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Sexta, 18 de Outubro de 2019
Preço da soja sobe na semana e fica acima de R$ 90 em Paranaguá (PR).
Preço da soja sobe na semana e fica acima de R$ 90 em Paranaguá (PR). Fonte: Canal Rural

Os preços da soja subiram nesta última semana no mercado brasileiro, mas o ritmo dos negócios seguiu moderado. Segundo a consultoria Safras & Mercado, a Bolsa de Chicago encerrou o período com perdas, mas chegou a atingir o maior patamar em 16 meses (na segunda-feira). Já o dólar se valorizou frente ao real e puxou os valores no mercado interno para cima.

“Mesmo com a elevação dos preços, os produtores seguem retraídos e apostam em um cenário ainda melhor para voltar a negociar. A queda nos prêmios de exportação e a prioridade ao plantio da nova safra no Brasil contribuíram para retirar ritmo dos negócios”, diz o analista Luiz Fernando Gutierrez.

A saca de 60 quilos subiu de R$ 84,50 (no dia 11 de outubro), para R$ 86,50 (neste dia 18), em Passo Fundo (RS). No mesmo período, em Cascavel (PR) o preço passou de R$ 84 para R$ 84,50. Em Paranaguá, a cotação pulou de R$ 89,50 para R$ 91.

Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$ 80,50 para R$ 81,50. Em Dourados (MS), a cotação saltou de R$ 80,50 para R$ 82,50. A saca avançou também em Rio Verde (GO), passando de R$ 79 para R$ 81,50.

Bolsa de Chicago

Os contratos com vencimento em novembro iniciaram a semana firmes, ainda refletindo o desempenho da semana anterior, quando os Estados Unidos e a China se aproximaram de um acordo comercial. Após uma semana de consolidação, a posição encerrou a quinta-feira a US$ 9,31, com baixa semanal de 0,48%.

Câmbio

Em meio a problemas domésticos no campo político, o dólar comercial subiu 1,85% na semana, atingindo R$ 4,172 no fechamento da quinta. Os prêmios de exportação cederam nos portos, consequência da aproximação comercial entre China e Estados Unidos.

Fonte: Canal Rural

Sexta, 18 de Outubro de 2019
Carne bovina brasileira será crucial para comércio global.
Carne bovina brasileira será crucial para comércio global. Fonte: Agrolink

O comércio externo de carne bovina brasileira, principalmente impulsionado pelas compras da China, terá uma grande fatia na expansão do comércio global, segundo informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Isso porque, de acordo com o portal especializado CarneTec Brasil, o USDA espera que as exportações de carne bovina brasileira cheguem a um recorde de 2,6 milhões de toneladas em 2020. 

“Para 2019, a expectativa do USDA é de que o Brasil exporte 2,25 milhões de toneladas. As exportações globais de carne bovina devem alcançar um recorde de 11,5 milhões de toneladas em 2020, impulsionadas por crescentes embarques do Brasil, Índia, Estados Unidos e Argentina. A Austrália deve reduzir as vendas externas e as exportações da União Europeia e do Uruguai devem permanecer inalteradas”, diz o texto. 

Além do Brasil, o USDA considera que Argentina e Paraguai estão bem posicionados para atender à demanda recorde vinda da China. “A forte demanda da Ásia, associada ao suprimento de exportações limitado por parte da Oceania, irá ampliar ou gerar novas oportunidades na Ásia para outros exportadores como Estados Unidos, Índia e México”, informou o órgão do governo norte-americano. 

Além disso, o USDA disse que também espera que as importações de carne bovina pela China aumentem para 2,9 milhões de toneladas, respondendo por 25% do volume de carne bovina comercializado globalmente. “A produção de carne bovina global deverá aumentar 1% em 2020, para 61,9 milhões de toneladas, em peso equivalente carcaça”, completa a CarneTec. 

Fonte: Agrolink

Sexta, 18 de Outubro de 2019
Milho segue desvalorizado em Chicago nesta sexta-feira.
Milho segue desvalorizado em Chicago nesta sexta-feira. Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços internacionais do milho futuro seguem contabilizando baixas na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo desta sexta-feira (18). As principais cotações registravam quedas entre 2,00 e 3,00 pontos por volta das 12h05 (horário de Brasília). 

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,92 com desvalorização de 2,75 pontos, o março/20 valia US$ 4,03 com perda de 3 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,10 com baixa de 2,50 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 4,15 com queda de 2 pontos. 

Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho estão mais baixos, levando os futuros de dezembro a um teste do fundo de ontem, com os traders marcando o tempo e tentando evitar serem pegos pela pressão da colheita. 

Ao mesmo tempo a publicação desta que as notícias sobre a demanda desta semana são variadas. A produção de etanol registrou um pequeno ganho na semana passada depois que as margens melhoraram para as usinas, mas os estoques construídos e a produção total durante as primeiras seis semanas da campanha de 2019 caíram 5% já em comparação com 2018. 

Agora o mercado aguarda a divulgação do novo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre os números de exportação americana.  

“Os dados de vendas de exportação devem ser melhores do que os 11,2 milhões de bushels (284.480 toneladas) fracos relatados anteriormente. As vendas precisam ser mais de três vezes esse nível para alcançar a previsão do USDA para a safra 2019/20”, comenta o analista sênior de grãos da Farm Futures, Bryce Knorr. 

B3 

Já na bolsa brasileira, as cotações operam com leves quedas para os futuros do milho. Os principais contratos registravam perdas entre 0,18% e 0,43% por volta das 11h55 (horário de Brasília). 

O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 43,30 com queda de 0,18%, o janeiro/20 valia R$ 43,90 com perda de 0,23% e o março/20 era negociado por R$ 43,70 com baixa de 0,43%. 

Em seu reporte diário, a Agrifatto Consultoria destacou que esta foi uma semana de maior volatilidade para o cereal, com predomínio de revisões positivas para suas indicações, tanto no mercado físico como nos contratos futuros. 

“O indicador do CEPEA subiu 4,5% na comparação semanal, com o último fechamento em R$ 42,15/sc, o maior valor desde 28 de fevereiro deste ano. Os contratos futuros também mostraram reajustes positivos, e o destaque fica para o contrato de nov/19, que subiu 5,38% nos últimos 7 dias”. 

A publicação ainda aponta que, “o mercado pouco ofertado segue como principal pano de fundo para os reajustes positivos, com a comercialização travada no spot gerando firmeza ao mercado, enquanto que a demanda interna mais aquecida também colabora para novas altas”. 

Fonte: Noticias Agrícolas

Sexta, 18 de Outubro de 2019
Possível mudança na Lei Kandir preocupa agricultores.
Possível mudança na Lei Kandir preocupa agricultores. Fonte: Agrolink

Os agricultores brasileiros estão preocupados com impostos potencialmente mais altos sobre as exportações de commodities, enquanto o Congresso brasileiro discute mudanças nade Lei Kandir. A lei foi aprovada em 1996 como uma forma de estimular as exportações agrícolas, deixando o Brasil como um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo. 

A Lei de Kandir isentava as exportações agrícolas do ICMS no Brasil. De acordo com Michael Cordonnier, assessor da Soybean And Corn Advisor , a razão pela qual o Congresso brasileiro está discutindo mudanças na lei é porque os estados estão reclamando que tiveram que renunciar bilhões em receitas tributárias enquanto as promessas do governo federal de reembolsá-las por suas perdas não foram cumpridas. 

“Como forma de impedir qualquer alteração na lei, a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil encomendou um estudo da MBAgro para determinar o impacto na produção brasileira de soja se a lei for alterada ou revogada. O estudo concluiu que, sem essa lei, a produção brasileira de soja seria 34% menor do que em 2017/18”, disse ele. 

O autor do estudo se baseou fortemente em como os impostos de exportação na vizinha Argentina impactaram negativamente a produção de soja naquele país, sendo que o pesado imposto de exportação na Argentina levou ao desinvestimento no setor agrícola. Na época em que a Argentina começou a cobrar impostos de exportação sobre commodities, o Brasil e a Argentina produziam aproximadamente a mesma quantidade de soja. Hoje, o Brasil produziu mais que o dobro da quantidade de soja em comparação com a Argentina. 

“Se a Lei de Kandir for eliminada, o estudo concluiu que a renda do agricultor diminuiria, assim como o investimento em tecnologia, os valores da terra e os investimentos no setor agrícola em geral. Os resultados do estudo foram apresentados à Comissão Agrícola do Congresso Brasileiro e ao Ministério da Agricultura, em um esforço para afastar quaisquer mudanças na lei”, conclui. 

Fonte: Agrolink

Quinta, 17 de Outubro de 2019
Como vem o preço do trigo?
Como vem o preço do trigo? Fonte: Agrolink

“O Rio Grande do Sul deverá ditar os preços de quase toda a região Sul, pela esperada boa produção, tanto em volume quanto em qualidade (até o momento). No estado, a estimativa de produção passou dos iniciais 1,9 milhão de toneladas (MT) para a atual estimativa (não oficial) de 2,14 MT”. A projeção é do analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco. 

No Paraná, ao contrário, a estimativa inicial era de 3,24 MT e hoje é de 2,34 MT, uma quebra de 1,0MT. Segundo a previsão oficial da Conab, a safra brasileira de trigo deverá ser 4,9% menor do que a safra passada, que foi de 5,39 MT e deverá passar para 5,13 MT nesta temporada, uma redução de quase 300 mil toneladas, equivalente a uma safra inteira de SP ou de MG perdida.

“Como consequência, praticamente todos os moinhos do Paraná e de SC estão comprando lotes no Rio Grande do Sul, mesmo antes da safra deste estado ter terminado. A isto se deve acrescentar que já foram negociadas cerca de 100.000 toneladas de trigo gaúcho para a exportação, reduzindo a sua disponibilidade”, explica Pacheco. 

Com relação à qualidade, ressalta ele, a safra gaúcha está apresentando bom desenvolvimento e sanidade, mas deve enfrentar as chuvas sazonais de outubro e novembro, justamente na época de colheita, que poderá alterar alguma coisa: “Por isto, nossa recomendação aos moinhos é que tudo o que se puder garantir de trigo de boa qualidade, deve fazê-lo, porque não é certo que ela se mantenha. Por outro lado, há que se controlar os preços”. 

De acordo com Pacheco, por enquanto os preços estão baixos e lucrativos, mesmo para os atuais preços das farinhas: “Se a safra gaúcha se mantiver com volume e qualidade os preços devem se manter em padrões um pouco mais elevados do que os atuais, depois que passar a pressão de colheita (janeiro em diante), porque começará a pressão da demanda”.

Já no Paraná os preços estão mais firmes do que no RS e, segundo o especialista, deverão continuar assim e poderão se firmar ainda mais: “Porque o trigo que está chegando aos moinhos e de excelente qualidade (assim como o paraguaio), porque as perdas do estado foram descartadas (em mais da metade dos casos sequer produziu o grão)”.

“Em vista disto, mesmo que atualmente os preços estejam caindo sazonalmente [...], esperamos preços firmes a médio e longo prazos no mercado de trigo, tanto para o produtor, quanto para os moinhos. Para o mercado de farinhas também vemos a possibilidade de um leve aumento nos preços a partir de janeiro, diante da pequena melhora, não na economia, mas na segurança dos brasileiros em relação ao seu emprego (deve parar de aumentar o desemprego), permitindo aumentar os gastos das famílias”, conclui Pacheco.

Fonte: Agrolink

Quinta, 17 de Outubro de 2019
Milho segue valorizado na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira.
Milho segue valorizado na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira. Fonte: Noticias Agrícolas

Os ganhos dos preços internacionais do milho futuro seguem presentes na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo desta quinta-feira (17). As principais cotações registravam valorizações entre 2,50 e 3,25 pontos por volta das 12h10 (horário de Brasília). 

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,965com valorização de 3,25 pontos, o março/20 valia US$ 4,06 com alta de 2,75 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,12 com elevação de 2,75 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 4,17 com ganho de 2,50 pontos. 

Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho estão apresentando ganhos modestos, após a alta de outros mercados, à medida em que o mercado aguarda mais detalhes sobre quantos hectares podem ser abandonados neste outono. 

“As notícias sobre a demanda permanecem relativamente fracas. A atualização mais recente sobre a produção de etanol para a semana passada mostrará se as fábricas aumentaram o ritmo do uso do milho, graças às margens que aumentaram acentuadamente à medida que a indústria espera um melhor uso”, aponta o analista de grãos Bryce Knorr. 

A publicação aponta ainda que a demanda de exportação permanece limitada a clientes regulares, em meio a relatos de que os agricultores argentinos estão impulsionando as vendas antes das eleições no final deste mês, provavelmente para inaugurar um novo governo. 

B3 

O movimento registrado na bolsa brasileira também é de alta, com as principais cotações registrando valorizações entre 0,92% e 1,46% por volt das 11h54 (horário de Brasília). 

O vencimento dezembro/19 era cotado à R$ 43,12 com valorização de 1,46%, o janeiro/20 valia R$ 44,00 com alta de 1,06% e o março/20 era negociado por R$ 43,90 com ganho de 0,92%. 

Em seu reporte diário, a Agrifatto Consultoria apontou que os contratos futuros também passaram por fortes altas no pregão da véspera, subindo ao redor de R$ 0,70/sc e alcançando os maiores preços já negociados.

 

Fonte: Noticias Agrícolas

Quinta, 17 de Outubro de 2019
Soja brasileira descola dos EUA e segue em alta.
Soja brasileira descola dos EUA e segue em alta. Fonte: Agrolink

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quarta-feira (16.10) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subiram 0,31%, para a média de R$ 89,94/saca. Com isto, o acumulado do mês saltou para positivos 3,67%.

“Mesmo com a queda de 0,27% na cotação do dólar, e queda de 0,64% na cotação da soja em Chicago, mas, mesmo assim, os preços que os compradores ofereceram sobre rodas nos portos do sul do Brasil ou seus equivalentes em outros estados tiveram alta de contra positivos 3,34% do dia anterior”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco.

No interior, o avanço foi menor, de 0,24%, para R$ 83,53/saca, contra R$ 83,33 do dia anterior, com o acumulado do mês também aumentando para 3,29%, contra 3,04% anterior. Os preços do mercado físico do Rio Grande do Sul se mantiveram estáveis, em R$ 91,00 no porto; safra nova subiu para R$ 89,00 para junho (R$88,00 no dia anterior), sendo que os preços caíram após a queda das cotações em Chicago e da cotação do dólar. 

No mercado interno, Passo Fundo ficou estável em R$ 86,00, contra R$ 85,50 anterior, pagos pelas indústrias, mas em Ijuí o preço oferecido pelos exportadores subiu para R$86,50 (R$85,00 no dia anterior). No Paraná, com queda do dólar e de Chicago, o preço caiu um real/saca em Ponta Grossa para R$ 79,00, contra R$ 80,00 balcão, no dia útil anterior, permaneceu inalterado no atacado para R$ 82,00, para novembro, R$ 83,00 para maio, e mais um real e meio no porto para R$ 91,50, contra R$ 90,50 para dezembro.

CHINA COMPRA

Melhores margens de esmagamento na China resultaram em aumento na demanda de soja brasileira pela China. Houve rumores de negociação de 2 cargos hoje. Com isso, os prêmios da soja nos portos brasileiros recuperaram 14 cents/bushel para novembro, subiram 4 cents para fevereiro, subiram 6 cents para março, subiram 2 para abril e 8 para maio e recuaram 5 cents para junho e 4 cents para julho.

Fonte: Agrolink

Quinta, 17 de Outubro de 2019
Pecuária mantém PIB-Agro no positivo em 2019.
Pecuária mantém PIB-Agro no positivo em 2019. Fonte: Portal DBO

Com um resultado positivo de 0,64% acumulado nos sete primeiros meses do ano, o PIB agropecuário do Brasil tem sido puxado pelos bons resultados no setor pecuário. É o que explica análise divulgada nesta quarta-feira, 16 de outubro, pelo Cepea. Segundo os pesquisadores, alguns fatores positivos se sobrepuseram ao aumento dos custos de produção e garantiram o crescimento do PIB pecuário este ano.

 “As cadeias pecuárias, vale lembrar, têm sido favorecidas por altas dos preços, reflexo, sobretudo, da demanda internacional aquecida e do bom desempenho das exportações”, aponta a instituição ao destacar o aumento das exportações do setor este ano. “Somado ao avanço dos preços, o volume produzido pelo ramo pecuário também manteve expansão no período, com crescimentos tanto dentro da porteira quanto na agroindústria”, explica o Cepea.

Já no ramo agrícola, a renda média do setor tem sido pressionada pela queda de preços de produtos importantes (como algodão, café, mandioca e soja) e pela elevação dos custos de produção. O cenário só não é pior, afirma o Cepea, devido ao aumento no volume de produção, com destaque para as safras recordes de algodão e milho.

Fonte: Portal DBO

Quinta, 17 de Outubro de 2019
Custo do crédito rural aumenta 125% com venda casada, diz CNA.
Custo do crédito rural aumenta 125% com venda casada, diz CNA. Fonte: Canal Rural

O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner, afirmou que a venda casada aumenta muito o custo do crédito rural. Em alguns casos, o acréscimo é de 125%, passando de 8% para 18% ao ano.

“Os produtores são intimidados a não denunciar essas práticas nefastas e criminosas. Temos sócios ocultos violentos dentro dessa conta que praticamente inviabilizam o crédito”, destacou.

Ele afirmou que o acordo de cooperação técnica firmado entre Ministério da Agricultura e o Ministério da Justiça para coibir essa prática é um momento histórico para o setor produtivo.

Fonte: Canal Rural

Quarta, 16 de Outubro de 2019
Produtores rurais poderão refinanciar dívidas com juros de 8% ao ano.
Produtores rurais poderão refinanciar dívidas com juros de 8% ao ano. Fonte: Agência Brasil

     Produtores rurais e cooperativas de produção que tiveram problemas climáticos ou de comercialização poderão ter acesso a uma nova linha de crédito para refinanciar a dívida. Em reunião extraordinária nessa terça-feira (15), o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu as condições para o novo financiamento.

     Nessa modalidade, chamada de composição de dívidas, os bancos concedem novo crédito para a liquidação integral de débitos. Ao todo, o governo vai oferecer até R$ 1 bilhão para a composição de dívidas de empréstimos de custeio e investimento rural contratadas até 28 de dezembro de 2017.

Cada produtor só poderá contrair até R$ 3 milhões para a composição de dívidas, com juros efetivos de 8% ao ano e prazo de pagamento de até 12 anos.              O beneficiário terá 36 meses de carência, só começando a pagar a nova linha de crédito três anos depois da contratação.

     Em nota, o Ministério da Economia informou que a composição de dívidas pretende permitir que os produtores e as cooperativas alonguem os prazos financiamentos contratados anteriormente, cujo cronograma original de pagamento foi dificultado por imprevistos climáticos ou problemas na venda da produção.

Fonte: Agência Brasil