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Quarta, 13 de Novembro de 2019
Indicador do arroz se mantém acima dos R$ 46/SC.
Indicador do arroz se mantém acima dos R$ 46/SC. Fonte: Agrolink

Os valores do arroz em casca se mantêm firmes no Rio Grande do Sul, segundo pesquisas do Cepea. O excesso de chuvas nos últimos dias causou enchentes em algumas regiões do estado, e produtores comentam que houve até a necessidade de replantio.

A demanda, por sua vez, está estável, com indústrias comprando apenas para atender à demanda de curto prazo. O Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, fechou a R$ 46,27/sc de 50 kg na terça-feira, 12, recuo de 0,58% na parcial de novembro (até o dia 12).

Vale ressaltar que, na semana passada, a movimentação por parte de agentes da região da Zona Sul do estado gaúcho aumentou, com intuito de completarem um navio para exportação. 

Fonte: Agrolink

Quarta, 13 de Novembro de 2019
Perdas do milho seguem presente em Chicago nesta quarta-feira.
Perdas do milho seguem presente em Chicago nesta quarta-feira. Fonte: Noticias Agrícolas

As desvalorizações seguem presentes para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo desta quarta-feira (13). As principais cotações registravam quedas entre 2,25 e 2,50 pontos por volta das 12h11 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,75 com desvalorização de 2,50 pontos, o março/20 valia US$ 3,84 com perda de 2,25 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,90 com baixa de 2,25 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,96 com queda de 2,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho estão um pouco mais baixos hoje, depois que dezembro recuperou sua linha de suporte de outubro na terça-feira.

A colheita de milho está ocorrendo no terceiro ritmo mais lento já registrado, com os estados do centro-oeste e das planícies muito atrás da taxa normal. Apenas 15% da colheita é colhida em Dakota do Norte até agora.

“As inspeções de exportação melhoraram para 22,1 milhões de bushels, mas ainda estão muito abaixo do nível necessário para alcançar a previsão do USDA para a campanha de 2019, que a agência cortou na semana passada. As inspeções acumuladas no ano são 62% menores, com remessas no nível mais baixo em mais de 30 anos”, comenta o analista sênior de grãos, Bryce Knorr.

B3

A bolsa brasileira segue a mesma tendência e registra leves quedas nesta quarta-feira. As principais cotações tinham perdas entre 0,04% e 0,56% por volta das 11h21 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 44,00 com queda de 0,56%, o janeiro/20 valia R$ 46,82 com perda de 0,17% e o março/20 era negociado por R$ 45,78 com baixa de 0,04%.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quarta, 13 de Novembro de 2019
Conab projeta safra de grãos de 246 mi de t em 2019/20, novo recorde.
Conab projeta safra de grãos de 246 mi de t em 2019/20, novo recorde. Fonte: Safras & Mercados

     A estimativa da safra 2019/2020 de grãos aponta para um novo recorde, com 246,4 milhões de toneladas, um aumento de 1,8% ou 4,3 milhões de toneladas em comparação à safra 2018/19. Os números são do 2º levantamento divulgado nesta quarta-feira (13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A pesquisa de campo foi realizada no período de 28/10 a 1º/11, com mais de 900 informantes em todo o país.

     A intenção de plantio sinaliza uma variação positiva de 1,4% quando comparado à área da última safra, chegando a 64,1 milhões de hectares.

     A área a ser semeada com soja aponta para um crescimento de 2,3% em relação à safra passada. O plantio no Brasil atinge 56% da área. A produção está estimada em 120,9 milhões de toneladas, mesmo com os problemas climáticos que atrasaram o plantio em Mato Grosso do Sul.

      Já o milho primeira safra, que nos últimos levantamentos perdia espaço para a soja, mostrou aumento de área e alcançou 4,1 milhões de hectares. A produção pode chegar a 26,3 milhões de toneladas, 2,4% superior a 2018/19. As condições das lavouras no RS e PR estão boas. A partir de janeiro, começa o plantio da segunda safra do cereal, que representa mais de 70% da produção de milho no país.

     O algodão, cuja janela de plantio começa no final deste mês, mantém a projeção de crescimento tanto em área, alcançando mais de 1,6 milhão de hectares, quanto no volume total esperado, podendo chegar a 2,7 milhões de toneladas de pluma. O produtor segue apostando na demanda externa pela pluma brasileira. Em outubro, o Brasil exportou o maior volume mensal da história: 279 mil t de pluma.

     Para o feijão primeira safra, a estimativa é de redução da área, devendo ficar em 917,8 mil hectares. Ainda assim, a perspectiva é de produção superior à safra passada, podendo chegar a mais de 1 milhão de toneladas. Com o atraso das chuvas e a opção por culturas mais rentáveis, o produtor também prefere investir na segunda safra, para garantir uma colheita com maior qualidade.

     Outras culturas, como o arroz, deve ter redução de 1,8% na área cultivada. Apesar do atraso no plantio, em função do excesso de chuvas no RS e SC, a produção deverá ser 0,2% maior que a safra passada, chegando a 10,5 milhões de toneladas.

     O clima, especialmente na Região Sul, tem prejudicado a finalização da colheita dos cereais de inverno. O trigo, por exemplo, deve apresentar redução de 2,8% na produção final, alcançando 5,3 milhões de toneladas. No entanto, outras culturas como aveia branca, centeio e cevada apontam para aumento no volume produzido em comparação ao ano anterior.

Fonte: Safras & Mercado

Quarta, 13 de Novembro de 2019
China é o principal destino das exportações brasileiras, aponta FGV.
China é o principal destino das exportações brasileiras, aponta FGV. Fonte: Agência Brasil

A China é o principal destino das exportações brasileiras, segundo o Indicador de Comércio Exterior (Icomex), da Fundação Getulio Vargas (FGV), com 27,8% dos produtos exportados pelo Brasil. A diferença para o segundo colocado, os Estados Unidos, ficou em 14,7 pontos percentuais. A participação da China no comércio exterior brasileiro supera até a do bloco da União Europeia, que soma 16,3%. Os dados foram divulgados hoje (13).

A recessão na Argentina influenciou o percentual de 4,4% daquele país. Esse resultado é o segundo menor na série histórica, que começou em 2000. O outro desempenho desfavorável foi em 2002. Com queda no PIB de 10,9%, a participação da Argentina nas exportações brasileiras ficou em 3,8%.

O indicador, que calcula de forma mais detalhada o nível de atividade dos setores produtivos, analisa dados da Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e da Argentina. Além desses países, que compõem o grupo Demais da América do Sul, o Icomex inclui informações da China, dos Estados Unidos e da União Europeia. De acordo com a FGV, esses países/regiões somam 69,6% das exportações totais brasileiras no acumulado do ano até outubro. No mesmo período as importações representaram 66,9%.

Balança comercial

O Icomex indica que os superávits da balança comercial do Brasil são influenciados pelo comércio exterior com a China. No acumulado até outubro, o saldo da balança somou US$ 34,9 bilhões. Só com a China, foi US$ 21,4 bilhões. O grupo Demais da América do Sul teve saldo de US$ 6,4 bilhões e a União Europeia de US$ 2 bilhões.

Apesar de ser o principal mercado das compras externas brasileiras, a diferença dos percentuais nas importações da China no mês é menor em relação aos Estados Unidos e a União Europeia. No caso da América do Sul, a diferença é de 8,6 pontos percentuais.

Recuo

Segundo a FGV, os volumes exportados caíram em todos os mercados, com exceção dos Estados Unidos, que registrou aumento de 13,3%. A queda de 10% nos preços das exportações no período favoreceu o aumento de 2% no valor exportado, apesar da elevação em mais de 10% no volume. O petróleo foi o principal produto exportado, seguido das semimanufaturas de aço. Os destaques da lista das principais exportações com variação positiva são a gasolina (332%), o etanol (25%) e outras manufaturas (44%). Para a China, o volume exportado caiu 2,8% e a Argentina, que enfrenta recessão, registrou queda de 35,9% no volume e 38,4%, em valor.

O maior aumento nas importações foi registrado com os Estados Unidos, que tiveram de 13% de elevação no volume, seguido da China com 1,6% e recuo nos demais mercados. A principal importação do Brasil dos Estados Unidos são os óleos combustíveis e o principal produto exportado o petróleo bruto.

Na visão da FGV, o resultado mostra um comércio associado à questão da infraestrutura de refino no território brasileiro.

Fonte: Agência Brasil

Terça, 12 de Novembro de 2019
Bolsonaro assina reforma da Previdência; saiba como fica a aposentadoria rural!
Bolsonaro assina reforma da Previdência; saiba como fica a aposentadoria rural! Fonte: Canal Rural

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira, 12, a reforma da Previdência. Comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e apoiada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a reforma ganhou fôlego após tentativa frustrada do governo anterior.

Durante cerimônia, Alcolumbre classificou o dia como histórico e destacou o esforço coletivo dos parlamentares para aprovação da matéria. Davi explicou que o Senado tinha o dever de promover ajustes nas contas da União, dos estados e municípios. E adiantou que a atenção, agora, deve se voltar às demais reformas propostas pelo Poder Executivo. — Temos consciência do tamanho da nossa responsabilidade. A proposta inicial do governo previa economia de R$ 1,2 trilhão em 10 anos. Com as alterações feitas pelo Congresso, caiu para R$ 800 bilhões no mesmo período. As regras da reforma entram em vigor imediatamente com a promulgação da emenda constitucional.

Confira como fica a aposentadoria rural:

Segurado especial – pequeno produtor
Idade mínima 

Como era: a aposentadoria rural estipulava que, para se aposentar, homens deveriam ter no mínimo 60 anos e mulheres, 55.
Proposta inicial do governo: na proposta inicial do presidente Jair Bolsonaro, a idade mínima para a aposentadoria rural era de 60 anos tanto para homens como mulheres. Ou seja, aumentava a das mulheres em 5 anos.
Como ficou: Não houve alteração na idade mínima de aposentadoria. Portanto, homens devem se aposentar com idade mínima de 60 anos e mulheres, 55 anos.

Tempo de contribuição

Como era: para se aposentar, homens e mulheres deveriam comprovar 15 anos de contribuição.
Proposta inicial do governo: o projeto inicial estipulava tempo mínimo de contribuição para ambos os sexos em 20 anos. Ou seja, aumentava em 5 anos para homens e mulheres.
Como ficou: a proposta do governo não foi aprovada. Então, continua valendo a regra de 15 anos de contribuição para homens e mulheres.

“A reforma não trouxe alterações, não exigiu um tempo mínimo de contribuição mensal ou anual como vinha propondo o governo, não passou essa proposta”, comenta a advogada previdenciária Jane Berwanger.

Contribuição sobre comercialização 

Como era: a contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sobre a comercialização de produtos agrícolas era de 1,3%
Proposta inicial do governo: projeto criava contribuição mínima de R$ 600 por ano para cada grupo familiar
Como ficou: nada mudou, portanto para a aposentadoria rural, a alíquota de contribuição continua em 1,3% da comercialização.

Dificuldade em se aposentar

Para ela, a única alteração relevante para o segurado especial (trabalhador rural), que aconteceu em janeiro, foi uma decisão do governo que definiu que os trabalhadores interessados em se aposentar não precisariam mais recorrer aos sindicatos para obter a declaração de atividade rural, documento necessário para dar entrada no pedido. 

Depois da medida, o produtor passou a se dirigir diretamente às agências do INSS, onde preenchem uma autodeclaração de exercício de atividade rural. 

“Houve uma enorme burocratização dificultando o acesso, são formulários que precisam ser preenchidos que o agricultor não tem a mínima condição de preencher sozinho. Além de precisar de uma série de informações, como CPF do vizinho e ITR do dono da terra, que acabam dificultando a concessão da aposentadoria”, afirma.

Não segurado especial – grande produtor

Para não segurados especiais, ou seja, produtores que possuem mais de 4 módulos fiscais ou empregados permanentes, como grandes produtores, houve uma alteração na idade mínima de aposentadoria da mulher.

Idade mínima

Como era: a idade mínima para mulheres era de 60 anos e homens, 65 anos
Como ficou: houve um aumento na idade das mulheres, que devem se aposentar com 62 anos. Para os homens, foi mantido a idade de 65 anos

Tempo de contribuição

Como era: homens e mulheres tinham que contribuir 15 anos
Como ficou: para a mulher, o tempo mínimo de contribuição é de 15 anos e para homens, 20 anos

PEC Paralela

Tramita no Senado a chamada PEC Paralela, que é uma proposta de emenda à constituição com itens mais polêmicos que não entraram no texto base, como a inclusão de estados e municípios na reforma e taxações ao agronegócio. Trata-se da inclusão da contribuição à Previdência Social por parte de empresa exportadora e produtor pessoa física que exporta diretamente. A taxa a ser cobrada é a mesma vigente, ou seja, 2,3% sobre a receita bruta para as pessoa jurídicas e 1,3% para pessoa física.

 Fonte: Canal Rural

Terça, 12 de Novembro de 2019
Soja segue caminhando de lado em Chicago nesta 3ª feira com correção técnica.
Soja segue caminhando de lado em Chicago nesta 3ª feira com correção técnica. Fonte: Noticias Agrícolas

O mercado da soja segue operando estável nesta terça-feira (12) na Bolsa de Chicago, ainda se comportando de forma técnica depois das baixas de ontem, que passaram dos 13 pontos nos principais contratos. 

Assim, perto de 14h20 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa só exibiam oscilações nos dois primeiros vencimentos, com o janeiro sendo cotado a US$ 9,17 por bushel, subindo 0,25 pontos. Os demais contratos não exibiam variações, com o mercado ainda buscando informações para se reposicionar. 

Os traders seguem de olho nas notícias vindas das relações entre China e EUA, a conclusão da colheita nos EUA e o desenvolvimento da safra na América do Sul. 

"Na tentativa de recuperar parte do estrago de ontem, o mercado busca uma recuperação técnica, enquanto mantém a expectativa em relação a novas compras de soja americana pela China e/ou notícias sobre um acordo EUA/China. Sem nada disso confirmado, o mercado tende a continuar encontrando dificuldades para reagir", diz o consultor Steve Cachia, da Cerealpar e da AgroCulte. 

Do lado da demanda, os números dos embarques semanais divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) vieram dentro das expectativas e sem força para influenciar o mercado. 

Na semana encerrada em 7 de novembro, os EUA venderam 1.331,631 milhão de toneladas, enquanto as projeções variavam de 800 mil a 1,6 milhão de toneladas. O volume ficou ligeiramente menor do que o registrado na semana anterior. No acumulado da temporada, os embarques americanos totalizam 10.886,450 milhões de toneladas, acima do mesmo período do ano anterior, de pouco mais de 9,9 milhões. 

 Fonte: Notícias Agrícolas

Terça, 12 de Novembro de 2019
Abate de bovinos cresce 4% no 3º tri.
Abate de bovinos cresce 4% no 3º tri. Fonte: Agrolink

O Brasil abateu 8,35 milhões de cabeças de bovinos no terceiro trimestre, aumento de 4% em relação ao trimestre anterior e de 0,5% versus o mesmo período do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

Já a produção atingiu 2,16 milhões de toneladas de carcaças bovinas no período, aumento de 8% em relação ao apurado no segundo trimestre e de 2,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, segundo os primeiros resultados da pesquisa Estatística da Produção Pecuária.

Os abates e a produção de carne de aves e suínos também avançaram no período, ainda que o setor de bovinos tenha registrado maior avanço ante o segundo trimestre, notou o IBGE.

O aumento da produção de carnes do Brasil, maior exportador global de cortes bovinos e de frango, está sendo impulsionado principalmente pela demanda da China e de outros países da Ásia, notou o pesquisador Sergio de Zen, responsável pelas pesquisas de proteína animal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.

“A China, não só a China, mas países do Sudeste Asiático estão drenando toda a proteína possível para lá. Mas temos que observar que a economia global, EUA e Europa, estão em fase de crescimento, pequeno, mas estão crescendo”, disse De Zen à Reuters.

Embora o Brasil consuma a maior parte de sua produção de carnes, a exportação garante parcela importante na demanda.

Nesta terça-feira, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou que mais 13 fábricas de carne do Brasil foram aprovadas para exportar aos chineses.

Na véspera, o governo anunciou que a Arábia Saudita habilitou oito novos estabelecimentos de carne bovina.

Em meio à forte demanda para a exportação de carne bovina, cujos embarques atingiram máxima histórica em outubro, os preços da arroba do boi e da carne estão níveis recordes em São Paulo, importante termômetro para o mercado brasileiro.

O cotação da arroba do boi gordo engatou um movimento de alta e superou o valor de 180 reais pela primeira vez na história, no Estado de São Paulo, na última sexta-feira, segundo dados do Cepea. Na terça-feira, atingiu 183,30 reais, alta de mais de 7% apenas no acumulado deste mês. No ano, o avanço é de mais de 25%.

CONJUNTURA COMPLEXA
Segundo o pesquisador do Cepea, além da demanda, o setor de carne bovina ainda registra uma conjuntura de baixa oferta de animais prontos para o abate.

“Não tem o animal confinado nem o de pasto, dado que chuvas atrasaram em relação aos outros anos, é um movimento complexo...”, disse o especialista.

“Tem um desencontro, começa a abater animais com peso aquém (do ideal)... Com expectativa de alta de preço, os produtores começam a segurar (animais), esperando que os animais ganhem peso para serem abatidos”, completou.

SUÍNOS E AVES
Segundo a pesquisa do IBGE, o abate de suínos somou 11,67 milhões de cabeças no terceiro trimestre de 2019, um aumento de 2,4% em comparação com trimestre passado e de 0,8% ante o mesmo trimestre do ano anterior.

O peso acumulado das carcaças suínas registrou 1,05 milhão de toneladas no terceiro trimestre, o que consistiu em aumentos de 3,3% em comparação com o trimestre imediatamente anterior e de 1,1% em relação ao terceiro trimestre de 2018.

Com as vendas para a Ásia impulsionando os negócios, a indústria do Brasil registrou em outubro receita de exportação de carne suína de 149,6 milhões de dólares, maior valor para um único mês nos últimos dois anos, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

A indústria de frangos também tem demonstrado força, com os abates somando 1,47 bilhão de cabeças no terceiro trimestre de 2019, alta de 3,3% na comparação com o trimestre anterior e de 3,1% em relação ao trimestre equivalente de 2018, informou o IBGE.

O peso acumulado das carcaças de frango foi de 3,45 milhões de toneladas no período, aumento de 3,2% frente ao trimestre imediatamente anterior e de 2,1% na relação ao terceiro trimestre de 2018.

 Fonte: Agrolink

Terça, 12 de Novembro de 2019
China habilita mais 13 frigoríficos brasileiros
China habilita mais 13 frigoríficos brasileiros Fonte: Google

O Ministério da Agricultura confirmou nesta terça-feira, 12, a lista completa dos 13 frigoríficos brasileiros habilitados para exportar carne à China. JBS, incluindo a controlada Seara, tem quatro unidades autorizadas. Marfrig teve duas plantas aprovadas, enquanto BRF teve uma planta credenciada.

Mais cedo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou no Twitter que 13 plantas brasileiras haviam sido habilitadas pelos chineses. Do total, cinco unidades são de suínos, cinco de bovinos e três de aves. Das 13 novas plantas habilitadas, seis estão localizadas no Rio Grande do Sul, duas em São Paulo, duas em Mato Grosso, uma em Mato Grosso do Sul, uma no Paraná e uma em Goiás.

Veja a lista completa das 13 plantas habilitadas, com número do Serviço de Inspeção Federal (SIF):

Marfrig Global Foods (SIF847), São Gabriel (RS)
Frigorífico Sul Ltda (SIF889), Aparecida do Taboado (MS)
Naturafrig Alimentos Ltda (SIF 1365), Pirapozinho (SP)
 Marfrig Global Foods (SIF1900), Pontes e Lacerda (MT)
JBS/SA (SIF2058), Senador Canedo (GO)
Unita Cooperativa Central (SIF603), Ubiratã (PR)
União Avícola Agroindustrial Ltda (SIF2675), Nova Marilândia (MT)
Zanchetta Alimentos Ltda (SIF2758), Boituva (SP)
 Seara Alimentos Ltda (SIF15), Seberi (RS)
 Seara Alimentos Ltda (SIF60), Três Passos (RS)
 JBS Aves Ltda (SIF876), Caxias do Sul, (RS)
Cooperativa Central Aurora Alimentos (SIF3847), Sarandi (RS)
BRF S.A (SIF3975), Lajeado (RS)

Fonte: Portal DBO

Terça, 12 de Novembro de 2019
Faturamento com exportações do agronegócio cai 4% no acumulado do ano.
Faturamento com exportações do agronegócio cai 4% no acumulado do ano. Fonte: Agrolink

O volume de produtos do agronegócio exportado pelo Brasil de janeiro a setembro deste ano cresceu 6% frente ao mesmo período de 2018, atingindo quantidade recorde, segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Esse aumento esteve atrelado ao crescimento das vendas de carnes, milho, algodão, etanol e café.

O faturamento em dólar, no entanto, caiu 4%, somando US$ 72 bilhões de janeiro a setembro de 2019. Segundo pesquisadores do Cepea, esse resultado se deve à queda nos preços médios pagos pelos produtos do agronegócio embarcados. Em Real, o faturamento apresentou baixa ainda mais intensa, de 15%, o que se deve aos efeitos tanto da queda dos preços em dólar quanto da valorização da moeda brasileira.

PRODUTOS EXPORTADOS -- Depois de registrarem altas expressivas em 2018, as vendas externas dos produtos do complexo da soja recuaram em 2019. Já o milho e as carnes têm registrado forte avanço nos embarques. No caso do cereal, a quantidade exportada de janeiro a setembro deste ano mais que dobrou frente ao mesmo período de 2018. Quanto às carnes, os aumentos nos valores foram de 9% para a bovina, de 12% para a suína e de 3% para aves. Ressalta-se que o incremento das vendas externas de carne tem sido influenciado pela crise sanitária na China, em decorrência do episódio da Peste Suína Africana (PSA).

DESTINO -- A China se mantém como principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, com participação de 32% do total vendido pelo setor, seguida por países da Zona do Euro (15%) e os Estados Unidos (7%).

EXPECTATIVAS -- Mesmo que o volume embarcado pelo agronegócio brasileiro continue em expansão no último trimestre, o faturamento de 2019 deve ser inferior ao obtido no ano passado, que, vale lembrar foi recorde. Isso porque a oferta mundial de produtos do agronegócio em patamares elevados tem pressionado para baixo os preços externos neste ano.

No geral, a economia brasileira tem apresentado bons fundamentos macroeconômicos, com inflação na meta e redução nas taxas de juros. Vale lembrar que taxas de juros em níveis menores podem favorecer os investimentos na produção agrícola, o que, por sua vez, contribui para que a oferta brasileira de alimentos, fibras e energia continue em expansão.

Fonte: Agrolink

Segunda, 11 de Novembro de 2019
Carne bovina: Arábia Saudita habilita 8 novos frigoríficos do Brasil.
Carne bovina: Arábia Saudita habilita 8 novos frigoríficos do Brasil. Fonte: Canal Rural

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, atribuiu o sucesso das negociações à recente viagem do presidente Jair Bolsonaro ao Oriente Médio.

A autoridade sanitária da Arábia Saudita habilitou oito novos estabelecimentos para a exportação de carne bovina brasileira e seus produtos. A medida acontece após a visita da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que em setembro esteve no país negociando a abertura de mercado para produtos agropecuários brasileiros.

A decisão da Arábia Saudita foi comemorada pelo presidente Jair Bolsonaro, em mensagem no Twitter. “Após China anunciar habilitação da exportação de nosso miúdo suíno, a Arábia Saudita faz o mesmo com oito estabelecimentos do Brasil com a carne bovina. Geração de emprego e produção. Trabalho da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em nossa viagem ao Oriente Médio e Ásia. Grande dia!”

Já Tereza Cristina atribuiu o sucesso das negociações que resultaram na habilitação dos frigoríficos à recente viagem do presidente Jair Bolsonaro à Arábia Saudita, que esteve com ela durante a passagem da comitiva. “Isso faz parte de toda a abertura que o Ministério da Agricultura vem fazendo juntamente com o governo federal”, disse ela.

Em 2018, as exportações de produtos agropecuários brasileiros para a Arábia Saudita renderam US$ 1,7 bilhão. Foram mais de 2,9 milhões de toneladas de bens comercializados. Os principais produtos exportados para os sauditas são carne de frango in natura, açúcar de cana, carne bovina in natura, soja em grão e farelo, milho, açúcar refinado e café solúvel e verde.

Confira os frigoríficos habilitados:

< >Frigorífico Fortefrigo – Paragominas (PA)Frigorífico Better Beef – Rancharia (SP)Rio Grande Comércio de Carnes Ltda – Imperatriz (MA)Plena Alimentos – Pará de Minas (MG)Indústria e Comércio de Alimentos Supremo – Ibirité (MG)Frigol – São Félix do Xingu (PA)Maxi Beef Alimentos do Brasil – Carlos Chagas (MG)Distriboi – Indústria, Comércio e Transporte de Carne Bovina – Ji-Paraná (RO)

 Fonte: Canal Rural