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Quinta, 10 de Outubro de 2019
Ministra participa de fórum internacional de investimentos.
Ministra participa de fórum internacional de investimentos. Fonte: Agrolink

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) participa nesta quinta-feira (10) da terceira edição do Fórum de Investimentos Brasil 2019 (BIF, na sigla em inglês). O evento vai apresentar a investidores estrangeiros as oportunidades de negócios em setores estratégicos da economia brasileira, como infraestrutura, energia, agronegócio, tecnologia e inovação.

A ministra vai participar do painel Brasil: Potência Agrícola Sustentável, que vai debater o cenário internacional para o agronegócio, a produção agrícola sustentável brasileira, o papel do Brasil na segurança alimentar mundial e oportunidades de investimentos em setores do agronegócio

Durante o evento, Tereza Cristina também terá encontros com investidores brasileiros e estrangeiros. Às 17h30, a ministra fará uma coletiva de imprensa.

BIF

Organizado pelo governo brasileiro, por meio da Apex-Brasil, do Ministério da Economia e do Ministério das Relações Exteriores, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BIF é o maior evento voltado à atração de investimentos na América Latina. Mais de 2.200 participantes de 64 países e de 37 setores da economia já confirmaram presença no evento. A abertura do BIF será feita pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro.

Serão realizados oito painéis, quatro sessões paralelas, exposições de produtos nacionais, coletivas de imprensa e diversas reuniões durante os dois dias de evento. Entre os destaques estão debates sobre financiamento privado, reforma tributária, infraestrutura, aeroportos, energia, startups e agronegócio.

Fonte: Agrolink

Quinta, 10 de Outubro de 2019
Exportações do agronegócio somam US$ 7,75 bi em setembro – Mapa.
Exportações do agronegócio somam US$ 7,75 bi em setembro – Mapa. Fonte: Safras & Mercados

      Em setembro de 2019, as exportações do agronegócio somaram US$ 7,75 bilhões, valor foi 3,9% inferior em relação ao montante exportado em setembro de 2018 (US$ 8,06 bilhões). “A queda das exportações ocorreu em função da redução dos índices de preços dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil, que registraram recuo médio de 4,5%. Por outro lado, o índice de quantum aumentou 0,7% na comparação entre setembro de 2019 e setembro de 2018, ajudando a abrandar a queda no valor exportado”, explica a nota divulgada pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

     Do valor total exportado pelo país em setembro, o agronegócio foi responsável por 41,4% (US$ 18,74 bilhões). No mesmo mês de 2018, as exportações do agronegócio tiveram participação de 42% nas exportações totais. As importações de produtos do agronegócio apresentaram baixa, passando de US$ 1,07 bilhão em setembro de 2018 para US$ 1,05 bilhão em setembro de 2019, queda de 2,1%.

Milho

     As exportações de milho alcançaram recorde histórico para os meses de setembro em quantidade e valor. Foram exportadas 6,5 milhões de toneladas (+93,4%), equivalente a US$ 1,1 bilhão (+85,5%).

     Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a safra de milho 2018/2019 foi recorde, o que aumentou a oferta do cereal e ampliou o excedente para exportação.

     Os embarques do milho também tiveram desempenho favorável no acumulado do ano, de janeiro a setembro. Foram US$ 4,98 bilhões (+134,7%), com a expansão de 130% na quantidade comercializada (29 milhões de toneladas).

     Os principais países compradores do milho brasileiro foram: Japão (US$ 605,13 milhões), Coreia do Sul (US$ 386,40 milhões), União Europeia (US$ 371,25 milhões), Vietnã (US$ 293,96 milhões) e Taiwan (US$ 292,61 milhões).

Algodão

     O algodão foi outro produto com destaque nas exportações com incremento nas vendas no mês de 50%, com US$ 229 milhões e embarques de 142 mil de toneladas (62%). “O produto tem se beneficiado das tensões comerciais entre China e Estados Unidos, com forte elevação das exportações para a China”, diz nota da secretaria. Com informações da assessoria de imprensa do Mapa.

Fonte: Safras & Mercado

Quinta, 10 de Outubro de 2019
Conab: safra de grãos deve crescer 1,6%, atingindo 245 milhões de toneladas.
Conab: safra de grãos deve crescer 1,6%, atingindo 245 milhões de toneladas. Fonte: Canal Rural

A produção brasileira de grãos foi estimada em 245,8 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 1,6% ou 3,9 milhões de toneladas, em comparação à safra 2018/2019. Os dados fazem parte do primeiro levantamento da safra 2019/2020, divulgado nesta quinta-feira, 10, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O crescimento deve-se à maior produção nas áreas de soja.

Para a área, a expectativa é que sejam cultivados 63,9 milhões hectares, crescimento de 1,1% em comparação àquela área utilizada na safra passada.

Soja

A Conab prevê que a safra brasileira de soja possa superar a casa das 120 milhões de toneladas e bater o recorde histórico de 2017/2018, de 119 milhões de toneladas, em uma área plantada de 36,5 milhões de hectares.

Mato Grosso segue como principal produtor do grão no país com uma produção de 33,1 milhões de toneladas, 2% a mais que a safra anterior. A luta pela segunda posição será acirrada entre o Paraná e o Rio Grande do Sul que devem produzir 19,2 milhões de toneladas e 18,3 milhões de toneladas, respectivamente. Os paranaenses devem mesmo se recuperar das perdas na temporada passada, quando colheram apenas 16,2 milhões de toneladas.

Milho

Para o o milho, o estudo aponta que a primeira safra tem produção estimada em 26,3 milhões de toneladas, 2,5% superior à de 2018/2019, com um crescimento de 1% na área, totalizando 4,14 milhões hectares. Já o milho segunda safra, que representa cerca de 70% do total do grão, começará a ser plantado após a colheita da soja, que está vigente no momento.

Feijão

Com relação ao feijão primeira safra, devido a problemas de chuva na colheita nas safras anteriores, a primeira previsão de 2019/2020 indica redução de 3,9% na área a ser cultivada. Neste momento, a cultura perde espaço para o milho e a soja, que apresentam melhor rentabilidade.

Arroz

Já o arroz tem uma produção estimada em 10,6 milhões de toneladas, 1,9% superior à temporada passada, mesmo com redução de 0,6% na área a ser cultivada, totalizando 1,7 milhão de hectares.

Demais culturas

No caso do algodão, houve um pequeno acréscimo de 1,2% na área, alcançando 1,6 milhão de hectares. Para o trigo, a safra 2019 ainda não foi totalmente colhida e a projeção é que este cereal alcance cerca de 5,1 milhões de toneladas.

Para o analista de mercado, Enio Fernandes, o resultado divulgado já estava linha com o que o mercado previa. “Um fato interessante são as exportações da Conab, que para esta safra é projetado um volume de 38 milhões de toneladas”, diz.

Fonte: Canal Rural

Quarta, 09 de Outubro de 2019
China apela aos EUA para retirarem empresas de lista negra.
China apela aos EUA para retirarem empresas de lista negra. Fonte: Safras & Mercados

     O Ministério do Comércio da China apelou aos Estados Unidos para retiraram as novas sanções impostas a empresas de tecnologia chinesas e a pararem de interferir em assuntos internos do país, de acordo com comunicado.

     “Pedimos fortemente aos Estados Unido que parem imediatamente de fazer comentários irresponsáveis sobre a questão de Xinjiang, parem de interferir com as ações erradas dos assuntos internos da China e removem entidades chinesas relevantes da ‘lista de entidades’ o mais rápido possível”, diz a nota.

     Na terça-feira, os Estados Unidos adicionaram 28 entidades chinesas a uma lista negra de exportação, citando seu papel na repressão de Pequim às minorias muçulmanas na província de Xinjiang, no noroeste da China, violando direitos humanos.

     A medida veio dias antes da retomada das negociações comerciais de alto nível entre os Estados Unidos e a China. As reuniões serão realizadas amanhã e sexta-feira, em Washington, visando a chegar a um acordo e encerrar a prolongada disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo. As informações são da agência CMA.

Fonte: Safras & Mercado

Quarta, 09 de Outubro de 2019
Micotoxina: Desafio brasileiro.
Micotoxina: Desafio brasileiro. Fonte: Agrolink

De acordo com a Pesquisa Mundial de Micotoxinas (MTX Survey), a América do Sul apresenta um risco para micotoxinas “acima dos limites de segurança” em matérias-primas como milho, trigo, soja, seus subprodutos relacionados e rações animais. Nessa entrevista (Comunidade Engormix), o professor Carlos Mallmann, do Laboratório de Análises de Micotoxinas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), revela o tamanho do desafio enfrentado no Brasil.

Qual é a extensão e a importância do controle da micotoxina no Brasil?

O tamanho do desafio é 'São Pedro'. Nós estamos em um país tropical e subtropical, onde as condições climáticas são extremamente favoráveis ao crescimento fúngico. Então nós não temos como controlar isso em determinadas situações. Evidentemente que o agronegócio necessita do fungicida para minimizar a presença, não só pela parte da micotoxina, mas pela parte da questão produtiva, que tem um efeito colateral de minimizar também a pressão contaminante dos fungos que podem ser toxigênico, ou micotoxigênicos.

Se não conseguirmos controlar isso, dependendo do ano que a gente tem, nós vamos ter a possibilidade de deixar esse fungo crescer com a velocidade e com a possibilidade de produção de toxinas. Esse vai ser um desafio constante que o País terá, não conseguiremos nos livrar das micotoxinas nunca, por serem contaminantes naturais. As estratégias são para minimizar essa pressão contaminante, mas solução momentânea não existe e vai levar muitos anos para que isso possa talvez ocorrer.

Então a melhor prática é realmente a prevenção? É detectando isso, por exemplo, no grão armazenado?

O que está sendo feito para ajudar o produtor é a seleção na genética para que seja possível encontrar um equilíbrio entre produtividade e produção de rações. São duas coisas diferentes: produtividade são aquelas toneladas que o produtor consegue tirar da sua área e a produção é no que aquilo vai se transformar.

O milho em si passa a ter valor no momento em que ele é transformado em proteína, o animal tem que receber uma ração com a nutrição adequada e com a segurança, portanto é uma equação que tem que atender os dois lados, de um lado a quantidade e de outro a qualidade, sem que seja necessária a inclusão de aditivos.

O grande cuidado que se deve ter é com o mercado externo, com a imagem e com o que o Brasil representa?

Aí entra um segundo fator. Nós produzimos, conseguimos controlar isso, vamos secar esse material e vamos armazenar. A armazenagem não melhora em nada a qualidade do material, ela apenas pode conservar aquilo que a gente conseguiu ensilar, então esse é um outro ponto em que nós podemos falhar, já que nossa estrutura de armazenagem não é suficientemente capaz de abrigar e conservar essa produtividade de várias supersafras.

Esse ano o Brasil vai exportar cerca de 30 milhões de toneladas de milho e isso tem que sair com uma segurança e, por barreira sanitária, o comprador pode recusar o recebimento de qualquer produto que está previsto dentro da legislação específica daquele país e isso gera um custo de avaliar a presença disso, assegurando o mercado com o provimento de material previamente segurado.

Fonte: Agrolink

Quarta, 09 de Outubro de 2019
Brasil é o 71º em ranking global de competitividade, indica relatório.
Brasil é o 71º em ranking global de competitividade, indica relatório. Fonte: Noticias Agrícolas

Relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEC – World Economic Forum) aponta que, em um ranking global de competitividade que abrange 141 países, o Brasil ocupa a 71ª posição.

O país mais bem posicionado neste ranking foi Singapura, superando os Estados Unidos, que ocupam a segunda posição.

Hong Kong está na 3ª posição, seguido por Holanda, Suíça, Japão, Alemanha, Suécia, Reino Unido. O levantamento foi divulgado hoje (9), em Brasília, durante o 1º Seminário de Competitividade do Setor de Infraestrutura, na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Em 2018, o Brasil ocupava a 72ª posição no ranking, elaborado em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). Segundo o levantamento, o país encontra-se em um “processo lento de recuperação da sua competitividade”.

Ainda segundo o estudo, os anos seguintes apresentaram “queda livre em praticamente todos os indicadores de competitividade”.

“Perdeu neste período em competitividade absoluta e relativa, chegando a sua pior posição no ranking em 2016. Em 2017, dada a mudança da metodologia do relatório, maior controle dos gastos públicos e expectativas de mudanças futuras, o país iniciou um novo ciclo de crescimento que, entretanto, não teve continuidade em 2018”, informou o documento divulgado pelo Fórum e pela FDC.

Dimensão e gargalos

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, a competitividade é uma “estratégia de governo, apesar de alguns fatores gerarem distorção em função da dimensão do nosso país”, disse ele na abertura do evento.

“Nossa expectativa é a de dar o primeiro passo em direção a este ousado objetivo, porque a infraestrutura é um dos principais entraves para o crescimento econômico do país, que deixou de crescer em função dos excessivos gargalos”, acrescentou.

Para o secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, o Brasil ainda tem muito o que melhorar. “Em relação aos Estados Unidos, nossa produtividade vem caindo desde 1980 e hoje é aproximadamente 25% da americana. O baixo progresso na produtividade brasileira levou à queda do país nos rankings de competitividade global. Ainda estamos distantes dos países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Os estudos internacionais convergem sobre os principais gargalos da produtividade no Brasil, e estamos trabalhando para atacá-los um a um”, afirma.

A meta da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia é que o Brasil chegue ao 50º lugar em 2022.

O índice do Fórum Econômico Mundial é composto por mais de 110 variáveis, das quais parte é proveniente de pesquisa de opinião executiva e parte decorre de indicadores setoriais. As variáveis estão organizadas em 12 pilares, com cada pilar representando uma área considerada como um importante determinante da competitividade.

América Latina

Entre os países latino-americanos, o Chile (33º) se mantém na liderança regional, seguido pelo México (46º) e Uruguai (54º). Ambos perderam posições este ano. Todos as demais nações latino-americanas, com exceção do Brasil e da Colômbia, tiveram retrocessos competitivos no levantamento de 2019.

A análise do ranking sugere uma tendência para a concentração da competitividade em poucos países. Já o exame dos relatórios dos últimos três anos aponta para um aumento da distância entre nas nações mais e menos competitivas do ranking.

Piora de indicadores sociais

Segundo o coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC, Carlos Arruda, em muitos dos países pesquisados houve "piora em diversos indicadores sociais importantes”, como desemprego e desigualdade social.

“Os resultados apontam para frustração nos avanços sociais e ambientais, tendo em vista os objetivos sustentáveis do milênio da agenda 2020”, afirmou.

No caso do Brasil, acrescentou, “a mobilidade social demora, em média, nove gerações para acontecer, enquanto que em nações como a Dinamarca e o Chile, esse número é de duas ou seis gerações, respectivamente”.

Entre os países que tiveram a competitividade mais bem avaliada, 20 são europeus; dois são da América do Norte; sete são asiáticos; quatro do Oriente Médio; dois da Oceania e apenas um (Chile) é latino-americano.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quarta, 09 de Outubro de 2019
Soja segue em alta no Brasil
Soja segue em alta no Brasil Fonte: Agrolink

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a terça-feira (08.10) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo 0,50%, para R$ 86,98/saca. Com isto, o acumulado do mês voltou para o território positivo em 0,25%.

“A queda de 0,31% na cotação do dólar, mais a alta de 0,57% na cotação da soja em Chicago, permitiram que os preços médios que os compradores ofereceram sobre rodas nos portos do sul do Brasil ou seus equivalentes em outros estados tivessem nova alta”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco.

No interior, o avanço foi de 0,39%, para R$ 80,99/saca, com o acumulado do mês também passando para o território positivo em 0,15%. Os preços do mercado físico do Rio Grande do Sul ficaram sobre rodas no porto a R$ 88,00/saca pagamento 21/10; R$ 86,00 a R$ 86,50 futuro entrega e pagamento maio. No interior, à vista R$ 83,0 Ijuí e R$ 83,50 Passo Fundo. No Paraná, os preços caíram 1 a 2 reais/saca nesta terça-feira. Em Ponta Grossa o preço de balcão ficou em R$ 77,00 balcão (contra R$ 79,00 do dia anterior), R$ 83,00 (R$ 84,00) no mercado de lotes spot, R$ 82,00 futuro Ponta Grossa. No porto fechou a R$ 87,00 pagamento 02/12.

AGROTEMPO

De acordo com a ARC Mercosul, as atualizações meteorológicas trazem a confirmação de chuvas em um corredor que vai desde o sul de Minas Gerais até o noroeste do Mato Grosso: “Esta rodada de precipitações já chegou por grande parte do sul de Goiás e o leste do Mato Grosso. Índices pluviométricos entre 10-40mm deverão ser observados por todas as regiões favorecidas até o dia 12 de outubro”. 

“No Sul do Brasil, um padrão mais seco é estabelecido, permitindo o avanço do plantio da safra verão em Santa Catarina e partes do Paraná. Caso tais chuvas sejam confirmadas, o avanço do plantio na próxima semana deverá ganhar ritmo, uma vez que os trabalhos de campo para a safra 2019/2020 ainda estão em passos lentos, quando comparado ao ano passado. Na Argentina, as chuvas permanecem sobre o leste do país, entretanto o norte e noroeste recebem a ‘bandeira verde’ para o início do plantio”, concluem os analistas. 

Fonte: Agrolink

Quarta, 09 de Outubro de 2019
Arroz: entidades vão ajudar produtor a renegociar dívidas com bancos.
Arroz: entidades vão ajudar produtor a renegociar dívidas com bancos. Fonte: Canal Rural

Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) e Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz) informaram nesta quarta-feira, 9, que vão acompanhar os mutirões de renegociação de dívidas realizados pelo Banco do Brasil. A ideia é viabilizar acordos adequados à realidade de cada produtor de arroz.

Em nota oficial, as entidades informaram ainda que continuam buscando soluções para as dívidas dos produtores rurais e que o apoio aos mutirões se justifica pela dificuldade de avanço das negociações setoriais junto ao governo federal.

“(…) Por conta de inúmeros regulamentos necessários à operacionalização das medidas anunciadas, de modo que os prazos para a efetividade destas poderão superar em muito as necessidades do produtor em meio à implementação da safra 2019/2020, a situação poderá prejudicar o acesso ao crédito para a sustentabilidade da lavoura”, justificam as entidades em documento.

Confira o calendário de renegociação no Rio Grande do Sul:

16/10 – Uruguaiana
22/10 – Dom Pedrito
23/10 – Pelotas
29/10 – Santa Maria
30/10 – Porto Alegre

Fonte: Canal Rural

Terça, 08 de Outubro de 2019
USDA deve reduzir previsão de safra de soja dos EUA em 2019.
USDA deve reduzir previsão de safra de soja dos EUA em 2019. Fonte: Safras & Mercados

 O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá indicar redução na estimativa para a safra americana de soja em 2019/20. O relatório de outubro do Departamento será divulgado na quinta, 10, às 13hs.

     Analistas consultados pelas agências internacionais apostam que o USDA indicará produção americana em 2019 de 3,571 bilhões de bushels, contra 3,633 bilhões indicados em setembro e 4,544 bilhões do ano anterior.

     Em relação aos estoques de passagem, o USDA deverá reduzir a sua estimativa para a temporada 2019/20 de 640 milhões para 510 milhões de bushels.

     Mundo

     Os estoques globais da oleaginosa deverão ser cortados de 112,4 milhões de toneladas para 110,7 milhões de toneladas em 2018/19. Para a próxima temporada, a expectativa é de estoques de 96,9 milhões, contra 99,1 milhões projetados em setembro.

Fonte: Safras & Mercado

Terça, 08 de Outubro de 2019
Carne suína registra alta nas cotações no mês de setembro, segundo Cepea.
Carne suína registra alta nas cotações no mês de setembro, segundo Cepea. Fonte: AF News Agrícola

A pesquisa apontou no mês  uma diferença de R$ 2,60 por quilo entre os preços da carcaça suína e do frango inteiro resfriado – a maior  já registrada desde julho. As cotações das peças são de um levantamento feito no atacado da grande São Paulo. Ao comparar com a carcaça bovina, a diferença por quilo,  passou de R$ 3,92  em agosto para R$ 3,75 em setembro.

Segundo a análise de mercado dos especialistas do Instituto de Pesquisa, Cepea/Esalq, ainda que a demanda doméstica tenha dados sinais de retração, a procura pelo mercado externo segue uma cadência crescente no ritmo das embarcações de 49,8 mil toneladas de carne suína para fora do país, registradas em setembro, conforme dados do Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

No comparativo mês a mês do órgão oficial, o volume é 13% maior que o total  exportado em agosto e 4% superior ao mesmo período de 2018.  O status de maior comprador da carne suína brasileira continua com a China, desde o início de 2019, que por conta da epidemia de Peste Suína Africana (PSA) no país e a liberação dos estoques emergenciais de carnes, fizeram com que a demanda de importações  aumentasse, consideravelmente, no país asiático. Para ter noção, os envios da proteína para a China já chegam a quase 60% mais, se comparadas a setembro de 2018.

A carne suína do Brasil tem como segundo maior destino Hong Kong, que somado ao gigante asiático, já importaram 51% da proteína animal de origem brasileira.

Epidemia de peste suína africana na Ásia

A doença reduziu o maior rebanho suíno do mundo em quase 40%, de acordo com dados oficiais, elevando os preços da carne para 41,9 iuanes (5,89 dólares) por kg e elevando o preço dos alimentos no país ao mais alto nível desde janeiro de 2012.

Fonte: AF News