Notícias

Sexta, 13 de Novembro de 2020
Destaques da Economia (09 a 13/11)
Destaques da Economia (09 a 13/11) Fonte: AF News Agrícola

A crise econômica causada pela pandemia do coronavírus ainda está longe de acabar, mesmo com alguns setores da economia brasileira sinalizando recuperação, os pequenos empresários relatam dificuldades para realizar o pagamento do 13º. Por outro lado, na balança comercial a Secretária de Comercio Exterior, registrou superávit na primeira semana de novembro em US$ 1,55 bilhão. Confira mais destaques da economia do Brasil e do mundo:

Economia Brasileira

Cotação do Dólar: No fechamento de quinta-feira (05), o preço do dólar registrou uma variação positiva diária em 1,14% sendo cotado a R$ 5,478. Na variação semanal, o indicador apresentou queda de 1,20% tendo em vista que a moeda americana estava cotada a R$ 5,545 a uma semana.

Taxa de pobreza sobe em setembro: Cálculos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) apontam que a proporção de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza no Brasil subiu para 19,4% em setembro, o que representa 41,1 milhões de pessoas. O aumento está relacionado à redução do auxílio emergencial para R$ 300. Em agosto, ainda sob os efeitos do benefício de R$ 600, a taxa era de 18,4% da população, ou 38,9 milhões de brasileiros. Pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza têm renda inferior a US$ 5,50 ao dia, segundo o critério adotado pelo Banco Mundial.

Pequenos empresários relatam dificuldades com 13º: Segundo pesquisa do Datafolha, a crise econômica causada pela pandemia do coronavírus é uma ameaça para o pagamento do 13º. Em São Paulo, seis em cada dez pequenas e médias indústrias projetam dificuldades com o pagamento. Na comparação com o ano passado, mais da metade diz que a situação está mais complicada agora. “Primeiro, temos falta de dinheiro mesmo, pois o nível de acesso a crédito está muito baixo. Segundo, muitas empresas faliram ou estão em crise grave, o que resultou em uma quebra na cadeia de produção”, diz Joseph Couri, presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo.

99 retoma patamar de pré-pandemia: O aplicativo de transportes 99 retomou em outubro o fluxo normal de operações. Parte da recuperação é atribuída à expansão do 99Pay, serviço digital lançado em agosto e impulsionado especialmente pelas classes C e D – público-alvo da nova funcionalidade. O produto ajudou a repor a queda no volume de clientes com maior poder aquisitivo: nos primeiros meses do isolamento social, as corridas nos bairros nobres de São Paulo foram a praticamente zero. Neste mês, a empresa voltou a registrar 100% do nível de viagens de antes da decretação da pandemia.

Varejo perde força em setembro: Dados da Pesquisa Mensal de Comércio, do IBGE, apontam que as vendas do comércio varejista cresceram 0,6% em setembro na comparação com agosto, na quinta alta seguida desde maio, e 7,3% em relação ao mesmo mês de 2019. O resultado, no entanto, indica desaceleração do setor: o desempenho do comércio ficou abaixo da média das estimativas feitas por analistas do mercado ouvidos pelo Estadão, de avanço de 1,4%. O varejo cresceu 3,1% em agosto, 4,7% em julho, 8,7% em junho e 12,2% em maio.

Agronegócio Brasileiro e Balança Comercial

Segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), disponibilizados na terça (13), na 1ª semana de Novembro de 2020, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,55 bilhão e corrente de comércio de US$ 7,377 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,464 bilhões e importações de US$ 2,914 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 178,611 bilhões e as importações, US$ 129,633 bilhões, com saldo positivo de US$ 48,978 bilhões e corrente de comércio de US$ 308,243 bilhões..

Nas exportações dos produtos agrícolas, a Secex informou que:

As exportações de café torrado contabilizaram um volume de 78,18 mil toneladas na primeira semana de novembro. A média diária de embarque nos primeiros quatro dias úteis do mês ficou em 19,54 mil tons.

A soja em grãos obteve um volume 806,0 mil de toneladas na primeira semana de novembro. A média diária foi de 201,5 mil tons.

Na exportação do milho, a Secex informou a movimentação de 1,160 milhão de toneladas entre os dias 03 a 06 de novembro. A média diária de embarques foi de 290,0 mil tons.

Economia Mundial

Rússia diz que sua vacina é 92% eficaz: A vacina russa Sputnik V é 92% eficaz para proteger as pessoas da covid-19, de acordo com resultados provisórios de testes, disse o fundo soberano do país ontem, enquanto Moscou corre para acompanhar o ritmo de farmacêuticas ocidentais na corrida por uma vacina.

A leva de resultados iniciais é somente a segunda de um teste de estágio avançado com humanos a ser publicada em meio ao esforço global para produzir vacinas que consigam deter uma pandemia que já matou mais de 1,2 milhão de pessoas e devastou a economia mundial.

Os resultados se baseiam em dados dos 16 mil primeiros participantes do teste a receberem as duas aplicações da vacina de duas doses, informou o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), que está apoiando seu desenvolvimento.

Mas especialistas disseram que o conhecimento a respeito do projeto e do protocolo do teste russo é escasso, o que torna difícil interpretar as cifras divulgadas na quarta (11).

Fonte: AF News Agrícola - Giulia Zenidin

Quinta, 12 de Novembro de 2020
Brasil e Reino Unido discutem possível negociação de acordo comercial
Brasil e Reino Unido discutem possível negociação de acordo comercial Fonte: Portal DBO

Entre os pontos debatidos, estão temas como crescimento limpo e sustentável, cooperação comercial multilateral e bilateral, acesso a mercados e projetos do fundo interministerial do governo britânico

Videoconferência da 11ª edição do Comitê Econômico e de Comércio Conjunto entre Brasil e Reino Unido (Jetco).

Representantes do Brasil e do Reino Unido discutiram a possibilidade de uma negociação de um acordo comercial entre os dois países. Outros pontos debatidos foram medidas que evitem a dupla tributação (quando um imposto é cobrado pelos dois governos), a adesão do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e acordos bilaterais de investimento, tributação e seguridade social.

A reunião do Comitê Econômico e de Comércio Conjunto entre Brasil e Reino Unido (Jetco na sigla em inglês) ocorreu ao longo de todo o dia desta quarta-feira (11/11) em Brasília. Participaram da reunião o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Roberto Fendt, e a secretária de Estado de Comércio Internacional do Reino Unido, Elisabeth Truss.

O secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Roberto Fendt (centro), durante reunião da 11ª edição do Comitê Econômico e de Comércio Conjunto entre Brasil e Reino Unido (Jetco).

Entre os pontos debatidos, estão temas como crescimento limpo e sustentável, cooperação comercial multilateral e bilateral, acesso a mercados e projetos do Prosperity Fund, fundo interministerial do governo britânico destinado a impulsionar o crescimento econômico e projetos sustentáveis em países em desenvolvimento.

Em relação à OCDE, os representantes do Reino Unido reforçaram o apoio britânico à adesão do Brasil à organização, que reúne as economias mais industrializadas do planeta. As autoridades britânicas, informou o Ministério da Economia, disseram estar cooperando com o governo brasileiro nos processos de alinhamento do Brasil aos padrões e aos instrumentos legais da organização.

Multilateralismo

Em relação ao comércio internacional, Fendt defendeu o fortalecimento do sistema multilateral de comércio e uma reforma abrangente da Organização Mundial do Comércio (OMC) como meio para promover o investimento global e aumentar a produtividade. A secretária britânica disse que atualmente há maior espaço para cooperação bilateral na OMC em temas como compras governamentais, comércio eletrônico e facilitação de investimentos, num momento em que o Reino Unido passa a ter assento próprio na organização após a saída do país da União Europeia.

Os dois países também discutiram o reconhecimento mútuo das indicações geográficas do uísque escocês e da cachaça brasileira. A indicação geográfica torna exclusiva a denominação de origem para bens produzidos em determinadas regiões e países.

Fundo de desenvolvimento

Sobre o Prosperity Fund, o fundo deve investir 1,2 bilhão de libras esterlinas em países em desenvolvimento até março de 2023. Para o Brasil, deve destinar aproximadamente 110 milhões de libras nas áreas de facilitação de comércio, ambiente de negócios, saúde, educação, energia, finanças verdes, cidades inteligentes e acesso digital.

Somente o Ministério da Economia deverá receber até 30 milhões em projetos para a facilitação do comércio. O dinheiro será aplicado em cinco frentes de ação: inserção de micro, pequenas e médias empresas nas cadeias globais de valor; eficiência dos portos; melhoria regulatória; apoio à acessão do Brasil à OCDE e propriedade intelectual.

Pelo lado brasileiro, o encontro teve a presença de representantes de outros órgãos além do Ministério da Economia. Também participaram autoridades dos Ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de integrantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Segundo o Ministério da Economia, um comunicado preparado pelos dois países deve ser divulgado até o fim desta semana com as principais conclusões e medidas acertadas.

Fonte: Portal DBO

Imagem: Gustavo Raniere/ME

Quinta, 12 de Novembro de 2020
Arroz – Balanço Semanal
Arroz – Balanço Semanal Fonte: AF News Agrícola

Na última semana a cotação do arroz no Brasil operou dentro da estabilidade assim como já vinha acontecendo durante boa parte do mês de outubro. Os produtores estão concentrados com as atividades no campo e preocupados com as condições climáticas. Nesta terça-feira (10), o USDA atualizou suas novas projeções na produção mundial de arroz, bem como seus estoques finais.

Arroz Brasil

Com a atenção dos produtores de arroz voltada às atividades de plantio da nova safra 2020/21 e com as indústrias de beneficiamento apresentando comportamento pouco ativo no mercado, identificou-se baixa liquidez na semana. Com isso, a cotação do arroz segue próximo da estabilidade. A expectativa é de que uma alteração mais acentuada das cotações apenas poderá ocorrer com a intensificação da colheita da nova safra, em março de 2021.

Cabe ressaltar que definição da área plantada, principalmente no Rio Grande do Sul, dependerá do comportamento climático, pois identifica-se atualmente, em algumas, áreas baixo nível dos reservatórios o que poderá limitar a expansão da área, apesar dos atuais elevados preços ao produtor.

Com esta restrição hídrica, efeitos do fenômeno La Ninã, é provável que o ano de 2021 seja um ano ajustado entre a oferta e demanda interna e que, em virtude do projetado elevado preço ao produtor, o país exporte um volume menor do que o identificado ao longo do ano de 2020.

Com o baixo volume dos reservatórios em algumas regiões do Rio Grande do Sul e com o prognóstico de chuvas mais intensas apenas em janeiro de 2021, parte dos produtores tem priorizado a semeadura da soja.

Arroz Mercado Externo

O relatório de novembro de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta terça-feira (10), estimou a produção mundial de arroz beneficiado em 501,11 milhões de toneladas para 2020/21, ante 501,47 milhões no mês anterior. Para 2019/20, foi estimada safra de 496,07 milhões de toneladas.

As exportações mundiais de arroz beneficiado foram estimadas em 44,30 milhões de toneladas para 2020/21, ante 44,32 milhões no mês passado. A estimativa para o consumo é de 499,24 milhões de toneladas de beneficiado para 2020/21, ante 499,44 milhões de toneladas indicadas no mês anterior.

Baseado nas estimativas de produção, exportação e consumo, os estoques finais mundiais de arroz beneficiado na temporada 2020/21 foram previstos em 179,78 milhões de toneladas, ante 179,15 milhões de toneladas no relatório passado. Para 2019/20, foram estimados estoques de 177,91 milhões de toneladas.

Fonte: AF News Agrícola

Quinta, 12 de Novembro de 2020
Mercado de milho deve manter preços firmes, com foco no plantio
Mercado de milho deve manter preços firmes, com foco no plantio Fonte: Safras & Mercados

O mercado brasileiro de milho deve manter preços firmes nesta quinta-feira. Com o retorno das chuvas em parte do país, as atenções seguem voltadas ao plantio da safra de verão. No cenário internacional a Bolsa de Mercadorias de Chicago tenta se recuperar das perdas da última sessão.

     Ontem (11), O mercado brasileiro de milho teve preços firmes. O mercado segue sustentado por uma oferta controlada, mas esteve mais calmo no dia, como destaca o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari.

     No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 76,00/84,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço em R$ 75,50/78,00 a saca.

     No Paraná, a cotação ficou em R$ 78,00/80,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 80,00/82,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 81,00/83,00 a saca.

     No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 85,00/87,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 73,00/76,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 72,00 – R$ 74,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 76,00/78,00 a saca em Rondonópolis

CHICAGO

* A posição dezembro opera com ganho de 0,50 centavo, ou 0,11%, cotada a US$ 4,17 3/4 por bushel.

* Volátil, o mercado chegou a registrar perdas mais cedo, mas reagiu e tenta se manter no território positivo, buscando uma recuperação frente às perdas de ontem, quando realizou lucros.

* Ontem (11), os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 4,17 1/4, baixa de 5,75 centavos de dólar, ou 1,35%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera com queda de 0,68%, cotado a R$ 5,3820

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram mistas. Xangai, -0,11%. Tóquio, +0,68%.

* As principais bolsas na Europa operam em alta. Paris, -0,69%; Frankfurt, -0,63%; Londres, -0,33%.

* O petróleo opera com perdas. Dezembro do WTI em NY: US$ 41,43 o barril (-0,04%).

* O Dollar Index registra baixa de 0,22%, a 92,84pontos.

AGENDA

– EUA: O índice de preços ao consumidor de outubro será publicado às 10h30 pelo Departamento do Trabalho.

– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 13hs pelo Departamento de Energia (DoE).

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (13/11)

– Alemanha:  A leitura preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) de terceiro trimestre de 2020 será publicada às 4h pelo Destatis.

– Eurozona:  A leitura preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) de terceiro trimestre de 2020 será publicada às 7h pela Eurostat.

– Eurozona:  A balança comercial de setembro será publicada às 7h pela Eurostat.

– Resultado financeiro da Cosan.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– O BC divulga às 9h o índice de atividade econômica (IBC-Br) referentes a setembro.

– EUA: O índice de preços ao produtor de outubro será publicado às 10h30 pelo Departamento do Trabalho.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

– Levantamento sobre a evoluções do plantio de soja no Brasil – SAFRAS, na parte da tarde.

Fonte: Safras & Mercado -  Arno Baasch

Quinta, 12 de Novembro de 2020
Fertilizantes:
Fertilizantes: Fonte: AF News Agrícola

A soja e o milho, por exemplo, são algumas das culturas que mais precisam do nutriente para uma boa produtividade.

O fósforo é um dos nutrientes essenciais para o cultivo de plantas. A soja e o milho, são responsáveis por 60% do consumo de fósforo no Brasil. A adubação inadequada com fósforo, gera queda na produtividade, sendo assim, o produtor aprendeu com o tempo, a realizar a adubação com fósforo, para potencializar seus rendimentos.

O fósforo que fica acumulado no solo com o tempo pode ajudar na economia dos fertilizantes agrícolas. A soja e o milho, por exemplo, são algumas das culturas que mais precisam do nutriente e podem se beneficiar do fenômeno.

“O fósforo sempre foi necessário, principalmente em solos tropicais, como é o solo brasileiro. Se você não fizer a adubação correta, você não tem produtividade e, com o tempo, o produtor aprendeu a adubar com o fósforo”, explica o pesquisador da Embrapa Solos, Vinicius Benites.

“O produtor faz uma análise do solo para saber se a terra já está em condições de altos teores de fósforo e, caso não esteja, já pode reduzir a dose”, completa.

Fonte: AF News Agrícola

Quinta, 12 de Novembro de 2020
Crédito rural: BNDES reabrirá Moderfrota com R$ 740 milhões
Crédito rural: BNDES reabrirá Moderfrota com R$ 740 milhões Fonte: Canal Rural

O banco também está preparando a reabertura do Pronaf Tratores e Colheitadeiras, linha focada em agricultores familiares, o que deve acontecer em uma semana

COMPARTILHE NO WHATSAPP

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reabrirá nesta sexta-feira, 13, o sistema para protocolos de novos pedidos de financiamento para o Moderfrota, principal programa de estímulo à aquisição de máquinas e implementos agrícolas do país.

O valor disponível será de R$ 740 milhões, conforme anteciparam o chefe do Departamento de Clientes e Relacionamento Institucional do BNDES, Tiago Peroba, e o chefe do Departamento de Canais de Distribuição e Parcerias do banco, Caio Araújo. O montante representa 14% dos R$ 6,2 bilhões alocados para o Moderfrota na safra 2020/2021.

O banco enviou na quarta-feira, 11, às instituições financeiras que operam a linha um comunicado informando sobre a reabertura do sistema, para que novos pedidos de crédito sejam protocolados a partir de sexta, segundo Araújo. “Isso é feito para dar tempo de a informação ser disseminada entre os diversos players e permitir que os bancos se preparem internamente”, explicou. O BNDES havia bloqueado novos pedidos de empréstimos ao programa no dia 30 de outubro.

Araújo informou também que o banco está preparando a reabertura do sistema para novos pedidos de crédito para o Pronaf Tratores e Colheitadeiras, linha focada em agricultores familiares. A previsão é de que as contratações sejam retomadas na semana que vem.

As demais linhas que tiveram pedidos de financiamento suspensos ao longo do último mês pelo BNDES – Inovagro, Moderagro, Pronamp Investimento e dos programas ABC e PCA – devem ser reabertas ainda em 2020, de uma só vez, conforme Araújo.

Quanto à possibilidade de reforço dos programas com dinheiro adicional para o momento em que os recursos se esgotarem definitivamente, ambos os chefes de departamento relataram que todas as linhas de investimentos estão “muito demandadas”. “Não vejo, dentro do BNDES, espaço para remanejamento de recursos (de uma linha eventualmente menos procurada para outra mais demandada)”, disse Araújo.

Crédito rural

Além de reabrir gradualmente seu sistema para novos pedidos de financiamento a linhas de investimento ligadas ao Plano Safra 2020/2021, o BNDES deve em breve suplementar seu Programa BNDES Crédito Rural, criado no início deste ano e que oferece recursos com taxas de juros sem equalização do governo federal. De R$ 1,5 bilhão alocados para o ano de 2020, já foram aprovados pedidos que somam R$ 1,2 bilhão, afirmou Caio Araújo. Como o volume aprovado mensalmente tem girado em torno de R$ 200 milhões, a previsão é de que os R$ 300 milhões restantes sejam consumidos rapidamente.

“Até o fim de novembro ou começo de dezembro deveremos ter uma definição sobre essa suplementação. Estamos trabalhando com um valor que dure até o fim de 2021 (ano civil), para ser uma válvula de escape em relação às linhas do Plano Safra”, explicou Araújo.

A negociação, neste caso, é mais simples do que quando se trata de linhas do Plano Safra, explica Tiago Peroba. “É uma decisão exclusivamente do banco, bem diferente do contexto dos programas agropecuários do governo federal, que envolvem ministérios”, argumentou.

Peroba observou que a demanda média de R$ 200 milhões por mês deve aumentar quando os recursos das linhas oficiais de investimento do Plano Safra, que estão no fim, se esgotarem. “Aí não serão só R$ 200 milhões por mês, até porque para o produtor, na parcela, a diferença de taxa de juros é insignificante”, disse.

Segundo Peroba, enquanto o Moderfrota tem taxa de juro mensal de 0,6%, o BNDES Crédito Rural opera com taxa de 0,75% ao mês. O BNDES vai acompanhar a demanda pelos recursos de seu programa próprio junto às instituições financeiras ao longo do ano que vem, a fim de avaliar a necessidade de novas suplementações, de acordo com Peroba. “Não nos preocupa conseguirmos um orçamento adicional para o BNDES Crédito Rural agora e daqui três ou quatro meses pedir um pouco mais”, afirmou.

Fonte: Canal Rural  - Estadão Conteúdo

Imagem: Governo federal

Quarta, 11 de Novembro de 2020
Dados inéditos dos custos de produção no campo serão apresentados amanhã (12)
Dados inéditos dos custos de produção no campo serão apresentados amanhã (12) Fonte: CNA

Brasília (11/11/2020) – Os principais resultados dos levantamentos dos custos de produção de 22 atividades agropecuárias realizados em 2020 serão apresentados amanhã, quinta (12), durante o “6º Seminário Nacional do Projeto Campo Futuro”, promovido pelo Sistema CNA/Senar.

Neste ano, em razão da pandemia, o evento será totalmente virtual e dividido em blocos e salas de debates. O tema principal do seminário será “A importância e os desafios da gestão diante da volatilidade dos preços e incertezas do mercado”.

Especialistas do setor agropecuário também vão discutir o cenário e o panorama dos custos de produção, além dos impactos nas margens dos produtores. O encontro é gratuito. 

 Transmissão ao vivo no link: https://agropelobrasil.com.br/eventos/campo-futuro

Campo Futuro – É um projeto realizado pela CNA e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com universidades e centros de pesquisa para levantamento do custo de produção de diferentes atividades agropecuárias.

A iniciativa alia a capacitação do produtor rural à geração de informação para a administração de custos, de riscos de preços e gerenciamento da produção.

Serviço

6º Seminário Nacional do Projeto Campo Futuro
Data: 12 de novembro de 2020
Hora: 8h30 às 17h30
O evento será totalmente online

Fonte: CNA

Quarta, 11 de Novembro de 2020
Preços da soja tendem a subir, em mais um dia de poucos negócios
Preços da soja tendem a subir, em mais um dia de poucos negócios Fonte: Safras & Mercados

O mercado segue em ritmo lento, devido à falta de produto. A indústria segue com dificuldade para conseguir soja no disponível e os produtores focam no plantio. Com Chicago e dólar em alta, os preços tendem a subir, de maneira regional e nominal.

     Com Chicago disparando após dados do USDA, os preços internos da soja subiram na maioria das praças nesta terça-feira, mesmo com a volatilidade do dólar. Poucos negócios foram registrados, devido à falta de produto e com as atenções voltadas para o plantio.

     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 174,00 para R$ 173,00. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 174,00 para R$ 173,00. No porto de Rio Grande, o preço baixou de R$ 171,50 para R$ 169,50.

     Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 162,00 para R$ 165,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 156,00.

     Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 175,00 para R$ 178,00. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 179,00 para R$ 178,00. Em Rio Verde (GO), a saca saltou de R$ 173,00 para R$ 179,00.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em janeiro registram alta de 0,76%, cotado a US$ 11,54 1/2 por bushel.

* O mercado estende os fortes ganhos da terça-feira, quando foi surpreendido pelo corte maior que esperado na produção e nos estoques norte-americanos na temporada 2020/21.

* Sinais de demanda firme pela soja americana, a preocupação com o clima seco na América do Sul e a alta do petróleo completam o cenário de alta.

USDA

* O relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,17 bilhões de bushels em 2020/21, o equivalente a 113,49 milhões de toneladas, abaixo da estimativa anterior de 4,268 bilhões ou 116,16 milhões. O mercado apostava em safra de 4,253 bilhões ou 115,74 milhões de toneladas.

* Os estoques finais estão estimados em 190 milhões de bushels ou 5,17 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 239 milhões ou 6,5 milhões de toneladas. No relatório anterior, os estoques estavam projetados em 290 milhões de bushels – 7,9 milhões de toneladas.

* O USDA indicou esmagamento em 2,180 bilhões de bushels e exportação de 2,200 bilhões, repetindo as estimativas de outubro.

* A produção 2019/20 está estimada em 3,552 bilhões de bushels. Os estoques finais em 2019/20 estão projetados em 523 milhões de bushels.

* O relatório projetou safra mundial de soja em 2020/21 de 362,64 milhões de toneladas. Em outubro, o número era de 368,47 milhões de toneladas.

* Os estoques finais estão estimados em 86,52 milhões de toneladas. O mercado esperava por estoques finais de 87,6 milhões de toneladas. Em outubro, a previsão era de 88,7 milhões de toneladas.

* A projeção do USDA aposta em safra americana de 113,5 milhões de toneladas. Para o Brasil, a previsão é de uma produção de 133 milhões de toneladas, repetindo o número de outubro. A Argentina deverá produzir 51 milhões de toneladas. A previsão anterior era de 53,5 milhões de toneladas.

* A estimativa para as importações chinesas em 2020/21 é de 100 milhões de toneladas, mantendo a previsão do mês anterior.

PREMIOS

* O prêmio em Paranaguá para novembro ficou em 250 a 300 pontos acima de Chicago. Para fevereiro, o prêmio é de 100 a 108 pontos acima.

CÂMBIO

* O dólar comercial abriu os negócios pressionado frente ao real, renovando máximas sucessivas acima de R$ 5,44, acompanhando o movimento externo onde a moeda estrangeira ganha força ante os pares e divisas de países emergentes e busca recuperação diante as perdas recentes. Aqui, investidores acompanham declarações do front político, atentos ao cenário fiscal.

* Às 9h18 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,81% no mercado à vista, cotada a R$ 5,4340 para venda, após operar na máxima de R$ 5,4440 (+1,00%), enquanto o contrato para dezembro subia 0,30%, a R$ 5,4370. Lá fora, o Dollar Index tinha alta de 0,30%, acima de 93,000 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram mistas. Xangai, -0,53%. Tóquio,

+1,78%.

* As principais bolsas na Europa operam em alta. Paris, +0,42%; Frankfurt, +0,40%; Londres, +0,92%.

* O petróleo opera com ganhos. Dezembro do WTI em NY: US$ 42,48 o barril

(+2,7%).

* O Dollar Index registra alta de 0,37%, a 93,09 pontos.

AGENDA

– Feriado parcial nos EUA – Veterans Day. Os mercados operam normalmente, mas os escritórios oficiais não abrem.

– Resultado financeiro da JBS.

—–Quinta-feira (12/11)

– Reino Unido:  A balança comercial de setembro será publicada às 4h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido:  A leitura preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2020 será publicada às 4h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: O índice de produção industrial de setembro será publicado às 4h pelo departamento de estatísticas.

– Alemanha: A versão revisada do índice de preços ao consumidor de outubro será publicada às 4h pelo Destatis.

– Eurozona:  A produção industrial de setembro será publicada às 7h pela Eurostat.

– Pesquisa trimestral de abates de animais – IBGE, 9hs.

– EUA: O índice de preços ao consumidor de outubro será publicado às 10h30 pelo Departamento do Trabalho.

– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 13hs pelo Departamento de Energia (DoE).

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (13/11)

– Alemanha:  A leitura preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) de terceiro trimestre de 2020 será publicada às 4h pelo Destatis.

– Eurozona:  A leitura preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) de terceiro trimestre de 2020 será publicada às 7h pela Eurostat.

– Eurozona:  A balança comercial de setembro será publicada às 7h pela Eurostat.

– Resultado financeiro da Cosan.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– O BC divulga às 9h o índice de atividade econômica (IBC-Br) referentes a setembro.

– EUA: O índice de preços ao produtor de outubro será publicado às 10h30 pelo Departamento do Trabalho.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

– Levantamento sobre a evoluções do plantio de soja no Brasil – SAFRAS, na parte da tarde.

Fonte: Safras & Mercado - Arno Baasch

Quarta, 11 de Novembro de 2020
Exportação de carne suína cresce mais de 40% em volume e receita
Exportação de carne suína cresce mais de 40% em volume e receita Fonte: Canal Rural

No acumulado de 2020 até outubro, segundo a ABPA, o Brasil vendeu 853,4 mil toneladas ao exterior e recebeu US$ 1,876 bilhão

COMPARTILHE NO WHATSAPP

No acumulado até outubro, o Brasil exportou 40,4% mais carne suína (in natura e processados) do que no mesmo período do ano passado. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), foram embarcadas 853,4 mil toneladas nos primeiros dez meses deste ano, contra 607,7 mil toneladas.

Em receita, segundo a ABPA, a alta é ainda mais expressiva, chegando a 48,5%. Os embarques renderam ao país US$ 1,876 bilhão em 2020, contra US$ 1,264 bilhão no mesmo período de 2019.

Em outubro, as vendas de carne suína brasileira ao exterior totalizaram 88,5 mil toneladas, crescimento de 21,5% frente a outubro do ano anterior, quando foram exportadas 72,8 mil toneladas. Os negócios renderam US$ 199,4 milhões, o que significa alta de 24,5%.

Principais destinos da carne suína

A China continua sendo o principal destino da proteína, tendo adquirido 423,2 mil toneladas nos dez primeiros meses de 2020, volume 123% maior em relação ao mesmo período do ano anterior. Hong Kong importou 143,1 mil toneladas (+10%). Singapura e Vietnã foram destinos de, respectivamente, 45,5 mil toneladas (+57%) e 36,9 mil toneladas (+222%). Chile, no quinto posto, importou 33,5 mil toneladas (-10%).

“As vendas para a Ásia seguem sustentadas, especialmente para os destinos impactados por crises sanitárias de peste suína africana. A tendência é de continuidade desse quadro, apontando para projeções totais de 1 milhão de toneladas embarcadas pelo Brasil nos 12 meses deste ano”, afirma o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Três maiores exportadores

Santa Catarina se mantém como principal exportador do setor, com 435,7 mil toneladas entre janeiro e outubro, número 51,6% superior em relação a 2019. O Rio Grande do Sul vem na sequência, com 215,6 mil toneladas embarcadas no mesmo período (+25,5%). O Paraná é o terceiro, tendo vendido 117,4 mil toneladas nos 10 primeiros meses do ano (+13,9%).

Fonte: Canal Rural

Quarta, 11 de Novembro de 2020
Contratação do crédito rural chega a R$ 92,6 bilhões entre julho e outubro, com crescimento de 21%
Contratação do crédito rural chega a R$ 92,6 bilhões entre julho e outubro, com crescimento de 21% Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

As contratações de crédito rural dos produtores, cooperativas e agroindústrias aumentaram 21% nos quatro primeiros meses do Plano Safra 2020/2021 (julho a outubro), em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme divulgação do balanço do desempenho do crédito rural divulgado nesta sexta-feira (6) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o valor total da contratação em 2020 foi de R$ 92,63 bilhões.  

Os médios produtores -  Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp) - contrataram R$ 12,78 bilhões e os agricultores familiares - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) – pegaram financiamento de R$ R$ 15,32 bilhões.  

Os financiamentos de custeio atingiram R$ 52,42 bilhões, aumento de 16%, sendo que as contratações do Pronamp ficaram em R$ 11,56 bilhões (+8%) e a do Pronaf alcançou R$ 8,27 bilhões (+17%). As contratações de investimentos totalizaram R$ 26,48 bilhões. Os médios produtores participaram com R$ 1,22 bilhão (+15%) e de R$ 6 bilhões (+18%) os agricultores familiares. 

Em relação às finalidades industrialização e comercialização, as contratações se situaram, respectivamente, em R$ 5,74 bilhões, aumento de 5%, e R$ 7,98 bilhões, redução de 2%. 

A principal fonte dos recursos contratados foi a Poupança Rural Controlada, que se situou em R$ 32,36 bilhões e respondeu por 35% do total dos financiamentos realizados, seguida pelos Recursos Obrigatórios, oriundos dos depósitos à vista, que somaram R$ 19,71 bilhões, cuja participação foi de 21%. 

Os financiamentos realizados com recursos da fonte LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) alcançaram R$ 9,58 bilhões, o equivalente a 10% do total da contratações de crédito rural, sem a inclusão das aquisições de Cédulas de Produto Rural (CPR’s). 

Segundo o diretor do Departamento de Crédito e Informação do Mapa, Wilson Vaz de Araújo, o continuado aumento da demanda de crédito rural, de maneira especial para investimentos, apesar dos efeitos decorrentes da pandemia do Covid-19, está relacionado ao desempenho da produção de grãos estimada em 268 milhões de toneladas para atual safra.

“O desempenho favorável do crédito rural para financiar a atividade agropecuária, florestal e pesqueira é resultado do empreendedorismo do produtor rural e de seu elevado nível de confiança e de resposta aos estímulos oficiais e de mercado”, salienta o diretor. 

Por ainda não estarem disponíveis as informações sobre os financiamentos destinados a aquisições de títulos do agronegócio, pelos agentes financeiros, e das operações de crédito agroindustrial pelo Banco do Brasil, as mesmas não foram disponibilizadas no balanço da SPA. 

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Imagem:  iStock/Mapa