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Quarta, 30 de Outubro de 2019
Soja: Estabilidade continua em Chicago nesta 4ª até que mercado receba novas notícias.
Soja: Estabilidade continua em Chicago nesta 4ª até que mercado receba novas notícias. Fonte: Noticias Agrícolas

A estabilidade continua entre os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, porém, agora trabalhando no vermelho. Por volta de 11h35 (horário de Brasília), o janeiro/20 tinha baixa de 0,25 ponto, para US$ 9,32, enquanto o maio/20 caía 0,50 potnno para valer US$ 9,57 por bushel. 

Mais cedo, o mercado testou algumas leves altas, mas voltou a operar em campo negativo e segue em busca de uma direção. Assim, a lateralidade permanece. 

Os traders precisam de notícias. E informações sólidas e consistentes capazes de direcionar os preços da soja daqui em diante. 

"Sendo final de mês, seja na soja em Chicago ou no doólar, podemos ver ajustes técnicos de posições", diz o consultor da AgroCulte e da Cerealpar, Steve Cachia. 

Do lado dos fundamentos, o mercado sente a pressão sazonal do avanço da colheita nos EUA e, ainda segundo Cachia, " do sentimento de melhora nas condições climaticas na América do Sul". 

Mais do que isso, a ansiedade maior se dá na espera por novas notícias referentes ao acordo entre China e Estados Unidos e sua fase um, que já teria sido alcançada, mas sem dar mais detalhes ao mercado. As especulações agora crescem em torno da possibilidade de que o texto dessa fase não seja assinado no Chile, em novembro, quando se encontram Donald Trump e Xi Jinping. 

"Se não for assinado no Chile não quer dizer que estará sendo desfeito. Só significa que não está pronto. Nosso objetivo é assinar no Chile, mas as vezes os textos não estão prontos. Ainda assim, bom progresso está sendo feitos e esperamos ainda poder assiná-lo no Chile", disse um representante da Casa Branca. 

Fonte: Noticias Agrícolas

Quarta, 30 de Outubro de 2019
Brasil assina primeiro seguro avícola do mundo.
Brasil assina primeiro seguro avícola do mundo. Fonte: Portal DBO

A Associação Matogrossense de Avicultura (Amav/Fesavi), as seguradoras Proposta e FairFax e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) assinaram na última terça-feira, 29 de outubro, o primeiro seguro avícola do mundo. A apólice segurará 120 milhões de aves no Estado do Mato Grosso contra Influenza Aviária e Doença de Newcastle.

Segundo o secretário executivo da Amav, médico veterinário Lindomar Rodrigues, o seguro dará tranquilidade aos criadores em relação à presença de aves migratórias no estado. De acordo com ele, os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Goiás já demonstraram interesse no seguro avícola.

Segundo maior produtor mundial de carne de frango, o Brasil é atualmente o único grande produtor mundial sem registro de focos de influenza aviária em seu território além de ser, também, livre de Doença de Newcastle. Foram 12,86 milhões de toneladas produzidas em 2018, segundo a ABPA. Do total, cerca de 68,1% da produção foi consumida no mercado interno e 4,1 milhões de toneladas foram enviadas para mais de 150 países, gerando receita de US$ 7 bilhões em 2018.

Fonte: Portal DBO

Quarta, 30 de Outubro de 2019
Recuperação judicial no campo ameaça pilares do agronegócio como CPR.
Recuperação judicial no campo ameaça pilares do agronegócio como CPR. Fonte: Agrolink

A recuperação judicial de produtores rurais ameaça o sistema de financiamento do agronegócio no Brasil, especialmente se uma corte superior decidir favoravelmente a fazendeiros endividados que atuaram como pessoa física, de acordo com estudo da MB Associados.

O trabalho, feito a pedido da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) antes da decisão de um “leading case” no Superior Tribunal de Justiça (STJ), alerta que, no caso de uma jurisprudência favorável a agricultores, credores passariam a ter uma nova postura, reduzindo o crédito e elevando taxas de juros, o que poderia ter impacto na produção brasileira.

Estaria em risco também o principal instrumento viabilizador do acesso ao crédito, a chamada Cédula de Produtor Rural (CPR), que alguns querem incluir no processo de recuperação judicial. É através do instituto da CPR que fica garantida a entrega da colheita no futuro em troca do recebimento, pelo fazendeiro, de recursos antecipados para financiar a safra.

“Nos processos em andamento, os produtores envolvidos têm solicitado que os volumes comprados antecipadamente sejam incluídos na recuperação judicial para, com isso, evitar o cumprimento da obrigação de entregar o produto, e abrir a possibilidade de realizar a venda por mais uma vez!”, aponta o estudo.

Segundo a MB Associados, não há dúvida que o impacto sobre esse mecanismo de financiamento será amplo, transformando a CPR em algo marginal.

“Se isso acabar sendo validado, o impacto na concessão de crédito vai ser enorme, daí a preocupação de todos envolvidos nesta área”, disse à Reuters o economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados.

A consultoria apontou cerca de 60 processos de recuperação judicial de produtores rurais tramitando em tribunais estaduais e cortes superiores. Embora sejam apenas algumas dezenas de processos, eles poderiam ter repercussão em todo o setor, dependendo da decisão do STJ relacionada ao Grupo J. Pupin, caso emblemático pautado para dia 5 de novembro.

O STJ vai definir se dívidas contraídas antes do pedido de recuperação judicial —quando o agricultor era pessoa física— poderão integrar o processo de RJ.

“Entendemos que ao empresário rural não é obrigatório o registro na junta comercial...”, argumentou a advogada Joana D’arc Amaral Bortone, do Trindade & Reis Advogados Associados, que está à frente do caso de J. Pupin.

Até o momento, há um empate em um a um neste processo no STJ, e outros três ministros deverão votar, disse ela.

A advogada esclareceu que o STJ não vai analisar se agricultor precisa ter o registro como pessoa jurídica por dois anos para entrar com pedido de recuperação judicial, até porque, para entrar com um novo processo, o grupo J. Pupin cumpriu esse prazo como PJ.

Mas, para Mendonça de Barros, as recuperações judiciais de produtores rurais denotam uma “enorme dose de oportunismo”, pois, ainda que alguns agricultores se registrem como pessoa jurídica para fazer jus à proteção contra credores, seu “único objetivo é ter um desconto na dívida”.

Desde 2016, segundo a MB Associados, alguns produtores pessoa física têm subitamente se registrado como pessoa jurídica com pedidos de recuperação judicial, buscando contornar um impedimento legal da pessoa física para acessar os benefícios da chamada RJ.

Pela legislação, destaca o estudo, para ter direito a recuperação judicial, o agricultor precisaria ter dois anos de atividade como pessoa jurídica.

A possibilidade de a RJ abarcar operações realizadas quando o produtor era pessoa física atinge todos os agentes do setor, mas especialmente as associadas da Abiove e fornecedores de insumos, que fazem operações de “barter”, ou seja, a troca de insumos por quantidades pré-estabelecidas de grãos a serem colhidos no futuro.

Mendonça de Barros disse que a partir do pronunciamento do STJ, haverá mais clareza sobre os riscos da recuperação judicial para o setor. Ainda assim, ele acredita que as tradings já foram mais cautelosas na concessão de crédito na safra atual.

Caso o STJ decida favoravelmente ao produtor, especificamente no caso do Grupo J. Pupin, todo o setor, inclusive fornecedores de insumos e bancos, vão elevar as exigências para ofertar o crédito.

“A primeira reação, o sarrafo para concessão de crédito será muito elevado...”, disse o consultor.

Na avaliação da MB Associados, cada 10% de diminuição na oferta de crédito gera um impacto negativo proporcional no volume a ser produzido. O impacto pode ser grande, considerando que, nas condições atuais, o produtor brasileiro financia 60% de uma safra.

EXPLODIR CPR?

Para o presidente da Abiove, André Nassar, se o STJ considerar válido o caso do grupo J. Pupin, a CPR, um dos pilares da concessão de crédito do setor, “vai perder totalmente a credibilidade”.

“Ali é um caso decisivo, dependendo da decisão, vai criar uma jurisprudência, se os ministros votarem a favor do caso do Pupin, vai explodir para todo mundo”, afirmou.

Fonte: Agrolink

Terça, 29 de Outubro de 2019
Inscreva-se | 1º Encontro de Comércio Exterior
Inscreva-se | 1º Encontro de Comércio Exterior Fonte: Farsul


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Terça, 29 de Outubro de 2019
Workshop sobre mercado da carne de qualidade vai destacar cenários.
Workshop sobre mercado da carne de qualidade vai destacar cenários. Fonte: Agrolink

Com o objetivo de ampliar as discussões sobre mercado de carnes bovinas, a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) em parceria com o Frigorífico Silva e com o Encorte, promove no dia 22 de novembro, na unidade industrial do Frigorífico Silva, localizado em Santa Maria (RS), o primeiro Workshop Carne e Mercado. O encontro será dividido em duas partes, sendo a primeira delas com uma visita técnica direcionada na indústria e acompanhamento da sexta edição do Concurso de Carcaças.

Já as palestras iniciam às 10h20min, o zootecnista e médico veterinário Leonir Luiz Pascoal, que falará sobre a viabilidade da pecuária para o mercado atual. Na sequência será a vez da médica veterinária, pesquisadora e responsável pelo Laboratório de Ciência e Tecnologia de Carnes na Embrapa Pecuária Sul, Elen Nalério, falando sobre as qualidades da carne. Já no período da tarde, a partir das 13h30min, o diretor comercial do Frigorífico Silva, Gabriel Silva, irá palestrar sobre o mercado da carne Premium. Para finalizar, terá um espaço destinado ao parceiro Encorte.

A programação contará ainda com um almoço especial com carne Best Beef Hereford que será preparado pelo churrasqueiro Neto Leal. “Queremos realizar uma integração da cadeia unindo produtores rurais, técnicos da área e estudantes, buscando destacar as qualidades da carne em um cenário competitivo onde cada vez mais se busca a eficiência”, afirmou a gerente do Programa Carne Pampa da ABHB, Fabiana Freitas.

As inscrições para o evento vão até o dia 20 de novembro e tem uma taxa de inscrição no valor de R$ 30,00. As vagas são limitadas. Mais informações e inscrições para o evento podem ser obtidas no site da ABHB.

Fonte: Agrolink

Terça, 29 de Outubro de 2019
Agronegócio argentino teme retrocesso com vitória do peronista Alberto Fernández.
Agronegócio argentino teme retrocesso com vitória do peronista Alberto Fernández. Fonte: Google

O setor produtivo da Argentina está reavaliando todas as suas estratégias depois do resultado das eleições presidenciais no último domingo (27). O candidato Alberto Fernández levou a presidência de Maurício Macri e traz junto como sua vice, a ex-presidente Cristina Kirchner. E quando presidente, Cristina teve sérios problemas com o agronegócio argentino, incluindo produtores rurais, entidades de classe e e instituições. 

A Sociedade Rural Argentina (SRA) já se posicionou dizendo que espera que o novo governo permita que o setor "produza sem distorções", segundo noticia o portal local Infocampo. Afinal, a instituição já havia declarado, durante a campanha, seu apoio a Macri, que visava o fim das chamadas 'retenciones' até 2021. Desde que foi eleito, o presidente já vinha reduzindo a porcentagem das tarifações, o que sempre foi uma de suas promessas de campanha. 

"Nossa expectativa é alcançar, por meio de um diálogo responsável, no marco do respeito à Constituição Nacional, as liberdades e formas do modelo republicano e com base em políticas apropriadas que nos permitam fazer o que sabemos melhor no campo: produzir sem distorções, sem obstáculos ou intervenções de qualquer tipo, gerando trabalho e desenvolvimento no território nacional ”, afirmou a SRA em seu posicionamento na sequência do fim das eleições.

Carlos Achetoni, presidente da Federação Agrária da Argentina, por meio de um comunicado enviado à imprensa local, parabenizou Alberto Fernández pela vitória e disse que "o diálogo está aberto e que os produtores estão dispostos a trabalhar ainda com os pequenos e médios agricultores". Falou ainda em trabalho articulado e cooperação para os próximos anos. 

O Infocampo trouxe ainda um balanço dos números oficiais da eleição mostrando como votou o campo e na maior parte da região produtora Macri teve mais votos que Fernández. O atual presidente obteve virtória em Córdoba, Santa Fé e Entre Rios, enquanto o presidente eleito foi o favorito nas províncias de Buenos Aires e La Pampa. 

A agência internacional Bloomberg trouxe em manhchete que o resultado das eleições presidenciais pode ser "um golpe para os produtores". Ainda segundo a agência, agora os investidores no campo argentino esperam pelas mudanças nas políticas públicas destinadas ao setor e espera mais clareza sobre elas. 

O que se espera, afinal, é que o novo governo, como é típico dos peronistas na Argentina, traga mais intervenção nos diversos setores da economia, como alguns programas que já foram anunciados. Entre eles estão o congelamento de preços, aumento de salários - em um momento em que o país luta para cumprir seus compromissos com o FMI - a redução do limite de compra de dólares de US$ 10 mil para US$ 200 por mês por pessoa, como já foi anunciado pelo Banco Central.

MAIS TRIBUTOS

A Bloomberg destaca ainda mais a questão das tributações e afirma que os produtores rurais esperam que o governo Fernández aumente as tarifas sobre exportações agrícolas e de carne, aumentando a arrecadação em cerca de US$ 20 bilhões no ano para um fundo social destinado ao pagamento de dívidas de serviços e gastos sociais. 

Já nessa expectativa, os produtores rurais têm incrementado suas vendas para os traders, evitando os tributos mais altos. Dessa forma, o ritmo das vendas está duas vezes maior do que o normal. Atualmente, as exportações de soja já são taxadas em 25% e o milho, o trigo e a carne bovina em 7%. 

TRIBUTOS X EXPORTAÇÕES

O presidente eleito já se posicionou sobre um desejo de aumentar as exportações argentinas. Por outro lado, afirma, ao lado de demais membros de sua equipe que se preocupa com o fato de as exportações fortes provoquem altas intensas nos preços internos dos alimentos, pesando ainda mais sobre a inflação que já é de 54%. Qualquer movimento do novo presidente, portanto, poderia provocar uma diminuição no bom ritmo dos embarques argentinos. 

"Eu me preocupo com o caminho que estamos seguindo. Precisamos de acesso aos mercados globais", disse à Bloomberg o produtor rural Santiago Fernandez, de Córdoba.

Da mesma forma, se espera ainda que por conta dos custos menores para a produção de soja e diante de tantas incertezas, os agricultores argentinos se voltem mais à cultura da oleaginosa em detrimento de outras. À agência internacional, o consultor em agronegócios Gustavo Lopez disse que a Argentina "pode voltar a ter uma monocultura de soja". 

Fonte: Noticias Agrícolas

Terça, 29 de Outubro de 2019
Milho deve representar em 2028 20% da oferta total de biocombustível.
Milho deve representar em 2028 20% da oferta total de biocombustível. Fonte: Agrolink

A fatia da produção de etanol de milho na oferta total do biocombustível do País, entre 4% e 5% atualmente, deve chegar a 8% em 2020 e atingir até 20% em 2028, segundo estimativas de representantes do setor presentes na 19ª Conferência Internacional Datagro Sobre Açúcar e Etanol. A oferta do biocombustível do cereal deve superar 2 bilhões de litros em 2019 e chegar a 8 bilhões de litros daqui a nove anos.

Segundo Guilherme Nolasco, presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Mato Grosso deve se consolidar como o maior produtor brasileiro biocombustível a partir desse grão. O avanço acompanhará o aumento da produção do cereal, de 31 milhões de toneladas na última safra, para 52,2 milhões de toneladas em 2028. "Acreditamos que o milho será a maior cultura de grãos em Mato Grosso com a produção deve ser crescente nos próximos anos", disse.

Mato Grosso tem 12 usinas produtoras de etanol, sete exclusivamente de cana, três que usam cana e milho e duas apenas de milho. Segundo Silvio Pereira Rangel, presidente Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool/MT), cinco novas usinas exclusivas de milho serão inauguradas até 2021 e unidades de grupos tradicionais de cana, como a Barrálcool e a Itamarati devem ser transformadas para processar também o grão.

Fonte: Agrolink

Terça, 29 de Outubro de 2019
Grãos: Exportações pelo Arco Norte devem atingir 35 mi de toneladas.
Grãos: Exportações pelo Arco Norte devem atingir 35 mi de toneladas. Fonte: Portal DBO

O escoamento de grãos, sobretudo soja e milho, pelo Arco Norte deve atingir 35 milhões de toneladas até o final o ano, de acordo com previsão do Movimento Pró-Logística, que reúne entidades federativas e associações agropecuárias.

Se confirmada a previsão, o total de grãos enviado ao mercado internacional por meio de terminais de portos do Arco Norte este ano representará um crescimento de 400% ante as 7,2 milhões de toneladas registradas em 2009.

O Arco Norte compreende portos e estações de transbordo nos estados de Rondônia, Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão, Sergipe e Bahia e são considerados fundamentais para o escoamento da produção de grãos do Centro-Oeste e desses Estados.

De acordo com o anuário estatístico da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), de 2019, a participação no escoamento da soja e do milho para exportação pelo sistema dobrou em oito anos, saindo de 14% do total, em 2010, para 28%, em 2018.

“O Arco Norte reduz o número de caminhões em direção aos portos das regiões Sul e Sudeste, diminuindo riscos de acidentes nas estradas”, explica, em nota, Edeon Vaz Ferreira, diretor executivo do Movimento Pró-logística. Segundo Ferreira, o setor tem defendido a ampliação da capacidade de transporte de cargas pelo Arco Norte a fim de reduzir custos com frete.

O sistema é formado pelos portos de Itacoatiara (AM), Santarém e Vila do Conde (PA), Santana (AP), Itaqui (MA), Aracajú (SE), Salvador e Ilhéus (BA) e compreende uma região entre o paralelo 16 e a linha do Equador. Segundo a Antaq, os Estados localizados dentro do Arco Norte respondem por cerca de 52% da produção brasileira de soja e milho (103,7 milhões de toneladas).

Fonte: Portal DBO

Segunda, 28 de Outubro de 2019
Reunião deve definir tramitação da MP do Crédito Rural.
Reunião deve definir tramitação da MP do Crédito Rural. Fonte: Agrolink

A comissão mista que examina a medida provisória com medidas ligadas ao crédito e financiamento de dívidas de produtores rurais (MP 897/2019) deve avaliar seu plano de trabalho nesta terça-feira (29) às 14h30 no Senado.

A MP do Crédito Rural, também conhecida como MP do Agro, está em vigor desde 2 de outubro. Ela criou o chamado Fundo de Aval Fraterno (FAF) para permitir aos produtores ter garantia solidária para renegociar dívidas de operações de crédito rural. O texto estabelece uma série de medidas ligadas ao crédito e financiamento de dívidas de produtores rurais. Entre elas está a ampliação do volume de créditos disponíveis para o agronegócio e a concessão facilitada de financiamentos (por meio de um fundo solidário) para renegociação de dívidas e construção de armazéns.

A MP está dividida em três frentes: o primeiro é de medidas voltadas para criação de condições visando a redução das taxas de juros por meio da ampliação e melhoria das garantias oferecidas em operações de créditos rural. O segundo grupo expande o financiamento do agronegócio com recursos livres por meio do mercado de capitais. Neste grupo estão medidas que modernizam a CPR, os títulos do agronegócio e outros títulos bancários. A terceira parte busca melhorar a competição no crédito rural. Estão nesse grupo a equalização de taxas juros para todos os agentes financeiros que operam crédito rural e a possibilidade de subvenção econômica para construção de armazéns pelos cerealistas.

Um dos pontos de destaque é o fato de o Fundo de Aval Fraterno (FAF) dar aos produtores garantia solidária para renegociação de dívidas rurais. A MP também trata do patrimônio de afetação de propriedades rurais, da Cédula Imobiliária Rural (CIR), de títulos de crédito do agronegócio e de subvenção econômica para empresas cerealistas em operações de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além da equalização de taxas de juros para instituições financeiras privadas.

Estima-se que a medida provisória aumente em R$ 5 bilhões o crédito rural para o setor. Ela complementa medidas previstas no Plano Safra 2019/2020, anunciado em junho. Na época da edição da MP, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, publicou em sua conta no Twitter que se tratava de "um divisor de águas para o crédito rural brasileiro, com ferramentas que vão simplificar e dar segurança para quem quer investir no Brasil".

A comissão mista que estuda a MP é composta por 26 senadores e deputados, sendo o mesmo número de membros suplentes. O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) é o presidente do colegiado, que tem como relator o deputado Pedro Lupion (DEM-PR). Ele já antecipou serem necessárias audiências públicas, reuniões temáticas e reuniões técnicas. A senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) será a relatora-revisora.

Há 349 emendas sugeridas à medida provisória para serem analisadas, e o prazo de apresentação de emendas já está encerrado. A votação na MP no Congresso está prevista — por lei — até o dia 30 de novembro, sendo que a partir do dia 16 ela passa a sobrestar a pauta da Casa onde estiver tramitando.

Fonte: Agrolink

Segunda, 28 de Outubro de 2019
Importação chinesa de soja e milho aumenta em setembro.
Importação chinesa de soja e milho aumenta em setembro. Fonte: Portal DBO

As importações chinesas de soja totalizaram 8,2 milhões de toneladas em setembro deste ano, avanço de 2,3% ante igual período do ano anterior, informou nesta quinta-feira, 24, o Departamento de Alfândegas da China. No acumulado do ano, o país asiático importou 64,510 milhões de toneladas da oleaginosa. Dentre os derivados da oleaginosa, a China adquiriu 90 mil toneladas de óleo de soja em setembro deste ano, alta de 15,4% em relação ao volume registrado em igual mês do ano passado.

De janeiro a setembro deste ano, a importação da commodity totalizou 610 mil toneladas. As importações chinesas de milho chegaram a 140 mil toneladas em setembro, aumento de 237,2% ante setembro de 2018. No acumulado de 2019, o país importou 3,87 milhões de toneladas do cereal. De trigo, os chineses importaram 141 mil toneladas em setembro, volume 44,5% menor que o de igual mês do ano passado.

No primeiros nove meses do ano, as importações do cereal pelo país asiático totalizaram 2,26 milhões de toneladas. No mercado de algodão, a China importou 80 mil toneladas em setembro, recuo de 38,5% ante igual intervalo de 2018. A importação da fibra natural totalizou 1,520 milhão de toneladas entre janeiro e setembro deste ano.

As aquisições de óleo de palma pela China atingiram 450 mil toneladas, volume 32,9% superior ao importado um ano antes. Nos primeiros nove meses do ano, a importação da commodity atingiu 3,870 milhões de toneladas. De lácteos, 221,4 mil toneladas foram importadas pela China em setembro, 17,8% a mais que no mesmo período do ano anterior.

Nos primeiros nove meses de 2019, o país comprou 2,298 milhões de toneladas de produtos lácteos do mercado externo. No mercado de açúcar, a China importou 420 mil toneladas em setembro, 122,8% a mais que em igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, as importações de adoçante pelo país asiático alcançaram 2,39 milhão de toneladas.

As aquisições de fertilizantes pelo país asiático foram 119,9% maior que o comprado em igual mês do ano passado. Em setembro, a China importou 1,110 milhão toneladas de fertilizantes. De janeiro a setembro de 2019, o país importou 9,30 milhões de toneladas.

Fonte: Portal DBO