Notícias

Terça, 22 de Outubro de 2019
Federarroz orienta consumidores a aproveitarem ofertas no varejo.
Federarroz orienta consumidores a aproveitarem ofertas no varejo. Fonte: Agrolink

Os consumidores devem ficar atentos nos supermercados para uma provável alta do preço do arroz nos próximos meses. O alerta é da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz). Entre os motivos que a entidade vislumbra este cenário de escassez estão a quebra da safra 2018/2019, devido às enxurradas na região sul no início do ano, onde se perderam mais de um milhão de toneladas do cereal, além da diminuição de área e produção frente aos altos custos para produzir o grão e o maior nível de exportações do produto brasileiro neste ano.

O presidente da Federarroz, Alexandre Velho, salienta que o consumidor deve aproveitar os preços praticados atualmente no varejo, pois existem indicativos na mudança de patamar dos valores das gôndolas. "A dona de casa deve aproveitar os atuais patamares de preços do produto em função de que isto deve se alterar no período de entressafra. Isto nos faz acreditar que teremos uma escassez maior no período de entressafra e um valor maior no varejo", observa.

Com base em dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), referentes à arrecadação da Taxa CDO no mês de setembro, o beneficiamento total, incluindo a saída do arroz em casca e exportações alcançou 661,8 mil toneladas, representando um crescimento de 10,1% sobre o mês anterior, totalizando 4,316 milhões de toneladas no ano safra, e com a média mensal de 623,4 mil toneladas. Mas se comparado com o mesmo período do ano anterior, há uma retração de 6,6%, com o beneficiamento alcançando, quando o volume foi de de 4,62 milhões de toneladas. "Considerando exclusivamente as vendas para o mercado interno, teríamos, em 2019, um ligeiro aumento em relação ao mesmo período de 2018, mesmo com a expressiva quebra da safra no Estado, e portanto, sendo mantida participação do arroz gaúcho com as vendas fluindo e sem redução, ao que tudo indica também, no consumo do cereal", salienta o diretor de mercado da Federarroz, Marco Aurélio Tavares.

A Federarroz destaca as boas características do cereal, que é um alimento funcional e nutracêutico, sendo um carboidrato de fácil digestão e alto valor energético, não possui Glúten, é antioxidante, estimula o funcionamento intestinal e é um alimento que se harmoniza com múltiplas receitas, é barato e essencial na mesa do consumidor brasileiro.

Fonte: Agrolink

Terça, 22 de Outubro de 2019
Ministra da Agricultura inicia agenda de compromissos na China.
Ministra da Agricultura inicia agenda de compromissos na China. Fonte: Safras & Mercados

    A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) iniciou nesta segunda-feira (21) agenda de compromissos na China. Esta é a segunda visita da ministra ao país este ano.

      Tereza Cristina reuniu-se com o administrador-geral da GACC, ministro Ni Yuefeng. O órgão é responsável pelas questões sanitárias e fitossanitárias na China. Na pauta, a ampliação dos produtos agropecuários brasileiros exportados para a China, maior parceiro comercial do Brasil. As conversas técnicas sobre tema terão continuidade nesta terça-feira (22).

     A delegação brasileira teve encontro também com executivos da BBCA Brazil, grupo de tecnologia de fermentação biológica, para debater a ampliação dos investimentos no Brasil.

     Acompanham a ministra o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Orlando Leite Ribeiro, e o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, além de diretores de questões sanitárias e inspeção animal do ministério, adidos agrícolas e representantes da Embaixada do Brasil na China.

     Durante a viagem, Tereza Cristina irá se reunir com o Ministro da Agricultura e Assuntos Rurais da China, Han  Changfu.

     Na sexta-feira (25), a ministra integra a comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que estará no país. 

     Tereza Cristina participará da abertura do Seminário Empresarial Brasil e China, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e também de uma palestra sobre o agronegócio brasileiro. A ministra retorna ao Brasil no dia 26 de outubro.

Exportações para China

     Em maio, a ministra esteve na China, quando se encontrou com o representante da GACC. Depois da visita, a China anunciou a habilitação de 25 plantas frigoríficas do Brasil. Com isso, o número de frigoríficos habilitados a vender carnes para os chineses passou de 64 para 89.  

     A China também habilitou 24 estabelecimentos brasileiros para exportação de produtos lácteos, como leite em pó, queijos e leite condensado. A certificação estava acordada com o país asiático desde 2007, mas não havia nenhuma planta brasileira habilitada a exportar. Os chineses são os maiores importadores mundiais de lácteos.

Fonte: Safras & Mercado

Terça, 22 de Outubro de 2019
Preços recordes para o boi gordo.
Preços recordes para o boi gordo. Fonte: Portal DBO

Os preços do boi gordo nos mercados físico e futuro se mantêm em patamares firmes, influenciados sobretudo pela baixa oferta de animais terminados e pelo aquecimento das exportações.

Na segunda-feira, 21 de outubro, o Indicador Esalq/B3/Cepea (praça paulista, valor à vista) fechou a R$ 163,90/@, com recuo de 0,43% em relação ao preço de sexta-feira, quando este índice bateu novo recorde histórico, fechando a R$ 164,60/@.

Na bolsa de mercadorias B3, o contrato com entrega para novembro fechou cotado em R$ 171@ no pregão de ontem, com alta de R$ 0,75 em relação ao dia anterior. Os papéis com vencimento em dezembro bateram R$ 173,70/@, com ligeiro avanço na comparação diária.

Outro destaque fica para a movimentação do contrato de maio do ano que vem, marcando a máxima em R$ 177/@ na última quinta-feira (17), mas devolvendo parte dos ganhos no pregão da última sexta-feira, quando encerrou em R$ 175,60/@ (alta acumulada de 1,8% na semana).

“Os contratos futuros refletiram o mercado físico fortalecido, projetando preços mais altos para os próximos meses”, observa boletim da Agrifatto. Segundo a consultoria, nos últimos sete dias, o contrato do boi gordo com vencimento em dezembro deste ano subiu quase R$ 5/@, com o valor atual projetando alta de mais de 5% ante o preço da arroba no mercado físico.

Exportações

As exportações de carne bovina in natura referentes aos 14 (quatorze) primeiros dias úteis de outubro, contabilizaram um volume total de 108,37 mil toneladas e uma receita de US$ 476,39 milhões.

A média diária registrada ficou em 7,74 mil toneladas, alta de 31,38% em relação à média do mês anterior, e avanço de 25,27% frente ao desempenho do mesmo período de 2018.

De acordo com cálculos da Agrifatto, se o ritmo diário se repetir, pode ser exportado um volume próximo a 170 mil toneladas de carne bovina in natura neste mês. Se confirmado, o volume representará alta de 37,64% frente a quantidade embarcada em setembro/19, e avanço de 25,27% na comparação com o mesmo mês em 2018.

Fonte: Portal DBO

Segunda, 21 de Outubro de 2019
Ministra Tereza Cristina inicia agenda de compromissos na China.
Ministra Tereza Cristina inicia agenda de compromissos na China. Fonte: Noticias Agrícolas

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) iniciou nesta segunda-feira (21) agenda de compromissos na China. Esta é a segunda visita da ministra ao país este ano.

Tereza Cristina reuniu-se com o administrador-geral da GACC, ministro Ni Yuefeng. O órgão é responsável pelas questões sanitárias e fitossanitárias na China. Na pauta, a ampliação dos produtos agropecuários brasileiros exportados para a China, maior parceiro comercial do Brasil. As conversas técnicas sobre tema terão continuidade nesta terça-feira (22).

A delegação brasileira teve encontro também com executivos da BBCA Brazil, grupo de tecnologia de fermentação biológica, para debater a ampliação dos investimentos no Brasil.

Acompanham a ministra o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Orlando Leite Ribeiro, e o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, além de diretores de questões sanitárias e inspeção animal do ministério, adidos agrícolas e representantes da Embaixada do Brasil na China.

Durante a viagem, Tereza Cristina irá se reunir com o Ministro da Agricultura e Assuntos Rurais da China, Han  Changfu.

Na sexta-feira (25), a ministra integra a comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que estará no país. 

Tereza Cristina participará da abertura do Seminário Empresarial Brasil e China, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e também de uma palestra sobre o agronegócio brasileiro. A ministra retorna ao Brasil no dia 26 de outubro.

Exportações para China

Em maio, a ministra esteve na China, quando se encontrou com o representante da GACC. Depois da visita, a China anunciou a habilitação de 25 plantas frigoríficas do Brasil. Com isso, o número de frigoríficos habilitados a vender carnes para os chineses passou de 64 para 89.  

A China também habilitou 24 estabelecimentos brasileiros para exportação de produtos lácteos, como leite em pó, queijos e leite condensado. A certificação estava acordada com o país asiático desde 2007, mas não havia nenhuma planta brasileira habilitada a exportar. Os chineses são os maiores importadores mundiais de lácteos.

Fonte: Notícias Agrícolas

Segunda, 21 de Outubro de 2019
Mesmo com acordo com os EUA, China compra soja do Brasil.
Mesmo com acordo com os EUA, China compra soja do Brasil. Fonte: Agrolink

A China comprou uma remessa de soja brasileira na semana seguinte à finalização do acordo com os Estados Unidos, mostrando que sua estratégia ainda é manter comércio com o Brasil. De acordo com o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, essa compra faz parte da estratégia de negociação com os EUA. 

“Falamos várias vezes que, mesmo com o fechamento do acordo da China com os EUA, ela iria usar as compras de soja brasileira como estratégia de negociação com os americanos e que continuará dependente do Brasil. A prova foi o seu comportamento desta semana em que comprou seguramente mais do que os 16 cargos desta quinta-feira, porque houve outros nos dias anteriores, tanto para soja disponível, quanto para a próxima safra”, comenta. 

Em relação à finalização da semana passada, a China esteve ausente nesta sexta, após ter fechado a compra de 16 cargos de soja brasileira para a próxima safra na quinta-feira. “Com isso, os prêmios da soja nos portos brasileiros para novembro se mantiveram estáveis, subiram 7 cents/bushel para fevereiro, subiram 5 para março, 4 para abril e 1 para maio, caiu 3 para junho e se manteve estável para julho”, completa. 

“Os prêmios da soja brasileira CIF portos da China permaneceram inalterados para novembro, subiram 2 cents para fevereiro, permaneceram inalterados para março, subiram 2 cents para abril e maio, 1 cent para junho e 5 cents para julho. No porto chinês de Dalian o preço flat da soja-grão fechou a US$ 475,39/t, (475,65/t no dia anterior); o pellets de soja, fechou a US$ 426,24/t (423,93/t). O preço do óleo de soja, fechou a US$ 842,60 (843,06)”, conclui. 

Fonte: Agrolink

Segunda, 21 de Outubro de 2019
Demanda firme impulsa preços do milho há cinco semanas.
Demanda firme impulsa preços do milho há cinco semanas. Fonte: Agrolink

As demandas nacional e externa por milho seguem aquecidas, contexto que mantém suporte aos preços domésticos do cereal – os valores já acumulam cinco semanas consecutivas de altas. Segundo colaboradores do Cepea, compradores domésticos estão com estoques baixos. Assim, consumidores, cerealistas e cooperativas têm elevado o valor pago, na tentativa de incentivar produtores a negociar o cereal.

No entanto, esses agentes se deparam com a forte restrição de vendedores, que estão atentos ao clima desfavorável, ao forte ritmo das exportações e às altas nos preços internacionais do milho. Nesse cenário, as negociações internas seguem lentas. Entre 11 e 18 de outubro, especificamente, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) subiu 6,5%, fechando a R$ 43,04/saca de 60 kg na sexta-feira, 18.

Já ao mercado externo, as negociações estão mais intensas, inclusive devido às recentes valorizações internacionais – vale lembrar que, apesar disso, as cotações domésticas ainda estão mais atrativas. 

Fonte: Agrolink

Segunda, 21 de Outubro de 2019
Arroz – Balanço Semanal
Arroz – Balanço Semanal Fonte: AF News Agrícola

Na última semana o mercado do arroz se mostrou estável com uma leve alta de 0,27% nas cotações do Esalq/Senar-RS. Os produtores do Rio Grande do Sul, maior estado produtor de arroz do Brasil já começaram a realizar as tarefas de semeadura da próxima safra e estiveram mais ativos nas atividades de campo na última semana, do que nas operações de compra e venda. Confira:

Arroz Brasil

A cotação do arroz em casca fechou o período de 14 a 18 de outubro com um custo médio de R$ 45,90/saca com valorização de apenas 0,27% na semana, ficando com os índices estáveis. O maior preço foi atingido na sexta-feira (18) quando os índices fecharam em R$ 46,09/saca. Este não foi só o melhor preço da semana, mas também de todo o mês de outubro até o momento.

Embora as cotações tenham operado estável nos últimos dias, os preços negociados têm permanecido bem valorizados se comparados com o período de baixa no ano, que foi de início de julho até o final do mês de agosto. Somente em setembro que os preços do arrozaumentaram, justamente por conta da retração dos produtores na oferta do produto e também influenciados pela alta do dólar, que fez com que os compradores estivessem mais ativos no mercado doméstico.

Porém, esse ano, devido ao longo período de desvalorização dos preços, muitos produtores permaneceram resiste as vendas. Por esta razão é que o beneficiamento e as vendas do arrozno Rio Grande do Sul recuou 4,1% no período de janeiro a agosto de 2019, comparado com o mesmo período do ano anterior, totalizando 5,5 milhões de toneladas conforme os dados do Irga (Instituto Rio Grandense de Arroz).

Ainda de acordo com o Instituto, no ano-safra a comercialização entre março e setembro ficou em 4,3 milhões de toneladas 6,6% a menos do que o registrado no mesmo período de 2018.

Arroz Mercado Externo

Na Bolsa de Chicago o preço do arroz registrou uma leve queda na última semana que foi de -0,16% a -0,58% na variação semanal. Os contratos futuros de nov/19 fecharam em US$ 11,91/saca na sexta-feira com queda de 0,67% ante o dia anterior.

Nos últimos dias o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou os dados de oferta e demanda em seu relatório mensal, apontando que as previsões de oferta do arrozficarão em 497,77 milhões de toneladas beneficiadas para 2019/20 com alta de 0,71% ante a estimativa do mês de setembro que havia ficado em 494,22 milhões de toneladas.

Esse foi um dos motivos que fez com que o mercado operasse com desvalorização na última semana, sendo influenciado principalmente pelos dados divulgados no relatório.

Fonte: AF News

Segunda, 21 de Outubro de 2019
Exportação de carne bovina atinge 108,4 mil t em outubro, aponta Secex.
Exportação de carne bovina atinge 108,4 mil t em outubro, aponta Secex. Fonte: Safras & Mercados

    As exportações de carne bovina “in natura” do Brasil renderam US$ 476,4 milhões em outubro (14 dias úteis), com média diária de US$ 34 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 108,4 mil toneladas, com média diária de 7,7 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.396,10.

     Na comparação com setembro, houve alta de 36% no valor médio diário da exportação, ganho de 31,4% na quantidade média diária exportada e alta de 3,5% no preço. Na comparação com outubro de 2018, houve ganho de 41,4% no valor médio diário, alta de 25,3% na quantidade média diária e ganho de 12,9% no preço médio.

     Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Safras & Mercado

Segunda, 21 de Outubro de 2019
Insumos: CNA e Conab testam leilões para baratear custos no Norte.
Insumos: CNA e Conab testam leilões para baratear custos no Norte. Fonte: Canal Rural

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizaram na sexta-feira, 18, o primeiro teste no Sistema de Comercialização Eletrônica (Siscoe) da Conab que será utilizado para promover leilões eletrônicos.

O objetivo é baixar os preços e simplificar o acesso de produtores rurais da região Norte a insumos agropecuários, segundo o presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento da Região Norte da CNA e da Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), Muni Lourenço.

O assessor técnico da comissão, João Carlos Dé Carli, diz que será feito um piloto em Manaus, porque é uma região de difícil acesso de insumos. “Se der certo, pretendemos ampliar para outros estados da região”, acrescentou, em nota da CNA.

Os insumos no Norte são mais caros por causa de diversos fatores, como custos logísticos e comerciais, além da ausência de oferta ou de compradores para esses produtos, mostra estudo da CNA.

Além do sistema, a Conab ficará responsável pela elaboração do edital (com as condições estabelecidas pelo vendedor) e transferência monetária do processo. A venda será de produtos de terceiros em que a companhia entrará como leiloeira utilizando o Siscoe, que é uma plataforma online com seis funcionalidades que abrange pré-leilão, leilão e pós-leilão.

A simulação de sexta-feira foi resultado de reuniões anteriores entre as entidades para amadurecerem o projeto. O objetivo da CNA é tornar esse modelo de compra uma política pública e ampliar o serviço para todo o país. “Se conseguirmos melhorar a produção da região com o barateamento desses produtos, poderemos mostrar ao governo que a ação pode ser uma política pública. Queremos mostrar que baixar custo na região Norte reverte na criação de emprego e renda para a população”, completou Dé Carli.

Fonte: Canal Rural

Sexta, 18 de Outubro de 2019
Destaques da Economia Brasileira e Internacional (de 12 a 18/10).
Destaques da Economia Brasileira e Internacional (de 12 a 18/10). Fonte: AF News Agrícola

Durante os últimos dias o IBGE divulgou duas pesquisas com resultados negativos para a economia brasileira. Um deles foi a redução do número de empresas ativas no Brasil nos últimos 10 anos e também, sobre o aumento da desigualdade social no país. A balança comercial registrou superávit de US$ 444 milhões e a Secex divulgou também, que houve aumento nas exportações do milho na segunda semana de outubro e que a média diária dos primeiros 9 dias úteis do mês é de 314,33 mil tons.  No mercado externo o presidente Donald Trump dos USA se pronunciou dizendo que o acordo parcial com a China na semana passada está em fase de formalização, mas que a decisão final será realizada somente após um encontro direto com o presidente chinês, Xi Jinping.

Economia Brasileira

Secretário da Economia diz acreditar que a economia brasileira poderá crescer entre 2,5% a 3% no próximo ano. Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, responsável pela área das previsões oficiais do governo referente ao crescimento, relatou essa semana que embora a previsão oficial do crescimento da economia para 2020 esteja projetado em 2,17%, acredita que esse número pode chegar a 3%. Sua justificativa é que com a liberação dos saques do FGTS e a reforma da previdência, os fatores possam causar impactos positivos além dos esperados.

Uma pesquisa do IBGE levantou os dados sobre as empresas ativas no Brasil e o resultado foi que o país possui o menor número de empresas desde o ano de 2009. Há 10 anos, o Brasil possuía 4.268.930 empresas ativas. Em 2017, último ano analisado pelo IBGE o registro foi de 4.458.678. Desde o ano de 2013 que as empresas no mercado tem fechado com saldo negativo e 2014, foi considerado o pior ano, quando 217.687 empresas fecharam.

O IBGE também divulgou nos últimos dias a Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilio referente a diferença de rendimentos entre os mais ricos e os mais pobres, onde se constatou que a desigualdade social no Brasil cresceu. De 2017 para 2018, o rendimento dos 10% mais pobres caiu 3,2% ficando em média R$ 153,00. Já o dos 1% mais ricos tiveram aumento de 8,4% ficando em R$ 27.774,00. Essa metologia cálcula a diferença de rendimentos entre o 1% mais rico e os 50% mais pobres. O resultado da pesquisa, que bateu o recorde dos últimos anos no quesito da desigualdade, foi provocado principalmente pela recessão do mercado de trabalho.

Agronegócio e Balança Comercial

O mercado de exportação do milho tem apresentado bons resultados no volume destinado ao exterior no mês de outubro. Na segunda semana do mês, divulgados pela Secex na última segunda-feira as exportações totalizaram 1,515 milhões de toneladas. No Acumulado do mês o volume já é de 2,829 milhões de toneladas, correspondendo a uma média diária de 314,33 mil tons.

A Secex informou ainda que registrou 1,63 milhão de toneladas nas exportações de soja, com um volume diário de 181,1 mil toneladas e o no total de valores arrecadados U$ 593,4 mil de dólares.

A balança comercial registrou superávit de US$ 444 milhões e corrente de comércio de US$ 8,043 bilhões na segunda semana de outubro de 2019, resultado de exportações no valor de US$ 4,244 bilhões e importações de US$ 3,799 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 7,552 bilhões e as importações, US$ 6,781 bilhões, com saldo positivo de US$ 770 milhões e corrente de comércio de US$ 14,333 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 174,757 bilhões e as importações, US$ 140,370 bilhões, com saldo positivo de US$ 34,388 bilhões e corrente de comércio de US$ 315,127 bilhões.(SECEX).

A média das exportações da 2ª semana chegou a US$ 848,7 milhões, 2,6% acima da média de US$ 827,0 milhões da 1ª semana, em razão do aumento nas exportações de produtos manufaturados (+20,4%, de US$ 253,1 milhões para US$ 304,7 milhões, em razão de gasolina, máquinas e aparelhos para terraplanagem, etanol, óleos combustíveis, automóveis de passageiros) e básicos (+1,1%, de US$ 441,7 milhões para US$ 446,7 milhões, por conta de minério de ferro, minério de cobre, petróleo em bruto, carne bovina, minério de manganês). (SECEX).

Mercado Internacional

Nesta semana o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, celebrou o anúncio referente ao cessar-fogo no norte da Síria. Trump declarou que esta era uma grande conquista e um grande dia para os Estados Unidos, Turquia e os curdos.

As últimas negociações que tiveram interferência dos norte-americanos trouxeram resultados e os curdos, afirmou Trump, estavam contentes com a solução, já que há cinco dias havia um cessar-fogo.

A Turquia havia anunciado o cessar-fogo na última quinta-feira, pedindo que as tropas das forças curdas se retirassem da região e que se isso fosse realmente efetivado, possivelmente essa medida se tornaria definitiva.

Com relação a Guerra Comercial entre Estados Unidos e China, que teve na semana passada mais um episódio que resultou em um acordo comercial entre os dois países, Trump declarou esta semana que não deverá assinar qualquer acordo sem antes se reunir com o presidente Xi Jinping, da China.

Este encontro está para acontecer no Fórum da Apec no Chile. O Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), será realizados nos dias 11 a 17 de novembro em Santiago. O presidente dos Estados Unidos disse ainda que o acordo comercial parcial anunciado na última semana, está no processo de formalização.

Fonte: AF News