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Segunda, 14 de Outubro de 2019
USDA corta previsões de produção de milho e soja nos EUA.
USDA corta previsões de produção de milho e soja nos EUA. Fonte: Agrolink

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) previu a produção de milho nos EUA em 13,779 bilhões de bushels, queda de 19,816 milhões de bushels, ou 0,1%, em relação à previsão de setembro e queda de 640,766 milhões de bushels, ou 4,4%, a partir de 2018. A produção de soja estava prevista em 3,55 bilhões de bushels, uma queda de 82,37 milhões de bushels, ou 2,3%, em relação a setembro e uma queda de 877,869 milhões de bushels, ou 20%, em 2018, que foi revisada para 4,428 bilhões de bushels. 

A produção média de milho, com base nas condições de 1º de outubro, foi estimada em 168,4 bushels por acre, um aumento de 0,2 bushel em relação a setembro, mas uma queda de 8 bushels em 2018. A área de colheita de milho foi prevista em 81,815 milhões de acres, uma queda de 202.000 acres em setembro, mas um pouco acima de 81,74 milhões de acres em 2018. 

O rendimento médio da soja estava previsto em 46,9 bushels por acre, queda de 1 bushel em relação a agosto e queda de 3,7 bushels de 50,6 bushels por acre no ano passado, que foi revisado anteriormente de 51,6 bushels por acre. A área colhida estava prevista em 75.626 milhões de acres, uma queda de 240.000 acres em relação a setembro e uma queda de 11.968 milhões de acres, ou 14%, em relação a 2018. 

Se realizada, a produção de milho seria a menor desde 13,602 bilhões de bushels em 2015, mas ainda seria a sexta maior de todos os tempos. "As atualizações da área cultivada foram feitas em vários estados, com base em uma análise minuciosa de todos os dados disponíveis", afirmou o USDA sobre os ajustes para milho e soja. 

Fonte: Agrolink

Segunda, 14 de Outubro de 2019
Milho: veja o que esperar do mercado nesta semana.
Milho: veja o que esperar do mercado nesta semana. Fonte: Canal Rural

Guerra comercial, frio no hemisfério norte e falta de chuva no Brasil vão ditar o ânimo dos investidores na semana que está começando.

O milho fechou em alta na sexta-feira, refletindo o otimismo com um possível acordo entre China e EUA. Para a próxima semana, seguem em pauta a questão do clima nas lavouras norte-americanas e o atraso das chuvas na região Centro-Sul do Brasil, o que pode atrasar a próxima safra. 

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na semana. As dicas são do analista da Safras Consultoria, Paulo Molinari.  

Na CBOT, o mercado apresentou forte recuperação na última sexta-feira. O mercado passa a acompanhar atentamente as negociações entre EUA e China, com um possível acordo parcial na iminência de ser anunciado;

O clima também segue em pauta, ainda com projeção de frio intenso no Meio-Oeste norte-americano;

O risco aumenta por conta do atraso do trabalho de campo nesta safra. Relatórios corriqueiros, como condição das lavouras e evolução da colheita seguem importantes para nortear o mercado no curto prazo; 

O mercado brasileiro de milho permanece centrado nas questões envolvendo o clima no Centro-Sul do país, o regime de chuvas é bastante irregular neste segundo semestre, resultando em atrasos do plantio da próxima safra;

Nessas condições, os produtores em geral optam pela retenção como estratégia recorrente. Nesse caso, os preços domésticos seguem experimentando descolamento em relação ao mercado internacional, guardando maior distância das questões envolvendo a CBOT;

 Os consumidores de diversos estados passam a acusar maior dificuldade na composição de seus estoques, o que também contribui para a recente alta dos preços;

O referencial Campinas permanece posicionado entre R$ 42/43 CIF, grande balizador para o contrato novembro, atual spot. 

Fonte: Canal Rural

Segunda, 14 de Outubro de 2019
Soja: Apesar de fundamentos positivos, mercado inicia semana com estabilidade em Chicago.
Soja: Apesar de fundamentos positivos, mercado inicia semana com estabilidade em Chicago. Fonte: Noticias Agrícolas

Embora as últimas notícias tenham sido bastante favoráveis aos preços da soja na Bolsa de Chicago, os futuros da oleaginosa trabalham com estabilidade na manhã desta segunda-feira (14). Mais cedo, o mercado até chegou a marcar algumas altas, porém, perto de 7h20 (horário de Brasília), as cotações trabalhavam com variação de 0,25 a 0,50, testando os dois lados da tabela. 

Com isso, o contrato novembro/19 tinha US$ 9,37 por bushel, caindo 0,25 ponto, enquanto o maio/20, referência para a safra do Brasil, era cotado a US$ 9,68, subindo 0,25 ponto. 

A cautela permanece entre os traders, que ainda dividem suas atenções, principalmente, entre as condições muito adversas de clima no Corn Belt e as últimas notícias sobre as relações entre China e Estados Unidos. Na última sexta (11), a notícia do começo de um 'acordo parcial' foi bastante positiva para os preços na CBOT. 

>> China x EUA: Trump fala em "fase um" de acordo parcial e compras da China de até US$ 50 bi

"Podemos notar também que o mercado está contendo a euforia esperada. Isto porque este acordo está parecendo mais como uma trégua do que uma primeira etapa para um acordo definitivo. Pelo menos, para o mercado de soja, o timing é propício e parece uma solução de curto prazo para ambas as partes", explica Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da AgroCulte.

No cenário climático para o Corn Belt, as preocupações se dão com o frio intenso, geadas e nevascas que castigam regiões produtoras norte-americanas, prejudicando ainda mais a nova safra de grãos dos EUA. 
Fotos e vídeos mostram lavouras de milho e soja debaixo de neve, como mostra a matéria que pode ser conferida no link abaixo:

>> Colheita nos EUA atrasada enfrenta neve e geada nos estados do Norte e chuvas no Cinturão 

E as previsões mostram a continuidade destas condições climáticas para os próximos dias no Meio-Oeste americano, o que mantém, portanto, o mercado em alerta na Bolsa de Chicago. Entretanto, ainda como explica Cachia, todo este viés de alta para os futuros da soja pode também criar um espaço para uma correção das cotações. 

"A recente tendência altista deixa o mercado vulnerável a uma correção técnica nestas próximas 2 semanas, com fundos e especuladores podendo optar por liquidar posições como foram de garantir parte dos lucros", explica o executivo.

Fonte: Notícias Agrícolas

Segunda, 14 de Outubro de 2019
CNA e Aneel discutem manutenção de desconto para agricultor irrigante.
CNA e Aneel discutem manutenção de desconto para agricultor irrigante. Fonte: Portal DBO

Sem desconto, custos de produção podem subir de 63 a 90%, avalia a CNA.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai exigir que concessionárias cumpram a orientação de garantir ao produtor rural irrigante o prazo de até três anos para fazer o recadastramento, para ter o direito de descontos na conta de energia elétrica custeados pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Segundo comunicado da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as concessionárias não estão cumprindo essa determinação da Aneel e estão exigindo o licenciamento e a outorga até o fim deste ano.

“Segundo a Aneel, no primeiro ano, as concessionárias devem fazer o cadastramento de quem está com tudo regularizado. Em 2020, quem tem outorga emitida pela Agência Nacional de Águas (Ana). Quem tem pendência com órgãos estaduais tem até 2021 para se regularizar e se adequar à normativa, mas as concessionárias não estão fazendo isso”, explicou na nota o assessor técnico da Comissão Nacional de Irrigação da CNA, Gustavo Goretti. O licenciamento e a outorga passaram a ser exigidos pela resolução 800/2017 da Aneel, que entrou em vigor em 2019, para que produtores rurais mantenham o desconto.

Para a CNA, a principal preocupação nesse caso é a morosidade na renovação da outorga e do licenciamento, que levam até quatro anos para serem liberados. Com isso, o produtor pode ter o cancelamento dos descontos no horário das 21h às 6h, trazendo impactos econômicos negativos para sua atividade. “Muito produtores, principalmente os pequenos, têm dificuldade de conseguir essa documentação em vários Estados. Sem fazer essa comprovação, o produtor é penalizado pela morosidade do governo estadual e terá os custos de produção elevados de 63 a 90%”, explicou Goretti. “Sem o desconto, a irrigação noturna perde o sentido e o produtor passará a irrigar durante o dia, com isso, teremos impactos negativos na rede de distribuição de energia elétrica e as concessionárias terão dificuldade de atender a demanda das cidades e do campo”, salientou.

Em maio deste ano, a CNA se reuniu com a diretoria da Agência para pedir a revisão da resolução 800/2017. O diretor da Aneel, Rodrigo Limpe, disse que vai fazer nova recomendação às concessionárias para que cumpram o prazo de três anos para renovação e mantenham os descontos para os produtores rurais. Na quarta-feira 9, os vice-presidentes da CNA, Muni Lourenço e José Vieira, reuniram-se com Rodrigo Limpe para tratar do assunto.

Fonte: Portal DBO

Sexta, 11 de Outubro de 2019
Mapa confirma foco de Peste Suína Clássica em Alagoas.
Mapa confirma foco de Peste Suína Clássica em Alagoas. Fonte: Safras & Mercados

    O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirma o registro de um foco de peste suína clássica (PSC) no estado de Alagoas, localizado fora da zona livre reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

     O foco foi confirmado no município de Traipu, em criatório de suínos, sem vínculo com sistemas de produção tecnificados e já foi notificado à OIE. A última ocorrência de PSC em Alagoas havia sido registrada em 1994.

     Desde a confirmação, a propriedade foi interditada e o serviço veterinário estadual realizou o sacrifício e destruição de todos os suínos da propriedade. Outras medidas tomadas são: investigações de propriedades situadas no raio de 10 quilômetros em torno do foco e propriedades com algum vínculo epidemiológico, além do pronto atendimento a todas as notificações de suspeitas.

     “O estado de Alagoas faz parte da zona não livre de PSC, juntamente com outros dez estados (AM, RR, PA, AP, MA, PI, CE, RN, PB e PE) e essa nova ocorrência não interfere no status da zona livre de PSC reconhecida pela OIE, não justificando impactos no comércio internacional de suínos e seus produtos”, ressalta o diretor substituto do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Bruno Cotta.

     Os sinais clínicos observados foram transtornos circulatórios e lesões cutâneas erosivas, acompanhadas de conjuntivite em animais adultos e distúrbios neurológicos em suínos jovens. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Recife (PE), por meio de técnicas moleculares.

     A zona livre de PSC do Brasil concentra mais de 95% da indústria suinícola brasileira. Toda a exportação brasileira de suínos e seus produtos são oriundos da zona livre, que incorpora 15 estados (RS, SC, PR, MG, SP, MS, MT, GO, RJ, ES, BA, SE, TO, RO e AC) e o Distrito Federal, e não registra ocorrência de PSC desde janeiro de 1998.

     Os limites entre as zonas livre e não livre de PSC são protegidos por barreiras naturais e postos de fiscalização, onde procedimentos de vigilância e mitigação de risco para evitar a introdução da doença são adotados continuamente, conforme normas e procedimentos estabelecidos pelo Mapa. Desde o início das ocorrências de PSC, essas ações foram intensificadas na região.

     “Após a confirmação de focos de PSC no estado do Ceará, em outubro de 2018, o Departamento de Saúde Animal, junto com os serviços veterinários estaduais, promoveu a intensificação das atividades de vigilância para a doença em todas as regiões Norte e Nordeste do país, o que contribuiu para a detecção da doença no Piauí, em abril de 2019, e agora em Alagoas”, explica Cotta.

     A PSC é uma doença de notificação obrigatória no Brasil, que acomete somente suínos, não sendo transmitida ao ser humano ou outras espécies. Com informações da assessoria de imprensa do Mapa.

Fonte: Safras & Mercado

Sexta, 11 de Outubro de 2019
Dólar valorizado mantém soja em alta no Brasil.
Dólar valorizado mantém soja em alta no Brasil. Fonte: Agrolink

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quinta-feira (10.10) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo 0,47%, para R$ 88,00/saca. Com isto, o acumulado do mês saltou para positivos 1,43%. 

“A alta de 0,48% na cotação do dólar, mais o fechamento equilibrado na cotação da soja em Chicago, permitiram que os preços médios que os compradores ofereceram sobre rodas nos portos do sul do Brasil ou seus equivalentes em outros estados tivessem nova alta”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco. 

No interior, aponta a T&F, o avanço foi de 0,05%, para R$ 81,31/saca, contra R$ 81,27/saca do dia anterior, com o acumulado do mês também aumentando para 0,54%. Os preços do mercado físico do Rio Grande do Sul no mercado Spot bateram em R$ 90,0 no porto para novembro. No Paraná, os preços subiram R$ 1,0/saca nesta quarta-feira.

“Os prêmios nos portos brasileiros recuaram para a maioria dos meses: a queda foi de 5 cents/bushel para Novembro, 10 cents para Fevereiro, 13 cents para Março, Abril e Maio permaneceram inalterados e Junho e Julho recuaram 5 cents”, complementa Pacheco.

CLIMA

Os mapas climáticos analisados pela ARC Mercosul para a América do Sul trazem a confirmação do fim das chuvas para o Centro do Brasil, nesta semana: “Ainda nestas próximas 24 horas, precipitações deverão ser presentes no sudoeste de Goiás, sul de Minas Gerais e centro do Mato Grosso. Entretanto, já no fim de semana, um padrão de temperaturas mais quentes e chuvas escassas volta a ser oferecido para 75% da área sojicultora brasileira”.

“O período de estiagens deverá durar entre 6-15 dias. A próxima rodada generalizada de precipitações para o Centro do Brasil está sendo previsto para a última semana de outubro. Caso confirmado, mais atrasos no plantio serão observados. Em Santa Catarina e Rio Grande do Sul as precipitações continuam constantes, já se tornando um problema para os gaúchos, principalmente. Céu aberto é necessário no curto-prazo”, concluem os analistas.

Fonte: Agrolink

Sexta, 11 de Outubro de 2019
Safra de grãos 2019/2020
Safra de grãos 2019/2020 Fonte: AF News Agrícola

A safra atual mantém a tendência de ser recordista de grãos. É o que indica a  Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que divulgou nesta quinta-feira (10), o  1º levantamento da safra de grãos 2019/2020. Os dados revelam que a produção brasileira está estimada em 245,8 milhões de toneladas, o que representa ganho  de 1,6% ou 3,9 milhões de toneladas, em comparação aos 242,1 milhões de toneladas de grãos da safra 2018/19. Quanto à previsão da área plantada total no país, a expectativa é que sejam cultivados 63,9 milhões hectares, ou seja, uma variação positiva de 1,1% em comparação à safra passada.

Segundo a Conab, a metodologia do estudo de campo colheu cerca de 900 depoimentos para levantar informações relacionadas à intenção de plantio das culturas de verão que se iniciam.  

As produtividades estimadas para esta safra refletem condições normais de rendimento e são apuradas com a análise estatística das séries históricas e dos pacotes tecnológicos, existentes na base de dados da Companhia.

O  estudo mostra que a produção estimada para o milho primeira safra é de 26,3 milhões de toneladas, isto é,  2,5% superior à produção da safra passada, com um crescimento de 1% na área, totalizando 4,14 milhões hectares.

Já a previsão do milho segunda safra, que começará a ser plantado somente após a colheita da soja, que está vigente no momento, representa cerca de 70% do total do grão.

A soja mantém a tendência de crescimento na área cultivada e aponta para crescimento de 1,9% em relação aos números anteriores, com 120,4 milhões de toneladas.

O feijão primeira safra, indica retração de 3,9% na área a ser cultivada. A  diminuição prevista está relacionada  aos problemas de chuva na colheita nas safras anteriores. A  cultura perde espaço para o milho e a soja, que apresentam melhor rentabilidade.

O arroz, por sua vez, tem uma previsão mais otimista:  10,6 milhões de toneladas. Mesmo com redução de 0.6% na área a ser cultivada, o número é 1,9% superior à safra  de 2018/19, totalizando 1,7 milhão de ha.

Um discreto acréscimo de 1,2% na área também pode ser notado na cultura do algodão, que prevê alcance de 1,6 milhão de ha.

Já o trigo,  a safra 2019 ainda não foi totalmente colhida, mas ao que tundo indica a projeção é de cerca de 5,1 milhões de toneladas.

Fonte: AF News

Sexta, 11 de Outubro de 2019
Tereza Cristina: ‘Não existe conflito entre o agro e preservação ambiental’.
Tereza Cristina: ‘Não existe conflito entre o agro e preservação ambiental’. Fonte: Canal Rural

Para ela, os grandes produtores rurais estão cientes de que a sustentabilidade da sua produção afeta a aceitação dos seus produtos nos mercados externos.

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tereza Cristina disse que o crescimento do setor agropecuário e a proteção do meio ambiente não são premissas conflitantes. A declaração ocorreu nesta quinta-feira, 10, no Fórum de Investimentos Brasil 2019, na capital paulista.

“O Brasil é uma potência agroalimentar, mas também é uma potência ambiental. Apesar de neste momento isso ser altamente questionado. Para seguir incrementando a produção nacional e minimizando os impactos ao meio ambiente, o governo brasileiro e o setor privado precisam continuar trabalhando juntos”, disse a ministra.

Para Tereza Cristina, os grandes produtores rurais estão cientes de que a sustentabilidade da sua produção afeta a aceitação dos seus produtos nos mercados externos, e de que estão sob influência de mudanças climáticas.

“A agricultura é um dos setores mais afetados pelos efeitos das mudanças climáticas, temperaturas médias mais altas, mudanças das chuvas, aumento na frequência e intensidade de eventos climáticos assim como a possibilidade de aumento de danos causados por pragas e doenças poderão afetar fortemente o trabalho no campo”, acrescentou.

Tereza Cristina afirmou que, em 2018, a produção brasileira agropecuária chegou a US$ 147,4 bilhões e que a previsão é que continue crescendo. “Projeções apontam que nos próximos dez anos a produção brasileira de grãos crescerá 27%, carne bovina 19%, suína 25% e frango 28%. Parte dessa produção será destinada ao mercado externo, contribuindo para garantir a segurança alimentar e nutricional global”, disse.

OCDE

A ministra Tereza Cristina comentou a indicação da Argentina à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) pelos Estados Unidos. Segundo ela, o governo já sabia disso desde janeiro, quando estiveram no país norte-americano.

“Nós já sabíamos disso, que a Argentina já estava com a documentação mais pronta que a do Brasil. Isso foi colocado para nós claramente, que eles seriam primeiro e que em seguida Os Estados Unidos indicariam o Brasil e a Europa indicaria um outro país. Mas isso não tem nada a ver que o Brasil foi passado para trás. Não, era uma fila e isso foi acordado desde lá trás”, disse.

Fonte: Canal Rural

Quinta, 10 de Outubro de 2019
Boi: Embarque segue intenso; China se torna maior destino de carne nacional.
Boi: Embarque segue intenso; China se torna maior destino de carne nacional. Fonte: Noticias Agrícolas

As exportações de carne bovina in natura começaram outubro em ritmo forte, somando, em apenas quatro dias úteis, 31,14 mil toneladas, de acordo com dados da Secex.

A média diária de embarques está em 8,03 mil toneladas, contra 5,89 mil toneladas em setembro e 6,17 mil toneladas em outubro do ano passado.

Caso esse ritmo se mantenha até o final deste mês, as vendas externas podem somar 160 mil toneladas, um recorde.

A China, importante parceira comercial do Brasil, passou a ser o principal destino da carne brasileira bovina nos últimos dois meses, ultrapassando a até então líder, Hong Kong.

E esse contexto deve se intensificar nos próximos meses, tendo em vista que a produção chinesa de carne suína tem sido prejudicada pela Peste Suína Africana (PSA), que tem reduzido drasticamente a oferta doméstica da proteína e elevado, por sua vez, a demanda internacional tanto pela carne suína quanto pela bovina e de frango.

Vale lembrar, também, que o país asiático habilitou 17 novas plantas frigoríficas brasileiras para exportar carne à China.

Exportações tem deixado os estoques enxutos (Radar Investimentos)

Ao que tudo indica, o mercado atacadista de carne bovina atravasserá mais uma semana com firmeza. A exportações tem deixado os estoques enxutos. No mercado físico do animal terminado, as cotações ficaram praticamente estáveis, com o boi China entre R$165-R$166 e animais comuns entre R$161-R$162/@, à vista, em SP.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quinta, 10 de Outubro de 2019
Áustria pode atrasar acordo UE-Mercosul em 20 anos.
Áustria pode atrasar acordo UE-Mercosul em 20 anos. Fonte: Agrolink

O Parlamento da Áustria aprovou uma moção para que o governo local seja obrigado a se opor ao acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercado Comum do Sul (Mercosul). Com isso, é possível que a iniciativa demore mais 20 anos para se desenrolar, visto que ela precisa do voto positivo de todos os 28 países que compõem o bloco europeu.  

Para Carlo Barbieri, analista político e presidente da empresa de consultoria financeira Oxford Group, o veto da Áustria é inesperado. “Em termos de importância internacional, é relevante esse veto porque parte de um país que não estava na área interessada, como a Alemanha, ou na área que não tinha nenhum interesse, como a França. Levou 20 anos para chegar a um acordo, talvez tome outros 20 anos para chegar a um consenso se haverá acordo ou não”, diz Barbieri à Sputnik Brasil. 

Nesse contexto, o analista afirmou ainda que países de “agricultura subsidiada”, como França e Espanha, são opositores esperados ao projeto porque “não teriam condições de competir com os países do Mercosul e o Brasil em particular” na produção agrícola. No entanto, a Áustria era esperada como sendo um parceiro certo desse tipo de tratado, visto que não tem a perder com a decisão. 

Enquanto isso, a Alemanha e sua forte exportação de produtos manufaturados está no time favorável à ratificação do acordo. Ainda de acordo com Barbieri, o efeito da letargia e da possível não aprovação do acordo entre Mercosul e União Europeia será uma aproximação dos países do bloco latino-americano, e do Brasil em particular, com os Estados Unidos. 

Fonte: Agrolink