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Segunda, 28 de Outubro de 2019
Plantio da soja ganha ritmo no Brasil e já supera média histórica.
Plantio da soja ganha ritmo no Brasil e já supera média histórica. Fonte: Canal Rural

Os números atuais ainda estão aquém dos registrados em 2018, isso por conta do clima adverso encontrado neste ano.

O plantio da soja da safra 2019/2020 no Brasil está em 30,7% da área de 36,8 milhões de hectares, até este dia 25 de outubro. É o que mostra levantamento semanal da consultoria Safras & Mercado. Na semana anterior a semeadura estava em 19,5%.

A semeadura está atrasada frente a igual período do ano passado, quando 44,4% da área estava semeada, mas já supera a média normal para o período, que é de 28,7%.

O Paraná ainda apresenta atraso tanto na comparação com o mesmo período do ano passado, quanto frente a média histórica.

Já Mato Grosso, conseguiu agora superar os registros históricos, apesar de ainda estar atrasado em relação a 2018.

Tanto o Rio Grande do Sul e a Bahia já iniciaram os trabalhos e se mostram atrasados em comparação com o mesmo período do ano passado.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 28 de Outubro de 2019
Leite: Brasil dobrou produção em 10 anos.
Leite: Brasil dobrou produção em 10 anos. Fonte: Agrolink

O Brasil dobrou a produção de leite nos últimos dez anos, tornando-se o quarto maior produtor do mundo, atrás de Estados Unidos, China e Índia. No ano passado, foram quase 34 bilhões litros, cerca de 7% do total produzido no mundo.

Mas a lei da oferta e demanda é implacável e as cotações vêm sendo pressionadas. “Quando geramos esse excedente — por menor que seja —, provocamos uma queda muito forte nos preços internos, tanto para o produtor quanto para a indústria”, afirma o coordenador da Câmara de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Vicente Nogueira.

De outubro de 2017 para outubro de 2018, o valor médio pago ao produtor de leite variou de R$ 1,26 para R$ 1,51, alta de 19,84%. Já o custo de produção aumentou 18,5%. O indicador é parte do Anuário do Leite 2019 da Embrapa e leva em consideração gastos com energia, combustível e câmbio.

“[O custo] Acaba sendo um desafio para todas as cadeias produtivas. São questões tributárias e de infraestrutura de escoamento”, afirma o diretor de compras da Danone, Willian Alves.

Diante desse cenário, resta ao pecuarista buscar alternativas para reduzir o custo da porteira para dentro. “Ter animais mais produtivos traz ganho de eficiência em escala, o que se reflete em um custo menor”, diz o produtor Caio Rivetti.

Uma vaca no Brasil produz pouco mais de 1.500 litros de leite por ano. Nos Estados Unidos, os animais chegam a mais de 10 mil litros por ano. A diferença se dá por quatro fatores: nutrição, genética, ambiência e sanidade.

Mas, antes de analisar esses fatores, é importante interpretar a estatística levando em consideração o tamanho do país e o perfil dos produtores. “Alguns produtores têm vacas produzindo de dois a três litros ao ano, mas outros têm animais que produzem de 30 a 40 litros ao ano. Olhar a média não é justo”, diz.

O desafio da produção brasileira começa em ter de alimentar um plantel de 23 milhões de vacas leiteiras com o recurso obtido de uma média tão baixa de leite ordenhado. “O primeiro passo é a comida: depois que conseguirmos alimentar esse gado, passaremos para uma genética mais especializada. Tem muito trabalho a ser feito”, diz Rivetti.

O que não se discute é a capacidade do Brasil não só aumentar a produção, mas também de produzir com mais qualidade. “Se já crescemos tanto comparado ao resto do mundo e ainda temos muito dever de casa para fazer, o mundo que nos aguarde”, afirma Vicente Nogueira.

Fonte: Agrolink

Segunda, 28 de Outubro de 2019
Mercado financeiro eleva estimativa de inflação este ano para 3,29%.
Mercado financeiro eleva estimativa de inflação este ano para 3,29%. Fonte: Agência Brasil

Após onze semanas em queda, as instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) subiu de 3,26% para 3,29%.


A informação consta do boletim Focus, publicado `{as segundas-feiras pelo Banco Central (BC), com projeções de instituições para os principais indicadores econômicos.

Para 2020, a estimativa de inflação caiu de 3,66% para 3,60%, na quinta redução seguida. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022.

 
As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 5,5% ao ano.

 
De acordo com as instituições financeiras, a Selic deve cair para 4,5% ao ano até o fim de 2019. Para 2020, a expectativa é que a taxa básica permaneça nesse mesmo patamar. Para 2010 e 2022, as instituições financeiras estimam que a Selic termine o período em 6,38% ao ano e 6,5% ao ano, respectivamente.

Crédito mais barato

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, como prevê o mercado financeiro este ano, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

 Já quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. E a manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

Atividade econômica

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – subiu de 0,88% para 0,91%. As estimativas para os anos seguintes não foram alteradas: 2% em 2020; e 2,50% em 2021 e 2022.

 A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar também permanece em R$ 4 para o fim deste ano e para 2020.

Fonte: Agência Brasil

Sexta, 25 de Outubro de 2019
Brasil e China assim novos acordos comerciais contemplando o agronegócio.
Brasil e China assim novos acordos comerciais contemplando o agronegócio. Fonte: Noticias Agrícolas

O Brasil e a China assinaram oito acordos comerciais nesta sexta-feira (25), com a maioria deles contemplando o agronegócio. Em um encontro entre o presidente brasileiro Jair Bolsonaro e o presidente chinês Xi Jinping, foram firmados protocolos envolvendo carne processada, farelo de algodão e energia renovável, como noticiou o jornal O Globo. 

Ainda segundo a publicação, as negociações efetivas para o etanol brasileiro, que têm evoluído bem nos últimos meses, ficaram para novembro. 

Em um seminário realizado hoje em Pequim, Bolsonaro se manifestou sobre o estreitamento das relações entre os dois países - que comemoram 45 anos de laços diplomáticos - dizendo que "China e Brasil nasceram para caminhar juntos". O presidente disse ainda que os dois governos estão bastante alinhados para alcançar relações que possam ir além das comerciais e de negócios. 

A emissora de TV estatal chinesa CCTV noticiou ainda que Xi afirmou que os planos da nação asiática para seguir desenvolvendo suas relações com o Brasil em uma perspectiva de longo prazo continuam, com o objetivo maior de uma cooperação mútua. 

Nas próximas semanas, o Brasil deverá ter mais plantas frigoríficas habilitadas a exportar para a China, além das 25 concessões que já foram feitas no último mês, incluindo unidades de carne suína, de aves e bovina. São, atualmente, 89 plantas aprovadas e habilitadas. 

A agência internacional de notícias Bloomberg destacou ainda que a visita da delegação brasileira à China estaria ainda "em busca de investimentos estrangeiros para participar de seu programa de privatização para acelerar seu lento crescimento econômico".

XI JINPING NO BRASIL

Xi Jinping deverá visitar o Brasil em novembro, quando vem à América do Sul para o fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, no Chile. Em 2018, a receita gerada pelo comércio entre Brasil e China foi de US$ 113 bilhões, alimentada, principalmente, pelo voraz apetite chinês por commodities. 

No ano passado, as exportações brasileiras de soja, por exemplo, foram de quase 84 milhões de toneladas, com a maior parte destinada à China. Neste ano, o Brasil já tem cerca de 68 milhões de toneladas da oleaginosa da safra 2018/19 comprometidas, e a nação asiática continua sendo o principal destino. 

Não só as commodities têm sido beneficiadas, mas os produtos processados também, em especial as proteínas animais. 

"Um estudo realizado pela Agrifatto aponta que o desempenho das exportações de carne bovina in natura tem demonstrado alta desde a habilitação das novas plantas exportadoras para China. As habilitações das novas plantas frigoríficas a exportar carne bovina ao gigante asiático foram confirmadas no dia 9 de setembro, desde então, a arroba do boi gordo pelo indicador Cepea subiu 6,71%", diz o reporte diário da consultoria.

Fonte: Noticias Agrícolas

Sexta, 25 de Outubro de 2019
Censo Agropecuário: Brasil tem 5 milhões de estabelecimentos rurais.
Censo Agropecuário: Brasil tem 5 milhões de estabelecimentos rurais. Fonte: Agência Brasil

Com território de 851,487 milhões de hectares (ha), o Brasil tem um total de 5.073.324 estabelecimentos agropecuários, que ocupam uma área total de 351,289 milhões de ha, ou seja, cerca de 41% da área total do país. Em relação ao levantamento anterior, feito em 2006, houve aumento de 5,8% na área ocupada, apesar da redução de 102.312 unidades rurais. O levantamento também mostra um total de terras indígenas que somam 117,639 milhões de ha e unidades de conservação espalhadas por 151,895 milhões de ha. 

É o que revela o Censo Agropecuário 2017, que teve os resultados definitivos divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa fez uma fotografia do campo brasileiro no dia 30 de setembro de 2017, com dados relativos ao período entre 1º de outubro de 2016 e a data base. O primeiro Censo Agropecuário do país foi feito em 1920 e ocorre em intervalos mais ou menos decenais desde 1940, com exceção do período entre 1970 e 1985, quando foi feito a cada 5 anos. 

Fonte: Agência Brasil

Sexta, 25 de Outubro de 2019
Pequenos produtores podem emitir nota fiscal pela internet.
Pequenos produtores podem emitir nota fiscal pela internet. Fonte: Agrolink

Em breve os pequenos produtores rurais de Mato Grosso não precisarão ir até uma agência fazendária ou prefeitura para realizar a emissão de nota fiscal e assim registar uma operação de circulação de mercadoria. A partir de janeiro será permitido que os produtores familiares possam emitir notas fiscais pela internet.

Essa novidade em desenvolvimento, através de uma parceria entre as Secretarias Estaduais de Fazenda (Sefaz) e Agricultura Familiar (Seaf), desburocratizará a emissão de notas fiscais, provocando a modernização no campo e agilidade no trabalho do pequeno produtor.

“O agricultor de limão, por exemplo, para vender sua mercadoria ao supermercado precisa emitir nota. Para essa emissão, atualmente ele precisa ir até uma agência fazendária ou prefeitura, caso na cidade dele não haja uma unidade da Sefaz. A partir do ano que vem isso não será mais necessário. Pela internet, através de um endereço eletrônico que estamos desenvolvendo, ele poderá emitir a nota fiscal do local onde ele está”, explica o coordenador da Superintendência de Informações da Receita Pública (SUIRP) da Sefaz, Jota Martins.

Esse avanço, segundo o secretário de Estado de Agricultura Familiar, Silvano Amaral, irá descomplicar a vida do homem do campo. “Isso é um grande avanço, pois estimulará o pequeno produtor a vender para grandes mercados, afinal ele terá o registro fiscal daquela mercadoria, e permitirá também que o Estado possa dimensionar a representatividade econômica que a agricultura familiar tem no comércio estadual”, comenta.

O secretário defende ainda que a Sefaz realize treinamento de uso da nova ferramenta em funcionários de associações, cooperativas e sindicatos. “Assim essas entidades poderão fazer a emissão de notas fiscais daqueles pequenos produtores que venham a ter dificuldade com a internet”, acrescenta Amaral.

Para o pequeno produtor Ourimar Xavier Araújo, de 49 anos, que de segunda a sábado vende frutas em uma barraca montada na rua em Cuiabá, a desburocratização da emissão de nota fiscal permitirá que ele possa vender as mercadorias que produz em cidades próximas. “Hoje não posso vender para uma frutaria ou mercado de bairro porque não emito nota fiscal dos itens que produzo no meu sítio. Mas se ficar mais fácil emitir o documento, eu vou querer aderir e assim poder transitar com minha produção pra cidades aqui próximas, e atender o comércio próximo a mim”, afirma.

Fonte: Agrolink

Sexta, 25 de Outubro de 2019
Poder de compra do suinocultor aumenta em outubro.
Poder de compra do suinocultor aumenta em outubro. Fonte: Agrolink

O poder de compra do suinocultor apresentou melhora em outubro, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Isso acontece, conforme os analistas, porque os preços do suíno vivo estão em alta mais intensa do que o registrado para as cotações de milho e farelo de soja.

Em relação ao suíno, segundo o Cepea, o ritmo aquecido das exportações da proteína segue impulsionando a procura por animais e, consequentemente, os valores. Em relação aos insumos, os preços estão em alta devido à demanda aquecida.

Sobre as exportações, nas três primeiras semanas de outubro, a média diária de exportação de carne suína in natura esteve em 2,9 mil toneladas, aumento de 24% frente à de setembro, segundo relatório da Secex. Assim, em 14 dias úteis, foram embarcadas 41,1 mil toneladas. Se esse ritmo se mantiver, serão exportadas 67,6 mil t até o encerramento de outubro.

Fonte: Agrolink

Sexta, 25 de Outubro de 2019
Preço do frango sobe, mas custo de produção preocupa setor.
Preço do frango sobe, mas custo de produção preocupa setor. Fonte: Safras & Mercados

    A avicultura de corte voltou a apresentar reação em seus preços no decorrer da semana, em meio aos sinais de boa demanda no atacado e na distribuição. Por outro lado, de acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o recente descolamento dos preços do milho preocupa, uma vez que o aumento nos custos de produção do frango vivo acaba reduzindo a margem operacional da atividade.

     De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo, os preços tiveram alterações para os cortes congelados de frango ao longo da semana. O quilo do peito no atacado aumentou de R$ 5,00 para R$ 5,15, o quilo da coxa de R$ 5,15 para R$ 5,30 e quilo da asa de R$ 7,90 para R$ 8,20. Na distribuição, o quilo do peito avançou de R$ 5,20 para R$ 5,25, o quilo da coxa de R$ 5,30 para R$ 5,50 e o quilo da asa de R$ 8,10 para R$ 8,40.

     Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de mudanças ao longo dos últimos dias. No atacado, o preço do quilo do peito subiu de R$ 5,10 para R$ 5,25, o quilo da coxa de R$ 5,27 para R$ 5,42 e o quilo da asa subiu de R$ 7,98 para R$ 8,28. Na distribuição, o preço do quilo do peito avançou de R$ 5,30 para R$ 5,35, o quilo da coxa de R$ 5,42 para R$ 5,62 e o quilo da asa de R$ 8,18 para R$ 8,48.

     Iglesias ressalta que ainda há otimismo em relação ao último bimestre, período pautado pelo auge do consumo. “As exportações ainda são um ponto de interrogação, avaliando o desempenho mais fraco que o previsto nos últimos dois meses para mercados não tradicionais atendidos pelo Brasil. Para a China, por outro lado, o movimento de embarques segue bem promissor. O câmbio também atua como um fator positivo, oferecendo ótima competitividade às commodities brasileiras no mercado internacional”, sinaliza.

     As exportações de carne de frango “in natura” do Brasil renderam US$ 329,4 milhões em outubro (14 dias úteis), com média diária de US$ 23,5 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 208,5 mil toneladas, com média diária de 14,9 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.580,40.

     Na comparação com setembro, houve alta de 0,8% no valor médio diário da exportação, ganho de 4,6% na quantidade média diária exportada e baixa de 3,6% no preço. Na comparação com outubro de 2018, houve baixa de 1,2% no valor médio diário, perda de 3,1% na quantidade média diária e ganho de 2% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil indicou que, em Minas Gerais, o quilo vivo avançou de R$ 3,35 para R$ 3,40. Em São Paulo o quilo vivo continuou em R$ 3,30.

     Na integração catarinense a cotação do frango baixou de R$ 2,50 para R$ 2,49. No oeste do Paraná o preço retrocedeu de R$ 3,12 para R$ 3,11. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo continuou em R$ 3,00.

     No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango continuou em R$ 3,15. Em Goiás o quilo vivo seguiu em R$ 3,15. No Distrito Federal o quilo vivo permaneceu em R$ 3,20.

     Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 4,20. No Ceará a cotação do quilo vivo se manteve em R$ 4,20 e, no Pará, o quilo vivo seguiu em R$ 4,40.

Fonte: Safras & Mercado

Quinta, 24 de Outubro de 2019
Vamos exportar mais carnes, frutas e vegetais para China, diz ministra.
Vamos exportar mais carnes, frutas e vegetais para China, diz ministra. Fonte: Canal Rural

Tereza Cristina afirmou que mercado de carnes chinês está em ebulição e que todos os frigoríficos dentro de protocolos sanitários terão oportunidades.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta quinta-feira, 24, que o Brasil vai exportar mais carne, frutas e vegetais para a China em breve. Ela e o presidente Jair Bolsonaro estão no país asiático para estreitar relações e fechar acordos comerciais.Segundo ela, no mercado de frutas, deve ser anunciado a abertura do mercado chinês para o melão brasileiro. Como contrapartida, o Brasil deve importar pera da China.

No mercado de carnes, a expectativa da ministra é de mais habilitações de frigoríficos. Ela afirma que o anúncio deve acontecer em um intervalo da visita de Bolsonaro na China e do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil.

“Hoje o mercado de carnes está em ebulição aqui (China). A necessidade é muito grande. Então aqueles frigoríficos que estão preparados, dentro dos protocolos para exportar para a China, todos terão oportunidades porque tamanho é a necessidade e vontade de importar carne do brasil”, disse.

Ela afirmou ainda que há negociação para o Brasil poder exportar produtos vegetais, como farelo de algodão e de soja. Este último, no entanto, com andamento mais difícil, além de açúcar e outros produtos.

“Há interesse deles no açúcar, no algodão e até no etanol. (O etanol) Entrou de maneira muito inicial ainda, muito pontual, mas vamos caminhar para uma discussão também sobre esse assunto”, afirmou a ministra.

Fonte: Canal Rural

Quinta, 24 de Outubro de 2019
Plantio do arroz avança no Rio Grande do Sul.
Plantio do arroz avança no Rio Grande do Sul. Fonte: Agrolink

O plantio das lavouras de arroz da safra 2019/2020 segue a todo vapor no Rio Grande do Sul, conforme a disponibilidade do clima. O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) estima que os agricultores gaúchos já semearam 442.439 hectares, o que representa 46,75% dos 946.326 hectares previstos para esta etapa. Os dados são da Seção de Política Setorial do Irga, com informações fornecidas pelo Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) e pelos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates).

Até o momento, a região mais adiantada é a Fronteira Oeste, com 217.556 hectares (74,93% dos 290.347 hectares previstos). Já a área Central está apenas começando os trabalhos, com 10.834 hectares (8,4% dos 128.792 hectares previstos). No 27º Nate, que engloba oito municípios dessa região, a previsão é de que sejam cultivados 15,9 mil hectares do cereal. De acordo com o engenheiro agrônomo José Fernando Rech de Andrade, técnico superior orizícola, a semeadura evolui diariamente.

“Com  o tempo chuvoso, o cultivo mínimo com semeadoras em linha não tem condições de evoluir, pois necessita de solo seco, devendo retornar na segunda semana de novembro”, explica. No entanto, reforça que, pelo regime de chuvas, deverão avançar rapidamente as semeaduras de pré-germinado com cultivares de ciclo longo, cujo zoneamento agroclimático termina em 10 de novembro. “As variedades de ciclo médio e precoces ainda poderão ser implantadas até o fim de novembro e  início de dezembro, respectivamente, quando houver condições de piso seco.”

Aposta em tecnologia

Aos 64 anos, o agricultor Julcy Leone Eidt dedicou toda a vida ao cultivo do arroz. Diante das adversidades da cadeia produtiva, acredita que é necessário buscar cada vez mais produtividade para ter sucesso nos negócios. “É preciso aprender com os erros, sempre aprimorar o trabalho e cuidar de perto a condução da propriedade. Também é importante investir em tecnologia e adubação, mas ao mesmo tempo buscar maneiras de baixar os custos produtivos da lavoura”, ensina.

Hoje, conduz lavouras de soja em Porto Dantzmann, no interior de Pantano Grande, e na localidade de Iruí, em Rio Pardo. No total, são 535 hectares de arroz nas duas áreas. “Estamos bem adiantados, faltam apenas 110 hectares.” O plantio, que começou no fim de setembro, é realizado no sistema semidireto, em rotação com a soja (que ocupa 715 hectares), e conta com o suporte técnico do Irga e da iniciativa privada. Na safra 2019/2020, a expectativa é superar os 200 sacos de arroz por hectare.

Situação - Região Central

– 27º Nate (Candelária, Novo Cabrais, Cerro Branco, Vale do Sol, Vera Cruz, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Cruzeiro do Sul): 2.371 hectares semeados até o momento, 15% do previsto (15,9 mil hectares);

– 5º Nate (Rio Pardo, Pantano Grande e Passo do Sobrado): 3.555 hectares semeados até o momento, 28,5% do previsto (12,5 mil hectares).

Semeadura chegou a 28,5% no 5º Nate

A implantação da lavoura arrozeira no 5ª Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate) começou no dia 10 de setembro, com expectativa de atingir 12,5 mil hectares. Até o momento, os orizicultores semearam 3.555 hectares, um total de 28,5% da área. Conforme o engenheiro agrônomo Ricardo Tatsch, chefe do escritório do 5º Nate, o trabalho está ocorrendo dentro do esperado. “O clima nessa primeira quinzena de outubro colaborou para que os produtores finalizassem o preparo de solo e iniciassem a semeadura”, esclarece.

Já nos locais com maior percentual de áreas em rotação com soja, como ocorre no município de Pantano Grande, Tatsch destaca que os produtores conseguiram intensificar mais o plantio, pois suas áreas já se encontravam prontas. A tendência é que o serviço de implantação das lavouras siga até dezembro, dependendo de como ficar o clima de agora em diante. “O ideal é que finalizasse ainda em novembro.” No momento, o município mais adiantado é Pantano Grande, com 38,4% da área semeada (1.610 hectares).

Para esta safra, a projeção é de que haja redução de 9% na área do 5º Nate – de 13.690 para 12,5 mil hectares. Além disso, o agrônomo aponta uma diminuição no investimento em insumos por um percentual considerável dos orizicultores em razão dos altos custos de produção da cultura e baixa rentabilidade. “Somados estes dois fatores, teremos uma provável redução da produção total”, projeta. Outro gargalo da cadeia produtiva orizícola, conforme o especialista, continua sendo o baixo valor pago pela saca de arroz ao produtor.

Fonte: Agrolink