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Quarta, 20 de Novembro de 2019
Déficit em químicos deve bater recorde em 2019.
Déficit em químicos deve bater recorde em 2019. Fonte: Agrolink

O déficit na balança comercial dos produtos químicos deverá bater recorde neste ano de 2019, com US$ 32,1 bilhões, aponta a Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química). De acordo com a entidade, essa marca “corrobora a centralidade da preocupação da Abiquim quanto ao processo de inserção comercial internacional da economia brasileira”.

No acumulado do ano, até outubro, as importações de produtos químicos somaram US$ 37,6 bilhões e as exportações chegaram a US$ 10,5 bilhões, respectivamente aumento de 4,9% e retração de 6,9% na comparação com igual período de 2018. Como resultado, o déficit na balança comercial de produtos químicos, entre janeiro e outubro, somou US$ 27,1 bilhões, o que representa um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo período do ano.

Os fertilizantes e seus intermediários permaneceram, entre janeiro e outubro, como o principal item da pauta de importações químicas, respondendo por 20,9% do total das importações em valor (US$ 7,8 bilhões) e por 66,6% das quantidades importadas (26,4 milhões de toneladas). Em outubro, especificamente, o Brasil importou US$ 4,3 bilhões em produtos químicos, valor que representa aumento de 1,4% na comparação a igual mês do ano anterior, ao passo que o valor exportado, de US$ 1 bilhão, significou uma redução de 21,8% na mesma comparação.

Até dezembro, as importações deverão totalizar US$ 45,2 bilhões, ao passo que as vendas externas US$ 13,1 bilhões, respectivamente aumento de 4,3% e redução de 4,2% em relação ao ano de 2018. Em termos de volumes, por sua vez, deverão ser registradas movimentações de 48,6 milhões de toneladas importadas e de 13,6 milhões de toneladas exportadas, respectivamente aumentos de 7,6% e de 1,1%, na mesma comparação.

Para a diretora de assuntos de comércio exterior da Abiquim, Denise Naranjo, os resultados recordes da balança comercial no ano reiteram que o setor químico já é um dos mais abertos da economia brasileira e acentuam ser fundamental o correto dimensionamento do tempo e do gradualismo na inserção internacional, por meio de um processo dialogado e transparente, condicionado ao incremento da competitividade com as reformas estruturais da economia brasileira, garantindo um ambiente de negócios seguro e previsível. 

“Tanto o presente quanto o futuro de toda a indústria brasileira, especialmente a química, estão em pauta e é exatamente por isso que o setor químico defende um processo de inserção internacional amparado em avaliação de impacto econômico e regulatório, dialogado, transparente e condicionado à redução progressiva do ‘Custo Brasil’, e que compreenda a agenda de ampliação da rede de acordos internacionais de comércio com parceiros estratégicos, de implementação de ferramentas de gestão que promovam a modernização dos procedimentos aduaneiros e de eliminação de barreiras técnicas aos produtos brasileiros no mercado internacional”, destaca Denise.

Fonte: Agrolink

Quarta, 20 de Novembro de 2019
Milho: Colheita lenta x pessimismo comercial seguram cotações em Chicago.
Milho: Colheita lenta x pessimismo comercial seguram cotações em Chicago. Fonte: Noticias Agrícolas

A Bolsa de Chicago (CBOT) segue registrando baixas para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira (20). As principais cotações contabilizavam perdas entre 1,25 e 1,75 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,68 com desvalorização de 1,75 pontos, o março/20 valia US$ 3,79 com baixa de 1,50 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,85 com queda de 1,50 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,91 com perda de 1,25 pontos.

Segundo informações do site internacional da Successful Farming, os contratos do milho foram mais baixos nas negociações do dia para a noite, com os investidores avaliando a colheita lenta, que sustentou os preços ontem, contra o pessimismo sobre um acordo comercial entre os EUA e a China.

Apenas 76% da safra de milho dos Estados Unidos foi colhida a partir de domingo, muito atrás da média anterior de cinco anos de 92%, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

“O clima frio e chuvoso vai para partes do Centro-Oeste nesta semana, o que provavelmente impedirá os produtores de tirar a última colheita de seus campos”, diz o analista Tony Dreibus.

Ao mesmo tempo, a guerra comercial aparentemente interminável entre os EUA e a China continua se arrastando sem fim à vista.

“O presidente Donald Trump disse em um discurso ontem que, se a China não concordar com um acordo, ele "apenas aumentará as tarifas ainda mais". Isso pode tornar as negociações entre os países - as duas maiores economias do mundo - ainda mais complicadas. A China ainda não respondeu à ameaça de Trump. As partes concordaram em um acordo "parcial" no mês passado, mas nada definitivo foi anunciado”, aponta Dreibus.

B3

A bolsa brasileira não opera nesta quarta-feira devido a comemoração do feriado do Dia da Consciência Negra na cidade de São Paulo.

Na última terça-feira (19), as cotações do milho encerraram com valorizações. O contrato janeiro/20 teve alta de 2,38% com preço de R$ 46,98, o março/20 subiu 2,33% com valor de R$ 46,15 e o maio/20 teve elevação de 1,93% com negociações à R$ 44,80.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quarta, 20 de Novembro de 2019
Line-up aponta embarques de 4,807 mi de toneladas de soja em novembro.
Line-up aponta embarques de 4,807 mi de toneladas de soja em novembro. Fonte: Safras & Mercados

O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, indica volume de 4,807 milhões de toneladas de soja em grão para novembro, conforme levantamento realizado por SAFRAS & Mercado. O total já embarcado no mês chega a 2,709 milhões de toneladas.

Para dezembro, line-up indica embarque de 557,900 mil toneladas.

Para o período entre fevereiro – primeiro mês do ano comercial 2019/20 – e novembro, o line-up aponta o embarque de 68,394 milhões de toneladas.

Fonte: Safras & Mercado

Quarta, 20 de Novembro de 2019
Governo diz que MP do Agro tem todas as condições de ser aprovada.
Governo diz que MP do Agro tem todas as condições de ser aprovada. Fonte: Canal Rural

O subsecretário de Política Agrícola do Ministério da Economia, Rogério Boueri, afirmou nesta terça-feira, 19, que a MP do Agro tem todas as condições de ser aprovada. A medida, publicada pelo governo em outubro, criou o Fundo de Aval Fraterno (FAF) e deu aos produtores garantia solidária para renegociação de dívidas rurais. Outro ponto foi a possibilidade de emissão títulos do agronegócio em moeda estrangeira.

“Nós estamos conversando, mas agora a iniciativa é do legislativo. A nossa iniciativa foi botar a MP. Eles estão com a bola e, obviamente nós estamos conversando, nós governo e com o legislativo. Não estamos trabalhando com a hipótese dela não ser aprovada”, disse.

Para Boueri, existem detalhes que o Congresso pode melhorar na proposta e outros que o governo gostaria que não prosperasse. “Mas são questões de detalhes”, ressalta.

Uma medida provisória é uma norma com força de lei, editada pelo presidente da República em situações de relevância e urgência. Apesar de produzir efeitos imediatos, ela precisa da aprovação da Câmara e do Senado para ser convertida em lei.

Fonte: Canal Rural

Terça, 19 de Novembro de 2019
Tereza Cristina vai a Washington em busca de um acordo para carne bovina.
Tereza Cristina vai a Washington em busca de um acordo para carne bovina. Fonte: Portal DBO

Na quarta-feira, 20/11, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, encerra uma viagem de três dias aos Estados Unidos. Seu último compromisso na agenda é um encontro com o secretário de Agricultura do país, Sonny Perdue, para tratar de temas da agropecuária. Entre eles, o que interessa ao setor da pecuária é a suspensão das importações de carne bovina brasileira in natura pelos americanos.

O embargo vem desde junho de 2017, quando o Departamento de Agricultura americano informou que 11% da carne fresca brasileira não havia passado por testes de qualidade. Na época 100% da importação vinha sendo monitorada. A retomada das importações havia ocorrido em julho de 2016, depois de 17 anos de negociações.

Hoje, o Brasil exporta para os americanos apenas carne bovina industrializada. No ano passado foram apenas US$ 262,9 milhões, uma insignificância perto da pauta de compras daquele país. Para todos os produtos do agro, a conta das importações americanas foi de US$ 6,7 bilhões.

 
Outros encontros

Nesta segunda-feira, 18, conforme nota da pasta, a ministra participa em Washington de uma conferência no Banco Mundial, na qual serão apresentados os resultados do Projeto ABC Cerrado e discutidas opções para ampliá-lo. Financiado pelo Banco Mundial, o projeto é desenvolvido em sete Estados do bioma (Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão, Bahia, Piauí, Minas Gerais) e no Distrito Federal, levando práticas sustentáveis às propriedades rurais.

Amanhã,  terça-feira 19, no Instituto Brasil do Wilson Center (centro internacional de estudos e pesquisas), a ministra vai abordar o papel do Brasil no desenvolvimento da agricultura sustentável no mundo. Ela também se reúne com representantes da Academia de Liderança para Mulheres do Agronegócio, na Embaixada do Brasil. No mesmo dia, a delegação do Ministério irá até o Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Fonte: Portal DBO

Terça, 19 de Novembro de 2019
Mercado interno de soja deve ter dia de poucos negócios.
Mercado interno de soja deve ter dia de poucos negócios. Fonte: Safras & Mercados

As indicações são para mais um dia de poucos negócios com soja no mercado brasileiro nesta terça-feira. Chicago opera em leve alta, recuperando parte das perdas de ontem. Já o dólar tem baixa moderada, após ter batido no maior nível da história ontem. O plantio segue sendo prioridade para o produtor.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em janeiro apresentam alta de 0,13% a US$ 9,11 1/2 por bushel.

* O mercado busca um movimento de recuperação técnica ante as perdas da

última sessão, quando o ceticismo quanto ao fechamento de um acordo comercial entre Estados Unidos e China derrubou as cotações. Os investidores também avaliam o relatório de evolução da colheita nos Estados Unidos.

* O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução colheita das lavouras de soja. Até 17 de novembro, a área colhida estava apontada em 91%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 91%. A média é de 95%. Na semana anterior, estava em 85%. O mercado apostava em número de 91%.

PREMIOS

* O prêmio em Paranaguá para novembro ficou em 87 a 93 pontos acima de Chicago. Para fevereiro, o valor é de 55 a 59 pontos acima.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra desvalorização de 0,09% a R$ 4,203.

INDICADORES FINANCEIROS

* As bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, +0,85%; e Tóquio, -0,53%.

* As principais bolsas na Europa operam firmes. Paris, +0,26%; Frankfurt, +0,94% e Londres, +1,17%.

* O petróleo opera em baixa. Dezembro do WTI em NY: US$ 56,51 o barril (-0,96%).

* O Dollar Index registra baixa de 0,02% a 97,81 pontos.

MERCADO INTERNO

* O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com preços perto da estabilidade e sem o registro de volume significativo de negócios. Os pontos formadores dos preços tiveram comportamentos extremos, mas distintos: Chicago caiu quase 1%, enquanto o dólar superou a casa de R$ 4,20, fechando no maior patamar da história.

* O produtor se retraiu, aguardando oportunidades melhores para voltar a negociar e priorizando os trabalhos de plantio.

* Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 86,00 para R$ 86,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 85,50 para R$ 86,00. No porto de Rio Grande, o preço seguiu em R$ 91,00.

* Em Cascavel, no Paraná, o preço permaneceu em R$ 85,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 91,00.

* Em Rondonópolis (MT), a saca ficou baixou de R$ 83,00 para R$ 82,00. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 83,50. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 81,50.

Fonte: Safras & Mercado

Terça, 19 de Novembro de 2019
Milho segue subindo em Chicago nesta terça-feira na esteira da lenta colheita americana.
Milho segue subindo em Chicago nesta terça-feira na esteira da lenta colheita americana. Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços internacionais do milho futuro seguem valorizados na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira (19). As principais cotações registravam ganhos entre 2,75 e 3,00 pontos por volta das 12h17 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,70 com alta de 2,75 pontos, o março/20 valia US$ 3,80 com valorização de 3,00 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,85 com ganho de 2,75 e o julho/20 tinha valor de US$ 3,91 com elevação de 2,75 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, o ritmo lento da colheita suporta as cotações do milho, mas a demanda leve limita a força do mercado.

No final da tarde de segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo reporte semanal de acompanhamento de safras  mostrando que a colheita evoluiu de 66% para 76% até o último domingo (17). A expectativa do mercado vinha em 78%. Há um ano, esse índice era de 89% e de 92% na média plurianual.

Mais cedo, ainda na segunda-feira, o USDA havia reportado seus números dos embarques semanais de grãos trazendo os números de 637,397 mil toneladas de milho norte-americano embarcadas frente a projeções de 400 mil a 700 mil toneladas.

Ainda assim, o total do grão já embarcado pelos americanos soma apenas 4.980,464 milhões de toneladas, bem abaixo do mesmo período da temporada anterior, quando o acumulado passava de 11,9 milhões. 

B3

A bolsa brasileira também opera no campo positivo nesta terça-feira. As principais cotações registravam altas entre 0,11% e 1,22% por volta das 10h55 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/20 era cotado à R$ 46,45 com valorização de 1,22%, o março/20 valia R$ 45,60 com ganho de 1,11% e o março/20 era negociado por R$ 44,00 com alta de 0,11%.

Em seu reporte diário, a Agrifatto Consultoria destaca que as negociações nos portos começaram a semana mais lentas, apesar do expressivo fortalecimento do dólar sobre o real, indicando que os embarques podem perder ritmo nos próximos meses.

O Ministério da Economia divulgou ontem (18) o seu boletim semanal com as exportações brasileiras. O país enviou 2,15 milhões de toneladas de milho nos 10 primeiros dias úteis deste mês, com média diária em 211,42 mil toneladas. O desempenho parcial recuou 20,77% em relação a média diária do mês anterior, mas ainda se mantém 16% maior em relação ao mesmo mês em 2018.

“O baixo interesse de compra dos principais destinos brasileiros, além da baixa disponibilidade de matéria-prima explicam os envios menores”, diz a nota.

Fonte: Noticias Agrícolas

Terça, 19 de Novembro de 2019
Preços domésticos do trigo se elevam com alta do dólar.
Preços domésticos do trigo se elevam com alta do dólar. Fonte: Agrolink

A colheita de trigo avança no Rio Grande do Sul, evidenciando que a qualidade do cereal está inferior à desejada – agentes consultados pelo Cepea indicam que a disponibilidade de trigo de PH 78 ou maior está baixa.

Esse cenário atrelado à valorização do dólar têm elevado os preços domésticos do trigo – vale lembrar que a moeda norte-americana em alto patamar encarece a importação e acirra a disputa pelo produto brasileiro.

No Rio Grande do Sul, dados da Emater apontam que, até a última quinta-feira, 80% da área havia sido colhida, avanço semanal de 13 p.p.. No Paraná, o Deral/Seab indica que, até o dia 11 de novembro, a colheita havia atingido 95% da área, avanço semanal de 3 p.p..

Em Santa Catarina, a colheita está no início, mas produtores ainda não demonstram muito interesse em fixar preços. 

Fonte: Agrolink

Terça, 19 de Novembro de 2019
Arroz – Balanço Semanal: Com incerteza no clima, cotação do arroz segue firme.
Arroz – Balanço Semanal: Com incerteza no clima, cotação do arroz segue firme. Fonte: AF News Agrícola

Cotação do Arroz no Brasil

O preço do arroz segue bem valorizado. Entre o período de 11 a 14 de novembro os índices ficaram em média R$ 45,22/saca paga ao produtor no Rio Grande do Sul e R$ 43,47/saca em Santa Catarina.

No Cepea, a variação semanal acumulou alta de 0,5% ficando em R$ 46,56/saca.

Os valores tem se mostrado firmes nos últimos dias por conta do excesso de chuvas no RS que causou enchentes em algumas regiões e alguns produtores relataram a necessidade de replantio. As incertezas no resultado da produção de arroz da safra 2019/20 que sofreu atrasos na semeadura acabou mantendo os preços sem muitas oscilações na última semana, evitando a queda.

Com relação a comercialização, o Cepea informou em seu boletim semanal que a demanda de arroz continua estável e que a indústria tem feito apenas reposições pontuais para atender a demanda de curto prazo, aguardando uma melhor competitividade nos preços para fechar contratos de maior volume de compra.

Arroz Safra 2019/20

A Emater do Rio Grande do Sul informou que até o dia 14 de novembro cerca de 64% das lavouras destinadas a cultura do arroz já haviam sido semeadas e todas se encontram no momento em desenvolvimento vegetativo.

Por conta da instabilidade climática, o plantio do arroz está atrasado comparado com o mesmo período do ano anterior, que nesta mesma época apresentava 88% do arroz semeado.

Na maioria das regiões as atividades no campo foram retomadas, especialmente no controle de plantas invasoras e reparos nas estruturas das lavouras que foram atingidas pelas chuvas.

Já nas áreas que ainda estão aguardando para o plantio, os produtores realizaram o preparo do solo para semear o arroz posteriormente.

Arroz no Mercado Externo

Na Bolsa de Chicago o arroz operou com estabilidade na última semana e registrou uma leve alta no fechamento da sexta-feira.

Na variação semanal houve aumento de 0,76% e 0,46% nos preços dos contratos de nov/19 e jan/20 ficando em US$ 11,89/saca do arroz em casca nos futuros de nov/19 e de US$ 12,09/saca no preço do arroz de jan/20.

Produção: A safra global 2019/20 pode chegar a 773,3 milhões de toneladas com queda de 1% comparado com o ciclo anterior. A comercialização de arroz deve diminuir 4,5% ante 2018 causada pela redução na demanda do arroz nos países asiáticos que deve enfraquecer.

Cotações: Os preços do mercado externo acumularam alta de 0,8% no mês de outubro, mas tiveram tendências mistas no mercado de acordo com sua origem. O Vietnã se recuperou após a forte queda de 12% em setembro, mas os tailandeses e indianos caíram por conta da maior oferta do arroz.

Fonte: AF News Agrícola

Segunda, 18 de Novembro de 2019
Brics tem fome de carne.
Brics tem fome de carne. Fonte: Portal DBO

Neste ano, os parceiros do Brasil já importaram US$ 1,8 bilhão em produtos bovinos. Mas o País pode ganhar ainda mais

Nos últimos dias, os países que formam o Brics se reuniram em Brasília. Na agenda dos presidentes da China, Xi Jinping, da Rússia, Vladimir Putin, da Índia, Narendra Modi, da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e do anfitrião Jair Bolsonaro, estavam temas relacionados às políticas para aumentar as parcerias comerciais entre os países-membros do Brics. Entre elas protecionismo, barreiras comerciais, multilateralismo. “Queremos abrir a nossa economia, aumentar as exportações e as importações”, disse o presidente chinês em seu discurso.

No ano passado, os países do Brics importaram 84,3 milhões de toneladas de produtos do agronegócio brasileiro por US$ 38,4 bilhões, de um total geral de US$ 101,2 bilhões. Neste ano, até outubro, os dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que já foram vendidas 63,7 milhões de toneladas, por US$ 27,7 bilhões.

No mercado exportador de carnes, a bovina já bateu recorde de vendas neste ano. Em valores foram US$ 1,8 bilhão, contabilizadas até outubro. Há uma década, o Brasil faturava com esses países apenas US$ 956,2 milhões.

O mesmo vale se aves e suínos entrarem na conta. O mercado de carnes tem demanda crescente e um futuro promissor. Juntando os três segmentos, todos têm forte potencial de aumento de demanda e representam uma parte importante das exportações brasileiras. Não por acaso, nos últimos 10 anos as vendas de carnes aos países do Brics aumentaram de forma constante. Passaram de US$ 1,8 bilhão, em 2009, para US$ 3,5 bilhões em 2019, também o maior valor da história.

No caso da carne bovina, o grande destaque é a China. No ano passado, o país asiático comprou 322,4 mil toneladas por US$ 1,4 bilhão. Em 2019, esse valor já subiu para US$ 1,6 bilhão. Para Marcos Jank, professor sênior de agronegócio global do Insper e que esteve no Summit Agronegócio 2019, promovido pelo jornal O Estado de São Paulo nesta semana, além da China o Brasil deve apostar em países com potencial de crescimento. Os parceiros do Brics são um dos caminhos. “A Índia e a África têm 3 bilhões de habitantes, que serão 5 bilhões em 2050 e quase 7 bilhões em 2.100”, diz ele.

Fonte: Portal DBO