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Quinta, 24 de Outubro de 2019
Soja: Brasil amplia competitividade sobre os EUA e preços têm melhor momento de 2019.
Soja: Brasil amplia competitividade sobre os EUA e preços têm melhor momento de 2019. Fonte: Noticias Agrícolas

O dólar caiu mais de 1% frente ao real e os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago registraram uma nova sessão de estabilidade e terminaram o dia com pequenas baixas. Por outro lado, os prêmios voltaram a subir no Brasil e os valores têm sido importante fator de suporte para as cotações da oleaginosa no mercado brasileiro. 

Os produtores brasileiros estão mais retraídos neste momento, porém, quando o assunto são novos negócios, focados em seus trabalhos de campo e na implantação da safra 2019/20 com a maior eficiência que puderem. Assim, a comercialização, como explicou o analista de mercado Marcos Araújo, da Agrinvest Commodities, acaba ficando em segundo plano. 

Ainda assim, o momento segue muito favorável para a formação dos preços no Brasil, com margens operacionais ainda muito lucrativas, ficando perto de 76% no Paraná e 43% no Médio Norte de Mato Grosso. Referências melhores sendo praticadas na CBOT e mais uma recente valorização dos prêmios ajudam na formação de bons preços, inclusive para a safra nova.

Ainda segundo Araújo, a soja brasileira voltou a mostrar-se mais competitiva frente à norte-americana, o que fez com que o line-up do país aumentasse e já marque quase 68 milhões de toneladas. "Temos um espaço para exportações de até 72 milhões de toneladas, sem risco de desabastecimento. Acima disso, o risco aumenta", diz. 

Como explicou o analista, este é o melhor momento de preços para a safra velha ao longo de 2019, com as referências base porto batendo na casa dos R$ 90,00 por saca e acima. Do mesmo modo, para março e maio do ano que vem, os indicativos são de R$ 87,30 para março, R$ 87,70 para maio por saca da safra nova, também trazendo boas oportunidades. 

BOLSA DE CHICAGO

As cotações da soja na Bolsa de Chicago terminaram o dia com pequenas baixas no pregão desta quarta-feira. Faltam informações que possam motivar movimentos mais intensos das cotações neste momento e a cautela ajuda os traders a se manterem na defensiva. 

Nem mesmo o anúncio da venda de 128 mil toneladas de soja dos EUA para destinos não revelados foi suficiente para impulsionar as cotações nesta quarta. 

A falta de uma confirmação oficial pelos chineses da cota de 10 milhões de toneladas de soja podendo ser importada nos EUA sem tarifação deixa o mercado menos eufórico e ainda na defensiva à espera de mais notícias. 

Do mesmo modo, o mercado também observa, apesar do atraso, a boa evolução da colheita americana e espera agora por mais informações de produtividade. 

Fonte: Noticias Agrícolas

Quinta, 24 de Outubro de 2019
Milho: quinta-feira registra poucas movimentações na Bolsa de Chicago.
Milho: quinta-feira registra poucas movimentações na Bolsa de Chicago. Fonte: Noticias Agrícolas

A Bolsa de Chicago (CBOT) opera próxima da estabilidade para os preços internacionais do milho futuro nesta quinta-feira (24). As principais cotações registravam movimentações máximas de 1,25 pontos por volta das 11h35 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,87 com perda de 0,75 pontos, o março/20 valia US$ 3,98 com desvalorização de 1,25 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,05 com baixa de 1 ponto e o julho/20 tinha valor de US$ 4,11 com queda de 0,75 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, as preocupações com a desaceleração da colheita suportam o futuro do milho, com previsões pedindo mais chuva e neve no meio-oeste na semana que vem.

Ainda nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim semanal de vendas para exportação de milho dentro do esperado e somaram 491,5 mil toneladas, com a maior parte destinada ao México. As expectativas variavam entre 450 mil e 850 mil toneladas.

B3

A bolsa brasileira registrava pequenas quedas nesta quinta-feira, com as principais cotações registrando baixas entre 0,37% e 0,80% por volta das 11h03 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 43,38 com queda de 0,37%, o janeiro/20 valia R$ 43,45 com perda de 0,71% e o março/20 era negociado por R$ 43,30 com desvalorização de 0,80%.

De acordo com o reporte diário da Agrifatto Consultoria, as movimentações da bolsa brasileira seguem mais lentas no pregão de hoje absorvendo a queda do dólar com relação ao real.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quinta, 24 de Outubro de 2019
Produtividade pecuária bate recorde no 2ª tri de 2019.
Produtividade pecuária bate recorde no 2ª tri de 2019. Fonte: Portal DBO

A produtividade pecuária brasileira medida em quilogramas de carne por cabeça de gado bateu recorde no segundo trimestre deste ano quando comparado a igual intervalo de anos anteriores. Segundo dados divulgados pelo IBGE, o resultado médio do setor nesse período, levando-se em conta os abates de boi, vaca, novilho e novilha, foi de 249,06 quilogramas de carcaça por animal

A quantia ficou acima dos 246,03 kg/animal observados nos primeiros três meses deste ano. Na comparação com o mesmo período do ano passado (2º trimestre de 2018), o avanço é de 1,38%. Segundo análise do Cepea, entre os principais produtores, destacam-se os Estados de São Paulo e Mato Grosso, que registraram as maiores produtividades no segundo trimestre de 2019, como já verificado no ano anterior.

Outro Estado que se destacou foi o Tocantins, que teve o maior incremento na produtividade, de 6,09%, entre o segundo trimestre de 2018 e o mesmo período de 2019 – com média de 251,88 quilogramas de carne por animal.

Fonte: Portal DBO

Quarta, 23 de Outubro de 2019
Índice de Custos de Produção tem o quarto mês seguido de queda
Índice de Custos de Produção tem o quarto mês seguido de queda Fonte: Farsul

Os custos de produção registraram uma queda de -0,14% em setembro. Este é o quarto mês consecutivo de retração no Índice de Inflação dos Custos de Produção (IICP), conforme relatório divulgado pelo Sistema Farsul, nesta quarta-feira, dia 23. Os preços dos fertilizantes têm impactado diretamente no resultado, mesmo com a taxa de câmbio em ascensão. Já o Índice de Inflação dos Preços Recebidos pelos Produtores Rurais (IIPR) teve uma valorização de 3,88% especialmente pela alta cambial.

O IICP acumula uma queda de 2,68% em 12 meses, especialmente pela redução do preço dos fertilizantes em 11% na comparação com setembro de 2018. A economista do Sistema Farsul, Danielle Guimarães, comenta que o preço dos insumos responde ao comportamento do mercado. "É a lei da oferta e da procura. Tivemos um aumento na oferta mundial, gerando uma queda a patamares historicamente baixos. Isso impactou nos custos, influenciando mais do que o câmbio", explica.

Mas, se os custos apresentam queda mesmo com a alta cambial, os preços foram impactados por ela, especialmente a soja. Mas o aumento em setembro não foi o suficiente para a recuperação do IIPR em 12 meses, que registra -4,01%, resultado inverso ao IPCA Alimentos que atingiu crescimento de 3,56%. Isso mostra um descolamento entre os dois indicadores no curto prazo.

 

Quarta, 23 de Outubro de 2019
Previdência: saiba como fica a aposentadoria rural após aprovação do Senado.
Previdência: saiba como fica a aposentadoria rural após aprovação do Senado. Fonte: Google

O Plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira, 22, o texto-base da reforma da Previdência em segundo turno. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi aprovada por 60 votos a favor e 19 contra.

“O Senado enfrentou neste ano uma das matérias mais difíceis para a nação brasileira”, disse o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ao encerrar a votação. “Todos os senadores e senadoras se envolveram pessoalmente nas discussões e aperfeiçoaram esta matéria, corrigindo alguns equívocos e fazendo justiça social com quem mais precisa.”

Senado aprova texto-base da reforma da Previdência

Sobre a aposentadoria rural, as mudanças sugeridas tanto pelo governo como por parlamentares acabaram não se concretizando. Portanto, fica valendo as regras atuais. Entenda!

Segurado especial – pequeno produtor
Idade mínima 

Como era: a aposentadoria rural estipulava que, para se aposentar, homens deveriam ter no mínimo 60 anos e mulheres, 55.
Proposta inicial do governo: na proposta inicial do presidente Jair Bolsonaro, a idade mínima para a aposentadoria rural era de 60 anos tanto para homens como mulheres. Ou seja, aumentava a das mulheres em 5 anos.
Como ficou: Não houve alteração na idade mínima de aposentadoria. Portanto, homens devem se aposentar com idade mínima de 60 anos e mulheres, 55 anos.

Tempo de contribuição

Como era: para se aposentar, homens e mulheres deveriam comprovar 15 anos de contribuição.
Proposta inicial do governo: o projeto inicial estipulava tempo mínimo de contribuição para ambos os sexos em 20 anos. Ou seja, aumentava em 5 anos para homens e mulheres.
Como ficou: a proposta do governo não foi aprovada. Então, continua valendo a regra de 15 anos de contribuição para homens e mulheres.

“A reforma não trouxe alterações, não exigiu um tempo mínimo de contribuição mensal ou anual como vinha propondo o governo, não passou essa proposta”, comenta a advogada previdenciária Jane Berwanger.

Contribuição sobre comercialização 

Como era: a contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sobre a comercialização de produtos agrícolas era de 1,3%
Proposta inicial do governo: projeto criava contribuição mínima de R$ 600 por ano para cada grupo familiar
Como ficou: nada mudou, portanto para a aposentadoria rural, a alíquota de contribuição continua em 1,3% da comercialização.

Dificuldade em se aposentar

Para ela, a única alteração relevante para o segurado especial (trabalhador rural), que aconteceu em janeiro, foi uma decisão do governo que definiu que os trabalhadores interessados em se aposentar não precisariam mais recorrer aos sindicatos para obter a declaração de atividade rural, documento necessário para dar entrada no pedido. 

Depois da medida, o produtor passou a se dirigir diretamente às agências do INSS, onde preenchem uma autodeclaração de exercício de atividade rural. 

“Houve uma enorme burocratização dificultando o acesso, são formulários que precisam ser preenchidos que o agricultor não tem a mínima condição de preencher sozinho. Além de precisar de uma série de informações, como CPF do vizinho e ITR do dono da terra, que acabam dificultando a concessão da aposentadoria”, afirma.

Não segurado especial – grande produtor

Para não segurados especiais, ou seja, produtores que possuem mais de 4 módulos fiscais ou empregados permanentes, como grandes produtores, houve uma alteração na idade mínima de aposentadoria da mulher.

Idade mínima

Como era: a idade mínima para mulheres era de 60 anos e homens, 65 anos
Como ficou: houve um aumento na idade das mulheres, que devem se aposentar com 62 anos. Para os homens, foi mantido a idade de 65 anos

Tempo de contribuição

Como era: homens e mulheres tinham que contribuir 15 anos
Como ficou: para a mulher, o tempo mínimo de contribuição é de 15 anos e para homens, 20 anos

PEC Paralela

O agronegócio ainda deve se preocupar com algumas questões que envolvem o setor. Isso porque parlamentares incluíram na PEC Paralela da Previdência, que ainda tramita no Congresso, um item que prevê a cobrança da contribuição previdenciária do agro para quem exporta de forma direta, o que pode gerar a arrecadação de R$ 60 bilhões em 10 anos. 

Fonte: Canal Rural

Quarta, 23 de Outubro de 2019
Soja: Chicago mantém estabilidade nesta 4ª e ainda aguarda novas notícias.
Soja: Chicago mantém estabilidade nesta 4ª e ainda aguarda novas notícias. Fonte: Noticias Agrícolas

O mercado da soja na Bolsa de Chicago segue operando com estabilidade e tímidas variações nesta quarta-feira (23). Faltam informações que possam motivar movimentos mais intensos das cotações neste momento e a cautela ajuda os traders a se manterem na defensiva. 

Perto de 12h50 (horário de Brasília), as cotações perdiam cerca de 0,25 ponto, com o novembro valendo US$ 9,33 e o maio/20, US$ 9,68. 

Nem mesmo o anúncio da venda de 128 mil toneladas de soja dos EUA para destinos não revelados foi suficiente para impulsionar as cotações nesta quarta. 

A falta de uma confirmação oficial pelos chineses da cota de 10 milhões de toneladas de soja podendo ser importada nos EUA sem tarifação deixa o mercado menos eufórico e ainda na defensiva à espera de mais notícias. 

Do mesmo modo, o mercado também observa, apesar do atraso, a boa evolução da colheita americana e espera agora por mais informações de produtividade. 

"A pressão sazonal do avanço da colheita da safra americana de soja também contribui em limitar a tendência altista, enquanto que incertezas em relação ao desfecho final da guerra comercial EUA/China mantém todos em postura defensiva", diz Steve Cachia, consultor da AgroCulte e da Cerealpar.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quarta, 23 de Outubro de 2019
Carne bovina: preço médio de exportação acumula alta de 36% em outubro.
Carne bovina: preço médio de exportação acumula alta de 36% em outubro. Fonte: Portal DBO

As exportações de carne bovina “in natura” do Brasil renderam US$ 476,4 milhões em outubro  (durante os primeiros 14 dias úteis do mês). A média diária foi de US$ 34 milhões. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

A quantidade total exportada pelo país chegou a 108,4 mil toneladas, com média diária de 7,7 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.396,10.

Na comparação com o mês de setembro, houve alta de 36% no valor médio diário da exportação, ganho de 31,4% na quantidade média diária exportada e alta de 3,5% no preço. Na relação com outubro de 2018, houve ganho de 41,4% no valor médio diário, alta de 25,3% na quantidade média diária e ganho de 12,9% no preço médio.

Fonte: Portal DBO

Quarta, 23 de Outubro de 2019
Tereza Cristina quer que Brasil exporte genética avícola.
Tereza Cristina quer que Brasil exporte genética avícola. Fonte: Agrolink

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, realiza nesta semana uma agenda de compromissos na China. Esta é a segunda visita da ministra ao país este ano. De acordo com ela, o Brasil quer diversificar as vendas para o país asiático.

Uma das possibilidades que a ministra negocia para ampliação da pauta exportadora é a inclusão de itens como material genético avícola e miúdos suínos. Outros produtos pretendidos são caroço de algodão, proteína concentrada de soja, melão e uva.

Em maio, Tereza Cristina esteve na China, quando se encontrou com o representante da GACC. O órgão é responsável pelas questões sanitárias e fitossanitárias daquele país. Depois da visita, a China anunciou a habilitação de 25 plantas frigoríficas do Brasil. No entanto, apenas seis frigoríficos de carne de frango foram credenciados.

Fonte: Agrolink

Terça, 22 de Outubro de 2019
Valor de referência do leite cai 3,47% no Rio Grande do Sul.
Valor de referência do leite cai 3,47% no Rio Grande do Sul. Fonte: Portal DBO

A tendência de mercado é de estabilidade; o volume de captação começa a reduzir com a diminuição da produção.
 

O valor de referência do leite no Rio Grande do Sul estimado para o mês de outubro é de R$ 1,0609, 3,47% abaixo do consolidado de setembro (R$ 1,0991). Segundo dados divulgados nesta terça-feira (22/10) pelo Conseleite, a tendência reflete o período de safra, mas está mais amena em 2019 em relação a anos anteriores. A redução pontual da pesquisa de outubro foi puxada pela diminuição do leite UHT, carro chefe do mix do Estado, mas teve compensação parcial com a alta do leite em pó.

 A tendência de mercado é de estabilidade, uma vez que o volume de captação começa a reduzir com a diminuição da produção no campo nas próximas semanas. “Em 2019, o UHT apresentou estabilidade. Diferentemente de outros anos, quando foram registradas variações bruscas no preço, a curva do ano indica quedas e elevações suaves no preço do UHT”, disse o professor da UPF e responsável pelo estudo Eduardo Finamore. A reunião do Conseleite foi realizada na sede da Farsul, em Porto Alegre.  

 Segundo o presidente do Conseleite e do Sindilat, Alexandre Guerra, os números refletem uma mudança nos hábitos de consumo do brasileiro em um ano de crise e falta de recursos na economia. “As famílias estão buscando preço porque a crise impactou em cheio o poder de consumo”. Além disso, justificou ele, o que se viu em 2019 foi um aumento das vendas no atacado em detrimento do varejo, principalmente entre as classes A e B, que também estão buscando adquirir leite e outros alimentos básicos a preços mais competitivos. “Isso impacta o comércio e traz reflexo direto ao setor industrial e ao produtor porque estamos em um mesmo mercado. Os movimentos do consumidor interferem em todos os elos”.

 IN 76 e 77

Durante a reunião, as entidades que integram o Conseleite ainda debateram o impacto das Instruções Normativas 76 e 77 no campo, principalmente com os resultados de médias geométricas de CBT, que já limitam a captação do leite de alguns produtores gaúchos. O colegiado entende que é preciso realizar alguns ajustes de metodologia que estimulem os produtores a seguir melhorando. “Em alguns casos, não valoriza o esforço que vem sendo feito no campo”, pontuou o gerente técnico adjunto da Emater/RS-Ascar, Jaime Ries, que apresentou casos concretos de distorções que vêm ocorrendo.

Fonte: Portal DBO

Terça, 22 de Outubro de 2019
Comissão discute descontos em tarifas de energia usada para irrigação rural.
Comissão discute descontos em tarifas de energia usada para irrigação rural. Fonte: Noticias Agrícolas

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados discute nesta quinta-feira (24) normas sobre descontos na conta de luz para projetos de irrigação rural e aquicultura.

A Lei 10438/02 prevê a concessão de descontos especiais nas tarifas de energia usadas em irrigação e aquicultura. "Os descontos são essenciais para que se assegure, ao pequeno ou médio produtor e ao aquicultor, a competitividade necessária para que os alimentos cheguem à mesa do brasileiro a preços acessíveis", afirma o deputado José Mario Schreiner (DEM-GO), que pediu a realização do debate.

Em 2017, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) editou uma resolução com a intenção de regulamentar os descontos, mas o parlamentar reclama que a norma acabou dificultando o acesso aos benefícios.

A resolução exige, por exemplo, a comprovação do licenciamento ambiental e da outorga do direito de uso de recursos hídricos. "Ocorre que grande parte das obrigações de licenciamento e de outorga de direitos de uso de água decorre de regramento estadual. As secretarias e institutos dos Estados, infelizmente, não dispõem de estrutura administrativa para prestar serviços de fiscalização e  licenciamento", lamenta Schreiner.

Fonte dos subsídios
O deputado afirma ainda que um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre esses subsídios sugeriu que eles passassem a ser pagos diretamente pelo orçamento da União.

Antes esses descontos eram custeados com os recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que é fundo com objetivos de fomentar o desenvolvimento energético dos estados; a competitividade da energia elétrica produzida a partir de determinadas fontes e a universalização do serviço de energia elétrica.

As fontes desses recursos eram o Tesouro Nacional (pagamentos pelo uso de bem público e multas aplicadas pela Aneel) e encargos cobrados dos consumidores nas tarifas de luz.

"Os impactos dessas medidas ao setor agropecuário brasileiro serão imensos tanto em custo quanto em burocracia", avalia o deputado José Mario Schreiner (DEM-GO).

 Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto, entre outros:
- o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior;
- o secretário de Fiscalização de Infraestrutura de Energia Elétrica do Tribunal de Contas da União, Manoel Souza Neto;
- o diretor da Aneel, André Pepitone da Nóbrega; e
- os ministros da Agricultura, Tereza Cristina; e do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.

Fonte: Noticias Agrícolas