023, disponível no Portal da Conab.

Fonte: Conab

Sexta, 17 de Março de 2023
Colheita do arroz alcança 24% no RS
Colheita do arroz alcança 24% no RS Fonte: IRGA

Nesta semana, o levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz sobre a evolução da colheita no Estado revela que 208.429 hectares foram colhidos, o que representa 24,81% da área total semeada (839.972 ha). Duas das seis regionais arrozeiras já ultrapassaram os 30% de área colhida.

A Fronteira Oeste é a mais adiantada, com 89.524 hectares colhidos, o que representa 35,65% da área total semeada de 251.096 ha. A Campanha registra até o momento 37.347 ha, o que representa 30,48% dos 122.548 ha semeados. Já a Planície Costeira Externa está com 26.843 ha colhidos, atingindo 28,58% do total de 93.927 ha.

A região Central apresenta 22.899 ha, o que significa 20,44% dos 112.051 ha semeados. A Planície Costeira Interna tem 20.794 ha colhidos, com 16,94% da área semeada de 122.767 ha. E a Zona Sul alcança 11.022 ha, com 8,01% de 137.583 ha. 

Os dados foram tabulados pela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural, a partir de informações colhidas junto aos produtores pelas equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) do instituto.

 

Fonte: Irga