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Quarta, 16 de Outubro de 2019
Mapa e Justiça acordam prevenção da venda casada no crédito.
Mapa e Justiça acordam prevenção da venda casada no crédito. Fonte: Safras & Mercados

       A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o ministro da Justiça, Sergio Moro, assinaram nesta quarta-feira (16) acordo de cooperação técnica para promover ações conjuntas, com o objetivo de aprimorar a proteção aos produtores rurais na tomada do crédito agrícola subvencionado, para prevenir a ocorrência da chamada “venda casada”.

     O acordo, que foi assinado às 10h30, na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tem duração de 24 meses, com possibilidade de renovação.

     Segundo o secretário adjunto da Secretaria de Política Agrícola, José Ângelo Mazzillo Júnior, associações de classe, produtores rurais e representantes do setor no Congresso têm relatado ao Ministério da Agricultura situações de constrangimento impostas ao produtor rural na negociação do crédito agrícola. Conforme os relatos, os bancos exigem a contratação de produtos financeiros, como títulos de capitalização, consórcios, seguros e manutenção de depósitos a prazo, para que o produtor tenha acesso ao financiamento.

     “Essa prática, conhecida como venda casada, além de afrontar a legislação, compromete a efetividade da atuação do Estado na subvenção econômica das operações de crédito rural”, afirma o secretário adjunto.

     A subvenção foi estabelecida para proporcionar taxas de juros e condições de pagamento mais acessíveis ao produtor rural, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento das atividades agropecuárias do país. “A aquisição indesejada de produtos e serviços financeiros como condição para contratação do crédito rural anula boa parte dos esforços do Estado em proporcionar acesso ao crédito para o produtor rural, prejudicando ao final toda a sociedade”, argumenta Mazzillo.

     Com essa ação conjunta, os ministérios da Agricultura e da Justiça buscam estimular o produtor rural a denunciar tais práticas. Para não prejudicar seu relacionamento com o banco, além de melhorias no canal consumidor.gov.br, o acordo prevê a instituição de novos canais para a realização de denúncias anônimas através de suas associações de classe.

     A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes) assinam como signatárias do acordo.

     No mesmo ato, foi assinado um plano de trabalho, com dois objetivos principais: aferir a extensão do problema e adotar as ações coercitivas saneadoras. O plano será executado em dois anos. Neste ano, os novos canais de comunicação devem entrar em operação, e o produtor será informado dos seus direitos e da importância de sua participação para o sucesso desta ação.

Fonte: Safras & Mercado

Quarta, 16 de Outubro de 2019
Preço da soja sobe 1 Real por dia.
Preço da soja sobe 1 Real por dia. Fonte: Agrolink

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a terça-feira (15.10) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo mais 0,79%, para a média de R$ 89,66/saca. Com isto, o acumulado do mês saltou para positivos 3,34%.

“A forte alta de 0,89% na cotação do dólar, foi quase toda contrabalanceada pela queda de 0,69% na cotação da soja em Chicago, mas, mesmo assim, os preços que os compradores ofereceram sobre rodas nos portos do sul do Brasil ou seus equivalentes em outros estados tiveram alta”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco.

No interior, o avanço foi menor, de 0,28%, para R$ 83,33/saca, contra R$ 83,10/saca do dia anterior, com o acumulado do mês também aumentando para 3,04%, contra 2,76% anterior. Os preços do mercado físico do Rio Grande do Sul subiram cinquenta centavos para R$ 91,00 no porto; safra nova caiu para R$ 88,00 (contra R$ 89,00 anterior) para junho. 

No mercado interno, Passo Fundo subiu para R$ 86,00, contra R$ 85,50 anterior, pagos pelas indústrias, mas em Ijuí o preço oferecido pelos exportadores continuou inalterado em R$ 85,00. No Paraná, o preço subiu mais um real/saca em Ponta Grossa para R$ 80,00, contra R$ 79,00 balcão, no dia útil anterior, permaneceu inalterado no atacado para R$ 83,00, para novembro, permaneceu inalterado em R$ 84,00 para maio, e mais um real e meio no porto para R$ 91,50, contra R$ 90,50 para dezembro.

CHINA

“A China esteve novamente ausente do mercado nesta terça-feira, assim como no dia anterior, mas as Tradings continuaram cobrindo suas posições (de cerca de 31 MT) e se preparando para novas vendas, porque os chineses esfriaram sensivelmente as negociações com os EUA, devendo usar as compras na América do Sul como estratégia de negociação”, explica Pacheco.

Mesmo assim, ressalta, os prêmios da soja nos portos brasileiros recuaram 15 cents/bushel para novembro, 15cents para dezembro, 7 cents para fevereiro, 8 cents para março, 5 para abril e maio e 10 cents para junho e julho.

Fonte: Agrolink

Quarta, 16 de Outubro de 2019
Milho segue com baixas em Chicago após classificações de safras não caírem como o esperado.
Milho segue com baixas em Chicago após classificações de safras não caírem como o esperado. Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços internacionais do milho futuro seguem contabilizando perdas na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo desta quarta-feira (16). As principais cotações registravam quedas entre 3,00 e 3,75 pontos por volta das 11h56 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,89 com desvalorização de 3,75 pontos, o março/20 valia US$ 4,01 com queda de 3,25 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,07 com perda de 3 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 4,12 com baixa de 3 pontos.

Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho ficaram mais baixos no início do dia e ainda não saíram desse buraco. As preocupações com a demanda não foram compensadas pelas classificações de safras que não apresentaram uma queda séria na semana passada.

“Os campos da Dakota do Norte, Minnesota e Wisconsin sofreram mais com a onda de frio, mas as perdas em todo o país foram pequenas. Embora nosso modelo de rendimento baseado em relatórios de condições tenha mostrado um potencial de queda de quase 4 bushels por acre (4,18 sacas por hectare) em Dakota do Norte, os rendimentos em todo o país caíram apenas cerca de meio bushel por acre (0,52 sacas), com nossa média em 168,3 bpa (176 sacas por hectare)”, aponta o analista de grãos Bryce Knorr.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) disse que 73% da safra está madura, um aumento de 15% em relação à semana passada, mas 19% atrás da média. Apenas 42% de Dakota do Norte estavam a salvo antes do frio da semana passada. O USDA em todo o país estima a colheita em 22%, contra 36% em média.

B3

Já na bolsa brasileira, os preços do milho apresentam leves ganhos nesta quarta-feira. As principais cotações registravam altas entre 0,86% e 1,05% por volta das 11h56 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 42,13 com alta de 0,91%, o janeiro/20 valia R$ 43,17 com valorização de 0,86% e o março/20 era negociado por R$ 43,20 com ganho de 1,05%.

Em seu reporte diário, a Agrifatto Consultoria destaca que o cenário aponta para preços fortalecidos no mercado físico, e que já estão sendo precificado em bolsa com as novas valorizações de hoje.

“Além disso, o dólar também colabora para pressão positiva, com a alta de ontem (15) colocando o câmbio em R$ 4,17 - o maior valor desde o início de setembro deste ano. E assim, as cotações em Paranaguá voltaram aos patamares em R$ 40,00/sc, com negociações para entrega em novembro e pagamento no mês seguinte”, diz a nota.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quarta, 16 de Outubro de 2019
Aneel quer rever regras para consumidores que geram energia elétrica.
Aneel quer rever regras para consumidores que geram energia elétrica. Fonte: Canal Rural

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira, 15, abrir uma consulta pública para rever as regras que tratam da chamada geração distribuída, modalidade na qual os consumidores também podem gerar a própria energia elétrica em suas residências, geralmente por meio de painéis solares ou outra solução com fontes renováveis. As contribuições poderão ser recebidas entre 17 de outubro e 30 de novembro. Está prevista também a realização de uma audiência pública em Brasília para manifestações presenciais no dia 7 do mês que vem.

Elaborada em 2012, a resolução que trata da micro e mini geração de energia distribuída diz que o consumidor pode tanto consumir quanto injetar na rede de distribuição a energia produzida. Esse excedente fica como crédito e pode ser usado para o abatimento de uma ou mais contas de luz do mesmo titular.

Além disso, a resolução estabelece subsídios para incentivar esse tipo de prática, como a isenção do pagamento de tarifas pelo uso da rede elétrica e também do pagamento de outros componentes da conta de energia, como os encargos setoriais (que geram receita para subsidiar a tarifa social, por exemplo).

Porém, esses incentivos são cobrados de todos os consumidores, inclusive dos usuários “comuns” que recebem a energia somente da distribuidora. Com a revisão da norma, a intenção da agência reguladora é reduzir gradualmente esses subsídios. Na avaliação da Aneel, atualmente a produção desse tipo de energia já tem um custo viável, diferentemente de quando a medida foi implantada.

Período de transição

A proposta que a Aneel vai colocar em consulta prevê um período de transição para as alterações nas regras. Quem possui o sistema vai permanecer com as regras atuais em vigor até o ano de 2030. Os consumidores que realizarem o pedido da instalação de geração distribuída após a publicação da norma (prevista para 2020), passam a pagar o custo da rede.

Em 2030, ou quando atingido uma quantidade de geração distribuída pré-determinada em cada distribuidora, esses consumidores passam a compensar a componente de energia da Tarifa de Energia (TE) e pagam, além dos custos de rede, os encargos setoriais.

No caso da geração remota, quando o consumidor instala seu sistema gerador em local diferente do local de consumo, desde que ambos estejam em sua titularidade e dentro da área de concessão da mesma distribuidora, a proposta prevê dois cenários. Segundo a agência, quem já possui a geração distribuída continua com as regras atualmente vigentes até o final de 2030. Já os novos pedidos de acesso após a publicação da norma passam a pagar custos de rede e encargos.

“As alterações ao sistema de compensação propostas equilibram a regra para que os custos referentes ao uso da rede de distribuição e os encargos sejam pagos pelos consumidores que possuem geração distribuída. Isso vai permitir que a modalidade se desenvolva ainda mais e de forma sustentável, sem impactar a tarifa de energia dos consumidores que não possuem o sistema”, disse a agência.

Avanço da modalidade

De acordo com o relator do processo e diretor da Aneel, Rodrigo Limp, as alterações na regra proporcionarão um “avanço responsável da modalidade”. “A proposta em consulta reconhece que a geração distribuída veio para ficar, que a modalidade está crescendo exponencialmente e alcançou a maturidade, portanto, é tempo de revisarmos o normativo para mais adiante não termos um efeito colateral negativo ao sistema elétrico”, disse.

De acordo com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), a resolução trouxe condições mais favoráveis para a geração distribuída em um período no qual o custo das placas fotovoltaicas era muito elevado, mas, com a diminuição dos valores, a medida está impactando o caixa das distribuidoras. Com isso, as empresas acabam solicitando a compensação por meio das tarifas.

A associação calcula que atualmente em cerca de 120 mil o número de consumidores beneficiados pela geração distribuída. A Abradee estima em cerca de R$ 650 milhões por ano o valor pago pelos demais consumidores com os subsídios para este tipo de geração.

“Pela regulamentação atual, os consumidores que usam a geração distribuída acabam pagando menos pelos serviços das distribuidoras, embora continuem usando suas redes. Isso significa que os demais consumidores vão pagar pela diferença”, disse a associação.

Segundo o presidente da Abradee, Marcos Madureira, pela regulamentação atual, os consumidores que usam a geração distribuída acabam pagando menos pelos serviços das distribuidoras, embora continuem usando as redes. “Além disso, esses usuários ficam desonerados de outras componentes da conta de energia, como os encargos setoriais -que geram receita para subsidiar a tarifa social, por exemplo- e, dessa forma, a diferença é arcada pelos demais consumidores”.

Fonte: Canal Rural

Terça, 15 de Outubro de 2019
Peste suína: número de animais mortos sobe 400 mil em duas semanas.
Peste suína: número de animais mortos sobe 400 mil em duas semanas. Fonte: Canal Rural

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou que 6,6 milhões de suínos já foram eliminados em países asiáticos por causa da contaminação com a peste suína africana (ASF, na sigla em inglês). O número representa um incremento de 414.000 animais em relação ao levantamento anterior da organização, de 3 de outubro, com 6,2 milhões animais mortos.

Os dados da FAO foram atualizados até a última quinta-feira, 10. Segundo a organização, o balanço da entidade compila informações extraídas dos órgãos federais dos países – por isso, o levantamento diverge de estimativas do mercado.

A revisão para cima no número de animais eliminados em virtude da infecção com o vírus deve-se principalmente à elevação no número de suínos descartados no Vietnã, que passou de 5 milhões para 5,4 milhões de animais sacrificados. É a pior condição quanto ao volume de animais levados ao abate sanitário. No país, segundo o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural local, a epidemia atingiu 63 províncias, desde o relato da doença em 19 de fevereiro.

Novos casos 

A FAO informou ainda que 61 novos focos da doença foram detectados no continente asiático. Dos novos casos detectados, 47 foram identificados no Laos, nove na Coreia do Sul e cinco nas Filipinas. Com a atualização, a FAO estima 530 focos da doença espalhados pela Ásia, ante 469 do relatório anterior da organização.

No Laos, foram encontrados 47 novos focos na semana, com a doença atingindo mais três províncias e levando à eliminação de cerca de 14 mil animais. Com isso, desde a detecção da epidemia em 20 de junho, 141 focos foram relatados em 17 províncias e 39 mil animais foram eliminados.

No levantamento atual, a FAO incluiu também a identificação de nove novos focos da doença na Coreia do Sul. O Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais do país informou que desde que a doença foi notificada, duas cidades foram atingidas, com 14 focos detectados e 39,1 mil animais eliminados.

Nas Filipinas, cinco novos focos da doença foram identificados, chegando a um total de 20 focos em quatro províncias. Agora, novos casos da epidemia foram reportados nas províncias de Pampanga e Pangasinan. Desde 25 de julho deste ano, quando o Departamento de Agricultura local confirmou o primeiro caso, foram eliminados 37 mil suínos.

Nos demais países afetados pela doença no continente, China, Coreia do Norte, Mongólia, Camboja, Mianmar e Timor Leste, os números ficaram inalterados em relação ao balanço anterior. A situação mais crítica, em termos de extensão, continua sendo a da China, com 158 focos em 32 províncias, incluindo a região administrativa de Hong Kong. Desde a identificação do surto, em agosto do ano passado, 1,17 milhão de suínos foram eliminados, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais do país.

No Camboja, de acordo com o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do país, desde a identificação da doença, em 2 de abril, 2,85 mil animais foram mortos e cinco províncias foram atingidas. Quanto à Mongólia, desde o primeiro caso detectado em 15 de janeiro, 11 surtos foram notificados em seis províncias, levando à eliminação de 3.115 animais, mais de 10% do plantel do país.

A Coreia do Norte permanece com um foco da doença identificado, desde 23 de maio, levando à eliminação de 77 animais. Em Mianmar, desde que o primeiro caso foi detectado pelo governo local em 1º de agosto, a epidemia atingiu aldeias da província de Shan State com quatro focos e já levou ao abate sanitário 163 animais. No Timor Leste, desde que o primeiro caso foi confirmado em 27 de setembro na capital do país, Dili, 100 focos foram identificados e 405 animais sacrificados.

Fonte: Canal Rural

Terça, 15 de Outubro de 2019
Acaba hoje a vacinação contra aftosa no PR.
Acaba hoje a vacinação contra aftosa no PR. Fonte: Portal DBO

A longa caminhada do Paraná pelo título de zona livre de aftosa sem vacinação avança mais um passo nesta terça-feira, 15 de outubro. Durante solenidade no Palácio Iguaçu, em Curitiba, a ministra da agricultura Tereza Cristina assina hoje a Instrução Normativa que autoriza a suspensão da vacinação contra a doença no Estado a partir de novembro.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o Paraná mantém um rebanho de 9,2 milhões de bovinos e bubalinos e está caminhando para finalizar, até o final do ano, as ações pendentes para se tornar área livre sem vacinação. Entre as medidas estão a contratação de médicos veterinários e técnicos para atuação na vigilância para a febre aftosa e a construção de um posto de fiscalização agropecuária, na divisa com São Paulo. As doses de vacinas estocadas no Estado, por sua vez, serão remanejadas pela iniciativa privada para regiões que ainda realizam a imunização.porta

Com o fim da vacinação a partir do próximo mês, o Mapa fará o monitoramento do Estado para avaliar a atuação dos postos de fiscalização nas divisas e, posteriormente, reconhecê-lo nacionalmente como área livre da febre aftosa sem vacinação, como prevê o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA 2017/2026). Se tudo ocorrer bem, o Brasil vai pleitear o reconhecimento internacional do Paraná como área livre de aftosa sem vacinação em setembro do ano que vem. A previsão é de que o status seja oficializado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em maio de 2021.

Ainda de acordo com o Mapa, não haverá modificações no trânsito de animais e produtos e subprodutos de origem animal provenientes ou destinados ao Paraná até 31 de dezembro deste ano. Somente a partir de 2020, será proibido o ingresso de animais vacinados, bovinos e bubalinos, no Estado. “Posteriormente, quando houver o reconhecimento nacional do Estado como livre de febre aftosa sem vacinação, assim como já ocorre em Santa Catarina, as demais regras de trânsito de animais suscetíveis à febre aftosa e seus produtos passará a vigorar conforme legislação vigente”, explica o governo em nota.

Por fim, seguindo os trâmites da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em setembro de 2020, o Brasil vai pleitear o reconhecimento internacional do Paraná como área livre de aftosa sem vacinação, que deverá ser oficializado pela OIE, em maio de 2021.

Fonte: Portal DBO

Terça, 15 de Outubro de 2019
Previsão do FMI de alta do PIB mundial em 2019 cai de 3,2% para 3,0%.
Previsão do FMI de alta do PIB mundial em 2019 cai de 3,2% para 3,0%. Fonte: Safras & Mercados

 O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu as previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 2019 e em 2020, argumentando que a atividade industrial está se enfraquecendo e que as tensões comerciais e geopolíticas deixam dúvidas sobre como a economia se comportará no futuro.

     Segundo o FMI, a previsão de crescimento da economia mundial em 2019 caiu para 3,0%, de 3,2% estimados pelo órgão em julho. A estimativa de aumento do PIB mundial em 2020 também diminuiu, passando de 3,5% para 3,4%.

     A redução nas projeções sobre o crescimento atingiu tanto as economias avançadas quanto as emergentes. No primeiro grupo, o PIB deve crescer 1,7% em 2019 e em 2020. Antes, a previsão era de expansão de 1,9% neste ano e de 1,7% no ano que vem.

     No caso das economias emergentes, a estimativa de crescimento neste ano diminuiu em 0,2 ponto porcentual (pp), para 3,9%, enquanto a previsão para o ano que vem caiu em 0,1 pp, a 4,6%.

     “A economia global está numa desaceleração sincronizada”, disse Gita Gopinath, economista-chefe do FMI, acrescentando que um dos motivos por trás dessa redução no ritmo de crescimento é o aumento das barreiras ao comércio mundial – por exemplo, a guerra de tarifas de importação entre Estados Unidos e China.

     “Nós estimamos que as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China vão reduzir cumulativamente o nível do PIB mundial em 0,8% até 2020”, disse a economista.

     Ela ressaltou que, apesar de o FMI esperar uma leve aceleração no crescimento econômico em 2020, há vários riscos que podem impedir essa previsão de se concretizar. “A perspectiva global continua precária”, avaliou.

     Os riscos incluem desde a permanência das disputas comerciais até questões geopolíticas, como o divórcio entre o Reino Unido e a União Europeia – o chamado Brexit. Estes elementos podem “perturbar ainda mais a atividade econômica e atrapalhar a frágil recuperação nas economias de mercados emergentes e na zona do euro”, afirmou Gopinath.

     Essa perturbação viria da mudança que estes riscos provocariam no apetite por risco dos investidores, por alterações no mercado financeiro e pela reversão do fluxo de capital – que passaria a sair de mercados emergentes em direção a destinos mais seguros, em economias avançadas.

     Além disso, segundo o FMI, nas economias avançadas a inflação baixa pode se tornar mais difícil de combater e, com isso, limitar o espaço disponível para que a política monetária funcione adequadamente e ofereça estímulos no futuro.

     “Para recuperar o crescimento, as autoridades precisam desfazer as barreiras ao comércio e trocá-las por acordos duradouros, limitar as tensões geopolíticas e reduzir a incerteza política doméstica”, disse Gopinath, acrescentando que estas medidas podem aumentar a confiança e ressuscitar os investimentos, a indústria e o comércio.

     “Neste sentido, aguardamos mais detalhes sobre o acordo preliminar fechado entre a China e os Estados Unidos. Consideramos positiva qualquer redução nas tensões e cancelamento das medidas comerciais recentes, em particular se isso puder oferecer um caminho em direção a um acordo abrangente e duradouro”, acrescentou.

     O FMI também defendeu que os governos adotem políticas econômicas que deem apoio ao crescimento de forma mais equilibrada, e defendeu um esforço mundial coordenado se a situação continuar piorando.

     “A política monetária não pode ser a única opção. Deve ser associada ao suporte fiscal onde houver espaço para isso a política já não estiver em situação muito expansionista. Países como a Alemanha e a Holanda devem tirar proveito dos juros baixos para investir no social e em infraestrutura, mesmo do ponto de vista do custo-benefício puro e simples”, disse a economista.

Fonte: Safras & Mercado

Terça, 15 de Outubro de 2019
O peso do insumo na safra.
O peso do insumo na safra. Fonte: Agrolink

O momento da compra de insumos é sempre decisivo para o sucesso da lavoura e para o bolso do produtor. Há quem diga que “na hora de vender a safra o preço cai mas na hora de comprar insumo sobe”. Na safra encerrada agora há pouco (2018/2019) os produtores brasileiros de soja enfrentaram um aumento de cerca de 20% nos custos com fertilizantes e defensivos.

E nesta safra o cenário não é diferente. De acordo com levantamento do Cepea o agricultor postergou o que deu a compra para a safra 2019/2020. No primeiro semestre deste ano, foi registrado o pior poder de compra (soja x fertilizante) das últimas safras. Esse cenário deve reduzir ainda mais a margem do produtor na próxima temporada. Em importantes estados produtores do Cerrado a média está 9% maior que na safra anterior; nos estados do Sul média de 6% a mais.

Em Sorriso (MT) e Luís Eduardo Magalhães (BA), por exemplo, os aumentos médios do Custo Operacional Efetivo (COE) são de 12% e 8%, respectivamente. Na praça mato-grossense, o COE da safra 2019/2020 somou R$ 2.917,86/ha, com os valores dos fertilizantes 27% maiores na atual temporada frente à anterior.

Mas será que é possível fugir disso? O Professor Doutor em Economia Internacional da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) e também colunista do Portal Agrolink, Argemiro Luis Brum, nos ajuda nesta questão. Confira a entrevista:

Portal Agrolink: Como o produtor deve observar o impacto do preço dos insumos de uma safra para outra?
Argemiro: De forma geral, o preço dos insumos acompanha o câmbio no Brasil em função de que grande parte de seus componentes são importados. Assim, o produtor precisa acompanhar o comportamento cambial no país e procurar realizar compras em momentos em que este câmbio estiver mais favorável. Obviamente, não se pode prever o comportamento de nossa moeda, pois existem muitos fatores que não se domina. Mas adquirir insumos antecipadamente, pode ser uma alternativa interessante. Outra estratégia é realizar uma média de compra, no estilo da comercialização que se deve fazer do produto final. Enfim, comprar somente aquilo que efetivamente será usado. Há muita compra pressionada, em que o produtor é induzido a realizar gastos desnecessários. Hoje a economia não permite praticar "estes luxos". 

Portal Agrolink: Até quanto pode chegar este impacto?
Argemiro: Dependendo da situação, uma compra de insumos mal planejada, ou sem ter um acompanhamento histórico da evolução de seus preços, pode comprometer o resultado final da produção. Tem sido recorrente, nos últimos anos, o Real se desvalorizar muito na pré-safra, quando muitos deixam para comprar seus insumos, e se valorizar quando o produtor vai vender sua produção, fato que tira renda do produtor nas duas pontas, comprometendo a situação financeira e, as vezes, a própria sobrevivência econômica da propriedade. Se o produtor conhece seu custo de produção médio (o que deveria ser a regra), uma estratégia pode ser a venda antecipada de parte da produção, em troca dos insumos, a partir de um preço considerado aceitável para a cobertura destes custos. Mas, para tanto o produtor precisa estar organizado com sua contabilidade. Caso contrário a estratégia pode cair em um processo de "chute", onde o risco é muito alto.

Portal Agrolink: Levando em conta a região do país há variações?
Argemiro: Sim! Os custos variam conforme as regiões e o tipo de agricultura e culturas que se realiza. Há uma variação no percentual dos componentes que formam um insumo, fato que altera seu preço. Há a questão do frete (transporte) do insumo até a região produtora, o qual muda conforme as distâncias e as condições das estradas. Por outro lado, se o mercado não possui muita concorrência entre os vendedores de insumo, pode haver abuso de preço, fazendo o produtor pagar a conta mais alta por falta de alternativas. Existe a questão das leis internas, assim como os tributos estaduais diferentes, que modificam os preços destes insumos etc.


Portal Agrolink: A maioria dos insumos é importada e os preços sobem bem na hora de comprar para a nova safra. O que o produtor pode fazer? Estocar? Recorrer à cooperativa?
Argemiro: Uma boa lógica é construir uma estratégia de compra que possa escalonar a mesma a fim de realizar uma média de preços que seja compatível com sua capacidade de pagamento e seu custo médio de produção. Em muitos casos, a compra em escalas significativas ajuda a baixar o preço. Porém, nem todos os produtores têm condições ou precisam comprar em grande escala os insumos. Neste caso, a aquisição via cooperativas ou associações de produtores é uma estratégia interessante, quando bem executada, pois a soma das demandas de muitos gera uma escala importante que pode baixar o preço final do insumo individualmente. Certos insumos podem ser estocados, desde que se tenha certeza de sua utilização na safra seguinte. Claro que, neste caso, importante se faz contabilizar o custo da estocagem.

Portal Agrolink:  Esse investimento, por vezes mais alto do que o planejado, pode impactar em outros investimentos como tecnologia para a propriedade?
Argemiro: Sim! Se o produtor gasta mais com insumos do que previu inicialmente ele tem duas alternativas. Ou aumenta seu endividamento, diminui sua margem de ganho (quando houver) e mantém a tecnologia programada para ser utilizada, ou reduz as despesas de produção, dentre elas pode ser a tecnologia. Ou seja, compra e usa menos insumos do que o necessário, fato que tende a comprometer a produtividade da lavoura. Tal estratégia pode sair mais cara do que o aumento do custo que se deixou de realizar. Pelo tempo e prática que nossos produtores possuem, assim como pela tecnologia da informação e da informática que eles e/ou seus filhos têm acesso nos dias de hoje, este problema já deveria ser bem menos significativo em comparação com o passado. Infelizmente, muitos ainda não levam em consideração estes elementos. Em muitos casos, nem mesmo aceitam a novas ideias trazidas pelos filhos.

Portal Agrolink: Tem como se planejar?
Argemiro : Sim. A vida é um constante planejar de nossas ações. No caso do setor agropecuário brasileiro, faz algumas décadas que o Estado diminuiu (e continua a diminuir) sua proteção e subsídio ao setor, exigindo que os produtores aumentem o uso da tecnologia de gestão em suas propriedades. E tal gestão, faz muito tempo, já não se resume apenas a questão tecnológica. Ela deve incorporar a questão econômica em todas as frentes, desde a compra dos insumos até a venda do produto final. Como em praticamente tudo, no setor primário igualmente não se tem mais a presença "do sócio governo" que permitia esconder as gestões ineficientes. Ainda há casos, mas hoje a profissionalização da atividade primária, em qualquer tamanho de propriedade, é uma necessidade. Dentro dela, o planejamento contábil-econômico das atividades é fundamental. E os filhos dos produtores rurais, hoje, estão mais capacitados para auxiliar nesta área do que décadas atrás. No meu ponto de vista, não tem como sobreviver sustentavelmente (no longo prazo) sem planejamento, qualquer que seja a profissão.

Fonte: Agrolink

Terça, 15 de Outubro de 2019
PIB gaúcho é o maior dos últimos seis anos
PIB gaúcho é o maior dos últimos seis anos Fonte: Agrolink

O bom desempenho da agropecuária fortaleceu a economia gaúcha no primeiro semestre de 2019, quando o Estado alcançou 3,8% de crescimento, enquanto o Brasil cresceu 0,7% no mesmo período. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul nos seis primeiros meses do ano foi fortemente influenciado pelos desempenhos da agropecuária, que cresceu 7,2% (impulsionada pelas safras de soja e milho), e da indústria, com crescimento de 5,5% – destaque para a fabricação de veículos, de implementos e produtos químicos. Desde o primeiro semestre de 2013, o PIB do Estado não crescia tanto na primeira metade do ano.

“Temos repetido que o agro é pilar de sustentação do Rio Grande do Sul, e isso se confirma mais uma vez com os dados divulgados”, opina o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho.

O PIB do segundo trimestre de 2019 foi apresentado na tarde desta segunda-feira (14/10) pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag). O excelente resultado, segundo os pesquisadores que elaboraram o indicador, deve ser comemorado com cautela.

“O crescimento do primeiro semestre de 2019 se deu sobre uma base deprimida, devido à estiagem e à greve dos caminhoneiros que ocorreram na primeira metade de 2018”, pondera Roberto Rocha, pesquisador em economia da Seplag.

Rocha destaca o desempenho do setor automotivo no Estado. A produção de automóveis, implementos e carrocerias contribuiu decisivamente para o crescimento de 6,4% da indústria de transformação no período.

A dinamização da agropecuária e de segmentos da indústria do RS fez com que, no semestre, os serviços crescessem mais do que na média nacional: 1,8% em comparação com 1,2% do país. O crescimento dos três setores foi maior no Estado do que no Brasil, evidenciando, mais uma vez, o desempenho superior da economia gaúcha em 2019, aponta a pesquisa.

O resultado positivo do segundo trimestre deste ano é o quarto numa sequência que teve início no terceiro trimestre de 2018, logo após a greve dos caminhoneiros. Desde então, a economia gaúcha cresce em todas as comparações.

Em relação ao trimestre imediatamente anterior (2° trim./2019 sobre o 1° trim./2019), o crescimento do PIB foi de 1,4%. Neste comparativo, a economia nacional evoluiu tão somente 0,4%. Mais uma vez, a agropecuária (6%) teve o melhor desempenho proporcional na comparação aos três primeiros meses do ano, enquanto a indústria ficou 1,1% positivo, mesmo assim ainda acima do desempenho do país. O setor de serviços cresceu 0,3% no RS no segundo trimestre em comparação ao trimestre que o antecedeu, reproduzindo a mesma expansão acanhada verificada em todo o Brasil.

Quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado (2° trim./2019 sobre 2° trim./2018), o crescimento da economia gaúcha chegou a 4,7%. O país, considerando o mesmo período de um ano para o outro, teve variação positiva de 1%. Em virtude do crescimento verificado em atividades de grande peso na arrecadação tributária, como a indústria de transformação e o comércio, o volume dos impostos sobre produtos no RS subiu 5,7%, enquanto, no Brasil, essa taxa foi de 1,7%. Com isso, o Valor Adicionado Bruto (VAB) do Estado cresceu 4,6%, bem acima da variação do Brasil, que foi de 0,9%.

Neste quadro comparativo, a economia gaúcha apresentou crescimento nos três setores, com destaque para a agropecuária e a indústria. Porém, também nesse aspecto, os pesquisadores do DEE salientam que esta expansão se deu a partir de uma base baixa em 2018, consequência da estiagem que afetou a produção agrícola e da greve dos caminhoneiros, que impactou negativamente a produção industrial. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, as duas atividades com pior desempenho foram a indústria extrativa, com queda 5,5%, e a construção, com variação positiva de 0,1%.

Acumulado do ano

A taxa acumulada em quatro trimestres do PIB gaúcho ficou em 3,9%, o que demonstra um processo de recuperação da economia gaúcha. A expansão no período de um ano (até junho de 2019) foi resultado do crescimento da agropecuária (6,2%), da indústria (5,8%) e dos serviços (1,6%). Comparando com a trajetória da economia brasileira pós-crise, nota-se que o RS apresenta uma recuperação mais acelerada, notadamente quando comparada com a estagnação do desempenho nacional neste ano, diz o estudo.

Para a chefe da Divisão de Indicadores Estruturais do DEE, Vanessa Sulzbach, “apesar de estarmos com crescimento significativo há quatro trimestres seguidos, a tendência é de que as taxas se arrefeçam a partir do terceiro trimestre de 2019, em parte porque a influência da agropecuária se concentra na primeira parte do ano, e também porque os indicadores mais recentes da indústria já sinalizam uma certa desaceleração em alguns segmentos”. Além disso, acrescenta, as perspectivas para a economia brasileira, importante mercado dos produtos gaúchos, dão conta de um crescimento inferior a 1%.

Fonte: Agrolink

Segunda, 14 de Outubro de 2019
Atividade econômica fica praticamente estagnada em agosto.
Atividade econômica fica praticamente estagnada em agosto. Fonte: Agrolink

A atividade econômica brasileira voltou a ficar no azul na metade do terceiro trimestre, ainda que a um ritmo bastante lento e mantendo-se praticamente estagnada, apontaram dados do Banco Central nesta segunda-feira, mantendo a apreensão em torno da recuperação errante do país.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,07% em agosto na comparação com o mês anterior, em dados ajustados sazonalmente informados pelo BC.

O resultado praticamente anula o ritmo com que a economia havia iniciado o terceiro trimestre, de recuo de 0,07% em julho, em dado revisado pelo BC de queda de 0,16% divulgado anteriormente.

Na comparação com agosto de 2018, o IBC-Br teve queda de 0,73% e, no acumulado em 12 meses, houve alta de 0,87%, segundo números observados.

O mês de agosto foi marcado por uma recuperação da indústria e o terceiro crescimento seguido nas vendas no varejo, embora os números ainda não sejam considerados um sinal de recuperação da atividade econômica.

A produção da indústria brasileira interrompeu três meses de perdas e registrou alta de 0,8%, no melhor resultado para o mês em cinco anos. O IBGE destacou, entretanto, que isso não representa uma reação do setor.

Já as vendas no varejo subiram 0,1% no mês, mas o ritmo mostra perda de força. Por outro lado, o volume de serviços apresentou recuo de 0,2% na comparação com julho, no quinto resultado negativo no ano.

A fraqueza da atividade econômica tem avalizado o cenário de cortes de juros pelo BC, que vem indicando de forma explícita novo alívio monetário após reduzir a Selic para a nova mínima histórica de 5,50% ao ano.

A mais recente pesquisa Focus do BC, divulgada nesta segunda-feira, mostra que os economistas estimam a Selic a 4,75% neste ano, com alta do PIB de 0,87%. Entretanto, o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, passou a ver a taxa básica de juros a 4,50% em 2019.

Fonte: Agrolink